Cruzeiro nudista pelo Caribe é aposta de empresa dos Estados Unidos; conheça

Com previsão de lançamento em 2025, viagem sem roupa pelos mares custa a partir de R$ 10 mil, mas tem regras rígidas de convivência

22/05/2024

Que tal curtir as belezas naturais do Caribe de forma tão natural quanto se vem ao mundo? Essa é a proposta da Bare Necessities Tour & Travel, empresa dos Estados Unidos que quer levar seus clientes para conhecerem as águas caribenhas em um cruzeiro nudista batizado de “Big Nude Boat” (Grande Barco Nu, na tradução para o português).

Mas se engana quem pensa que a ideia de uma viagem sem roupas é bagunça: a proposta naturista de itinerário tem suas normas de convivência. Por exemplo, todo hóspede do cruzeiro nudista deve sentar-se sempre sobre uma toalha, caso esteja em uma área comum do navio.

Foto: Bare Necessities Tour & Travel / Divulgação

Planejado para acontecer em 2025, o Big Nude Boat é só mais uma das propostas da Bare Necessities Tour & Travel, que há mais de 30 anos atua em projetos que tornem “as férias com uso opcional de roupas viável e aceitável para todos”.

 

Nos últimos anos, a empresa tem investido em cruzeiros nudistas. Inclusive, o passeio pelo Caribe acontecerá a bordo do Norwegian Pearl, embarcação da Norwegian Cruise Line com capacidade para nada menos que 2,3 mil passageiros.

Foto: Instagram @cruisebare / Reprodução

O navio dispõe de 16 opções de restaurantes elegantes, 14 bares e salões com atividades temáticas — como festas voltadas às décadas de 50 e 60 — cassino, spa, e, claro, cabines devidamente espaçosas.

Foto: Instagram @cruisebare / Reprodução

As mais luxuosas acomodações são as da categoria The Heaven (O Céu, em tradução para o português), divididas em seis layouts diferentes, todos no topo do navio. Na principal delas, a The Haven Garden Villa, 395 m² acomodam até oito pessoas, que podem desfrutar de uma varanda de 155 m².

 

O ambiente conta com três quartos separados, cada um deles com uma com cama king ou queen e banheiro luxuoso. Há ainda salas de estar e jantar e um jardim privativo, além de serviços de mordomo e concierge.


Para embarcar nessa roteiro sem trajes é preciso desembolsar, no mínimo, US$ 2 mil (R$ 10,3 mil convertidos em maio de 2024). Já se a ideia for passar os dias do cruzeiro nudista na The Haven Garden Villa, esse número sobe consideravelmente, chegando na casa dos US$ 33,1 mil (R$ 170,6 mil). Mas o roteiro — e a experiência — prometem valer o investimento.

Foto: Instagram @cruisebare / Reprodução

Como será o cruzeiro nudista

O cruzeiro sem roupa terá 11 dias de viagem, no total, partindo de Miami, na Flórida. O destino final do itinerário nudista é o Caribe, e o navio passará por locais paradisíacos como Bahamas, Puerto Rico, St. Martin, Dominica, Martinica e St.Lucia

Ilha privativa Great Stirrup Cay. Foto: Bare Necessities Tour & Travel / Divulgação

Uma das paradas mais esperadas é a da ilha privativa Great Stirrup Cay, nas Bahamas, que pertence a Norwegian Cruise Line. Por lá, os hóspedes poderão nadar com golfinhos, mergulhar de snorkel com peixes exóticos, praticar tirolesa ou apenas aproveitar um passeio pela praia de areia branca.

llha de Catries, em St. Lucia. Foto: Bare Necessities Tour & Travel / Divulgação

A Ilha de Catries, em St. Lucia, também promete reservar grandes paisagens aos viajantes. Isso porque o local é uma “meca” dos entusiastas do ar livre, já que conta com belíssimos recifes de corais e florestas tropicais muito preservadas. A ilha ainda abriga a única cratera vulcânica drive-in do mundo, um jardim botânico e passeios pelas Cataratas Diamond.

Regras de convivência do cruzeiro nudista

Apesar de os passageiros poderem ficar a maior parte do cruzeiro nudista completamente sem roupas, existem regras rígidas de convivência — que, se forem quebradas, podem culminar em uma expulsão da embarcação.

 

Isso porque um dos principais valores da empresa passa pelo fato de que nudismo não tem relação com sexo.

A nudez social não é uma atividade sexual, e nos esforçamos para dissipar o equívoco de que é tudo, menos natural e bonito– reforça a Bare Necessities

Foto: Norwegian Cruise Line / Divulgação

Dessa forma, para que o Big Nude Boat — assim como outros cruzeiros da Bare — alcance a sua proposta, algumas regras rígidas de convivência são aplicadas aos hóspedes da embarcação. Confira a seguir.

  • É permitido ficar nu somente dentro do navio, nos passeios é preciso estar vestido;
  • Se o navio estiver atracado em algum porto, é preciso usar roupas mesmo dentro da embarcação, incluindo a varanda as cabines. Os passageiros sempre são avisados quando puderem voltar a ficar nus;
  • Uso de lingeries e acessórios de fetiche são proibidos;
  • Alguns ambientes destinados a refeições dentro do navio exigem o uso de roupas que cubram os seios e as genitálias;
  • Sempre que um viajante estiver nu deverá se sentar em cima de uma toalha;
  • Fotos são permitidas desde que haja consentimento, mas existem algumas áreas em que os cliques são vetados;
  • Acariciar ou tocar inapropriadamente partes íntimas, do próprio corpo ou do de outra pessoa, não é permitido.

Vale destacar que o cruzeiro é reservado para pessoas com mais de 21 anos, e os funcionários da embarcação não ficam nus.

 

A Bare Necessities Tour & Travel reforça que oferece a seus clientes o luxo de decidir o que não vestir. E você, se anima a fazer uma viagem levando quase nenhuma roupa na bagagem?

 

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    A tradição de Ilhabela na vela e a expertise dos mais de 40 anos de dedicação de Robert Scheidt à modalidade estarão juntos na 51ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela (SIVI). Isso porque o atleta olímpico que mais medalhas trouxe ao Brasil (com cinco) foi escolhido o embaixador da competição que acontece de 20 a 27 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI).

    A 51ª edição da maior competição de vela oceânica da América Latina promete ser inesquecível para os amantes do mar. Além do nome de peso de Scheidt, as regatas na Capital da Vela terão uma homenagem especial aos atletas olímpicos da modalidade — o esporte soma 19 medalhas nos Jogos e é um dos mais vitoriosos do país. As regatas ainda devem reunir mais de 100 barcos e 900 velejadores pelas águas da ilha.

    Foto: Fred Hoffmann / SIVI/ Divulgação

    Morador de Ilhabela desde o final de 2023, Robert Scheidt participa da SIVI desde 1982, quando navegava de Optimist na Semana de Monotipos, em um barquinho de madeira. O atleta venceu em duas oportunidades a bordo de barcos grandes: 2011 com o HPE-25 Atrevido e 2022 com o C-30 Caballo Loco.

     

    Nesta temporada, Scheidt já correu a Copa Mitsubishi e deve estar na lista de presença do evento náutico. Apesar de ainda não ter definido em qual barco vai correr o campeonato, uma coisa é certa: o velejador olímpico estará prestigiando a competição e as ações da regata, como o Vela do Amanhã e o Desfile dos Barcos.

    Não é só a parte de água, tem muitas atividades dentro e fora do clube. É diferente da Europa, lá eles terminam as regatas e vão para casa. Aqui temos grandes eventos, uma programação extensa– destacou Robert Scheidt sobre a SIVI

    O velejador ressaltou ainda que a SIVI é “um evento bem organizado num local privilegiado para se velejar. No inverno brasileiro temos condições maravilhosas, com vento na Ponta das Canas ou no Canal. Aqui tem uma quantidade enorme de barcos participando, que dão a chance para velejadores se testarem uns contra os outros. Tem gente de todas as idades”.


    O diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela, Demian Pons, comemorou a escolha de Robert Scheidt que, na avaliação dele, não é apenas um nome reconhecido no mundo da vela, mas, sim, uma “lenda viva”.

    Ao selecionar Scheidt como embaixador da SIVI buscamos não apenas alguém com um currículo impressionante, mas também alguém que personificasse os valores de excelência, paixão e dedicação que este evento representa– Demian Pons, sobre a escolha de Scheidt

    Maior medalhista da história olímpica do Brasil, Robert Scheidt soma cinco pódios na competição: duas medalhas de ouro (Atlanta 1996 e Atenas 2004), duas de prata (Sydney 2000 e Pequim 2008) e uma de bronze (Londres 2012).

    A vela está no meu sangue! Depois de Atlanta 1996, será a primeira olimpíada que não vou participar. É uma sensação estranha, mas eu nunca tive tão relaxado, tão calmo… Fica a torcida para a Equipe Brasileira de Vela– declara Robert Scheidt 

    Neste ano, Robert Scheidt receberá uma biografia intitulada “Robert Scheidt – O Amigo do Vento”. Escrita pelo jornalista Rafael De Marco, a história narra a jornada do velejador que começou a contar as primeiras milhas ainda aos 9 anos em 396 páginas, e está prevista para ser lançada no início de junho.

    Inscrições para a 51ª edição SIVI

    As inscrições para a 51ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela — que acontece de 20 a 27 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI) — foram abertas em maio por meio do site oficial da competição. A regata terá barcos das classes ORC, BRA-RGS, RGS Cruiser, C-30, Clássicos e VPRS.

     

    O acesso ao sistema de inscrições estará disponível até o dia 19 de julho, sendo que o valor da taxa de inscrição do veleiro será definido no momento do cadastro.

     

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      Na última segunda-feira (13), o Iate Clube Armação de Búzios (ICAB) elegeu sua nova comodoria, que assumirá o clube no biênio 2024-2025. Liderada pelo medalhista olímpico Marcos Soares, eleito novo comodoro, a nova gestão ainda conta com Marcelo Conde como vice.

      A comodoria ainda tem Ricardo Carvalho na função administrativa/financeira, Pierre Joullié responsável pela parte esportiva e Peter Eduardo Siemsem com a presidência do Conselho. Assim, os planos do novo mandato já começam a ser implementados no ICAB.

      Foto: Instagram @icab.buzios/ Reprodução

      Segundo o comodoro da ICAB, sua nova gestão terá três pilares principais: a inclusão da vela de oceano e de outras modalidades; se tornar um ponto de apoio e de treinamento para velejadores nacionais e internacionais; e fortalecer os profissionais locais da vela e buscar novos talentos.

       

      Além disso, o medalhista olímpico pretende continuar estimulando o desenvolvimento da vela de alto desempenho. O novo comodoro eleito ainda contou que deseja fortalecer Búzios como um potencial destino náutico e comentou os planos da gestão.

       

      “Fechamos uma parceria com a Confederação Brasileira de Vela (CBVela), representante oficial da vela esportiva do Brasil nos âmbitos nacional e internacional, para que o ICAB se torne um Centro de Treinamento Olímpico e vamos ampliar essa iniciativa para diversos clubes de vela, de forma a oferecer a estrutura do ICAB e promover intercâmbio entre velejadores”, disse Marcos Soares.

      Marcelo Conde, vice-comodoro, destaca que o clube pretende retomar a Búzios Sailing Week, e garantiu mais uma edição da categoria Optimist no ICAB, já em junho.

      Foto: Instagram @icab.buzios/ Reprodução

      Com ventos constantes, Búzios oferece ótimas condições para a prática da vela, além de possuir águas cristalinas e excelente infraestrutura aos velejadores. O clube foi pioneiro em sediar eventos internacionais, como o Laport Match Race (1987), Mundial Feminino da IYRU (1988) e os Mundiais da Juventude da World Sailing de 2009 e 2023.

      Confira a nova gestão do Iate Clube de Búzios

      Comodoria

      • Comodoro – Marcos Soares
      • Vice Comodoro – Marcelo Conde
      • Contra -Comodoro Administrativo Financeiro – Ricardo Carvalho
      • Contra-Comodoro Desportivo – Pierre Joullie

      Conselho Fiscal

      • Nelson Vachiano
      • Otto Wagner
      • Claudio Pirani

      Suplentes:

      • Humberto Correa
      • Bart Alexander Brower

      Comissão de admissão

      • Selmo Nissembaum
      • Elizabeth Siemsem
      • Eduardo Paula Machado

      Suplentes:

      • Carlos Mário Almeida .
      • Paulo Zavataro.

