Com alguns toques de reforma e decoração, além de um grande investimento, uma balsa de Hong Kong, usada para transportar passageiros, teve seus 557 m² transformados em um iate luxuoso avaliado em US$ 2,7 milhões.
Nomeado como Dot, o novo espaço pode acomodar até oito pessoas em quatro de seus camarotes privativos. O local vem com uma área de cinema e um cômodo de mezanino central que “abriga o maior sofá de Hong Kong e tem espaço suficiente para uma árvore de Natal de 4 metros”, de acordo com a Ocean Independence, corretora de iates que listou o barco.
O proprietário, nascido na Grã-Bretanha e residente da cidade do território autônomo da China, comprou o barco em 2011 depois que sua rota de balsa foi fechada e o transformou em um refúgio para momentos de relaxamento — e, claro, luxo.
A renovação feita contou ainda com a instalação de 167 m² de painéis solares, um grande tanque de bateria e um sistema de captação de água para tornar a embarcação autossustentável, sendo de 75% a 80% de sua energia obtida pela luz solar.
Na parte interna, todos os camarotes possuem vista panorâmica para o mar, a cozinha é cercada por grandes janelas, duas cabines de home-office oferecem um espaço mais tranquilo dentro da embarcação e a área de bem-estar se assemelha ao que vemos em filmes.
De acordo com a corretora que o listou à venda, o Dot é o único ex-Star Ferry convertido em um iate particular. A companhia em questão é uma operadora de serviços de balsas em Hong Kong que possui atualmente uma frota de nove transportes.
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O grafite é um dos minerais mais utilizados pelo mundo, seja nos lápis, em eletrônicos ou baterias. Mas você já imaginou esse material aplicado em barcos? Foi essa a ideia que o designer sérvio Igor Jankovic teve: um superiate à vela, de luxo e feito de grafeno (um material constituído por uma camada extremamente fina de grafite).
E não é surpresa que ele tenha pensado em um componente tão leve e de tanta durabilidade — as habilidades de Igor vão desde o design de produtos ao reino da robótica.
É verdade que não é uma substância barata e nem facilmente comercializada a ponto de construir várias embarcações, portanto, o Grafito (nome dado ao superiate) com certeza não será produzido em larga escala.
Mas quem disse que o intuito é produzir em larga escala? Um dos grandes diferenciais do Grafito é, justamente, a exclusividade.
Dentre as propriedades do grafeno, estão a grande condutividade — ou seja, maior proteção contra raios em tempestades — e o fato de ser um repelente de átomos muito potente, impedindo que passem por ele com facilidade, proporcionando redução de 50% no arrasto. Além de tudo, ainda é ultraleve, apesar de ser 200 vezes mais forte que o aço, e incrivelmente flexível.
O superiate tem nada menos que 37 metros, ou seja 121 pés, e design de casco que claramente valoriza a fluidez. O convés superior é inteiro de madeira e os detalhes são, em grande parte, em couro.
“Todo o projeto foi uma tentativa de fazer formas significativas de um produto significativo, basicamente foi aplicado com o princípio “a forma segue a função”, explica o designer.
O clube de praia, na popa da embarcação, foi projetado para se desdobrar sobre as águas, criando uma plataforma de mergulho no processo. Há espaço para duas espreguiçadeiras e um bote inflável na parte traseira, além do grande salão ao ar livre, equipado com assentos semicirculares e uma mesa redonda.
O interior do Grafito já possui uma proposta mais luxuosa e elegante. A decoração inclui paredes e painéis de madeira, piso em carpete, iluminação LED e assentos de couro.
Igor explica ainda que, devido à personalização, os únicos lugares desenvolvidos por ele foram o lounge e o espaço de entretenimento abaixo do convés. O restante foi inteiro ornamentado de acordo com as vontades do proprietário.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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Em 2018, Tash Littleford, 31, e seu noivo, Lee Stone, 38, passeavam pelo canal Stanford, no sul da Inglaterra, quando cogitaram, em tom de brincadeira, morar em um barco de canal. Mal sabiam eles que, meses mais tarde, comprariam uma pénichette e a reformariam por completo.
“Estávamos economizando para comprar uma casa. Lee e eu gostamos de viver ao ar livre e queríamos viver na periferia rural de Solihull (nos arredores de Birmigham) — mas a propriedade em Solihull é cara”, disse Tash ao jornal inglês Daily Mail.
Além disso, os preços de aluguéis subiram na Inglaterra, segundo casal. Sendo assim, unindo o útil ao agradável, eles investiram 25 mil libras (cerca de 195 mil reais) em uma pénichette de 56 pés. Posteriormente, investiram mais 3 mil libras na reforma. Mesmo com esses gastos, o casal confirmou que gasta a metade do que gastaria caso alugassem um flat de 40 metros quadrados.
“Este barco em particular se destacou para nós porque é um estilo cruzador. Significa que tem mais espaço ao ar livre, estava dentro do orçamento e o interior era bastante básico para a reforma”, contou Tash.
Depois disso, o casal passou quatro dias conduzindo seu barco pelos rios Severn e Avon até a Marina Lapworth, onde agora está baseado, e começou a reforma imediatamente. “Trabalhamos no barco por cinco meses durante o outono e o inverno”.
Agora, a casa deles, concluída em março de 2019, possui uma sala bem aconchegante e com lareira para os dias mais frios. Fora isso, o casal pode viajar por toda Inglaterra pelos seus canais, visto que a boca (largura) máxima dessa pénichette é de 2 metros. Um pouco estreito, mas confortável.
Antes da pandemia, eles aproveitaram e visitaram diversas cidades do Reino Unido. “Acho que paramos em todos os pubs pelos quais passamos”, disse Lee. No entanto, com o distanciamento social e a série de lockdowns na Inglaterra, eles passaram muito tempo no barco. “Felizmente, tínhamos Wifi. Pudemos seguir trabalhando tranquilos”, comemorou Tash.
