Barco onde a princesa Diana passou suas últimas férias naufraga no Mediterrâneo
Conheça história da embarcação em que a princesa de Gales foi flagrada com o namorado Dodi, no verão de 1997
Com um passado luxuoso, o barco Cujo — onde algumas das últimas fotos da princesa Diana foram registradas — agora está no fundo do mar. De acordo com a Times, de Londres, a embarcação afundou após atingir um objeto não identificado, a cerca de 29 quilômetros de Beaulieu-sur-Mer, no litoral francês.
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Segundo as autoridades locais, as sete pessoas que estavam no barco foram resgatadas ilesas e levadas até a costa. A embarcação, no entanto, não pôde ser salva e acabou a uma profundidade de quase 2.500 metros. Barcos de resgaste que foram enviados ao local identificaram um vazamento significativo de água no Cujo.
Segundo relatórios franceses, o barco Cujo não estava em boas condições, além de ter problemas de manutenção com frequência. No momento do naufrágio, seu dono havia ativado as bombas e mantido os motores funcionando, mas isso não impediu o naufrágio do barco, afirmou o oficial da polícia.
Barco Cujo ficou famoso 25 anos depois de pronto
Construído na Itália em 1972, o primeiro proprietário do barco Cujo foi John Van Neumann, o empresário que abriu o mercado americano para Porsche e Volkswagen. Neumann queria um iate que fosse mais rápido do que qualquer outro na água, em qualquer lugar do mundo — pedido esse que foi atendido pelo estaleiro italiano Baglietto.
O barco que o empresário encomendou foi entregue com motores que atingiam facilmente 42 nós, ou aproximadamente 78 km/h.
Logo, Neumann vendeu o iate para Adnan Kashoggi, que o negociou com seu primo, Dodi Al-Fayed. Após adquirir a embarcação de luxo, Dodi realizou uma reforma total e transformou o iate no queridinho das estrelas de Hollywood, levando diversas celebridades dos quais eram amigos, como Clint Eatswood, Bruce Willis e a própria princesa Diana, para passear por Saint Tropez, na França.
O barco Cujo ganhou mais fama 25 anos após seu lançamento, quando o dono da embarcação e sua namorada, Lady Di, foram flagrados por paparazzi, em agosto de 1997. O casal aproveitou alguns dias de férias a bordo do Cujo e do Jonikal, outro barco da família de Dodi. Poucos dias depois dos cliques, ambos morreram em um acidente de carro no centro de Paris.
Com a morte de Dodi e Diana, em 31 de agosto de 1997, o Cujo caiu em desuso e ficou parado por anos em um armazém do estaleiro CARM, na Itália. O iate foi resgatado pelo primo de Dodi, Moody-Al-Fayed, que gastou cerca de US$ 1 milhão em sua reforma. Em fevereiro de 2020, a embarcação foi leiloada ao colecionador de automóveis britânico Simon Kidston.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
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