A Feadship lançou seu novo megaiate, o Project 816, de 88,38 metros, em suas instalações em Amsterdã. O projeto entrou no novo estaleiro do construtor em maio do ano passado e foi revelado agora com seu elegante design De Voogt.
O design de interiores e estilo do Project 816 vem da Nauta Design e FM Architettura, na Itália. Até 16 pessoas podem ser acomodadas a bordo, além de uma tripulação de 25 pessoas.
Tradicionalmente conhecido pelo cuidado na construção de lanchas de pesca oceânica (com grande sucesso, diga-se de passagem), há algum tempo a Sedna Yachts vem recebendo forte investimento em qualidade e capacidade de produção para construir embarcações de passeio.
Desde a sua reformulação, em 2012, cada vez mais o estaleiro está diversificando a sua produção e, assim, conquistando uma legião de fãs. Um exemplo disso é a versão renovada da Sedna 36 HT, a lancha de entrada da linha de barcos de passeio da marca, que fez sucesso no recente São Paulo Boat Show 2020. Veja no vídeo completo abaixo:
Uma lancha pode ter várias versões: hard top, flybridge, offshore, sport fishing, center console, entre outras. Com a diversificação, necessária para atender uma demanda tão variada de clientes, o estaleiro Sedna Yachts, que faz parte do Sedna Group (www.sednagroup.com.br), tem hoje trunfos em todos esses segmentos.
Em sua sua fábrica na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, são feitos nada menos que 21 modelos de lanchas, distribuídos pelas coleções Sedna Yachts (36 HT, 42 HT, 42 Fly, 47 HT, 47 Fly, 54 Fly, 60 Fly, 65 Fly e 78 Fly, além de um iate esportivo de 100 pés); e Sport Fishing (as lanchas de console central, para pesca oceânica e passeios em família, FL 285, FL 290, UB 315, XF 315, XF 335, FL 340, LF 365, XF 375, CV 405 e CV 450). E ainda tem a Sedna Super Sport SS 460, modelo esportivo de passeio de 46 pés. E em todos estes modelos consegue níveis de boa qualidade.
A Sedna 36 HT, como o nome diz, é uma lancha hard-top, com teto solar rígido acionado por comando elétrico, uma categoria que ganhou inúmeros admiradores no Brasil, pela flexibilidade que oferece: pode ser usada como barco fechado nos dias frios ou de virada de tempo e aberto (ou mesmo fechado, com o ar-condicionado ligado) nos dias mais quentes.
Apresentada pelo estaleiro como a lancha com “o maior espaço da categoria”, a Sedna 36 HT tem 11,9 metros de comprimento total (sendo 35,8 pés na linha d’água), além de 3,20 metros de boca. É um ótimo tamanho de barco para quem quer começar a dormir a bordo, acomodando, com certa boa vontade, até sete pessoas para pernoite.
Como uma típica lancha hard top, a Sedna 36 HT tem cockpit integrado ao salão e teto solar, mas oferece fechamento por porta de vidro, o que transforma a praça de popa numa espécie de terraço, sendo que as duas áreas (externa e interna) contam com assentos para até 11 pessoas (mais o piloto) em passeios diurnos.
Ainda assim, a circulação é muito boa. A abertura do teto solar (de acionamento elétrico) é bastante grande para uma lancha desse porte, facilitando a navegação em pé, além de garantir a entrada de sol e ar.
No posto de comando, o banco (duplo e rebatível, com apoio de braços) é de couro, o volante, escamoteável, e o painel tem espaço para um eletrônico com tela de 12 polegadas e até algo mais. A bombordo, há um gostoso divã lateral (aqui o leito para o sétimo passageiro em pernoite).
Com 1,89 m de altura na entrada, o salão — muito bem iluminado por janelas panorâmicas que se integram ao para-brisa e pelo teto-solar — tem ainda dois sofás e espaço para a montagem de uma mesa. Todo o acabamento é de linho, tanto das paredes quanto do teto, e a iluminação, de led, bastante agradável.
A praça de popa vem equipada com mesa de teca (para três pessoas) com base de mola a gás e bancada com cooktop (item opcional), pia, caixa de gelo, lixeira e cristaleira. A passagem lateral para a proa é um tanto estreita, mas auxiliada por bons pegadores de mão no casario e por um guarda-mancebo de boa altura lançado para fora do casco.
Na proa, há um excelente solário com apoio de cabeça reclinável, além de comando de guincho e caixa de âncora adequados ao volume da embarcação — um senão aqui é que o piloto, sentado ou em pé no posto de comando, não tem uma boa visão da corrente e da âncora; o mais aconselhável é fazer essa operação diretamente na proa.
A cabine, com 1,80 metro de altura na entrada, após a escada, é igualmente espaçosa. Tem dois camarotes: um fechado na proa, com cama triangular, e outro mais a ré (este, com 0,58 cm de pé-direito na cama de boas dimensões, 1,85 m x 1,53 m, e isolada por cortinas), com acesso por uma passagem lateral.
E há ainda um sofá conversível em cama de casal com boas medidas (1,89 m x 0,90 m), na frente da cama de popa. O banheiro é excelente, com ótimo 1,75 m de altura, ducha de mão, espaço para banho, gabinete com espelho, antepara revestida com pastilhas, claraboia e vigia).
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No centro da área de cabine, tem uma sala com sofá e tv (a bombordo), além da cozinha, que fica em um nicho a boreste, com pia, geladeira, micro-ondas e armários. O detalhe é que essa área recebe iluminação natural através do para-brisa (de folha inteira) e do teto solar, montando um pé-direito de 2,33 m. Para refrigerar os ambientes, a lancha oferece aparelho de ar-condicionado de 16.000 btu. O painel elétrico está bem disposto, junto à cozinha, e a fiação, toda estanhada, chama atenção por sua boa qualidade de montagem.
O fluxo de passageiros recebeu cuidado especial do projetista, com a integração entre todos os ambientes e predomínio do conceito aberto. Repare que a porta com três folhas de vidro (com estrutura de inox), entre o cockpit e o salão, abre praticamente inteira. Tudo isso torna as diversas áreas mais confortáveis, relaxantes e seguras.
A plataforma submersível de popa, medindo 3,04 m de largura por 1,39 m, é outro ponto forte desta 36 pés. Segundo o estaleiro, sustenta até 400 kg (com a opção de um suporte removível para jet) e vem equipada com ducha e escada retrátil.
Agregado a ela há o indispensável espaço gourmet, com pia, torneira rebatível com água quente e fria, tábua para cortar carne, paiol de utilidades e churrasqueira (item opcional), que pode ser elétrica ou a carvão. Um toldo (de acionamento elétrico, por controle remoto) protege toda essa área, mas também é item opcional.
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Para o acesso à casa de máquina, há duas opções: uma pela popa, por meio de uma abertura de acionamento elétrico, e outra pela praça de popa, por um acesso no piso logo à frente da porta de vidro. O espaço para manutenção não é grande, mas suficiente, desde que o acesso seja feito pela entrada da praça de popa, com a retirada do depósito da lixeira que fica instalado ali.
Outro diferencial da Sedna 36 HT está na laminação, feita por infusão à vácuo, o que resulta em um casco forte, leve e resistente — segundo o estaleiro, o casco da Sedna 36 HT é 30% mais leve que o de uma lancha com laminação comum. Quanto menor o peso, menor o esforço dos motores e, consequentemente, menor o gasto de combustível.
Como navega
Para avaliar o comportamento do seu casco, levamos a Sedna 36 HT para as águas normalmente calmas do Guarujá, no litoral de São Paulo, mas que no dia do teste não apresentavam as melhores condições, com mar mexido (ondas de 1,00 m a 1,20 m de Sul) e ventos de 8,5 nós constantes com rajadas também de Sul a Sudeste de até 13 nós.
Mesmo nessas condições, já em mar aberto (avançamos quase 5 milhas da costa), a lancha respondeu muito rápido, o que torna o pilotar leve e bem agradável. Mostrou-se, também, bastante ágil nas curvas, fazendo manobras com raio de giro curto na velocidade de cruzeiro, que foi de 25,9 nós, a 3 300 rpm.
Já na velocidade máxima, a Sedna 36 HT foi muito bem, sem adernar demais, e mostrou muita capacidade de se manter estável navegando contra as ondas. Não faltaram indícios de um casco seguro e bem equilibrado para o tipo de navegada que a Sedna 36 HT se propõe.
Além disso, percebemos que ela levanta um pouco a proa na aceleração, o que é bem normal em embarcações desse porte, ainda mais com os tanques cheios, o que pode ser corrigido com a instalação de flapes, que não estavam disponíveis na unidade testada, por opção do proprietário. Após os 21,5 nós, a proa se estabiliza e baixa bem, e a lancha desliza suave, sem nenhuma forte pancada no casco.
No desempenho, com dois motores de centro-rabeta Volvo Penta D4, a diesel, de 270 hp cada, a Sedna 36 HT foi muito bem acima dos 2800 rpm, atingindo 30,2 nós na média de velocidade final, com cinco pessoas a bordo, 420 litros de diesel (capacidade total do tanque de combustível) e 200 litros de água (metade do tanque).