“Não temos permissão para viajar no momento, devido ao bloqueio, mas nossa primeira viagem assim que pudermos será um dia fora com a família e depois uma visita a um pub local”, finaliza.
Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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O Team New Zealand levou a melhor na 36ª edição da America’s Cup ao vencer, ao largo de Auckland, o Luna Rossa por 7-3. A tripulação liderada por Peter Burling venceu pela quarta vez (1995, 2000, 2017 e, agora, 2021) a mais antiga competição do planeta, datada de 1851.
“É absolutamente irreal conseguir fazer isto nas nossas águas, penso que a toda a nossa equipe está incrivelmente orgulhosa”, disse Peter Burling, timoneiro neozelandês, no porto de Waitematā. Receber “mensagens de todos, da primeira-ministra a alunos, significa tudo para nós”, acrescentou o velejador que soma com o Emirates Team New Zealand o segundo título da competição.
“Sei que com todas as limitações internacionais que a Covid criou, esta não era a competição que eles esperavam, mas deixaram-nos muito orgulhosos”, relembrou a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.
Os italianos do Luna Rossa Prada Pirelli, liderados por Jimmy Spithill e Francesco Bruni, falham, à terceira tentativa, a conquista do duelo náutico entre nações. Perderam, em 1992, para os Estados Unidos da América (5-0) e, em 2000, perante a mesma equipe neozelandesa (4-1).
“Foi uma experiência fantástica, queremos dar os parabéns à TNZ pelo trabalho fantástico”, disse, Francesco Bruni, co-timoneiro italiano. “Também tenho que dar os parabéns à Luna Rossa, provamos ao mundo que poderíamos fazer isso e sim, foi falta de sorte nos últimos dias, mas fizemos um ótimo trabalho como equipa”, salientou.
A 36ª edição finalizou, mas a bandeira da mais antiga prova planetária mantém-se içada. E isto, porque, cabe ao vencedor, mal a regata termina, aceitar o nome do próximo desafiador (Challenger of Record), para a 37ª edição da America’s Cup, uma tradição mantida ao longo dos 170 anos de prova.
O New Zealand não revelou quem estará do outro lado. Caberá ao desafiador ajudar na preparação para a próxima competição, incluindo localização, data e tipo de barcos.
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Com o objetivo de reforçar a presença em Santa Catarina, a segunda maior região em número de clientes, o estaleiro italiano Azimut Yachts com unidade produtiva no Brasil anuncia que já está em funcionamento o novo espaço da marca no Iate Clube de Joinville. O ambiente, dedicado especialmente para clientes e associados do Joinville Iate Clube, também será utilizado para atendimento especializado em vendas, pós-vendas e suporte para assistência técnica da Azimut Yachts.
“Projetamos esse ambiente, juntamente com a Sanáutica e o Joinville Iate Clube, em uma localização estratégica, situado no norte do Estado de Santa Catarina, em Joinville, para nos aproximarmos ainda mais dos clientes da região”, destaca o diretor da Azimut Yachts Francesco Caputo.
Além da assistência dos consultores especializados, o aconchegante ambiente conta com confortáveis lounges, catálogos da marca e conexão wi-fi.
Atualmente, a Azimut Yachts está presente em 70 países com uma rede de vendas de 138 escritórios. No Brasil, mesmo em períodos de desafios econômicos, além da fábrica inaugurada em 2010, em Santa Catarina, a marca ampliou seu atendimento em locais estratégicos brasileiros em importantes marinas e iates clubes. Além da unidade de produção em Itajaí (SC) e do escritório recém aberto em Joinville (SC) tem escritório na capital paulista, espaço no Iate Clube de Santos (SP), na Marina Itajaí (SC) e na Marina Porto Frade (RJ).
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A Alumacraft, uma das marcas do grupo canadense BRP, recebeu o Prêmio Índice de Satisfação do Cliente (CSI) da National Marine Manufacturers Association (NMMA) por atendimento ao cliente. O Prêmio CSI da Indústria Marítima de 2020 na categoria Barcos de Popa de Alumínio marca o terceiro CSI consecutivo concedido à Alumacraft. Os vencedores do prêmio foram homenageados no dia 4 de março, durante uma apresentação virtual.
O prêmio homenageia os fabricantes de barcos e motores que medem ativamente a satisfação do cliente e buscam a melhoria contínua para melhor atender seus clientes. Os vencedores alcançaram um padrão de excelência medido de forma independente de 90% ou mais na satisfação do cliente no ano passado do programa, com base nas informações fornecidas pelos clientes que compraram um novo barco ou motor durante o período entre 1º de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2020.
“Estamos honrados em receber este prêmio de prestígio”, disse James Heintz, diretor de Gerenciamento de Produto Global da BRP Marine. “Alumacraft é uma marca histórica que está em produção há mais de 75 anos. A participação no programa NMMA CSI nos permite revisar o feedback honesto dos proprietários e, em seguida, usar esse feedback para nos adaptar aos desejos em constante evolução de nossos clientes e manter a experiência geral em mente para as gerações futuras”.
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O estaleiro Wally, incorporada ao Grupo Ferretti e com sede em Mônaco, retorna às atividades com o lançamento do WHY200, um iate definido como vanguardista. Conhecida pelas suas inovações, a Wally projetou um iate futurista, com 27 metros no total.
A produção é o resultado de várias instituições trabalhando em conjunto: no departamento de engenharia, colaboraram Luca Bassani, do Grupo Ferretti, e a firma Laurent Giles NA; e no design de interiores, os responsáveis foram os profissionais do gabinete A.Vallicelli & C Studio.
O iate ganhou uma suíte master de 37 metros quadrados, na proa, e com vista panorâmica percorrendo todo o convés principal, que é inteiro em vidro. No convés superior, o estilo permanece o mesmo: vidros laterais ao invés de pilares de sustentação, o que promove maior proteção e amplitude à área exterior. Ainda conta com um skylounge que ocupa todo esse andar, três camarotes duplos e duas garagens.
