Turismo náutico e educação precisam andar lado a lado para um futuro sustentável
Especialista no tema, Bianca Colepicolo destaca a importância do conhecimento e de sua aplicação prática no setor


Soluções para temas complexos sempre passam pela educação, afinal, é impossível desenvolver um segmento ou um país sem considerar investir nela. Dentro das metodologias educacionais, uma linha poderosa é a educação pelo trabalho ou para a cidadania, que traz o conteúdo pedagógico para a prática e desperta no aluno a capacidade de solucionar problemas reais através do conhecimento teórico adquirido (FREIRE, 1996).
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Essa abordagem se aproxima da concepção de learning by doing — “aprender fazendo” — de John Dewey, que defendia a aprendizagem baseada na experiência e no desenvolvimento de habilidades práticas como caminho para uma educação efetiva.


No turismo, estamos cada vez mais cientes de que é impossível falar em sustentabilidade sem envolver a educação, para que as pessoas identifiquem patrimônios locais, valorizem a cultura e se envolvam no desenvolvimento de produtos turísticos. Quando fazemos isso, despertamos a atividade econômica através do estudo de história, geografia e ciências, conectando o aprendizado à realidade local.
Quando queremos desenvolver o turismo náutico, a fórmula é a mesma — e a prática é ainda mais sólida. Ao ensinar uma criança a velejar, transmitimos técnicas ancestrais que envolvem física, trigonometria, biologia, geografia, meteorologia — e, naturalmente, facilitamos a compreensão da história do Brasil e do mundo.


Levar a náutica para a educação é criar um futuro que respeita o meio ambiente, valoriza a água e transforma o conhecimento teórico em habilidades práticas e compreensão de mundo que serão úteis por toda a vida. Desenvolver o turismo — e o turismo náutico — pode (e deve) ser feito com responsabilidade e sustentabilidade.
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