Roubadas de naufrágio do século 18, moedas de ouro avaliadas em mais de US$ 1 milhão são recuperadas
Material fazia parte de um tesouro carregado por frota espanhola que afundou na costa da Flórida, durante furacão
Nos Estados Unidos, 37 moedas de ouro de um naufrágio espanhol registrado em 1715, na costa da Flórida, foram recuperadas. O material, avaliado em mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 6 milhões, em conversão realizada em dezembro de 2024), fazia parte de um tesouro ainda maior, de 101 moedas, que foram encontradas e em parte saqueadas pela equipe contratada para investigar o naufrágio, em 2015.
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Em 1715, mais de 300 anos atrás, uma frota de 12 navios espanhóis saiu do porto de Havana, em Cuba, carregada de ouro e prata. O material foi extraído das colônias da América, e tinham como destino a Europa, onde custeariam os gastos da coroa espanhola. No caminho, contudo, o grupo foi atingido por um furacão na costa leste da Flórida, apenas alguns dias depois de zarparem.
Ao todo, 11 dos 12 navios afundaram e centenas de marinheiros morreram afogados. O tesouro que carregavam, avaliado em cerca de US$ 400 milhões (quase R$ 2,4 bilhões), foi parar no fundo do mar. Até aqui, tudo parece uma grande história de pescador.
Em 2015, porém, parte do material foi encontrado, por uma equipe contratada para investigar naufrágios espanhóis perto de Vero Beach. O grupo, inclusive, anunciou a descoberta de 51 moedas. Acontece que, segundo a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida (FWC), a equipe roubou metade do tesouro recuperado — e dessa parte, ninguém ficou sabendo até agora.
Em comunicado, a FWC destacou que os responsáveis pelo crime são membros da família Schmitt, que faziam parte da equipe contratada para trabalhar nas atividades de reconhecimento e salvamento das cargas dos naufrágios da região.
Após investigações, 37 das 50 moedas foram recuperadas e apresentadas de forma correta às autoridades de patrimônio histórico. Segundo a FWC, três das moedas roubadas foram devolvidas ao fundo do oceano em 2016, para evitar suspeitas, enquanto outras foram vendidas, entre 2023 e 2024.
As moedas agora serão devolvidas aos seus legítimos custodiantes, enquanto o restante do tesouro segue sendo procurado pela FWC, em colaboração com o FBI.
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