Prancha com pele de tubarão? Conheça a tecnologia que promete revolucionar o surfe
Material adesivo prevê melhor desempenho, precisão e velocidade tanto para atletas, quanto para amadores
Com as Olimpíadas 2024, o surfe está em alta — principalmente porque o Brasil é uma potência no esporte. A modalidade, contudo, pode ficar ainda mais competitiva, graças a uma prancha que reproduz a pele dos tubarões, recurso que promete aprimorar o desempenho tanto de atletas, quanto de surfistas comuns.
Brasil fica sem medalha na vela pela 1ª vez desde as Olimpíadas de 1992
Robert Scheidt exalta Rebeca Andrade, que quebrou seu recorde: “Muito orgulho”
Inscreva-se no Canal Náutica no Youtube
A novidade, batizada de Shark Coat, partiu da BASF, a maior produtora de produtos químicos do mundo, fundada ainda em 1865. A partir de uma nova tecnologia capaz de reproduzir a pele de tubarão, a promessa é de que a prancha revestida com o material reduza a resistência entre a prancha de surfe e a água, gerando um ganho de até 30% de velocidade.
Como consequência, a expectativa é de que atletas e praticantes amadores da modalidade ganhem mais precisão em manobras com menos esforço físico — principalmente nas remadas –, gerando sessões de surfe mais produtivas.
Acreditamos que a Shark Coat pode ser um marco na evolução das pranchas de surfe e da modalidade– Valter Pieracciani, fundador e CEO da Shark Coat.
A Shark Coat é uma pele sintética adesiva, que deve ser aplicada ao fundo da prancha, de forma a criar uma fina camada que revista sua base.
Por que a pele de tubarão?
Para criar a nova tecnologia, a BASF buscou entender como os tubarões navegam tão rápido, com um grande poder de propulsão. A empresa descobriu que a estrutura da pele dos tubarões é composta por “placoides”.
Os placoides são parte de um conjunto que forma pequenas ondulações em todo o corpo dos tubarões, facilitando a locomoção e poupando energia, uma vez que reduzem o “arrasto”, tornando a hidrodinâmica mais eficiente.
Posteriormente reproduzida em laboratório, a tecnologia pôde até mesmo ser aplicada em aviões, reduzindo, inclusive, o uso de combustível e a emissão de CO₂.
A Shark Coat já está disponível no Brasil em lojas de surfe em São Paulo, além de locais nos Estados Unidos e na Austrália.
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Cada vez mais frequentado por brasileiros, desbravamos o trecho entre Fort Lauderdale e Miami, numa jornada de 12 horas
O verdadeiro marinheiro jurava nunca ter perdido uma briga e teve até uma namorada parecida com a Olivia Palito
Desenho desta parte da embarcação pode afetar drasticamente o desempenho do barco
Com maior fluxo nas praias, período mais quente do ano colabora para casos de acidentes com o animal
O barco tem cockpit espaçoso, motor de popa e plataforma ao mesmo tempo; na navegação, chegou a quase 40 nós com um motor de 250 hp