Pensando na diversão e máximo aproveitamento da área do clube de praia, as plataformas dobráveis proporcionam acesso ao mar em três lados diferentes. “Com o WHY200, desafiamos os preconceitos sobre o que um iate deve ser e como usá-lo. É uma plataforma que pode ser usufruída por toda uma família ou grupos de amigos, sem compromissos ”, explica Stefano de Vivo, CEO da Wally.
Quanto à propulsão, o WHY200 foi equipado com 4 motores de 800 hp. Confira mais detalhes no vídeo abaixo:
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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O estaleiro catarinense Schaefer Yachts marcará presença em mais um evento internacional. A marca participará do Palm Beach International Boat Show 2021, de 25 a 28 de março, com os modelos Schaefer 303, 400, 510 e 660.
A Schaefer 303 (que já conta com mais de 1 500 unidades navegando pelo Brasil, Europa, Estados Unidos e Ásia) pode receber dois motores de popa de 200 a 300 hp cada e foi desenvolvida devido ao aumento de mercado deste tipo de motorização nos Estados Unidos. “O uso de barcos com motores de popa, que são silenciosos e confiáveis, é uma tendência no mercado mundial”, afirma Marcio Schaefer.
Na versão 2020 da Schaefer 400, o modelo conta com novo design das janelas e tomada de ar e, ainda, nova opção de três motores Mercury Verado V8 de 300 hp de potência. A lancha de 12,25 metros de comprimento tem lotação máxima de 14 pessoas em passeios diurnos e 5, em pernoite.
A Schaefer 510 tem identidade própria, marcada pela série de quatro janelas pretas no costado. Entre seus pontos fortes, uma superestrutura aerodinâmica, flybridge grande e uma plataforma de popa igualmente generosa, com capacidade para içar até 1 000 kg. Em uma das suas versões, oferece nada menos do que três camarotes fechados e três banheiros, sendo uma suíte máster à meia-nau — layout mais comum em lanchas maiores. Versátil, a Schaefer 510 também pode sair de fábrica com duas suítes, cozinha e sala íntima no convés inferior ou, se o cliente preferir, com três camarotes, dois banheiros e uma cozinha no mesmo piso dos camarotes — dificilmente uma dessas versões não irá atender quem busca uma boa lancha com flybridge na faixa dos 50 pés.
Com 20,36 metros de comprimento (66,7 pés), a Schaefer 660 chama atenção pelo design. As amplas janelas em curva combinam harmoniosamente com as linhas do casco. Sua característica mais marcante, porém, é a sensação de espaço transmitida pelo convés principal. Entre as novidades da Schaefer 660, estão as plataformas laterais, nos dois bordos, de acionamento hidráulico, que leva a boca (largura) da embarcação de 5,15 m para 6,40 – 25% de praça de popa a mais. Outro diferencial do modelo é que, em vez do tradicional solário, ela tem à frente uma verdadeira sala ao ar livre, com mesa desmontável que vira solário, tenda e suportes.
Chegando em sua 35ª edição, o evento acontecerá ao longo da Flagler Drive e apresentará mais de US $ 1,2 bilhão em iates e acessórios, incluindo centenas de barcos que variam de infláveis de 2,5 metros a megaiates de 300 metros de comprimento, de acordo com a organização. O Palm Beach Boat Show também oferecerá atividades, incluindo The AquaZone, uma variedade de esportes aquáticos e produtos inovadores, e uma clínica de pesca infantil da Hook the Future.
Em resposta à pandemia COVID-19, a Informa Markets trabalhou em estreita colaboração com a cidade de West Palm Beach para melhorar as medidas de segurança, atualizando o layout do show para que todo o evento fosse ao ar livre. Haverá também quatro entradas e saídas para facilitar o fluxo de pedestres e promover o distanciamento social. Todos os participantes também deverão usar máscaras.
“A saúde e a segurança de nossa equipe, expositores, visitantes e comunidade continuam sendo nossa prioridade número um”, disse Andrew Doole, presidente da Informa Markets US Boat Shows. “Também reconhecemos a importância dos nossos shows náuticos para a economia local e estadual, e para a indústria naval em geral. Estamos ansiosos para dar as boas-vindas aos entusiastas do barco e às empresas marítimas no show de Palm Beach, em um destino mundialmente famoso durante a época mais bonita do ano”.
O PBIBS será organizado de acordo com os padrões de saúde e segurança AllSecure recentemente adotados pela Informa, bem como todas as orientações e regulamentações governamentais e das autoridades locais.
Os ingressos custam US $ 28 para adultos e US $ 15 para crianças de 6 a 15 anos. A entrada para crianças menores de seis anos é gratuita. Um bilhete de dois dias para adulto custa $ 52. A Experiência VIP, que inclui acesso ao show e ao Lounge VIP, custa $ 250. Os hóspedes devem ter 21 anos ou mais para acessar o lounge.
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Se você ainda não participou de nenhuma enquete da TV NÁUTICA, no canal do YouTube, aproveite a oportunidade de votar! A pergunta da vez é: “Qual categoria de habilitação náutica você tem?“
As opções são conhecidas, e os seguidores devem escolher entre 1) Capitão-Amador; 2) Mestre-Amador; 3) Arrais-Amador; 4) Motonauta ou, caso você não tenha nenhuma habilitação, 5) Nenhuma.
A votação ficará disponível na seção comunidade, na TV Náutica, no YouTube. A opção mais votada ganhará um artigo especial aqui no portal. Não deixe de participar! O resultado das enquetes será publicado aqui, no nosso portal.
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Depois de conquistarem o bronze no Pan-Americano de Lima, em 2019, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino, dupla brasileira da Nacra 17 — a única categoria mista de Vela Olímpica —, que vai representar o Brasil nos Jogos de Tóquio, escolheram Florianópolis para parte dos treinos.