Na aceleração, contudo, a lancha levou 23 segundos para alcançar 20 nós, o que já era esperado, pois a lancha tem uma saída um pouco mais pesada. Acreditamos que se equipada com dois motores de 300 hp o conjunto ficará mais equilibrado.
Já a partir dos 2 800 giros, com a proa mais baixa, a Sedna 36 HTentrega performance com números bastante agradáveis. Nessas condições, com a posição ajustada, o que poderia ocorrer com o uso de flapes, o posto de comando e a posição de pilotagem se mostraram uma das melhores dessa categoria entre as lanchas já testadas por NÁUTICA.
Características técnicas
Comprimento total: 11,9 metros (39 pés) Comprimento do casco: 10,9 metros (35,8 pés) Boca: 3,2 metros Calado com propulsão: 0,9 metro Borda livre na proa: 1,20 m Borda livre na popa: 0,80 m Altura do salão na entrada: 1,80 m Ângulo do V na popa: 18 graus Combustível: 420 litros Água: 400 litros Capacidade dia: 12 pessoas Capacidade pernoite: 7 pessoas Peso com motores: 9 800 kg Potência: 2 x 270 a 300 hp cada
Planta Sedna 36 HT: convés principal com solário na proa, grande plataforma de popa (com móvel gourmet), porta de três folhas dividindo a praça de popa e o salãoPlanta Sedna 36 HT: convés inferior, com camarote de proa fechado, banheiro, cama de casal à meia-nau e sofá que se transforma em mais uma cama
Pontos Altos
» Espaços bem aproveitados
» Pernoite para até sete pessoas
» Navegação estável contra ondas
» Proa muito bem aproveitada
» Fechamento do salão
Pontos Baixos
» O acesso para a manutenção dos motores
» Faltam janelas laterais no salão
» Aceleração lenta até 20 nós
A Sedna Group é um estaleiro nacional, com sede em Santa Catarina, com forte presença no segmento de pesca no Brasil e América do Sul. Desde a sua reformulação, em 2012, está focada na liderança do segmento pesca oceânica e também na melhoria constante de seus barcos.
Atualmente, seguindo a confiança da marca Sedna conquistada no mercado “Sport Fishing”, graças à navegabilidade e robustez na construção dos cascos, o estaleiro produz duas coleções distintas de embarcações: a voltada para a pesca oceânica e de barcos de passeio de 36 a 100 pés.
Reportagem: Guilherme Kodja
Edição de texto: Gilberto Ungaretti Edição de vídeo: TakeBoom Produções Fotos: Rogério Pallatta e Victor Oliveira/TakeBoom
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O estaleiro alemão Hanse Yachts anunciou o lançamento de dois novos barcos de sua linha Sealine – o Sealine C335 e o C335v. Ambos os modelos estão disponíveis com motor interno de até 440 hp ou motores de popa duplos de 300 hp.
Cada elemento de design interior das duas lanchas foi redesenhado para tornar o espaço disponível mais inteligente e mais luxuoso do que nunca em um barco de 33 pés.
O salão, por exemplo, foi equipado com um assento de passageiro flexível que completa a área de estar ao redor da mesa de jantar quando dobrada. As superfícies de trabalho na nova cozinha são divididas entre a área de cozimento e a pia e podem ser dobradas conforme necessário.
A posição da direção, segundo a marca, visa o máximo conforto operacional com estética moderna e ótima visibilidade em toda a volta. A suíte do proprietário oferece luz natural com um total de quatro janelas e três claraboias. O projeto é complementado por um camarote VIP ao lado de um banheiro com box separado.
“Nossa ambição era equipar o C335 e o C335v com todo o conforto de um iate maior de 36 pés”, diz a gerente de produto Andrea Zambonini. “O espaço livre no salão e nos camarotes é único nesta classe. Com a grande área de janela extravagante no casco, também estabelecemos um novo recurso de design em Sealine, permitindo uma quantidade incrível de luz natural abaixo do convés”.
Ambos os modelos podem ser ajustados usando o configurador 3D recentemente desenvolvido, onde várias cores, tecidos e madeiras estão disponíveis.
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Em uma jogada épica para o turismo submarino, a companhia de veículos submersíveis da Flórida, Triton Submarines, lançou o primeiro submarino com cobertura de acrílico que pode mergulhar até mil metros de profundidade. O veículo tem capacidade para seis passageiros.
Descrito como “um salão sob o mar”, o Triton 3300/6 possui o maior compartimento transparente de passageiros do mundo, em um formato esférico que possui 2,5 metros de diâmetro. Essa inovação proporciona uma visão imersiva do ambiente para aqueles a bordo.
O interior do veículo que vale 5,5 milhões de dólares – cerca de 28 milhões de reais – é “comensurável com a cabine de um jato privado Cessna Citation CJ2, com capacidade para seis passageiros” e seu exterior foi pintado de azul Tiffany, a pedidos do proprietário, “parece desaparecer” dentro d’água.
O submarino com ar-condicionado chega a até três nós de velocidade e armazenamento de ar e bateria para excursões com mais de 10 horas de duração, de acordo com informações da marca.
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A Suzuki afirma que os seus novos motores de popa de 115 e 140 hp são os primeiros da sua classe a oferecer todas as vantagens da tecnologia drive-by-wire.
Tradicionalmente, os motores de popa de tamanho médio são controlados por cabos que empurram fisicamente o acelerador e os atuadores de mudança de marcha conforme você move a alavanca (geralmente por meio de cabos de aço revestidos).
Com a tecnologia drive-by-wire, muitas vezes chamada de fly-by-wire, os controles do acelerador e das mudanças enviam sinais eletrônicos por fios que instruem os componentes eletrônicos do motor a obedecer às suas ordens.
É um sistema comumente usado em potentes motores internos e cada vez mais em motores de popa de 200 hp ou mais. No entanto, esta é a primeira vez que ele foi pensado para motores de popa de menos de 150 hp.
O drive-by-wire torna o aparelhamento mais fácil pelos fabricantes, que só precisam encaminhar os fios em vez de traçar um lance de cabo que ficará preso se dobrado com muita força. Mas talvez o mais importante para o usuário final, o resultado é um acelerador preciso e super suave e controles de mudança de marcha.
Por mais importantes que sejam essas mudanças, há uma série de outras melhorias. Uma taxa de compressão atualizada de 10,6: 1 ajuda esses novos motores de popa de 2.0 litros a alcançar melhor velocidade máxima e aceleração, melhorando a eficiência térmica. A eficiência do combustível também foi aumentada em comparação com os modelos DF115A e DF140A existentes da Suzuki.
Suzuki diz que os testes de fábrica demonstraram uma eficiência de combustível de 5% a 7% melhor para o DF140BG em velocidades de cruzeiro intermediárias a altas. O novo DF115BG demonstrou até 5% a 6% melhor eficiência de combustível em velocidade de cruzeiro.
Um alternador de 40 A em ambos os modelos visa oferecer melhor desempenho e carregamento da bateria em baixas velocidades de marcha lenta – ideal para embarcações com muitos eletrônicos.
E uma carenagem redesenhada incorpora uma nova estrutura de entrada de ar com separação de água aprimorada e um sistema silenciador/ressonador para atenuar os ruídos do motor e fornecer uma experiência de navegação mais agradável em todas as velocidades do motor.
A Suzuki também tornou possível substituir o filtro de óleo simplesmente removendo a tampa superior do motor, facilitando a manutenção de rotina. Um novo coletor de derramamento de óleo em torno da montagem do filtro de óleo permite que você troque o filtro sem bagunçar. A Suzuki também adicionou um Filtro de Combustível com Detecção de Água de fácil acesso para ajudar a proteger o motor contra combustível contaminado.
Eles estão disponíveis em comprimentos de eixo de 508 mm (L) e 635 mm (X) e estarão disponíveis para pedido no final deste ano. Os preços dos novos motores ainda não foram anunciados.
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Seguem os preparativos para a realização da 4ª edição da Expedição Anamauê, que sairá no dia 25 ou 26 de dezembro da base da Canoa Polinésia Pataxó, na praia do Parracho, em Arraial D´Ajuda, no sul da Bahia.
A expedição será das maiores do Brasil com 650 milhas náuticas percorridas até Niterói (RJ), na praia do Jururuba, na base do Centro de Estudos do Mar – CEM – em trajeto inédito percorrendo o litoral sul da Bahia, todo o litoral do Espírito Santo, Norte, Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, com previsão de término entre os dias 10 e 20 de janeiro de 2021. A cada dia serão velejadas e remadas (se preciso) de 30 até 40 milhas náuticas, dias inteiros no mar sem o auxílio de equipamentos eletrônicas, apenas bússola e carta náutica.