       

      Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

       

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        Documentarista flagrou uma das baleias mais rápidas do mundo e que não era vista há 100 anos

        Estar cara a cara com uma baleia é uma experiência tão única que é capaz de marcar para sempre uma vida. Isso quem diz é o premiado documentarista de natureza Cristian Dimitrius, 49, que viveu momentos emocionantes ao capturar o primeiro vídeo subaquático de uma baleia-sei da história.

        Desaparecida dos mares gelados da Patagônia argentina por conta da caça, a espécie — terceiro maior cetáceo do mundo, capaz de chegar a 20 metros de comprimento — quase entrou em extinção. Esse tipo de baleia deixou de ser vista há cerca de 100 anos — o que torna o registro de Cristian ainda mais especial.

        “Não dá pra descrever em palavras o que se sente ao olhar nos olhos de uma baleia”, escreveu Cristian em post no Instagram. Foto: Cristian Dimitrius/ Divulgação

        Mestre no que faz, o mineiro recebeu o Emmy 2013 na categoria “Melhor Direção Fotográfica em Documentários” e fez diversos trabalhos para canais como NatGeo, BBC, Apple TV e TV Globo — onde apresentou um quadro no antigo Domingão do Faustão. Mas nem esse currículo de peso o livrou dos dois ingredientes primordiais para gravar a baleia-sei: disciplina e, acima de tudo, perseverança.

         

        Ariscas e extremamente rápidas, as baleias-sei não são afáveis a qualquer tipo de contato humano e costumam fugir apressadas — exceto uma, definida por Cristian como “baleia amiga”.

         

        Até encontrá-la, porém, o documentarista viveu nada menos do que dez dias de ininterruptas tentativas. Sempre que o animal se aproximava, ele mergulhava, apenas para voltar à superfície com uma bagagem de frustração.

         

        Quando a sorte virou, nem toda a beleza das imagens foi capaz de representar a magnitude e grandiosidade do momento de estar ao lado da rara baleia-sei.

        Ela parou na minha frente para ficar comigo. A gente sente uma conexão muito forte, é algo indescritível, não dá para definir em palavras. É um privilégio estar com um animal tão único– afirmou, em entrevista à NÁUTICA

        Único e raro. Caçada até quase a extinção no hemisfério Sul, a espécie tem voltado a reaparecer nesses lugares devido a medidas de proteção implementadas ao redor do globo.

         

        A sensibilidade de saber que estava lidando com uma espécie ainda ameaçada e amedrontada por natureza rendeu a Cristian instantes ímpares, em que não só conseguiu brincar com ela e fazer o primeiro vídeo subaquático, como também registrar a primeira selfie com o animal.

        Foto: Instagram @cdimitrius/ Reprodução

        Em busca da baleia-sei amiga

        O registro aconteceu durante expedição pela Patagônia argentina, em projeto financiado pela ONG Pristine Seas, da National Geographic. A organização atua na proteção dos oceanos e tem como objetivo promover áreas de conservação marinha ao redor do mundo.

         

        Convidado para fazer parte da expedição, Cristian não pensou duas vezes e embarcou com um conjunto de pesquisadores, responsáveis por rastrear as baleias-sei. “Durante essa época do ano, elas ficam próximas a Comodoro e migram para o norte, incluindo o Brasil, mas preferem as águas abertas [do oceano]. Você nunca sabe onde estão”, explica.

        Foto: Cristian Dimitrius/ Divulgação

        Além do desafio de encontrá-las próximo à costa, a equipe precisava tomar o máximo de cuidado para não assustá-las. Ao verem o borrifo de água característico do animal, o barco se aproximava a uma distância segura e Cristian pulava na água — em mergulho livre ou com cilindro — para tentar as filmagens. Esse processo foi repetido exaustivamente, com o acréscimo da dificuldade de enxergar em meio à água turva.

         

        A própria natureza das baleias-sei não contribuía com o propósito: capaz de transitar a até 50 km/h, a espécie recebeu o título de uma das mais rápidas do mundo — motivo pelo qual foi equiparada a um “fantasma debaixo d’água” por Cristian, capturado, inicialmente, apenas em fragmentos.

        “O Fantasma se revela aos poucos, de forma muito sutil, apenas nuances”, descreveu o documentarista pelo Instagram. Foto: Cristian Dimitrius/ Divulgação

        “Fazer essa imagem era quase impossível com as condições ali, mas era preciso desvendar como quebrar o código. Entender a baleia, tentar outros jeitos, até unir todas as variáveis e ter a sorte de uma deixar você se aproximar”, aponta.

         

        Quando a “baleia amiga” apareceu para abrir as portas de seu universo ao documentarista, todo o esforço foi recompensado. Exibidas em diversos portais de notícias, as imagens já rodaram por vários países e seguem encantando quem as observa.

        Só de ter essa única oportunidade, valeu a pena toda a frustração acumulada em dez dias. É como escalar uma montanha: durante o caminho não é fácil, mas a hora que você chega lá e tem aqueles poucos segundos no cume, valeu toda a preparação– destaca

        Foto: Cristian Dimitrius/ Divulgação

        A expectativa é de que as filmagens da baleia-sei componham uma peça promocional para incentivar o aumento de áreas de conservação e angariar o apoio de autoridades, políticos e populações, jogando, assim, os holofotes sobre a importância da preservação.


        Diante de uma vida dedicada a capturar os espetáculos da natureza, Cristian é só gratidão. “É um verdadeiro privilégio viver próximo à natureza. Sempre aprendo muito e volto uma pessoa diferente”, conclui.

        Foto: Instagram @cdimitrius/ Reprodução

         

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          A segunda edição do Marina Itajaí Boat Show vem aí e os interessados em conferir todas as novidades apresentadas no maior evento náutico do sul do Brasil já podem garantir seus ingressos. A venda dos bilhetes está disponível pelo site oficial da Ticket 360.

          Marcado para acontecer de 4 a 7 de julho, o salão será ainda maior do que o apresentado no ano passado. O público poderá conferir ainda mais expositores e uma gama completa de produtos e serviços.

          Foto: Revista Náutica

          Estreando o formato de circuito 360º, o salão permite aos visitantes um verdadeiro passeio, por terra e sobre as águas, por todos os espaços do Marina Itajaí Boat Show 2024.

           

          Outra novidade é que, além das embarcações, o shopping náutico será flutuante, apresentando inovações e acessórios, para completar a experiência na área externa do evento.

          Foto: Revista Náutica

          Garantia de entretenimento e lazer para toda a família, o salão também oferecerá uma ampla praça de alimentação com diversidade gastronômica e possibilidade de chegada por terra, água ou ar — como for mais cômodo para o visitante.


          Como adquirir os ingressos

          No site oficial de ingressos, basta escolher o dia escolhido para visitar o evento e selecionar a quantidade e tipo de entradas desejadas. As formas de pagamento aceitas são cartão de crédito e pix.

           

          No primeiro lote (válido para compras até 26 de maio), o preço do ingresso para o Marina Itajaí Boat Show 2024 sai por R$ 40, mais taxas de serviço. Idosos e pessoas com deficiência (PcDs) têm direito à meia-entrada, por R$ 20 (mais taxas).

          Foto: Revista Náutica

          Há ainda a possibilidade de comprar as entradas sem acréscimo de taxa pela bilheteria virtual da Marina Itajaí. Nesse caso, basta que o interessado esteja presencialmente no local — ou a um raio máximo de 150 metros de distância — e adquira os ingressos pelo aplicativo da Ticket 360.

          Marina Itajaí Boat Show 2024

          O Marina Itajaí Boat Show 2024 vai reunir lazer e negócios à beira-mar, além de trazer as principais novidades em embarcações, produtos, acessórios, serviços no shopping náutico e opções de entretenimento para toda a família.

           

          Anote aí!

          Quando: De 4 a 7 de julho de 2024
          Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC)
          Horário: Quinta e sexta-feira das 13h às 21h; sábado e domingo das 11h às 21h
          Mais informações: site do evento
          Ingressos: site oficial de vendas

           

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            Paraty, no Rio de Janeiro, foi cenário para celebrar os 40 anos da Lagoon

            Lagoon World Escapade foi realizado simultaneamente em vários destinos. Brasil teve rally, competição de canoagem e música ao vivo

            A celebração mundial dos 40 anos da Lagoon ocorreu simultaneamente em diversos destinos do mundo e teve sua edição brasileira organizada pelo Grupo Sailing, no Rio de Janeiro. Chamado de Lagoon World Escapade, o evento contou com a participação de 13 catamarãs da marca, que desfilaram em Paraty nos dias 17, 18 e 19 de maio.

            O evento comemorativo global teve flotilhas que partiam desde o Mediterrâneo até o Caribe. No Brasil, a programação começou na sexta-feira (17), com um aquecimento no centro histórico de Paraty, marcado por drinques de boas-vindas e muita conversa entre os proprietários de Lagoon.

            Foto: Grupo Sailing/ Divulgação

            O segundo dia de Lagoon World Escapade foi de rally. Os catamarãs partiram em flotilha da base da BYC (Brasil Yacht Charter), na BR Marinas de Paraty, rumo ao Saco do Mamanguá — conhecido como um destino dos sonhos para navegadores e amantes do mar.

            Depois de atracar, os convidados do evento da Lagoon aproveitaram a festa, com bebidas e músicas ao vivo, além de uma competição acirrada de canoagem. A disputa envolveu seis times e contou até com a participação do ator Raul Gazolla.

            O terceiro dia do evento festivo teve atividades de bem-estar, incluindo uma sessão de yoga e uma trilha guiada pelo Saco do Mongaguá, em Paraty.

             

             

            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

             

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              Saiba como seu barco pode ajudar moradores do Rio Grande do Sul

              Grupo Náutica uniu forças com a CUFA para apoiar o estado atingido por enchentes; instituição busca pequenos barcos para transporte de doações

              Classificada pelo governo do Rio Grande do Sul como “a maior catástrofe climática” da história do estado, as enchentes que atingiram o território gaúcho entre o final de abril e o começo de maio seguem impactando a população local. Para ajudar quem mais precisa neste momento, o Grupo Náutica uniu forças com a Central Única das Favelas (CUFA). A ideia é fazer a ponte entre quem ama navegar e quem mais precisa de um barco para receber doações.

              O apelo da campanha é facilitar que mais integrantes da comunidade náutica contribuam com a população gaúcha. Por isso, lembramos que barcos de pequeno porte têm sido fundamentais neste momento. Sua embarcação pode ajudar a levar mantimentos, principalmente, para as cidades que continuam ilhadas.

              Foto: Instagram @cufars / Reprodução

              Como sua embarcação pode ajudar

              Caso você tenha um barco pequeno, ou conheça alguém que possua um e gostaria de ajudar, entre em contato com a CUFA pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (11) 95958-2933.

              Outras formas de contribuir

              Além da ajuda com embarcações, todos podem contribuir de qualquer lugar e com qualquer valor via PIX, através da chave [email protected]. O dinheiro arrecadado pela instituição é destinado a compra de itens essenciais, como mantimentos, água, produtos de higiene e colchões, por exemplo.

              Foto: Instagram @cufars / Reprodução

              No site oficial da CUFA ainda é possível encontrar o ponto de coleta mais próximo e fazer a diferença diretamente no dia a dia dessas pessoas.


              A CUFA é uma organização não governamental brasileira fundada em 1999, reconhecida nacional e internacionalmente nos âmbitos político, social, esportivo e cultural. Originalmente criada por jovens negros da favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, hoje a entidade está presente em todos os estados brasileiros e em outros 15 países, realizando importantes trabalhos sociais para pessoas em vulnerabilidade social.

