Rio de Janeiro tem trilhas submarinas para apreciar vida marinha até sem mergulhar
Temporada de águas claras, que vai até abril, é ideal para observar peixes, tartarugas e até raias


Que as praias do Rio de Janeiro são um espetáculo à parte, não dá para negar — mas dá para melhorar. Isso porque a temporada de águas claras, que começou em fevereiro e vai até abril, permite explorar algumas das trilhas submarinas da cidade.
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Do Flamengo ao Leblon, é possível observar a vida marinha em seu esplendor sem nem precisar mergulhar, com direito a peixes, tartarugas e até raias.
Ricardo Gomes, biólogo, documentarista e presidente do Instituto Mar Urbano (IMU), responsável por mapear esses caminhos, contou ao O Globo que “bastam óculos de natação e afundar a cabeça na água para conhecer um mundo diferente”.
Essas “trilhas”, que o biólogo não escode o desejo de sinalizar, são caminhos sob a água, que seguem junto a pedras submersas e costões. Elas começam na beira-mar e continuam por cerca de 900 metros, com profundidades que chegam aos seis metros nos pontos mais distantes.
Onde fazer trilhas submarinas no Rio de Janeiro
Leme
Na praia do leme é possível avistar de cardumes de peixes até tartarugas-verdes. Os peixes ficam junto ao costão, principalmente nos dias de mar mais calmo. Já na outra ponta da praia, o Posto 6 reserva as famosas tartarugas — além de espécies como tainhas e marimbas.


Praia Vermelha
Na praia Vermelha, além dos peixes e tartarugas, é possível ver de perto os corais da Baía de Guanabara. Para isso, porém, o ideal é estar em um stand-up paddle, remo ou nadar muito bem, já que para vê-los é preciso chegar à Pedra do Anel. O local está a cerca de 800 metros da costa, com profundidade que pode chegar a cerca de dez metros.


Arpoador
Peixes especiais aguardam a visita agradável dos banhistas no Arpoador. Os animais costumam ficar na área do remanso, junto às pedras. Por lá nadam espécies como o paru, peixe-trombeta, marimbás, marias-da-toca, moreias, tainhas e baiacus — além do curioso peixe-morcego. A iluminação noturna do local ainda permite visualizá-los mesmo à noite.


Ipanema
Em Ipanema — point do Rio de Janeiro que entrou na lista de melhores praias do mundo — uma espécie de recife repleto de moluscos e crustáceos atrai peixes em busca de alimento. E é aí que fica a oportunidade de avistá-los. O local exato fica no emissário submarino, logo depois da areia, entre as ruas Teixeira de Melo e Farme de Amoedo.


Leblon
Já no Leblon, a trilha submarina começa nas pedras do canto direito e segue até a entrada do canal. Por lá, a interrupção do lançamento de esgoto transformou — para melhor — o lugar, que agora conta com uma fauna marinha cheia de vida, como as raias-bico-de-remo.


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