— Florianópolis é um excelente lugar para se velejar, uma das melhores raias do Brasil, tem um vento nordeste no verão, levanta bastante onda e fica em condições similares às que vamos encontrar nas Olimpíadas no Japão — disse Samuel ao Globoesporte.com.
A dupla garantiu vaga aos Jogos depois de conquistarem o campeonato brasileiro da categoria. Além disso, ambos são campeões sul-americanos. E quando se trata de Olimpíadas, Samuel entende bem, afinal, será sua terceira participação, enquanto Gabriela disputa pela primeira vez.
“Uma baita Olimpíada para ser a primeira. No geral, os Jogos já trazem uma grande expectativa e esse, em particular, com um ano de atraso e com todas dificuldades, são alguns motivos a mais que a gente enfrenta”, disse Gabriela.
De fato, a pandemia fez com que os jogos de Tóquio fossem adiados de 2020 para 2021, e todo planejamento físico e mental dos atletas foi abalado. Agora, como a dupla finalizou os treinos em Floripa, eles seguem para o Rio de Janeiro, onde farão os últimos treinamentos. Depois disso, é aguardar o comitê olímpico decidir quando viajam para o Japão.
Faltam 129 dias para os Jogos Olímpicos de Tóquio, e em NÁUTICA você confere os preparativos de todos esportes náuticos que representarão o Brasil do outro lado do mundo.
Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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Alunos da Escola Firjan Senai Sesi São Gonçalo desenvolveram o projeto de uma ecodraga pensada para limpar o lixo flutuante da Baía de Guanabara. O projeto é um dos finalistas da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que começou nesta segunda-feira (15) pela Plataforma FEBRACE Virtual e vai até o próximo dia 26.
Com o auxílio de um engenheiro, Carlos Eduardo Veras Keller, Daniel Caruso Melo Roquette Couto e Rafaela Pessanha de Freitas desenvolveram um projeto de embarcação, movida a energia solar, que seria usada para recolher o lixo flutuante do mar. A embarcação, com 14 x 7 metros de tamanho, pode navegar por até sete horas em cada operação. Nela ficariam um reservatório para o lixo e uma esteira na parte frontal, capaz de recolher e armazenar mais de 300 garrafas pets grandes por operação.
“Com várias ecodragas em funcionamento, seria possível minimizar o impacto ambiental do descarte de lixo na baía”, acredita Keller. Os estudantes já fizeram o protótipo da embarcação; agora estão atrás de empresas e de autoridades do governo para tentar tirá-lo do papel.
Na Febrace, esse projeto é um dos 345 finalistas, desenvolvidos por 716 estudantes de 295 escolas do ensino fundamental, médio e técnico de todo o País, com a participação de 482 professores. Os projetos serão julgados e premiados pela criatividade e rigor científico. A cerimônia de premiação será no dia 27 de março com transmissão pelo Youtube.
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A proposta de um cassino flutuante foi apresentada pelo empresário Santiago Lucenti, em nome da Empresa de Turismo Comercial, ao ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Euclides Acevedo.
O empresário busca atracar o navio na margem paraguaia do rio Paraná, não muito longe da segunda ponte, na região das três fronteiras, em Presidente Franco. Atualmente, o barco está atracado no Rio Iguaçu, na cidade de Puerto Iguazú, Misiones (Argentina), segundo informações do jornal paraguaio La Clave.
A proposta exigirá um investimento de US$ 60 milhões em um período aproximado de sete meses, desde que seja obtida autorização do Governo do Paraguai e das diferentes instâncias que regulamentam esse tipo de projetos no país.
Seria o primeiro cassino do gênero no Paraguai e na América Latina, segundo o La Clave. A princípio, a ideia era realizar o projeto na cidade de Puerto Iguazú, mas a burocracia interna do país fez com que os investidores desistissem dela.
A proposta se arrasta desde 2013, ano em que o navio-museu “Nicolás Mihanovich” chegou à cidade Puerto Iguazú. O navio serviu na rota Buenos Aires-Colônia (Uruguai), depois se tornou um museu flutuante e, finalmente, foi transformado em um hotel em um estaleiro portenho.
Com oito conveses, a embarcação conta com 52 camarotes cinco estrelas, piscina, solário e academia, salas de eventos e teatro, além de quatro salas de jogos, com caça-níqueis de última geração.
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Ícone da construção de iates com casco de alumínio no Brasil, a MCP Yachts — que já lapidou uma centena de barcos a motor, de 76 a 142 pés — decidiu dar vida a um veleiro, aproveitando a vocação tanto do seu presidente, Manoel Chaves, como do seu filho e braço direito, Damien. O resultado é esse: o Global Exp 68, todo de alumínio, que acaba de ir para a água, descendo a rampa de acesso do estaleiro, no Complexo Industrial Naval do Guarujá, em São Paulo.
Concebido para ser comandado por uma só pessoa, apesar de seus 68 pés — para isso, a MCP adotou o conceito de raised salon com pilothouse, ou seja, uma sala de comando elevada no centro do barco —, o primeiro veleiro construído pela MCP Yachts busca unir conforto, requinte e tecnologia. Seu casco foi confeccionado com alumínio naval (liga 5083 H116), certificado internacionalmente pelo Lloyd’s Register, de Londres, e revestido de uma liga especial — que dificilmente se rompe em colisões. Mais leve e resistente, esse tipo de alumínio não absorve água. “É o nosso conceito de sustentabilidade”, diz Manuel.
A mastreação (da francesa Craft) é do tipo sloop (um mastro e duas velas), com três enroladores distintos para buja, genoa e gennaker. A área vélica pode ser comparada à de um barco de regatas — daí o Exp (de Explorer) do nome do veleiro. O objetivo é oferecer alto desempenho na hora cruzar os oceanos: a velocidade estimada de cruzeiro é de 10 nós, com ventos soprando na casa dos 15 nós.