Ela será feita por intermédio de uma canoa havaiana V6 adaptada para vela que terá dois mastros como explica Cauê Sekiguchi, que já iniciou os trabalhos de adaptação na base de Arraial D´Ajuda onde a deixará pronta no dia 20. “Tem sido um desafio para adaptar essa canoa por conta do prazo. Será uma canoa com dois mastros, canoa que demanda algumas estruturas de reforço, talvez estaiamento, precisamos nos preocupar com o volume da ama, é algo que terá uma área vélica significativa. Existem velejadores a bordo, mas é uma canoa adaptada à vela, adaptações que temos know-how”, disse Cauê que tem a base em Arraial D´Ajuda há três anos e começou no esporte junto com Ranin. Ele se especializou em construção de canoas havaianas e polinésias e hoje possui quatro em sua base para seis e quatro pessoas.
Um dos líderes da 4ª edição da Expedição Anamauê é o capixaba Ranin Thomé, natural de Regência (ES), multicampeão estadual de competições no esporte, que idealizou o desafio com o niteroiense Douglas Moura. Ranin, oceanógrafo, conheceu a Canoa Havaiana durante o período de faculdade, hoje ele tem 10 anos de experiência no esporte e nesse mesmo período montou o primeiro clube que vem se espalhando pelo litoral. Atualmente, conta com bases por todo o litoral capixaba, coordena a base de Arraial D´Ajuda e de Porto Seguro com Cauê, e ainda tem filiais no litoral paranaense e em Brasília (DF).
“Estamos encarando com muito respeito a expedição pois sabemos que o mar não é injusto, mas é intolerante. É um desafio pois ninguém nunca adaptou uma canoa V6 tahitiano. Ninguém nunca fez esse percurso. Sempre é um desafio. Não nos consideramos aventureiros pois aventureiros são pessoas que fazem sem planejamento. Estamos muito confiantes pois as pessoas que vão e quem faz a canoa trabalham há mais de 10 anos com canoa, a equipe tem muita experiência com travessias. Temos muitos parceiros de bases ao longo do caminho. A comunidade da canoa é muito parceira, que abraça”, aponta Ranin que vê os maiores desafios nas chegadas e saídas: “Precisamos embarcar e desembarcar em praias com ondulações, bocas de Rio, parar para dormir todos os dias. Maior perigo é a zona de arrebentação para chegar ou sair das praias”.
Bárbara Guimarães, também oceanógrafa, é instrutora de canoa havaiana há cinco anos, esporte que conheceu em um trote ecológico na época da universidade. Ela é professora da base da CPP Extreme, em Vitória (ES), dando aulas no período da noite e já realizou diversas expedições de norte até o sul do Espírito Santo desde Regência até Marataízes, além de ter disputado a competições da conhecida Volta de Santo Amaro (SP) e da Volta de Ilhabela (SP) em revezamento com 12 mulheres em canoa de seis lugares. A preparação vem sendo forte: “Os treinos têm sido praticamente diários, estou remando 15km/dia, somando as três turmas que têm no clube. No final de semana faço uma remada de 20km sem parar em canoa individual (V1). Além disso faço yoga e funcional regularmente. Minha alimentação durante a quarentena é vegetariana e faço jejum intermitente também. Tudo isso associado melhora a resistência física para essa expedição”, destacou Bárbara que destacou o aumento do número de mulheres no esporte. Além de Bárbara, a capixaba Dayana Gualberto, de Regência (ES), será outra mulher a participar da expedição: “O esporte vem ganhando popularidade, quantidade praticamente igual de homens e mulheres nas escolas. A vibe que vem dos alunos nas aulas e nos campeonatos estimulam com que as mulheres queiram fazer parte da canoa havaiana, isso é muito positivo”.
A 4ª edição da Expedição Anamauê tem, ainda, três membros do estado do Rio de Janeiro. Douglas Moura, de Niterói (RJ), que realizou diversas expedições, entre elas Niterói (RJ) até Santos (SP) com 11 dias no mar, além de ter disputado competições internacionais, o velejador niteroiense Talvo Calfat e o carioca Daniel Gnone, do Rio de Janeiro.
Projetos sociais pelo Espírito Santo e sul da Bahia
A CPP Extreme tem o foco não só de aulas de canoa havaiana, mas o objetivo social. Em 10 anos de projeto, milhares de crianças, adolescentes e adultos com vulnerabilidade social, deficiência visual e cadeirantes participaram dos projetos sociais espalhados pelas bases. No momento, por conta da pandemia da Covid-19 são cerca de 200 alunos ativos, 50 somente em Regência (ES).
Há um ano, Cauê montou o projeto social Filhos do Céu, em Arraial D´Ajuda, o qual vem utilizando canoa comum da aula e vem realizando uma vaquinha virtual para custear uma canoa nova específica para o projeto social que busca estender por mais 10 anos. As doações podem ser feitas pelo link.
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A BoatUS, associação estadunidense de proprietários de barcos, aconselha navegadores sobre iluminação decorativa não apropriada para a navegação. Muitos proprietários gostam de investir em luzes de LED diferenciadas para o seu barco. O que eles não sabem é que, se instaladas no lugar errado, esses leds podem fazer com que outros navegadores os interpretem da forma errada, podendo acarretar em um risco à segurança.
A customização de barcos, apesar de ter se tornado cada dia mais comum e promover a criação de personalidade de uma embarcação, também tem seu lado ruim. Com opções que vão de cordas à iluminação subaquática, o maior desafio das soluções em iluminação é, principalmente, a imagem delas com o barco em movimento.
Partindo desse dilema, a Fundação BoatUS para Segurança Náutica e Água Limpa, organização sem fins lucrativos presidida por Chris Edmonston, divulgou duas dicas para a hora de comprar e instalar as luzes decorativas em cada barco.
A primeira é: “Quando em movimento, evite exibir qualquer luz que possa ser confundida com uma luz de navegação ou outro tipo de embarcação. Ao instalar iluminação LED decorativa, passar a fiação para um único interruptor mestre permite que você desligue facilmente todas as luzes não essenciais antes de sair. Lembre-se de que luzes azuis piscantes são reservadas para a aplicação da lei – à distância, a ação das ondas combinada com o balanço constante de luzes azuis de alta intensidade abaixo da linha d’água pode dar a aparência de uma embarcação policial”.
E a segunda: “Não instale luzes decorativas que impeçam o operador de manter uma boa vigilância. Ao correr entre o pôr-do-sol e o nascer do sol, é fundamental que aqueles que estão atrás do volante mantenham sua visão noturna, então o objetivo número um é manter a luz longe dos olhos do operador. O brilho da iluminação estética, como luzes LED de corda enroladas em uma estação de leme, pode prejudicar a visão noturna”.
A Fundação BoatUS para Segurança Náutica e Água Limpa é financiada majoritariamente por doações de membros da BoatUS, e trabalha para promover uma navegação segura, limpa e responsável. Além disso, ainda oferece alcance educacional diretamente para velejadores e pescadores com o objetivo de reduzir acidentes e fatalidades. Hoje, são 36 cursos estaduais gratuitos, que podem ser encontrados (em inglês) no site: boatus.org/courseline/
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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O Readers Choice, realizado pela revista norte-americana Scuba Diving, escolheu Curaçao como um dos melhores destinos de mergulho no Caribe e no Atlântico em geral para 2021, com uma classificação elevada em sete categorias. A publicação pede anualmente aos seus leitores que classifiquem diversas categorias sobre a prática do esporte.
“Para todos nós é uma honra receber este reconhecimento internacional. Isso confirma nossa preocupação com a preservação da rica biodiversidade marinha de Curaçao, a infraestrutura turística e a segurança para ofertar uma experiência única aos turistas e mergulhadores”, disse o gerente para América do Sul do Escritório de Turismo de Curaçao, Andre Rojer.
As categorias em que a ilha de Curaçao foi premiada foram: Melhores operadores de mergulho/Qualidade das instalações, Vida macro, Mergulho em naufrágios, Mergulho em Cavernas e grutas, Mergulho em terra e snorkel, Mergulho para principiantes e Melhor valor (custo x benefício).
Curaçao é uma ilha colonizada pela Holanda e um dos desejados destinos caribenhos. O local está a 70km da Venezuela e faz parte do Reino da Holanda. Curaçao faz parte das ilhas ABC (Aruba, Bonaire e Curaçao) e se destaca pelas praias cristalinas, de azul profundo e límpido, ideais para mergulho. Algumas praias no país são pagas, o que não tira o charme e garante a boa estrutura para os visitantes.
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Os donos de embarcações que fazem passeios turísticos em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, fizeram um protesto na manhã desta quarta-feira (16) contra o decreto publicado pela prefeitura na segunda (14) que suspende as atividades de turismo náutico na cidade.
Os barcos foram cobertos com plásticos pretos para representar o “luto pelo turismo náutico”. Os trabalhadores questionam a suspensão dos trabalhos e garantem que conseguem trabalhar evitando aglomerações e seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19.
Antes do decreto atual, os trabalhadores estavam atuando com 50% da capacidade. De acordo com o presidente da associação de empresas de turismo náutico de Cabo Frio, Emerson Paiva, protocolos são seguidos para garantir a segurança dos trabalhadores e dos clientes.
