Bertioga promoverá 1º Workshop Náutico da cidade com transmissão pela internet

18/05/2021

Com foco na retomada do turismo náutico no litoral paulista, a secretaria de Turismo Esporte e Cultura do município Bertioga promove, nos dias 21 e 22 de maio de 2021, o 1º Workshop Náutico de Bertioga — também chamado de Maio Náutico Bertioga —, evento 100% virtual, transmitido pela página da prefeitura no Facebook. No primeiro dia, das 14h às 18h; no segundo, das 9h às 13h.

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A expectativa é promover o encontro do público com profissionais da área e entidades do setor, além do trade náutico turístico — leia-se: marinas, garagens náuticas, setores gerais de pesca e canoagem, etc.

Além da oportunidade exclusiva para relacionamento e fomento de novos negócios — com conhecimento de um novo nicho de mercado —, o workshop terá palestras sobre variados temas importantes para a região, como questões socioambientais e manejo autossustentado dos recursos ambientais.

De acordo com o Diretor de Turismo de Bertioga, Filipe Toni Sofiati, a Covid-19, que tanto afetou e ainda afeta o turismo em geral, não atingiu o segmento náutico. Ao contrário. Desde 2020, verifica-se um crescimento muito expressivo do setor, pelo fato de a navegação garantir lazer de qualidade com segurança.

“Com a pandemia, muitas famílias, em vez de viajar à Europa, decidiram adquirir uma embarcação, para o lazer da família”, avalia Filipe. Que acrescenta: “O mar é um dos lugares mais adequados para se desfrutar do lazer e, ao mesmo tempo, ter a proteção contra a disseminação do coronavírus, considerando que quase todos os tipos de atividades embarcadas são individuais ou praticados entre pessoas da mesma família. Por isso, o setor náutico expandiu tanto durante a pandemia”.

Para se ter uma ideia, a última feira do segmento, o São Paulo Boat Show, realizado em novembro de 2020, movimentou R$ 155 milhões em seis dias. No mesmo rumo, o turismo náutico registrou um crescimento de 70% no ano passado.

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O 1º Workshop tem o apoio institucional do Bertioga Convention & Visitors Bureau, do Sistema Costa Norte de Comunicação e do Circuito Litoral Norte, convênio composto pelas cidades de Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba.

Conta também com o suporte do Fórum Náutico Paulista, da FABE (Faculdade de Bertioga) e da secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, além do envolvimento e participação das marinas do Litoral Norte paulista.

Conheça os participantes:

Sexta-feira, 21 de maio, das 14h às 18h:

— O ex-ministro e atual secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Vinicius Lummertz, que abordará as perspectivas e ações desenvolvidas pelo Estado;

— Milton Gonçalves da Luz, presidente da Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM);

— Gustavo Monteiro, presidente interino do Circuito Litoral Norte;

— Marco Antônio Castello Branco, presidente do Fórum Náutico Paulista;

— Tenente Gennari, da Marinha do Brasil;

— Nelson Speranza Filho, professor-doutor em Direito Ambiental Internacional;

— Capitão Herman Junior, presidente do Comitê de Segurança da Navegação da Baixada Santista;

Sábado, 22 de maio, das 9h às 13h:

— Ney Carlos, Secretário de Turismo de Bertioga;

— Luís Felipe Natálio, biólogo marinho;

— Gilberto Pessanha Ribeiro, representante do Observatório da Dinâmica Costeira da UNIFESP;

— Bianca Colepicolo, presidente da Abinova;

— Daniela Marcondes, doutoranda do Programa PROMUSSP USP.

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    Conheça os campeões da 1ª Copa ICS – Regata Ilha das Cabras, no Guarujá

    Por: Redação -

    Foram definidos os campeões da 1ª etapa da Copa ICS de Regatas 2021, a Volta Ilha das Cabras, realizada pelo Iate Clube de Santos, no Guarujá, e pelo Clube Internacional de Regatas, de Santos, com apoio da ABVO, Associação Brasileira de Veleiros de Oceano. Ao todo foram 21 barcos na raia nas classes ORC, RGS e Mini 6.5 na Baía de Santos.

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    Na classe principal, a ORC, o veleiro King foi o campeão com o tempo corrigido de 2h20min, deixando o Chroma em segundo lugar e o Blue Seal Rudá em terceiro completando o pódio. “A primeira regata do ano na Baía de Santos exigiu muito das tripulações. Largada com muitos barcos, vento Leste/Nordeste fraco com ondas e muita alteração de intensidade pediam ajuste de peso da tripulação e das velas constantemente”, disse Fabio Cotrim, timoneiro do King.

    “Nossos trimmers Alex Kienitz de balão, Fabio Lucas e Fernando Kiriki estavam super ligados e mantiveram o seguimento do barco mesmo com ventos abaixo de 3 nós em alguns momentos. O momento chave da regata foi a nossa escolha ao buscar a pressão um pouco mais fora da costa pelo nosso tático Marcello Sestini, com os outros barcos mais próximos de terra no contra-vento, conseguimos abrir a vantagem para montar a Ilha das Cabras e administrar no popa. Nossos principais concorrentes paulistas estavam todos presentes, o que deixou a regata mais animada”, seguiu.

    Cotrim contou que o barco foi adquirido durante o começo da pandemia, em junho de 2020, e agora o foco é buscar mais conquistas como o título Paulista e também fortes competições como a Santos-Rio, Semana de Vela de Ilhabela

    “Nosso grupo de amigos estava em um “zoom” happy hour e o Fabio Faccio veio com a loucura de comprar um barco que não poderíamos usar devido a pandemia. A parte mais dura foi explicar para as esposas (risos). Acho que foi uma válvula de escape para todos nós cumprindo o lockdown. Desde então, conseguimos algumas janelas de acordo com as orientações do governo para velejar com a tripulação fazendo testes de PCR na semana anterior às regatas e todos mantendo um acordo de se cuidar muito no dia-a-dia. Um de nossos sócios, Marcelo Cabral tem mantido distanciamento e até hoje somente velejou uma vez no barco, mas mesmo assim participa ativamente como tesoureiro, gestor e também responsável pelo Instagram do barco. Ele fica na torcida, mas faz muita falta pois é um ótimo velejador. Espero que em breve estejam todos vacinados e possamos contar com toda a equipe que é bem forte”.

    “Nosso plano é brigar pelo campeonato paulista ORC. Ano passado fomos vice na IRC. Com certeza iremos na Semana de vela de Ilhabela, algumas etapas da Copa Mitsubishi, Santos-Rio / Circuito Rio e as regatas do Iate Clube de Santos”, finalizou.

    Na classe RGS, o caneco ficou com o H3+, de Carlos Rato, deixando o Pepper em segundo e o Gaia III em terceiro. Na Mini 6.5, o Xavante ficou em primeiro e o Bloody Bones, em segundo.

    “Marcando a volta das regatas em Santos, tivemos um expressivo número de participantes, mostrando a vontade reprimida de velejar. Foi uma regata de pouco vento, tanto é que a Comissão de Regata precisou fazer um encurtamento, e com ventos com intensidade variável e com rondadas, exigindo paciência e técnica, favorecendo os barcos maiores.

    Marcou também a reintrodução da classe ORC”, disse Jonas Penteado, Vice-Comodoro Financeiro e Administrativo do ICS e membro do veleiro Asbar IV.

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    Cerca de TRÊS  toneladas de alimentos foram arrecadados e serão doados nesta quarta-feira, dia 19

    A campanha de doação de alimentos foi um sucesso com cerca de três toneladas arrecadadas. Os alimentos doados pelos velejadores serão entregues nesta quarta-feira, dia 19, no GinÁsio Municipal Guaibê, no Guarujá, para o Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura Municipal do Guarujá e a entidade beneficente Associação Educacional Cultural Esportiva e Recreativa Projeto Tia Egle, sediada na cidade de Santos.

    A iniciativa foi da ABVO (Associação Brasileira Veleiros de Oceano) em conjunto com o ICS e o CIR, onde cada tripulante doou pelo menos três quilos de alimentos não perecíveis, ajudando aos mais necessitados na crise provocada pela pandemia.

    RESULTADOS:

    ORC

    1 – King – 2h20min (tempo corrigido

    2 – Chroma – 2h28min05s

    3 – Blue Seal Rudá – 2h30min45s

    4 – Inaê 40 – 2h35min47s

    5 – Asbar IV – 2h36min46s

    6 – Xamã – 2h40min48s

    7 – Bravo – 2h46min23s

    RGS

    1 – H3+

    2 – Pepper

    3 – Gaia III

    4 – Cooperacao

    5 – Miuruca

    6 – União

    7 – Mais Bakana – Não completou

    7 – Fandango  – Não completou

    7 – Pitanga – Não completou

    7 – Pit-Go – Não completou

    7 – Ronin – Não completou

    7 – Thor – Não completou

    Mini 6.5

    1 – Xavante

    2 – Bloody Bones

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      Glacier National Park: a escolha perfeita para quem quer curtir a natureza e navegar em lagos mais calmos

      Por: Redação -

      Se você aprecia a navegação em lagos e não conhece o Glacier National Park (ou, em português, Parque Glacial Nacional), você não sabe o que está perdendo. Essa incrível obra da natureza se encontra em Montana, nos Estados Unidos, na fronteira com o Canadá, e foi fundado em 1910, como o 10º parque nacional do país

      Ele tem mais de 41 mil hectares e picos escarpados, geleiras imensas e lagos cristalinos. A região foi esculpida pelas geleiras por milhares de anos, criando uma das áreas mais belas do país.

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      O parque costumava atrair mais de 2 milhões de visitantes por ano, principalmente durante o verão, entre os meses de junho e setembro. Isso, porque fica mais fácil percorrer as estradas do parque nesse período, devido à ausência de neve.

      Mas o Glacier National Park também permanece aberto durante o restante do ano: no inverno, entre os meses de dezembro e março, os visitantes podem fazer caminhadas na neve, escalar no gelo, praticar esqui e aproveitar para admirar as paisagens, sem as multidões habituais.

      glacier national parkglacier national park

      O lago McDonald, no parque, é o mais famoso e conta com algumas atividades náuticas para turistas. Infelizmente, a navegação não acontece de forma privada, ou seja, você não pode entrar no local com uma embarcação própria.

      Assim, essas atividades podem seguir dois rumos principais: um mais calmo, em que os visitantes apreciam a beleza do lago na travessia em um barco simples; ou um mais radical, como os passeios de rafting nas quedas d’água, por exemplo. Dentre as opções, é possível alugar caiaques, canoas, barcos e veleiros, além de aproveitar para pescar.

      glacier national park

      Outro destaque do parque é a Estrada Rumo ao Sol, considerada um dos mais belos trechos de estrada do mundo. Ela é considerada um Patrimônio Histórico Nacional nos Estados Unidos, além de ser uma verdadeira maravilha da engenharia, construída em 1932. Com mais de 80 quilômetros e chegando a 2 036 metros de altura no Pico Logan, essa majestosa rodovia oferece vistas inigualáveis.

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      glacier national park

      De carro, a viagem sem paradas leva duas horas e apresenta vistas impressionantes: lagos glaciais, cachoeiras, florestas e assim por diante. Logo no início do trajeto, vale a pena fazer uma parada no Wild Goose Island Overlook (Mirante da Ilha Wild Goose), para ver uma das áreas mais fotografadas do parque.

      Outra parada que também faz muito sucesso é a sétima maior geleira do parque, no Jackson Glacier Overlook (Mirante da Geleira Jackson). A região também conta com cachoeiras impressionantes, como a McDonalds, a Bird Woman e a Haystacks, que alcançam mais de 170 metros de altura.

      glacier national parkglacier national park

      A Weeping Wall, próxima ao Pico Logan, é uma formação geológica única que também faz jus à fama que tem. Ali, a água brota das rochas, jorrando nos carros durante a primavera, entre março e junho. Como o Serviço Nacional de Parques oferece transporte grátis, você pode esquecer o carro e se concentrar na vista.

      glacier national park

      glacier national park

      Seguindo pela Estrada Rumo ao Sol, o Sunrift Gorge (Desfiladeiro Sunrift) também leva a uma trilha muito procurada pelos visitantes. Essa trilha conduz à Baring Falls, uma cachoeira de 7 metros de altura que deságua no lago St. Mary. O trecho, de mais de um quilômetro de extensão, é repleto de cachoeiras menores.

      O ponto final, na própria Baring Falls, também leva ao lago glacial de águas verde-azuladas. Lá, os visitantes podem sentar-se à beira da água para observar a pesca de pequenos pássaros cinzentos, típicos da região.

      glacier national park

      Além de conhecer as mais variadas paisagens ao longo da natureza exuberante no parque, o visitante também tem a opção de aproveitar um dos característicos chalés ou pousadas da região, que foram construídos no estilo suíço lá no início do século XX.

      glacier national parkglacier national park

      E graças à posição do Glacier, no extremo norte dos EUA, é um excelente local para ver a aurora boreal ou a Via Láctea em uma noite sem luar.

      Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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        Primeiro modelo da linha Atlantis fabricado no Brasil pela Azimut será lançado no 2º semestre

        Por: Redação -

        A Azimut Yachts, marca do Grupo Azimut | Benetti, com matriz na Itália e unidade produtiva no Brasil, confirma o lançamento no país da primeira unidade do modelo Atlantis 51 para o final do segundo semestre deste ano. Isso marca o início da produção de todos os modelos da coleção Atlantis no país a partir do próximo ano que serão destinados, além do Brasil, especialmente ao mercado internacional, para mais de 70 países que a marca tem representação.