               

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                Sem deixar feridos, incêndio na Croácia atinge mais de 20 barcos

                Incidente ocorreu em marina na cidade de Medulin, no noroeste do país, no último dia 15

                Por: Redação -
                21/05/2024

                Um dos mais belos destinos europeus para navegar, a costa da Croácia registrou um incidente que destruiu mais de 20 barcos em uma única noite, causando grande prejuízo. Felizmente, não houve registro de pessoas feridas.

                Na madrugada do último dia 15, um incêndio atingiu uma marina localizada no noroeste da Croácia, na pequena cidade de Medulin. A região é um destino popular de turistas no norte do Mar Adriático.

                Foto: Prefeitura de Medulin/ Divulgação

                Os bombeiros foram acionados e ajudaram a combater o fogo, mas as chamas consumiram 22 embarcações. O governo local divulgou, em seu site, que até o prefeito da cidade, Ivan Kirac, esteve no local “prestando apoio e auxiliando nos serviços”.

                Foto: Prefeitura de Medulin/ Divulgação

                As imagens divulgadas pela prefeitura e pelos bombeiros do município croata mostraram barcos na marina em meio a altas chamas e fumaça espessa. Ainda no site da cidade, a prefeitura agradeceu a bravura de quem presenciou o incêndio e tentou ajudar a resgatar pessoas e embarcações.

                Coisas como esta não devem repetir-se e apelo a todos os serviços estatais competentes para que tomem medidas rápidas e coordenadas – Ivan Kirac, prefeito de Medulin



                As autoridades recorreram a barreiras no mar, para evitar danos ambientais, e afirmaram que uma investigação está em andamento para determinar a causa do incêndio.

                Foto: Prefeitura de Medulin/ Divulgação

                 

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                  Nova lancha da Azimut promete reduzir em até 40% as emissões de CO₂

                  Batizada de Seadeck 6, embarcação foi apresentada em piscina no maior evento de design do mundo, na Itália

                  Embarcações pensadas para um futuro mais verde estão alcançando cada vez mais estaleiros ao redor do mundo. A Azimut Yachts recentemente entrou para essa estatística com a Seadeck 6, lancha apresentada no maior evento de design do planeta, o Milan Design Week 2024. Por lá, o barco foi parte de uma instalação imersiva, e apareceu dentro da piscina do Bagni Misteriosi, espaço cultural da década de 1930.

                  Berço das embarcações, a Itália é também o principal palco do design durante a Milan Design Week (semana de design de Milão, em tradução livre) que, neste ano, aconteceu de 15 a 21 de abril. Por lá, o estaleiro italiano — que tem no Brasil o seu único parque fabril fora da Itália — resolveu inovar, e apresentou seu novo projeto de 57 pés voltado à sustentabilidade de forma inovadora.

                  Foto: Instagram @azimut_yachts / Reprodução

                  A instalação imersiva levou os visitantes a uma jornada dentro do Bagni Misteriosi del Teatro Franco Parenti, que culminava na nova lancha, atracada na piscina do local à luz de uma grande lua.

                   

                  A ideia, que passou pelas mãos de Amdl Circle e Michele De Lucchi, era convidar os visitantes a redescobrirem a relação entre o homem e a natureza, bem como testemunhar que um futuro mais sustentável atracou na Azimut.

                  Foto: Instagram @azimut_yachts / Reprodução

                  Com 57 pés (17,5 metros) e 3 amplas cabines, a lancha garante pernoite para até sete pessoas e é equipada com o primeiro sistema de propulsão híbrido da Volvo, capaz de reduzir as emissões de CO₂ em até 40%. Uma placa voltaica de 10 m² gera ainda energia suficiente para uma autonomia de 4h durante o dia e 8h durante a noite.

                  Foto: Azimut Yachts / Divulgação

                  Além dos recursos tecnológicos voltados a um navegar mais ecológico, o estaleiro investiu também em materiais sustentáveis para a produção do barco, como a cortiça no deck substituindo a teca e a fibra de carbono, que, ao reduzir o peso da lancha em até 30%, contribui para mais eficiência no uso de combustível.

                  Foto: Azimut Yachts / Divulgação

                  Um amplo salão no deck principal, totalmente aberto, e as grandes janelas da embarcação, trabalham em conjunto para proporcionar uma conexão entre quem navega na lancha e a natureza que se apresenta ao seu redor. A cozinha, posicionada estrategicamente, atende áreas externas e internas ao mesmo tempo, favorecendo tanto o acesso durante as refeições, quanto o momento de união entre as pessoas.


                  Na proa, o design aerodinâmico da lancha permite que a embarcação aquaplane, reduzindo o arrasto em velocidades mais baixas. Por lá, solários garantem o banho de sol. Na popa, equipada com plataformas dobráveis, espreguiçadeiras garantem um momento confortável de contemplação do mar, ao mesmo tempo que funciona como área para refeições.

                  Foto: Azimut Yachts / Divulgação
                  Foto: Azimut Yachts / Divulgação
                  Foto: Azimut Yachts / Divulgação
                  Foto: Azimut Yachts / Divulgação

                  Na motorização, o novo Seadeck 6 pode ser equipado com três motores Volvo IPS 500 ou 650, que podem produzir 380 cv e 480 cv, respectivamente.

                   

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                    EUA enviam ao Rio de Janeiro porta-aviões gigante de 333 metros; entenda

                    USS George Washington atracou no Brasil como parte da operação Southern Seas, que visa incentivar a cooperação entre os países

                    O porto do Rio de Janeiro recebeu, nesta segunda-feira (20), o porta-aviões USS George Washington, dos Estados Unidos (EUA). Gigante, a embarcação tem 333 metros de comprimento — similar ao tamanho do edifício Chrysler, antigo arranha-céu mais alto do mundo — e é equipado com dois reatores nucleares responsáveis por gerar energia.

                    A passagem do porta-aviões pelo Brasil é parte da operação Southern Seas 2024 (Mares do Sul, na tradução livre para o português), que visa incentivar a cooperação militar com os países da região. A última vez em que o navio esteve em águas brasileiras foi em 2015, durante a edição passada do exercício naval.

                    Foto: Instagram @uss_george_washington/ Reprodução

                    Neste ano, o Southern Seas será ainda mais especial, devido à comemoração dos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e EUA, dando testemunho da antiga parceria entre os dois países.

                     

                    O USS George Washington também passará pela Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai, com membros da Marinha brasileira a bordo, como parte da equipe internacional.

                    Por dentro do porta-aviões gigante dos EUA

                    Uma das mais importantes peças das forças navais dos EUA, o porta-aviões tem propulsão nuclear e 74 metros de altura, medindo da quilha ao topo do mastro.

                    Foto: Instagram @uss_george_washington/ Reprodução

                    Lançado em 1990, o navio tem capacidade para transportar seis mil pessoas e 90 aeronaves, incluindo aviões e helicópteros. Nesta edição do Southern Seas, o gigante exibe aeronaves avançadas, incluindo o F-35 C — que marcará a primeira vez que um caça Stealth de 5ª geração voará o espaço aéreo brasileiro.


                    No interior do porta-aviões, há dez pisos acima do convés e outros dez abaixo. Mais de 50 escadas interligam os andares na embarcação.

                     

                    Usados como uma espécie de aeroporto flutuante para aeronaves que realizam ataques aéreos, os porta-aviões costumam ser os maiores e mais caros navios das Marinhas de Guerra. Eles se deslocam rapidamente pelo mar, servindo como pista de pouso e decolagem móvel.

                     

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                      Em fase final de testes, Aquabus de Ilhabela transportaram 1,5 mil pessoas no fim de semana

                      Novo sistema de transporte aquaviário contará com três catamarãs e capacidade para 60 pessoas em cada viagem; data de inauguração ainda não foi divulgada

                      20/05/2024

                      Os Aquabus de Ilhabela — futuro transporte aquaviário da cidade litorânea de São Paulo — entraram em uma nova fase de testes no último fim de semana. Em uma operação piloto, os três catamarãs que prestarão o serviço foram colocados na água. Durante dois dias, mais de 1,5 mil pessoas realizaram a travessia de forma gratuita, informou o governo municipal.

                      O embarque e desembarque aconteceu nos píeres do Perequê e Vila, entre 9h e 16h dos dias 18 e 19 de maio. Além de testar a “eficiência do serviço”, segundo a Prefeitura, a operação teve como objetivo apresentar o sistema aos moradores e turistas.

                      Foto: Divulgação

                      Embora não haja data marcada para o início oficial dos Aquabus de Ilhabela, a administração pública estipula que isso deve acontecer “nos próximos dias”, após o fim das operações assistidas.

                      Como funcionarão os Aquabus de Ilhabela

                      A ideia é que, depois de oficialmente inaugurado, o transporte faça o trajeto entre os píeres de Praia Grande, Barra Velha, Perequê, Engenho D’Água, Vila (Centro Histórico) e Ponta Azeda. Ele funcionará de forma integrada aos ônibus da cidade por meio do Bilhete Único. Atualmente, quem usa o bilhete paga R$ 2,10 na passagem; quem não usa, paga R$ 5.

                       

                      Cada Aquabus tem capacidade para 60 passageiros sentados, além de ser acessível a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. As embarcações contam ainda com ar-condicionado, TVs e GPS.

                       

                      “Esta será mais uma alternativa de mobilidade, atendendo tanto ao deslocamento de turistas quanto ao dos moradores pela via marítima da nossa orla, diminuindo o uso de automóveis pelas ruas da nossa cidade e melhorando o fluxo de trânsito local”, disse o prefeito Toninho Colucci, em publicação no Instagram.

                       

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                        Italiana Rossinavi lança catamarã híbrido-elétrico de 43 metros

                        Modelo nasce como “projeto mais inovador” do estaleiro, com tecnologias sustentáveis e até uso de Inteligência Artificial

                        A sustentabilidade tem se mostrado um passo importante para a sequência da vida no planeta, e até os estaleiros mais tradicionais do setor já embarcaram nessa onda. No caso mais recente, a Itália, berço das embarcações, ganhou mais um modelo pensado em “modo verde”: o Rossinavi Seawolf X, primeiro catamarã híbrido-elétrico do estaleiro italiano, de 43 metros.

                        Conhecido pela especialidade na construção de superiates de aço e alumínio totalmente personalizados, o estaleiro de Viarregio — comuna italiana da região da Toscana — promete levar a tradição italiana a novos patamares — mais sustentáveis e, ao mesmo tempo, igualmente surpreendentes.

                         

                         

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                        Uma publicação partilhada por Rossinavi (@rossinavi)


                        O novo Rossinavi Seawolf X nasce como o “projeto mais inovador” da empresa, com tecnologias sustentáveis, uso de Inteligência Artificial (IA) e design exterior do estúdio Fulvio De Simoni Yacht Design, que atuou em projetos de outros estaleiros de renome, como Pershing, Antonini Navi, Austin Parker, Rodman, Astondoa e Filippetti Yacht. Já nos interiores, o projeto é do estúdio Meyer Davis, com sede em Nova York.

                        Foto: Fulvio De Simoni / Divulgação

                        Como é o Rossinavi Seawolf X

                        Um dos principais pontos de destaque do Rossinavi Seawolf X, claro, diz respeito à parte elétrica da embarcação.

                         

                        Existem três cenários de desempenho para o catamarã: em viagens de um dia, o Seawolf X pode navegar no modo totalmente elétrico em 100% do tempo; para viagens de vários dias, a autonomia é de 90% e, em viagens transatlânticas, durante 80% do tempo.

                        Foto: Rossinavi / Divulgação

                        Para garantir esse uso, a embarcação pode ser recarregada na costa em cinco horas, e fornece energia suficiente para carregar uma vila inteira. Isso porque, quando o barco está atracado, é ativado um “modo de hibernação” para redução do consumo. Essa energia acumulada pode, então, ser devolvida ao cais ou a uma propriedade privada.

                        Foto: Rossinavi / Divulgação

                        Outro grande ponto de destaque da embarcação está no seu sistema de IA. Através do chamado “Rossinavi AI”, é possível analisar o funcionamento da embarcação, monitorar a bateria — para mantê-la na faixa de 20% a 80% — e o mais interessante: prever as necessidades dos passageiros a bordo.

