A próxima edição do São Paulo Boat Show já está confirmada para novembro, no São Paulo Expo, e o estaleiro Ventura Marine deverá aproveitar o salão náutico para exibir sua nova lancha V450 Premium, que receberá algumas inovações.
Com 13,80 metros de comprimento, o modelo contará com novo arranjo de flybridge, camarote à meia-nau e uma série de introduções de itens de acabamento mais sofisticados, de acordo com a empresa. O modelo tem muitas possibilidades de personalização, que vão desde o grafismo até as cores dos estofamentos e mobílias.
Em sua 24ª edição, o mais importante salão náutico da América Latina acontecerá de 4 a 9 de novembro, no São Paulo Expo. Respeitando todos os protocolos de segurança e saúde, o São Paulo Boat Show 2021 será uma oportunidade única para os visitantes explorarem um produto real, compará-lo lado a lado com o de outras marcas e fechar negócio com vantagens especiais.
Anote aí!
SÃO PAULO BOAT SHOW 2021 Quando? De 4 a 9 de novembro Onde? São Paulo Expo Mais informações: info@boatshow.com.br
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O estaleiro paulista Intermarine Yachts planeja lançar sua 56 pés no próximo São Paulo Boat Show, que já tem data para acontecer na capital. O modelo teve como uma das prioridades do projeto o uso versátil dos espaços. Conta com amplo flybridge, que possui bar e guarda-corpo em vidro projetado na parte de trás, que privilegia a ampla visibilidade, possibilitando uma maior integração entre o barco e o mar.
Além de ser parte fundamental do design arrojado que caracteriza a Intermarine 56, os acabamentos em vidro na amurada possibilitam uma maior integração dos ambientes. Com a cozinha no mesmo nível da praça de popa ou no upper deck, a porta que permite vão livre entre os ambientes e os vidros que cobrem toda lateral da casaria, qualquer opção de layout do salão terá perfeita integração com as áreas externas do barco.
A proa da Intermarine 56 soma diferenciais. O sofá frente a frente, exclusivo na categoria, e a tenda opcional, transformam o espaço num verdadeiro lounge ao ar livre. Já a borda alta na passagem lateral, além de proporcionar mais segurança, torna o visual da embarcação ainda mais arrojado e imponente. A suíte principal, posicionada a meia-nau, é valorizada pelos 4,7 metros de boca. Tem o pé-direito contínuo, sem desnível no teto. A motorização fica por conta de dois motores de 800 hp de potência.
Em sua 24ª edição, o mais importante salão náutico da América Latina acontecerá de 4 a 9 de novembro, no São Paulo Expo. Respeitando todos os protocolos de segurança e saúde, o São Paulo Boat Show 2021 será uma oportunidade única para os visitantes explorarem um produto real, compará-lo lado a lado com o de outras marcas e fechar negócio com vantagens especiais.
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Faça manutenção periódica do motor
Até porque os mesmos fatores que influenciam na economia de combustível também ajudam a melhorar o desempenho e aumentar a vida útil do próprio motor.
Só leve o que for necessário
Quanto mais leve o barco estiver, mais ele andará e menos combustível consumirá.
Não abasteça demais Tanque cheio demais aumenta o peso a bordo. Abasteça com apenas 1/3 a mais que o necessário para o passeio.
Controle a capota Capotas são úteis, protegem do sol, mas aumentam a resistência durante a navegação.
Distribua bem o peso a bordo Sem estabilidade não há desempenho. E, sem bom desempenho, o consumo aumenta.
Não deixe o motor funcionando à toa Mas, ligar e desligar o motor várias vezes, num curto espaço de tempo, pode trazer outros problemas.
Verifique os hélices Qualquer alteração neles aumenta diretamente o consumo. E o mesmo acontece com lemes desalinhados.
Controle o peso do barco De tempos em tempos, pese o seu barco. Se ele estiver muito acima do normal, pode haver água dentro do casco. E, peso a mais, você já sabe…
Limpe sempre o casco Se o barco ficar no mar por mais de duas semanas, já ficará impregnado de cracas. E casco sujo rouba 10% do desempenho e aumenta também isso no consumo.
Acelere gradativamente e navegue em cruzeiro Quanto mais força o motor fizer, mais gastará. Acelere suave e progressivamente e não passe da velocidade de cruzeiro.
Quase nunca dá para identificar um combustível adulterado a olho nu. Mas, ao ser abastecido por um combustível de má qualidade, o barco imediatamente passa a apresentar determinadas características que podem indicar que ele foi “batizado”. As principais são:
Motor engasgando ou morrendo
Potência e torque mais fracos
Marcha lenta irregular
Aumento no consumo
Dificuldade em dar a partida
Muito mais fumaça
E o que fazer?
Escoe todo o combustível, limpe o tanque, troque o filtro de combustível. E nunca mais abasteça naquele maldito posto!
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O campeonato de 2021 do Pro Wakeboard Tour foi marcado por boas condições climáticas, que ajudaram a criar performances incríveis na primeira parada da competição, movida pela Supra Boats.
As apresentações aconteceram em August Lakes, em Katy, no Texas. As condições nesta instalação (e uma esteira da Supra Boats SA 550) criaram a plataforma perfeita para os wakesurfistas profissionais, wakeboarders profissionais e juniores profissionais.
Na Final Pro Wakeboard, Sam Brown liderou a escalação da final de 6 pilotos com alguns dos maiores nomes do esporte, incluindo Rapa, Teunissen, Oka e Pifferetti.
Depois da primeira série de corridas (no formato de melhor resultado de duas corridas), Cory Teunissen estava na primeira posição, até a última performance de Sam Brown.
Sam deu início ao segundo round colocando uma linha tão proeminente, que quase todos os pilotos nas docas o proclamaram o vencedor antes mesmo de fazerem sua segunda volta.
Para o último movimento de Sam, ele pousou um Nuclear Ole 720, um movimento que ele havia pousado apenas uma vez antes e nunca tinha sido feito em uma competição.
Vencedor Sam Brown (90,00) ladeado por companheiros australianos, Nic Rapa (esquerda, 84,33) e Cory Teunissen (direita, 80,66).
O Diretor de Marketing da Pro Wake Tour, Devin Tatro, disse: “A pilotagem foi absolutamente incrível neste primeiro evento e é tão bom estar de volta ao aos eventos presenciais, não há nada parecido”.
Além das apresentações, os fãs de wakeboard e wakesurfing compareceram em massa para fazer parte de um dos primeiros eventos de wakeboard ao vivo a retornar as atividades. A enorme multidão ajudou a empurrar os atletas para suas corridas fenomenais.
O início do 2021 Pro Wake Tour Powered by Supra Boats também trouxe um campo internacional com vencedores da Austrália, Suíça e Estados Unidos. Entre a qualidade das condições e este campo diversificado, o Pro Wake Tour está estabelecendo o padrão em 2021 para eventos profissionais de wakeboard e wakesurf.
Finais
1. Sam Brown – 90,00
2. Nic Rapa – 84,33
3. Cory Teunissen – 80,66
4. Fynn Bullock – 70,66
5. Guenther Oka – 62,00
6. Massi Piffaretti – 34,00
1. Cory Teunissen – 78,33
2. Sam Brown – 62,66
3. Jake Hill – 55,66
4. Mike Dowdy – 41,66
4ª bateria
1. Nic Rapa – 73,33
2. Jake Pelot – 66,33
3. Noah Wildman – 57,66
4. Tony Iacconi – 49,33
No Pro Wakesurfing, o tricampeão do Pro Wake Tour, Sean Silveira, apresentou o que é provavelmente a corrida competitiva de wakesurf mais técnica, suave e elegante de todos os tempos.
O formato da esteira Supra SA 550 era absolutamente espetacular, o que permitiu que esses atletas fizessem corridas quase perfeitas. Logo atrás de Silveira estavam os irmãos Swanson do Arizona, tecnicamente fortes. Esses três provavelmente estarão em todas as finais deste ano.
Sean Silveira (91,66) ganhou o pódio do wakesurf, enquanto os irmãos Taylor Swanson (70,00) e Camron Swanson (64,33) ficaram em segundo e terceiro, respectivamente.
O tricampeão do Pro Wake Tour, Sean Silveira (91,66) ganhou o pódio do wakesurf, enquanto os irmãos Taylor Swanson (esquerda, 70,00) e Camron Swanson (direita, 64,33) ficaram em segundo e terceiro, respectivamente.
Finais de Wakesurf Pro
1. Sean Silveira – 91,66
2. Taylor Swanson – 70,00
3. Camron Swanson – 64,33
Semifinais do Wakesurfing Profissional
1. Camron Swanson – 92,00
2. Sean Silveira – 91,66
3. Taylor Swanson – 87,00
4. Beaux Wildman – 84,00
5. Nick Parros – 75,00
6. Parker Payne – 70,66
Na Final Jr Pro, o suíço Jamie Huser foi o destaque do dia com uma vitória dominante nas semifinais e uma vitória sólida na bateria final.