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        “Desde a instalação da filial produtiva no Brasil e com o sucesso crescente na produção de iates da marca Flybridge, de 40 a 100 pés, a fábrica brasileira demonstrou à matriz italiana alta performance e maturidade em termos de estrutura física e humana. Mesmo diante a momentos de crise econômica, mantivemos índices de crescimento em torno de 2 dígitos ao ano e, em 2020, tivemos um desenvolvimento de 40% em termos de valor de produção. Com isso, a chegada da Coleção Atlantis ao Brasil demonstra mais um impulso à indústria náutica o que reflete também em geração de empregos e impacto em vários outros setores da cadeia”, explica o CEO da Azimut do Brasil Davide Breviglieri.

        Com a chegada da Atlantis, além do crescimento em exportações em torno de 60% em dois anos, a expectativa é de dobrar o volume de produção e aumentar os empregos gerados, de acordo com informações da marca.

        O modelo Atlantis 51 já está em pré-venda no Brasil. “A fabricação da coleção Atlantis está alinhada com cada detalhe dos padrões italianos e certificações mundiais com a complexidade em equipamentos e tecnologias. São embarcações indicadas para quem quer ingressar no universo da marca Azimut de luxo ou para quem gosta do estilo esportivo da coleção sem abrir mão da elegância, do alto conforto e da exclusividade italiana”, explica o diretor da Azimut Yachts Francesco Caputo.

        Conheça a Azimut Atlantis 51

        Com conceito ‘open’, a Azimut Atlantis 51 foi pensada para quem quer passar o dia inteiro ao ar livre, sem comprometer o conforto também nos ambientes interiores. É uma combinação entre o design esportivo com a performance.

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        Com linhas agressivas e esportivas desenhadas pelos italianos Marco Biaggi e Filippo Salvetti, e desenho de janelas inovadoras que contornam as laterais do casco somados ao hardtop com abertura elétrica, a transformam em um verdadeiro conversível.

        O convés principal pode ser comparado a uma grande área de estar ao ar livre. Além das espaçosas áreas para banhos de sol na proa e na popa, o deck foi projetado e mobiliado para criar uma área de estar moderna e sofisticada para relaxar, que pode ser rapidamente convertida em uma pequena sala de jantar para o almoço.

        No que diz respeito aos interiores, também desenhados por Biaggi e Salvetti, possui, ainda, grande sala de jantar com mesa dobrável que é integrada a uma cozinha.

        Inclui três camarotes. A suíte do proprietário na proa apresenta cama espaçosa, armários, penteadeira, pufe e estante. A luz natural entra tanto pelo teto duplo quanto pelas grandes janelas laterais.

        Já a suíte VIP, disposto à meia-nau, oferece opção de uma cama de casal que pode ser convertida facilmente em duas camas de solteiro, além de muito espaço de armazenamento. O terceiro camarote vem com beliches e grande janela lateral que garante iluminação natural.

        Em relação à motorização, a casa de máquinas hospeda dois motores Volvo 800 (600 hp), com transmissões IPS que contribuem para a manobrabilidade. Para mais conforto a bordo, uma garagem na popa ainda pode conter um bote ou moto aquática de 3,25 m.

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          Anodos: o “must have” dos barcos. Confira as principais informações

          Por: Redação -

          Se você nem sabe o que é um anodo, prepare o bolso. O anodo é um dos menores (e mais básicos) componentes de qualquer barco. Mas, sem ele, a corrosão das partes metálicas que ficam em contato com a água (até mesmo dentro dos motores, por exemplo) seria capaz de arruinar qualquer embarcação em pouco tempo.

          Para evitar que isso aconteça, ele — o anodo — é corroído, poupando assim componentes bem mais caros e sofisticados. Esta é a função do anodo: ser corroído no lugar dos outros. Ou seja, ele existe para ser sacrificado, feito um boi de piranha náutico. Daí o seu nome oficial: anodo de sacrifício.

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          Basicamente, o que denomina-se Proteção Catódica, é, de forma prática, representado por um anodo, que não passa de um bloquinho sólido de metal, que, quando grudado a qualquer parte metálica submersa do barco, cumpre o papel de ser destruído no lugar dele. Isso acontece graças a um fenômeno chamado eletrólise, ou a corrente elétrica gerada pela união de dois metais submersos (o do anodo com outro qualquer, do barco), que irá corroer aquele de maior eletronegatividade — no caso, o anodo.

          anodo

          Mas, para que isso aconteça, existem outras particularidades que devem ser respeitadas, como mostramos nos dez tópicos abaixo:

          1. O melhor material para o anodo é o zinco ou liga de zinco com magnésio e alumínio, para uso no mar. Já nos barcos que ficam em água doce a melhor matéria-prima é a liga de magnésio.

          2. O anodo não deve ser pintado em hipótese alguma, porque isso tira completamente a sua capacidade de ser corroído.

          3. Também pelo mesmo motivo, o anodo não deve ser aplicado em partes pintadas. É preciso assegurar o contato dele diretamente com um metal.

          4. Os melhores locais para a instalação do anodo são os de pouca resistência à água, como dentro do escapamento do motor ou na base dos motores de popa, rabetas etc.

          5. Qualquer anodo deve ser substituído por outro quando a corrosão atingir 50% do seu tamanho. Porque, a partir daí, ele corroerá ainda mais rapidamente.

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          6. Não dá para calcular exatamente a vida útil de um anodo, porque isso depende do tempo que ele permanecer na água — ou seja, quanto mais tempo submerso, mais rápido será o seu processo de corrosão. Por isso, ele deve ser verificado a cada seis meses e trocado, em média, a cada um ano completo.

          7. Todas as vezes que o seu barco estiver fora d´água, aproveite para ver o estado do anodo e passar uma escova ou palha de aço nele, a fim de eliminar a camada superficial já deteriorada.

          8. Em todas as revisões do motor, não esqueça de exigir que seja trocado o anodo interno. Ou, no mínimo, que ele seja limpo.

          9. O ideal é que o anodo seja aparafusado ou soldado em alguma parte metálica da propulsão, ou seja, eixo, leme, rabeta, flap, estrutura de plataforma de popa.

          10. Usar mais anodos do que o indicado pode surtir efeito contrário. Muitos metais farão com que a massa dos anodos fique “mais dura” e isso atrapalhará a sua corrosão. Que, afinal, é objetivo desta curiosa (mas fundamental) pecinha de metal.

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            União Europeia recua de aumentos de tarifas para barcos feitos nos Estados Unidos e importação de motores

            Por: Redação -
            17/05/2021

            Uma escalada de tarifas entre a União Européia e os Estados Unidos foi evitada com um anúncio conjunto de que aumentos tarifários planejados pela UE que deveriam dobrar a tarifa retaliatória sobre barcos e motores de fabricação americana de 25% para 50% em 1° de junho não ocorrerá agora. A tarifa ficará em 25%.

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            Implementada pela primeira vez em 2018 em resposta às tarifas da administração Trump sobre as importações de aço e alumínio, a tarifa levou a uma queda acentuada nas exportações desses produtos nos Estados Unidos e praticamente encerraria as vendas aos consumidores europeus se dobrasse.

            A tarifa também prejudicou negociantes e distribuidores europeus que importavam marcas americanas, com um impacto estimado de cerca de US$ 400 milhões em vendas perdidas para parceiros comerciais em ambos os lados do Atlântico.

            Assim, a UE tenciona suspender temporariamente a aplicação do aumento automático das suas medidas de reequilíbrio previstas para entrar em vigor a 1º de junho de 2021. A UE e os EUA vão iniciar negociações para encontrar soluções para este litígio, acabar com a imposição de tarifas e para enfrentar o excesso de capacidade global antes do final do ano.

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            “Gostaríamos de parabenizar a Comissão Europeia e a Administração dos Estados Unidos por chegarem a este acordo”, disse Philip Easthill, secretário-geral da EBI em Bruxelas.

            “A EBI apoia fortemente o plano da UE e dos EUA de continuar as negociações e remover as barreiras existentes até o final do ano. Nossa estreita interação com as instituições da UE, o trabalho da NMMA com a administração dos EUA e do ICOMIA em nível global nos últimos anos e meses foi fundamental”.

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              Por: Redação -

              O estaleiro Ultimate Catamarans é um recém-chegado ao mercado de catamarãs a motor de luxo, que pretende oferecer uma linha completa de multicascos com design inovador. O mais novo lançamento do alemão, com sede em Bonn, na Alemanha, é o Spaceline 100 Hybrid.

              O primeiro modelo da marca é um catamarã de 29,5 metros de comprimento (ou 96 pés) com impressionantes quatro conveses, para oferecer ainda mais espaço a bordo. O barco combina energia elétrica e solar com uma superfície de 226 m² de painéis.

              spacelinespacelinespaceline

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              Ele foi equipado com dois geradores elétricos de 50kW, movidos tanto por bateria elétrica e energia solar, quanto por motores a diesel. Essa combinação possibilita associar os dois tipos de propulsão para viagens longas.

              O fabricante defende uma autonomia que vai de 850 milhas ao infinito, apenas com o uso da energia solar. Este último permitiria também manter o funcionamento do ar condicionado e outros aparelhos à noite.

              spacelinespacelinespaceline

              Com pé-direito superior a 2,20 m, a sensação de espaço se acentua pelas janelas panorâmicas das suítes, pela vista panorâmica de 360º do salão e pelo flybridge.

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              O salão tem um design contemporâneo e oferece uma grande área de lazer com sofás, TV e equipamento de alta qualidade, e uma área de refeições para 10 pessoas.

              Do lado de fora, há outras áreas para refeições no grande terraço do convés superior ou no flybridge, além dos três bares que permitem aos hóspedes desfrutar do mais variados drinks na embarcação.

              spacelinespacelinespaceline

              E, falando em hóspedes, o catamarã foi homologado para abrigar 12 convidados, além dos 6 tripulantes. Eles se dividem em 5 suítes VIP, mais uma suíte master. Os camarotes foram posicionados para garantir total privacidade, incluindo banheiro e varanda privativa em todos eles. A suíte master é a única que possui duas varandas, uma de cada lado, ao invés de apenas uma.

              Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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                Confira tudo o que você precisa saber sobre baterias em barcos

                Por: Redação -

                Sem elas, nenhum barco a motor vai a lugar algum. Mas poucos donos de lanchas dão a devida importância a este equipamento tão fundamental quanto o próprio motor. Você já deve ter vivido isso. Planeja o passeio, convoca a família, convida os amigos, liga para a marina mandando colocar a lancha na água e, lá chegando, liga a chave, aciona a partida e… nada. O motor mal se move.

                Pronto! Lá se foi o passeio. E por causa da bateria, que está descarregada. Para evitar isso, há alguns cuidados a serem tomados, mas o primeiro de todos é saber se a bateria está dimensionada para a carga necessária a bordo.

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                Dimensionar as baterias de um barco é algo que exige certa habilidade com números, mas não chega a ser complicado. Mas, antes de mais nada, é preciso compreender como se mede a carga de uma bateria, o que é dado em Ah ou “ampères-hora” e que, ao contrário do que muita gente imagina, não significa ampères “por” hora. Esta medida apenas indica a corrente elétrica constante liberada durante um período de 20 horas, antes de a bateria ficar sem carga.

                Para saber de quanto é essa corrente, basta dividir o número de Ah por 20. Assim sendo, uma bateria de 100 Ah, por exemplo, proporciona 5 A durante 20 horas, entendeu? Com base nisso, defina quantos aparelhos elétricos e eletrônicos terão de ser alimentados pela bateria e se a rede de energia a bordo é de 110/220 V e 12 V (por meio do uso de um inversor) ou apenas 12 V.

                bateria de barco

                Em seguida, faça uma lista de todos os aparelhos a bordo e verifique qual a potência de cada um (para aparelhos de 110 V) ou o consumo em ampères (para aparelhos de 12 V).

                Vamos supor que você queira instalar um forno micro-ondas (cuja potência é de 1 300 W), uma tv (200 W), duas bombas de porão (5 A cada), uma bomba de água doce (6 A), luzes de fundeio (1 A) e um gps de 5 polegadas com sonda (1 A).

                Nesse caso, você deve transformar em ampères todas as medidas e somar. Para fazer essa conversão, divida o valor indicado em Watts por 12. No caso da tv, por exemplo, 200 W ÷ 12 = 16,7 A. Faça, então, uma estimativa de quanto tempo utilizará cada aparelho por dia e multiplique esse tempo pela potência do aparelho.

                Para a tv, três horas por dia estão de bom tamanho. Para o micro-ondas, calcule no máximo meia hora. Gps com sonda, cerca de oito horas. Luzes de fundeio, outras oito horas/dia. E assim por diante. No caso da tv, a conta seria 16,7 A x 3 horas, o que dá 50 A/dia. O micro-ondas, 55 A/dia. O gps com sonda, 8 A/dia. Pronto: é só somar tudo e obter o consumo diário estimado para a sua lancha.

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                Por fim, para ter uma margem de segurança de dois dias sem ter de recarregar as baterias, multiplique o consumo total por dois. Assim, se o consumo diário foi de aproximadamente 140 A, a capacidade das baterias deve ser de 280 Ah (ampère-hora). Como não existe uma bateria com tanta energia, é preciso montar um banco com algumas delas — por exemplo, duas baterias de 150 Ah, ou quatro de 75 Ah.

                Lembre-se, contudo, que não é recomendável ligar todos os aparelhos ao mesmo tempo, pois as baterias não geram toda a energia que o fabricante estipula em Ah na embalagem. Este valor representa o que ela libera em 20 horas diretas.

                Ou seja, uma bateria de 100 Ah gera 5 A por 20 horas seguidas. Desse modo, com o nosso hipotético banco de baterias só seria possível ligar, ao mesmo tempo, aparelhos com o consumo somado de até 30 A.

