Atividades náuticas estreiam nesta quinta-feira, 22, nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Por: Redação -
21/07/2021

Após cinco anos de espera, os Jogos Olímpicos de Tóquio começaram nesta semana no Japão. As atividades náuticas, porém, terão início com as competições de remo, na quinta-feira, 22, às 20h30 no horário de Brasília (8h30 da sexta, dia 23, no Japão).

A estreia da canoa slalom será no dia 25 de julho, à 1h da manhã (Brasil, 13h do Japão) e da canoagem de velocidade, em 1º de agosto, às 21h30, no Brasil; 2 de agosto, às 9h30, no Japão.

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O calendário da vela será aberto também no domingo, 25, com as competições de RS:X, às 00h05, no Brasil, 12:05, no Japão. As provas de vela seguirão até o dia 4 de agosto, variando conforme a modalidade, que são:

  • RS: X (Masculino/Feminino)

  • Laser (Masculino)

  • Laser Radial (Feminino)

  • Finn (Masculino)

  • 470 (Masculino/Feminino)

  • 49er (Masculino)

  • 49er FX (Feminino)

  • Nacra 17 Foiling

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São cinco novos esportes Olímpicos, 33 competições, 339 eventos, 42 locais e mais de 11 mil atletas prontos para dar seu melhor ao longo de 17 dias de Jogos – mais dois dias de ação antes da Cerimônia de Abertura. Fique de olho em tudo o que irá acontecer pelas águas asiáticas!

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    Robô subaquático flagra espécie rara de polvo transparente na Austrália

    Por: Redação -

    Após 34 dias de expedições marítimas nas Ilhas Phoenix, a 5 mil quilômetros de Sydney, na Austrália, cientistas conseguiram captar imagens de uma criatura impressionante. Segundo o Live Science, trata-se de um raro “polvo de vidro”.

    Com o nome científico de Vitreledonella richardi, a espécie foi encontrada nas profundezas do Oceano Pacífico Central, graças a um robô subaquático chamado SuBastian.

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    Com 21 mergulhos no histórico e 182 horas de imagens inéditas gravadas do fundo do mar, o equipamento conseguiu capturar o momento exato em que o polvo nadava pelo oceano.

    Por sorte, as imagens captadas pelo robô registraram a vida de dois indivíduos da espécie, o que deixou os cientistas bastante surpresos, ainda mais considerando que os polvos de vidro são bastante difíceis de se encontrar entre outros animais.

    A inusitada descoberta foi feita a bordo do navio Falkor, administrado pelo Schmidt Ocean Institute, fundação sem fins lucrativos co-fundada por Wendy e Eric Schmidt — ex-CEO do Google.

    Para verificar a vida nas profundezas, cientistas da Boston University e do Woods Hole Oceanographic Institution também participaram das expedições.

    polvo transparente

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    A curiosa espécie foi identificada pela primeira vez em meados de 1918, e seu estudo era bastante restrito, já que os polvos de vidro não apareciam com tanta frequência.

    Antes das imagens capturadas pelo SuBastian, por exemplo, os cientistas baseavam seus estudos em fragmentos dos animais encontrados nos estômagos de seus predadores.

    Basicamente transparentes, estes cefalópodes— ou seja, animais que tem os pés (podes) na cabeça (cefalo) — vivem em regiões tropicais e subtropicais. Nos oceanos profundos, podem ser encontrados no mesopelágico (a 656 a 3 280 pés abaixo da superfície), ou na zona batipelágica (a 3 280 a 9 800 pés de profundidade), segundo dados da União Internacional para Conservação da Natureza.

    Tanto os tentáculos, quanto o sistema digestivo dos polvos de vidro parecem ser invisíveis na água e, para os cientistas, os olhos em formato cilíndrico da criatura fazem “parte da estratégia de camuflagem do animal”, de acordo com um relatório publicado no Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, em 1992.

    Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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      Azimut Grande Trideck será uma das atrações do Monaco Yacht Show

      Por: Redação -

      O Monaco Yacht Show 2021 acaba de anunciar a lista completa de superiates que estarão em exibição na mostra deste ano, que acontecerá de 22 a 25 de setembro. Entre eles, está o Azimut Grande Trideck, de 38,2 metros, maior modelo da marca italiana até hoje.

      Apresentada em meio, a série, das quais cinco unidades foram vendidas, é o modelo mais recente do estaleiro italiano e apresenta linhas externas escritas por Alberto Mancini Yacht Design, enquanto sua arquitetura naval foi concluída por seu construtor Azimut Yachts em colaboração com PierLuigi Ausonio Naval Architecture.

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      Seu layout com três decks, incluindo a adição de um convés extra, completa uma área social para a popa, criando uma área de clube de praia de altura total e transforma sua cabine em uma área privada com recortes para favorecer a entrada de luz natural.

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      Azimut Grande Trideck foi cuidadosamente projetado para combinar seus espaços internos e externos. Seu espaço interior é aproveitado para funcionalidade e bem-estar, com áreas de estar confortáveis e acomodações que podem receber até 10 pessoas em pernoite.

      O modelo apresenta arquitetura naval de última geração, com um casco D2P (deslocamento para planagem), desenvolvido pensando em oferecer uma navegação tranquila e economia de combustível.

      O Monaco Yacht Show contará com a presença de 300 expositores e 60 superiates exibidos, incluindo 40 lançamentos de alguns dos estaleiros presentes. Um protocolo sanitário anti-Covid será respeitado ao longo de todo o evento, desde o primeiro dia de preparação até a desmontagem do último estande e, claro, durante os dias de show.

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        48ª Semana de Vela de Ilhabela estreia sistema ORC customizado para cada tipo de regata

        Por: Redação -

        O melhor e mais moderno sistema de rating da Vela de Oceano, a classe ORC, estreia, a partir deste sábado (24) na 48ª Semana de Vela de Ilhabela, em Ilhabela (litoral norte de São Paulo), os ToTs customizados para cada tipo de regata.

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        Ou seja, a partir de agora, cada tipo de regata com determinado ângulo de vento usará o ToT adequado para o resultado final da regata, dando assim o resultado preciso de acordo com a medição de cada veleiro.

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        Os ToTs customizados para a ORC são uma iniciativa da ABVO, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.

        A 48ª Semana de Vela de Ilhabela é das maiores competições de Vela de Oceano da América do Sul e vai até o dia 31 de julho com 76 barcos, sendo até o momento 18 na classe de mais prestígio da Vela de Oceano.

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          Construtor de veleiros do Reino Unido lança seu primeiro barco a motor

          Por: Redação -

          A britânica Rustler Yachts lançou uma novidade e tanto para quem acompanha seus clássicos veleiros: a mais nova embarcação (e inovação) do estaleiro é um barco de 41 pés a motor.

          Projetado pelo designer Tony Castro, o Rustler 41 contará com um casco de aplainamento em V profundo, pensado para oferecer desempenho. Além disso, promete movimentos confortáveis, mantendo a capacidade de manobra em baixa velocidade.

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          “Muitas vezes nos perguntaram se iríamos construir uma lancha, tanto por clientes existentes da Rustler quanto por aqueles que simplesmente entendem nossa filosofia em relação à construção de barcos”, disse o diretor do estaleiro, Adrian Jones. “Nossos barcos à vela são amados por seu design, qualidade de construção e habilidade; todas as características que são transportadas para o novo iate a motor”.

          Cada Rustler 41 será feito à mão e poderá ser amplamente personalizado para seu proprietário — e a caracterização pode ser feita em qualquer parte do modelo.

          A configuração padrão de motorização consiste em dois motores à diesel Yanmar 8LV320, de 320 hp. O estaleiro também explicou que o novo 41 irá demonstrar a construção naval britânica no seu melhor: “Este barco tem tudo a ver com orgulho de propriedade, não é apenas uma ferramenta ou um veículo para o qual você sai no fim de semana. Não estamos tentando reinventar a roda aqui. Estamos simplesmente refinando o design para que funcione bem e, em seguida, construindo-o de maneira adequada, sem cortes nos cantos”.

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          Desta forma, o layout padrão acabou por focar em um conceito sociável e prático, com ênfase no luxo.

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          Atrás do posto de comando, está uma cozinha com fogão, pia e geladeira. Em frente à cozinha, há uma pequena sala de jantar em forma de U ao redor de uma mesa, que pode se transformar em uma terceira cama dupla ou um sofá-cama, se necessário.

          O cockpit tem assentos em forma de L, um bar “molhado” e mais assentos à frente. Uma porta ainda oferece fácil acesso à plataforma de embarque (ou de banho), que também pode ser usada para guardar um inflável.

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          As portas laterais no casco, por sua vez, melhoram o acesso ao Rustler 41 quando ele está atracado ao lado, e as grandes amuradas diminuem de tamanho na porção frontal, facilitando o acesso ao convés de proa e ao solário.

          O camarote principal tem um grande leito duplo voltado para a popa e o camarote de hóspedes tem um beliche duplo que passa por baixo do cockpit.

          “Há décadas prestamos esse serviço personalizado aos proprietários de barcos à vela”, diz Adrian, “e gostaríamos de oferecer essa oportunidade e experiência também aos proprietários de barcos a motor”.

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            Costa do Mar Mediterrâneo espanhol deverá receber nova marina. Saiba mais

            Por: Redação -

            Um grupo de empresários anunciou, recentemente, planos para construir uma nova marina em Mojácar, na costa do Mar Mediterrâneo espanhol. O projeto tem valor estimado em cerca de 55 milhões de euros, e parte de uma série de investimentos em marinas pelo ao longo da costa sul do país.

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            De acordo com o plano, a instalação na província de Almería, no sudeste da Espanha, terá capacidade de atracação para acomodar 133 embarcações de grande porte, de acordo com informações obtidas pelo jornal local “La Voz de Almería”.

            Os empresários envolvidos no empreendimento apresentaram o projeto da instalação às autoridades municipais há pouco tempo. Portanto, toda a construção ainda está em análise pela Câmara Municipal de Mojácar.

            nova marina andaluzia

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            Almería faz parte da Comunidade Autônoma da Andaluzia, e Mojácar tem uma população de pouco mais de 6 mil habitantes, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), administrado pelo Estado.