                         

                        A tecnologia disponível no catamarã é capaz de “aprender” com a observação e, assim, antecipar possíveis interesses de quem estiver navegando no Rossinavi Seawolf X. Além disso, o uso da IA visa “educar” a tripulação sobre um cruzeiro mais consciente, através de indicações de comportamentos que causem menor impacto na natureza.

                        Este iate apresenta inovações tecnológicas notáveis tanto em gerenciamento de energia quanto em tecnologias de propulsão, marcando o início de um novo capítulo em embarcações da próxima geração– Federico Rossi, COO da Rossinavi

                        Ainda nos atributos tecnológicos da nova embarcação, entra o rótulo Blue, parte da filosofia de design sustentável do estaleiro italiano, estabelecida em 2022. Inspirada no fitoplâncton, a frota da Rossinavi que carrega o selo conta com um recurso que absorve a luz solar durante o dia e, através de tecnologia fotovoltaica, a converte em energia.

                        Foto: Rossinavi / Divulgação

                        Essa energia é armazenada em baterias e liberada à noite, criando um efeito bioluminescente, semelhante ao que é produzido pelo plâncton.

                         

                        Para além dos altos recursos tecnológicos, a Fulvio De Simoni deu ao Rossinavi Seawolf X um exterior esportivo, que busca, segundo o estúdio, “libertar suas mentes dos preconceitos” em torno do design do catamarã.


                        No interior, a Meyer Davis deu ao barco um “luxo descontraído e design sustentável à sua vanguarda”, como afirma o estaleiro. Para isso, a decoração traz inspiração na natureza, principalmente no sol, no mar e na areia.

                        Foto: Fulvio De Simoni / Divulgação

                        Em relação ao lazer, os hóspedes contam com uma área de convívio centrada em torno de uma piscina, um amplo terraço com áreas para banhos de sol e uma área de proa que apresenta uma piscina escondida e um home theater conversível. Até 10 pessoas podem aproveitar todos os recursos, em quatro cabines localizadas nos cascos.

                         

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                          Com o nome de Interceptor 48 Pilot, novidade é fruto de parceria com a empresa irlandesa Safehaven Marine

                          Ter um barco que não afunda é o sonho de todo navegador, em especial aqueles que se aventuram em águas revoltas. A boa notícia é que a Schaefer Yachts está trazendo ao mercado brasileiro uma embarcação com esse exato propósito, fruto de uma parceria com a irlandesa Safehaven Marine.

                          Apontada como ideal para resgates em alto-mar, a Interceptor 48 Pilot, de 48 pés, é totalmente vedada para a entrada de água e planejada para enfrentar situações de clima adverso, com ondas fortes e ventania.

                          Foto: Safehaven Marine/ Reprodução

                          Devido a essa resistência, Márcio Schaefer, fundador e CEO do estaleiro brasileiro, afirma que a embarcação pode auxiliar operações de salvamento no litoral — em especial, no catarinense — e contribuir com o resgate de várias pessoas ao mesmo tempo, já que comporta até seis tripulantes e 20 passageiros.

                           

                          A ideia é que o barco que não afunda seja fabricado em série no Brasil pela Schaefer, caso haja demanda, e utilize como base a tecnologia da empresa europeia, que já o comercializa em outras regiões.


                          A Interceptor 48 Pilot foi apresentada durante o Expo Defense, evento que reuniu produtos e serviços no campo de segurança e defesa na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis. Por lá, o estaleiro catarinense também exibiu ao público seu modelo V33 Cabin, usado atualmente no trabalho da Polícia Ambiental do estado.

                           

                          Há mais de 30 anos no mercado, a Schaefer Yachts é presença constante nos maiores salões náuticos da América Latina, como o São Paulo Boat Show e o Rio Boat Show. Recentemente, o estaleiro lançou a lancha V44, também em Florianópolis.

                          Foto: Safehaven Marine/ Reprodução

                           

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                            Criatura de 18 metros está impactando a cadeia alimentar da vida marinha; entenda

                            Gelatinoso e transparente, os "picles do mares" causam perturbações no ecossistema durante as ondas de calor oceânicas e preocupam cientistas

                            Uma criatura marítima esquisita vem aparecendo com mais frequência do que deveria, principalmente nas praias da costa oeste dos Estados Unidos. Para entender do que se trata, cientistas da Oregon State University investigaram as recentes aparições no mar dos pirossomas — mas trouxeram mais preocupações do que alívio.

                            Ser vivo que tem até 18m de comprimento, as intrigantes estruturas flagradas nas águas também  são chamadas popularmente de “picles do mar”. Gelatinoso e transparente, este organismo, na verdade, é uma colônia de animais. Eles foram identificados pela primeira vez em 2013, durante um período de calor atípico nos oceanos.

                            Foto: Mark Farley / Oregon State University/ Divulgação

                            De acordo com as informações publicadas recentemente no periódico NewScientist, a presença dos pirossomas tem impactado negativamente na cadeia alimentar marinha.

                             

                            Com dados de longo prazo de 361 tipos de organismos marinhos, informações de dieta e modelos de ecossistema, os cientistas compararam o antes e depois das recentes ondas de calor. Os resultados mostraram que, com os mares mais quentes, a relação entre predadores e presas se “bagunçam”.

                            Segundo o estudo, os pirossomas têm impactado a disponibilidade de alimentos para animais situados mais acima da cadeia alimentar, como os peixes. Além disso, influencia no funcionamento do ecossistema e levanta preocupações tanto sobre espécies ameaçadas quanto nas usadas na criação de peixes em cativeiro.

                            Pirossomas podem ser beco sem saída

                            O grande problema é que, enquanto os pirossomas se alimentam de animais na base da cadeia alimentar, como o fitoplâncton — base alimentar para diversas espécies — o picles do mar não costuma entrar na dieta de outros seres marinhos.

                            Foto: NOAA/ Divulgação

                            Os pirossomas consomem animais na base da cadeia alimentar e retêm essa energia. Eles estão retirando do sistema a energia de que os predadores precisam– Lisa Crozier, pesquisadora do NOAA e coautora do artigo

                            A pesquisa também revelou que os pirossomas são considerados “difíceis de digerir” e o valor nutricional deste organismo é incerto.

                            Foto: NOAA Fisheries/ Divulgação

                            Em resumo: o aquecimento global causado pelos seres humanos traz consequências até nas profundezas do oceano, atrapalhando a sobrevivência das espécies que vivem dentro e fora d’água.

                            Como nada mais come realmente os pirossomas, eles simplesmente se tornam um beco sem saída, e essa energia não está disponível para mais ninguém no ecossistema– Joshua Stewart, professor do Marine Mammal Institute e coautor do artigo

                             

                            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                             

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                              Minas Gerais ganhará bar flutuante de vinhos na Represa do Funil

                              Com o nome de Almas Gerais, iniciativa tem previsão de entrega em julho de 2024 e faz parte do milionário projeto Enovila

                              O friozinho do inverno combina com um bom vinho, e as cidades de Bom Sucesso, Perdões, Ijaci e Ibituruna, em Minas Gerais, prometem ser o destino ideal para aproveitar essa combinação em 2024. Isso porque, em julho, a Represa do Funil — que corta os municípios — vai ganhar um bar flutuante de vinhos: o Almas Gerais, que faz parte de um projeto muito maior — e milionário.

                              A iniciativa é, antes de mais nada, reflexo de um estado que, em quatro anos, praticamente dobrou o número de produtores de vinho. Em 2020 eram 50 e, atualmente, o número de vinícolas bate na casa dos 100, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).

                              Foto: Instagram: @enovila_oficial / Reprodução

                              Dentre todos esses produtores estão os irmãos Antônio Alberto Júnior e Alessandro Rios, donos da vinícola Alma Gerais, na cidade mineira de Bom Sucesso. Anteriormente, os empresários já encabeçaram projetos alimentícios em Lavras (MG), incluindo a fabricação de pães congelados, laticínios e substitutos lácteos veganos.

                              O bar flutuante de vinhos

                              Pensado para estar sempre em movimento pelas águas da Represa do Funil, o Almas Gerais afirma ser o primeiro wine bar sobre as águas em Minas Gerais. Com formato que se assemelha a uma chalana, o bar flutuante de vinhos navegará por uma área que compreende a 40,49 km², passando pelos municípios de Bom Sucesso, Perdões, Ijaci e Ibituruna.

                              Foto: Instagram: @enovila_oficial / Reprodução

                              O bar flutuante de vinhos será, a princípio, aberto ao público geral aos sábados e domingos. Nos dias de semana, a ideia é que o espaço receba eventos corporativos fechados. O wine bar terá 180m², capacidade para 24 pessoas sentadas, cozinha equipada e espaço sunset para outras 36 circulando.

                               

                              O chef Kaliu Castro, à frente do cardápio do Almas Gerais e também sócio do novo negócio, revelou ao O Globo que o bar flutuante de vinhos oferecerá pequenas degustações de finger foods (pequenas porções individuais), feitos com ingredientes da alta gastronomia e harmonizados com rótulos da marca.

                              Foto: Instagram: @enovila_oficial / Reprodução

                              “Por enquanto vamos trabalhar com o sauvignon blanc Almas Gerais, armazenado em tonéis de inox, concreto e possivelmente também feito em barricas de madeira. Estamos selecionando ingredientes de pequenos produtores locais, queijos, doces de leite e azeites farão parte do cardápio”, explicou o chef ao jornal carioca.


                              Projeto milionário abrigará o bar flutuante

                              Parte do futuro complexo enoturístico Enovila, o Almas Gerais é parte das experiências propostas pelo empreendimento. Segundo os responsáveis, quem adquirir uma cota do empreendimento poderá “acompanhar todas as práticas do dia a dia de um vinhedo, incluindo o processo de produção, o plantio, as vindimas, além de ter rótulos exclusivos, uma adega, fazer o próprio blend e a própria casa no espaço”, conforme explica o empresário Antônio Alberto Júnior.

                              Foto: Instagram: @enovila_oficial / Reprodução

                              A partir de um investimento de R$ 140 milhões, o complexo enoturístico Enovila prevê a construção de 60 casas, em uma área de quase 2 milhões de m² dentro do condomínio Vivert, à beira da represa.

                               

                              Idealizada para funcionar no sistema de cotas, a Enovila tem como diferencial principal dar aos proprietários a chance de experimentar as vivências de um verdadeiro vinicultor.

                              Foto: Enovila / Divulgação

                              Os novos moradores poderão acompanhar de perto a transformação da uva em vinho, desde a plantação da fruta até o engarrafamento da bebida. Ao fim do processo, eles terão um blend para chamar de seu. Para isso, cada imóvel será dividido entre 13 sócios, que poderão usá-lo por quatro semanas ao longo do ano.

                              Foto: Enovila / Divulgação

                              Projetadas pelo renomado arquiteto Gustavo Penna, as casas têm, em média, 240 m² e cotas a partir de R$ 360 mil. A manutenção sai por R$ 500 mensais — o que garante aos proprietários 150 garrafas exclusivas por ano e acesso a serviços de hotelaria, como restaurante, bar, piscinas, spa e quadras de esporte.

                              Foto: Instagram: @enovila_oficial / Reprodução
                              Foto: Instagram: @enovila_oficial / Reprodução

                              A previsão é de que as primeiras casas fiquem prontas em 2027, mas os sócios já poderão desfrutar da estrutura vinícola a partir de julho deste ano — e é aí que entra o bar flutuante de vinhos.

                              Foto: Instagram: @enovila_oficial / Reprodução

                               

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                                Quem tem a sorte de se deparar, pela tela do celular, com as imagens recém-flagradas pelo fotógrafo Rafael Mesquita, 38, dificilmente consegue evitar o momento de contemplação. Dona de indiscutível beleza, a cena de uma baleia jubarte atravessando um cardume de raias ticonha se equipara a um quadro em movimento, cujo pano de fundo é a natureza em sua expressão mais livre.

                                O registro, feito em São Sebastião, litoral de São Paulo, foi compartilhado no Instagram no mesmo dia em que aconteceu, em 9 de maio, e já registra mais de 40 mil curtidas. Nos comentários, internautas encantados questionam se está liberado “chorar vendo um vídeo desses” e elogiam o olhar sensível do autor: “Graças a você, vi uma das cenas mais lindas na minha vida!”