                Uma última precaução: o banco de baterias não deve estar conectado diretamente ao motor, sob o risco de ficar sem partida, caso elas descarreguem. O motor exige uma bateria exclusiva para ele. Mas, durante a navegação, é recomendável ligar o motor ao banco de baterias, para recarregá-las.

                bateria de barco

                Algumas dicas para não ficar sem bateria na hora H:

                • Ligar ou mandar ligar o motor pelo menos uma vez por semana:

                  Baterias do tipo chumbo-ácido têm uma taxa natural de autodescarga mensal que vai de 1% nas melhores marcas (feitas com ligas de PbCa/chumbo-cálcio ou PbCaAg/chumbo-cálcio prata) a 10% nas mais comuns (liga de PbSb/chumbo-antimônio).

                • Mas outros fatores também aceleram a autodescarga, como temperatura ambiente elevada, alta umidade e tempo de uso da bateria. Por isso, mesmo que não pretenda sair com o barco, ligue (ou peça para alguém da marina ligar) o motor pelo menos uma vez por semana, a fim de repor essa perda natural de energia de toda bateria.

                • Aguardar um tempo entre uma tentativa e outra de partida:

                  Por duas razões básicas: a primeira é que a energia elétrica da bateria vem de uma reação química. Portanto, deixá-la “repousar” entre uma tentativa e outra permite que essa reação se complete, “acumulando” assim energia suficiente para a próxima tentativa. E a segunda razão é evitar superaquecimento do motor de arranque.

                • Só usar baterias do tipo “náutico”:

                  Há algumas características importantes que as baterias para uso náutico têm que as comuns, de automóveis, costumam não apresentar, como capacidade de operar inclinadas, maior resistência a temperaturas elevadas, maior controle da emissão de gases nocivos, maior resistência mecânica da estrutura, menor taxa de autodescarga e maior vida em ciclos de carga-descarga.

                • Ao recarregar a bateria, faça isso bem lentamente:

                  A corrente elétrica máxima para recarregar uma bateria é de 10% do valor de sua capacidade. Exemplo: uma bateria de 100Ah deve receber, no máximo, 10Ah. Correntes maiores que isso geram superaquecimento, o que causa danos permanentes. E baterias armazenadas por muito tempo devem ser carregadas com correntes ainda menores, perto de 5%.

                Quanto cada coisa consome.

                O consumo médio de energia dos equipamentos mais frequentes em um barco:

                amperes / horas uso/ amperes dia

                luz da âncora 0,80 12h00 9,60
                Guindaste da âncora 150,00 0h12 30,00
                Piloto automático 0,70 8h00 5,60
                Exaustor do porão 6,50 0h12 1,30
                2 ventiladores na cabine 0,20 48h00 9,60
                3 lâmpadas fluorescentes p/ a cabine 0,70 12h00 8,40
                1 lâmpada incandescente p/ a cabine 2,10 1h00 2,10
                1 lâmpada p/ mesa de navegação (10 W) 0,80 0h30 0,40
                Iluminação da bússola 0,10 8h00 0,80
                Iluminação do convés 6,00 0h30 3,00
                Sonda de profundidade 0,20 8h00 1,60
                Indicador de combustível 0,30 24h00 7,20
                GPS 0,50 8h00 4,00
                Inversor 0,20 2h00 0,40
                Forno de micro-ondas (600 W) 100,00 0h06 10,00
                Bomba de porão 15,00 0h06 1,50
                Bomba de água doce 6,00 0h02 0,20
                Bomba do tanque de esgoto 2,00 3h00 0,10
                Radar 4,00 4h00 16,00
                2 lâmpadas halogênicas p/ leitura 0,80 4h00 3,20
                Geladeira 5,00 12h00 60,00
                Luz de navegação 2,50 8h00 20,00
                Luz de navegação tricolor 0,80 8h00 6,40
                Toca-fitas 1,00 2h00 2,00
                Televisão (13 polegadas) 3,50 2h00 7,00
                Hodômetro 0,10 8h00 0,80
                SSB (receptor) 30,00 0h12 2,50
                SSB (transmissor) 30,00 0h12 6,00
                Videocassete 2,00 2h00 4,00
                VHF (receptor) 0,50 4h00 2,00
                VHF (transmissor) 5,00 0h12 1,00
                Indicador de vento 0,10 8h00 0,80
                DVD 1,10 4h00 4,40

                Como recarregar? As respostas para as dúvidas mais frequentes:

                • O tempo para recarregar uma bateria depende da potência do carregador?

                Não. Uma bateria obtém energia a partir de uma reação química. Para recarregá-la, é preciso “reverter” esta reação, aplicando uma tensão (V, de volt) e uma corrente elétrica (A, de ampère).

                Este processo ocorre em uma velocidade própria, que, quando não respeitada, gera um recarregamento apenas parcial e pode danificar a bateria para sempre. Em geral, o tempo de recarga deve ficar entre 8 e 12 horas, independentemente da potência do carregador de energia de toda bateria.

                • Usar o alternador do motor é bom para recarregar a bateria?

                É uma forma simples, mas precária. Na maioria dos casos, o conjunto alternador/regulador fornece tensão entre 13 V e 14 V e correntes elevadas. Com isso, uma bateria descarregada receberá uma corrente acima da recomendada e, na medida em que sua carga for aumentando, a tensão do alternador se tornará insuficiente para continuar o processo de recarga. Resultado: uma recarga parcial (de 70% a 80% da capacidade), além da diminuição na vida útil da bateria.

                • Painéis solares são eficientes para recarregar uma bateria?

                São bons para manter as baterias carregadas quando o barco não estiver em uso, suprindo assim a “autodescarga” que toda bateria sofre. Um painel solar moderno, rígido ou flexível, com 0,6 m x 0,3 m, pode gerar até mais mais de 100w, reduzindo espaços e ampliando as possibilidade de locais de instalação. Essa tecnologia evoluiu muito nos últimos dez anos.

                Para recarregar uma bateria de 150 Ah (ampères/hora), com meia carga, ele exigirá, portanto, cerca de 53 horas de sol forte. E se for um painel flexível, subirá para 120 h! Portanto, convém avaliar se o investimento em painéis realmente vale a pena, caso o principal objetivo seja recarregar baterias.

                • E os geradores eólicos, muito usados nos veleiros?

                Sim, mas com ressalvas. A maior vantagem dos geradores eólicos é funcionar dia e noite, pois não dependem da luz solar, como os painéis — mas, desde que os ventos estejam acima dos 10 km/h. Para um gerador médio, com um diâmetro próximo de 1,2 m, ventos de 20 km/h podem gerar em torno de 3 A (14 V).

                É, portanto, uma boa opção para quem navega em locais de vento constante, como o Nordeste, por exemplo. Mas, mesmo nessas condições, serão necessárias mais de 25 horas para deixar uma bateria de 150 Ah a meia carga. O investimento é alto e a interferência estética no barco, grande, além do que, nos modelos com três pás, o ruído gerado em ventos mais fortes é muito incômodo.

                • Por que não se deve deixar um carregador comum ligado à bateria por muito tempo?

                Porque, em geral, eles operam com corrente constante, ou seja, vão aumentado a tensão sobre a bateria na medida em que ela se carrega. Esta tensão não deveria ultrapassar 14,8 V ou 15 V. Dentro desse limite, evitaria o superaquecimento e a decomposição do líquido da bateria. Ocorre, contudo, que este tipo de carregador não tem capacidade de ir diminuindo a corrente/tensão. Por isso, pode danificar a bateria se não for desconectado a tempo. Já no caso de carregadores com capacidade de flutuação, a coisa é bem diferente e a eficiência e segurança é muito maior.

                O que levar em conta ao instalar?

                • Peso. Uma bateria pesa cerca de 45 quilos e quanto mais abaixo da linha d’água e centralizada ela estiver, melhor para a estabilidade do barco.

                • Ventilação. Toda bateria emite gases potencialmente perigosos, o que exige bom sistema de exaustão — além disso, boa ventilação evita o aquecimento inadequado delas.

                • Acesso. É fundamental que estejam à vista. Baterias “escondidas” são um incômodo e risco. Instale-as o mais próximo possível do motor. Assim, você evita a perda de energia através dos cabos. Se isto não for possível, use cabos de maior diâmetro.

                • Tipos. Nunca misture baterias velhas com novas, porque as já usadas comprometerão a durabilidade das novas.

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                  Regata Kapazi Náutica propõe travessia entre Ubatuba e Ilhabela

                  Por: Redação -

                  Considerado um dos percursos mais desejados pelos velejadores, a travessia entre Ubatuba e Ilhabela ganhou um evento especial. A regata Kapazi Náutica será realizada no dia 5 de junho, um sábado, e propõe um dia de confraternização, superação de desafios e muita diversão. Para garantir a segurança de todos os participantes, o evento prevê regras rígidas para manutenção dos protocolos dos órgãos de saúde em respeito à situação de emergência. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até às 21h do dia 4 de junho por meio do site www.regataubatubailhabela.com.br.

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                  Poderão participar da regata velejadores das classes ORC-CLUB, BRA-RGS, Multicascos, Mini e Bico de Proa. A proposta é realizar a travessia entre as duas cidades de forma segura e ágil. A largada será realizada a partir das 11h, perto da Ilha Anchieta, e a chegada nas proximidades da Ponta das Canas, em Ilhabela. De lá, as equipes serão recepcionadas na BL3 Escola de Vela. A organização estima que a prova poderá durar de 3 a 6 horas, pois depende das condições climáticas, intensidade do vento e de maré.

                  Serão premiadas as três primeiras colocadas de cada classe participante com troféu e medalhas. Também será dado o troféu Fita Azul ao primeiro veleiro que cruzar a linha de chegada, independentemente da categoria. “Esse trecho entre as cidades é muito bonito, não é considerado nem longo e nem curto e, por isso, tem sido tão aguardado entre os velejadores. Será um momento de estímulo à atividade que aos poucos tem ganhado ainda mais dimensão nacional”, explica Ayres Coelho da Silva Junior, um dos organizadores da regata.

                  O evento será realizado de acordo com o regramento previsto pelo Governo do Estado de São Paulo e os municípios de Ubatuba e Ilhabela. Os participantes terão que utilizar máscara a todo momento, higienização constante das mãos e respeitar o distanciamento necessário. Caso, na data do evento, a região esteja com um novo protocolo, a regata Kapazi Náutica seguirá o regramento do período, podendo até ser adiada. “Naturalmente a vela já faz com que os participantes mantenham distância, porém, reforçamos que não é hora para relaxar nas medidas contra à pandemia e, por isso, pedimos que todos os participantes respeitem todas as determinações dos órgãos de saúde”, reforça Ayres.

                  Para apoiar entidades de Ubatuba e Ilhabela, a organização da regata incentiva que os grupos façam a doação de pelo menos três quilos de alimentos não perecíveis no ato da inscrição. A arrecadação será entregue para instituições que realizam trabalhos sociais na região.

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                  Programação Regata Kapazi Náutica Ubatuba – Ilhabela

                  Sexta-feira (4/6)

                  21h – Encerramento das inscrições

                  Sábado (5/6)

                  Das 8h às 10h – Retirada do “kit velejador” na sede do Ubatuba Iate Clube. O local contará com regramento rígido de acordo com os protocolos dos órgãos de saúde.

                  9h – Reunião de comandantes na sede do Ubatuba Iate Clube (a ser confirmada a partir das 8h, de acordo com as orientações das autoridades sanitárias).

                  11h – Largada para a Regata de Percurso Kapazi Náutica Ubatuba-Ilhabela 2021.

                  Largada entre CR e Boia nas proximidades do Ilhote Sul da Ilha Anchieta (coordenadas da boia de chegada serão informadas aos competidores no dia da regata).

                  Fim do dia – entrega de premiação na BL3 Escola de Iatismo, na Praia da Armação, em Ilhabela. A dinâmica será realizada com a orientação das autoridades sanitárias do Estado de São Paulo ou do município de Ilhabela, podendo ser realizada sem que a tripulação saia das embarcações para garantia do distanciamento seguro.

                  SERVIÇO

                  Regata Kapazi Náutica Ubatuba – Ilhabela

                  Data: 5 de junho (sábado)

                  Horário: a partir das 11h

                  Local: Ubatuba Iate Clube (largada)

                  Valor: a partir de R$ 50 (feminino) e R$ 80 (masculino). Tripulante de até 15 anos de idade é isento (Será autorizado apenas um por equipe).

                  Inscrições através do www.regataubatubailhabela.com.br até 21h de 4 de junho.

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                    Primeiro cruzeiro da Disney está programado para sair em junho de 2022

                    Por: Redação -
                    16/05/2021

                    A Disney está com um novo cruzeiro que irá incluir um bar inspirado em Star Wars. O lounge especial – e espacial – será uma das principais atrações do navio Disney Wish e, além de drinques e petiscos, terá uma vista galáctica simulada, como se ao invés do mar o barco estivesse flutuando pelo universo entre um planeta e outro.

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                    Segundo a divulgação do cruzeiro, o Star Wars Hyperspace Lounge será uma das muitas atrações inspiradas em universos e personagens da Disney, e virá inspirado no “lado sofisticado” de alguns cenários dos filmes da franquia, como o iate de Dryden Vos em Han Solo: Uma História Star Wars. 

                     

                    A “escotilha” mostrando o “universo” ao redor é o que melhor garantirá a sensação de se estar entrando literalmente em outro planeta para um drinque interestelar durante a viagem.

                    A embarcação é tão grande que ainda oferecerá outras atrações de impacto semelhante a Star Wars, como um grande espaço dedicado ao Mundo de Marvel, com restaurantes e salões especiais, nos quais o viajante poderá fazer parte de uma narrativa passada no local – feito fosse parte de um filme da Marvel.

                     

                    Além disso, atrações especiais de Frozen e até uma “volta no tempo” para os anos 1920 – quando os Estúdios Walt Disney foram fundados – já foram confirmadas.