            Dentre os projetos de empreendimentos nas marinas, está um investimento de cerca de 4,5 milhões de euros para atualizar a marina em Benalmádena, outro município espanhol.

            Além dele, ainda existem planos do município de Fuengirola para modernizar e expandir sua marina (já existente) como parte de um projeto de construção no valor de cerca de 91 milhões de euros.

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              NHD 340: confira a estreia do teste nesta sexta no canal NÁUTICA. Não perca!

              Por: Redação -
              20/07/2021

              Nesta sexta-feira, dia 23 de julho, às 19 horas, o canal NÁUTICA terá mais uma estreia imperdível! Desta vez, NÁUTICA navegou nas águas de Balneário Camboriú na lancha NHD 340, fabricada pelo estaleiro catarinense NHD Boats em Itajaí, e mostrará tudo sobre esta lancha de 10,20 metros de comprimento que combina os benefícios de uma lancha com uma proa espaçosa com solário com as comodidades de uma cabinada. Clique aqui para ativar seu lembrete e não perder a estreia do Teste NHD 340.

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              Um dos pontos altos do modelo é o double open deck – solução que amplia a área útil da embarcação na região da popa – totalizando 7 metros de plataforma –, proporcionando mais espaço e comodidade na utilização desta área, que inclui espaço gourmet com acabamento em teca, e é a “queridinha” dos brasileiros.

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              O cockpit amplo e sem degrau de entrada é protegido por um hardtop em fibra, que compõe o design do barco. Internamente, a NHD 340 tem uma cabine com banheiro e cozinha, além de pernoite em duas camas. Outros detalhes da lancha você poderá conferir na estreia do vídeo no canal Náutica.

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                Singapura anuncia uma das maiores usinas solares flutuantes do mundo

                Por: Redação -

                Singapura apresentou, no último dia 14, uma das maiores usinas flutuantes de energia solar do mundo, com uma superfície equivalente a quase 45 quadras de futebol.

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                Foram instalados 122 mil painéis solares no reservatório de Tengeh. Eles permitirão produzir a eletricidade necessária para alimentar as cinco estações de tratamento de água da Singapura.

                Este é um dos maiores emissores ‘per capita’ de gases de efeito estufa na Ásia. Além disso, a pequena área de terreno disponível representa um enorme desafio para o desenvolvimento de projetos de energias renováveis.

                Esse é o motivo para instalar usinas elétricas em alto mar ou reservatórios. Esta usina solar flutuante pode gerar até 60 megawatts de eletricidade e reduzirá a emissão de dióxido de carbono equivalente a 7 mil automóveis circulando na estrada, de acordo com a Sembcorp Industries e a Agência de Gestão da Águas da Singapura, PUB, sócios neste projeto.

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                Singapura também desenvolveu “fazendas solares” no Estreito de Johor, que o separam da península da Malásia e outras em terra. A cidade-Estado, ameaçada pelo aumento do nível da água dos mares por causa da mudança climática, está ciente da urgência de reduzir as emissões de CO2, mas observadores qualificados consideram seus esforços um pouco tímidos até agora.

                O governo da Singapura anunciou em fevereiro um “Plano Verde”, que prevê a plantação de árvores, a redução do volume de resíduos enviados aos aterros e o aumento do número de postos de recarga para carros elétricos.

                Também planeja quadruplicar a produção de energia solar, até alcançar 2% do consumo em 2025 e 3% em 2030, o que equivale às necessidades de 350 mil casas por ano.

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                  Incêndio atinge fábrica da BRP no México

                  Por: Redação -

                  No último sábado, 17, a instalações da BRP de Juarez 2, no México, foram atingidas por um incêndio. A empresa relatou em comunicado que o local foi evacuado com segurança e não há feridos relatados. Nenhum dano foi causado à fábrica, onde os veículos são produzidos. Segundo, a divulgação a empresa está pronta para retomar a produção e espera receber liberação das autoridades no meio da semana.

                  “Estou satisfeito que todos os nossos funcionários estão seguros e seguiram nossos protocolos de saúde e segurança. Agradecemos a rápida assistência dos bombeiros, empresas locais e autoridades. Não prevemos nenhum impacto material para o nosso negócio”, afirmou José Boisjoli, presidente e CEO da BRP.

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                  A empresa está trabalhando com autoridades e especialistas internos e externos para determinar a causa deste incidente. Algumas unidades SSV que estavam no pátio de armazenamento foram perdidas, representando aproximadamente 6 dias de produção.

                  “Embora esperemos que esse incidente atrase certas entregas de SSV, os revendedores e clientes podem ter certeza de que estamos implementando medidas para mitigar seu impacto”, finalizou o comunicado.

                   

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                    Intech Boating comemora certificação ABNT/Acobar para lancha Sessa C44

                    Por: Redação -

                    A Intech Boating comemorou, no início de julho, a aquisição da certificação ABNT/Acobar para mais um dos seus modelos: a Sessa C44.

                    Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                    O modelo Cruiser, que começou a ser produzido no Brasil no segundo semestre de 2019 e já conta com 23 unidades vendidas, era o único da linha Sessa Marine no Brasil que ainda não estava contemplado. “Em função da situação de pandemia, não conseguimos antecipar a certificação, mas felizmente agora, podemos comemorar e dizer novamente que a Sessa Marine é a única marca no Brasil a ter toda sua linha de embarcações certificada e dentro dos critérios de fabricação, qualidade e segurança impostos pela ABNT/Acobar”, relata José A. Galizio Neto, Presidente da Intech Boating, que tem como um dos seus principais pilares a segurança e confiabilidade.

                    Desde 2019, quando recebeu, durante o Rio Boat Show, das mãos de Luiz Boschetti (ABNT) e Eduardo Colunna (Presidente da Acobar), a certificação para os modelos Sessa C36, C40 e F42, a Intech Boating destaca a importância dos estaleiros aderirem ao programa. “A Certificação é um fator de credibilidade para os usuários, além de ter a segurança de que seu barco foi construindo dentro de regras e padrões internacionais, o proprietário ainda tem seu patrimônio valorizado para o mercado náutico em geral, como marinas, prestadores de serviço e seguradoras. É um passo fundamental para a profissionalização do mercado, atestando que os estaleiros nacionais têm conhecimento e capacidade para produzir e entregar barcos com qualidade superior, podendo concorrer de igual para igual em qualquer mercado”, defende José A. Galizio Neto.

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                    O programa de Certificação ABNT/Acobar está em vigência no Brasil desde 2018. Ele está fundamentado em um checklist com base em 14 normas ISO Internacionais, além das normas da Marinha do Brasil (NORMAN).  O consumidor que adquire um barco certificado tem a tranquilidade em saber que sua embarcação foi produzida por um estaleiro comprometido com a construção, qualidade, controle e rastreabilidade em todos os níveis.

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                      Por: Redação -

                      Uma orca foi flagrada cercando uma lancha na última quinta-feira (15), em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O registro em vídeo foi feito por uma equipe que fazia monitoramento marinho na região.

                      “Foi uma grata surpresa. A gente é apaixonado por isso”, afirmou o mergulhador que registrou o momento do encontro, Marco Correia, ao G1. De acordo com Marco, além dessa que aparece no vídeo, outras orcas também foram vistas pela equipe.

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                        Marinha do Brasil emite alerta de ventos, ondas de três metros e ressaca no Litoral Norte

                        Por: Redação -
                        19/07/2021

                        O Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil emitiu alerta para a aproximação e passagem de um sistema frontal em alto-mar, que pode provocar ventos de direção oeste a sudoeste, com intensidade de até 75 km/h (40 nós), em toda a costa do Litoral Norte de São Paulo.

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                        De acordo com o alerta, os ventos podem provocar agitação marítima com ondas de até quatro metros de altura, entre esta segunda (19) e quarta-feira (21). Com isso, há previsão de ressaca, com ondas de direção sudoeste a sul, com até 3 metros de altura, em toda a costa do Litoral Norte.

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                        A marinha ressalta, que este alerta é muito importante aos navegantes das comunidades de pesca e esporte, que devem consultar as informações no Site da Marinha antes de saírem ao mar.

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                          Novo estaleiro italiano apresentado no Venice Boat Show conta com três embarcações em seu portfólio. Conheça

                          Por: Redação -

                          Um novo estaleiro, chamado Filo Yacht, anunciou-se ao mercado italiano após sua apresentação ao público no Venice Boat Show no início deste ano. A marca está lançando três projetos de embarcações: Suerte 70, Bullet 80 e Elektra 90.

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                          O objetivo da marca é criar modelos que ofereçam “algo mais”, tanto em termos de estilo como de utilização dos materiais. Cada embarcação é personalizável, com Filo Yacht projetando-o em torno da personalidade do proprietário e focando na criação de uma experiência imersiva no mar.

                          O Suerte 70 foi pensado para unir estilo arrojado, conforto e desempenho. Equipado dois motores Caterpillar e uma transmissão de hélice de superfície do sistema, foi projetado para alcançar velocidades máximas de 38 nós, de acordo com seus idealizadores.

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                          Com design esportivo, o Bullet 80 foca no desempenho, visando chegar a uma velocidade máxima de 45 nós. Possui linhas exteriores elegantes e foi projetado para oferecer conforto durante a viagem.

                          Já Elektra 90, promete espaço e conforto tipicamente encontrados em iates maiores que seu tamanho, com versatilidade no centro de seu design. Possui propulsão híbrida de última geração que objetiva oferecer um consumo econômico de combustível em velocidade de cruzeiro.

                          A Filo Yacht espera lançar seu primeiro modelo, o Suerte 70, ainda este ano.

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                            Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro retomará trabalhos de construção naval

                            Por: Redação -

                            Berço da construção naval, o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) destaca-se pela excelência das suas atividades técnicas e industriais, envolvendo o projeto, a construção e a manutenção dos meios navais.

