Projeto JAQ é destaque no Valor Econômico
Iniciativa apresenta solução inovadora em hidrogênio verde como combustível para embarcações


Em mais uma edição que destaca líderes e inovações no setor econômico, o renomado jornal Valor Econômico entrevistou o presidente do Grupo Náutica, Ernani Paciornik. A reportagem, que virou capa da edição de segunda-feira (3), aborda o Projeto JAQ, uma ambiciosa iniciativa de desenvolvimento de embarcações movidas a hidrogênio verde, que promete revolucionar o transporte marítimo no mundo e reduzir significativamente as emissões de gases poluentes.
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O projeto, liderado pela Itaipu Parquetec, referência na produção de combustível sustentável no Brasil, e coordenado por Irineu Mário Colombo, mais conhecido como Professor Colombo, diretor-superintendente do Itaipu Parquetec, conta com a parceria da JAQ Apoio Marítimo, divisão do Grupo Náutica, e envolve duas embarcações: Explorer H1 e Explorer H2. O projeto conta ainda com o apoio da GWM, empresa chinesa que está fornecendo toda a sua tecnologia para o desenvolvimento do hidrogênio verde.


A embarcação Explorer H1, com 36 metros de comprimento, está equipada com sistema de hidrojatos (adequado também para navegação em águas rasas) e será apresentada na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em novembro, em Belém (PA). Atualmente, encontra-se no estaleiro Inace, em Fortaleza (CE).


Já a Explorer H2, com 50 metros de comprimento, está em desenvolvimento no Estaleiro Arpoador, no Guarujá (SP), e será destinada ao apoio de operações de mergulho e coleta de dados hidrográficos e oceanográficos. Esta embarcação vai usar um motor fabricado pela marca MAN, importado da Alemanha, que funciona tanto com diesel quanto hidrogênio. Ao usar apenas 20% de hidrogênio, essa embarcação já vai conseguir reduzir suas emissões em 80%. Após a apresentação da Explorer H1, a segunda fase do projeto focará na finalização e entrega da Explorer H2.


Essa vai ser uma solução para o nosso país, que já fez os carros movidos a álcool há 30 anos. O etanol é mais limpo que a própria bateria e é coisa do Brasil– afirmou Paciornik ao Valor Econômico
Ele enfatizou também a importância de iniciativas como essa para a educação, já que, após o desenvolvimento, ambas as embarcações serão transformadas em laboratórios flutuantes, salas de aula e plataformas tecnológicas para fomentar a pesquisa, a educação ambiental e a preservação dos biomas brasileiros. Os recursos do Explorer H2, inclusive, também será utilizado por NÁUTICA.


Essa não é a primeira vez que o presidente do Grupo NÁUTICA reafirma seu compromisso com iniciativas sustentáveis. Nos anos 1980, Ernani desempenhou um papel fundamental na criação da Fundação SOS Mata Atlântica, tendo sido signatário dos seus estatutos. “Contribuímos para semear a preservação ambiental por meio da publicação de uma coluna mensal dedicada à ecologia”, explica.
Desde os anos 1990, ele, em parceria com o cartunista Ziraldo, vem promovendo a campanha “Só jogue na água o que o peixe epode comer“, ressaltando a importância de cuidar do nosso bem mais precioso — o meio ambiente — em diversos pontos do litoral brasileiro. Além de manter o projeto ativo, foi realizada uma homenagem à trajetória do desenhista após sua morte, em 2024, por meio dos Boat Show — os maiores da América Latina –, com a primeira homenagem realizada no Rio Boat Show.


Já em 2006, Paciornik mostrou ao mundo o potencial navegável da cidade de São Paulo, quando o Grupo Náutica, por meio do São Paulo Boat Show, parou as ruas e avenidas da capital paulista e as águas da Represa de Guarapiranga com o desfile do mais moderno carro-anfíbio do mundo à época.


Desde 2019, quando se engajou no Programa Novo Rio Pinheiros, o presidente do Grupo Náutica é aliado à soma de esforços entre as esferas pública e privada em busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas com novas opções de lazer e convívio na região.


O Grupo Náutica prosseguiu chamando atenção da opinião pública sobre os benefícios de se recuperar os rios urbanos por meio da campanha “Por uma cidade navegável”. No ano de 2011, por exemplo, promoveu uma surpreendente disputa entre três lanchas (que navegaram por um percurso de 13 quilômetros, em linha reta, pelo Rio Tietê) contra um carro (que enfrentou a Marginal em horário de pico de trânsito na cidade).


A iniciativa se desdobrou em outras inúmeras ações sobre as águas da capital paulista, sempre muito bem articuladas pelo olhar de Ernani Paciornik e chamando atenção para o potencial das águas. O Projeto JAQ é mais uma de suas muitas ações neste mercado, responsável por alta movimentação econômica e geração de empregos.
Apenas nos Estados Unidos, para se ter uma ideia, só a náutica de lazer gera mais de 820 mil postos de trabalho, segundo dados da National Marine Manufacturers Association (NMMA). Há também um grande potencial no Brasil a ser explorado, sem contar com inovações tecnológicas e sustentáveis, como é o caso do novo projeto de exploração do “hidrogênio verde” do Grupo.
Sua liderança é um exemplo de como a indústria náutica pode se desenvolver e buscar soluções diferenciadas.
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