                    Por se tratar do primeiro parque da Disney a navegar pelos mares, o Disney Wish não poderia deixar de oferecer também brinquedos emocionantes e grandiosos, com direito a uma mistura de parque aquático e parque de diversões – como se não bastasse, o cruzeiro ainda oferecerá outras experiências imersivas baseadas em universos da Disney e dois imensos cinemas.

                    A primeira da embarcação está agendada para zarpar em junho de 2022, mas as reservas poderão começar a ser feitas a partir do dia 27 de maio de 2021.

                     

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                      Regata Ilha das Cabras será realizada neste sábado no Guarujá

                      Por: Redação -
                      15/05/2021

                      Recomeça neste sábado, dia 15, a partir das 12h, a Vela de Oceano no Brasil com a 1ª etapa da Copa ICS de Regatas 2021, a Volta ilha das Cabras, realizada pelo Iate Clube de Santos e pelo Clube Internacional de Regatas.

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                      Os procedimentos de largada estão previstos para às 12h com a saída do Iate Clube de Santos, que tem sede no Guarujá (SP).

                      O percurso sofreu uma alteração, e a previsão é de ida e volta até a ilha das Cabras, situada em frente a Praia da Enseada, no Guarujá, que deverá ser contornada deixando-a boreste. A Ilha da Moela será marca de percurso devendo ser deixada por boreste nos percursos de ida e de volta.

                      O evento ainda segue com inscrições abertas para as classes ORC, BRA-RGS e Mini 6.5, que poderão ser feitas na Secretaria do Iate Clube de Santos com  Beth Menezes, exclusivamente por e-mail, [email protected].

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                      Cerca de 2,5 toneladas de alimentos já foram doadas

                      Treze barcos já estão confirmados e o ato solidário foi acolhido pelos velejadores que voltam a competir após dois meses de paralisação. Até o momento, 2,5 toneladas de alimentos já foram arrecadadas. Os alimentos irão para o Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura Municipal do Guarujá e a entidade beneficente Associação Educacional Cultural Esportiva e Recreativa Projeto Tia Egle, sediada na cidade de Santos.

                      A iniciativa é da ABVO  (Associação Brasileira Veleiros de Oceano) em conjunto com o ICS e o CIR, onde cada tripulante está doando pelo menos três quilos de alimentos não perecíveis, ajudando aos mais necessitados na crise provocada pela pandemia.

                      “Estamos muito felizes com a solidariedade que tomou conta dos velejadores. Uma doação muito expressiva que vai ajudar muita gente diante dessa pandemia. A ABVO está firme nessa campanha para que não só essa etapa, mas todas da Vela de Oceano arrecadem alimentos para distribuírem em instituições de caridade pelo Brasil”, disse Mario Martinez, Comodoro da ABVO.

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                        TV NÁUTICA quer saber: o que é mais importante para você em uma lancha?

                        Por: Redação -
                        14/05/2021

                        O processo de adquirir uma lancha é um pouco complicado. Existem muitos fatores a serem considerados e que realmente fazem a diferença nas mais variadas embarcações. Foi pensando nisso que a mais nova enquete de TV NÁUTICA perguntou: o que é mais importante para você em uma lancha?

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                        Para participar da votação, basta clicar no link e votar! As alternativas são: 1) Design; 2) Espaço; 3) Desempenho e 4) Preço. Fácil, não é?

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                        Não perca tempo: clique aqui e participe da votação! 

                        A votação ficará disponível na seção comunidade, na TV Náutica, no YouTube. A opção mais votada ganhará um artigo especial. Não deixe de votar! O resultado das enquetes será publicado aqui, no nosso portal.

                        Por Naíza Ximenes sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

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                          Yamaha apresenta novo filtro decantador de água. Confira a novidade

                          Por: Redação -

                          Você sabia que todos os motores de popa 4 tempos Yamaha, com injeção
                          eletrônica, acompanham um filtro decantador de água? Buscando a constante evolução, a marca apresenta o Marseparador, seu novo produto.

                          Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                          Com a finalidade de separar a água do combustível, o filtro decantador Yamaha promete eficácia de 99% em filtrar a principal causa de problemas em componentes do sistema de combustível no motor de popa.

                          Fabricado em material resistente à corrosão, foi pensado para que o “copo” não fique preso, facilitando no momento da substituição do filtro. Seu design totalmente transparente permite que o nível de água seja facilmente
                          verificado de forma visual e simples.

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                          O modelo foi desenvolvido para que a água seja removida simplesmente desrosqueando o parafuso de dreno inferior. Graças ao seu poder de filtragem, alinhado com a facilidade de instalação e manutenção, visa evitar o desgaste prematuro da bomba de combustível e, com o novo projeto, será possível a substituição apenas do elemento filtrante, reduzindo o custo de cada manutenção.

                          Com a visualização da gasolina de forma simples, será possível analisar a
                          qualidade da origem do combustível utilizado, observando alterações de aspecto
                          visual e presença de água no combustível vindo do tanque.

                          Agora em dois tamanhos, um modelo possui capacidade para armazenar até 215 ml de água e o outro, 60ml, ideal para cada modelo de motor. É recomendado para todos os motores de popa 4T Yamaha com injeção eletrônica.

                          Os novos filtros já estão disponíveis nos motores 4 tempos Yamaha, com injeção
                          eletrônica nas concessionárias autorizadas e, em breve, estarão disponíveis como
                          item de reposição.

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                            O “Mad Max” dos mares: confira o projeto idealizado por designer britânico

                            Por: Redação -

                            Se antes os jatos jumbos comandavam os céus, agora eles estão lotando os ferros-velhos ou, na melhor das hipóteses, esperando que as coisas recomecem. Enquanto isso não acontece, Uros Pavasovic, designer da Uros Pavasovic Design, encontrou a solução perfeita: colocar os motores dos jatos jumbo em um megaiate.

                            Antigo designer da Winch Design, Pavasovic desenhou a embarcação perfeita para reaproveitar esses motores — o The Cobra Project, apelidado de “Mad Max” do mundo náutico. Se você já assistiu ao filme, de mesmo nome, sabe que, só pelo apelido, o modelo promete dar o que falar.

                            mad max

                            Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                            Com 130 metros, ou seja, 426 pés, o designer inspirou-se no número de jatos aterrados em todo o mundo para seu conceito mais recente. A embarcação é descrita como “uma obra de indulgência criativa” pelo criador, já que desafia limites em termos de estética exterior.

                            Só no sistema de propulsão, o Mad Max foi equipado com dois motores de 15 000 hp, suspensos acima do convés por dois grandes pilares, alimentando geradores elétricos. Para mitigar o problema de ruído, eles seriam colocados em uma sala de máquinas com isolamento acústico no casco.

                            “Notícias de todos aqueles aviões descartados e seus motores funcionando perfeitamente me fizeram pensar como eles poderiam ser reaproveitados em um mundo pós-pandêmico inspirado no filme Mad Max”, acrescenta. Para completar, o designer ainda incluiu um sistema de propulsão elétrico Azipod, abaixo da linha de água, para um cruzeiro silencioso.

                            mad max

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                            “Ao contrário de um avião, em que os jatos são usados ​​para gerar empuxo direto, nesta instalação eles são simplesmente um meio eficiente de geração de eletricidade para fornecer os motores elétricos que alimentam os pods de hélice sob o barco”, explica o designer. “Eles tendem a ser muito barulhentos, mas geram muita energia para seu tamanho e peso, criando pouquíssima vibração em comparação com um motor a diesel enorme”.

                            E seguindo a inspiração aeronáutica, outro aspecto que segue o mesmo conceito na embarcação é a superestrutura dianteira, baseada na cabine aerodinâmica de jatos de combate como o Lockheed SR-71 Blackbird.

                            mad max

                            O Mad Max também conta com uma piscina no convés traseiro, várias varandas dobráveis, um heliporto e uma garagem para armazenar um trimarã personalizado, que também seria movido por motores de turbina a gás.

                            Enquanto ainda trabalhava na Winch Design, Pavasovic fundou seu próprio estúdio em 2020. Atualmente, ele está trabalhando em um explorador de 90m para um estaleiro europeu e em um novo projeto de concurso esportivo para o construtor naval Falcon Tenders, do Reino Unido.

                            Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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                              Atibainha, a represa surpresa de São Paulo, em Nazaré Paulista

                              Por: Redação -

                              Água pura, muito verde, fartura de peixes e, ainda por cima, ao lado de São Paulo. Por essas e outras é que Atibainha é conhecida como a “Represa Surpresa”.

                              São Paulo tem muitas e bonitas represas, mas poucas delas são tão graciosas quanto esta aqui, que é simpática até no nome, um diminutivo: Atibainha. Trata-se de uma fina e comprida extensão de água puríssima, encravada em um dos sopés da Serra da Mantiqueira e com estreitos braços que penetram nas ramificações das margens, formando bucólicas paisagens que são refletidas numa superfície tão lisa e tranquila que mais parece uma lâmina de vidro.

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                              E mais surpreendente ainda é que ela fica no município de Nazaré Paulista, cidade que é praticamente vizinha à capital paulista. Mas poucos paulistanos sabem disso. Menos de uma hora de carro (ou metade disso, a partir de certas áreas da parte leste de São Paulo) separa o formigueiro humano da maior metrópole do país, repleta de automóveis e concreto, de paisagens tranquilas assim.

                              Até quem vive em São Paulo praticamente desconhece essa represa ou, pelo menos, não imagina que, debaixo da grande ponte da moderna rodovia que a atravessa, a Dom Pedro II, que liga o interior paulista aos caminhos do litoral (e quase sempre o único instante em que a represa é percebida, no caminho da praia), existam cenários como o que você verá nas páginas seguintes. A represa de Atibainha é um oásis de tranquilidade nos arredores da caótica capital paulista.

                              atibainha

                              Além de render belas paisagens, boas pescarias e deliciosos passeios de barcos, a represa de Atibainha, mais conhecida como represa de Nazaré Paulista, cidadezinha de pouco mais de dez mil habitantes a apenas 50 quilômetros em linha reta de São Paulo e a única que ela banha, é também responsável por mais da metade da água potável que a cidade de São Paulo consome — e isso também quase nenhum paulistano sabe.

                              Suas águas são tão puras que o órgão que cuida do abastecimento de água da capital paulista se orgulha de gastar quatro vezes menos com os tratamentos de potabilidade da água que sai de lá do que nas demais represas da região. E ninguém precisa ser técnico sanitário para chegar à mesma conclusão. Basta pegar um punhado dela nas mãos e constatar a transparência da água.

                              Boa parte disso veio do cuidado que se teve no passado em retirar toda a vegetação que cobria a região antes de a água inundar tudo e criar a represa, décadas atrás — justamente para ajudar a abastecer de água a cidade de São Paulo. Com isso, não houve decomposição da mata na água nem formação de muitos resíduos no fundo.

                              Além disso, como sua água vem de nascentes espalhadas na cadeia de montanhas da Serra da Mantiqueira que a cercam, ela chega naturalmente pura até a represa, sem nenhuma contaminação. E permanece assim ao longo de todo o seu caminho, até às torneiras da capital paulista. É um presente da natureza também para os amantes das pescarias e dos esportes náuticos.

                              Mas a represa de Atibainha não é grande. Ao contrário, é bem modesta em área e ocupa apenas 25 km². No formato, não passa de uma fina e comprida extensão de água, encravada em um dos sopés da Serra da Mantiqueira e com estreitos braços que penetram nas ramificações das margens, formando bucólicas paisagens, onde o verde da mata das suaves colinas ao seu redor encontra a água e cria a sensação de ter sido refletido num espelho.

                              Nos meses de inverno, uma densa bruma costuma dominar as primeiras horas da manhã na represa e dá ares quase europeus às reentrâncias das margens, feito certos lagos suíços. À tardinha, pássaros passam em revoadas, enquanto um ou outro barco navega, com absoluta tranquilidade, em um cenário que mais parece de filme — ou aquelas imagens poéticas de calendários de parede. Nem de longe lembra a agitação de São Paulo.

                              Num dos seus extremos, próximo à barragem que controla o nível das suas águas, há até uma formosa cachoeira, que escorre pelas pedras antes de desaguar na represa. Não por acaso, navegar até ela de lancha ou jet ski (Atibainha tem, proporcionalmente à quantidade de barcos, uma das maiores frotas de jets do estado) é o principal passeio da região e garantia certa de distração, porque o caminho até lá atravessa quase toda a represa e rende lindas paisagens — a começar pela da própria cachoeira.

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                              atibainha

                              Mesmo quem não tem barco pode visitá-la, de duas maneiras: alugando um, nas várias marinas da represa, ou embarcando nos passeios de “chalana” (nome que os locais dão às pequenas embarcações que levam os turistas para passear nas águas de Nazaré Paulista).

                              É um passeio muito tranquilo e relaxante, que faz todo mundo navegar pensando na vida, enquanto admira uma paisagem rara para um lugar tão perto assim de São Paulo. Quem já descobriu isso, como os donos de jets, de pequenas lanchas e pescadores de fim de semana não quer saber de outro lugar.

                              Pescadores em particular adoram essa represa, que é farta em traíras, carás, tabaranas, tilápias, tucunarés e black bass — os três últimos ali implantados justamente para atrair os amantes do anzol.

                              Os tucunarés, tanto os amarelos quanto os azuis (estes, um pouco mais raros), fazem a festa dos pescadores que, com seus barquinhos de alumínio, são presença constante nas águas de Atibainha, em especial (também) nas imediações da cachoeira.

                              Já os donos de barcos preferem sair para esquiar ou parar para almoçar num dos restaurantes das marinas, o que gera um gostoso vaivém de pequenas lanchas nos fins de semana.

                              Mas poucos vão até a própria cidade de Nazaré Paulista (embora ela tenha até uma prainha), porque o apelo da beleza da natureza é maior do que a vontade de passear pelas ruas da cidade, cujo maior atrativo é a igreja dedicada à santa que batiza o município — e cuja curiosa história da sua imagem é a mais gostosa de ser ouvida.