                             

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                            Ao longo de sua história de 258 anos, já construiu importantes navios para a Marinha do Brasil, a exemplo do Navio-Escola “Brasil”; das corvetas “Frontin”, “Jaceguai” e “Barroso”; das fragatas “Independência” e “União”; dos submarinos”Tamoio”, “Timbira”, “Tapajó” e “Tikuna”; dos Navios de Assistência Hospitalar “Carlos Chagas” e “Oswaldo Cruz”; e dos Navios-Patrulha Fluviais “Raposo Tavares” e “Pedro Teixeira”.

                             

                            O AMRJ está pronto para um novo ciclo de desenvolvimento, iniciado com a construção dos Navios-Patrulha da classe “Maracanã”. “Esse arrasto tecnológico, essa retomada da construção no Arsenal, com os navios-patrulha Maracanã e Mangaratiba, traz uma motivação muito grande para o nosso pessoal, com investimento de maquinários, treinamento de pessoas e investimento na qualidade do seu serviço. O Arsenal de Marinha reafirma a retomada de construção naval nas suas instalações”, diz o Contra-Almirante (EN) Rangel, diretor do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, ao canal Forças de Defesa.

                             

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                            Os navios-patrulha contribuem para a defesa do mar territorial, da zona contígua e da zona econômica exclusiva do Brasil, realizam ações de esclarecimento, reboque de navios e socorro em auxílio a pessoas em perigo no mar.

                             

                            De acordo com o Capitão de Mar e Guerra (EN) Dinucci, gerente de obras de construção naval, o navio-patrulha Maracanã já conta com 67% de sua construção concluída, depois de ter chegado ao arsenal com cerca de 45% concluído pelo estaleiro de origem. Atualmente, o pessoal tem trabalhado na parte de redes e finalizando a passagem de cabos do navio, que são metas prioritárias para o avanço da obra. “A parte de propulsão se encontra já montada, assim como a parte de geração elétrica do navio”, complementa.

                             

                            Segundo informações do supervisor de construção naval Almir Escobar, o arsenal já conta com novos projetos e perspectiva de novas obras, um motivo de alegria e empolgação para a equipe.

                             

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                              Yamaha define novas metas para neutralidade de carbono até 2050

                              Por: Redação -

                              A Yamaha Motor anunciou que estabeleceu uma nova meta de buscar a neutralidade de carbono em todas as suas atividades de negócios, incluindo ao longo do ciclo de vida de seus produtos, até 2050, após uma revisão de suas metas de redução de emissão de CO₂ em seu Plano Ambiental 2050, formulado pela primeira vez em 2018.

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                              Esta revisão do Plano Ambiental 2050 redefine as metas do grupo Yamaha Motor para atingir até 2050, bem como as metas para 2030 e 2035, respectivamente. A Yamaha diz que formulará um plano de médio prazo a cada três anos e promoverá iniciativas e atividades em direção a essas metas.

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                              A empresa afirma que seu objetivo básico nos próximos anos será reduzir ainda mais o CO₂ emitido por pessoa ao usar um de seus produtos; usar fontes de energia eficientes e mudar para fontes de energia com baixas emissões de CO₂; e promover o uso da mobilidade pessoal com baixas emissões de CO₂.

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                                O Abu Dhabi International Boat Show (ADIBS), que reúne iates, lanchas de passeio e pesca recreativa da capital dos Emirados Árabes Unidos, está voltando para sua terceira edição, do dia 13 ao dia 16 de outubro de 2021.

                                Hospedado pela Abu Dhabi National Exhibitions Company (ADNEC) e organizado pela Capital Events (parte do grupo ADNEC), o Abu Dhabi International Boat Show (ADIBS) será a primeira feira náutica dos Emirados Árabes Unidos em 2021. A gama de atividades marítimas deste ano incluirá fretamento e passeios de barco acessíveis pela primeira vez na história do evento.

                                ADIBS

                                Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                “Demonstrando a direção futura da indústria de exposições na fase de recuperação pós-Covid-19, a ADNEC já realizou e organizou (com sucesso) megaeventos no início de 2021 com os mais altos protocolos de segurança. Um grande exemplo é a Exposição Internacional de Defesa (IDEX). Isso abre caminho para a volta das grandes feiras no segundo semestre, confirmando a prontidão e capacidade da ADNEC de hospedar ADIBS de acordo com os mesmos padrões que contribuem para manter a saúde e a segurança de todas as partes interessadas”, declararam os organizadores em nota.

                                Saeed Al Mansoori, diretor executivo da Capital Events, deu seu relato, e contou que “não há outra exposição como a ADIBS. Para os entusiastas da navegação em Abu Dhabi e nos Emirados Árabes Unidos, é o lugar perfeito para explorar as águas e experimentar uma diversidade de lazer, pesca recreativa e outras embarcações marítimas”.

                                “Além disso, a ADIBS fornece uma plataforma única para as empresas marítimas conduzirem negócios e lançarem novos produtos de maneira integrada. Por fim, a exposição permite que os visitantes conheçam o rico patrimônio marinho de Abu Dhabi, além de explorar o pavilhão dos Emirados Árabes Unidos, que este ano terá um novo visual”, continuou.

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                                O relato é de que edição deste ano já conta com a participação de mais de 80 expositores, e este ano terá a participação de diversas entidades pela primeira vez, a exemplo da Abu Dhabi Ports Company (ADPC), Abu Dhabi Maritime, Al Fajer Marine LLC, Belassi GmbH e Gulf Craft que exibirá barcos Silvercraft e barcos Oryx.

                                ADIBS

                                Com relação à segurança e às medidas da Covid-19, os organizadores confirmaram que estão seguindo todas as precauções necessárias para receber os visitantes do ADIBS 2021. Eles explicaram que a segurança e o bem-estar de todos os participantes e visitantes da exposição é a principal prioridade da ADNEC.

                                “Implementamos um amplo leque de medidas de precaução e prevenção que garantem a saúde e segurança de todos os visitantes e participantes. Essas medidas foram desenvolvidas em estreita cooperação com as autoridades regulatórias e de saúde relevantes. Após as edições de sucesso da IDEX e NAVDEX 2021, organizadas pela ADNEC, juntamente com a realização da Feira Internacional do Livro de Abu Dhabi, estamos confiantes na segurança de todos os participantes da ADIBS”.

                                Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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                                  Por: Redação -
                                  17/07/2021

                                  Os organizadores decidiram adiar o primeiro Cancun International Boat Show (CIBS), programado para a semana de 16 a 19 de julho, devido às atuais “elevadas restrições epidemiológicas que causam limitações de capacidade”, de acordo com os organizadores do evento. A nova data do é de 3 a 5 de dezembro.

                                  “Precisamos que esta feira seja uma experiência incrível tanto para nossos participantes quanto para nossos expositores e patrocinadores”, disse o diretor da feira, Steven Lorenzo, em um comunicado à imprensa.

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                                  cancun boat show

                                  Os detentores de ingressos, expositores e patrocinadores foram notificados no mês de junho, e a grande maioria foi a favor da mudança de data, de acordo com a organização.

                                  As vacinações estão bem encaminhadas em todo o México, e os produtores acreditam que os últimos surtos de Covid devem ser controlados até o outono. Com a nova data, eles esperam uma participação maior do que o previsto originalmente — tão grande quanto nas feiras de barco no sudeste dos Estados Unidos.

                                  O diretor Lorenzo também disse que o tempo adicional permitirá que o Cancun International Boat Show seja maior, adicionando exibições e vendedores em conjunto com o governo mexicano, que está apoiando o esforço.

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                                  O tempo extra também permitirá que mais rampas de navegação na água sejam adicionadas o que possibilita atrações ainda mais diferenciadas, como um barco de mergulho “invisível” de 30 pés que é 100% transparente.

                                  cancun boat show

                                  O Cancun International Boat Show & Marine Expo foi criado para continuar o crescimento da indústria náutica de recreio no México, que é o segundo maior mercado de exportação de náutica recreativa dos Estados Unidos. Reunir os construtores de barcos mexicanos e americanos em um só lugar pela primeira vez “unirá a indústria”, de acordo com o comunicado.

                                  “Esta ação levará a um crescimento contínuo no mercado de lazer marítimo do México devido à maior disponibilidade de produtos e maior apelo às famílias”, conclui o comunicado.

                                  Os produtores terminaram o relato contando que ainda existem oportunidades para expositores e patrocinadores.

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                                    Por: Redação -

                                    O Tribunal Marítimo (TM) realizou, no dia 13 de julho, uma Sessão Solene em comemoração aos 87 anos de sua existência, presidida pelo Comandante da Marinha, o Almirante de Esquadra, Almir Garnier Santos.

                                    O TM completou anos no dia 5 de julho e transmitiu a sessão ao vivo, pelo próprio canal no Youtube. O público presente era restrito, em virtude das medidas de proteção para o enfrentamento da Covid-19.

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                                    Quase centenária e atuante desde 1934, a “Corte do Mar” é uma Instituição que, apesar de valorizar muito sua tradição, tem como característica básica o avanço constante, alinhado às evoluções tecnológicas características da atualidade.

                                    Mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia causada pela COVID-19 desde o ano de 2020, o TM não parou. Em conjunto com o Comando da Marinha e na esteira do Poder Judiciário, a instituição ajustou as velas e segue trabalhando em prol da justiça e segurança da navegação.

                                    Durante a Sessão, o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Garnier, o Juiz Marcelo David Gonçalves — representando os Juízes do TM — , a Capitão de Corveta (T) Paula de São Paulo Nunes Bastos Ribeiro — representando a Procuradoria Especial da Marinha — e o Dr. Dr. Iwam Jaeger — representando os advogados que labutam na “Corte Marítima” —, enalteceram, por meio de seus discursos, os 87 anos de atividades do TM em prol da Justiça e Segurança da Navegação.

                                    Em seu discurso, o Comandante da Marinha afirmou a importância do Tribunal Marítimo para a segurança da navegação e parabenizou as ações referentes à modernização da Corte.

                                    “Reafirmo meu reconhecimento pela firme atuação desta casa e a plena contribuição ao Poder Marítimo. A atuação do Estado na forma de leis e normas fortes e na condução de ações educativas e medida de dissuasão devem caminhar conjuntamente com o firme posicionamento desta egrégia Corte”, disse o comandante.

