Sino de navio americano naufragado durante a Primeira Guerra Mundial é encontrado na Inglaterra
Embarcação naufragou após ser atingida por submarino alemão; objeto será exposto no Museu da Marinha americana
O fundo do mar pode abrigar itens preciosos, que vão muito além do valor material e tem capacidade de trazer para a sociedade atual um pedaço da história da humanidade, mesmo que vivida séculos atrás. Um acontecimento como esse ganhou forma recentemente, na Inglaterra, onde pesquisadores encontraram o sino de um navio naufragado durante a Primeira Guerra Mundial.
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O navio Jacob Jones (DD-61), dos Estados Unidos, era um dos seis que escoltavam um comboio de tropas e suprimentos que partia da Irlanda rumo à Inglaterra. Seu trajeto, contudo, foi interrompido pelo submarino alemão U-53, que levou o navio ao naufrágio em 6 de dezembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Só em agosto de 2022, 105 anos depois, o naufrágio do navio Jacob Jones foi descoberto ao largo das Ilhas Scilly, na Inglaterra, por mergulhadores técnicos. Desde então, pesquisadores têm se dedicado a estudar o local. Esse esforço gerou, em 2024, uma recompensa significativa para a história da humanidade: a recuperação do sino do navio.
A descoberta do sino do navio Jacob Jones foi resultado de um trabalho em conjunto entre a unidade Salvage and Marine Operations (SALMO), do Ministério da Defesa do Reino Unido, e do Comando de História e Patrimônio Naval (NHHC), com apoio da Embaixada dos Estados Unidos em Londres.
Em comunicado, Sam J. Cox, contra-almirante aposentado da Marinha dos EUA e diretor do NHHCO, afirmou que “o navio desempenhou um papel importante na proteção dos comboios que transportavam tropas e suprimentos dos Estados Unidos para o Reino Unido e a França, os quais foram cruciais para a vitória dos Aliados.”
Em homenagem a descoberta, a equipe britânica colocou uma coroa de flores e uma bandeira dos EUA no naufrágio, como forma de recordar os marinheiros mortos há 107 anos. No momento, o sino do navio Jacob Jones está sob custódia temporária da empresa privada Wessex Archaeology.
Ainda em 2024, o objeto será enviado para o Ramo de Arqueologia Subaquática do NHHC para tratamento de conservação e exibição futura no Museu Nacional da Marinha dos Estados Unidos, em Washington D.C.
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