Titanic: com detalhes inéditos do naufrágio, documentário estreia neste fim de semana

Produção chegará ao Disney+ neste domingo (13) no Brasil. Assista ao trailer

11/04/2025
Foto: Atlantic Productions / Magellan / Reprodução

Desde sua viagem inaugural, há 113 anos, o Titanic é um assunto que parece não ter fim. Já virou filme, alvo de expedições submarinas e causa fascínio em muita gente. E esses fãs já têm programa para este final de semana, quando acontece a estreia de um documentário cheio de detalhes inéditos do naufrágio mais famoso do mundo.

Produzido pela National Geographic, “Titanic: A Ressurreição Digital” estreia neste sábado (12), nos Estados Unidos, e chegará ao Brasil no domingo (13), na plataforma de streaming Disney+.

 

Com a estreia, o documentário do Titanic promete novas evidências para os entusiastas de barcos mergulharem como nunca no tema. A produção vai apresentar um modelo 3D em escala real do navio, revelando detalhes inéditos da tragédia que marcou gerações.

Foto: Atlantic Productions / Magellan / Reprodução

O documentário de 90 minutos é fruto da parceria entre a National Geographic e a empresa Magellan, especializada em mapeamento em águas profundas. O navio, que se encontra a 3,8 mil metros de profundidade no oceano Atlântico, foi mapeado com o uso de robôs subaquáticos.

 

Ao todo, mais de 700 mil imagens de diversos ângulos do Titanic foram capturadas através do equipamento.

É o modelo mais preciso do Titanic já feito: um gêmeo digital em escala 1:1, preciso até o último rebite– informou a National Geographic, sobre o resultado da iniciativa

Confira o trailer do novo documentário sobre o Titanic:

 

 

Documentário do Titanic: o que de novo os fãs podem esperar da estreia?

O documentário do Titanic chega para contrariar quem pensava que a história do naufrágio não tinha mais para onde se desenvolver. Algumas das novas evidências descobertas a partir da produção, inclusive, já foram reveladas — então, cuidado com os spoilers que vem a seguir.

Foto: Atlantic Productions / Magellan / Reprodução

As imagens feitas pelos robôs submarinos revelaram uma válvula de vapor, que aparece aberta. A peça é parte fundamental de um relato conhecido, sobre os engenheiros da Sala de Caldeiras Dois. Eles teriam permanecido em seus postos por mais de duas horas após a colisão com o iceberg, às 23h40 de 14 de abril de 1912.

 

A atitude teria sido decisiva para manter a energia do navio, permitindo a comunicação via rádio e salvando centenas de vidas. Nenhum dos 35 homens dessa equipe sobreviveu.

Foto: Atlantic Productions / Magellan / Reprodução

O modelo digital do barco em 3D ainda desbanca a ideia de que o Titanic se partiu ao meio. A análise dos destroços leva a crer que, na verdade, o navio foi destruído com força, de modo a se romper diretamente na área das cabines da primeira classe.

 

E para quem acreditava na teoria de que o Primeiro Oficial William Murdoch teria abandonado o navio, aí vem outra nova evidencia: a localização de uma serviola de bote salva-vidas (usada para baixar as embarcações) mostra que ele foi levado pelo mar no momento em que tentava organizar o resgate.


O naufrágio do Titanic

Considerado o mais moderno e luxuoso navio de sua época, o Titanic foi construído pela companhia White Star Line, e partiu em sua viagem inaugural no dia 10 de abril de 1912, saindo de Southampton (Inglaterra) rumo a Nova York (EUA).

 

Na noite de 14 de abril, o navio colidiu com um iceberg no meio do oceano Atlântico. Os danos à embarcação fizeram com que ela começasse a afundar. Estima-se que às 2h20 da madrugada do dia 15 de abril o barco naufragou completamente.

 

Havia cerca de 2,2 mil pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. Aproximadamente 1,5 mil pessoas morreram, principalmente por hipotermia, nas águas geladas do oceano.

 

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