                                    Em sua Ordem do Dia, o Juiz-Presidente do Tribunal Marítimo, Vice-Almirante Wilson Pereira de Lima Filho ressaltou que o momento enfrentado mundialmente apontou a relevância do contato entre navios e portos, e, consequentemente, do mar, para o nosso país. “A Marinha do Brasil, os navios e os portos não podem parar e não pararam. Nesta esteira, o nosso Tribunal também não parou!”

                                    tribunal maritimo

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                                    O Presidente destacou ainda a trajetória do Tribunal e a modernização alcançada pela Corte nesse último ano, “fruto do elevado nível de profissionalismo e comprometimento dos militares e servidores civis, que não mediram esforços para prestar o melhor serviço à sociedade e ao país, principalmente neste período de pandemia“.

                                    De forma pioneira e desafiadora, a primeira Sessão por videoconferência de sua história, realizada pela Corte Marítima, aconteceu no dia 22 de abril de 2020. A iniciativa teve o objetivo de dar continuidade aos julgamentos enquanto perdura o estado de emergência pela COVID-19. Em agosto retornaram as sessões presenciais intercaladas com as realizadas por videoconferência.

                                    Em de 1º de outubro de 2020, o Tribunal Marítimo despontou mais uma vez de forma pioneira nas soluções para driblar os entraves da pandemia e continuar “navegando a todo pano”: foi realizada a primeira sustentação online de um advogado durante julgamento presencial ocorrido no plenário desta Corte Marítima, localizada no Rio de Janeiro.

                                    A novidade atendeu a um pleito dos advogados que trabalham no TM. Os patronos que estiverem impossibilitados de comparecer pessoalmente podem realizar a sustentação oral online por videoconferência.

                                    Outro marco importante deste último ano, no enfoque das inovações alcançadas em sua história, foi a realização da primeira distribuição de processo por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI-TM), em 12 de novembro de 2020.

                                    A necessidade de criar uma prestação de serviços adequados, otimizados e transparentes, fez com que os recursos computacionais fossem utilizados em vários tribunais do país, a partir da prática de atos processuais eletrônicos e do documento eletrônico.

                                    Dentre as capacidades do Sistema, estão o acompanhamento de processos online e a assinatura de documentos por usuários internos e externos ao Tribunal, o que automatiza todas as etapas do processo e reduz o tempo de tramitação. Essas capacidades permitirão o aumento da produtividade e a diminuição do uso do papel no trâmite de processos e, neste período de pandemia, possibilita aos representados ou advogados das partes peticionarem em qualquer computador ou até mesmo pelo celular, facilitando o acesso aos autos sem sair de casa.

                                    “Em que pesem os sinais positivos do atual Governo no tocante à valorização do que denomino ‘Binômio Navio-Porto’, a sociedade, de uma forma geral, ainda não despertou para a importância da atividade marítima para o nosso país. Talvez este momento de pandemia, aliado aos ventos favoráveis que sopram para o setor marítimo, seja uma excelente oportunidade para a valorização necessária do mar e daqueles profissionais que nele (ou junto a ele) trabalham”, ressalta o Presidente do Tribunal, Vice-Almirante Wilson Pereira de Lima Filho.

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                                      São Paulo Boat Show 2021 será palco para lanchas da Fibrafort. Confira

                                      16/07/2021

                                      A Fibrafort é uma das empresas confirmadas na 24ª edição do São Paulo Boat Show, que foi lançada no último dia 8, na capital paulista. O maior salão náutico da América Latina acontecerá de 4 a 9 de novembro, no São Paulo Expo, reunindo os principais lançamentos e destaques do setor.

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                                      “A gente ta muito contente de participar desse evento. É o primeiro momento que a gente vai ta perto do nosso consumidor, trazendo todas as novidades, depois do afastamento devido à pandemia”, contou Bárbara Martendal, que afirmou, ainda, que a expectativa da marca no salão é fazer o melhor negócio para o consumidor e trazer novos proprietários para o mercado.

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                                      A marca planeja apresentar a lancha Focker 333 Gran Turismo, edição comemorativa dos 30 anos do estaleiro. Pensada para unir esportividade, requinte e identidade, além de conforto e segurança, a lancha traz detalhes em LED e uma grande novidade: o T-top, pensado para aumentar o conforto durante a navegação. O cockpit conta com amplo espaço com mesa de centro, e a popa inclui espaço gourmet de série.

                                      Além dela, a Fibrafort deverá exibir a Focker 188 Joy, planejada para oferecer espaço e funcionalidade, facilitando a circulação e a integração entre as pessoas a bordo, contando ainda com detalhes que tornam este barco ideal para compartilhar momentos incríveis ao lado da família e amigos.

                                      Assista à entrevista completa que Bárbara Martendal concedeu à repórter Dani Marcondes durante o coquetel de abertura do evento:

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                                        Por: Redação -

                                        A Yamaha Marine anunciou recentemente seu novo aplicativo, o MyYamahaOutboards. É um aplicativo móvel e portal da web, que coloca informações essenciais dos produtos e do revendedor ao alcance dos proprietários, incluindo um histórico completo de manutenção de cada motor que eles possuem.

                                        “O MyYamahaOutboards vai longe, provando que cada motor de popa Yamaha tem um potencial insuperável de longevidade, especialmente quando mantido de maneira adequada”, disse Frank Wilhelm, Gerente de Publicidade e Marketing Digital da Yamaha Marine Engine Systems.

                                        Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                        Ele continua: “Agora, nossos clientes têm uma ferramenta exclusiva destinada a aprimorar toda a experiência de propriedade. Esteja um velejador na água todos os dias, ou apenas algumas horas por ano, o MyYamahaOutboards é uma ferramenta valiosa para qualquer pessoa com um motor Yamaha”.

                                        A inovação relata as informações do histórico do motor de popa e os requisitos de manutenção, registrando, ainda, dados como intervalo de revisões pelos revendedores autorizados Yamaha Outboard participantes. Para proprietários que preferem uma abordagem DIY, o MyYamahaOutboards também oferece gráficos de manutenção úteis.

                                        yamaha

                                        “Há uma grande vantagem em ter todos os intervalos de manutenção do motor de popa registrados em uma plataforma sucinta e com um concessionário de motores de popa Yamaha autorizado,” disse Wilhelm. “Além disso, os proprietários podem usar este importante relatório de histórico de manutenção para aumentar a confiança e potencialmente aumentar o valor quando estiverem prontos para revender seu barco atual e comprar um novo”.

                                        Antes que o conjunto completo de recursos do MyYamahaOutboards possa ser utilizado, os produtos adquiridos devem ter sua garantia registrada por um revendedor autorizado da Yamaha. Assim que o registro da garantia for concluído, os proprietários podem criar uma conta por meio do aplicativo ou portal da web.

                                        As plataformas armazenam informações de registro do motor de popa e do barco para facilitar a recuperação quando necessário, e uma das formas de acesso é pelo próprio número de ID do motor primário (PID), que possibilita uso imediato do aplicativo ou portal.

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                                        O MyYamahaOutboards também tem a capacidade de armazenar informações por usuário, sendo que, para barcos com dois ou mais motores de popa, os proprietários podem definir a posição específica de cada motor de popa no barco (bombordo, boreste, centro, etc.).

                                        Quando o usuário estiver pronto para repotencializar ou vender seu barco, ele pode atualizar as informações do barco e do motor diretamente por meio do aplicativo ou portal da web após comprar seu novo barco e motor de popa de um concessionário Yamaha autorizado.

                                        yamaha

                                        Dentre as outras ferramentas úteis inclusas na plataforma, estão as listas de verificação convenientes — usadas para uma preparação (tanto antes quanto depois) de cada experiência de navegação — e uma função de registro de viagem útil que os velejadores podem usar para manter detalhes de suas viagens favoritas.

                                        Os proprietários do app também têm acesso a uma biblioteca de conteúdo que inclui manuais do proprietário e tutoriais em vídeo, a um recurso Localizador de concessionário Yamaha para localizar e salvar seu concessionário Yamaha favoritos no perfil e a uma pesquisa de peças e acessórios específicos, além de obter informações sobre novos produtos da marca, promoções e futuros shows náuticos.

                                        O MyYamahaOutboards está disponível como um aplicativo móvel em dispositivos iOS e Android, e como um portal baseado na web.

                                        Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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                                          Nova busca tentará encontrar o navio naufragado Endurance, de Ernest Shackleton

                                          Por: Redação -

                                          Que o navio Endurance, perdido na expedição malfadada do explorador da Antártida, Ernest Shackleton (de 1914 a 1917), está no fundo do Mar de Weddell, não é novidade.

                                          Também não é novidade que, mesmo sem a localização correta, muitos têm cogitado a tentativa de identificar seu local de descanso; alguns até tentaram. Mas a cobertura de gelo marinho na região torna a navegação muito complicada.

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                                          O Dr. John Shears e seus colegas, no entanto, não se intimidaram. Apesar de terem sido derrotados em sua última missão, eles não desistiram. E, agora sim, a novidade é de que a equipe usará diferentes submersíveis desta vez, após o tipo de veículo usado na missão anterior ter desaparecido.

                                          Se o grupo conseguir encontrar o Endurance, eles vão mapeá-lo e fotografá-lo, mas não vão recuperar nenhum artefato. O navio de Shackleton é um local de importância histórica e foi designado como monumento pelo Tratado Internacional da Antártica — isso significa que ele não deve ser perturbado de forma alguma.

                                          “Este navio se tornou um ícone”, disse o Dr. Shears.

                                          “A história épica de sobrevivência de Shackleton toca uma corda ao longo dos tempos. E dos naufrágios por aí, é o mais famoso que ainda está para ser descoberto e também o mais difícil de localizar. Se pudermos identificá-lo, nós o faremos inspecionando-o e fazendo uma varredura 3D detalhada dele usando lasers. E esperamos transmitir tudo isso no momento”, disse o doutor à BBC News.

                                          endurance

                                          Preso no gelo marinho por mais de 10 meses, o Endurance navegou ao redor do Mar de Weddell até ser esmagado e mergulhado nas profundezas. A forma como Shackleton e seus homens escaparam se tornou uma lenda.