Entre as medidas adotadas estão o distanciamento social, distribuição de álcool em gel e o afastamento de funcionários que tenham casos de Covid-19 em pessoas próximas, mesmo que o funcionário não tenha testado positivo.
O representante dos trabalhadores disse que tentou conversar com o prefeito para entender qual a base técnica utilizada para suspender a atividade, mas não foi recebido.
“Fomos até a prefeitura antes de tomar atitudes como essa que estamos fazendo hoje. A praia tá abeta, bares funcionam até altas horas. Queremos saber o porquê da gente não poder trabalhar. Mas o prefeito não nos recebeu, o recado que ele deu foi que não mexeria no decreto”, disse Emerson.
“Estamos manifestando nossa indignação e a falta de consideração e respeito do prefeito com a classe náutica de Cabo Frio”, afirmou.
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A construção do iate do jogador da NBA Tony Parker, o Infinity Nine, de 35 metros, está a todo vapor e tem data de lançamento prevista em março de 2021. O Infinity Nine é o segundo casco da série Kando110 construído pela AvA Yachts em Antalya, onde Parker fez várias visitas com sua equipe de consultoria de construção.
O Infinity Nine apresenta um design interno e externo, bem como designers de engenharia e navais pela equipe da AvA. O iate a motor agora tem um casco de aço e superestrutura de alumínio concluídos e o revestimento final de seu casco está em andamento.
Todos os principais equipamentos foram entregues e instalados e o ajuste interno começou. Com capacidade para até 10 pessoas em cinco camarotes, o Infinity Nine tem quatro conveses com um layout de acomodação que inclui uma suíte do proprietário de 29 m² com janelas de altura total localizadas no convés superior à ré.
O modelo inclui uma plataforma de natação estendida na popa, uma academia no convés superior para o astro do basquete treinar e também incluirá o que a AvA chama de “toques radicais de design de interiores” que serão revelados no início de 2020.
Atilla Küçükdiker, Presidente e Fundadora da Ava Yachts disse que “é sempre um prazer receber o Sr. Parker e sua equipe no estaleiro e para nós podermos mostrar no processo os detalhes, cuidados, atenção e qualidade que são a marca registrada da um iate da AvA Yachts. Estamos orgulhosos e confiantes de que o Sr. Parker terá o iate dos seus sonhos e que o Infinity Nine será uma experiência de propriedade prazerosa para ele e sua família.”
O modelo Kando110 tem um alcance de mais de 6 500 milhas náuticas e será equipado com motores marítimos comerciais Volvo Penta, geradores marítimos Kohler, eletrônicos de navegação Simrad, sistemas de monitoramento Boening, propulsores de proa e popa Sleipner e estabilizadores de barbatanas.
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O casal de americanosBrooke Ballantyne e Isaiah Stefo estava de férias no Havaí quando registrou, em vídeo, um momento que viralizou na redes sociais. A bordo de um bote inflável, na costa de Na Pali, na ilha de Kauai, no Havaí, eles gravaram uma rápida navegação por dentro da segunda maior caverna marítima do mundo, batizada de Waiahuakua, também conhecida como a Caverna da Porta Dupla — por ter uma entrada e uma saída.
Esta caverna remota, que se estende por 350 metros, é acessível apenas por barco. Fora isso, a beleza natural do local é adicionada a queda de uma cachoeira que despenca dentro da caverna. Isso acontece por conta de uma fissura no “telhado” da rocha vulcânica.
Ilha de Kauai
A ilha de Kauai, que faz parte do arquipélago havaiano, é conhecida como “Ilha Jardim” por conta da floresta tropical que cobre grande parte de sua superfície. Quem já navegou por lá, garante ser um os lugares mais incríveis do mundo. No mínimo, curioso.
Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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Wally lançou o Wallytender 43, seu segundo modelo totalmente novo desde que ingressou no Grupo Ferretti em 2019. O Wallytender 43 compartilha muitos de seus traços de estilo e características com o Wallytender 48, incluindo seus terraços dobráveis.
A lancha conta com uma pequena cabine abaixo do convés de proa que permitirá a um casal passar um fim de semana a bordo em grande estilo.
Certificado para 12 pessoas, o Wallytender 43 destina-se a ser uma lancha rápida aberta. A propulsão vem de duas unidades de tração de popa Volvo Penta D6 de 380 hp, embora possam ser atualizadas para duas unidades D6s de 440 hp.
O casco é uma evolução do icônico Wallytender original e é projetado para oferecer um passeio de perfuração de onda suave e eficiente. Construído em Forli, Itália, o primeiro Wallytender 43 foi lançado no mês passado, apresentando um casco verde metálico iridescente, da mesma cor do Wallygator, o famoso veleiro construído pelo fundador do Wally, Luca Bassani, há quase 30 anos.
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Royal Huisman, estaleiro holandês especializado na construção e reparo de iates à vela, exibe projeto de construção de maior iate para pesca esportiva do mundo: o Projeto 406. Este superiate terá 52 metros de extensão (171 pés) e foi encomendado por um cliente que é grande apreciador da pesca esportiva.
O projeto nasceu da parceria entre o estaleiro Royal Huisman e o escritório de design Vripack, tanto no interior quanto exterior, e terá seis conveses. Os gerentes técnicos dessa criação são a Bush & Noble, que é revendedora de barcos em Dubai, e a Hampshire Marine. A construção do superiate de alumínio será desenvolvida em Vollenhove, na Holanda, sem data de entrega definida.
O idealizador dos projetos da Vripack, Bart M. Bouwhuis, conta que uma das grandes preocupações da empresa é assegurar que todos os elementos do projeto sejam sustentados pela experiência do escritório em arquitetura naval. “Como o maior iate de pesca esportiva do mundo, esta construção de alumínio será um enorme desafio tecnológico, e estamos realmente muito satisfeitos em trabalhar com um estaleiro de classe mundial como o Royal Huisman para dar vida a esta criação icônica”, completou.
Já o presidente da Royal Huisman, Jan Timmerman, descreveu o Projeto 406 como “o complemento perfeito” para os iates já em andamento no estaleiro Vollenhove. O projeto ainda aparenta ser tratado como algo secreto pelo estaleiro, já que não foram divulgadas imagens oficiais até o momento.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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A chegada do verão, o início das férias e as festividades típicas do final do ano, acarretam no aumento do fluxo de embarcações de esporte e lazer, bem como a prática de turismo náutico em nosso litoral.
Tal aumento reflete no aumento do número de acidentes com estes tipos de embarcação, em sua maioria, causados pelo não cumprimento das regras de segurança da navegação.
Atenta a esta realidade, a Marinha do Brasil (MB) inicia, nos próximos dias, a “Operação Verão 2020/2021 – Todos por uma Navegação Segura”.
A iniciativa, que acontece em todo Brasil, visa conscientizar condutores e passageiros sobre a importância das regras de segurança da navegação e preservação do meio ambiente marítimo e lacustre.
A “Operação Verão 2020 /2021– Todos por uma Navegação Segura” contará com a participação de toda a Comunidade Náutica e Marítima e de militares e servidores civis da Marinha, distribuídos entre as 67 Capitanias, Delegacias e Agências da Marinha do Brasil, que realizarão ações de fiscalização nas embarcações, de modo a orientar seus condutores e passageiros a aproveitar a época mais quente do ano com segurança.
Segundo o levantamento da Diretoria de Portos e Costas (DPC), os itens que mais chamam a atenção durante as ações de fiscalização são: falta de habilitação dos condutores; documentação da embarcação incompleta ou vencida; falta de material de salvatagem (coletes, boias, extintores de incêndio entre outros); o desrespeito ao limite de lotação da embarcação; e as condições de navegabilidade do meio que poderá ser apreendido dependendo das irregularidades constatadas.
Para coibir o uso de bebida alcoólica a bordo, outro problema comum nesta época de festas e de férias, os militares utilizarão etilômetros, tendo em vista que é proibido o consumo de bebidas alcoólicas pelos condutores.
Como prevenir é sempre melhor do que remediar, ações de conscientização também serão realizadas em entidades náuticas, clubes, marinas e colônias de pescadores, com palestras educativas e dicas sobre as principais normas de segurança da navegação, além da preservação ambiental.
Confira abaixo as 15 recomendações para a segurança da navegação:
1) Esteja atento e vigilante durante a navegação.
Você é o responsável por tudo que acontece a bordo. O timão está em suas mãos!
2) Navegue a mais de 200 metros de distância da praia, respeite os banhistas.
Lembre-se, seu direito termina quando começa o do outro.
3) Tenha em mãos a sua habilitação e os documentos obrigatórios.
Confira tudo antes de sair e passe o dia tranquilo.
4) Conduza sua embarcação com velocidade segura.
Isso permite a realização de manobras em caso de situação imprevista e evita acidentes.
5) Faça manutenção preventiva na sua embarcação.
Assim como a gente, a embarcação também precisa de cuidados constantes. Cuidem-se!
6) Não consuma bebidas alcoólicas quando for conduzir sua embarcação.
