Yamaha anuncia protótipo de motor de popa a hidrogênio
Sem emissão de CO2, novidade faz parte das alternativas tecnológicas de sustentabilidade da empresa japonesa
![](https://nautica.com.br/wp-content/uploads/2024/01/prototipo-yamaha-2.bx_.jpg)
Soluções mais amigáveis para o meio ambiente encabeçam a estratégia da Yamaha na redução de emissões de carbono. A “descarbonização” da empresa japonesa agora avança para a divisão de motores náuticos e um motor de popa a hidrogênio é a novidade anunciada pela marca para 2024.
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Batizado de H2, o motor de popa a hidrogênio da Yamaha criará combustão motriz sem emissões de CO2, permitindo o aproveitamento eficiente de tecnologias que a empresa dominou ao longo dos anos na fabricação de motores a gasolina e diesel.
![](https://nautica.com.br/wp-content/uploads/2024/01/prototipo-yamaha-2.bx_-1.jpg)
O protótipo do motor de popa a hidrogênio da Yamaha será apresentado durante o Miami International Boat Show (de 14 a 18 de fevereiro), na Flórida, Estados Unidos. Com o equipamento, a empresa espera contribuir para um futuro mais limpo para velejadores e consumidores de produtos náuticos.
A marca tem como meta neutralizar as emissões de escopos 1 e 2 (liberadas para a atmosfera como resultado direto e indireto da operação industrial da empresa) até 2035.
Já para as emissões de escopo 3, a Yamaha espera atingir neutralidade de carbono até 2050. Nesta divisão — cujo monitoramento é o mais desafiador — estão toda a extensão da cadeia de suprimentos e consumo da companhia, além das emissões vindas do uso final dos produtos, como motocicletas, jets e motores de popa.
Dado o desafio de neutralização de emissões de escopo 3, a Yamaha afirma que promove uma abordagem multidirecional para atingir a meta estipulada. Além do desenvolvimento de sistemas elétricos, a empresa adota outras novas fontes de energia e tecnologias, considerando os diferentes usos e destinações de seus produtos.
Os itens náuticos, por exemplo, são submetidos à resistência da água, exigindo significativamente mais energia para a propulsão do que os veículos terrestres. Além disso, os requisitos de desempenho e engenharia para esses produtos podem variar, dependendo do ambiente de uso — mar, rios ou lagos –, bem como do uso em si, da pesca comercial à recreação.
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