Por dentro, além do amplo salão, há quatro camarotes no convés inferior, com espaço e conforto dignos de uma lancha de luxo. Os móveis e anteparas remetem a um conceito que os projetistas chamam de “marcenaria inteligente”, com o uso de material compósito de baixa densidade, o que resulta em maior leveza e melhor desempenho do barco.
Outros diferenciais do veleiro, que tem 1,85 metro de calado: seu leme é duplo, permitindo eficiência e respostas rápidas mesmo quando adernado; e a quilha, pivotante (Swing Keel), amortece o impacto no caso de colisão, protegendo os lemes, o eixo e os hélices.
O resultado é um veleiro que tem tudo para agradar a quem gosta de vela e cruzeiro ao mesmo tempo. “Com ele, procuramos trazer para o mundo da vela o mesmo grau de conforto que nossos clientes encontram em nossos motors yachts”, explica Damien. A julgar pelas primeiras imagens, acertou em cheio na receita.
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O Comando do 1º Distrito Naval e suas Capitanias, Delegacias e Agências subordinadas encerraram, no dia 5 de março, a Operação Verão 2020/2021 – Todos por uma Navegação Segura, nos três estados sob sua jurisdição (Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A operação, que tem como objetivo principal reduzir ao máximo os riscos de acidentes no mar, rios, lagos e lagoas, iniciou no dia 21 de dezembro de 2020, em complemento à fiscalização que a Marinha já realiza diariamente. Foram inspecionadas 25 820 embarcações de esporte e recreio, e de transporte de passageiros, sendo 1 670 notificadas e 166 apreendidas.
Orientações sobre o uso de equipamentos de segurança e as normas de comportamento no mar, como a proibição de descarte de lixo no mar, foram transmitidas durante as abordagens, de modo a incrementar a qualidade da navegação e a mentalidade marítima dos navegantes.
No dia 13 de fevereiro, as Capitanias, Delegacias e Agências subordinadas ao Com1°DN realizaram, também, ações voltadas ao Dia de Combate ao Lixo no Mar, incluindo a divulgação do Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar.
A Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio) ou nos seguintes contatos:
Rio de Janeiro – (21) 2104-5480 (diretamente com a CPRJ para atendimento de denúncias) e (21) 97299-8300 (para o envio de imagens, que contribuem para a identificação da infração) ou (22) 2772-1889 (diretamente com a CPM).
Espírito Santo – (027) 2124-6526 (diretamente com a CPES para outros assuntos, inclusive denúncias). Também estão disponíveis o e-mail [email protected] e o aplicativo “Praia Segura”, que pode ser baixado gratuitamente em aparelhos celulares Android e iOS.
Minas Gerais – (31) 3567-0729 e [email protected] (diretamente com a CFMG) ou (35) 3197-9890, (35) 99848-4348 e [email protected] (diretamente com a Delegacia de Furnas).
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A construção do primeiro túnel exclusivo para embarcações já tem data prevista para acontecer, e logo no ano que vem, em 2022. A construção foi idealizada pela administração costeira norueguesa (Kystverket) e sua inauguração está prevista para 2025. O túnel terá uma extensão de 1,7 quilômetros e, inclusive, será grande o suficiente para permitir a navegação de cargueiros.
Tal obra permitirá que os navios contornem as perigosas águas da península de Stad, uma área exposta do oceano na costa norueguesa. Historicamente, até os Vikings evitavam navegar nessa região.
Os problemas causados nesse ponto do oceano são tão conhecidos que, em 1874, foram apresentadas as primeiras propostas para a construção de um túnel na região, pelo jornal local “Nordre Bergenhus Amtstidende”.
No entanto, mesmo com 45 metros de altura e 36 de largura, alguns navios de cruzeiro serão grandes demais para o túnel, visto que ele terá capacidade para embarcações com calado de até 12 metros. Seu local de construção será debaixo de uma montanha de 640 metros. Agora, não será necessário contornar a temida península de Stad.
Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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Desde 2016, o advogado Paulo Vanzetto (56) tem liderado um projeto inovador: o Velejando pela Cidadania. Depois de 40 anos velejando Brasil a fora, o brasiliense encontrou uma forma de unir a paixão pelo mundo náutico e a democratização do esporte. Ele ensina crianças de 7 a 14 anos a velejar, começando na categoria Optimist, e aplica esses conceitos nas piscinas dos centros olímpicos espalhados pelas cidades satélites de Brasília.
O objetivo é ensinar as crianças a velejarem e, assim que possível, testar os conhecimentos adquiridos pelos pequenos, no Lago Paranoá. Os barcos adequados para a categoria Optimist são pequenos, de fabricação antiga, mas muito seguros e fortes. Assim, Paulo comanda as aulas semanais nas piscinas com maior segurança.
Além de não contar com as ondas e o perigo iminente de um espaço aberto, Paulo ainda explica que aplicar esse projeto em cidades satélites cumpre exatamente com o propósito inicial — o de democratizar um esporte que é visto como de elite.
Ele conta que tudo começou ao participar de dois eventos próximos à orla do Lago Paranoá, em que algumas pessoas aproveitavam uma tarde ensolarada a bordo de várias lanchas e, de outro lado, outras pessoas se acumulavam nos espaços públicos, sentadas ao chão.
Paulo explica que, nesse momento, o primeiro pensamento foi “por que essas pessoas não tem o mesmo acesso?”, e decidiu agir. Como o foco era crianças, ele chegou à conclusão de que, já que era difícil levar a população das cidades satélites ao lago, ele faria o caminho inverso.
“Um projeto social é feito para alcançar um objetivo. Eu vi um problema na região, que é a falta de lazer, E pensei que tenho que levar lazer para eles, Tenho que levar esse mínimo”
Durante os próximos 4 anos, Paulo exerceu essa trabalho com esmero. Ensinava aos alunos a lidar com o vento, a manter o barco estabilizado, a utilizar o vocabulário náutico e o que mais fosse preciso para velejar com segurança. As duas primeiras cidades em que a iniciativa foi aplicada foram as cidades de Riacho Fundo e a Cidade Estrutural, mas o objetivo sempre foi expandir.