                              Reza a lenda que havia apenas uma imagem de Nossa Senhora de Nazareth para duas igrejas dedicadas a ela na região, o que teria gerado o (falso) milagre da mudança da santa de uma capela para outra, sem interferência humana. Na verdade, ela era sistematicamente roubada pelo responsável pela capela secundária, que, para justificar o surgimento da imagem, alegava o tal “milagre”. Se é verdade ou não, ninguém sabe. Mas todo mundo adora contar essa história na cidade.

                              atibainha

                              Milagre mesmo é que, com tamanha beleza e proximidade da maior cidade do país, a represa de Nazaré Paulista ainda seja tão pouco conhecida. “Isso aqui é um achado em São Paulo”, vibra um dos seus habituais frequentadores. É verdade. Tanto que já há um projeto do governo paulista para transformar boa parte do entorno da represa em um parque ecológico.

                              Se isso acontecer, com as restrições de uso que virão a seguir, é bem possível que Atibainha se torne ainda mais rara e pouco explorada, como uma espécie de tesouro náutico dos privilegiados que já a descobriram. E que, por enquanto, são bem poucos. Apesar de ficar praticamente colada a São Paulo, o que, sem dúvida, é o mais surpreendente de tudo.

                              A represa Atibainha tem muitas marinas que também são pousadas e até alugam barcos, tudo num só lugar. Proporcionalmente ao tamanho da represa, Atibainha é muito bem servida de marinas. Há quase uma dúzia delas espalhadas pelos diversos braços d’ água e algumas de ótimo nível.

                              Além disso, a grande maioria funciona, também, como pousada ou até mesmo pequenos condomínios, com quartos e chalés completos para alugar por mês ou fim de semana — nada mais prático para quem tem um barco mas não uma casa na região ou nem tem barco algum, já que algumas marinas também alugam embarcações, embora quase sempre sejam pequenos cascos de alumínio, para pescarias. Mas também é possível conseguir uma ou outra lanchinha. O bom é que fica tudo num só lugar.

                              Quase todas as marinas também oferecem restaurantes já que sair de uma para almoçar na outra — e vice-versa — é um dos programas mais populares entre os donos de barcos, depois da visita à cachoeira. Por essa razão, quase todas têm píer de atracação para visitantes e recebem muito bem todos que chegam pela água.

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                                Por: Redação -

                                Seguindo o padrão visual mundial adotado pela BRP, a loja Direct Jet, localizada em Belém do Pará, passou por um processo de modernização. Novas cores e móveis foram instalados no local, onde são vendidos produtos a pronta entrega e sob encomenda das marcas Can-Am e Sea Doo.

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                                A loja agora tem paredes com tons de cinza, partes do teto possui itens de madeira e para os clientes interessados, ainda são comercializados na loja acessórios como roupas, bonés e mochilas.

                                A loja está localizada na Avenida Bernardo Sayão, 5304, em Guamá, Belém.

                                 

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                                  Por Pedro Rodrigues*

                                  A cultura da gambiarra está tão enraizada no DNA do brasileiro que é comum encontrarmos memes na internet mostrando os mais criativos improvisos com os dizeres: “o brasileiro precisa ser estudado pela NASA.” Com a popularização das redes sociais, as gambiarras subiram de patamar, sendo compartilhadas em tutoriais e aprimoradas, com ampla gama de versões disponíveis.

                                  E no mundo náutico não poderia ser diferente. Enquanto muitos comandantes se orgulham do seu talento MacGyver, outros tentam esconder suas adaptações envergonhados, mas sejamos justos: quem nunca fez uma “gambi” que atire a primeira pedra!

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                                  Muitas vezes por falta de conhecimento de normas e padrões, outras, para diminuir custos, encontrar alternativas para equipamentos difíceis de serem encontrados no mercado nacional ou, até mesmo, para se safar de uma pane em locais remotos, fato é que “dar aquele jeitinho” pode salvar o dia. Mas afinal, a gambiarra é uma vilã ou aliada?

                                  Para avaliarmos essa questão, primeiramente precisamos esclarecer o conceito comum do qual esse artigo trata, no qual gambiarras são improvisos, geralmente criativos e de baixa qualidade estética, que solucionam problemas usando peças que serviriam para outros fins, mas, quando adaptadas, atendem a outra necessidade imediata. Muitas vezes desconsideram alguns pontos das normas e padrões técnicos.

                                  Mas falando de normas e estreitando o assunto para área de elétrica náutica, às vezes, fica difícil segui-las uma vez que a maioria dos eletricistas e donos de barco tem como referência mais próxima apenas a NBR 5410 elaborada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O problema é que ela diz claramente que não se aplica a embarcações e não havendo outra específica, não resta muita alternativa para referenciar as instalações em embarcações de pequeno porte.

                                  Então, seria um pouco injusto dizer que por estar fora da norma é uma gambiarra, afinal, o ambiente náutico é mais hostil que o preconizado pela NBR 5410. Questões como umidade, maresia, aterramento em água, uso de baterias e de extra-baixa tensão (menor que 50 volts) e instalações em ambientes com potencial explosivo devem ser levadas em consideração, demandando adaptações técnicas.

                                  Mas essas adaptações são gambiarras?

                                  Bem, algumas podem ser, outras já foram muito bem desenvolvidas de maneira independente por eletricistas e engenheiros brasileiros, mas há práticas que já foram amplamente estudadas e testadas. Países como Austrália e Nova Zelândia, possuem padrões elétricos para embarcações de esporte e recreio obrigatórias por lei, a Europa se referencia por normas da ISO (Organização Internacional para Padronização), mas a mais completa e que serve de referência para muitas outras vem da American Boat and Yacht Council (ABYC), uma entidade norte-americana sem fins lucrativos que desde 1954 se dedica a estudar e desenvolver padrões de segurança para o projeto, construção, manutenção e reparo de embarcações de esporte e recreio e seus componentes.

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                                  Essas normas internacionais são aplicáveis ao mercado brasileiro?

                                  Em se tratando de normas técnicas em elétrica, dois fatores são considerados na sua concepção: as propriedades naturais físicas e químicas que envolvem instalações elétricas e a padronização para melhor organização e entendimento comum das instalações, facilitando o trabalho e evitando acidentes.

                                  A ABYC utiliza alguns padrões norte-americanos para cores de cabeamento, tensão da rede elétrica das concessionárias, modelos de tomadas, medidas em sistema imperial (tamanhos em pés, peso em libras, espessura em AWG), entre outros, que precisam ser adaptados aos nossos costumes.

                                  Porém, considerando as propriedades físicas e químicas do ambiente náutico, muitas práticas como a maneira mais eficiente de fazer uma conexão, a escolha e posicionamento de disjuntores e fusíveis ou um sistema adequado de proteção contra raios, podem ser espelhados em normas estrangeiras para aumentar a segurança a bordo de qualquer embarcação.

                                  Os danos causados por uma gambiarra mal feita, vão do simples não funcionamento de um equipamento, à avaria de onerosos componentes ou até mesmo a provocação de um incêndio rápido e descontrolado, que pode levar o barco a pique. De acordo com um estudo da US Boats feito entre 2009 e 2013, mais da metade dos incêndios em embarcações nos Estados Unidos foram provocados por problemas elétricos.

                                  Agora, voltando à questão original, se gambiarras são vilãs ou aliadas, vou parafrasear um professor do SENAI, o engenheiro Rogério Possobom: “Se você não tem recurso material ou tempo, você está fazendo uma adaptação técnica de improviso, que depois deve ser corrigida. Mas se você tem recurso, tempo e mesmo assim faz uma adaptação definitiva, aí sim você fez gambiarra”. Então, ouvindo o professor, concluo que para se salvar de uma enrascada a bordo, é importante a habilidade e criatividade para fazer uma “adaptação técnica de improviso”, mas sempre que puder, faça sua instalação ou manutenção no melhor padrão técnico possível, para garantir segurança, durabilidade e confiabilidade na instalação.

                                  Afinal, barco é para aproveitar, então vale gastar um pouco mais de tempo ou recursos para fazer bem feito e não perder o fim de semana embarcado com a família ou causar um dano irreversível. Ou como diria outro professor, Élio Crapun, “você deve tratar seu barco do mesmo jeito que deve tratar sua companheira (ou companheiro): com honestidade. Senão, ele pode te deixar na mão na hora em que você menos espera”.

                                  Por fim, lembre-se: uma gambiarra mal feita pode causar graves acidentes com risco de perdas materiais e humanas. Se você não sabe bem o que está fazendo, não arrisque.

                                  *Pedro Rodrigues é velejador e orientador em Elétrica Náutica certificado pela American Boat and Yacht Council – ABYC

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                                    Com quatro modelos de embarcações em sua linha de montagem, o estaleiro gaúcho Tethys Yachts vem conquistando muitos admiradores. Passo a passo, está construindo uma boa reputação e barcos com bom acabamento, uso de materiais de qualidade e muita dedicação e investimento em cada projeto, e isso faz com que cada lançamento seja aguardado com expectativa.

                                    Apresentada em duas versões (com flybridge e hard top, ou simplesmente HT), a Tethys 54 foi a primeira embarcação lapidada pelo estaleiro. Em seguida vieram a 41 HT e a 31 Targa. A próxima será a Tethys 35 HT, que já está na linha de produção do estaleiro gaúcho.

                                    A Tethys 54 Fly, que NÁUTICA testou na Baía da Babitonga, em Joinville, Santa Catarina, é o maior modelo do estaleiro. Os projetistas souberam explorar bem os seus 16,75 metros de comprimento por 4,45 m de boca, privilegiando — além da navegação — os banhos de sol e mar. Na área externa, essa lancha tem cockpit bem amplo, solários na proa, espaço gourmet e uma plataforma de popa submersível agradabilíssima.

                                    Já na cabine, são três camarotes completos e independentes, para que seis pessoas possam pernoitar a bordo, além de um quarto camarote para um tripulante. Como era de se esperar de uma lancha desse porte, o estaleiro oferece três opções de layout interior, com a suíte máster posicionada na proa ou à meia-nau.

                                    Para empurrar tudo isso, a Tethys 54 Fly usa motorização Volvo IPS 800 com joystick e tem um terceiro comando na popa (item opcional), bem útil durante as atracações. Quando ela foi lançada, a promessa era de incomodar as concorrentes brasileiras na faixa dos 52 a 55 pés. Meta que vem cumprindo com competência, já com dois barcos na água e outro a caminho. Recursos para isso não lhe faltam.

                                    A Tethys 540 Fly é uma lancha de comando duplo (um no salão, outro no flybridge) e boa qualidade construtiva que agrada tanto pela configuração da cabine, onde a altura chega a 2,00 metros, como da área externa, com um bom flybridge e uma enorme plataforma de popa submersível (item de fábrica).

                                    São dois camarotes à meia-nau e uma suíte completa na proa — com 2,10 m de altura na entrada, muitos armários e prateleiras, tv, uma cama de 1,93 m x 1,55 m, uma enorme gaiuta e banheiro completo com box fechado —, além de um salão bem iluminado por janelões laterais e mais duas janelas no teto. Mas esse layout pode ser alterado, de acordo com a preferência do proprietário, com a suíte máster passando a ocupar os 4,45 m de boca máxima dessa lancha, à meia-nau.

                                    Na unidade testada por NÁUTICA, um dos camarotes de meia-nau, a boreste, tem uma cama de casal medindo 1,77 m x 1,49 m. No outro camarote, a bombordo, as duas camas de solteiro apresentam medidas diferentes: uma tem 1,91 m x 0,71 m, a outra, 1,77 m x 0,80 m. Todos os aposentos têm ar-condicionado e luzes de leitura, entre outros confortos. Com 2,10 m de altura, o banheiro que serve aos dois camarotes tem box fechado e uma vigia para ventilação e entrada de luz.

                                    Entre a suíte de proa e os camarotes há uma pequena sala, com um sofá em L, tv e uma pequena geladeira. O projetista foi muita feliz ao inserir no meio do teto um pé-direito quase infinito, limitado apenas pelo para-brisa, o que garante muito luminosidade ao convés inferior, além de uma agradável sensação de amplitude.

                                    Já no salão, dividido em dois níveis (o primeiro, com 1,98 m de altura; o segundo, com 1,80 m a 1,90 m), foram criados quatro ambientes: a cozinha principal da embarcação; uma sala em frente a ela, a boreste, com um sofá em L e tv embutida; o posto de comando, também a boreste mais à vante; e uma área de refeição com mesa para quatro pessoas, a bombordo. Grandes janelas laterais em forma de arco garantem boa iluminação natural.

                                    A cozinha da Tethys 54 Fly está bem localizada junto à entrada, junto a praça de popa, a bombordo, e está equipada com forno elétrico, fogão por indução, micro-ondas, uma pia com uma bela cuba de material sintético e uma geladeira pequena, de 80 litros, igual a outras duas distribuídas pelo barco, num total de 240 litros.

                                    Por sua vez, o posto de comando, com dois bancos individuais de ajuste elétrico (altura, inclinação e distância), tem apoio para os pés, volante escamoteável, botoeira moderna e todos os equipamentos posicionados bem à mão. Por opção do proprietário, o eletrônico (Axiom) instalado na unidade testada por NÁUTICA tinha tela de 9 polegadas (em contraste com as telas de 12 do comando do flybridge).

                                    Ao lado dos botões de acionamento de flaps há um painel com os indicadores de posição, como deve ser. As janelas laterais podem ser abertas, o que facilita a comunicação durante as manobras de atracação, além de ventilar a cabine. Também há um bom porta-trecos na lateral, mas falta uma tomada 12 volts e uma saída usb. O para-brisa, de folha única, oferece boa visão, embora, claro, não se compare ao comando superior.

