EUA enviam ao Rio de Janeiro porta-aviões gigante de 333 metros; entenda
USS George Washington atracou no Brasil como parte da operação Southern Seas, que visa incentivar a cooperação entre os países
O porto do Rio de Janeiro recebeu, nesta segunda-feira (20), o porta-aviões USS George Washington, dos Estados Unidos (EUA). Gigante, a embarcação tem 333 metros de comprimento — similar ao tamanho do edifício Chrysler, antigo arranha-céu mais alto do mundo — e é equipado com dois reatores nucleares responsáveis por gerar energia.
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A passagem do porta-aviões pelo Brasil é parte da operação Southern Seas 2024 (Mares do Sul, na tradução livre para o português), que visa incentivar a cooperação militar com os países da região. A última vez em que o navio esteve em águas brasileiras foi em 2015, durante a edição passada do exercício naval.
Neste ano, o Southern Seas será ainda mais especial, devido à comemoração dos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e EUA, dando testemunho da antiga parceria entre os dois países.
O USS George Washington também passará pela Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai, com membros da Marinha brasileira a bordo, como parte da equipe internacional.
Por dentro do porta-aviões gigante dos EUA
Uma das mais importantes peças das forças navais dos EUA, o porta-aviões tem propulsão nuclear e 74 metros de altura, medindo da quilha ao topo do mastro.
Lançado em 1990, o navio tem capacidade para transportar seis mil pessoas e 90 aeronaves, incluindo aviões e helicópteros. Nesta edição do Southern Seas, o gigante exibe aeronaves avançadas, incluindo o F-35 C — que marcará a primeira vez que um caça Stealth de 5ª geração voará o espaço aéreo brasileiro.
No interior do porta-aviões, há dez pisos acima do convés e outros dez abaixo. Mais de 50 escadas interligam os andares na embarcação.
Usados como uma espécie de aeroporto flutuante para aeronaves que realizam ataques aéreos, os porta-aviões costumam ser os maiores e mais caros navios das Marinhas de Guerra. Eles se deslocam rapidamente pelo mar, servindo como pista de pouso e decolagem móvel.
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