                                 

                                 

                                Se a filmagem fascina quem a vê pelas redes, há de se imaginar o impacto que teve em Rafael. Natural de São Paulo e morador de Bertioga — cidade que escolheu para ficar sempre perto do mar –, o fotógrafo conta que mal acreditava no que via quando fez o registro.

                                Fiquei todo arrepiado, muito emocionado. Eu não planejei, não esperava. Quando estava fazendo a imagem, percebi que era algo muito inédito, lindo– revela à NÁUTICA

                                A surpresa que tomou Rafael tem fundamento. Já havia alguns dias que o head dos projetos Megafauna Marinha e Mantas de Ilhabela estava monitorando uma baleia “emalhada” — termo que se dá quando o animal tem uma rede ou outro material enroscado no corpo –, com o objetivo de encontrar um bom momento para acionar ajuda e resolver o problema da jubarte.

                                 

                                Naquela quinta-feira, era por volta das 11h quando o fotógrafo, já no mar, percebeu a presença de uma baleia pelas redondezas e decidiu averiguar, com o drone que usa para capturar fotos e vídeos, se era a que procurava.

                                 

                                Ao receber a negativa, se defrontou com as ticonhas, espécie ameaçada de extinção no Brasil. Os animais logo fisgaram sua atenção, em especial pelo enorme tamanho do cardume, dificilmente encontrado em nossas águas nessa proporção.

                                Fotógrafo Rafael Mesquita com o drone que usa para capturar fotos e vídeos. Foto: Arquivo Pessoal

                                “Eu nem imaginava que existia aquele cardume ali, porque do barco você não tem ideia. Coisa mais linda. Quando o cardume foi abrindo até fiquei meio chateado, achei que fosse entrar um barco, mas aí ela [a jubarte] apareceu. Eu nem estava mais a acompanhando”, relembra. “Era para ser. Foi o momento exato, na hora exata, do jeito exato”.

                                 

                                Rafael confessa que até imaginou que a cena repercutiria na internet, mas não da forma que aconteceu. Ele relata ter recebido mais de dois mil comentários por dia desde a postagem, inclusive de pessoas questionando se as imagens são fruto de Inteligência Artificial e duvidando terem sido feitas no Brasil.


                                Isso, inclusive, é o que mais deixa Rafael feliz: poder mostrar que lugares tão modificados pelo homem, como o litoral de São Paulo, também são palco para espetáculos da natureza. “Não é algo que aconteceu do outro lado do mundo, é aqui, no quintal de casa”.

                                Sonho de infância

                                Rafael avalia que a baleia jubarte que atravessou as raias é bem nova, devido ao tamanho — já que adultos da espécie podem alcançar até 16 metros de cumprimento. Ele ainda arrisca dizer que, talvez, esta “seja a primeira vez que ela veio para nosso litoral sozinha”.

                                Cardume de raias ticonha. Foto: Arquivo Pessoal

                                A presença da espécie no Brasil não é novidade. Altamente migratórias, as jubartes costumam habitar os mares antárticos durante o verão e viajam até a costa brasileira no inverno para acasalar, parir e amamentar os filhotes, beneficiando-se das águas mais quentes.

                                 

                                Em vista da caça predatória que sofreu no passado, a população das jubartes foi reduzida a algo entre 500 e 800 animais em nossas águas, números que aumentam desde 1985, quando a prática foi proibida. De acordo com o Projeto Baleia Jubarte, a temporada de 2022 registrou cerca de 25 mil baleias, resultado animador que se aproxima dos anteriores à caça comercial — de 27 a 30 mil.

                                 

                                Atuante no mercado financeiro, com formação em Engenharia Civil e Marketing, Rafael consegue levar uma rotina flexível que o permite estar todos os dias no mar. Embora avistar baleias agora faça parte de seu cotidiano, isso parecia impensável algumas décadas atrás.

                                Eu tenho o sonho de ver baleia desde criança. Quando aconteceu pela primeira vez, parecia que estava vendo um disco voador– brinca

                                O gosto pela fotografia também nasceu nos anos mais tenros, mas só foi resgatado por volta de 2019, quando decidiu registrar, de forma amadora, os animais marinhos que topavam com ele durante as aventuras de jet ou barco.

                                Foto: Arquivo Pessoal

                                O problema é que, com a baixa qualidade das fotos, veio a frustração. Algo como a sensação que uma pessoa tem ao ver uma lua cheia linda e não conseguir passar quase nada dessa beleza para a imagem feita com o celular, segundo ele.

                                 

                                Ao investir em equipamentos melhores, em cursos e workshops de fotografia, Rafael atraiu a atenção de cientistas interessados em saber detalhes de suas fotos. Foi assim que conheceu os projetos em que atua e outros tantos com os quais se relaciona.

                                Poder ver essas coisas já é maravilhoso; registrar de uma maneira tão bonita é a realização do propósito da minha vida. É o que me faz viver e gostar de estar vivo– destaca

                                Porta-voz da conservação

                                O fotógrafo parte da premissa de que a natureza está ameaçada, em parte, pelo afastamento das pessoas. É por isso que batalha tanto para que a chamada ciência cidadã, feita pela população em geral, se fortaleça.

                                Minha ideia, com as fotos, é aproximar as pessoas da natureza, porque faz mais sentido pensar em conservação quando você sabe sobre a importância dela. É impossível proteger algo que não se conhece– afirma

                                O fotógrafo relembra que, tempos atrás, ele mesmo possuía diversas dúvidas sobre o assunto e não detinha metade das informações que tem hoje. Uma delas é sobre a presença de orcas no litoral paulista — animais que já flagrou em suas expedições no mar.

                                 

                                “As pessoas não precisam ter conhecimento técnico para colaborar com a ciência. Minha mensagem é para que todos procurem mesmo participar. Quero ser um influenciador nesse sentido, de colaborar para o conhecimento dos outros”, finaliza.

                                 

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                                  Conclusão veio com o estudo de animais em cativeiro; pesquisadores registraram 5 movimentos diferentes

                                  19/05/2024

                                  Com uma aparência inconfundível e carismática, a baleia beluga (Delphinapterus leucas) é conhecida, principalmente, pelo formato saliente da testa, resultado de um acúmulo de gordura na região. Para alguns, o animal é como o “canário do mar”, já que se comunica por meio de uma ampla variedade de sons. Cientistas, contudo, descobriram que essa não é a única forma da baleia “falar” com outras da sua espécie.

                                  Em pesquisa publicada na Animal Cognition, estudiosos relatam cinco movimentos diferentes que as beluga fazem com o “melão” (nome dado à parte arredondada na testa do animal). De acordo com os pesquisadores, as baleias podem empurrar, achatar, sacudir, pressionar e levantar a região para se comunicar.

                                   

                                   

                                  Para realizar o estudo, foram analisadas as formas reproduzidas pela testa do animal em vídeos feitos com, inicialmente, quatro baleias beluga, entre 2013 e 2014, no Mystic Aquarium, em Connecticut, nos Estados Unidos. As informações obtidas se confirmaram com a observação de outras 51 baleias do MarineLand, nas Cataratas do Niágara, no Canadá.

                                   

                                  Assim, mais de 2,6 mil “formas” dos melões foram registradas nos dois grupos. Apesar de não poderem afirmar com precisão o que cada uma das cinco categorizadas significa, os estudiosos desenvolveram algumas teorias que ajudam a entender os movimentos.

                                  Foto: Richard et al. / Animal Cognition, 2024 / Reprodução
                                  Foto: Richard et al. / Animal Cognition, 2024 / Reprodução
                                  Foto: Richard et al. / Animal Cognition, 2024 / Reprodução

                                  A princípio, os pesquisadores acreditam que os movimentos foram criados para que as baleias beluga se comuniquem entre si, já que 93,6% dos formatos se deram quando uma se apresentava no campo de visão da outra.

                                  Alguns padrões nas formas também foram notados, e as teorias apontam que os movimentos de sacudir e pressionar estão ligados ao comportamento sexual, enquanto achatar, empurrar e levantar não parecem estar ligados a comportamentos específicos, o que pode sugerir “uma utilização mais flexível”.

                                  Tudo isso aprimora um corpo de conhecimento necessário para compreender melhor esses animais complexos– Ellen Coombs, do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian 

                                  Vale ressaltar que os pesquisadores documentaram o comportamento entre baleias beluga em cativeiro, e ainda não está claro se o comportamento se reflete em animais que vivem na natureza.


                                  As baleias beluga

                                  As baleias beluga são mamíferos que vivem em águas árticas e subárticas, inclusive na costa do Alasca. A espécie pesa, em média, 3.150 quilos, e pode chegar aos 16 metros de comprimento.

                                   

                                  A expectativa de vida média das baleias beluga gira em torno de 35 e 50 anos — embora possam viver até os 90. Isso porque o animal é suscetível a muitas ameaças, desde doenças e predação por orcas até as perturbações humanas, como pesca, transporte marítimo, exploração de petróleo e gás e alterações climáticas.

                                   

                                  As beluga pertencem ao grupo das baleias dentadas, que inclui orcas, golfinhos e cachalotes. Todas essas espécies possuem músculos que provavelmente poderiam ser movimentados como os “melões” das belugas, mas, segundo o artigo, ela é a única em que os cientistas observaram o comportamento.

                                   

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                                    18/05/2024

                                    Uma casa sobre um lago, em meio à natureza, com comodidades que atraem olhares e localizada em uma cidade que não atinge os 100 habitantes, com menos de 2,5 quilômetros quadrados. Se a proposta parece atrativa, é bom preparar os bolsos, porque não sai por menos de US$ 5,75 milhões (quase R$ 30 milhões, com valores convertidos em maio de 2024).

                                    O estado do Texas, nos Estados Unidos, abriga a pitoresca cidade de Round Top, cujo último senso registrou uma população de apenas 91 habitantes. A baixa concentração de pessoas é compensada por uma grande área verde, que ainda abriga um lago, sobre o qual foi construída uma casa de vidro repleta de comodidades.

                                    Foto: Martha Turner Sotheby’s International Realty / Divulgação

                                    Os olhares mais desatentos certamente dirão que a residência está, na verdade, flutuando — mas não é o caso. A casa de vidro foi construída em 2012, soma três andares e está acima do lago, recheado de peixes.

                                    Foto: Martha Turner Sotheby’s International Realty / Divulgação

                                    No primeiro andar há uma cozinha, salas de estar e jantar e um lavabo. No segundo, fica mais uma sala e um quarto de hóspedes, com direito a banheiro completo. No terceiro, encontra-se a suíte principal, que também dispõe de sala de estar e banheiro.


                                    O lago, por sua vez, é ideal para a prática de esportes náuticos, como natação e paddleboard, além, claro, de ser uma ótima opção para passeios de barco. No cais, uma área coberta garante ainda mais entretenimento, com uma fogueira e uma casa de tiro ao alvo.

                                    Foto: Martha Turner Sotheby’s International Realty / Divulgação

                                    Se a ideia for receber visitas, uma casa de hóspedes no terreno ainda abriga dois quartos, dois banheiros, cozinha e salas de estar e jantar. Os trailers, muito comuns na região, também são contemplados nos arredores da casa de vidro, já que, por lá, há três pontos de conexão na propriedade.

                                    Foto: Martha Turner Sotheby’s International Realty / Divulgação

                                    É “verdadeiramente um playground”, como comenta a corretora de imóveis Linda Plant, da Martha Turner Sotheby’s International Realty — responsável pela venda da casa de vidro.

                                     

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                                      17/05/2024

                                      O mercado de trabalho deve se juntar ao meio ambiente na lista de beneficiados com a transição de combustíveis fósseis para e-combustíveis dentro do setor marítimo. Isso porque estima-se que a tomada de um rumo mais sustentável seja capaz de gerar até quatro milhões de empregos até 2050.

                                      A previsão é da multinacional inglesa Arup, encarregada de conduzir a análise encomendada pelo Fórum Marítimo Global. De acordo com o estudo, as vagas devem abranger as três principais áreas dessa cadeia de produção: geração de energia renovável, produção de hidrogênio e produção de e-combustível.

                                      O cenário anima especialmente pela pressão que a indústria naval sofre para se descarbonizar. Afinal, o setor — que oferece 80% do comércio local — é responsável por cerca de 3% das emissões globais de CO₂.

