Copa do Mundo de Vela: Hungria é a campeã e Brasil termina entre as 8 melhores
Primeira edição da SSL Gold Cup foi realizada em Las Palmas, na Espanha, e terminou neste final de semana
A seleção da Hungria levou o título da primeira edição da SSL Gold Cup, a chamada Copa do Mundo de Vela neste final de semana. Realizado em Las Palmas, na Gran Canárias, na Espanha, o evento teve 56 países na disputa — todos com barcos SSL47 rigorosamente iguais, para garantir igualdade de oportunidade entre as equipes.
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Apelidados de Xamãs, os húngaros ganharam a regata final, superando Itália e Holanda, que ficaram com a prata e o bronze, respectivamente. Já a Espanha, que corria em casa, foi a quarta colocada.
Após 45 minutos de prova, com ventos de fraca intensidade e muito sol, a tripulação da Hungria celebrou o título da Copa do Mundo de Vela no Real Club Náutico de Gran Canárias, com uma bateria de escola de samba local.
”O segredo do sucesso foi o nosso trabalho em equipe. O formato da SSL Gold Cup é inovador e nos deu a chance de mostrar o talento dos atletas húngaros para o mundo. Estamos muito felizes por esse resultado”, contou Zsombor Berecz, medalhista de prata em Tóquio 2020 na classe Finn.
Os italianos celebraram o resultado de segundo lugar na Copa do Mundo de Vela, depois de eliminarem Brasil e Nova Zelândia. Liderada por Vasco Vascotto, os Gladiadores chegaram a estar em último, mas após o distanciamento dos húngaros fizeram um match race com os holandeses.
O Brasil — chamado de Brazilian Storm — finalizou entre as oito melhores seleções do mundo na SSL Gold Cup, após as semifinais disputadas no sábado (2). A Seleção Brasileira de Vela foi liderada por Robert Scheidt e Martine Grael, e teve como coach e CEO Bruno Prada. O time contou ainda com André Fonseca, Gabriel Borges, Henry Boening, Juninho de Jesus, Mario Tinoco, Alfredo Rovere, Henrique Wisni, Pedro Trouche e Gabriel Kieling.
”Os húngaros leram bem o vento e conseguiram levar esse título. É bom ver uma nação considerada pequena vencendo um evento deste porte. Nós, brasileiros, estamos felizes pelo resultado, mesmo não chegando à grande final. Montamos um time e espero que a gente volte a competir em breve”, contou Robert Scheidt.
A vela brasileira também foi representada por Ricardo Navarro. O catarinense foi o presidente da Comissão de Regata na Copa do Mundo de Vela e ajudou a organizar todas as provas das fases de eliminatórias e finais. Só em Las Palmas foram feitas 65 regatas, em 25 dias das finais.
”Nós fiscalizamos tudo do início ao fim. Os barcos foram iguais para todos e escolhemos as velas que eles usaram. Assim, um país emergente pode competir contra uma potência em condições idênticas. Ganharam os melhores e essa é a filosofia da SSL Gold Cup”, explicou Ricardo.
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