                                    Entre o salão e a praça de popa há uma porta de vidro que, quando aberta, forma uma área única, o que facilita a integração dos ambientes e as refeições do lado de fora, em uma mesa originalmente mais reduzida, mas que na unidade testada por NÁUTICA acomoda seis pessoas, por opção do proprietário — uma boa pedida. A bombordo, sob a escada de acesso às passagens laterais, que levam à proa, foi instalado um ice maker (item opcional), além de porta-garrafas e porta-copos.

                                    Na praça de popa, há um terceiro comando da embarcação (item opcional), apenas o joystick, específico para as manobras de atracação, além de botão de acionamento da plataforma submersível e de botões liga e desliga dos motores.

                                    No piso, fica a porta de acesso à casa de máquinas, posição tradicional nesse tipo de embarcação. Ao lado, a boreste, abre-se a porta de entrada da cabine do marinheiro, que tem 1,90 metro de altura e uma cama de 1,85 m x 0,75 m, além de banheiro (aberto, com vaso elétrico e chuveiro de mão) e alguns itens de conforto, como ar-condicionado (com controle), tomada usb, tv e uma vigia para ventilação natural.

                                    A casa de máquinas é bem grande e espaçosa, com tudo muito bem distribuído e todas as instalações à altura de uma lancha dessa categoria. Mas vale uma ressalva: o acesso a alguns circuits breakers, como o do guincho de âncora, por exemplo, exige um certo esforço, especialmente com a motorização quente, pois a passagem lateral, apenas por bombordo, é estreita. Alertado por NÁUTICA, o diretor industrial do estaleiro prometeu acrescentar um segundo acesso a essa área pelo assento do banco de popa do cockpit.

                                    No flybridge, com t-top de fibra e teto solar com abertura manual (ou acionamento elétrico, opcionalmente, que recomendamos fortemente), há uma terceira cozinha, com pia, geladeira e uma churrasqueira que pode ser substituída por um fogão de duas bocas. A escada de acesso é boa, mas ainda pode ser melhorada, com a colocação de degraus com formato diferente, mais confortáveis e seguros.

                                    O posto de comando, a boreste, tem uma poltrona confortável, com assento duplo. O painel vem do estaleiro com telas Axiom, de 12 polegadas, da Raymarine, com gps, sonda e radar e integração com o painel da motorização. O equipamento está disponível na Marine Express.

                                    Ao alcance da mão esquerda ficam os botões de acionamento dos flapes, porém falta o indicador da posição do nível desses dispositivos, que têm a função de manter o barco aprumado — só existe mostrador no painel do comando inferior.

                                    Há ainda porta-copos de plástico — que podem ser melhorados —, que também podem ser usados para acomodar o celular, e uma tomada 12 volts. Mas falta um lugar para guardar objetos de uso pessoal (o popular porta-trecos). Ainda no flybridge, com espaço para oito a dez pessoas, há uma mesa de madeira para seis, um grande sofá em “J”, e a opção de um Stobag (toldo retrátil) na parte de trás, fora do alcance do t-top.

                                    Outra área em que pessoas gostam muito de ficar — rente à água, com o barco parado —, a plataforma de popa ficou ainda mais convidativa na Tethys 54 Fly por já sair de fábrica na versão submersível. Tem 4,23 metros de largura por 1,86 m de comprimento (ou seja, 7,87 m² de área útil), com escada de quatro degraus, que facilita o acesso para quem chega da água, sendo 1,45 m de área submergível.

                                    O espaço gourmet é completo, com churrasqueira a carvão ou elétrica, fogão por indução de duas bocas, tábua de carne, pia com água quente e fria, um grande pega-mão e dispositivo de corta corrente. Para cobrir essa área, há um toldo do tipo Stobag, que pode ser manual ou (opcionalmente) elétrico, com acionamento por controle remoto.

                                    Os cunhos de popa estão muito bem dimensionados para o tamanho do barco. Por sua vez, as tomadas de cais ficam ao lado da boa escada de acesso à praça de popa, o que é muito bem-vindo, enquanto a bombordo ficam o chuveirinho e a entrada para abastecimento de água. Para iluminar essa área à noite, o estaleiro instalou dois canhões com tripla iluminação de led. E para animar os passeios, duas caixas de som na superestrutura do flybridge.

                                    Os degraus da escada de acesso às passagens laterais, que levam à proa, são largos e bem amparados por guarda-mancebos e pega-mãos. Por sua vez, as passagens laterais do convés, com 24 centímetros de largura, protegidas por guarda-mancebos (cuja altura varia entre 30 cm e 75 cm) e por outros pega-mãos, transmitem boa sensação de segurança.

                                    A área de proa da Tethys 54 Fly se beneficia da generosa boca máxima dessa lancha, que é de 4,45 metros. O estaleiro instalou um solário de 2,01 m x 1,97 m, já bastante grande, cercado de porta-copos, porta-garrafas e pega-mãos, mas sobra espaço para a ampliação desse lugar, próprio para os banhos de sol.

                                    Os porta-defensas são incorporados aos guarda-mancebos, o que é muito prático. Ao lado da caixa de âncora, há um providencial chuveirinho para a limpeza da corrente. E para quem não dispensa uma boa trilha sonora, há dois canhões de som para animar o ambiente.

                                    Como navega

                                    Aceleramos a Tethys 54 Fly na tranquilíssima Baía da Babitonga, em Joinville,  em Santa Catarina, em um dia ensolarado com a incidência de ventos moderados, condição perfeita para tirar o máximo da motorização Volvo Penta D8-IPS 800 (dois motores de 600 hp cada), além de explorar o casco nas manobras, para entender do que conjunto é capaz.

                                    A lancha estava com 45% dos tanques de combustível, que têm capacidade para 1 660 litros, e cerca de 80% da capacidade do tanque de água, de 650 litros. A bordo, 10 pessoas, o que significa um teste com o barco relativamente pesado.

                                    Em passagens de top, ou seja, com os manetes totalmente acionados, cruzamos várias vezes as ondulações criadas pelo próprio barco, ou, às vezes, as marolas de outros barcos.

                                    O casco da Tethys 54 Fly respondeu muito bem aos comandos, chegando a 29,1 nós de velocidade final, a 3 100 rpm, com 23,9 nós de cruzeiro rápido, a 2 800 rpm. Na aceleração, seu desempenho foi mediano: de 0 a 20 nós em 18,6 segundos. Uma marca razoável para uma lancha que desloca 22 toneladas.

                                    Por conta dos 15,5 graus de V de popa e do centro de gravidade alto, o casco aceita boas adernadas ao ser forçado nas curvas fechadas, comportamento totalmente dentro dos parâmetros.

                                    A lancha responde muito bem aos flapes, subindo e abaixando a proa rapidamente quando esses dispositivos são acionados — para quem não sabe, os flapes são úteis para abaixar a proa, o que melhora o comportamento do barco navegando contra as vagas, uma vez que, mais baixa, a proa corta melhor as ondas.

                                    Além disso, abaixando-se o flape de um lado, a lancha inclina para o outro e vice-versa, podendo ser usado para regular o equilíbrio e a estabilidade quando necessário

                                    Em resumo, a Tethys 54 Fly tem um casco equilibrado, de navegação suave, com muita chance de agradar a quem procura um barco com bastante espaço e bom arranjo para passar bons momentos no mar.

                                    Opções de layout Tethys 54 Fly

                                    Características técnicas

                                    Comprimento total: 16,75 m (54,9 pés)
                                    Comprimento do casco: 
                                    Boca: 4,45 m
                                    Calado com propulsão: 1,30 m
                                    Ângulo do V na popa: 15,5 graus
                                    Combustível: 1660 litros
                                    Água: 750 litros
                                    Capacidade dia: 16 pessoas
                                    Capacidade pernoite: 7 pessoas
                                    Peso com motores: 22 000 kg
                                    Potência: 2 x 600 hp (Volvo IPS 800)

                                    Pontos altos

                                    » Espaços bastante amplos
                                    » Bom camarote de marinheiro
                                    » Boa lista de opcionais
                                    » Três opções de layouts de cabine
                                    » Bom nível de customização oferecido pelo estaleiro

                                    Pontos baixos

                                    » Consumo alto em baixa velocidade
                                    » Falta um acesso a casa de máquinas mais a popa

                                    Quanto custa?

                                    Cerca de R$ 4,8 milhões, com dois motores a diesel Volvo Penta IPS 800 cada (a versão testada por NÁUTICA). Preço pesquisado em abril/2021. Para saber mais sobre o modelo testado, acesse o site oficial da Thetys Yachtswww.thetysyachts.com.br.

                                    Reportagem: Guilherme Kodja
                                    Edição de texto:
                                     Gilberto Ungaretti
                                    Edição de vídeo: Luiz Becherini
                                    Fotos: Rogério Pallatta e Victor Oliveira
                                    Realização: Takeboom Produções

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                                      Homem mais rico do mundo compra megaiate de meio bilhão de dólares, segundo agência de notícias

                                      Por: Redação -

                                      O fundador da Amazon, Jeff Bezos, é, hoje, o homem mais rico do mundo, e está fazendo jus ao título com sua mais recente aquisição. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, ele acaba de comprar um megaiate de 127 metros do estaleiro holandês Oceanco no valor estimado de US$ 500 milhões. Não foram divulgadas mais informações sobre o modelo, nomeado Projeto 721.

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                                      Bezos provavelmente fez seu pedido de barco bem antes da pandemia, mas as notícias vêm em um momento em que a indústria se beneficia do boom do mercado de ações e da interrupção da interação social da pandemia.

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                                      As vendas de barcos nos Estados Unidos atingiram uma alta em 13 anos no ano passado, de acordo com a National Marine Manufacturers Association —diversão segura e socialmente distante para quem pode pagar. Essas vendas refletem modelos mais familiares de barcos a motor e outras embarcações preferidas por meros mortais sem fortunas de dez dígitos em seus nomes, mas a tendência também acompanha a classe dos iates. Sem galas ou festas suntuosas para comparecer, os ricos estão zarpando (ou suas tripulações, de qualquer maneira).

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                                        Por: Redação -

                                        Com mais de 100 ilhas, a Baía de Ilha Grande tem muito mais a oferecer para quem tem um barco, do que apenas o agito da Praia do Dentista. A começar por estas outras praias, onde quem dá o espetáculo é a natureza.

                                        Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                        Lagoa Azul

                                        Apesar do nome copiado do filme homônimo (aquele da Brooke Shields ainda menininha…), vale a ressalva: a Lagoa Azul da Ilha Grande não é azul nem tampouco uma lagoa. É verdinha, quase transparente, e uma espécie de canal entre duas ilhotas, onde a água rasa e o fundo de areia branca lembram os dos filmes de Hollywood.

                                        Não por acaso, nove em cada dez barcos que vão passear na Ilha Grande dão pelo menos uma passadinha aqui e muitos ficam o dia inteiro nesse cenário realmente de cinema.

                                        Lagoa Azul

                                        Praia da Feiticeira

                                        Não é por acaso que há sempre um ou outro barco parado diante desta bonita praia da Enseada das Estrelas, no lado de dentro da Ilha Grande. E quem fizer o mesmo e desembarcar nela, entre grandes pedras fincadas na areia, logo descobrirá por quê – basta seguir uma pequena trilha que parte da praia e desemboca numa cachoeira com uns 15 metros de altura, de água fresca e cristalina, no meio da mata. É um passeio completo: mar e cachoeira na mesma praia. Entendeu por que tem sempre alguém por lá?

                                        Praia da Feiticeira

                                        Praia da Parnaioca

                                        A Parnaioca fica na parte de mar aberto da Ilha Grande, mas nem parece. Suas águas são tão tranquilas para os banhistas e abrigadas para os barcos que a sensação é a de uma gigantesca piscina — até na cor bem clara da água. Principalmente nos cantos.

                                        Tem, também, uma cachoeira não muito distante, uma pequena vila de moradores e (sempre) alguns barcos de pesca na paisagem, já que é uma das mais antigas comunidades da ilha. Um bom lugar para tomar banho de mar e sentar para admirar.

                                        Praia da Parnaioca

                                        Saco Dois Rios

                                        Linda, não? Pois foi exatamente aqui, nesta cinematográfica praia, do lado de fora da Ilha Grande, que foi erguido, no passado, o famoso e famigerado presídio da Ilha Grande, depois desativado e implodido.

                                        Hoje, não existe mais nada dele para ser visto, mas a sua praia — e que praia! — continua a mesma de antigamente, quando o acesso público era proibido: vazia, fascinante e com dois riozinhos, um em cada extremidade (os tais “dois rios” que batizam a praia), que, se penetrados, levam os visitantes até duas pequenas cachoeiras.

                                        Saco Dois Rios

                                        Praia da Camiranga

                                        A praia da Camiranga é mais um dos pequenos segredos da Ilha Grande. Não é grande nem muito frequentada pelos barcos (que preferem parar na vizinha Praia da Feiticeira ou seguir em frente, rumo ao Saco do Céu), mas oferece a deliciosa possibilidade de tomar banho de água salgada e doce quase ao mesmo tempo.

                                        Um cristalino riacho serpenteia a mata até chegar à praia, onde forma poços de água geladinha e doce. Ou seja, você sai do mar, caminha uma dúzia de passos e — tchibum! — mergulha no riacho. Ô coisa boa!

                                        Praia da Camiranga

                                        Praia dos Meros

                                        Meros é um dos maiores tesouros da Ilha Grande: uma praia com um mar sempre claro e vazio, porque, como fica dentro de outra reserva ambiental da ilha, o desembarque é proibido. Ancorar o barco também não pode, embora um ou outro mergulho seja tolerado, desde que a pessoa não chegue até a areia — o que exige grande esforço, porque a praia é irresistível.