                                       

                                      É por isso que, em 2023, os estados membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) concordaram que, até 2050 — ou ao menos, em ano próximo –, combustíveis fósseis deixarão de ser utilizados.

                                      E-combustíveis como solução

                                      Diferentemente dos combustíveis fósseis, provenientes de fontes não-renováveis, os e-combustíveis são produzidos a partir da extração de hidrogênio da água, em um processo chamado eletrólise.

                                       

                                      Em seguida, o hidrogênio é combinado com CO₂ retirado do ar e, com a ajuda de um catalisador, convertido no combustível líquido.


                                      Para alcançar a meta definida em 2023, os países precisão de grandes volumes de e-combustível. De acordo com o estudo da Arup, as projeções indicam que a procura da alternativa para o transporte marítimo deve aumentar para mais de 500 milhões de toneladas até 2040 — e para 600 milhões de toneladas até 2050.

                                       

                                      Permitir essa realização, claro, não sai barato. A análise aponta que o investimento deve beirar 3,2 bilhões de libras (equivalentes a R$ 20,7 bilhões, na conversão feita em maio de 2024), necessários para desenvolvimento de infraestruturas renováveis, produção de hidrogênio e instalações de produção de e-combustível para o setor marítimo.

                                       

                                      Ainda de acordo com a pesquisa, os países ao sul propiciam as melhores condições para a produção devido ao clima, fator que ampliaria a oferta de emprego em tais locais e, consequentemente, ajudaria a reduzir as desigualdades entre o norte e o sul global.

                                       

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                                        Se prepare para conhecer uma lancha que está sendo produzida nos Emirados Árabes Unidos e que parece uma nave especial sobre as águas. Estamos falando da primeira embarcação projetada pela Mirrari, estaleiro emiradense recém-chegado ao universo náutico e que pretende inovar o mercado.

                                        Com um estilo futurista, o design da lancha de 55 pés (16 metros de comprimento) mistura o toque natural com o espacial. Não à toa ela será construída em parceria com o estaleiro Enata Marine, também dos EAU, que utiliza técnicas de fabricação encontradas na indústria aeroespacial e inclui até o uso de robôs.

                                        Foto: Mirrari/ Divulgação

                                        Já que a embarcação foi feita para durar, os designers decidiram utilizar materiais diferenciados para construir o Mirrari, como fibra de carbono, fibra sintética de aramida e titânio. Assim, a lancha que lembra uma nave espacial fica mais leve e desempenha melhor na água.

                                         

                                        O barco futurista promete ampla sensação de espaço, graças às áreas cobertas em ambas as extremidades. A superestrutura ainda conta com uma cúpula de vidro dinâmica e um casco leve — porém forte. Essa estética tem inspiração em “intricados esqueletos de aves”, segundo a marca.

                                        Foto: Mirrari/ Divulgação

                                        Por todos esses detalhes, o Mirrari promete não só entregar apelo visual, mas também uma resistência excepcional. O premiado designer Timur Bozca, em colaboração com a Enata, também garantiu uma estética agradável e uma tecnologia avançada para o barco de lançamento da marca.

                                        Eu sabia que seria algo extraordinário– Timur Bozca

                                        Por dentro da “nave espacial”

                                        Móveis modernos, iluminação em tons claros, materiais de alta qualidade e uma paleta neutra sutil. Esses elementos definem a parte interna da lancha, que mescla o design espacial com a sofisticação de um barco de luxo. Além disso, bancos almofadados entregaram ainda mais conforto aos convidados.

                                        Foto: Mirrari/ Divulgação
                                        Foto: Instagram @enatamarine/ Reprodução
                                        Foto: Instagram @enatamarine/ Reprodução

                                        O andar superior conta com dois salões — interno e externo –, uma área de jantar e o leme, enquanto o inferior tem duas cabines privativas, uma cozinha e um pequeno lounge. A popa vem equipada com churrasqueira e um bar — que ostenta um grande solário –, e a proa é forrada com assentos luxuosos.

                                        Foto: Instagram @enatamarine/ Reprodução
                                        Foto: Instagram @enatamarine/ Reprodução

                                        Por fim, a tecnologia da Enata estará presente pelo sistema Wingman. Este recurso permite que o dono controle vários aspectos do barco de maneira remota, como realizar diagnósticos e implementar uma manutenção preventiva. Ainda não há nenhuma informação da Mirrari sobre a motorização.

                                        O começo de um sucesso?

                                        Com entrega prevista para 2025, a lancha em formato de nave espacial ainda está em construção. Mas ao que depender do ambicioso Rashed Al Shaali, essa será a primeira de muitas. Descendente da família fundadora do estaleiro Gulf Craft, ele tem a Mirrari como seu primeiro empreendimento próprio.

                                        Foto: Instagram @enatamarine/ Reprodução

                                        Embora essas experiências tenham sido inestimáveis, elas também me revelaram a estagnação da indústria náutica, despertando meu desejo de mudança– Rashed Al Shaali

                                        Com o lançamento da Mirrari, o empresário dos Emirados Árabes Unidos espera inovar no setor de embarcações de luxo, e está ansioso para que sua “nave espacial” conheça as águas pela primeira vez.

                                        Mal posso esperar para que o primeiro Mirrari seja revelado ao mundo– disse Al Shaali

                                         

                                        Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                         

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                                          Litoral de São Paulo e do Rio pode ter ondas de até 3 metros neste sábado (18)

                                          Alerta da Marinha do Brasil vale para as cidades de Santos e Campos dos Goytacazes; confira dicas de segurança em caso de ressaca marítima

                                          Neste sábado (18), o litoral das cidades de Santos, em São Paulo, e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, pode receber ondas de até três metros de altura decorrentes de uma ressaca marítima prevista para as regiões. O alerta foi emitido em nota da Marinha do Brasil.

                                          Ainda de acordo com a Marinha, o aviso de ressaca é valido até a manhã do sábado. Diante do alerta meteorológico, vale destacar que, em momentos como esse, podem ocorrer inundações e destruição de estruturas, assim como é importante evitar a prática de esportes aquáticos no mar.

                                          Passeios na orla — a pé ou de bicicleta — também não são recomendados. Na manhã desta sexta-feira (17), inclusive, a cidade do Rio precisou que garis da Comlurb fizessem a limpeza na orla do Leblon, Zona Sul, após a água invadir o calçadão.


                                          Segundo o Climatempo (empresa brasileira de serviços de Meteorologia), a previsão para o sábado em Santos é de “sol com muitas nuvens e pancadas de chuva à tarde e à noite”, com máxima de 27°C e mínima de 21°C. Já para Campos dos Goytacazes, no Rio, espera-se “sol com algumas nuvens”, sem chuva. Por lá, a máxima será de 32°C e a mínima de 22°C.

                                           

                                          A Marinha do Brasil mantém todos os avisos de mau tempo em vigor através de seu site oficial.

                                          Confira recomendações de segurança em caso de ressaca marítima

                                          • Evitar o banho de mar em áreas que estejam em condições de ressaca;
                                          • Evitar a prática de esportes no mar;
                                          • Não permanecer em mirantes na orla ou em locais próximos ao mar durante o período de ressaca;
                                          • Os frequentadores de praias devem seguir as orientações das equipes do Corpo de Bombeiros;
                                          • Os pescadores devem evitar navegar durante o período de ressaca;
                                          • Evitar trafegar de bicicleta na orla caso as ondas estejam atingindo a ciclovia;
                                          • Não entrar no mar para resgatar vítimas de acidente. Neste caso, acione imediatamente as equipes do Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

                                           

                                          As dicas de segurança são do Centro de Operações Rio

                                           

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                                            A ideia parte da eD-TEC, empresa pioneira em soluções eletrônicas, conhecida por seu sistema de transmissão elétrica para embarcações. As vilas ecológicas de luxo já têm endereço definido: o Lago Prokljan, na região da Dalmácia, na costa leste do mar Adriático, Croácia.

                                            Foto: eD-TEC / Divulgação

                                            Cada uma das cinco vilas terá mais de 480 m² de área útil e um terraço com piscina de mais de 130 m², visando oferecer conforto, estilo e vista para as águas. Falando no lago, cada vila será entregue equipada com um barco elétrico eD-32 c-Ultra.

                                            Foto: Instagram @edtec_europe / Reprodução

                                            O modelo tem 9,5 metros de comprimento, boca de 3,2 metros e plataforma ideal para navegar em águas costeiras, conforme afirma a eD-TEC. A velocidade de cruzeiro atinge 30 nós (cerca de 55 km/h), enquanto a máxima chega aos 50 nós (quase 93 km/h). O modelo ainda promete passeios emocionantes com emissão e ruído zero.


                                            Vale ressaltar que o que diferencia as vilas ecológicas de outras moradias de luxo é, justamente, o seu compromisso com a eco-sustentabilidade. A utilização de energia solar vai garantir, segundo a empresa, um impacto ambiental mínimo, sem que os confortos luxuosos precisem ficar de lado.

                                            Com nossas vilas fora da rede e opções de barco elétrico, pretendemos oferecer aos residentes uma experiência de estilo de vida verdadeiramente envolvente e ecologicamente consciente– Michael Jost, fundador da eD-TEC

                                            As cinco vilas devem ser entregues no ano de 2026 e estão disponíveis para compra com layouts e acabamentos personalizáveis.

                                             

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                                              16/05/2024

                                              O que você fazia aos 11 anos de vida? Nessa idade, Ruby Reynolds tinha descoberto um fóssil da mandíbula de um ictiossauro pré-histórico, que poderia alcançar os 25 metros de comprimento — o maior réptil marinho já encontrado –, e que representa uma nova espécie, segundo estudos.

                                              Em 2020, Ruby Reynolds e seu pai, Justin Reynolds, encontraram fragmentos da mandíbula do animal em Blue Anchor, na Inglaterra. De imediato, a dupla — que já tinha o costume praticar expedições — chamou o paleontólogo Dean Lomax, da Universidade de Bristol, e o pesquisador Paul de la Salle, para estudar o achado.

                                               

                                               

                                              Com um dos fósseis que chegava a medir até oito centímetros de comprimento, os especialistas confirmaram que o fóssil se tratava da mandíbula do ictiossauro, um réptil marinho pré-histórico que se assemelha a um golfinho moderno — só que muito maior.


                                              Mas as pesquisas deste quarteto não pararam por aí. Juntos, eles retornaram ao redor do rio Severn, em Blue Anchor, e continuaram a coletar fragmentos até 2022. Após muito esforço, a equipe conseguiu juntar as peças da mandíbula inferior — que teria pelo menos dois metros de comprimento.

                                              Foto: Instagram @dean_r_lomax/ Reprodução

                                              Visto o tamanho da mandíbula do ictiossauro, o quarteto sugere que este animal poderia medir até enormes 25 metros de comprimento, que o tornariam o maior réptil marinho já descoberto. E mais: os cientistas sugeram que o fóssil tenha pertencido a uma nova espécie.

                                              Quando encontrei o pedaço de osso do ictiossauro pela primeira vez, não percebi o quão importante ele era e aonde levaria– Ruby Reynolds ao New York Times

                                              O futuro é agora

                                              Graças a descoberta da garota e de seu pai, a nova espécie foi descrita como Ichthyonititan severnensis — que significa “o peixe lagarto gigante do Severn” –, em estudo publicado no periódico PLOS One. Fazendo justiça aos envolvidos, Justin e Ruby — agora com 15 anos — foram coautores do artigo.

                                              Foto: Instagram @dean_r_lomax/ Reprodução

                                              Devido ao tamanho do fóssil de ictiossauro, a teoria de Lomax e de la Salle se confirmaram: realmente era uma nova espécie, da qual existem apenas mais de 100 conhecidas. O animal provavelmente estava crescendo quando morreu, de acordo com sua análise óssea.

                                               

                                              O tamanho do animal seria comparável a de uma baleia-azul — só que maior. Segundo os cientistas, o ictiossauro teria vivido pouco antes da extinção em massa responsável pelo fim do Período Triássico — que aconteceu entre 252 milhões e 201 milhões de anos atrás.