Quando existe respeito, a diversão não tem limites.
7) Conheça bem todos os lugares por onde a embarcação irá navegar.
Não navegue no “escuro”.
8) Conheça a previsão do tempo antes de sair e fique atento às possíveis mudanças.
Com precaução, não existe mau tempo.
9) Previna incêndios em sua embarcação.
Pequenas medidas, como verificar o quadro elétrico e a validade dos extintores de incêndio evitam grandes tragédias.
10) Respeite o limite de pessoas a bordo e garanta a estabilidade da embarcação.
A maioria dos acidentes com vítimas fatais são causados por esse descuido.
11) Informe seu plano de navegação e a lista das pessoas a bordo ao seu iate clube. Leve sempre um equipamento de comunicação.
Navegar é bom, mas mantenha contato com terra firme.
12) Calcule o consumo de combustível para ir e voltar.
Faça o cálculo em três partes: um terço para ir, outro para voltar e um de reserva.
13) Quando ancorado, não acione motores ou movimente a embarcação se tiver alguém por perto na água.
A diversão e a segurança precisam navegar juntas!
14) Tenha coletes salva-vidas para todos a bordo.
Mas não se esqueça de que a prevenção é o seu melhor salva-vidas. Lembre-se – o colete salva-vidas deve ser homologado pela Marinha do Brasil.
15)Não polua mares, rios e lagoas.
Lugar de lixo é no lixo.
Ao avistar quaisquer irregularidades relacionadas à segurança da navegação ou prevenção da poluição hídrica causada por navios, plataformas ou suas instalações de apoio, informe às autoridades competentes por meio do telefone 185 ou procure a Capitania dos Portos ou uma de suas Delegacias e Agências mais próximas. Veja qual a mais próxima por meio dos sites www.marinha.mil.br ou www.marinha.mil.br/dpc.
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No dia 27 de outubro de 2019, há pouco mais de um ano, o mundo era completamente diferente. Nessa mesma data, o canadense Bert terHart zarpou de Victoria, no sul da ilha de Vancouver, para fazer história. Ele foi o primeiro norte-americano a navegar sozinho e sem escalas utilizando apenas a navegação celestial: sem gps.
A bordo do Seaburban, seu veleiro de 46 pés, Bert ficou 266 dias no mar e, quando voltou, além de ser outro homem, pisou em um mundo bem diferente. Não existia covid-19 quando zarpou, e ao retornar, no dia 18 de julho, não precisou cumprir quarentena porque não manteve contato com ninguém.
Saindo do oceano Pacífico, Bert chegou ao Atlântico pelo Cabo Horn, no Chile. Depois, seguiu até chegar no Cabo da Boa Esperança, na África do Sul. Já no oceano Índico, ainda cruzou o Cabo Leeuwin, na Austrália, antes de regressar a Victoria.
Em contraste com os primeiros circunavegadores, que mantinham contato apenas por meio de navios que passavam, Bert mantinha contato com a sua esposa, Nani, por telefone via satélite, que o motivava a concluir a tarefa. Os dois conversavam diariamente. Nas conversas, Bert a atualizava de seu dia, e ela ajudava a compor um blog que conta, em detalhes, toda a trajetória do marido.
“Sozinho e quieto, banhado em esplendor, você quase pode sentir a pulsação do mundo. Não há muito entre você e as batidas do coração do universo”, escreveu durante sua jornada.
Apesar do clima turbulento, densos nevoeiros e ondas de dez metros, Bert conseguiu passar pelos Grandes Cabos meridionais. Com apenas uma caneta, papel, gráficos e instrumentos de navegação, ele realizou seu sonho.
“Eu sou humano, eu estava com medo, incerto e duvidoso – e nesses momentos, as pessoas que estão torcendo por você fazem uma diferença enorme na sua habilidade de ter sucesso”, disse quando perguntado se sentiu medo.
Assim que ancorou seu veleiro e passou por procedimentos de segurança da marinha canadense, em relação ao covid-19, Bert pôde ir para casa e comer um cheeseburger com sua família.
Bert terHart
Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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A Prefeitura de São Sebastião informou nesta terça-feira (15) que abriu uma Consulta Pública dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômico-Financeira, Ambiental e Jurídica para Concessão da Marina Pública de São Sebastião.
A Consulta Pública estará disponível até o dia 15 de janeiro de 2021. O material dos estudos em consulta está disponível no site da Prefeitura.
Segundo a administração, a construção de uma marina pública irá favorecer o interesse turístico e de lazer, atraindo visitantes, incluindo a cidade em roteiros turísticos nacionais e internacionais, além de fomentar o crescimento econômico e a geração de empregos.
Para os interessados em formular perguntas e dúvidas em relação ao conteúdo apresentado, basta seguir as regras abaixo:
– Todas as contribuições deverão ser enviadas para o e-mail: [email protected], até o dia 15 de janeiro de 2021;
– O assunto do e-mail precisa conter “Concessão da Marina Pública de São Sebastião”;
– O corpo do texto deve trazer nome completo, endereço residencial, e comentário com pertinência ao tema apresentado.
Os e-mails recebidos sem essas informações de identificação não serão considerados.
O projeto visa instalar a marina em frente à Praça de Eventos da Rua da Praia, Centro Histórico do município, com o objetivo de atender a vocação turística da cidade e as diversas atividades marítimas já desenvolvidas em seu território.
A obra, com valor estimado em R$ 70 milhões, será de responsabilidade e com recursos privados do futuro concessionário, após procedimento licitatório prévio, e envolverá o licenciamento ambiental, as obras de implantação e a operação da marina pública durante 25 anos, renováveis por outros 25 anos. A implantação deve durar de 18 a 24 meses, para criação de até 490 vagas náuticas, e a previsão é gerar 270 postos de trabalhos, entre diretos e indiretos, ao longo dos 18 meses de obras.
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O Papai Noel e seus duendes mergulham no Grande Tanque Oceânico do Aquario para a temporada de Natal, até o dia 25 de dezembro, ao lado de Margarida, Donald e Gastão — tubarões da espécie Mangona — e de outros 2 mil animais. O maior tanque do AquaRio recebeu decoração natalina com árvore de quase três metros de altura. Com horário especial no Natal e Ano Novo, o mergulho acontecerá sempre às 14h, no horário de alimentação dos tubarões.
Na semana de Natal – de 21 a 25 de dezembro – os animais também poderão desfrutar do clima natalino: eles receberão um enriquecimento ambiental temático, que tem o objetivo de oferecer desafios às rotinas dos animais, auxiliando-os em suas necessidades comportamentais.
“Fizemos um enriquecimento ambiental para o Halloween e isso ajudou a promover o bem-estar dos animais. Estamos voltando com esta técnica para o período de natal, já que também fez sucesso com os visitantes”, diz o biólogo marinho Rafael Franco, responsável técnico pelo AquaRio.
O AquaRio também investiu em uma decoração temática por todo o circuito. O ponto alto fica por conta da árvore de quase três metros de altura que ficará dentro do Grande Tanque, junto com um boneco de neve.
Horário especial no Natal e Ano Novo
O AquaRio funciona, durante a semana, das 10h às 17h. No entanto, terá um horário especial para o fim do ano. Na véspera de Natal, o funcionamento será das 10h às 14h (com entrada ao circuito de visitação até às 13h); No dia de Natal, o atrativo funcionará das 13h às 18h (com entrada ao circuito de visitação até às 17h). Na véspera do Ano Novo, o funcionamento será das 10h às 14h (com entrada ao circuito de visitação até às 13h). E no dia 1° de janeiro de 2021, o atrativo funcionará das 13h às 18h (com entrada ao circuito de visitação até às 17h).
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O escritório de arquitetura OMA (Office for Metropolitan Architecture) desenvolveu recentemente uma proposta para o primeiro parque subaquático de esculturas e recife artificial de Miami. Trabalhando em parceria com Ximena Caminos e a BlueLab Preservation Society, o projeto tem como objetivo proteger e preservar a vida marinha e a resiliência costeira de Miami. Chamado de ReefLine, o projeto terá 11 km de extensão e contará com um parque de esculturas, opções de mergulho com snorkel e um recife artificial.
Segundo a equipe, o projeto de arte pública ambiental em grande escala foi concebido por Ximena Caminos, que atuará como diretora artística do parque. Liderado por Shohei Shigematsu, o OMA projetará o plano diretor do ReefLine junto com biólogos marinhos, pesquisadores, arquitetos e engenheiros. O projeto visa promover a resiliência costeira a partir de uma série de unidades modulares geométricas de concreto que podem ser implantadas e empilhadas de acordo com a topografia do leito do mar.
“Estamos entusiasmados por colaborar novamente com a Ximena em um projeto que reúne cultura e a comunidade. O ReefLine é único porque chama a atenção e mitiga os perigos da mudança climática em Miami, ao mesmo tempo que enriquece o cenário artístico da cidade. Esperamos trabalhar com um grupo diversificado de especialistas e profissionais em nosso primeiro plano diretor cultural subaquático”, comentou Shohei Shigematsu, sócio do OMA.