Com a chegada da pandemia de Covid-19, não houve escolha senão suspender as aulas presenciais. Desde então, a equipe do Velejando pela Cidadania tem apostado na versão digital do projeto e publicado uma série de aulas de velejo em seu canal no YouTube. Ao todo, já foram postadas 24 aulas.
Além das dificuldades em relação aos aparelhos necessários para a prática do esporte (desde o barco às cordas, ferramentas e vestimentas), Paulo enfrentou algumas adversidades até encontrar professores qualificados para ajudá-lo nas aulas. Depois de driblar todos esses contratempos, o projeto ganhou não só visibilidade, mas o apoio e o patrocínio de várias empresas que acreditam no potencial da iniciativa.
Hoje, o Velejando pela Cidadania conta com cerca de 200 alunos, mas já possui planos para expandir seu alcance e ministrar aulas para 800 crianças. Se os professores puderem utilizar de 3 a 4 barcos em cada piscina ao invés de somente 1, é possível ensinar a pelo menos 100 crianças em cada centro olímpico. A previsão é de que outras regiões também recebam as aulas, como é o caso de Samambaia, de Ceilândia e do Recanto das Emas.
O crescimento não parou com a interrupção devido à pandemia. A própria Marinha do Brasil demonstrou interesse e propôs uma parceria ao idealizador, que continuou nos Fuzileiros Navais de Brasília.
E, se de um lado o interesse é institucional, por outro, os alunos são só elogios. João Matheus Alves de Oliveira, aos 13 anos, já havia dito “eu quero competir depois. Onde falarem, eu vou. Quem sabe nas Olimpíadas… Sei fazer jaibe, sei cambar. Quando se sabe fazer, não é mais difícil”, contou.
Vanzetto também explicou que Brasília é o terceiro maior parque náutico do país e, por isso, a cidade possui uma demanda muito maior de mão de obra qualificada e profissional. Assim, além do lazer, o velejador ainda propõe oportunidade de trabalho, e é por isso que a palavra “cidadania” estampa a imagem do seu projeto: do lazer à profissão, as aulas são para uma vida inteira.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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O estaleiro catarinense Onix Yachts — de Palhoça, na Grande Florianópolis — tem apenas três anos de vida, mas vem se firmando por construir barcos com bom aproveitamento do espaço, cascos navegadores e ótima relação custo x benefício. Três atributos desejados por dez em cada dez donos de barcos.
Até o momento desta reportagem, 20 unidades da Onix 290 navegam em nossas águas, o que mostra a boa aceitação do mercado. Para estrear no concorrido segmento das 29 pés, o estaleiro caprichou na receita. A Onix 290 é uma cabinada de médio porte perfeita para quem procura uma lancha de passeio diurno com pernoites rápidos. Veja no vídeo abaixo:
A proposta da Onix 290 é a de ser uma lancha bonita e confortável para juntar a família inteira a bordo (seu cockpit acomoda até nove pessoas, com certa tranquilidade) ou fazer pequenas travessias nos fins de semana, já que tem duas camas de casal na cabine para pernoite.
A Onix 290 é uma 29 pés que agrada bastante com suas linhas esquias e bonitas. O conforto também chama a atenção. Seu cockpit, espaçoso e desimpedido (o que facilita a circulação, embora haja um pequeno degrau entre a praça de popa e a meia-nau), tem bons sofás e uma pequena, mas agradável, espreguiçadeira a bombordo, ladeando o posto de comando.
O acesso ao cockpit pela popa, a boreste, é largo. Chama atenção o bom acabamento dos estofados, com tecido encorpado (o cliente escolhe a cor), mais agradável ao sentar.
Na parte de trás do cockpit há um sofá em L, com mesinha de centro, seguido de outro sofá, a boreste, posição que ajuda no equilíbrio do barco, graças à boa distribuição de peso. Há também uma geleira bem funda — e, portanto, com grande capacidade de armazenamento —, além de uma peça de madeira teca que serve como porta-copos e porta-aperitivos.
Na pia, destaque para a ótima pressão da água, o que se repete, aliás, em toda a parte hidráulica a bordo: do banheiro ao chuveirinho de popa. Por sua vez, no modelo testado, o sistema de som se distribuía por seis alto-falantes (acessórios opcionais).
Sob o piso no centro do cockpit da Onix 290 há um enorme paiol, em que cabem todos as defensas e cabos do barco, alguns dos coletes e até o material de limpeza. Já a targa, lançada para trás, tem uma capota móvel do tipo bímini, que protege do sol, tornando o passeio de barco mais agradável nos dias mais quentes.
Completando o pacote de itens de lazer, há ainda, na plataforma de popa, o sempre bem-vindo espaço gourmet, com pia, churrasqueira a carvão (item de série) e banquetas de madeira sobre a plataforma de popa, que, por sua vez, pode ser do tipo submersível, com revestimento eva opcional.
Nessa parte saliente do barco, casco afora, o projetista instalou a chave de entrada de cais e a chave de bateria, além de um chuveirinho de água doce e de uma excelente escada de quatro degraus para o acesso à água.
Tudo muito bem-vindo, porque é nessa área, afinal, que as pessoas gostam de ficar, e, em nenhuma outra parte a bordo é possível estar tão próximo da água.
O posto de comando da Onix 290tem um painel com formato exclusivo, diferente, mas interessante, com boa inclinação, em que os relógios são distribuídos em um círculo e o eletrônico fica em uma área rebaixada, no centro, o que facilita a leitura.
Na unidade testada por NÁUTICA, foi instalada a tela de um eletrônico multifunção Raymarine Axiom 7, de sete polegadas, à venda na Marine Express (www.marineexpress.com.br). Tanto a bússola quanto o rádio vhf estão bem posicionados. Porém, o volante escamoteável, importante para pessoas de alta estatura, não é item de série, apenas opcional.