                                          O local onde a embarcação afundou em 3 000 m de água é conhecido, porém pouco acessível. O capitão do navio, Frank Worsley, registrou a posição usando um sextante (instrumento óptico de reflexão) e um teodolito (instrumento de precisão para medir ângulos horizontais e ângulos verticais).

                                          Mas chegar a esta parte do Mar de Weddell, a leste das plataformas de gelo de Larsen na Península Antártica, é extremamente difícil, mesmo para quebra-gelos modernos.

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                                          O Dr. Shears e seus colegas realizaram a primeira tentativa de descoberta em 2019, operando a partir do navio de pesquisas registrado na África do Sul, o Agulhas II. Eles implantaram um veículo subaquático autônomo (AUV) sobre o presumível local do naufrágio, mas após 20 horas abaixo, o robô submersível perdeu contato com a superfície.

                                          A nova missão está sendo financiada pelo Falklands Maritime Heritage Trust. Será necessário obter a aprovação do Foreign and Commonwealth Office do Reino Unido, mas assumindo que isso aconteça, a equipe Endurance22 espera estar na Antártica em fevereiro do próximo ano.

                                          O Dr. Shears é o líder, em parceria com o arqueólogo marinho Mensun Bound, atuando como o diretor de exploração. Ambos tiveram um fascínio ao longo da vida pela nave de Shackleton. Eles voltarão a usar o Agulhas II, dada a confiança na tripulação e na experiência no gelo.

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                                          A tripulação do Agulhas provou ser perita em atravessar o gelo marinho em 2019

                                          Da última vez, os especialistas em submersíveis vieram da empresa Ocean Infinity, dos EUA – Reino Unido. A empresa faz novamente parte da equipe, mas usará uma solução subaquática diferente na forma de dois Saab Sabertooth.

                                          Esses robôs, os Saab Sabertoothes, são construídos para águas profundas, capazes de longas excursões e podem ser autônomos ou controlados por uma corda de fibra óptica.

                                          O grande desafio vem dos notórios blocos de gelo do Mar de Weddell que confundiram tanto à Shackleton quanto às tentativas de encontrar o navio naufragado até hoje.

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                                          O robô Sabretooth da Saab pode trabalhar de forma autônoma ou ser controlado por cabos de fibra ótica

                                          Para ter alguma chance de sucesso, eles realmente precisarão de um feed contínuo de imagens de radar adquiridas por satélite. O Endurance22 obterá novamente mapas de gelo da plataforma TerraSAR-X, da agência espacial alemã.

                                          Uma das grandes questões em torno da nova viagem diz respeito ao estado provável do naufrágio: por um lado, a água muito funda provavelmente impediu os remanescentes da embarcação de serem destruídos por quaisquer icebergs que passassem na região. Além disso, as taxas de sedimentação na região são consideradas baixas o suficiente para que as madeiras provavelmente ainda estejam de pé em relação ao fundo do mar.

                                          Por outro lado, no entanto, o que restou do Endurance ainda pode ter sido espalhado por uma grande distância; e as águas do fundo que passam sobre os destroços são quase certamente bem oxigenadas, o que significa que quaisquer organismos que possam suportar o frio podem ter comido uma boa parte da estrutura de madeira que desceu até o fundo do oceano.

                                          “A verdade é que não sabemos realmente em que condições estará”, completou o Dr. Shears.

                                          endurance

                                          Por Naíza Ximenes, sob supervisão do jornalista Maristella Pereira

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                                            Cidade italiana ressurge depois de 70 anos submersa

                                            Por: Redação -

                                            Inundada em 1950, a cidade de Curon, na Itália, renasceu brevemente, após drenagem de manutenção no Lago Resia. Parece coisa de filme — ou série, como a produção italiana lançada em 2020 e que se passa em Curon, vilarejo do Tirol do Sul, no norte da Itália, na fronteira com a Áustria e a Suíça.

                                            É lá que fica o Lago Resia, um dos cartões postais mais famosos da região. Das águas desse lago artificial emerge o campanário de uma igreja do século XIV que foi submersa há mais de 70 anos.

                                            Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                            Uma drenagem de manutenção expôs, pela primeira vez, as entranhas da cidade inundada em 1950. A história, no entanto, começa muito antes.

                                            A Itália anexou o Tirol do Sul do Império Austro-Húngaro em 1919, no fim da I Guerra Mundial. Depois disso, o governo fascista de Benito Mussolini apresentou um projeto para inundar a área entre duas bacias vizinhas e criar o Lago Resia.

                                            Com a II Guerra Mundial, esse plano foi postergado. Mas no fim da década de 1940, as autoridades italianas conseguiram levar adiante a ideia original, a fim de alimentar uma barragem para uma usina hidrelétrica.

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                                            Durante a realização do projeto, 163 casas e quase 1 300 acres de terra cultivada foram inundados, apesar da resistência da população. Toda a aldeia de Curon ainda está sob as águas do Lago Resia, com exceção do campanário.

                                            Uma nova aldeia foi reconstruída em uma lugar mais alto. Com uma capacidade de 120 milhões de metros cúbicos, este lago artificial é o maior da província. A superfície tem 6,6 quilômetros quadrados de área.

                                            O campanário foi deixado como um memorial histórico e, em 2009, foi restaurado para reparar rachaduras. Nos meses de inverno, quando as águas congelam, é possível caminhar até a torre.

                                            Uma lenda diz que durante a estação fria ainda se pode ouvir os sinos das igrejas — na realidade, os sinos foram removidos da torre em 18 de julho de 1950.

                                            Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.

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                                              O ator Sean McInerney, conhecido como “Poopies” e que faz parte da nova leva de integrantes da franquia de filmes Jackass, foi mordido por um tubarão enquanto praticava wakeboard. Na ocasião, o artista estava gravando uma série de imagens para o programa “Semana do Tubarão”, do Discovery Channel.

                                              De acordo com informações do site NME, ao passar por uma rampa, Sean não conseguiu segurar o pouso e caiu direto na água, sendo mordido na mão.

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                                              O ator e outros membros da equipe de Jackass estavam em uma área com uma grande presença de tubarões e tentavam “pular” sobre os animais aquáticos, entretanto, em um dessas manobras, McInerney acabou sofrendo o acidente. Segundo relato, ele foi resgatado rapidamente.

                                              jackass

                                              Posteriormente, o ator se manifestou sobre o ocorrido e disse que estava ciente de que isso poderia acontecer, mas que não “culpa” os tubarões pela mordida. “Eu sabia que havia chance de ser mordido por um tubarão, mas não pensei que fosse acontecer. Eu não culpo os tubarões de forma alguma. Eu estava na sala de estar deles bem na hora do jantar”, declarou.

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                                              Chris Pontius, que também integra o elenco de Jackass, falou sobre o caso e ponderou que o episódio serve para “lembrar” o quão dedicado eles estão, e que “isso pode acontecer”. “É, tipo, fica tudo bem ou acontece isso. Eu sempre espero que esteja tudo bem, mas dessa vez não está tudo bem”, afirmou.

                                              Segundo o site TMZ, as cenas do acidente sofrido por Sean McInerney podem fazer parte de “Jackass 4”

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                                                Por: Redação -
                                                15/07/2021

                                                O sexto programa da temporada de Loucos Por Barcos foi ao ar ao vivo nesta quarta-feira (14). Um bate papo descontraído semanal sobre os temas náuticos mais pedidos pelos leitores e seguidores.

                                                NÁUTICA e um time de convidados conversaram sobre as novidades da 48ª edição da Semana Internacional de Vela de Ilhabela 2021, evento que acontecerá de 24 a 31 de julho, na raia das águas de Ilhabela, a capital nacional da vela.

                                                Como sempre, o bate-papo contou com grande troca de informações sobre barcos, sempre com a interação em tempo real dos telespectadores por meio das redes sociais e o chat do YouTube.

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                                                O Loucos Por Barcos vai ao ar às quartas, a partir das 20 horas, na TV NÁUTICA, no YouTube. Se inscreva para não perder!

                                                Se você tem alguma dúvida ou comentário, converse com a gente pelas redes sociais ou envie sua dúvida para [email protected].

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                                                  Por: Redação -

                                                  A Associação Náutica Brasileira (ACATMAR) firmou mais um acordo internacional para fomentar ainda mais as atividades voltadas à economia do mar do país. Desta vez, foi firmada parceria junto à espanhola Associação Galega de Atividades Náuticas (AGAN+), com o objetivo de estratégias conjuntas, ações de promoção e marketing, a implantação de novas tecnologias, inovações e ações de mercado.

                                                  Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                                  Tudo envolvido em uma troca de conhecimento e experiências para avançar ainda mais este setor no Brasil. “A ideia é desenvolver um modelo de estratégia para transformar o território num destino náutico cultural e analisar possíveis rotas e linhas de financiamento de novos projetos, por meio de fundos europeus ou nacionais de cada um dos países signatários. Queremos que nossos empresários possam ter novas oportunidades de expansão de negócios além de realizar visitas técnicas e encontros B2B”, afirma Michele Castilho, diretora da ACATMAR, informando que esta prevista uma reunião em outubro junto ao governo espanhol.

                                                  Nos últimos anos, a entidade já fez acordos com outras associações, como a UCINA e a ASSONÁUTICA, ambas Italianas, cuja aproximação já rendeu fóruns, feiras internacionais e um acordo inédito para edições do Projeto Limpeza dos Mares, reconhecido em todo o Brasil, e agora realizado lá na Itália, nos mesmos moldes daqui. “Essas parcerias visam fortalecer o setor em todo o país. Um exemplo é a união entre empresas brasileiras e estrangeiras na construção de um setor cada vez mais próspero, gerando emprego e renda”, afirma Michele.

                                                  A AGAN+ é referência em seu país neste segmento. Criada em 1999, reúne empresas de turismo náutico, estaleiros e marinas. Desde 2005 tem participado dos principais projetos europeus de desenvolvimento e implementação de novos produtos e inovações.