O ReefLine foi projetado em colaboração com a Coral Morphologic e a University of Miami Researchers, e é apoiado pela prefeitura de Miami. O OMA afirmou que o projeto será concluído em etapas, com a primeira milha prevista para ser inaugurada em dezembro de 2021. O primeiro trecho receberá instalações permanentes do artista argentino Leandro Erlich (n. 1973) e de Shohei Shigematsu / OMA.
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A Greenline Yachts, reconhecida mundialmente por barcos a motor de propulsão alternativa, associou-se à Canal Boats Telemark AS na Noruega, W-Yachts e Torqeedo para criar a primeira frota fretada 100% elétrica do mundo.
A Canal Boats Telemark operará seis novos Greenlines – dois 33s e quatro 39s – todos equipados com o revolucionário sistema EDrive do estaleiro, que foi lançado no Boot Düsseldorf, em 2019. Desde então, Greenlines totalmente elétricos foram vendidos em todo o mundo, incluindo os EUA, a Alemanha e a Rússia.
Graças ao seu banco de baterias de lítio e motores elétricos, os Greenline 33 e 39 prometem navegar silenciosamente e sem quaisquer emissões com a capacidade da bateria de 80 kWh.
Graças a uma doação do Enova SF, uma subsidiária do Ministério do Clima e Meio Ambiente da Noruega, a Canal Boats Telemarks acredita que o Canal Telemark e a costa ao redor se tornarão os primeiros locais de cruzeiro do mundo a ter uma rede de pontos de recarga especificamente projetada para barcos. Como a Tesla fez com sua rede de supercharger, isso vai revolucionar a navegação elétrica na área e, esperançosamente, servir como um modelo para a eletrificação marinha em outras partes do mundo.
Luca Raumland, chefe de vendas e marketing da Greenline Yachts, diz: “Estamos muito animados em ver a crescente demanda de sistemas de propulsão alternativos que nossos barcos podem fornecer. Desde o início de 2020, construímos mais de 60% de nossa produção com propulsão elétrica ou híbrida e a previsão para 2021 é ainda maior, o que é um sinal positivo de que os consumidores estão abrindo suas mentes para formas mais eficientes e sustentáveis de alimentar seus barcos.”.
A Greenline Yachts lançou seu primeiro modelo H Drive híbrido em 2008 e, desde então, tornou-se líder de mercado em lanchas híbridas. “Com o estabelecimento da Canal Boats Telemark e uma infraestrutura de carregamento, esperamos que mais pessoas possam comprar um barco que recebe energia de energia renovável”, afirma Nora Sjögren Johre, CEO da Canal Boats Telemark.
Vladimir Zinchenko, CEO e proprietário da Greenline Yachts, diz: “Vemos um futuro muito empolgante em energia sustentável em barcos e grandes passos como esta parceria com a Canal Boats Telemark nos aproximam um pouco mais da navegação livre de emissões”.
O site da Canal Boats Telemark estará aberto para reservas a partir de dezembro de 2020 e a temporada de aluguel começará em maio de 2021.
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A Rolls-Royce, empresa automobilística inglesa, comprou uma fornecedora de sistemas de controle de navios. A Servowatch Systems, que possui sede no Reino Unido, atua no mercado internacional de soluções integradas de automação marítima para marinhas, embarcações comerciais e grandes iates.
Apesar dos termos do acordo não terem sido divulgados, sabe-se que a Servowatch tem planos de expansão significativa. Uma das principais divisões que sofrerão o impacto desse aumento é a de automação de navios da marca de produtos e soluções MTU, do negócio de Sistemas de Energia da Rolls-Royce.
“A gama moderna e sofisticada de automação e sistemas integrados de ponte da Servowatch — para navios governamentais, comerciais e grandes iates — é o complemento ideal para continuar a oferecer soluções sofisticadas de sistema total para sistemas de propulsão marítima, além de todo o setor de automação de navios”, conta Andreas Schell, CEO da Rolls-Royce Power Systems. “Aliando a base em uma plataforma de automação de última geração ao nosso SmartBridge e soluções digitais MTU, a expectativa é de que sejamos capazes de fornecer uma solução ponte-hélice totalmente integrada para os nosso clientes”, completou.
Já Knut Müller, vice-presidente da divisão marítima e governamental da unidade de negócios de Sistemas de Energia da Rolls Royce, explica que “com nossos sistemas Bluevision e Callosum, nos posicionamos de maneira excelente no mercado de automação de navios nas últimas duas décadas e meia. Somos o único fabricante de motores no mundo que também pode fornecer a plataforma eletrônica de monitoramento e controle de todo o navio. Com a Servowatch, continuaremos a expandir essa posição e a modernizar nosso portfólio de produtos.”
A sede da Servowatch fica em Essex, no Reino Unido, e emprega cerca de 35 pessoas, além de 11 outros funcionários na Índia, que distribuem o trabalho ao longo desses polos. Os sistemas de automação da empresa monitoram e controlam a operação de vários navios de grande porte, incluindo grandes iates e embarcações do governo. As funções controladas vão desde o sistema de propulsão, ao aquecimento, ventilação e fornecimento de energia.
O diretor de sistemas e automação marítimos da unidade de negócios de Sistemas de Energia da Rolls-Royce ainda acrescenta: “Servowatch é totalmente complementar ao que fazemos em automação marítima”. Ele ainda explica que a integração com produtos MTU ajudará a equipe a adicionar mais serviços de ciclo de vida: dentre eles, a coleta de dados a bordo e análise de bordo para informar a tripulação do navio sobre seu desempenho. Um grande motivo para isso é o fato de o novo parceiro estar focado em navios geralmente movido por motores a diesel de alta velocidade, e um sistema integrado baseado em seu software Winmon9 de classe mundial.
Já o diretor administrativo da Servowatch Systems, Wayne Ross, completa: “A equipe da Servowatch está muito satisfeita e orgulhosa de ingressar na Rolls-Royce Power Systems e vê de forma muito positiva a sinergia dos produtos, também o foco na inovação e no atendimento ao cliente, que é o reconhecida como marca registrada da Rolls-Royce globalmente. Esperamos contribuir com nossos esforços e produtos para o grupo, também para nosso desenvolvimento futuro como uma unidade de negócios, sob propriedade da Rolls-Royce”.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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O estaleiro austro-italiano Dominator está lançando uma nova linha de barcos “Mini Ilumen” totalmente customizados que podem ser usados como cruzadores diurnos ou em iates ultra-luxuosos.
Prontos a tempo para o verão 2021, os modelos Ilumen foram pensados para oferecer conforto e peso mais leve em comparação com as propostas do mercado de massa na mesma faixa de tamanho, mas também um casco de alto desempenho (HPH) que é projetado para ter grande valor de resistência e baixo consumo de combustível.
Possui um design arrojado e elegante e popa aberta. A série será construída com alta tecnologia com um plano de isolamento de megaiate para garantir um maior nível de conforto, tanto em isolamento térmico quanto acústico. O sistema GRP sanduíche visa 30% mais isolamento acústico e térmico e menos peso em comparação com os métodos tradicionais de construção oferecidos no mercado, de acordo com a Dominator. Ele será projetado para ter os melhores valores de resistência possíveis, graças ao casco de alto desempenho Ilumen, um casco rígido especial.
Dependendo do tamanho da proposta, será equipada com dois Volvo Penta V8-300CDPS (gasolina) ou dois Volvo Penta D4-300DPS (diesel), ambos com propulsão Aquamatic. Mesmo o menor concurso Ilumen será equipado com um Seakeeper. Existe também a opção de sistema de propulsão híbrido, que permitirá ao proprietário entrar em parques nacionais, zonas de conservação com motor eléctrico totalmente silencioso. O Mini-Ilumen começa em € 300 mil para a versão menor.
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A italiana Azimut Yachts fortaleceu sua presença no Sudeste Asiático com a nomeação de Tam Son Yachting como seu revendedor autorizado no Vietnã.
A Tam Son Yachting oferece aos proprietários de barcos uma gama totalmente integrada de serviços, desde consultoria para quem está pensando em comprar um iate até o gerenciamento do barco, suporte técnico e outros serviços, além de soluções de concierge.
Parte do Openasia Group, um grupo de investimento multissetorial fundado no Vietnã em 1994, a empresa ganhou uma vasta experiência através da gestão de uma série de marinas turísticas e um centro de serviços técnicos, trabalhando com prestigiosas marcas marítimas internacionais.
“Estamos muito satisfeitos em fazer esta parceria com Tam Son Yachting. Sua experiência na área será inestimável para o desenvolvimento de um mercado que consideramos extremamente promissor”, afirma Filippo Tomasoni, gerente de vendas da Azimut Yachts para o Leste Asiático, Oceania e África.
A nomeação de Tam Son Yachting consolida ainda mais a criação do grupo italiano de uma extensa rede de distribuição no sudeste da Ásia, que começou há alguns anos. Desde então, a empresa obteve excelentes resultados na Indonésia, Tailândia, Malásia e Cingapura.