                                              Foto: Fragmento incompleto dos fósseis do Ichthyotitan severnensis. PLOS One/ Reprodução

                                              Assim, a descoberta de uma criança pode ajudar os cientistas a descobrirem novas informações sobre como a vida marinha funcionava há mais de 200 milhões de anos atrás — principalmente por se tratar de um predador de longa data.

                                              A história se repete

                                              Dessa vez o destino preparou uma coincidência interessante. Em 1811, a paleontóloga Mary Anning, com apenas 12 anos, descobriu o primeiro fóssil de ictiossauro e, pela primeira vez, a enorme espécie caiu no conhecimento dos cientistas. Agora, 209 anos depois, o ciclo se repete, de novo com o ictiossauro.

                                              Provavelmente não há muitos jovens de 15 anos que possam dizer isso! Uma Mary Anning em formação, talvez. Mas, quer Ruby siga ou não o caminho da paleontologia ou da ciência, o importante é que ela, Justin e Paul, contribuíram imensamente para a paleontologia e para a nossa compreensão do mundo antigo– Dean Lomax à CNN

                                              Para completar, a descoberta de Anning também ocorreu numa praia do sudoeste da Inglaterra, assim como Blue Anchor. Inclusive, Ruby encontrou os ossos de ictiossauro a menos de 80 quilômetros de onde a antiga paleontóloga havia achado, segundo o The New York Times.

                                              Foto: Instagram @dean_r_lomax/ Reprodução

                                              Por fim, a descoberta da dupla pai-filha estava a dez quilômetros de distância da casa de la Salle — ou seja, estava mais perto do pesquisador do que de Justin e Ruby. Para quem tiver muita curiosidade, os fósseis estão expostos no Museu e Galeria de Arte de Bristol, na Inglaterra.

                                               

                                              Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                               

                                              Náutica Responde

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                                                Atualmente, a Estação Científica que opera na região apresenta acentuado desgaste. A parceria, decorrente de um acordo firmado entre a Marinha do Brasil e outras cinco instituições, permitirá a construção de um espaço mais moderno, já que o arquipélago é objeto de estudo de cientistas de diversos campos, como geologia, biologia, oceanografia e sismologia.

                                                Foto: Flickr/ Marinha do Brasil/ Reprodução

                                                Graças a sua posição estratégica, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo permite que o Brasil incorpore à Zona Econômica Exclusiva (ZEE) uma área marítima de 450 mil km² — maior que o estado de Goiás.

                                                 

                                                Mas além de ser importante para o país a nível científico, econômico e soberano, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo oculta, por trás de seu conjunto de ilhas, uma riquíssima biodiversidade — alvo das atenções de Charles Darwin, no passado — e uma série de curiosidades que o tornam único.

                                                Por dentro do Arquipélago de São Pedro e São Paulo

                                                A região cercada por água do mar possui cerca de 17 mil m² de área e é frequentemente abalada por pequenos terremotos, registrados praticamente todas as semanas. Isso acontece porque o arquipélago fica sobre a chamada Falha Transformante de São Paulo — uma das maiores do planeta.

                                                 

                                                A falha separa as placas tectônicas africana e sul-americana, e foi responsável por abalos que chegaram à magnitude de 6 pontos na escala Richter em 2006. Naquele ano, os tremores, somados à ressaca do mar, deram origem a ondas de 5 metros de altura, que fizeram os pesquisadores ali presentes se refugiarem no farol construído pela Marinha.

                                                Foto: Flickr/ Marinha do Brasil/ Reprodução

                                                Por conta das baixas altitudes do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, o entorno é perigoso para navegação justamente por ser difícil enxergar as ilhas a olho nu.

                                                 

                                                Inclusive, o nome do local deriva do primeiro naufrágio que aconteceu ali, em 1511, época em que os portugueses tomaram conhecimento da região. Conforme a crença, a nau que afundou se chamava São Pedro, sendo os sobreviventes resgatados por outra nomeada São Paulo.

                                                Presenças ilustres

                                                O que poucos imaginam é que o Arquipélago de São Pedro e São Paulo já recebeu importantes visitas, como a do ambientalista inglês Charles Darwin, conhecido mundialmente pela teoria da evolução.

                                                Foto: Flickr/ Marinha do Brasil/ Reprodução

                                                A passagem dele por lá aconteceu em fevereiro de 1832, durante a expedição que fez ao redor do mundo, entre 1831 e 1836. A viagem aconteceu a bordo do veleiro HMS Beagle e rendeu várias observações sobre o local, integrantes do livro “A Viagem do Beagle”.

                                                 

                                                Quem também esteve no arquipélago foi Ernest Henry Shackleton, um dos maiores navegadores da história. A bordo do navio Quest, o irlandês visitou o local em 1921, meses antes de morrer.

                                                Modernização do espaço

                                                A primeira estação de pesquisa no Arquipélago de São Pedro e São Paulo foi inaugurada em 1998. Desde então, mais de dois mil cientistas puderam estudar a região.


                                                Dez anos se passaram até que uma segunda estação substituísse a primeira, atitude necessária devido ao impacto de fortes e frequentes ondas.

                                                 

                                                Até que a terceira fique pronta, os cientistas continuarão usando o atual espaço, composto por um alojamento para quatro pessoas, sala de estar, laboratório, cozinha, banheiro, varanda e áreas de apoio para armazenamento de água, gerador de emergência, paiol de combustível e píer para pequenas embarcações.

                                                 

                                                O acordo que permitirá a construção do espaço, firmado em conjunto com a Marinha do Brasil, envolve o repasse de recursos oriundos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) à Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST), encarregada da execução operacional da substituição da estação. Também fazem parte da parceria a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e a Caixa Econômica Federal.

                                                 

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                                                  Mais de mil pessoas passaram pelo ciclo de palestras organizado pela Revista Náutica

                                                  A 25ª edição do Rio Boat Show ficou ainda mais especial com a estreia do NÁUTICA Talks na Cidade Maravilhosa. Já um sucesso no São Paulo Boat Show, o ciclo de palestras confirmou seu êxito também no Rio, com a presença de mais de mil pessoas nos bate-papos que reuniram cerca de 40 importantes nomes do setor.

                                                  O NÁUTICA Talks levou ao pavilhão da Marina da Glória, durante os oito dias de Rio Boat Show, temas abrangentes, desde relatos surpreendentes de quem vive no mar até dicas de navegação, meteorologia, destinos náuticos, histórias de travessias ao redor do mundo a bordo, construção de barcos e até fotografia subaquática — esse último, no Mergulho Day, dia exclusivo para o tema.

                                                  Foto: Erik Barros Pinto / Revista Náutica

                                                  Todas as palestras foram apresentadas de forma aberta a quem garantiu um ingresso para o salão, com programação durante o dia todo.


                                                  Quem passou por lá teve a oportunidade de ver de pertinho nomes como Amyr Klink, que falou sobre os 40 anos da travessia a remo do Atlântico Sul; Marina Bidoia, que velejou sozinha até Fernando de Noronha; Alvaro de Marichalar, responsável por dar uma volta ao mundo de jet; e Paula Vianna, fotógrafa subaquática que levou ao público os desafios da profissão.

                                                  Palestra de Alvaro de Marichalar. Foto: Erik Barros Pinto / Revista Náutica
                                                  Mauricio Carvalho contou aventuras de mergulhos em naufrágios. Foto: Rodrigo Favorito / Revista Náutica
                                                  Charlie Flesch palestrou sobre como aprender a enfrentar tempestades no mar. Foto: Rodrigo Favorito / Revista Náutica

                                                  As palestras do NÁUTICA Talks conectam amantes do mar que vivem esse lifestyle de forma profissional aos que ainda estão registrando suas primeiras milhas, em um ambiente aberto ao diálogo, aprendizagem e ao compartilhamento de experiências e informações.

                                                  Cintia e Lula, da CL Vela, falaram sobre a introdução das crianças no esporte. Foto: Rodrigo Favorito / Revista Náutica
                                                  Fernando Moraes conduziu mergulho pelas ilhas brasileiras no NÁUTICA Talks. Foto: Rodrigo Favorito / Revista Náutica
                                                  Paula Vianna bateu um papo sobre os desafios da fotografia subaquática. Foto: Rodrigo Favorito / Revista Náutica

                                                  A série de bate-papos teve início no São Paulo Boat Show 2022, registrou seu êxito por lá logo de cara, se repetiu em 2023 e expandiu seu território para o Rio neste ano. Sucesso de público e informação, o evento promete ainda mais edições e, quem sabe, uma expansão para outros Boat Shows, já que, em 2024, os salões passarão ainda por outros cinco estados do país.

                                                  Rio Boat Show 2024

                                                  O evento náutico mais charmoso do Brasil atracou nas águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. No Rio Boat Show 2024, o público conferiu os principais lançamentos e destaques do mercado, com barcos na água e test-drive de embarcações.

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                                                  Foto: Victor Santos/Revista Náutica

                                                  O repertório foi grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estiveram reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibiu destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                                                   

                                                  Náutica Responde

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                                                    15/05/2024

                                                    Talvez você nunca tenha ouvido falar de Sahul, mas esse paleocontinente, que abrangia massas de terra da Austrália continental, Tasmânia, Nova Guiné e Aru Ilhas, pode ter abrigado até meio milhão de pessoas há cerca de 70 mil anos, antes de ficar submerso, conforme explica uma pesquisa publicada no Quaternary Science Reviews.

                                                    Também chamada de “Atlântida australiana”, pesquisadores consideram que a região, detentora de uma extensão de terra que pode ter atingido os 390 mil km², poderia ter sido um local habitável antes de afundar, sendo inclusive útil para as migrações que aconteceram da atual Indonésia para a Austrália.

                                                    Foto: Quaternary Science Reviews / Divulgação

                                                    Para chegar a essas informações, cientistas se debruçaram em uma investigação sobre os níveis do mar entre 9 e 70 mil anos atrás. Com o apoio dos dados de mapeamento da área, estudiosos conseguiram recriar as condições da região de Sahul ainda naquela época.

                                                     

                                                    Hoje submerso, o local contou com períodos em que o nível do mar chegou a ficar 40 metros mais baixo, entre 59 e 71 mil anos atrás. Nesse intervalo de tempo, foi criado uma espécie de “colar curvo” de ilhas, na extremidade noroeste do continente australiano.


                                                    Já há 14 e 29 mil anos, durante um período glacial, o mar atingiu níveis ainda mais baixos, expondo uma área com 1,6 o tamanho do Reino Unido, com recursos convidativos para os humanos, como um mar adjacente, um lago de água doce e alguns rios. A partir dessas condições, pesquisadores acreditam que de 50 mil a meio milhão de pessoas viveram ali.

                                                    Foto: Quaternary Science Reviews / Divulgação

                                                    Contudo, quando o planeta começou a aquecer e o nível do mar subiu, a população que vivia no território de Sahul precisou deixar o local. Uma outra pesquisa, publicada na Nature, reforça essa ideia com base em uma análise genética feita em moradores das Ilhas Tiwi, no limite da região, pela qual se descobriu que, no mesmo período de aquecimento, houve um fluxo de novas populações no local.

                                                    Foto: Quaternary Science Reviews / Divulgação

                                                    Outra análise observa o aumento no depósito de ferramentas de pedra nas regiões periféricas da Austrália no mesmo espaço de tempo, além de artes rupestres com novos estilos, temas e mais figuras humanas, que podem estar associadas à chegada de mais pessoas nessas regiões.

                                                    Foto: Quaternary Science Reviews / Divulgação

                                                     

                                                    Náutica Responde

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                                                      ABT Sportsline fechou parceria com a austríaca Marian para lançar 20 exemplares da lancha; valores chegam aos R$ 2,5 milhões

                                                      Se você é louco por barco mas acompanha o automobilismo — mesmo que de longe –, certamente já ouviu falar da ABT Sportsline, afinal, essa é uma das escuderias mais famosas da Europa, com equipe na Formula E e parcerias com Audi e Volkswagen. A alemã, agora, resolveu se aventurar no mundo náutico, e chega em grande estilo: uma embarcação elétrica de luxo, em edição limitada, que alcança os 85 km/h.