                                                  Sua atuação é reconhecida com colaboração junto às regiões náuticas atlânticas da França, Irlanda, Reino Unido e Portugal. “Acreditamos que a cooperação é a principal ferramenta para desenvolver atividades e criar destinos náuticos competitivos, além de empresas sustentáveis e em pé de igualdade com as melhores do mundo”, afirma o presidente Jose Manuel Fernández Gómez. “Esperamos criar com o Brasil e o resto da América Latina uma nova via de mão dupla, onde o conhecimento e o suporte na sua aplicação são a  força para novas oportunidades”, completa.

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                                                    Por: Redação -

                                                    Quando Amyr e Marina Klink levaram suas filhas para a Antártica, elas eram crianças. Hoje, adultas, espalham uma profunda consciência ambiental, e uma delas é impulsionada pelos exemplos do pai

                                                    Amyr Klink, o mais célebre navegador do Brasil, dispensa apresentações, com mais de 40 expedições no currículo.

                                                    familia klink
                                                    Família Klink reunida em foto de Anna Quast e Ricky Arruda: Marina Helena, Marina, Laura, Amyr, Tamara e o simpático Rufus, que abandonou o bando com o qual vagava em Paraty e adotou a família

                                                    Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                                    Em 1986 realizou sua primeira viagem à Antártica. Na volta, começou a construção do Paratii, com o qual fez uma viagem em solitário, em 1989, que durou 642 dias, navegando por 27 mil milhas — aventura descrita no livro “Paratii, Entre Dois Pólos”.

                                                    Amyr não sabia, mas naquela viagem ele se tornaria o primeiro navegador solitário a cruzar os dois círculos polares da Terra.

                                                    Em 1998, partiu para mais uma viagem em solitário, a bordo do Paratii, iniciando o Projeto Antártica 360 Graus, em que fez a circunavegação polar pela rota mais difícil. Em 88 dias, percorreu 14 mil milhas e escreveu mais um livro, Mar sem Fim.

                                                    Em 2001, após sete anos, Amyr concluiu o Paratii 2, então o mais moderno veleiro construído no Brasil. Entre dezembro de 2003 e fevereiro de 2004, ele refez a circunavegação polar, dessa vez com mais quatro homens na tripulação, numa viagem que durou 76 dias sem escalas, por 13,3 mil milhas.

                                                    Nesse meio tempo, casou com Marina Bandeira, que já velejava e tinha uma empresa de eventos. em 1996. Um ano depois, foi pai das gêmeas Tamara e Laura e, em 2000 da caçula Marina Helena.

                                                    familia klink
                                                    Muitas lições e experiências valiosas foram absorvidas pelas meninas nas diversas viagens que fizeram à Antártica. Para a mãe, Marina, a viagem foi tão transformadora que ela até mudou de profissão

                                                    As meninas eram muito pequenas quando começaram a sentir a ausência do pai, que ficava fora de casa por longos períodos, que chegavam a 6 meses. Então, Marina deu a ele a ideia de levar a família na próxima oportunidade.

                                                    Quando viajaram todos juntos pela primeira vez, as gêmeas Tamara e Laura tinham apenas 8 anos, e Marininha completou 6 anos ao cruzar o Cabo Horn. O destino era a Antártica, que elas conheciam pelas histórias contadas pelo pai.

                                                    Na verdade, foi Amyr que contaminou a família com essa grande paixão pelo mar e pelas regiões geladas, e quem viabilizou levar as filhas sete vezes para o Continente Austral.

                                                    Viajando a bordo do Paratii 2, elas conhecem muito bem um pedaço do planeta que pouquíssimos privilegiados têm a chance de visitar, e puderam até mesmo velejar de Optimist ao sul do Círculo Polar Antártico.

                                                    Tamara foi ainda outras duas vezes, mas nessas oportunidades ela foi com a Marinha do Brasil, em 2014, como prêmio de um concurso que contemplava quatro vencedores.

                                                    Para Marina, a companheira de vida e de muitas expedições de Amyr, autora dos registros dos mais incríveis cenários, cenas e momentos vividos pela família, “o melhor dessas experiências é quando vemos nossos filhos transmitindo a outros jovens seus aprendizados sobre a importância da preservação da natureza. É gratificante poder olhar para todo o processo e ver que a melhor forma para tudo estar dando certo foi termos passado mais tempo juntos, procurando conduzir o olhar dos nossos filhos para o verdadeiro valor das coisas, a importância de valorizar a natureza e a imensa alegria de poder voltar para a Antártica mais uma vez”.

                                                    Como iriam faltar um mês inteiro às aulas, a escola encarou a viagem como uma atividade de estudo de campo. Assim, quando retornaram, elas se apresentaram na sala de aula, usando os diários como fonte de conteúdo e as fotografias da mãe como ilustração.

                                                    Essas apresentações foram se replicando em outras salas de aula, em outras escolas e acabaram chegando ao mundo corporativo, somando uma série de mais de 200 palestras apresentadas.

                                                    “Foi quando entendi que tudo o que elas aprenderam por nosso intermédio estava seguindo adiante, e se tornando parte dos pensamentos de outros jovens. Naquele instante tive a certeza de que todo o nosso esforço valeu”, conclui Marina.

                                                    A experiência das meninas foi ainda mais longe. Durante as viagens em família, Marina sempre deu como lição para as meninas fazerem diários.

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                                                    Ao voltar para casa, Marina reuniu os diários e, juntas, publicaram um livro infanto-juvenil chamado “Férias na Antástica”, que revela o delicado equilíbrio do planeta e o divertido jeito de encarar o mundo das três.

                                                    Nos relatos de viagem, estão as lembranças de cinco expedições em família ao continente antártico, onde focas, pinguins, baleias e muitos outros animais passam o verão.

                                                    familia klink
                                                    “Ter consciência ambiental vai ser um pré-requisito para que as empresas sobrevivam”

                                                    Crianças ainda, elas já sabiam e entendiam que nosso planeta precisa de cuidados e que, onde quer que a gente viva, nossas atitudes refletem em lugares muito distantes.

                                                    Mas, ainda crianças, seus sonhos eram bem diferentes. Quando foi para a Antártica pela primeira vez, em 2006, Marina Helena tinha apenas 6 anos e ainda sonhava em um dia ser cantora de ópera, mas, com o tempo, foi percebendo que gostava de matemática.

                                                    Laura, na ocasião com 8 anos, pensava que um dia seria veterinária, porque sempre gostou de animais. Tamara, naquela ocasião, gostava de biologia e geografia, mas com o tempo percebeu que arquitetura naval falava mais alto.

                                                    E Marina, quem diria, passou por uma experiência tão transformadora naquela longa viagem que decidiu encerrar a empresa de eventos e começou a escrever sua nova história — e que história!

                                                    Autora de três livros de fotografia, lançou recentemente o infanto-juvenil “Vamos dar a Volta ao Mundo?”, que motiva a leitura e a descoberta da natureza pelos pequenos.

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                                                    Cada uma assimilou as experiências de forma particular, mas as três – Laura, Tamara e Marina Helena – formaram profunda consciência ambiental que procuram disseminar

                                                    Atualmente, com 24 anos, Tamara estuda arquitetura naval na França e é velejadora; sua gêmea Laura é formada em Design pela ESPM, e trabalha como designer gráfica em um escritório de advocacia; e a caçula Marina Helena, 21, enquanto conclui o curso de administração de empresas na FGV e trabalha em um fundo de Private Equity, resume a sinergia das três: “A cada viagem, nós três aprendemos a trabalhar em equipe, ouvir e respeitar. Cada viagem é uma nova oportunidade de absorver valores e aprendizados. Percebemos como somos pequenos em relação ao mundo e, ainda assim, como podemos fazer a diferença se tivermos vontade e iniciativa”.

                                                    Pelo que tudo indica – inclusive sua recente experiência de navegar sozinha pela primeira vez, fazendo a travessia pelo Mar do Norte da Noruega à França, em cerca de um mês –, Tamara tem aquele diferencial do DNA do pai Amyr.

                                                    Na cidade de Nantes, onde cursa uma extensão universitária em arquitetura naval, faz planos de vir velejando para o Brasil. Ela pretende voltar à Antártica um dia, com o objetivo de ajudar a repensar o mundo em que vivemos.

                                                    E suas irmãs fazem coro para corroborar a ideia: “A gente precisa criar e contar histórias em cima dos dados sobre as mudanças climáticas para fazer as pessoas se movimentarem em prol de uma causa ambiental,”, diz Laura.

                                                    E Marina acrescenta: “As instituições precisam entender que suas condutas de governança corporativa não devem ver um programa de meio ambiente somente como diferencial. Ter essa consciência vai ser um pré-requisito que as empresas vão ter de incorporar para sobreviver no mundo”. Papai e mamãe têm bons motivos para se orgulhar!

                                                    Não perca nada! Clique aqui para receber notícias do mundo náutico no seu WhatsApp.

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                                                      Por: Redação -

                                                      Sonho de todo ambientalista, o GT 95 é um jet 100% elétrico. Não polui, não faz barulho, usa energia renovável e, de quebra, alcança 37 nós de velocidade máxima. O apelido, Cyberjet, é uma referência ao Cybertruck, da Tesla.

                                                      Para quem adora andar de jet mas não gosta de barulho nem fica confortável com a emissão de monóxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo aquecimento global, a notícia é pra lá de especial.

                                                      cyberjet
                                                      O Cyberjet é a contrapartida marítima perfeita ao tão falado Cybertruck, o utilitário futurístico da Tesla

                                                      Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                                      A Narke Electrojet — fundada por um grupo de empresários da Hungria, tendo entre os sócios a Como Yachts — deu um salto à frente ao apresentar o seu segundo jet “limpo” e de alto desempenho: o Narke GT95.

                                                      Não é uma moto aquática qualquer. Além de ser impulsionado por um motor 100% elétrico, o GT95 rompe com os padrões de design.

                                                      Projetado para produção em série, seu casco tem estilo ousado, destacando-se como contraparte marítima perfeita ao tão falado Cybertruck, o utilitário da Tesla que causou polêmica com seu visual futurístico, exatamente como o deste jet, ou melhor, Cyberjet.