Parker colocou pressão sobre ele em ambas as rodadas para mantê-lo honesto. A expectativa é de que os dois estejam se incentivando para intensificar o jogo durante toda a temporada.
O estaleiro norte-americano Correct Craft, sediado em Orlando, na Flórida (EUA), tem uma expectativa muito importante no meio da sustentabilidade náutica: a produção de uma embarcação totalmente neutra em carbono, até 2025.
A empresa controladora das marcas Nautique, Centurion, Supreme, Bass Cat, Yar-Craft, SeaArk, Parker e Bryant, que também é uma reconhecida fabricante de motores marítimos, anunciou que pretende operar como um empreendimento neutro em carbono até o ano de 2025.
A visa atingir seu objetivo investindo em soluções de longo prazo para reduzir as emissões de carbono, estudando volumes e fontes de emissões reais de locais de fabricação da empresa e usando esses dados para desenvolver planos de ação que visam reduzir as emissões de carbono de todas os suas instalações — isso inclui uma revisão de novas fórmulas catalíticas mais eficientes para sua linha de motores PCM.
“Nossa equipe Correct Craft quer ser uma boa administradora de nossos recursos naturais e manter o ar livre de qualidade para as gerações que nos seguem”, disse o presidente e CEO da Correct Craft, Bill Yeargin. “Tornar-se neutro em carbono é uma meta substancial e exigirá investimentos, mas o retorno para o nosso meio ambiente valerá o nosso esforço”.
A Correct Craft fez uma série de testes com rebocadores totalmente elétricos por vários anos, ganhando experiência através de empreendimentos colaborativos na Áustria.
Inicialmente, esses testes aconteceram em parceria com a Ortner Electric e, mais recentemente, com a Ingenity Electric (agora de propriedade da Correct Craft como parte de sua subsidiária Watershed Innovations).
A empresa apresentou seu primeiro barco totalmente elétrico — o protótipo Ski Nautique E — no Miami International Boat Show, de 2011.
No Miami International Boat Show de 2020, a empresa revelou seu último Nautique GS22E, ostentando até três horas de tempo de execução em uso normal, e uma recarga completa da bateria possível em menos de 90 minutos.
“Temos um longo caminho a percorrer, mas temos aprendido muito ao longo desse processo e estamos ansiosos para revelar o que descobrimos”, disse o presidente e CEO. “Muito em breve estarei compartilhando mais detalhes sobre nosso processo, e esperamos que ser transparente com nossa jornada neutra em carbono inspire outros a se juntar a nós”.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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A Schaefer Yachts, estaleiro brasileiro sediado em Santa Catarina, está cada vez mais aumentando a sua atuação fora do país. Desta vez, a empresa está enviando uma unidade da sua lancha esportiva V33, apresentada no último São Paulo Boat Show, para a Califórnia, nos Estados Unidos.
Desenhada por Márcio Schaefer, filho do fundador da empresa, apesar de ter sido criada para o mercado internacional, esse modelo apresenta um DNA bem brasileiro, por sua elegância, sofisticação e design.
A Schaefer V33 é um walk around contemporâneo, esportivo, versátil e, ao mesmo tempo, um clássico, que pode servir tanto para pesca quanto para passeio. É produzido respeitando as regras de construção de barcos americanas da NMMA, ABYC e EPA, as mais exigentes do mundo.
Além disso, a embarcação pode ser motorizada de diferentes maneiras, conforme a opção do cliente: com uma parelha de motores de popa de 200 a 300 hp; uma parelha de centro-rabeta a diesel de 220 hp ou um motor de centro-rabeta acima de 320 hp.
Apesar de ser um barco aberto, ele apresenta cabine com sofá e cama para duas pessoas, além de banheiro completo. As configurações podem ser escolhidas através do site da empresa. Lá, é possível escolher os motores, ver a cor do barco, escolher o estofamento e os eletrônicos.
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A Turquoise Yachts acabou de lançar mais um conceito: o megaiate NB66, de 73,6 metros de comprimento, em suas instalações em Istambul, na Turquia. O projeto foi vendido ao proprietário, em 2018.
As linhas externas da embarcação são assinadas pelo designer italiano Andrea Vallicelli. Já a arquitetura naval foi concluída pelo próprio construtor, Turquoise Yachts.
A embarcação possui seis conveses, sendo que quatro deles estão acima do nível do mar. Vallicelli comentou: “Visualmente, os conveses diminuem progressivamente em direção à popa, criando um perfil com fortes linhas diagonais. Essas linhas criam harmonia entre as formas da superestrutura e o casco”.
O interior, por sua vez, é fruto das pranchetas da Ken Freivokh Design, e proporcionou ao megaiate a acomodação de até 14 pessoas, divididas em sete camarotes, além da tripulação de 12 pessoas.
A suíte do proprietário possui uma área de 100 m² e fica no convés principal. Traz desde banheira de hidromassagem à escritório e acesso a área privada de descanso.
Para completar, vários camarotes podem ser transformadas em salões privados, devido às grandes janelas usadas em todos os aposentos e áreas do salão, permitindo a entrada de muita luz natural.
“O foco do design está na elegância clássica. A ideia é conseguir um layout que tenha integração completa entre os conveses e os principais espaços internos — com tudo projetado para maximizar a continuidade das linhas do iate, bem como linhas de visão longa”, completou o estúdio de design responsável pela porção interna da embarcação.
O megaiate ainda conta com clube de praia à popa, com uma plataforma dobrável estendida a bombordo e estibordo. Sua lancha de apoio, de 10,4 metros, é lançada à meia-nau.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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A equipe olímpica da classe Nacra 17 está de malas prontas para a Olimpíada de Tóquio. Os velejadores Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino embarcam para o Japão no dia 7 de julho.
A dupla, que estava na Espanha, retornou ao país na última semana após finalizar a segunda etapa de treinos em Santander. O treinamento intensivo ocorreu no Real Club Marítimo de Santander e contou com cerca de 17 equipes da classe Nacra 17, entre eles alguns adversários olímpicos, garantindo rendimento e qualidade aos trabalhos, visto que a pandemia não possibilitou a realização de muitas competições para a classe.
De volta ao país, acertam os últimos detalhes da viagem ao Japão. A partir de então, Samuca, Gabi e o técnico Paulo Roberto Ribeiro permanecem no país dando início ao trabalho de ambientação e treinos, até o dia 28 de julho, quando iniciam as disputas da classe Nacra 17 nos Jogos na baía de Enoshima.
Samuel Albrecht, timoneiro (atleta do Veleiros do Sul/RS) e Gabriela Nicolino (atleta do Iate Clube do Rio de Janeiro), proeira, são velejadores da classe Nacra 17, única classe mista da Vela olímpica. Será a primeira participação nos Jogos para a Gabi e é a terceira Olimpíada para o Samuca.
A dupla, além de ser atual campeã brasileira e sul-americana, é medalhista de bronze da classe Nacra 17 dos Jogos Pan-americanos de Lima no Peru em 2019 e conta com o trabalho do treinador Paulo Roberto Ribeiro, técnico medalha de bronze na olimpíada de Pequim em 2008.
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Nesta quarta-feira (30), foi ao ar mais um programa ao vivo do Loucos Por Barcos, um bate papo descontraído semanal sobre os temas náuticos mais pedidos pelos leitores e seguidores.
Desta vez, o assunto foi Pernoite a bordo: qual o barco ideal para dormir? Compartilharam suas experiências de pernoite a bordo os convidados Sergio Caramico (proprietário de uma lancha de 55 pés), Sergio Pisani (dono de um veleiro de 44 pés) e Thiago Gogoy (dono de uma lancha esportiva de 39 pés).
Mais uma vez, Guilherme Kodja comandou o bate-papo com grande troca de informações sobre barcos, sempre com a interação em tempo real dos telespectadores por meio das redes sociais e o chat do YouTube.
Na hora de comprar uma lancha, sempre surge a dúvida: proa aberta ou fechada? E a saída é simples: comparar as suas características.
Uma das primeiras dúvidas que quase todo mundo tem na hora de escolher uma lancha (geralmente até 24 pés) é se sua proa deve ser aberta (ou seja, com sofás na frente do barco) ou fechada (com uma pequena cabine no lugar disso). E a resposta não depende apenas de uma questão de gosto, mas, também, de certos fatores, em especial, como sempre ressaltamos, o uso!
Um deles é o tamanho do próprio barco. A maioria das lanchas entre 16 e 24 pés, as preferidas por quem está começando a navegar, costuma ter proa aberta, porque são pequenas demais para aceitar uma cabine a bordo — mas há exceções, naturalmente.
Nesta configuração, a proa é ocupada por dois pequenos sofás laterais (ou, eventualmente, espreguiçadeiras ou um solário, formado pela união dos dois estofados) e é bem agradável para passeios curtos e locais de águas mais calmas.