Além disso, faltam um nicho para guardar objetos, o famoso porta-trecos, e uma entrada usb para o carregamento do celular. Detalhes que podem facilmente ser aprimorados pelo estaleiro.
O acesso à proa — onde há um bom solário — é feito por uma passagem no centro do para-brisa. Embora a abertura seja grande, exige um pouco de esforço, já que os degraus da escada são altos e um pouco pequenos.
O solário na proa, sobre a cabine, está bem dimensionado para apenas uma pessoa, com folga, ou para duas, com certo aperto. Há ainda um pequeno banco no bico de proa, encaixado no guarda-mancebo, que por sua vez tem linhas esportivas, acompanhando o design do casco, e altura crescente no sentido da proa.
Os seis cunhos de inox (distribuídos entre a proa, a meia-nau e a popa) são adequados para o tamanho do barco. A caixa de âncora tem guincho elétrico, com duplo comando: no local e no painel do piloto.
Dentro da cabine da Onix 290, com 1,70 m de altura, o espaço é relativamente grande, considerando-se o porte do barco. Uma das suas novidades está no banheiro, muito grande, que fica na proa, fugindo da cartilha dos barcos de passeio desenhados no Brasil. Tem uma pequena gaiuta sobre o vaso, quase no bico de proa, além de pia, lixeira, porta-papel higiênico, porta-xampu e sabonete e chuveiro com, repita-se, ótima pressão de água.
Quatro pessoas dormem a bordo, distribuídas por um sofá-cama, a boreste, e por uma cama transversal, à meia-nau, iluminada pelas janelas do costado do barco. A cozinha, a bombordo, tem uma geladeira de 60 litros (ou, opcionalmente, de 80 litros), micro-ondas, armários, pia e frigobar. Enfim, uma cozinha compacta, mas completa. O acabamento não é luxuoso, mas muito esmerado.
Ainda na cabine, está instalado o quadro elétrico, que por sinal está muito bem montado e sinalizado, além da chave de tomada de cais, de tomadas 12 volts e de tomada 110/220 volts para uso com inversor.
Como não há um gerador a bordo, com o barco parado, o ar-condicionado, de até 9.000 BTUs, pode ser alimentado pela tomada de cais. Com isso, é possível passar a noite atracado em uma marina com o ar-condicionado o tempo todo ligado. No nosso teste, apenas com o uso do inversor o equipamento rodou por pouco mais de 40 minutos apenas alimentado pela única bateria de serviço de 150 Ah.
O acesso à casa de máquinas fica na posição tradicional, na praça de popa. As instalações são adequadas, mas faltam proteções para os chicotes elétricos. A possibilidade de usar um só motor de centro-rabeta — no caso da lancha testado, um 6.2 litros, a gasolina, de 300 hp — deixa esta lancha mais leve, econômica e muito ágil, como você confere no teste de navegação.
Como a Onix 290 navega
Para avaliar a performance da Onix 290, saímos para navegar no mar, com acesso pelas águas limpas do Rio Cubatão, já no litoral norte de São Paulo. Em meio à Mata Atlântica, esse rio desce até o encontro com o Rio Una, pouco antes de desembocar no mar, junto à linda Praia de Barra do Una, em São Sebastião.
Acionado o manete, o que se viu foi uma lancha muito solta, ágil e funcional, com um casco muito bem equilibrado. Mérito do casco om ângulo de V na popa de 19 graus, apropriado para um barco de passeio com 2,75 metros de boca. Com o uso dos flapes, entre 30% e 40%, a proa fica numa posição muito boa.
O motor a gasolina, de 300 hp, centro-rabeta, tem potência de sobra para impulsionar esse casco, que mostrou ser seguro e estável. É bater manete e sair. Pode parecer exagero, mas a Onix 290 faz curvas dignas de um jet, guardadas as devidas proporções, é claro, com bastante facilidade. É impressionante como essa lancha é ágil!
No desempenho, a velocidade máxima foi de 35,7 nós (veja no gráfico abaixo), com 9,1 segundos para chegar aos 20 nós, o que revela o bom fôlego do motor, aliado à boa hidrodinâmica do casco e à eficiência dos hélices contrarrotantes. Tudo isso navegando sem pancadas duras e sem espirrar água no cockpit.
No posto de comando, a posição do encosto do banco é bastante confortável para o piloto, e a visão à proa, muito boa. Uma lancha, enfim, cheia de bons recursos, de uma marca que ainda está sendo desenvolvida, mas que veio para ficar.
Características técnicas
Comprimento total: 8,9 m (29 pés) Comprimento do casco: 7,6 m (25 pés) Boca: 2,75 m Calado com propulsão: 0,6 m Altura da cabine na entrada: 1,70 m Ângulo do V na popa: 19 graus Tanque de combustível: 220 litros Tanque de água: 120 litros Capacidade dia: 10 pessoas Capacidade pernoite: 4 pessoas Peso com motores: 3 400 kg Potência: 1x 250 a 350 hp
Pontos altos
» Banheiro bem grande na proa
» Acabamento externo muito bom
» Ágil na navegação
» Posto de pilotagem com ótima visão
» Aceita plataforma submergível
Pontos baixos
» O acesso à proa é um pouco difícil
» Organização da fiação na casa de máquinas pode melhorar
» Faltam braçadeiras duplas em alguns pontos da hidráulica
Quanto custa?
A lancha Onix 290 custa, pronta para navegar, a partir de R$ 329 mil, com um motor de centro-rabeta de 250 hp a gasolina. Preço pesquisado em março/2021. Para saber mais sobre o modelo testado, acesse o site oficial da Onix Yachts, www.onixyachts.com.br ou envie uma mensagem.