Com suas coleções Atlantis, Magellano Flybridge, S, Verve e Grande, a Azimut Yachts afirma oferecer a maior variedade de iates de 34 a 125 pés de qualquer construtor em todo o mundo. Está presente em 80 países por meio de uma rede de 136 centros de vendas e assistência, além de agências de representação e assistência direta em Xangai, Hong Kong, Fort Lauderdale e Itajaí, Brasil.
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O estaleiro italiano Cetera Yachts inovou no design e apresenta um layout diferenciado para sua lancha de 60 pés: em vez de os camarotes ficarem no convés inferior, encontram-se no convés principal. São dois camarotes duplos e uma suíte master privativa.
Entre os benefícios desta disposição, não apenas as cabines são mais bem isoladas do ruído das máquinas e água batendo, mas sua posição elevada permite uma área de vidro aumentada, de modo que há mais luz natural e melhores vistas do lado de fora, além de mais de 2 m de altura livre em toda a volta.
Seu idealizador, Francesco Guida, afirma que o modelo “multiespaço” de 18,3 metros de comprimento tem cerca de 30 m² a mais do que uma embarcação tradicional de 60 pés. Cetera 60 traz layout diferenciado, mas bem simples.
No convés inferior, está a casa de máquinas bem como um espaço de armazenamento para barco de apoio e as acomodações da tripulação, que tem acesso direto do convés de proa. Os decks são interligados internamente por uma escada em espiral, que leva ao andar superior, onde está localizado o posto de comando, a cozinha e a área de refeições. A motorização fica por conta de uma parelha Volvo Penta IPS 700.
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Terminou neste domingo, 13 de dezembo a 11ª edição do Troféu das Ilhas, competição promovida pelo Ubatuba Iate Clube que consiste em regatas de percurso pelas ilhas da região.
Esta edição do Troféu das Ilhas, teve a disputa de duas regatas e a participação de 16 equipes nas classes IRC, RGS, Bico de Proa e Multicasco.
No sábado, originalmente estava prevista a regata em torno da Ilha da Rapada, mas pela condição instável do vento, a comissão técnica achou por bem fazer uma regata menor, um percurso com uma boia no través da própria Rapada (mas um percurso um pouco mais curto) e com chegada na Ilha das Cabras.
Já no domingo o percurso foi em torno da própria Ilha das Cabras, mais próxima do Saco da Ribeira, sede do UIC. A escolha novamente se deu em razão da previsão de pouco vento, o que de fato se confirmou. Enquanto os líderes finalizaram a prova ainda com ventos fracos, do quadrante oeste, na faixa dos 4 nós, os barcos mais lentos da flotilha sofreram um pouco para cruzar a linha de chegada com quase nenhum vento. Mas apesar das condições desafiadoras a regata aconteceu em uma tarde ensolarada e de mar tranquilo.
O Veleiro Aries V, de Alex Calabria, foi o vencedor desta edição do Troféu das Ilhas na Classe IRC. A equipe venceu a regata de sábado e ficou em segundo na de domingo. As mesmas colocações do Argos, de Jaime Cupertino, só que nos dias invertidos.
Pelo critério de desempate, a vitória na regata mais longa, o Aries, conquistou o campeonato e o direito de escrever seu nome no troféu transitório.
A partir da décima edição, a equipe que marcar três vitórias consecutivas ou não, levará definitivamente o troféu transitório, nas classes IRC e RGS.
Na RGS A, aliás, o Ka Mua, de José Luiz Ortega, pelo segundo ano, foi o vencedor da competição, conquistando duas vitórias nas duas regatas realizadas.
Seu concorrente direto o Super Bakanna, de Alexandre Dangas, ficou em segundo nas duas regatas e em segundo no acumulado do Troféu das Ilhas.
Na RGS B o Escapada, de Eloi Junqueira, venceu a competição, ao vencer as duas regatas. Em segundo, com dois segundo-lugares, o o Carapau, de Evandro Csordas. Por fim, com 7 pontos, em terceiro, ficou Blu I, de Marcelo Ragazzo.
Na Bico de Proa o Fandango, de Jonas Muro, com um segundo e um terceiro lugares nas duas regatas, somou 5 pontos e foi o campeão geral.
O Reggae, de Fabio Boranga, também com cinco, ficou na segunda colocação e o For Sale, de Fabrizio Marinio (7 pontos) foi o terceiro.
Por fim, na Multicasco, o Reforça D4, de Armando de Oliveira, venceu as duas regatas e conquistou a primeira colocação geral. Em segundo o Thunderbird, do norte americano James Burwick, que chegou em segundo nas duas regatas.
O Guará II, de Valdeci Gonçalves, foi o terceiro, com 7 pontos acumulados.
O Troféu das Ilhas encerrou a temporada das regatas do Ubatuba Iate Clube, que conseguiu cumprir um calendário de suas principais regatas em um ano particularmente difícil. Graças aos esforços da comodoria, diretoria de vela, colaboradores do UIC, apoiadores, patrocinadores e, é claro, dos velejadores que acreditaram na seriedade do clube para realizar as competições como segurança em meio à Pandemia.
“Em nome da diretoria do Ubatuba Iate Clube quero agradecer a todos os que participaram de nossas regatas neste ano tão difícil e convidar para que prestigiem as nossas regatas em 2021. Já começamos em janeiro, na Regata Ele e Ela. Teremos todas as nossas demais regatas, como a do Inverso, o Troféu das Ilhas, o Ubatuba Sailing Festival e, neste próximo ano, o primeiro Mini Circuito Ubatuba para veleiros de até 26 pés e o Paulista de Ranger 22”, declarou, durante a premiação, Alex Calabria, diretor adjunto de vela do UIC.
“Quero também agradecer o apoio das entidades que promovem a vela, como a ABVO, a Fevesp, as classes organizadas, como a IRC, a RGS e todos aqueles que nos ajudam a promover a vela em Ubatuba”, finaliza Alex Calabria.
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O estaleiro catarinense NHD Boats está exportando sua primeira lancha, e em grande estilo! O destino da NHD 280 é a Turquia, país natal de seu novo proprietário e onde será um dos destaques do Eurasia Boat Show, de 20 a 28 de fevereiro de 2021, em Istambul.
Esta lancha cabinada de 8,35 metros de comprimento pode levar até 11 passageiros, além do piloto, em passeios diurnos. Conta com o diferencial da marca, o Open Deck, uma abertura lateral que amplia a área da popa, além de sofá em U e mesa central conversível na cabine, possibilitando o pernoite de um casal na cama de 1,95 m de comprimento. O banheiro possui pia com torneira, vaso sanitário, ducha higiênica e espelho.
O acesso à proa se dá através de degraus ao lado do painel e conta com guarda mancebo em inox, circundando toda esta região, para possibilitar mais segurança ao solário. A lancha enviada para a Turquia é equipada com um motor de centro-rabeta Volto de 300 hp, a gasolina.
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Segundo nova avaliação da IUCN, finalizada em novembro de 2019 mas publicada apenas agora, após revisões e checagens técnicas, a Raia Manta Oceânica, também conhecida como Arraia Jamanta ou Raia Manta Gigante (Mobula birostris) avançou em seu estado de risco mundial, passando do status de VU (Vulnerável) ao risco de extinção, para EN, ou seja, efetivamente ameaçada de extinção.
Essa progressão foi prevista em avaliação no ano de 2011, que contou com Guilherme Kodja como um dos avaliadores diretos da espécie, e concretizada na edição de 2019. Em algumas regiões do sudeste asiático, com forte preponderância da Indonésia, populações foram reduzidas entre 70% e 95%. Num dos trechos do relatório analisado pelo coordenador, fica claro o risco da espécie.
“Embora esparsos, os dados disponíveis sugerem que algumas populações conhecidas de Mantas Oceânicas foram rapidamente aniquiladas por pescarias focadas em seus subprodutos em algumas regiões, e que a extinção local é muito provável de ter ocorrido em locais onde sua ocorrência é histórica.
Globalmente, a redução da população parece estar na faixa de 50% a 79% ao longo de três extensões de geração (87 anos), com uma provável redução da população, nas próximas três extensões de geração (2018-2105), com base nas ameaças atuais e contínuas, seus níveis de exploração, declínios acentuados em populações monitoradas e, ainda, uma redução na área de ocupação tradicionais da espécie.
Nos poucos lugares onde as Raias Mantas são protegidas, o número de indivíduos é estável.”
Avaliadores: Marshall, A., Barreto, R., Carlson, J., Fernando, D., Fordham, S., Francis, M.P., Derrick, D., Herman, K., Jabado, R.W., Liu, K.M., Rigby, C.L. & Romanov, E.
Revisores: Kashiwagi, T. & Dulvy, N.K.
Contribuíram para a avaliação: Marshall, A., Bennett, M.B., Kodja, G., Hinojosa-Alvarez, S., Galvan-Magana, F., Harding, M., Stevens, G. & Kashiwagi, T.
