Barco em forma de rochas flutuantes parece ser pilotado por fantasma
Curiosa embarcação foi feita pelo artista francês Julien Berthier, e instiga quem passa por perto; confira
Não se assuste, você está no site certo. Por mais que a foto de destaque desta matéria não pareça um barco, acredite, ela é. Afinal, estamos falando do L’invisible (O Invisível, em tradução para o português), uma embarcação camuflada com o formato de rochas flutuantes.
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O gênio por trás dessa criação confusa — porém fascinante — , é o artista francês Julien Berthier, de 49 anos. Com o uso principalmente de poliestireno e resina epóxi, ele transformou um barco em algo parecido com uma formação rochosa que navega sozinha — numa velocidade nada normal para uma pedra.
Como se estivesse sendo empurrado por um fantasma, o L’invisible pôde ser visto algumas vezes no ambiente dos Calanques de Marselha, na França, e em riachos da região, causando estranheza em quem passava por perto. Não demorou para a embarcação chamar atenção da mídia e intrigar usuários das redes sociais — até mesmo fora do país.
Ainda não há informações sobre o interior do barco, mas é possível perceber uma escotilha na área externa. Essa “saída” é usada para subir a bordo da rocha flutuante, além de ser o único meio do piloto enxergar algo do lado de fora — parecido com um tanque de guerra.
Obra e mensagem
Talvez não seja este tipo de barco que você espera ter, mas certamente é aquele que você tiraria uma foto caso ele passasse do seu lado, a caminho do Mediterrâneo. Mas, além de atrair olhares e cliques, o artista também procura transmitir uma mensagem através de sua obra.
Conforme Julien Berthier explica em seu site, a ideia do barco é expressar alguns pontos sobre a indústria náutica, os efeitos ambientais do homem, a vida moderna e a possibilidade de intervir “imperceptivelmente” no ambiente — além de colocar em prova a lucidez de alguns.
Um artista náutico
O dirigível em forma de rochas flutuantes não é a única obra de Berthier que envolve barcos. Há mais de 10 anos, o artista criava o “Love Love”, uma lancha projetada para parecer que está constantemente afundando.
Por incrível que pareça, o barco é realmente funcional, já que é possivel navegar a bordo da embarcação. Com o nome que satiriza a expressão em inglês “love boat” (barco de amor), ele já pôde ser visto passeando em alguns países da Europa — e certamente preocupou alguma pessoas.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
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