Por conta disso, leva, também, mais pessoas a bordo, embora este limite deva ser estipulado pelo deslocamento e estabilidade do barco e não pelo número de assentos disponíveis. Além disso, as versões abertas das embarcações costumam custar de 20 a 30% menos do que a fechada, porque tem menos componentes, em especial acabamentos internos.
Já as lanchas com proa fechada (ou seja, com uma pequena cabine debaixo do convés de proa), quase sempre são maiores (geralmente acima dos 25 pés, embora haja exceções) e tendem a navegar melhor do que as de proa aberta, porque o peso na frente é maior e isso ajuda na estabilidade — nas lanchas menores, as duas versões praticamente se equivalem, por causa do peso extra das pessoas sentadas na proa.
Além disso, por terem a proa coberta, dão maior proteção contra a eventual entrada de água a bordo, no caso de ondas, por exemplo — razão pela qual se prestam mais a uso no mar do que as de proa aberta.
Uma pequena cabine não chega a servir de “casa” para ninguém, mas quebra um bom galho na hora de tirar uma soneca, abrigar as crianças do sol e da chuva ou permitir um banheiro com maior privacidade a bordo — nas abertas, quando há, o banheiro é sempre bem menor e, para alguns, pode ser até claustrofóbico.
Também ajuda a guardar a bagagem nos passeios. Em compensação, custa mais caro e a própria cabine acaba “roubando” um dos melhores locais para se passear a bordo de um barco, que é a proa — benefício que a outra versão oferece com fartura.
Ou seja, as duas versões têm prós e contras. Analise, portanto, a que mais lhe agrada — ou incomoda — e, só depois disso, decida. Mas, se quiser ouvir a opinião dos outros, saiba que a maioria esmagadora dos compradores de pequenas lanchas no Brasil opta pela versão com cabine. Por quê? Bem, eles devem ter lá seus motivos.
Se for fechada…
Pontos altos:
Permite pernoites a bordo
Costuma navegar melhor
É mais segura em águas agitadas
Pode ter banheiro fechado
Pode ter solário na proa
Às vezes, tem até cozinha
Pontos baixos:
Custa sempre mais
Leva menos pessoas
Tem cockpit mais apertado
Menos lugares para sentar
Só vale a pena se…
pretende navegar no mar. Por proteger melhor o cockpit, a proa fechada oferece mais segurança contra a entrada de água vinda das ondas.
…mulheres e crianças forem frequentes. A cabine pode servir de abrigo, contra sol e frio. E o banheiro costuma ser fechado, com mais privacidade.
…de vez em quando, for dormir a bordo. A maioria destas lanchas tem cabine bem pequena, mas, mesmo assim, com cama de casal.
Se for aberta…
Pontos altos:
Tem cockpit mais espaçoso
Leva mais pessoas nos passeios
Tem casco mais leve
Exige motor menos potente
Tem preço mais baixo
Costuma ser mais confortável
Pontos baixos:
Não dá para dormir a bordo
Banheiro, quando tem, é apertado
Não serve para águas mais agitadas
Não protege do sol e chuva
Só vale a pena se…
…a família ou a turma for grande. O espaço extra na proa oferece assentos para até três pessoas a mais. E sem comprometer o conforto dos demais.
…for usá-la só em águas tranquilas. A vocação das lanchas com proa aberta são as águas abrigadas de represas e baías. Só as maiores servem para o mar.
…quiser gastar um pouco menos. O conjunto casco e motor costuma ser cerca de 20 a 30% mais em conta nos modelos de proa aberta.
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A Paragon, empresa de atendimento personalizado no segmento de motores de popa, completou 30 anos nesta semana. Ela foi fundada em 1991, na Ilha de Guaratiba, no Rio de Janeiro, pelos irmãos Jorge e Ricardo Paragon.
No início, a proposta era oferecer montagem de motores de estaleiros específicos, como a Real Powerboats, por exemplo. Só nessa fase, foram mais de mil embarcações concluídas e prontas para utilização, devido aos trabalhos da Paragon.
Dois anos depois, em 1993, o caminho da empresa começava a trilhar uma trajetória de sucesso: foi quando ela se tornou a primeira oficina autorizada OMC (Johnson e Evinrude) da America Latina e Caribe.
Pouco tempo depois, a Bombardier comprou essas marcas e, só então, a Paragon adicionou os jets BRP Sea-Doo à linha de prestação de serviços. Para isso, a expert em montagem de motores de popa conta ter sempre investido na atualização e treinamento da equipe na própria fábrica, frisando, principalmente, a importância dos sistemas de diagnósticos mais recentes.
A partir de então, a crescente participação em fóruns estadunidenses e compartilhamento de tecnologia tomou proporções imensas, e um dos tópicos mais abordados (e solucionados) pela Paragon era a utilização e aplicação do etanol nas embarcações do país norte-americano — uma problemática há muito solucionada pelos brasileiros, principalmente devido à forte cultura de utilização de gasolina nos barcos do Brasil.
Desde 2019, a Paragon expandiu seus negócios para o Brasil e, desde 2000, está localizada na Marina Piratas, em Angra dos Reis — proporcionando, inclusive, atendimento na água.
Devido à pandemia, a empresa de montagem de motores passou a fornecer atendimento inclusive pelo WhatsApp e, de acordo com Ricardo Paragon, “há 30 anos, essas atualizações fazem parte do próprio cotidiano da empresa: enfrentando desafios e estabelecendo metas para sempre fornecer a melhor e mais avançada tecnologia aos clientes”.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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Coordenador técnico da seleção brasileira de vela desde 2013, o bicampeão olímpico Torben Grael se prepara para comandar a equipe na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em julho, no Japão. Dono das medalhas de ouro em Atenas, em 2004, e Atlanta, em 1996, ele possui ainda uma prata (Los Angeles, em 1984) e dois bronzes (Seul, em 1988, e Sydney, em 2000). Antes de embarcar para a capital japonesa, no dia 3 de julho, o velejador de 60 anos faz uma parada em Goiânia nesta semana para dar continuidade ao projeto de disseminar a cultura da vela no interior do Brasil.
Torben escolheu o Lago Corumbá IV, no município de Abadiânia, para a construção da próxima marina da Intermarinas, empresa que ele comanda ao lado dos sócios Klaus “Cacau” Peters e Alejandro Comas, também velejadores.
A infraestrutura de navegação fará parte do Escarpas Eco Parque, condomínio de lazer e aventura que está em implantação às margens do lago, e vai oferecer uma gama completa de serviços para embarcações.
Segundo o bicampeão olímpico, o Brasil tem potencial de sobra para continuar se destacando nas principais competições, e o desenvolvimento dos esportes náuticos no interior do país pode contribuir para consolidar esse cenário.
“Nós temos presenciado uma expansão muito grande da vela como opção de lazer, e isso consequentemente desperta o interesse nas pessoas pela modalidade. Já temos diversos clubes especializados muito consolidados no Brasil, e agora precisamos expandir a presença da vela para outros centros.
As marinas privadas podem contribuir muito com isso, principalmente ao permitir o contato das novas gerações com o esporte. O Brasil ainda tem um caminho enorme pela frente na disputa dos esportes náuticos, com potencial para conquistar cada vez mais títulos e medalhas”, define o bicampeão olímpico.
Na quarta-feira, 30 de junho, às 19 horas, ele assina termo de intenção de parceria com os empreendedores do Escarpas Eco Parque para a implantação da marina em encontro agendado no Saccaria, no Setor Jardim Goiás.
Na quinta, 1º de julho, ele faz visita in loco ao Lago de Corumbá IV para dar início aos estudos de viabilidade técnica para a execução do projeto. A visita será acompanhada pelo prefeito de Abadiânia, José Diniz, e pelo presidente da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), Fabrício Borges Amaral, além de outras autoridades.
A vela é uma das três modalidades que mais renderam medalhas ao Brasil na competição internacional, com destaque para atletas como Martine Grael, filha de Torben, e Robert Scheidt. Para Torben, a proximidade do Lago Corumbá IV com Brasília tem tudo para atrair o público da capital federal, um dos principais centros da vela no Brasil, e consolidar uma nova geração de adeptos da prática.
A infraestrutura a ser construída oferecerá guarda-barcos, preparação de embarcações e manutenção, além de contar com mall e outros serviços ligados à navegação.
“Estou muito entusiasmado com essa sinergia entre a Intermarinas e o Escarpas. Em qualquer espelho d’água que comporte o mínimo de navegação, é aconselhável ter uma marina com instalações que ofereçam a estrutura necessária.
Teremos uma infraestrutura completa de serviços, e com certeza despertarão o interesse do pessoal de Brasília e Goiânia e cidades vizinhas. Ela poderá contemplar tanto quem busca diversão e lazer quanto quem tem aspirações para uma carreira nos esportes náuticos”, avalia Torben.