                                        Mas o mergulho numa das águas mais limpas da ilha já vale o passeio. Ele só exige alguma atenção na entrada e saída, contornando a Ponta dos Meros a uma respeitosa distância das pedras.

                                        Praia dos Meros

                                        Ilhas Botinas

                                        Não tem jeito. Você pode já ter ido lá uma dúzia de vezes, que, sempre que se aproximar com o barco das duas ilhotas gêmeas que formam as Botinas se impressionará com a cor do mar entre elas — como mostra a foto, que nada tem de photoshop.

                                        As Botinas ficam bem pertinho do centro de Angra, quase propositalmente no caminho de quem vai para qualquer canto e, por isso mesmo, costumam ser visitadas por muitos barcos, o que exige certa sorte para ficar assim, com as ilhas só para si.

                                        Mas, de manhã cedinho ou no finalzinho do dia (quando, inclusive, oferecem um por do sol magnífico), suas águas costumam estar vazias. Fica a dica.

                                        Ilhas Botinas

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                                        Praias de Leste e Sul

                                        Viu? Pois saiba que olhar (e bem de longe, sem sequer parar o barco para ver melhor) é tudo o que você poderá fazer nestas duas praias ma-ra-vi-lho-sas da parte de fora da Ilha Grande.

                                        Elas fazem parte de uma reserva biológica e, por isso, em nome da preservação, sua visitação é proibida. Não é permitido navegar perto da praia, ancorar, que dirá desembarcar —portanto, só vale a pena ir até lá se o destino for algum local vizinho.

                                        Mas, neste caso, só o visual dos cinco quilômetros de areias imaculadas das praias de Leste e Sul, separadas apenas por uma ilha e um caprichoso riacho, valem como um bônus no passeio.

                                        Praias de Leste e Sul

                                        Praia do Aventureiro

                                        Parece foto de calendário de parede: um gracioso coqueiro caprichosamente debruçado sobre a areia da praia, diante de um mar limpo e claro. A praia do Aventureiro, um pequeno povoado na parte de fora da Ilha Grande, hoje com acesso controlado de visitantes para não encher de gente, não chega a ter uma praia como nenhuma outra, mas o seu conjunto de pedras na beira d´água, que represam o mar e formam piscinas na maré baixa, é algo que não se encontra em qualquer canto – muito menos com um coqueiro desses na paisagem!

                                        Para completar o passeio, quem caminhar até as pedras da costeira do outro lado da praia poderá ver, de longe, o visual das praias Leste e Sul, ambas (ao contrário do Aventureiro) com acesso proibido.

                                        Praia de Lopes Mendes

                                        Pegue esta imagem e a multiplique por três quilômetros de extensão. É, mais ou menos, o que você irá encontrar na grande (nos dois sentidos) praia Lopes Mendes, a última da parte de mar aberto da Ilha Grande.

                                        “Mais ou menos” porque ainda faltaria acrescentar a mata virgem que acompanha toda a extensão desta praia sem construção humana alguma, os três riachinhos que a atravessam para desaguar no mar ao longo disso e a areia, fininha feito farinha, que emite gostosos “ics, ics” sob os pés. Lopes Mendes é tudo de bom.

                                        O único inconveniente é que, para chegar lá de barco, é preciso navegar um bocado. Mas há uma saída: ancorar na bem mais próxima Enseada das Palmas, na parte de dentro da ilha e no lado oposto da praia, e caminhar alguns minutos por uma trilha. Vale qualquer esforço.

                                        Praia de Lopes Mendes

                                        Saco do Céu

                                        Eis aqui um ótimo lugar para passear com o barco ou – melhor ainda! – dormir a bordo. O Saco do Céu, uma fechadíssima baía na parte de dentro da Ilha Grande, não tem esse nome por acaso: é quase um presente celestial para quem gosta de tranquilidade, inclusive para ancorar sem nenhum risco, já que ele tem as águas mais abrigadas de toda a ilha.

                                        O mar ali é tão tranquilo que, nas noites de lua, reflete as estrelas na superfície, daí, aliás, o seu nome. E, de dia, oferece algumas prainhas (não muitas, é verdade, mas com água à prova de sustos).

                                        Saco do Céu

                                        Praia de Itaguaçu

                                        Itaguaçu é uma pequena prainha na parte de mar abrigado da Ilha Grande, com uma faixa de poucos metros de areia amarelada, que contrasta bem com o verde da água e com as pedras escuras que brotam na beira-mar.

                                        Não é grande nem famosa, mas costuma fascinar quem sonha em encontrar uma praia sem viva alma por perto, mas com muita natureza ao redor — a começar por grandes palmeiras que geram generosas sombras na areia. Uma praia do jeito que você gosta e para chamar de sua.

                                        Praia de Itaguaçu

                                        Freguesia de Santana

                                        Olhando assim não dá para ver. Mas, logo atrás da orla de coqueiros que decora esta praia, há uma igreja, de 1802, que é um dos mais antigos monumentos da Ilha Grande.

                                        É a igreja de Santana (contração de “Santa Ana”), nome que complementa o desta praia, a da Freguesia, que fica na parte abrigada da ilha, bem pertinho da Lagoa Azul, o que é outro motivo para esticar o passeio até lá. E há mais um: suas águas são muito tranquilas, ótimas para barcos e crianças.

                                        Freguesia de Santana

                                        Ilha de Paquetá

                                        Apesar da aparência de paraíso (uma ilha verdejante dividida ao meio por uma praia de areias branquinhas, que permite banhos de mar dos dois lados dela), Paquetá fica bem perto das principais marinas e condomínios da Baía da Ribeira, em Angra —portanto a um tirico de barco delas.

                                        Mal saiu, você já chegou. Perfeita para quem não quer ir longe. As crianças adoram e os donos de barcos também, porque as águas de Paquetá são bem protegidas. Um passeio rápido e muito gostoso.

                                        Ilha de Paquetá

                                        Ilhas de Cataguás

                                        Até tempos atrás, a linda praia que se forma entre as duas ilhotas de Cataguás, praticamente em frente ao centro de Angra, era muito frequentada pelos barcos e escunas de passeios, o que lotava suas águas e areias.

                                        Ilha de Cataguás

                                        Mas, depois que o acesso dos barcos até a praia foi restringido por cordões de isolamento na água, o movimento despencou e a formosa Cataguás voltou a ser o que sempre foi: um idílico banco de areia branquinha, cercado pelo verde do mar de Angra por todos os lados. E como não há mais barcos pertinho da praia, os banhos de mar ficaram ainda mais gostosos. É só parar o barco um pouco distante e ir nadando até a praia.

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                                          Fabricante sueco apresenta RIB de 29 pés com promessa de baixa emissão de poluentes

                                          Por: Redação -

                                          O estaleiro e marina Salterns, sediado em Poole, será o distribuidor exclusivo no Reino Unido do novo Fugu 29, de um fabricante sueco de RIBs, Fugu Powerboats.

                                          Um RIB, para quem não sabe, é um um barco de passageiros que combina mais velocidade e menos consumo, graças ao seu casco leve. Os RIBS podem ser equipados com motorização única ou dupla, e o Fugu 29 segue esse mesmo raciocínio.

                                          fugu 29fugu 29fugu 29

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                                          Prometendo chegar aos 60 nós, a Fugu Powerboats espera contrariar a tendência de embarcações de popa com sua gama de RIBs. Por enquanto, o modelo de 30 pés é único, mas a expectativa é expandir.

                                          Sobre a embarcação, ela possui um único motor a diesel, de 370 hp, em uma unidade de tração de popa Bravo 3. Ela também apresenta um casco Petestep.

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                                          O casco tem dois degraus e defletores, em vez dos tradicionais trilhos de pulverização. Os defletores redirecionam a água pulverizada para trás e empurram o barco para a frente.

                                          Isso promete menos consumo de combustível, menos ruído e uma viagem mais suave. Outro efeito positivo é que o barco fica mais reto em velocidades baixas e altas. Com a opção de hélice única, isso significa que não há mais arrastamento em baixas velocidades.

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                                          Outros benefícios do Fugu 29 incluem um solário fixo, uma plataforma de banho de largura total, abrigando o número máximo de 8 passageiros. Graças ao seu conversor catalítico padrão, as emissões de CO e NOx são igualmente baixas.

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                                          O layout do convés possui quatro assentos giratórios e um console central com degraus laterais para a proa.

                                          Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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                                            12/05/2021

                                            A Intech Boating, fabricante das lanchas italianas Sessa Marine no Brasil, acaba de entregar a primeira unidade do modelo KL 28 em Manaus, por meio da sua concessionária Sercom Marine.

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                                            Criada especialmente para quem gosta de aventura sem abrir mão do conforto, a lancha Key Largo 28 é ideal para o lazer ao ar livre. O modelo possui 8,64 metros de comprimento e conta com dois solários – um na proa e outro na popa – e pode levar até oito passageiros de dia.

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                                            No cockpit, a disposição com console central visa melhor circulação. Outro diferencial é o sistema de toldo removível, que fica discretamente guardado na proa. Na cabine, com banheiro, pode acomodar duas pessoas em pernoite.

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                                              Por: Redação -

                                              Entrar ou sair de Cananéia, no Litoral Sul de São Paulo, nem sempre é fácil. Mas com estas coordenadas de um especialista da cidade, tudo fica mais tranquilo — desde que o mar permita.

                                              Cananéia, na divisa de São Paulo com o Paraná, é uma cidadezinha histórica, sede de um dos primeiros povoados do Brasil, mas bem mais famosa entre os navegantes por abrigar uma das barras mais tensas do litoral sul do país.

                                              Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                              Ali, as ondulações do mar, algumas chegando mesmo a quebrar, costumam assustar quem chega ou sai de barco e não tem muita afinidade com a região. Mas, para o comandante Marcos Bernauer, do Centro Náutico de Cananéia, a má fama que a entrada do porto da cidade tem não passa de exagero.

                                              “Em dias de mar calmo, não têm o menor problema e eles representam 80% do calendário”, garante. “A coisa só fica realmente feia quando entra o vento Sul e o mar vira ressaca”, diz. “E quando isso acontece, nem os pescadores da cidade saem de casa, porque sabem que da barra ninguém passa”.

                                              É verdade. Do lado de fora, as ondas chegam bem perto dos barcos e, nos dias errados, engolem até o canal que serve de caminho para quem entra ou sai da cidade. Muita gente já passou grandes sustos ali e alguns chegaram mesmo a perder seus barcos.

                                              Mas, para o comandante Marcos, isso só acontece por dois motivos: a imprudência dos que desrespeitam as leis da natureza (entre elas, evitar as noites e esperar o mar melhorar) e a completa falta de sinalização do canal, que já perdeu todas as boias que tinha.

                                              Marcos Bernauer
                                              Marcos Bernauer

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                                              Marcos ainda é dono do principal posto de abastecimento de combustível para barcos da cidade. Assim, ele levantou alguns dos principais waypoints que sinalizam o canal e indicam o rumo que os barcos devem seguir, aqui relatados.

                                              São sete coordenadas que garantem o acesso tranquilo ao porto da cidade e, também, ao Canal do Varadouro, principal atrativo da região para os barcos de passeio. “Quem seguir os meus waypoints não terá problema, desde que o mar não esteja virado”, garante o experiente comandante. “Até porque o canal é bem largo e fundo, com cerca de 300 metros na parte mais estreita e 4 metros de profundidade, mesmo na maré baixa”, explica.

                                              Onde a barra é mansa

                                              1. Bola de fora

                                              25º 04.500’ S
                                              47º 50.953’ W

                                              2. Bola do meio

                                              25º 04.329’ S
                                              47º 51.380’ W

                                              3. Bola de dentro

                                              25º 03.763’ S
                                              47º 52.757’ W

                                              4. Começo do canal

                                              25º 03.400’ S
                                              47º 53.580’ W

                                              5. Meio do canal da Trincheira

                                              25º 03.300’ S
                                              47º 55.030’ W

                                              6. Meio da praia da Trincheia

                                              25º 02.963’ S
                                              47º 55.080’ W

                                              7. Balsa de Ilha Comprida

                                              25º 01.216’ S
                                              47º 55.133’ W

                                              8. Centro Náutico

                                              25º 00.460’ S
                                              47º 55.378’ W

                                              Mesmo assim, para não correr nenhum risco, ele sugere que os veleiros esperem até que a maré esteja cheia ou comece a encher, por conta do maior calado. E aconselha que o timoneiro vá acompanhando a profundidade pela sonda. “Se baixar de 3,5 metros, é porque o barco saiu do canal”, ensina.

                                              Mesmo assim, nos cruzeiros entre as regiões Sul e Sudeste, muitos velejadores preferem passar reto pela cidade, só para não ter que enfrentar os humores da barra de Cananéia. Quando muito, param na ilha do Bom Abrigo (quase em frente à barra e que não tem este nome por acaso) e ficam esperando o mar acalmar, o que não é má ideia, nos piores dias.

                                              Ou, então, seguem os rastros dos maiores barcos de pesca da cidade, o que é outra boa alternativa. “Mas, quem seguir a minha rota no gps não pegará ondas, porque elas não quebram na faixa do canal, onde é mais fundo — só nos dois lados dele”, assegura o comandante, que é uma espécie de anjo da guarda dos barcos de passeio que chegam a Cananéia e até se dispõe a ajudar, pelos telefones ou canal do vhf.

                                              “E não há pedras no fundo do canal; só lodo e areia”, completa. Claro que tudo seria bem mais fácil se as boias que a Marinha colocou no local tivessem sido mantidas. Mas como isso não aconteceu, todas se perderam, alimentando ainda mais a má fama que a barra da cidade tem. Segundo o comandante Marcos, injustamente. Na duvida, guarde esta revista e confira na sua próxima ida para lá.