                                                      Muito se falou também da enorme tela multimídia instalada na picape da Tesla. O GT 95 não deixa por menos: apresenta uma tela inteligente (personalizável) de 7 polegadas que exibe funções de navegação e meteorologia por meio de uma conexão Bluetooth, além de mostrar a quilometragem, a temperatura da água e a distância do porto ou fazer ou receber chamadas enquanto você estiver navegando.

                                                      cyberjet

                                                      O motor produz 95 hp (daí o nome do jet), com velocidade máxima, segundo dados do fabricante, de 37 nós (42,5 mph ou 69 km/h). A bateria de íon de lítio de 24 kWh promete autonomia de 31 milhas com uma única carga.

                                                      Antes de a carga acabar de vez, é preciso retornar a marina e “reabastecer”. O carregamento rápido completo leva apenas uma hora e meia. Como alternativa, é possível usar uma tomada doméstica comum — neste caso, a recarga demora cerca de seis horas.

                                                      Para avaliar o desempenho de seu Cyberjet, a Narke convidou o campeão mundial de jet Péter Bíró, que ao desembarcar era só elogios. “Fiquei impressionado com a velocidade e com a capacidade de fazer manobra do GT 95. Estou absolutamente emocionado com o quão incrível ele é”, disse o piloto.

                                                      Além disso, ressaltou ele, a navegação é silenciosa e a direção, macia, leve e altamente resistente em comparação com modelos convencionais de seu tipo. Sem falar nos benefícios para o planeta.

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                                                      Batizada de Eco-conscious personal watercraft (motos aquáticas ecologicamente corretas), a linha de jets elétricos da Narke tem ainda um modelo 50% menos potente, o GT45, lançado em 2018.

                                                      Com 3,96 metros de comprimento (13 pés), o GT95 tem um conjunto de assentos de três lugares e plataforma de popa estendida. Mas, se é suave na água, no bolso ele pesa um pouco. Na Europa, está sendo vendido por € 39.000. É o preço que se paga pelo pioneirismo.

                                                      cyberjet

                                                      Em um projeto de cinco anos para lançar modelos elétricos de cada uma de suas linhas de produtos, a BRP planeja investir 300 milhões de dólares nos próximos cinco anos no desenvolvimento de produtos, equipamentos especializados, infraestrutura, ferramentas de produção e instalações.

                                                      Estima-se que o primeiro modelo elétrico seja lançado nos próximos dois anos.
                                                      Para isso, a empresa está desenvolvendo internamente sua tecnologia de powerpack modular Rotax, que será aproveitada em todas as linhas de produtos, aprimorando a experiência do consumidor ao oferecer novas opções elétricas.

                                                      E também criou um Centro de Desenvolvimento de Veículos Elétricos no Canadá, que contará com equipamentos de última geração, incluindo várias bancadas de teste sofisticadas e dinamômetros, além de uma célula de fabricação robotizada ultramoderna para baterias elétricas.

                                                      Outro polo de desenvolvimento na Áustria terá como foco o torque: o inversor e o motor elétrico de alto desempenho.

                                                      “Sempre dissemos que a eletrificação não era uma questão de ‘se’, mas de ‘quando’. Hoje, estamos muito entusiasmados em revelar mais detalhes de nosso plano para fornecer produtos que moldam o mercado, que irão aprimorar a experiência do consumidor, oferecendo novas opções elétricas”, disse José Boisjoli, presidente e CEO da empresa.

                                                      “Estamos aproveitando nosso know-how de engenharia e capacidades de inovação para definir a melhor estratégia para o desenvolvimento de produtos elétricos”, acrescentou.

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                                                        Por: Redação -

                                                        O estaleiro AB Yachts anunciou o lançamento de seu iate a motor AB 100 Superfast, de 30 metros, em sua fábrica em Viareggio, na Itália. O modelo foi lançado na manhã de sábado e está equipado com um novo sistema de propulsão a bordo, que promete uma velocidade máxima de 60 nós com conforto, segurança e nenhum ruído. Ele terá estreia no Cannes Yachting Festival 2021.

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                                                        AB 100 Superfast foi pensado para oferecer alto desempenho com tecnologia de ponta. Foi feito sob medida de acordo com as especificações de seu proprietário, incluindo o layout e a decoração de seu interior, e apresenta um design interno feito por seu construtor, AB Yachts. Pode acomodar até oito pessoas em seu layout de quatro camarotes, incluindo uma suíte master, uma VIP e duas duplas.

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                                                        Seu flybridge oferece espaço adicional, incluindo assentos e áreas de estar, enquanto sua área de popa inclui espaço para refeições ao ar livre e outros assentos. É equipado com motores triplos Caterpillar C32 a diesel.

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                                                          14/07/2021

                                                          Enquanto a economia do país amarga perdas pesadas na pandemia, o setor náutico vive um período de crescimento, como explica o presidente da Acobar, Eduardo Colunna. E essa não a única boa notícia

                                                          Presidente da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar) desde 2010, o paulista Eduardo Colunna tem motivos para comemorar os seus 10 anos à frente da entidade que reúne mais de 70 empresas associadas, de estaleiros a marinas e fornecedores de matérias primas.

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                                                          No ano passado, em meio à fortíssima queda da economia nacional e mundial, o setor náutico registrou um crescimento de 20%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caia quase 5%.

                                                          eduardo colunna

                                                          O crescimento das vendas não é a única boa notícia anunciada pelo principal interlocutor da indústria náutica do país com o mundo político. Em sua gestão, a Acobar também criou o selo ABNT/ ACOBAR, certificação que serve de bússola para o consumidor identificar barcos construídos a partir de critérios rígidos de qualidade.

                                                          Além disso, estimulou a compra do primeiro barco com a campanha VENHA NAVEGAR e passou a formar e credenciar profissionais de vendas de produtos náuticos por meio do programa o BROKER ACOBAR. Sem contar as conquistas tributárias junto ao governo.

                                                          Seu sucesso à frente da entidade encerra duas lições. Em primeiro lugar, prova que trabalho duro dá ótimos resultados. Em segundo lugar, que o setor náutico no Brasil conta com um enorme potencial de crescimento, com os estaleiros nacionais produzindo embarcações com preços competitivos e qualidade equivalente à dos concorrentes internacionais, como você confere na entrevista a seguir.

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                                                          2020 foi mesmo um ano de saldo positivo para o setor náutico no Brasil?

                                                          Eduardo Colunna: Foi, sim, um ano para comemorarmos, apesar de todas as adversidades. A gente vinha de crise, de anos sucessivos de declínio nas vendas. A pandemia deu um impulso inesperado ao mercado náutico brasileiro.

                                                          O setor faturou R$ 761 milhões em 2020, contra R$ 634 milhões em 2019, o que significa um crescimento de 20%. De acordo com o DPC da Marinha, o número de habilitações saltou de 973 mil, em 2019, para 1.013.000 habilitações em 2020, somando-se arrais amador, motonauta, mestre amador e capitão.

                                                          No mesmo período, o número de barcos registrados, ativos, foi 670 mil para pouco mais de 690 mil.

                                                          Qual é a explicação para esse fenômeno?

                                                          EC: A mudança de hábitos, provocada pela pandemia de coronavírus. Depois dos primeiros momentos de apreensão, sem poder viajar para fora do país e com a freada das atividades culturais, o consumidor passou a ver os barcos como um lugar seguro para fugir da pandemia, com a família usufruindo de um ambiente totalmente saudável.

                                                          E, com mais tempo para pesquisar, e para navegar, descobriu que trocar de barco podia ser um bom negócio. Com isso, o setor náutico foi um dos primeiros a reagir.

                                                          Como foi possível continuar produzindo, e vendendo, em meio às restrições trazidas pela doença?

                                                          EC: Passado o primeiro impacto, passado o susto, cada estaleiro tomou medidas de preservação da fábrica, de preservação das pessoas. Não tem robô na produção de barcos. Nosso grande diferencial é construir produtos artesanalmente, mas sem deixar de empregar as mais modernas tecnologias.

                                                          Depois, foi necessário vencer o desafio da logística. Então, foi preciso se reinventar, se adaptar, aprender algo novo para entregar embarcações com cada vez mais qualidade, o que é ainda mais gratificante.

                                                          Como a Acobar está atuando nesse cenário cheio de desafios?

                                                          EC: O atual cenário do mercado náutico exige de nós uma atuação articulada e coordenada na defesa dos interesses das empresas associadas à Acobar, por um lado, e do desenvolvimento sustentável do mercado náutico brasileiro, por outro.

                                                          Nossa entidade é reconhecida mundialmente como interlocutora qualificada e representante de um setor em crescimento, que gera emprego e renda para milhares de brasileiros.

                                                          Qual é a expectativa para 2021? O clima ainda é de otimismo?

                                                          EC: No fundamental, sim. É razoável supor, no mínimo, um desempenho igual ao de 2020. O Brasil tem um potencial náutico gigantesco. Dispomos de tecnologia, competência, mão de obra especializada, uma costa com cerca de 9 mil quilômetros e 60 mil quilômetros de águas interiores navegáveis. Em suma, de um conjunto de ingredientes para fazer desse país um grande mercado de barcos.

                                                          É um crescimento sustentável?

                                                          EC: Muita gente diz que o ano de 2020 foi uma bolha, que não vai se repetir. Eu penso ao contrário. A chance da pessoa que pega um barco pela primeira vez… Quanto mais novo ele fizer isso, maiores as chances de ele ir trocando de barco, e ir mudando de patamar, subindo de tamanho.

                                                          Navegar é uma atividade apaixonante. O índice de pessoas que têm um barco e abandonam esse lazer é muito pequeno. É claro que estamos diante de um gráfico crescente. Haverá um pico e depois uma queda.

                                                          Mas quando as vendas caírem, já estaremos alguns degraus acima. Teremos realmente conquistado uma fatia maior de usuários náuticos, vencendo a competição com outras formas de lazer.

                                                          Como presidente da Acobar, quais são as suas metas para os próximos dois anos?

                                                          EC: Reclamar apenas não é mais um caminho. É preciso movimentar-se, sair em busca de soluções. Para esse biênio, iniciado em junho, eu e minha diretoria da Acobar estabelecemos uma série de metas a serem alcançadas.