O bicampeão olímpico também ressalta a importância da interiorização na prática da vela e de outros esportes náuticos. Apesar de a prática ainda estar muito associada às cidades litorâneas, em especial o Rio de Janeiro, Torben destaca que muitos centros importantes já se destacam em localidades como a Represa de Guarapiranga, em São Paulo, o Lago Paranoá, em Brasília, e o Circuito do Lago Três Marias, na região central de Minas Gerais. Pelas dimensões grandiosas, com 173 quilômetros quadrados de área alagada, o Lago Corumbá IV também tem muito potencial para se juntar a este cenário.
“A vela é um esporte completamente ligado à natureza, o que se encaixa perfeitamente ao Lago Corumbá IV e à proposta do Escarpas. É muito importante fomentar essa cultura náutica no interior do Brasil. Nosso país tem muitos reservatórios, barragens e lagos artificiais que são totalmente favoráveis à navegação.
Muitos deles, inclusive, são maiores do que as baías naturais que temos. Então, nada mais natural do que esportes como a vela e a canoagem se desenvolverem nestes lugares”, frisa o velejador.
O desenvolvimento dos esportes náuticos e a oferta de serviços ligados à navegação também causam impacto positivo nas economias locais, como destaca Torben. “Há uma enorme gama de serviços agregados que são movimentados por uma marina: abastecimento, manutenção de motores, pintura, parte elétrica, limpeza das embarcações.
Temos ainda a organização de competições e eventos, a demanda por pilotos particulares, entre diversos outros. Então, há uma oportunidade muito grande para se desenvolver a economia local em torno desse segmento”.
De acordo com a Associação Brasileira de Barcos (Acobar), as vendas de barcos e embarcações de R$ 535 mil a R$ 1,8 milhão apresentaram um crescimento de 20% em 2020, se comparado ao ano anterior. O aumento é também reflexo dos novos hábitos forçados pela pandemia da Covid-19 e o isolamento social, que despertou o interesse por opções de esporte e lazer que não provocam grandes aglomerações.
Além da vela, a marina construída no Escarpas Eco Parque, permitirá a prática de outras modalidades, como esqui aquático, canoagem e remo, prezando pela preocupação com a preservação ambiental e o mínimo de interferência possível na natureza.
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A empresa canadense Vision Marine Technologies está com uma novidade: o motor de popa elétrico E-motion 180E, que é definido pela empresa como “o motor de popa elétrico mais poderoso do mundo” graças aos seus 180 hp de potência.
O novo motor vem como uma solução sustentável, prometendo zero emissões, ruído reduzido, ser inodoro e sem fumaça, além de redução de 90% nos custos de combustível e manutenção, já que não querer trocas de gaxetas, de óleo, limpeza do carburador, reconstruções e cronograma de manutenção. Os proprietários contam com acesso ao aplicativo móvel, com monitoramento 24 horas por dia e 7 dias por semana das funções essenciais.
“Temos a tecnologia para reduzir significativamente nossa pegada sem comprometer a experiência”, afirma Alexandre Mongeon, CEO da Vision Marine Technologies.
O motor tem alta voltagem e vem com bateria de lítio de 60 kwh, além de carregador inboard de 220 V. O pacote E-motion 180E também inclui controles de aceleração e monitor. Uma garantia de 2 anos é oferecida e o equipamento pode ser reservado pelo site da empresa a uma taxa reembolsável de $ 300 dólares.
O motor de popa E-Motion 180E pode ser instalado em qualquer barco que aceite motor de popa a gás de 180 hp. As embarcações mais comuns estão entre 18 e 26 pés. De acordo com as informações do fabricante, as baterias podem ser recarregadas totalmente durante a noite, em qualquer marina ou em docas pessoais.
A empresa estima um alcance de 70 milhas a uma velocidade de cruzeiro de 20 mph ou 3,5 horas. Esses fatores dependem de: tipo de barco, condições climáticas, carga e hélice.
As primeiras unidades de produção estarão disponíveis para entrega no quarto trimestre de 2021. As unidades de produção atuais são estimadas em 6 meses e serão entregues com base no número de reservas.
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O estaleiro grego Tecnohull está lançando seu mais novo projeto, o Tecnohull Omega 47, que promete eficiência ao ponto de perder a embarcação num piscar de olhos.
Com opções de motorização que incluem dois motores internos ou dois motores de popa V12 Mercury de 600 hp ou quatro motores de 450 hp Racing, da Mercury, a velocidade máxima do Technohull Omega 47 prometida pelo estaleiro é de impressionantes 80 nós.
Para isso, a Technohull se esforçou para elaborar um casco de 45 pés com dois degraus, desenvolvido ao longo de 5 anos. Ele produz uma almofada de ar natural que visa o barco planar em baixas velocidades, melhorar a estabilidade e, de acordo com o estaleiro, é 10 a 15% mais eficiente que os projetos de casco anteriores.
Outro aspecto objetivado pelos gregos é o conforto, principalmente no convés, que inclui uma pequena cozinha, atrás dos seis assentos fortemente reforçados.
Além de tudo, ainda há um camarote para um casal passar o fim de semana, com um banheiro separado. Veja detalhes no vídeo:
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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O superiate Ravenger, do estaleiro Royal Huisman, foi coroado o vencedor da 25ª edição da Regata Palma para Superiates em 2021, na ilha espanhola de Palma de Maiorca.
Embora a regata Palma Superiates (também conhecida como a regata de superiates mais antiga da Europa) tenha sido a corrida inaugural da embarcação de 43,31 metros, o Ravenger venceu os eventos Classe B da semana, que ocorreram de 22 a 25 de junho.
Apesar da inexperiência de corrida desse superiate, o navegador no comando, Shaun Pammenter, comentou que “o barco tinha um grande potencial logo de cara, mas nunca tinha competido antes”. O Ravenger foi lançado em 2015, na Holanda.
Ao decorrer da competição, a corrida de Classe A foi dominada pelo Nilaya, de 34,14 metros, até o último dia de provas.
Ela perdeu o título geral para o Shamanna, de 35,2 metros, embora as duas embarcações estivessem empatadas em pontos, com base no sistema de contagem regressiva.
O tom geral do evento foi extremamente positivo, com participantes e organizadores entusiasmados por estar de volta à água — principalmente depois do cancelamento em 2020 devido à pandemia de Covid-19.
A organizadora da Regata Palma Superiates, Kate Branagh, comentou: “Todo o feedback que recebi dos barcos foi muito positivo, então certamente parece que todos gostaram de poder voltar a competir e todos entendem muito bem as limitações sociais e as razões por que não podemos ser os mesmos de sempre”.
Neste ano, a regata contou somente com 10 participantes, devido às regulamentações de saúde. Nos últimos anos, a copa frequentemente incluía dezenas de superiates.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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Os organizadores do Cannes Yachting Festival 2021 revelaram os modelos que estarão presentes na mostra deste ano, que acontecerá de 7 a 12 de setembro, no Vieux Port e no Port Canto, na França.
Na divisão de superiates, os modelos exibidos incluirão um Baglietto de 39,80 metros, um Azimut 38 Trideck, um Cantiere Delle Marche Flexplorer de 38,2 metros, entre outros.
Solaris III, de 33,77 metros, da Solaris Yachts, e o Southern Wind SW105, de 34,59 metros, serão uns dos veleiros exibidos pela primeira vez.
Além das exibições habituais no Cannes Yachting Festival 2021, a exposição incluirá um Espaço de Inovação que demonstra as start-ups focadas no futuro do iatismo. Existe também uma área reservada para iates 100% elétricos e híbridos, bem como uma área para testes de mar.
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Em 2020, a Refeno – Regata Recife Fernando de Noronha – não aconteceu por causa da pandemia do coronavírus. Nesse ano, a regata volta a acontecer, seguindo todos os protocolos de saúde e segurança relacionados à pandemia. O Marco Zero do Recife, em Pernambuco, será o ponto de partida da 32ª edição da competição, que está com as inscrições abertas desde março.
É normal, quando a prova vai se aproximando, surgirem algumas dúvidas dos participantes sobre o equipamento de salvatagem que deverá ser usado na competição. Para sanar tais dúvidas, a Capitania do Portos de Pernambuco editou a Portaria 22, em 17 de abril, com a lista dos equipamentos obrigatórios para as embarcações participantes.
Nada de surpresas na hora da inspeção! A tabela é dividida em embarcações de médio porte (comprimento menor que 24 metros, correspondente a 80 pés) e grande porte (comprimento igual ou maior que 24 metros).
Karina e Hans Hutzler, do @svaventureiro4, analisaram item a item das obrigatoriedades e você pode conferir abaixo:
Agulha magnética (Norman 3 – item 0419): deve constar em todos os barcos, mas o Certificado de Compensação só é obrigatório para as embarcações com comprimento igual ou maior que 24 metros. Este certificado tem validade de 2 anos.
Apito (Norman 3 – item 0418): obrigatório em todos os tamanhos de barco e não vale aqueles apitinhos plásticos de festa de aniversário infantil. Deve ser robusto e produzir um som bem alto. Lembre-se que quando tiver de usá-lo, você deve estar precisando ser ouvido de longe.