Facilitadores e Verificadores: Rigby, C.L., Kyne, P.M., Pollom, R., Herman, K. & Dulvy, N.K.
No fim de novembro, a Water Revolution Foundation lançou um banco de dados de soluções B2B sustentáveis, voltado para a indústria de construção de superiates. A Fundação é uma organização independente sem fins lucrativos criada pela indústria de superiates para ajudar a eliminar o impacto ecológico da indústria nos oceanos. O banco de dados deve ser um ponto de referência para os construtores de superiates pesquisar e comparar soluções industriais sustentáveis verificadas.
A fundação disse que produtos e serviços sustentáveis oferecidos pelos fabricantes serão verificados antes de aparecer no banco de dados. O processo segue os padrões ISO e usa uma abordagem de análise do ciclo de vida que cobre desde a extração da matéria-prima até o fim da vida do produto e pode levar de um a quatro meses para ser concluído.
O bancário francês BNP Paribas está apoiando o desenvolvimento do banco de dados. O BNP Paribas tem um braço de financiamento dedicado aos clientes que compram superiates. O banco também se tornou líder em títulos sustentáveis e vinculou seus empréstimos a metas de sustentabilidade.
“Acreditamos que o iatismo pode trazer melhorias importantes na eficiência e redução de gases de efeito estufa por meio de design e tecnologia. Ao pensar na infraestrutura necessária para substituir os combustíveis fósseis por energias verdes alternativas, fica claro que o iatismo dependerá da adoção de novas tecnologias, não apenas para a eficiência energética, mas também para outros impactos ambientais, como tintas, poluição sonora e fim da vida”, disse Olivier Blanchet, chefe de Jet and Yacht Finance do banco.
A Water Revolution Foundation lançou uma convocação para que as empresas se registrem no banco de dados e comecem o processo de verificação de seus produtos e serviços verdes. As empresas que oferecem produtos e soluções ecológicas para o mundo dos superiates podem se registrar para iniciar o processo de verificação aqui.
A Water Revolution Foundation conta com alguns dos principais construtores de superiates, como Benetti, Abeking, Damen Yachting, Feadship, Lurssen e Sanlorenzo como parceiros. A fundação também anunciou novos parceiros AkzoNobel, um fornecedor de tintas, Van Oossanen Naval Architects e DVZ Services, que desenvolve tratamentos de águas residuais para as indústrias de navegação e iates.
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O Campeonato Brasileiro de Canoagem Maratona teve como palco o cenário do Pantanal Sul-mato-grossense e teve como equipe vencedora a IBRES – Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social com 419 pontos, seguido do CNB – Clube Nával de Brasília com 293 ponts e em terceiro a ACI – Associação de Canoagem de Itacaré/BA com 197 pontos. O evento realizado no dia 21 de novembro seguiu rígidas medidas sanitárias devido à Covid-19 e teve o apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte).
A elevada temperatura, característica da região, não desanimou os 83 canoístas inscritos, que remaram nas águas do tradicional Rio Paraguai, em meio à diversidade da fauna e flora pantaneira, em busca do título brasileiro da temporada. Estiveram presentes atletas do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul.
As disputas ocorreram em percursos de cinco, 10 e 20 quilômetros, em 31 provas, nas categorias infantil, menor, cadete, júnior, sênior, máster (A, B, C e D) e open, e na canoagem adaptada/paralímpica nas categorias L1, L2, L3 e open. Os tipos de embarcação foram caiaque (classes K1 escola, K1/K2 e K1 (embarcação até 4,5 metros) e canoa (C1 – individual/C2 – dupla). Já na Paracanoagem, tiveram as provas das classes K1 (individual), V1 e turismo.
Uma das provas mais disputadas foi a do K1 20 km Masculino Sênior, nascidos abaixo de 2001, o atleta Jorge Garcia Rodriguez levou a medalha de ouro fazendo o percurso em 01:41’23s, ele representa o CNB – Clube Naval de Brasília, seguido de Roberto Maheler do CRC Curitiba que terminou a prova em 01:41’25s. Em terceiro lugar o atleta sul-matogrossense Edgar Balbuena do CCA – Clube de Canoagem de Aquidauana.
O evento foi desafiador por ser o único realizado em 2020 e durante no período de pandemia, mesmo com todos esses obstáculos os organizadores ficaram satisfeitos. “Com protocolos rígidos de biossegurança, mostramos que é possível realizar competições. Mato Grosso do Sul é referência no combate e controle da Covid-19, e vem sendo modelo também na organização de eventos esportivos que seguem à risca as medidas sanitárias. O Campeonato Brasileiro de Canoagem Maratona foi mais um em que todos os participantes saíram satisfeitos e se sentiram seguros”, fala o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda.
O gerente da Unidade de Esportes de Participação e Lazer (Uepla) da Fundesporte, Rodrigo Barbosa de Miranda, valoriza o cenário pantaneiro na primeira e única competição de canoagem maratona do ano. “Nada melhor do que ter a riqueza da fauna e flora do Pantanal Sul-mato-grossense como cenário para uma competição, ainda mais em 2020, um ano tão complicado, de incertezas. É um evento para ficar registrado na memória de todos que tiveram a oportunidade de estar em Corumbá”.
“Foi um evento de sucesso, tivemos um número expressivo de atletas apesar de ser um ano de pandemia, tivemos um grande desafio e conseguimos ir além das expectativas.”, comenta Klaus Von Gal, supervisor da modalidade de Canoagem Maratona.
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Neste domingo (13), Dia Nacional do Marinheiro, o submarino americano de ataque rápido USS Vermont (SSN 792) fez uma breve parada no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, para celebrar dois marcos da Marinha do Brasil no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB): o batismo e lançamento ao mar do submarino Humaitá (S41) e a incorporação do submarino Tonelero (S42) à frota. Na ocasião, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, recebeu o presidente Jair Bolsonaro para um tour no USS Vermont, reafirmando a já estreita história de colaboração entre os dois países na área militar.
Para o embaixador Todd Chapman, a visita atesta o compromisso comum de EUA e Brasil em uma parceria que contribui para fortalecer a segurança de cada uma das nossas nações, assim como de todo hemisfério. “Tive o prazer de ver, em primeira mão, junto com o presidente Bolsonaro, a tecnologia e capacidades de última geração dessa embarcação e de reiterar ao mais alto nível do governo nosso comprometimento na parceria com o Brasil”, disse. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, também acompanharam a visita.
O USS Vermont é um submarino de ataque rápido, da classe Virgínia, comissionado pelos EUA em abril deste ano, sendo o mais novo submarino americano em operação. Atua na área operacional do 4th Fleet das Forças Submarinas dos EUA, que engloba Caribe, América Central e América do Sul. Enquanto esteve na costa brasileira, o USS Vermont participou de exercícios de guerra antissubmarinos com o submarino Tupi (S30), patrulha marítima e aeronaves de reconhecimento da Marinha do Brasil. As operações marítimas conjuntas dos EUA e Brasil constroem parcerias duradouras com o objetivo de fortalecer a segurança e promover paz, estabilidade e prosperidade na região.
O vice almirante Daryl L. Caudle, comandante das Forças Submarinas dos EUA, também presente no evento, parabenizou a Marinha Brasileira pelo progresso: “O PROSUB desempenha um papel importante no fortalecimento dos nossos laços bilaterais e no estabelecimento da segurança regional como um todo. Seguiremos trabalhando juntos para alcançar nossos objetivos comuns, visando a melhoria da nossa eficácia submarina”.
A tripulação e os visitantes do submarino seguiram protocolos de saúde rigorosos contra Covid-19 durante todas as atividades relacionadas à visita.
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O Lago Onega, que fica na parte noroeste da Rússia europeia, tem tudo para se tornar um novo centro de iates e esportes à vela no país. O governo russo ressalta que o local já possui grande atividade náutica, como regatas e algumas competições, e tem tudo para expandir sua utilização.
O lago da República da Carélia se destaca pelo tamanho, limpeza, profundidade e uma forte representação histórica local. Um grande exemplo do ponto turístico é uma das 1 650 ilhas do local, a ilha de Kizhi, onde encontra-se o Kizhi Pogost — vilarejo conhecido por seu Museu de Arquitetura ao ar livre. Ele foi montado a partir de 80 monumentos de arquitetura de madeira de várias áreas do país e foi considerado patrimônio mudnial da UNESCO.
Ele engloba uma superfície de 9 720 km², 248 km de comprimento e 80 km de largura máxima. A profundidade, por sua vez, chega a 116 metros. O nível da água varia cerca de 60 cm ao longo do ano, sendo que, no inverno, as águas se congelam totalmente, e, no outono, os temporais provocam grandes ondas.
Sergei Averichev, o diretor da escola de vela de Karelian Sports, uma das principais escolas do país, conta que “o lago proporciona condições perfeitas para o desenvolvimento das atividades náuticas na região, principalmente o iatismo. Além do tráfego limitado de grandes navios de passageiros, um dos grandes fatores que influenciam essas condições são as características específicas de vento, que favorecem, inclusive, os campeonatos e competições”.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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