                                                      Para se aventurar em um novo território, a ABT precisava manter o alto índice de qualidade, que a fez fechar parcerias na eletrificação dos carros de duas das principais marcas de automóveis do mundo. Assim, a empresa alemã se uniu ao estaleiro austríaco Marian, reconhecido pelo luxo e tradição nas embarcações elétricas, com mais de 20 anos de mercado.

                                                      Foto: Marian Electric Yachting / Divulgação

                                                      O resultado foi o ABT-Marian M 800-R, uma lancha sofisticada, com ares de exclusividade e totalmente elétrica. Apesar de fugir dos motores convencionais, a embarcação entrega 603 cv de potência e é capaz de atingir incríveis 85 km/h, graças a uma bateria de íons de lítio de 121 kWh.

                                                      Duas empresas tradicionais com ideias semelhantes se unem e representam a obra perfeita, com espírito inovador e progresso tecnológico– Hans-Jürgen Abt, sócio-gerente da ABT Sportsline

                                                      O M 800-R percorre até 50 milhas (80 km) — ou aproximadamente 144 minutos — no modo cruzeiro, e vem equipado com carregador rápido CCS de 150 kW, que recarrega sua bateria em menos de uma hora.

                                                      Foto: Marian Electric Yachting / Divulgação

                                                      Apresentado pelas marcas ABT Sportsline e Marian durante uma corrida de Fórmula E no principado de Mônaco, em abril deste ano, o M 800-R tem 7,9 metros de comprimento, 2,5 metros de boca e foi finalizado com as cores vermelho brilhante e preto Alcântara.


                                                      Na ABT Sportsline, temos um parceiro cuja expertise fez do M 800-R um barco esportivo excepcional. Como especialista em iates elétricos, a promoção de e-drives no setor marítimo é particularmente importante para nós– Ion Marian, CEO da Marian

                                                      Entre os destaques do barco está um display multifuncional especial de 12 polegadas, sistema de som Bang & Olufsen e um volante com iluminação diferenciada. Com apenas 20 exemplares a serem lançados pelo estaleiro austríaco, a embarcação sai por 450 mil euros (quase R$ 2,5 milhões, com valores convertidos em maio de 2024).

                                                      Foto: Marian Electric Yachting / Divulgação
                                                      Foto: Marian Electric Yachting / Divulgação
                                                      Foto: Marian Electric Yachting / Divulgação

                                                       

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                                                        14/05/2024

                                                        Não é novidade que a Arábia Saudita quer, cada vez mais, tornar-se um país atrativo para os turistas. Essa iniciativa, inclusive, tem passado fortemente pelo esporte, com clubes sauditas investindo valores astronômicos em atletas de ponta, como Cristiano Ronaldo e Neymar. Agora, a novidade vem com uma marina de luxo, exclusiva para iates, batizada de Jaumur, na cidade futurista de Neom.

                                                        Para se ter uma ideia do tamanho de tudo isso, vale ressaltar que a cidade de Neom é um projeto de “cidade do futuro” da Arábia Saudita, que está em andamento desde 2021. Trata-se de uma proposta liderada por Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro e primeiro-ministro do país, junto com Roger Nickells, ex-CEO da BuroHappold.

                                                        Foto: Neom / Divulgação

                                                        A Neom será composta por quatro regiões: Sindalah, Trojena, Oxagon e Line, todas com projetos arquitetônicos assinados por Morphosis, Zaha Hadid, Mecanoo, Aedas e UNStudio, que incorporarão à Neom tecnologias de cidades inteligentes e conceitos futuristas de planejamento urbano.

                                                        Foto: Neom / Divulgação

                                                        Além das quatro regiões, há uma já estabelecida: o Golfo de Aqaba, na ponta norte do Mar Vermelho, a leste da Península do Sinai e com litoral dividido entre Egito, Israel, Jordânia e Arábia Saudita. Justamente neste último país nascerá a Jaumur, “uma comunidade cosmopolita de marinas”, como define a própria Neom.

                                                        Jaumur será uma comunidade residencial exclusiva situada em torno de uma inspiradora marina de superiates. Sendo o maior bairro de luxo ao longo da costa do Golfo de Aqaba, oferecerá a mais de 6 mil residentes os mais elevados padrões de vida– ressalta a Neom

                                                        Jaumur será um destino de luxo do mais alto padrão, com a promessa de combinar experiências em terra e no mar, complementando o desenvolvimento regional da Neom. Até 6 mil pessoas poderão residir na Jaumur, que contará com nada menos que 500 apartamentos na marina e cerca de 700 vilas de luxo, com acesso à beira-mar e ancoradouro privado. Dois hotéis ainda oferecerão 350 quartos e suítes luxuosas.

                                                        Foto: Neom / Divulgação

                                                        O projeto prevê a marina como o “coração” do empreendimento, e deixará isso muito claro em sua estrutura. Uma espécie de aerofólio de 1,5 km estará acima da marina, proporcionando proteção solar durante todo o ano para as grandiosas embarcações — que, inclusive, deverão ter até 150 metros.

                                                         

                                                        A estrutura terá forma semelhante a uma flecha, que ficará apontada para o deserto. Desafiando a gravidade, o aerofólio formará uma entrada de tirar o fôlego para a marina, como um portal para os maiores iates do mundo.

                                                        Foto: Neom / Divulgação

                                                        Outro espaço vai abrigar um centro de pesquisa em alto-mar, com expedições submersíveis para o estudo do litoral saudita. O “calçadão” da marina trará ainda experiências de entretenimento, lazer e cultura, com eventos artísticos e programas de performance durante todo o ano, complementados por lojas exclusivas e opções gastronômicas de classe mundial.

                                                        Foto: Neom / Divulgação

                                                         

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                                                          O primeiro iate da rede hoteleira Four Seasons, o Four Seasons I, está a poucos meses de sua estreia nas águas e os ansiosos por desfrutar de luxuosos itinerários já podem começar a se programar. Afinal, foram definidos os dez primeiros destinos da embarcação, prevista para ganhar os mares no começo de 2026.

                                                          As viagens, com duração de cinco a 12 noites, explorarão mais de 130 locais, distribuídos em 30 países. Os passageiros ainda terão a oportunidade de incluir, no dia a dia, experiências e passeios de seu agrado.

                                                          Foto: Divulgação

                                                          Os preços variam de acordo com o itinerário e o tipo de suíte. O mais em conta custa US$ 19,9 mil (R$ 102,5 mil, na conversão feita em maio) e é apresentado nas duas primeiras saídas do iate. Com vista para o mar, a suíte mais simples oferece 44 m² de espaço, com terraço de 6 m² a 13 m².

                                                           

                                                          Os valores para os quartos mais luxuosos não foram divulgados, mas imagina-se que o recorde será batido no último dos dez primeiros itinerários do Four Seasons I, já que, nessa viagem, a hospedagem mais simples sai por US$ 36,5 mil (R$ 188 mil).

                                                           

                                                          Com 95 suítes, o iate promete ser um verdadeiro paraíso sobre as águas. Para se ter uma ideia, a Funnel Suite, a mais luxuosa da embarcação, terá quatro andares, 898 m², piscina infantil, spa privativo e vistas panorâmicas de 280º. No deque de popa, os passageiros terão à disposição uma piscina de água salgada, projetada para ser esvaziada rapidamente, de forma a permitir que o piso seja elevado e convertido em uma área para diferentes eventos.

                                                          Foto: Divulgação

                                                          Itinerários do Four Seasons I

                                                          Conforme descrito no site da empresa, a viagem inaugural e as duas seguintes passarão por algumas das ilhas mais cobiçadas do Caribe, como Santa Lúcia, Barbados, Aruba e Curaçao. As atividades vão da vida noturna em locais como St Barths, à prática de mergulho e observação da barreira de corais de Granadina.


                                                          A partir de março, é a vez do itinerário do Four Seasons I conquistar o Mediterrâneo. Os destinos incluem cenários belíssimos de Portugal, Croácia, Espanha, Turquia, Itália, Gibraltar e Montenegro.

                                                          Foto: Divulgação

                                                          Por fim, as ilhas gregas entram em foco e ganham um capítulo especial dentro da agenda do iate. Atenas, Santorini e Milos são alguns dos locais em que a embarcação atracará, oferecendo aos passageiros a oportunidade de imergir em cultura, história e belezas naturais.

                                                           

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                                                            Após uma estreia complicada, em que ficou em último lugar, o Team Brazil se recuperou na E1 Series — primeira competição de corrida de barcos elétricos — e terminou o Grande Prêmio (GP) de Veneza, na Itália, em segundo lugar — ficando atrás apenas do Team Brady.

                                                            Este foi o segundo GP realizado pela E1, que aconteceu neste último domingo (12). E diferente do primeiro, que ocorreu em Jeddah, na Arábia Saudita, o Team Brazil teve mais tempo de se preparar, e o resultado foi visto nas águas: segunda colocação, a melhor da equipe até então.

                                                             

                                                             

                                                            Com 21 pontos, o Team Brady garantiu mais uma vitória, visto que já tinha vencido o GP de Jeddah. O Brazil vem logo atrás com 16 pontos, seguidos do estreante Team Westbrook — novo time da liga e que tem Will Smith como dono — na terceira colocação, com 13 pontos.

                                                             

                                                            Assim, o time que homenageia o Brasil pulou da lanterna ao quarto lugar geral, numa tabela que conta com nove times. No momento, a equipe verde e amarela está atrás do Team Rafa (do tenista Rafael Nadal), do Team Miami (do cantor Marc Anthony) e do líder Team Brady (do ex-jogador de futebol americano Tom Brady).

                                                            Foto: Instagram @e1teambrazil/ Reprodução

                                                            Inclusive, o ex-marido de Gisele Bündchen esteve presente na corrida torcendo pela sua equipe, e se juntou a eles na comemoração. Do lado verde e amarelo, o sueco Timmy Hansen e a britânica Catie Munnings, pilotos do Team Brazil, também comemoram no pódio. Confira!

                                                             

                                                             

                                                            O próximo Grande Prêmio da E1 Series está marcado para os dias 1 e 2 de junho, em Puerto Banús, no município de Marbella, na Espanha.

                                                            Como funciona a E1 Series?

                                                            A E1 Series é uma corrida de alta velocidade em barcos conhecidos como “Racebirds”, que podem chegar a quase 100 km/h, alimentados por baterias elétricas, e usam a tecnologia de hidrofólios para “planar sobre as águas” — assim como já acontece com os veleiros da célebre America’s Cup.

                                                            Foto: Instagram @e1teambrazil/ Reprodução

                                                            O GP da E1 funciona da seguinte forma: há uma corrida qualificatória com os nove barcos do torneio — o time que termina na primeira colocação ganha um ponto extra. Na fase seguinte, há três semifinais (com três equipes cada). Os melhores de cada chave e o vencedor do Play-Off (disputada pelos seis competidores que não se classificaram a final) avançam para a Super Final, disputada por quatro equipes.

                                                            Foto: Instagram @e1series/ Reprodução

                                                            O último colocado do Play-Off fica de fora do Place Race, corrida disputada por times que não avançaram para a SuperFinal, que serve para somar pontos na classificação geral. Entenda como ficam as pontuações de cada colocado ao final do Grande Prêmio.

                                                            • 1º colocado (vencedor da Super Final): +20 pontos;
                                                            • 2º colocado (vice da Super Final): +16 pontos;
                                                            • 3º colocado (terceiro da Super Final): +13 pontos;
                                                            • 4º colocado (último da Super Final): +10 pontos;
                                                            • 5º colocado (primeiro do Place Race): +7 pontos;
                                                            • 6º colocado (vice do Place Race): +5 pontos;
                                                            • 7º colocado (terceiro do Place Race): +3 pontos;
                                                            • 8º colocado (último do Place Race): +2 ponto.
                                                            • 9º colocado (último do Place Race): +1 ponto

                                                            Vale destacar que a equipe com a volta mais rápida também ganha um ponto extra. Além disso, todas as etapas — Place Race e Super Final — são disputadas duas vezes, visto que toda equipe da E1 Series tem dois pilotos — um homem e uma mulher — , e cada um pilota uma vez dentro dessas fases.

                                                             

                                                            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                                             

                                                            Náutica Responde

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