Âncora (Norman 3 – item 0418): todas as embarcações devem ter pelo menos duas âncoras, sendo uma com o mínimo de 20 metros de cabo e a outra com 50 metros de cabo ou amarra. Em Fernando de Noronha, o local de ancoragem, no Porto de Santo Antônio, tem profundidades de 10 a 25 metros. Os barcos maiores chegam à Ilha primeiro e ancoram nos pontos mais rasos, sobrando para os menores e mais lentos os locais mais fundos. Como o ideal é largar cinco vezes a profundidade do local, faça a conta para dimensionar a quantidade de cabo o corrente ideal para seu barco.
Artefatos pirotécnicos (Norman 3 – item 0417): para qualquer tamanho de barco a quantidade é a mesma. São 4 foguetes manuais luz vermelha, 2 fachos manuais luz vermelha e 2 sinais fumígeno flutuante laranja. Observe que a quantidade é menor do que a exigida normalmente para navegação oceânica. Confira a validade dos seus pirotécnicos porque os vistoriadores olham um por um.
Balsa salva vidas (Norman 3 – item 0413): obrigatória em todos os tamanhos de embarcação, da classe II e com capacidade de 100% dos tripulantes durante a regata. Certifique-se de que a revisão está em dia e tenha o certificado desse procedimento a bordo.
Bandeira nacional (Norman 3 – item 0415): deve estar presente em todos os barcos e ter bom estado de conservação.
Boia salva-vidas (Norman 3 – item 0415): pode ser do modelo circular ou ferradura e são aceitas tanto as classe I como as classe II. Pelos menos uma com retinida flutuante (27,5 metros de cabo) e todas com dispositivo de iluminação automática (facho holmes). Para as embarcações menores que 12 metros, é exigida apenas uma boia e para as maiores que 12 metros, duas boias. As boias devem ser homologadas pela Marinha ou, se importadas, terem o selo Solas. A liberação de porte de boias classe II já é ajudinha no orçamento porque elas são mais baratas do que as classe I.
Bomba de esgoto (Norman 3 – item 0429): também chamada de bomba de porão. Se o barco tem menos de 12 metros de comprimento, deve ter uma; se tem comprimento igual ou maior que 12 metros e menos que 24 metros, são necessárias duas bombas elétricas ou a motor e mais uma manual. Para embarcações com 24 metros ou mais, são obrigatórias três bombas, uma delas com acionamento automático.
Certificado ou notas de arqueação (Norman 3 – item 0329): este documento só é obrigatório para embarcações com 24 metros de comprimento ou mais.
Coletes salva-vidas (Norman 3 – item 0414): todas as embarcações devem ter coletes na quantidade de tripulantes inscritos na regata, mas pode ser classe I ou II, de modelo canga ou jaleco, homologados pela Marinha ou, se importados, terem o selo Solas. Vejam que aqui, a exemplo das boias, há uma flexibilização da regra de navegação oceânica que exige os coletes apenas classe I, muito mais caros que os classe II. Se os coletes forem classe I, atenção para a validade da luz.
Epirb 406MHz (Norman 3 – item 0424): obrigatório para todas as embarcações. A caixa de liberação (acionamento automático) foi dispensada. Observe a validade da bateria. A Portaria fala da necessidade de entrega do anexo 4-D da Norman 3, mas esse anexo foi excluído do texto legal. O Epirb deve estar registrado no BRMCC – Centro Brasileiro de Controle da Missão –, com registo feito on-line e gratuito. No entanto, para fazer esse registo, o hexadecimal do aparelho deve ser brasileiro. Se o Epirb foi comprado em outro país, deve ser enviado a uma estação de serviço para troca do hexadecimal. Até a regata de 2019, foram aceitos Epirbs registrados em outros países (em geral no NOAA, Estados Unidos). Com a inclusão na Norman desse detalhe de registro no BRMCC, não sabe-se como será a postura dos inspetores sobre esse item. É prudente providenciar a adequação a esta diretriz para evitar problemas de última hora. Em Recife, não há estação que altere o hexadecimal dos Epirbs. Os inspetores da Marinha costumam exigir também dos participantes da Refeno a Licença Estação Navio, emitida pela Anatel, com o MMSI. Percebam que o MMSI é da embarcação e pode ser utilizado em rádios VHF e AIS, enquanto o hexadecimal é um número que identifica cada baliza Epirb. Frequentemente há confusão dos velejadores sobre o que é MMSI e hexadecimal.
Extintores de incêndio (Norman 3 – itens 0427 e 0438): para barcos com propulsão a motor e comprimento menor que 8 metros, deve haver um extintor próximo ao motor (recomendo o de 1 kg de pó químico por ser a opção menor e mais leve entre as previstas na Norman 3). Embarcações com comprimento de 8 até menos de 12 metros, devem ter dois extintores próximos ao motor e um no comando (também sugiro os de 1 kg de pó químico). Embarcações com comprimento igual ou maior que 12 metros e menos que 24 metros devem portar dois extintores próximos do compartimento de máquinas, um no comando, um na cozinha e um em cada corredor principal das acomodações. Para barcos maiores que 24 metros de comprimento há um extenso rol de extintores enumerados no item 0438 da Norman 3. Observar sempre a validade.
GPS (Norman 3 – item 0410): para qualquer tamanho de barco são exigidos dois, sendo um fixo e um portátil a prova d’água.
Habilitação: toda embarcação participante da Refeno deve ter um Capitão Amador a bordo. Deve ser apresentada a carteira original, dentro do prazo de validade.
Materiais e medicamentos de primeiros socorros (Norman 3 – item 0422): embora a legislação só obrigue seu porte para tripulações acima de 15 pessoas, é recomendado pela Portaria que todos os barcos tenham caixa de primeiros socorros.
Quadros (Norman 3 – item 0421): são obrigatórios, mas podem ser substituídos pelo Ripeam – Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar – na versão impressa ou digital, já que constam como anexo do Ripeam.
Refletor de radar (Norman 3 – item 0418): obrigatório em qualquer tamanho de embarcação. Preste atenção num detalhe importante: para funcionar bem, o refletor deve ter três peças metálicas encaixadas a 90 graus uma com a outra para que a onda magnética do radar, vinda de qualquer direção, reflita e volte para a direção de origem. Se o refletor só tem duas peças encaixadas uma na outra, só funciona se a onda entrar a exatamente 90 graus com ele. Então no veleiros adernado já não funcionará. O melhor modelo é o tubular que vários planos de três peças a 90 graus uma com a outra dentro do tubo.
Rádio HF SSB (Norman 3, item 0424): obrigatório em todos os veleiros da Refeno, mas que pode ser substituído por telefone satelital aprovado pela IMO (Organização Marítima Mundial): Inmarsat ou Iridium. O equipamento deve ser capaz de fazer chamadas de voz. Essa possibilidade de substituição do rádio SSB pelos telefones satelitais já consta da Norman 3 e é válida não só para a Refeno, mas para qualquer navegação oceânica.
Rádio VHF (Norman 3, item 0424): todos os barcos devem ter um fixo e um portátil a prova d’água.
Rádio transmissor radar (transponder) (Norman 3 – item 0424): obrigatório apenas nas embarcações de grande porte, ou seja, comprimento maior ou igual a 24 metros (80 pés).
Sino ou buzina (Norman 3 – item 0418): as embarcações menores que 20 metros precisam ter somente buzina e as de comprimento maior ou igual a 20 metros devem ter sino e buzina.
Termo de responsabilidade (Norman 3 – item 0340): só está dispensado para barcos com 12 metros ou menos. Consta do anexo 3C da Norman 3 e é assinado, com firma reconhecida, no momento da inscrição ou transferência de propriedade.
Título de inscrição (Norman 3 – item 0202): é o documento do seu barco. Observe que ele tem validade. Ultimamente algumas Capitanias dos Portos tem colocado no campo inferior das observações o termo “navegação costeira”, mesmo nos barcos classificados como mar aberto. Se o documento do seu barco tiver essa observação, providencie sua retirada porque com ela a reprovação na inspeção da Refeno é certa. Essa modificação só pode ser feita no local de inscrição do veleiro.
Carta náutica (Norman 3 – item 420): para todos os barcos é obrigatório ter as cartas 21030 (Fortaleza a Natal), 22000 (Atol das Rocas a Fernando de Noronha), 22100 (Cabo Calcanhar a Cabedelo), 22200 (Cabedelo a Maceió) e 052 (Arquipélago de Fernando de Noronha). As cartas em papel podem ser substituídas por dois equipamentos de carta eletrônica (um fixo e um portátil).
Lanterna elétrica (Norman 3 – item 0418): obrigatória em todos os veleiros e não esqueça as pilhas de reserva.
Luzes de navegação (Norman 3 – item 0418): devem estar de acordo com a parte C do Ripeam e são item obrigatório para todos os barcos. Atenção: luz estrobo não é luz de navegação!!!
Antena de reserva para VHF (Norman 3 – item 0424): os veleiros precisam ter uma antena de VHF de emergência para uso em caso de quebra de mastro.