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                                                Por: Redação -

                                                A tecnologia de ancoragem assistida da Volvo Penta foi premiada entre os 50 principais produtos do ano por revista internacional. Eles foram escolhidos pelos editores entre centenas de nomeações, com base em seu impacto na indústria, inovação e como avançaram em sua categoria.

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                                                “Com o programa Top Products, estamos sempre procurando produtos que não apenas tragam a indústria para o futuro, mas também tornem a navegação uma experiência mais fácil e agradável para o consumidor”, disse Adam Quandt, editor administrativo da Boating Industry.

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                                                Estreada e reconhecida como finalista “Best in Show” no 2021 Consumer Electronics Show (CES) virtual, a tecnologia Assisted Docking da Volvo Penta aborda um dos aspectos mais desafiadores da navegação e atracação. É o primeiro sistema de atracação assistida totalmente integrado da indústria que visa melhor controle ao atracar um barco, automatizando suas intenções, compensando algumas variáveis ​​dinâmicas, como vento e corrente, e ajudando a embarcação a permanecer no curso pretendido.

                                                “Quando você possui uma bela embarcação, deseja atrair a atenção pelos motivos certos, não pelos desafios que podem ocorrer ao tentar atracar um barco”, disse Martin Bjuve, presidente da Volvo Penta das Américas. “Com avanços como este sistema, a Volvo Penta tira a pressão dessa manobra muitas vezes estressante e faz qualquer capitão brilhar, independentemente de seu nível de experiência”.

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                                                  Por: Redação -

                                                  Um trio de empresários britânicos começou o ano de 2021 com uma grande meta: estabelecer os barcos Pixii como as embarcações número um do ramo da propulsão à energia elétrica na Grã-Bretanha.

                                                  A primeira novidade será um barco esportivo de 25 pés, nomeado Pixii 750 chave com casco casco de alumínio resistente, porém leve, emparelhado com acionamentos a jato de água eficientes, motores elétricos sem escova e uma capacidade de bateria totalizando 150 kWh.

                                                  pixii 750

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                                                  A origem das baterias ainda é desconhecida, mas especula-se que sejam baterias de segunda vida recondicionadas, recuperadas de carros e adaptadas para uso marítimo (baterias Tesla seria a escolha óbvia). Ainda foram instalados painéis solares, para alimentar aparelhos elétricos a bordo.

                                                  pixii 750

                                                  As primeiras representações mostram uma embarcação aberta com convés protegido por um hardtop central. No local, encontra-se uma dinette dianteira e quatro assentos voltados para a frente, atrás de um console central.

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                                                  Dentre as inovações, está um sistema de ancoragem por controle remoto que permite ao proprietário chegar à praia, desembarcar a tripulação e, em seguida, conduzir o barco de volta para águas mais profundas e baixar a âncora, tudo por controle remoto, bem como o processo reverso.

                                                  pixii 750

                                                  O primeiro Pixii 750 já foi encomendado com a construção do casco que deve começar na MWI Services, na Ilha de Wight, ainda este ano. Os preços começam em 114 000 euros, com o pacote de motor único. Uma versão de motor duplo totalmente equipada aumenta esse valor para cerca de 200 000 euros.

                                                  Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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                                                    Por: Redação -

                                                    A Yamaha acaba de anunciar mais uma novidade: seus motores de 2 tempos, com 30 e 40 hp de potência com manche, agora, com partida elétrica e manual. Os modelos contam com acabamento em 5 camadas e proteção UV, o que visa mais durabilidade e bom aspecto do motor por mais tempo.

                                                    Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                                    Já a exclusiva Liga YDC-30 anticorrosão, promete qualidade para todos os materiais empregados na fabricação. Com o objetivo de garantir a segurança, os modelos possuem o sensor de neutro, um sistema que bloqueia o motor, evitando que o mesmo seja ligado quando estiver engatado, impedindo-o que seja acionado acidentalmente.

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                                                    Pensando no conforto dos tripulantes, os modelos possuem capô acústico, que auxilia na redução de ruídos e, consequentemente, permite uma navegação mais silenciosa. E somando a todas essas características, o grande diferencial destes modelos é a tão esperada partida elétrica, que promete motores mais práticos, mais simples e oferecer mais conforto ao toque de um simples botão. Além disso, a Yamaha oferece 5 anos de garantia para uso lazer. Os motores estarão disponíveis nas autorizadas Yamaha de todo o Brasil em breve.

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                                                      O estaleiro holandês Royal Huisman, que já havia prometido construir o maior iate de pesca esportiva do mundo divulgou, recentemente, as imagens desse projeto. Com 52 metros, ou seja, 170 pés, o superiate recebeu o nome de Projeto 406, e foi projetado inteiro em alumínio.

                                                      Feito em colaboração com a Vripack Yacht Design, foi vendido no final de 2020 por uma quantia não revelada, assim como a identidade do proprietário. A única informação é de que o representante do comprador é a empresa de gerenciamento de projetos Aqua Marine.

                                                      projeto 406

                                                      Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                                      A embarcação visa combinar as capacidades de pesca esportiva com o interior de luxo. De acordo com o portal Motor Boat Yachting, até o momento, isso só foi alcançado em superiates em torno da marca de 40 metros. Assim, o Projeto 406 representará o maior iate de pesca esportiva do mundo.

                                                      “O Projeto 406 é um pescador esportivo que usa esteróides”, disse Bart M. Bouwhuis, Co-Diretor de Criação da Vripack. “Ele tem as verdadeiras proporções  de um barco esportivo americano típico, além da proa longa e larga, combinados com a sensação harmoniosa de um superiate luxuoso. É um modelo superdimensionado, com curvas super chiques, realizadas em grande escala”.

                                                      projeto 406

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                                                      O CEO da Royal Huisman, Jan Timmerman, acrescentou: “O pedido de construção do primeiro superiate de pesca esportiva do mundo é muito interessante. É bom saber que nossa reputação como o lar dos melhores superiates à vela do mundo está agora se expandindo para abraçar os iates a motor”.

                                                      A data de entrega prevista do Projeto 406 não foi divulgada, mas a expectativa é de que a embarcação ainda leve pelo menos mais 2 anos para chegar às fases finais. Sabe-se que o casco será todo em alumínio, e será construído na cidade holandesa de Vollenhove, junto com a superestrutura.

                                                      Confira mais detalhes no vídeo abaixo:

                                                      Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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                                                        11/05/2021

                                                        Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                                        O estaleiro Sedna Yachts acaba de entregar mais uma unidade – esta é a sétima! – de sua lancha cabinada Sedna XF 315, parte da linha Sport Fishing. Seu projeto leva a assinatura do conceituado escritório americano Donald Blount e conta com o mesmo casco da Sedna UB 315. A diferença entre elas está no “recheio”. Assista abaixo ao teste publicado na TV NÁUTICA.

                                                        A XF 315 é a versão cabinada, com motor de popa. No caso desta última unidade entregue, dois motores Mercury Verado de 300 hp de potência. “No total, já são sete unidades entregues. Foram três num período de 90 dias, todas com essa mesma motorização”, disse Hemerson Diniz.

                                                        A XF 315 é uma lancha cabinada de pesca costeira de 31 pés — na medida para quem não abre mão de pequenos cruzeiros com a família. Sua cabine, com 1,80 m de altura, conta com banheiro (bem servido de armários), uma pequena cozinha (com micro-ondas, pia e frigobar) e uma cama de casal na proa, em formato trapezoidal, com 2,04 m de comprimento por 2,32 m na parte mais larga. A altura entre a cama e o teto é de 1,13 m.

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                                                        São muitos os pontos fortes dessa lancha, a começar pela praça de pesca, grande e com vários recursos para o pescador. Apesar da motorização de popa, a XF 315 tem parte da plataforma de ré livre para circulação na frente dos motores e uma portinhola no espelho de popa, o que é importante para a pesca esportiva, que exige espaço para o pescador “brigar” com os peixes.

                                                        Outro ponto alto é a oferta de paióis, além de suportes para varas. Mangueiras de água doce e salgada para lavar o cockpit e tomadas específicas para conectar as carretilhas elétricas são itens de série, assim como as bordas acolchoadas nas laterais (amuradas) da praça de pesca. Já o revestimento acolchoado no guarda-mancebo, na proa, a madeira teca no convés junto à borda e o móvel gourmet a boreste são opcionais. No centro do para-brisa, há uma bem-vinda janela basculante, que permite ventilar o posto de comando em dias mais quentes.

                                                        O cockpit da XF 315 merece elogios por ser autodrenante, o que significa que a água que entrar na praça de pesca não chegará ao porão, o que torna a lancha bem segura. A parte que diz respeito à segurança está bem resolvida.

                                                        Mas, e o conforto? A capota rígida de fibra, item de série, oferece proteção ao piloto e passageiros, além de servir de apoio para muitas varas e de suporte para as antenas dos equipamentos eletrônicos, incluindo o radar. Já na proa, há um solário de casal e a âncora conta com guincho elétrico, mas falta a trava da corrente. Além disso, o acesso ao paiol da amarra é bem apertado.

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                                                          Por: Redação -
                                                          10/05/2021

                                                          A Marinha dos Estados Unidos apreendeu um grande carregamento ilícito de armas no Mar da Arábia, anunciou a Quinta Frota da Marinha americana. Dezenas de mísseis antitanque russos e milhares de rifles de assalto chineses estão entre os armamentos apreendidos, segundo a frota americana baseada no Bahrein.

                                                          Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                                          A apreensão do arsenal foi feita pelo navio cruzador de mísseis guiados USS Monterey, na quinta-feira (6), perto de Omã e do Paquistão, e divulgada no sábado (8). As fotos foram reveladas no domingo (9). Segundo a Marinha americana, o carregamento ilícito estava em uma pequena embarcação sem bandeira que navegava em águas internacionais no Norte do Mar da Arábia.

                                                          A carga levou dois dias para ser transferida para o USS Monterey. A tripulação foi interrogada, recebeu água e comida e foi liberada, segundo a Marinha americana. A quantidade de armas apreendida é tão grande que cobriu grande parte do USS Monterey, que tem 567 pés de comprimento (173 metros), segundo a CNN.

                                                          “O carregamento de armas incluía dezenas de mísseis guiados antitanque russos avançados, milhares de rifles de assalto chineses tipo 56, centenas de metralhadoras PKM, rifles de precisão e lançadores de granadas propelidas por foguete”, disse comunicado. A Marinha americana acrescentou que o armamento ficará sob custódia dos EUA enquanto a fonte original e o destino estão sob investigação.

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                                                          Investigação preliminar da Marinha americana aponta que o navio saiu do Irã e tinha como destino o Iêmen, para apoiar os rebeldes Houthis, apesar do embargo da ONU. Desde 2015, o Conselho de Segurança da ONU impôs um embargo de armas aos Houthis.

                                                          Apesar disso, especialistas da ONU alertam que “um número crescente de evidências” sugere que o Irã “fornece volumes significativos de armas e componentes aos Houthis”. A missão do Irã na ONU não respondeu a um questionamento da agência de notícias Associated Press. O país já negou no passado ter armado os rebeldes no Iêmen.

                                                          A apreensão é uma das várias já feitas pelos EUA durante a guerra no Iêmen, que começou em setembro de 2014 e deu origem a uma das piores crises humanitárias do mundo. A guerra já matou cerca de 130 mil pessoas, incluindo mais de 13 mil civis, segundo o Armed Conflict Location & Event Project.

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                                                            Por: Redação -

                                                            Não é novidade que a pandemia de Covid-19 não deixou ninguém a salvo de suas mudanças. Com a temporada de iates no Mediterrâneo se aproximando (e, principalmente, sem nenhuma certeza quanto ao futuro durante a quarentena), um estaleiro em específico teve uma ideia ilustre: a de um superiate lívre de vírus.

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                                                            O estaleiro Palumbo SY Refit foi o dono dessa inovação. Além da ameaça de Covid-19, os poluentes atmosféricos podem frequentemente encontrar seu caminho a bordo, e foi essa a problemática que a equipe de pesquisa e desenvolvimento da Palumbo abordou.

                                                            Trata-se de um sistema de purificação de ar a bordo, de duas partes, e que pode ser instalado em embarcações já em cruzeiro. Ela garante que o superiate permaneça em um ambiente saudável e seguro através de uma tecnologia que usa plasma não térmico (NTP).

                                                            palumbo covid

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                                                            O NTP é uma tecnologia de ponta que evita que os poluentes circulem a bordo por meio do processo de oxidação, eliminando colônias de bactérias já estabelecidas e tornando-as biologicamente inertes. Esse processo é considerado o mais seguro para oxidar e decompor poluentes.

                                                            O dispositivo é eficaz na eliminação de bactérias, fungos, vírus, endotoxinas bacterianas, compostos orgânicos voláteis e odores. Além desses, poluentes atmosféricos também representam um perigo legítimo para a saúde. Essa tecnologia, adaptável aos requisitos de sanitização individuais da embarcação, pode ser implementada por meio de dutos já existentes e começar a higienizar o ar a bordo poucas horas após a instalação.

                                                            palumbo covid

                                                            Ainda que o sistema NTP seja capaz de evitar que poluentes aerotransportados entrem no seu superiate, tais partículas podem ser carregadas a bordo e espalhadas por hóspedes ou funcionários, por exemplo. Portanto, um segundo dispositivo pode ser instalado em complemento ao sistema NTP, para realizar a desinfecção local.

                                                            Este dispositivo emprega um sistema de vaporização que utiliza líquido desinfetante em combinação com água, para desinfetar os dutos de ar. O sistema de desinfecção pode ser usado com um cronômetro para garantir a esterilização sistemática e ar limpo para respirar.

                                                            Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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                                                              Pesquisa do Instituto Potsdam estabeleceu nove tópicos fundamentais para o bem-estar do planeta — seis já foram violados

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                                                              Lancha pensada em parceria com estúdio da Ferrari ganhará segundo comando e mais esportividade