                                                          Por exemplo: desenvolver ações para o melhor aproveitamento da infraestrutura náutica brasileira. Ou identificar fontes de financiamento para os estaleiros. Pretendemos, também, aumentar a base de consumidores por meio da campanha de incentivo ao primeiro barco, a VENHA NAVEGAR, e aperfeiçoar o projeto BROKER Acobar.

                                                          Além disso, estamos trabalhando para aprofundar a de certificação ABNT/Acobar, que serve para garantir que a produção é controlada e que os produtos estão atendendo as normas técnicas continuamente. Esse, aliás, é um dos nossos focos principais.

                                                          eduardo colunna

                                                          Quantas empresas já conquistaram essa certificação?

                                                          EC: Ainda não foram muitas, porque estamos em pleno processo de implantação desse selo de qualidade. Mas muitas empresas já deram o start. É um caminho longo, porque há uma série de etapas a serem cumpridas. As certificações são concedidas quando você consegue aprovação em um ou mais testes e atende às qualificações relacionadas.

                                                          Vamos supor que um determinado estaleiro construa dez modelos de barcos. Ele inicia o processo certificando três desses modelos da linha. Em seguida, certifica mais dois ou três. Assim, vai preenchendo a sua árvore, até certificar toda a sua linha.

                                                          O objetivo da Acobar é continuar estimulando os nossos associados a buscar essa certificação, e fomentar o maior número possível de adesões. Mas ninguém questiona a necessidade de se obter esse selo de qualidade como recurso de transformação produtiva.

                                                          A aceitação entre os nossos associados é unânime. É só uma questão de tempo para que a apresentação dessa certificação passe a ser obrigatória para o registro de um barco.

                                                          Quem ganha com isso é o consumidor…

                                                          EC: Todo mundo ganha. Recentemente, apresentamos esse projeto à Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha e a ideia foi muito bem recebida. Porque isso também auxilia eles.

                                                          Quanto mais bem construído o barco, menor o número de acidentes, menor os números de problemas para as Capitanias. O mesmo vale para as companhias de seguros, que também veem a certificação como um avanço importante. O objetivo é aprimorar os padrões de segurança e qualidade na construção de embarcações brasileiras, oferecendo aos usuários maior tranquilidade a bordo.

                                                          Como podemos classificar o nível de qualidade atual das embarcações brasileiras?

                                                          EC: Podemos dizer que nossos barcos hoje não devem nada aos importados, em nível de excelência. É preciso lembrar que lá fora há a chamada economia de escala, o que favorece o retorno do negócio — quanto maior a produção, menor o custo unitário —, enquanto a nossa indústria depende muito da importação de equipamentos, como motores e acessórios.

                                                          Ainda assim, nossas empresas continuam investindo em inovação e não deixam de investir em inovação, produzindo barcos com o padrão de qualidade dos melhores importados, em termos de tecnologia e design.

                                                          O Brasil tem potencial para se transformar em exportador de barcos?

                                                          EC: Com a alta do dólar, que favorece exportações, as projeções são otimistas. Já temos pelo menos meia dúzia de estaleiros atuando no mercado externo, apesar de também importarem componentes essenciais à sua linha de produção, em regime especial de drawback.

                                                          Um bom exemplo disso é a Schaefer Yachts, que tem representação nos Estados Unidos e barcos navegando em países de tradição náutica, como Noruega, Itália e Suécia.

                                                          Até aqui, quais foram os resultados da campanha Venha Navegar, criada para aumentar a base de consumidores?

                                                          EC: Fizemos essa campanha em parceria com a americana NMMA (National Marine Manufacturers Association) que, na tentativa de ajudar o setor, introduziu um programa semelhante nos Estados Unidos depois da crise de 2008.

                                                          E, assim como lá, deu bons resultados no Brasil, especialmente no Rio Boat Show 2012, realizado no Píer Mauá, quando foi feita uma boa divulgação. Agora, com a pandemia, estamos vendo a chegada de muita gente nova ao setor.

                                                          As pessoas estão descobrindo que o barco é uma opção muito boa de lazer. É assim que se forma uma cultura náutica, com a chegada de gente nova. Estamos diante de uma ótima oportunidade de fortalecer o setor.

                                                          De quanto é a atual carga tributária em cima dos barcos?

                                                          EC: Atualmente, graças ao trabalho técnico e político da Acobar, a carga do IPI é de 10% e a do ICMs varia entre 3,5% e 7% nos polos produtores. Ao longo dos 45 anos da Acobar, que serão comemorados este ano, conseguimos uma redução significativa na alíquota do IPI em cima dos barcos, que já foi de absurdos 50%, e do ICMs, que era de 25%.

                                                          Isso só foi possível com o reconhecimento de que a indústria náutica também movimenta a economia e gera milhares de empregos, diretos e indiretos. Para se ter uma dimensão disso em números, cada barco produzido gera oito postos de trabalho, sendo cinco empregos diretos e três indiretos.

                                                          Segundo um estudo de 2018 encomendado à Lidera Consultoria pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, uma instalação de apoio náutico com 300 embarcações tem impacto direto, indireto e induzido de R$ 141 milhões por ano na economia local e garante 780 postos de trabalho.

                                                          Sem contar que a redução de tributos gera ganhos de arrecadação para os estados que concedem esses descontos. Ao abrir mão de uma parte do imposto, o estado permite que as empresas reduzam seus preços e ganhem competitividade.

                                                          Você vende mais, o estado arrecada mais! Esse é o segredo da coisa. Não por acaso, Santa Catarina se transformou no polo náutico brasileiro com maior número de fabricantes. O Pró-Náutica lá é lei.

                                                          Como resolver o impasse da falta de vagas nas nossas marinas?

                                                          EC: A infraestrutura náutica é a base para o crescimento do mercado. De acordo com o número de embarcações registradas pela Marinha do Brasil, existe no país um déficit de 55.580 vagas para embarcações em instalações de apoio náutico. Mas, além dos 9 mil quilômetros de costa, nós temos 60 mil quilômetros de águas interiores navegáveis. Então, temos espaço para crescer.

                                                          Com que estrutura náutica o Brasil conta atualmente?

                                                          EC: Segundo o último levantamento feito pela Acobar, o país soma acerca de 480 estruturas regulares de apoio náutico, entre iates clubes, marinas e garagens náuticas, que oferecem cerca de 39.000 vagas secas e 7.000 vagas molhadas.

                                                          A região sudeste concentra aproximadamente 50% da frota de embarcações de esporte e recreio e 52% das estruturas de apoio náutico do país. Para atender à demanda reprimida, é necessário um investimento privado de R$ 2,5 bilhões, segundo o mesmo estudo realizado pela Lidera Consultoria.

                                                          Esse investimento produziria um impacto adicional na economia brasileira de R$ 25 bilhões ao ano, e na geração de 140.000 empregos. Para viabilizá-lo, a Acobar faz trabalho junto à esfera do governo mostrando que somos defensores do meio ambiente, e não agressores. A qualidade das águas, que representa um fator de saúde, é uma das nossas bandeiras.

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                                                            Por: Redação -

                                                            Robert Scheidt embarcou confiante para o Japão nesta segunda-feira (12). O bicampeão olímpico e que se tornará recordista brasileiro em participação nos Jogos, segue para a sétima Olimpíada ciente de ter feito a melhor preparação diante do quadro de pandemia. “Estou em boa forma e indo bem positivo. É uma sensação boa essa de ir sabendo que fiz o melhor possível. Mesmo se tivesse mais meio ano, não teria muito mais o que fazer em termos de preparação. Agora é a competição, o que mais gosto”, afirma.

                                                            Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                                            A estreia de Scheidt nos Jogos de Tóquio está programada para 25 de julho. Até lá, ele pretende aproveitar ao máximo os doze dias da reta final de preparação para buscar a quarta medalha na classe Laser (são cinco no total e as outras duas foram conquistadas na Star). “Vou aproveitar esse período para me acostumar com comida, fuso, calor e umidade em Enoshima, onde será a competição de vela. Também vou treinar e fazer o reconhecimento da raia”, comenta Robert.

                                                            A pandemia fará dos Jogos de Tóquio uma olimpíada diferente das outras seis disputadas por Scheidt, tanto dentro como fora da competição. “Serão Jogos com restrições. Basicamente, só poderemos ir do hotel para a marina e criar uma rotina será importante para a performance”, explica Robert, que cita outra peculiaridade do evento japonês. “Ninguém teve chance de treinar na raia em Enoshima e se preparar bem nesse ponto específico, mas, no fundo, é uma situação de igualdade de condições para todos”.

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                                                            Aos 48 anos, Scheidt está envolvido com o movimento olímpico há 25 anos. Na estreia, em 1996, nos Jogos de Atlanta, ganhou a medalha de ouro, feito repetido oito anos depois, em Atenas/2004. Na Laser ainda tem uma prata (Sydney/2000), além de mais uma prata e um bronze na classe Star (Pequim/2008 e Londres/2012). No Rio de Janeiro, em 2016, ganhou a regata da medalha, mas terminou a competição na quarta colocação.

                                                            Suporte familiar – Além da confiança, Robert leva na bagagem para Tóquio o apoio e a torcida da mulher, a medalhista de prata na Laser Radial Gintare, e dos filhos, Erik e Lukas, que permanecerão em Torbole, na Itália, onde residem. Na semana anterior, Scheidt mudou de lado e passou de competidor a torcedor. E vibrou muito com o 17º lugar de Erik no Campeonato Mundial de Optimist, disputado no Lago Di Garda, e também com o desempenho dos brasileiros, com direito ao título conquistado por Alex Kuhl.

                                                            “Estou muito orgulhoso e emocionado com a conquista do Alex, campeão mundial da disputadíssima classe Optimist. Também tivemos o desempenho excelente do Lucas em 9º e Erik em 17º, entre mais de 250 velejadores de 59 países do mundo todo, que se reuniram aqui em Garda. Mais alegria ainda em saber que eles são fruto do trabalho que a minha querida Ilhabela dedica à vela. Todos estão de parabéns e embarco feliz para o Japão com toda esta energia positiva que vi aqui”, completa o bicampeão olímpico que participou da premiação do evento.

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