Baldes: esse item não está na Norman 3, é uma exigência da Capitania dos Portos de Pernambuco para a Refeno. Todos os veleiros devem ter dois baldes com capacidade mínima de 9 litros e um cabo de 6 mm de diâmetro e 2 metros de comprimento. Daí você deve estar pensando: “Pra que baldes?”. Ora, um homem com água na cintura e um balde nas mãos é, segundo Hans Hutzler, comandante do Aventureiro 4, a mais eficiente bomba de porão que pode existir.
O único item além desta lista que todos os barcos da Refeno devem ter por exigência da organização da regata e não da Marinha do Brasil, é um rastreador satelital, que pode ser Spot ou InReach da Garmin. Esse rastreador deve ficar ligado a partir de 3 horas antes da largada da regata e também durante a permanência na Ilha.
A Capitania dos Portos de Pernambuco recomenda que os barcos possuam cinto de segurança para, pelo menos, metade dos tripulantes e que tenham condições de percorrer, a motor, uma distância mínima de 150 milhas.
Você cumpriu a lista direitinho e foi aprovado na inspeção? Parabéns! Mas fique esperto porque lá na Ilha, a qualquer momento, qualquer embarcação participante pode ser novamente inspecionada.
A participação na reunião de comandantes também é obrigatória (tem palestra da Marinha nela) e para deixar Noronha é preciso fazer um passe de saúde.
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Um conceito radical de “balsa voadora” que pode chegar a velocidade de até 180 milhas por hora, de acordo com a Brittany Ferries — companhia marítima francesa que opera uma frota de balsas e cruzeiros ferroviários entre França e Reino Unido, Irlanda e Espanha —, está sendo apontado como o futuro dos navios de passageiros, principalmente pela possibilidade de reduzir drasticamente o tempo de travessia entre canais pelo mundo.
A Brittany Ferries anunciou recentemente que assinou uma parceria com a startup REGENT (Regional Electric Ground Effect Nautical Transport), com sede em Boston, para produzir o primeiro Seaglider, com expectativa de conclusão em meados de 2028, transportando até 150 passageiros do Reino Unido para a França.
O projeto elétrico é descrito como um planador marinho, e tem como objetivo combinar o conforto dos hidrofólios, a eficiência aerodinâmica de um hovercraft (veículo que não trafega diretamente na água ou no solo, mas “flutua” sobre um colchão de ar pressurizado) e a velocidade de uma aeronave.
Além do mais, o Seaglider poderia atracar em portos de balsa existentes, eliminando a necessidade de qualquer investimento em infraestrutura.
Os primeiros modelos terão suposto alcance de 180 milhas, mas, com o desenvolvimento das baterias de última geração, a REGENT prevê que esse número possa aumentar para 500 milhas.
A startup estima que um Seaglider poderia diminuir o tempo de viagem de Portsmouth a Cherbourg, por exemplo, para 40 minutos — uma redução de 78% no tempo atual de travessia (de 3 horas) por uma balsa tradicional.
Investir nessas “balsas voadoras” de alta velocidade pode representar um desafio significativo para os barcos de lazer, mesmo aqueles com a mais recente tecnologia AIS (Sistema de Identificação Automática: um sistema de transmissão de bordo que comunica a identificação, posição, curso, velocidade e outros dados críticos da embarcação) instalada.
Em uma declaração conjunta, a Brittany Ferries e a REGENT acrescentaram: “Nós entendemos que muitos marcos tecnológicos, práticos e regulatórios estão à frente. No entanto, o cuidado não deve ser um impedimento para o desenvolvimento de um conceito promissor, que já tem uma história em aplicações militares e embarcações de lazer menores, operando em todo o mundo” . Veja mais detalhes no vídeo abaixo:
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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Como uma grande precursora de tecnologias de ponta, a Web Tecnologia não deixou a desejar e lançou a sua mais nova criação: o medidor ultrassom de combustível. O equipamento foi testado por NÁUTICA.
Confira, abaixo, o teste completo no Canal NÁUTICA:
No teste, o Guilherme Kodja, consultor técnico de NÁUTICA, explica que o conceito tem três premissas: maior precisão, tecnologia moderna e segurança para planejar a navegação.
Assim, a empresa criou o Medidor Ultrassom de Combustível para embarcações de qualquer tamanho, pensando principalmente nos navegantes que enfrentavam esse dilema dia e noite a bordo.
Grande parte dos problemas enfrentados pela população náutica a cerca da quantidade de combustível acontece pela falta de precisão e segurança ao usar um medidor simples, no caso, as boias mecânicas — isso, porque o constante balanço da embarcação impede a eficiência total da medição do nível dos reservatórios, há muitos casos de travamento e ausência de leitura. Isso é um fato numa boa parte das embarcações que possuem medidor remoto a bordo.
É aí que o medidor de líquidos se faz necessário: ele é capaz de medir até 8 reservatórios ao mesmo tempo, com percentual de erro, segundo o fabricante, de 3%. Depois disso, ele mostra em seu painel digital os níveis em litros ou porcentagem de combustível em cada tanque.
A tecnologia usada para detectar os níveis de líquidos (e não apenas combustível) é ultrassônica: as ondas são emitidas por um sensor, montado na parte superior do tanque, a uma velocidade de 60 medições por segundo. Em seguida, elas são transmitidas com uma tecnologia sem fio para um display localizado no painel.
Já no monitor do aparelho, é possível monitorar 1, 2 ou até 4 tanques de cada vez, bastando apenas rolar a tela pra mudar de opção. E, ainda, é possível ver o nível dos tanques por porcentagem ou por litros.
Dentre os líquidos passíveis de medição pela tecnologia, estão o diesel, gasolina, água, águas residuais, águas escuras e tanques de óleo. E, nos testes feitos pela própria Web Tecnologia, os aparelhos ficam mais de sete dias ligados ininterruptamente para garantir o funcionamento total do aparelho. São feitos testes de vibração contínua, por 48 horas seguidas, nos sensores.
No vídeo, o Guilherme testa a tecnologia inovadora tanto em laboratório, quanto na própria embarcação, e aprova! Até a margem de erro foi dita como satisfatória, visto que variou apenas 1% a mais do que prometido pela fabricante. Portanto, a precisão é foi testada e aprovada.
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A primeira unidade Lamborghini 63 foi lançada na Marina di Carrara, na Itália, pela Tecnomar, um dos estaleiros do The Italian Sea Group. O modelo é o resultado de uma colaboração entre o estaleiro e a empresa de super carros esportivos e foi inspirado no Lamborghini Siàn FKP 37.
A embarcação de 19,2 metros foi pensada para combinar velocidade e leveza. Equipado com dois motores MAN V12 com 2 000 hp de potência, a lancha promete atingir 60 nós de velocidade, tornando o modelo o mais rápido da frota Tecnomar. Sua construção em fibra de carbono, material amplamente utilizado na construção dos Lamborghinis, veio para proporcionar a leveza para ser classificado na faixa dos ultraleves.
Suas linhas exteriores trazem silhueta esportiva e capota rígida inspirada nos modelos Lamborghini Roadster. Internamente, o arranjo e o equipamento são projetados para voltar ao design tradicional da Lamborghini, com linhas nítidas, hexágonos e materiais elegantes.
A Lamborghini 63 é totalmente personalizável em cores e materiais. A primeira unidade tem um casco dourado que reflete a superfície da água e parece mudar com a luz. Sua cabine foi concluída em preto, mas os proprietários têm uma variedade de opções para sua combinação de cores, incluindo azuis, verdes, vermelhos e amarelos.
Seguindo sua inspiração automotiva, o modelo possui detalhes em fibra de carbono nos assentos e no leme, feitos de Carbon Skin, e ainda possui o botão Start/Stop, idêntico aos carros esportivos Lamborghini.
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Com a realização de mais três regatas para a maioria das classes, terminou neste domingo a 1ª Etapa da Copa Mitsubishi 2021, que reuniu, nas águas de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, 29 veleiros com destaques para as classes ORC, C-30, RGS e Bico de Proa. Os campeões foram equipes de Ilhabela e Ubatuba.
Na C30, a vida foi bem mais fácil para o Caballo Loco, de Mauro Dottori, que venceu nada menos do que seis, das sete regatas da classe, ratificando o bom momento da equipe e terminando a etapa com seis pontos perdidos. Na segunda colocação da C30, o Kaikias, de Eduardo Mangabeira, com 11 pontos e na terceira, o Kairós, de Alessandro Penido, com 18.
Na classe RGS, o barco de Ubatuba, o Beleza Pura 2, foi o campeão. Para Nilberto Brito, comandante do veleiro, a competição “foi de muito treinamento. Principalmente no final de semana passado, com aqueles ventos fortes, mas de qualquer forma estamos também muito animados com a participação e o resultado”. O segundo lugar ficou com o Criloa, de Carina Joana, em barco totalmente feminino, e em terceiro, o Boccaluppo,de Claudio Melaragno.
Na ORC Geral, principal classe da Vela de Oceano, o Xamã, de Sergio Klepacz, foi o campeão terminando a etapa com 8 pontos e o Blue Seal Rudá, de Santos (SP), com 10. Na terceira colocação, o Lucky V, de Luiz Villares: “Ficamos em terceiro no começo do dia hoje, depois recuperamos com vento mais favorável. Feliz com a conquista, equipe toda aqui está focada e foi uma ótima preparação para a 48ª Semana de Vela de Ilhabela”, disse Sergio Klepacz, comandante do Xamã, mirando as disputas da Semana de Vela que começa no dia 24 de julho.
“Foi um campeonato muito bom, muito interessante porque tivemos ventos de todas as intensidades. Estivemos muito bem nos ventos médios e fracos e também nos fortes, o que nos deu uma média muito boa, é uma felicidade enorme terminar este campeonato no terceiro lugar de uma classe tão disputada”, afirmou Villares, do Lucky V.
Na classe ORC Silver, o Aventador, de Maurício Pavão, terminou o campeonato em primeiro lugar: “Foi um campeonato muito divertido. Tivemos problemas com quebras no último final de semana, nas regatas longas e com vento forte, mas conseguimos superar, entrosando a tripulação para os próximos campeonatos”. Em segundo veio o Zeus, comandado por Gereba Carvalho e em terceiro o Boto V, de André Sobral. Na Bico de Proa, o estreante Zap foi o campeão.
Confira os Resultados Finais:
ORC Geral
1 – Xamã – 8 pontos perdidos
2 – Rudá Blue Seal – 10
3 – Lucky V- 14
4 – King – 25
5 – Zorro – 27
6 – Inaê 40 – 27
7 – Aventador – 31
8 – Zeus – 38
9 – Boto V – 44
10 – Orson – 48
11 – Jazz – 51
12 – Montecristo – 52,5
13 – Asbar IV – 56
14 – BL3 Urca – 57
15 – Sextante I – 66
ORC Gold
1 – Xamã
2 – Rudá Blue Seal
3 – Lucky V
4 – King
5 – Zorro
6 – Inae 40
7 – Montecristo
8 – Orson
9 – Asbar IV
ORC Silver
1 – Aventador
2 – Zeus
3 – Boto V
4 – Jazz
5 – BL3 Urca
6 – Sextante I
C-30
1 – Caballo Loco – 6
2 – Kaikias – 11
3 – Kairós – 18
RGS
1 – Beleza Pura 2 – 4
2 – Criloa – 12
3 – Boccaluppo – 14
4 – Brazuca – 20
Bico de Proa
1 – Zap
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Morreu, neste sábado (26), em Campinas, Fábio José Ré, representante da marca Ventura Marine há 16 anos na cidade de Avaré. Fábio tinha 59 anos e não resistiu às complicações em decorrência da Covid-19.
“Fábio era um super amigo, uma pessoa bem especial, conhecida e querida no nosso setor”, comentou Marco Garcia, diretor comercial da Ventura. “Ele era nosso revendedor em Avaré. Vendeu muito barco e teve muita importância para o mercado, sendo bem atuante no segmento”, relatou.
Os familiares e amigos puderam se despedir de Fábio neste domingo (27), no Velório São Pedro, em Laranjal Paulista, onde ele morava. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Crematório Panhozzi, em Botucatu, cidade natal do revendedor, que deixou mulher e duas filhas.
O Grupo Náutica lamenta a perda e se solidariza à família e aos amigos de Fábio.
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Você sabe rebocar? Não, não é só amarrar um cabo e sair puxando outro barco. Veja por quê.
Navegando, não é raro encontrar outro barco pedindo ajuda. E, às vezes, é preciso removê-lo para um lugar seguro. Mas para rebocar um barco em mar aberto e, principalmente, em águas agitadas, não basta apenas amarrar um cabo e sair puxando.
Uma operação dessas, se mal feita, pode resultar em acidentes até piores do que deixar o outro barco à deriva, jogado à própria sorte.
Em compensação, se bem executada, dá para rebocar até uma embarcação bem maior que a sua e com total segurança para ambas!
Como? É só seguir alguns cuidados, como estes abaixo:
Use cabos de náilon, pois eles têm boa elasticidade. O ideal para reboques é ter a bordo um cabo de cerca de 20 milímetros de espessura e uns 60 metros de comprimento.
Se as águas estiverem agitadas, o comprimento do cabo de reboque deve ser igual à distância entre as cristas das ondas, porque isso evita esticamentos bruscos.
Depois de amarrado no outro barco, parta bem devagar, para não esticar bruscamente o cabo, porque é neste instante que ele costuma se romper.
Ao mudar de rumo, o rebocador deve fazê-lo lentamente e avisando antes o barco rebocado, para facilitar a manobra.
Coloque toda a tripulação do barco rebocado na popa. Assim, a proa ficará mais leve e diminuirá o ziguezague dos dois barcos. Mas o barco rebocado precisa ter, também, alguém no comando do leme.
Diminua bastante (e bem antes!) a velocidade do seu barco rebocador, antes de parar totalmente. Lembre-se que o barco de trás, sem força-motor, não tem como parar rapidamente. E, pela inércia do deslocamento dado, pode bater no seu próprio barco.
A embarcação rebocada deve deixar uma âncora preparada para ser lançada ao se aproximar do seu destino. Dependendo das condições do vento, da maré e do tamanho do barco rebocado, será preciso jogar a âncora para ajudar a parar o barco.
A regra geral é: cabo na popa de quem puxa e na proa de quem está sendo puxado!
Porém, nos veleiros rebocados, se os cunhos não forem resistentes o bastante, amarre o cabo diretamente no mastro.
Se, no entanto, for usar os cunhos, divida o esforço entre dois deles, um em cada bordo. Já a maioria das lanchas tem alças na popa e na proa, justamente para reboques.
Outra alternativa é amarrar o cabo numa peça de madeira robusta e colocá-la, atravessada, dentro de uma gaiuta de proa. Só não faça isso se o mar estiver muito agitado, porque pode entrar água no barco, pela própria gaiúta.
Use pedaços de pano ou peças de roupa para evitar o atrito do cabo com partes fixas do barco.
Jamais prenda o cabo num guarda-mancebo, pois eles não foram feitos para isso.
Nó de Cunho: Este nó é o mais indicado para amarrar um cabo. É rápido de amarrar e fácil de tirar
E tome cuidado ao amarrar o cabo de reboque no cunho: dê várias voltas nas asas do cunho antes de travar o nó com um cote. Caso contrário, ele vai virar um “nó de faca”: só sai cortando o cabo.
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O Seakart 335 foi projetado para combinar o desempenho de um jet com a praticidade de um inflável. Equipado com um motor a jato Yamaha de 4 tempos com 110 ou 180 hp de potência, o modelo de 3,5 metros de comprimento foi pensado para alcançar de 39 a 56 nós, dependendo da motorização, de acordo com o fabricante.
O console é semelhante ao de um jet até os espelhos, mas a direção é feita por volante, e não por guidão. A boca (largura) de 2 metros permite ao Seakart 335 acomodar cinco pessoas. O modelo conta,a inda, com um reboque de esqui para diversão em esportes aquáticos, o proprietário pode personalizá-lo e adicionar acessórios.
Antes de desembarcar, veja uma pequena lista do que fazer no barco depois do passeio.
Ao contrário do que se imagina, após um passeio náutico (que nem precisa ser tão longo assim…) é preciso checar algumas coisas no barco, antes de desembarcar e ir para casa.
São itens tão importantes quanto os que antecedem a partida. Como estes:
1.Verifique o fechamento das válvulas e bujões de fundo, bem como a gaxeta ou o selo mecânico do eixo do hélice’, se for o caso de seu tipo de propulsão.
2. Desligue o interruptor geral do painel elétrico para evitar consumo de energia. Fazendo isso, não é preciso colocar em “off” todos os equipamentos de bordo.
3. Feche as válvulas de combustível e gás. Qualquer vazamento pode gerar explosão.
4. Não ligue a energia de terra. Só se o marinheiro estiver a bordo.
5. Ligue a bomba automática de esgoto (se a vaga for molhada) e o alarme contra roubos. Mas, atenção: nenhum deles pode estar ligado à chave geral, que deve ser desligada.
6. Não feche a válvula de saída do tanque de combustível, pois você pode esquecer de abri-la e ficar na mão.
7. Lave o costado e o convés com água doce para as peças de aço não oxidarem.
No caso de veleiros, trave o leme e a retranca. Se não, poderá danificar o sistema de governo e mastreação.
8. Também deixe as adriças presas, porém, brandas. Isso ajuda a não forçá-las desnecessariamente.
9. Verifique o estado dos cabos de amarração, especialmente quando eles já estiverem com sinais de algum desgaste. O ideal é deixar alguma folga nos cabos, por causa da variação da maré, se o seu píer não for flutuante.
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O Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano de 2021 já tem data e local definidos. A cidade de Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, será a sede dos Brasileiros nas classes ORC e BRA-RGS da Associação Brasileira de Vela de Oceano, entre os dias 4 e 7 de setembro, durante o Ubatuba Sailing Festival.
“Estamos muito honrados com a indicação. Ubatuba tem apresentado ótimos eventos, tanto na quantidade de embarcações presentes na raia como na qualificação, organização. Acho que a escolha é interessante também pela localização estratégica: estamos quase na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. O novo momento da ORC e o fato da RGS ser muito forte em Ubatuba colaboram para um campeonato bastante disputado”, disse Alex Calabria, organizador do Ubatuba Sailing Festival.
O Ubatuba Sailing Festival vem se tornando tradicional no calendário da Vela de Oceano brasileira e alcançará a 12ª edição nesta temporada. No ano passado, marcou um dos primeiros eventos da retomada após o primeiro lockdown, em decorrência da Covid-19.
“No ano passado, o Ubatuba Sailing Festival marcou a retomada das regatas após o susto inicial vide a pandemia. Precisávamos pensar de maneira diferente para que o campeonato paulista acontecesse e todos ficassem contentes de estarem participando de regatas sem a tradicional confraternização pós-regatas”, explicou Alex.
Ele continua: “Acho que nossas novas práticas serviram de modelos para outras regatas no Estado. Foram 40 embarcações e o nível entre competidores foi bem elevado. Agora, com a oportunidade do brasileiro, esperamos mais feras da vela brasileira prestigiando as raias de Ubatuba”.
A ABVO segue com a sede itinerante do Brasileiro. Em 2020, ele foi realizado no Rio de Janeiro, durante o Circuito Rio e, em 2022 já tem local definido: Itajaí, em Santa Catarina.
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A nova lancha do estaleiro espanhol De Antonio Yachts não é apenas mais um sportcruiser. A embarcação já foi apresentada levantando uma questão principal: seria ele o menor barco com banheira de hidromassagem no mundo?
No geral, o barco do estaleiro espanhol tem um convés amplo e área protegida por T-top que se equilibra cuidadosamente com o espaço para banhos de sol.
O D50 Open acomoda até 12 passageiros e pode vir com 2 ou 3 camarotes, sendo que um deles é adaptável para um camarote de capitão. Da mesma forma, o interior pode conter dois ou três banheiros, sem contar a área para refeições e cozinha no convés principal.
Com 48 pés (ou 14,6 metros), o modelo se destaca pelos seus quatro motores de popa de 450 hp e pela opção de adicionar uma banheira de hidromassagem de água salgada de 2,5 metros no convés de proa.
Mas, você deve estar se perguntando “cadê os motores?” Esta é uma das sacadas da lancha: estão habilmente escondidos sob o solário. Uma mudança inteligente, porque oferece o desempenho e a fácil manutenção dos motores, além da aparência de um barco com motorização interna com solário de popa e plataforma de banho de largura total.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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A edição deste ano do Monaco Yacht Show está prevista para acontecer de 22 a 25 de setembro, e a organização do evento está ajustando seu novo formato dedicado aos usuários finais de superiates. O evento contará com a presença de 300 expositores e 60 superiates exibidos, incluindo 40 lançamentos de alguns dos estaleiros presentes, como Azimut-Benetti, Feadship, Lürssen, Oceanco, etc.
“Estamos felizes em voltar a este prestigioso evento para mostrar nossas novidades mais importantes, e ainda mais para ver todos os nossos amigos e clientes cara a cara novamente. O Monaco Yacht Show é com certeza um dos eventos-chave do setor e estamos muito felizes em apresentar alguns de nossos novos modelos após uma temporada de vendas bastante satisfatória, provavelmente uma das melhores dos últimos 10 anos. Esperamos, também, que a indústria náutica, que vive um grande momento internacional, possa fazer a sua parte e contribuir para a recuperação da economia mundial”, disse Marco Valle, CEO da Azimut-Benetti.
A nova Dockside Area, uma parte da exposição dedicada a empresas diretamente ligadas à construção ou gestão de superiates e licitações, estará, portanto, exclusivamente aberta a clientes finais (detentores de um crachá “Discover”) na quarta-feira, dia 22 de setembro, antes de ser aberto a todos os visitantes a partir de quinta-feira.
A área das docas se encaixa perfeitamente na forma como o Porto Hercule de Mônaco é dividido para a mostra: há vários anos, cada área da exposição apresenta seu próprio tema para melhor atender às expectativas dos visitantes.
Este ano, os visitantes serão brindados com duas novas exposições:
O primeiro é dedicado aos barcos à vela, realizado no Quai l’Hirondelle, onde várias embarcações ficarão atracadas em frente aos estandes dos respectivos estaleiros, designers e fabricantes de equipamentos especializados.
Além da histórica Galeria de Designers da mostra, o MYS contará com um Yacht Design & Innovation Hub: um novo espaço para a apresentação de projetos de design de iates, onde os visitantes também podem interagir com designers.
Um protocolo sanitário anti-Covid será respeitado ao longo de todo o evento, desde o primeiro dia de preparação até a desmontagem do último estande e, claro, durante os dias de show.
O gerente geral da exposição Gaëlle Tallarida afirmou: “Estamos acompanhando de perto a evolução da pandemia, bem como as restrições sanitárias aplicadas em cada um dos países de origem dos visitantes. Como organizadores da exposição, nossa responsabilidade é garantir condições seguras e saudáveis para cada visitante, expositor, serviço provedor e funcionário. O MYS estará, portanto, seguindo as medidas sanitárias instituídas pelo governo do principado, bem como o programa de segurança sanitária “AllSecure”, obrigatório para todos os eventos do Informa Group”.
Com um casco e superestrutura construídos em alumínio, Etere foi projetado para receber propulsão a partir de dois motores MTU 16V 2000, que, de acordo com o estúdio, teria alcance de 4 000 milhas náuticas a 10 nós, além de uma velocidade máxima de 19 nós.
Com cinco conveses espaçosos, Etere tem acomodações para 10 hóspedes, divididos em cinco camarotes. A suíte principal possui um terraço privado acessível através de portas de correr. O modelo poderá acomodar, também, 9 tripulantes.
O salão principal apresenta vidro do chão ao teto, oferecendo vistas panorâmicas do oceano, enquanto dá à área de jantar uma sensação de espaço ao ar livre.
Além disso, os proprietários podem escolher entre dois designs de clube de praia diferentes, a versão tradicional de ré e a versão de clube de praia aberto.
O design tradicional da popa apresenta uma área de lounge no convés principal e um clube de praia interno, acessado através de uma escotilha de popa, enquanto o clube de praia aberto possui uma grande área de lounge à beira da água com uma piscina infinita e um bar.
A garagem é grande o suficiente para acomodar um barco de 21 pés, um barco de resgate, e três jets.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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Poucos seres marinhos causam algum temor a mergulhadores experientes e pescadores submarinos. Os mais famosos são, sem dúvidas, algumas espécies de tubarão.
Mas — acredite! — há um peixe ainda mais potencialmente perigoso no reino dos mares: este aqui, a barracuda.
Ao contrário dos tubarões, ela não se intimida com o homem, é nervosamente curiosa e qualquer movimento mais brusco pode provocar uma mordida feroz.
E, pior: a barracuda ataca em grupos e sempre de maneira muito rápida. Seu corpo, prateado e fino, não mete muito medo, embora possa chegar aos três metros de comprimento.
O que assusta mesmo é sua enorme boca, com caninos imensos, pontiagudos e salientes, que podem causar grandes dilacerações.
E, tal qual os tubarões, o sangue também a excita, fazendo com que ataque ainda mais ferozmente. Quer dizer, quase sempre uma mordida deflagra muitas outras, embora raramente os ataques sejam letais.
Ela é atraída por objetos brilhantes na água, de cores vivas ou outros peixes mortos ou dilacerados que, eventualmente, estejam presos na roupa do mergulhador. Até porque seu hábitat preferido são os recifes de corais e naufrágios, os mesmos procurados pelos pescadores submarinos.
Quando estão em grupo, as barracudas se sentem mais seguras para atacar: mordem suas presas rapidamente, com seus dentes pontiagudos
Portanto, quando cair na água num local suspeito, fique atento. Com as barracudas, não se brinca.
Moréia
Ela vive entocada em águas rasas de fundo rochoso e, além de ferimentos
graves, sua mordida causa infecções, porque seus dentes são pura bactéria. Moréias lembram cobras, mas são mais perigosas do que elas!
Moréia
Raia
É inofensiva quando em movimento, mas perigosíssima quando pisada, por causa do ferrão da sua cauda. Passa boa parte do tempo enterrada na areia, o que pode provocar acidentes desse tipo.
Raia
Peixe-escorpião
Fica parado e camuflado entre pedras e algas, em águas não muito profundas, com a intenção de surpreender suas presas. Com isso, acaba transformando em vítimas também os banhistas, já que é impossível vê-lo.
Peixe-escorpião
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