Reportagem: Guilherme Kodja
Edição de texto: Gilberto Ungaretti Edição de vídeo: TakeBoom Produções Fotos: Rogério Pallatta e Victor Oliveira/TakeBoom
A empresária limeirense Andreza Catapani Paggiaro Mazon faleceu na última quinta-feira (11), aos 42 anos, após sofrer um acidente de bicicleta em área rural entre o limite de Jaguariúna e Campinas, na região do Carlos Gomes.
Filha de Antônio Carlos Paggiaro, falecido em 2018, Andreza comandava o estaleiro Levefort, especialista em barcos de alumínio, desde a morte do pai. Atualmente, morava em Campinas com a família.
Seu sepultamento ocorreu na manhã da sexta-feira (12), no Cemitério Municipal de Limeira. Andreza deixa esposo, Thiago Albejante Mazon, e filhos, Bruno e Diogo Mazon.
O Grupo Náutica lamenta a morte de Andreza e se solidariza à família, aos amigos e clientes nesse momento de perda e dor.
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A Praia do Balbino, em Cascavel, litoral do Ceará, foi palco para uma cena inusitada e impressionante neste domingo (14). Um tubarão apareceu no local e foi morto em seguida. Vídeos mostram o animal sendo puxado por um buggy, amarrado em uma corda.
Em nota, a Prefeitura de Cascavel, através da Secretaria de Agricultura, Pesca, Meio Ambiente e Defesa Civil, manifestou repúdio ao que chamou de “ato de violência contra o tubarão”. “A Secretaria informa que a Polícia Ambiental já está tomando as medidas cabíveis ao caso”, diz a mensagem.
Vídeos também mostram o animal agonizando na areia da praia. Ele aparece, ainda, com pedaços de madeira enfiados na boca. De acordo com informações do portal G1 CE, uma testemunha que prefere não ser identificada disse que o animal foi retirado do local por pescadores para comê-lo.
“O tubarão apareceu bem no rasinho, coisa muito rara. Muitos curiosos correram para olhar e filmar. Nesse mesmo momento, alguns pescadores chegaram e começaram a cercar o animal na intenção de pescar. Eles conseguiram, pescaram com muita dificuldade por ser um animal de grande porte, mataram e, pasmem, os pescadores comeram. Foi dividido para muitos pescadores que não estão com renda pois as barracas estão fechadas”, afirmou uma testemunha.
Nas redes sociais, a Associação Balbino disse que vai apurar os fatos ocorridos. “Nos comprometemos a apurar os fatos ocorridos na Praia do Balbino na manhã deste domingo e a tomar as medidas que julgarmos pertinentes. Não nos furtaremos da responsabilidade que nos cabe, enquanto associação reconhecida pela sua história de luta pelo bem-viver nestas terras”, afirmou a associação em publicação nas redes sociais.
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Nesta quinta-feira, 11 de março, a TV NÁUTICA, canal de vídeos de Náutica no YouTube, atingiu a marca de 50 mil inscritos — um salto qualificado de audiência, motivado pela apresentação inteligente e com credibilidade das novidades do mundo dos barcos, esses eternos objetos de desejo de todos nós.
Mais que um número, a confirmação de que a relação com os amantes de náutica está cada vez mais próxima.
Sempre em evolução e com ampla repercussão nacional e internacional, a TV NÁUTICAvem, desde 2008, enriquecendo o seu conteúdo com vídeos detalhados sobre questões que vão desde como comprar um barco até a apresentação de testes exclusivos, realizados por técnicos experientes e autoridades no assunto. E, claro, sempre com comentários e avaliações lúcidos e rigor na apuração.
O resultado é esse: 50 mil inscritos, e uma interação cada vez mais próxima com nossos leitores e seguidores. Um motivo de orgulho e um marco na extraordinária evolução do Grupo Náutica, que há quase 40 anos atua no setor.
Com forte presença nas plataformas digitais, NÁUTICA registra o crescimento do público a cada ano. Em 2020, por exemplo, o portal www.nautica.com.br (pioneiro do segmento náutico, no ar há 21 anos) ultrapassou a marca de 1,3 milhão de usuários.
Vamos seguir navegando, porque sabemos que a evolução deve ser contínua. Nosso compromisso é com o futuro: o de continuar ajudando a desenvolver e fortalecer a indústria náutica, informando cada vez melhor e com responsabilidade aos leitores de NÁUTICA, referência permanente para quem ama navegar.
Disponível em três fragrâncias (bem-estar, sensação e fresh) e em embalagens de dois litros, o produto tem formulação à base de plantas, sendo completamente natural e amigo do meio ambiente.
O Nord, de 141 metros (462 pés) é o mais novo megaiate do estaleiro Lürssen. O antigo projeto Opus foi desenhado pelo estúdio de design italiano Nuvolari-Lenard, que conta ter se inspirado em um porta-aviões para projetá-lo. Não à toa, o barco entrou para o ranking dos 10 maiores barcos privados do mundo.
O estúdio de design optou por uma proa nunca antes vista num megaiate inspirado em porta-aviões. Dan Lenard, cujo sobrenome foi dado ao estúdio explica:
“Nord foi desenhado com uma ideia em mente: deve causar fortes emoções em quem o observar, não só por causa do seu tamanho, mas também por causa do próprio design. Ninguém deve ficar indiferente”
A embarcação, que vinha sendo projetada há quatro anos, foi construída em aço e alumínio, possui seis conveses e 19,5 metros de largura. Hospeda 36 convidados, espalhados pelos 20 camarotes.
O estaleiro deu pouquíssimos detalhes sobre Nord, a pedido do proprietário, para manter a maior confidencialidade possível. O que foi possível descobrir é que, dentre os luxos do megaiate, também estão um centro de esportes e mergulho, uma grande piscina, dois helipontos (sendo que um deles pode ser coberto por um hangar retrátil), uma garagem com frota de embarcações auxiliares e um mini-submarino.
Foi entregue ao proprietário no último dia 19 de fevereiro e embarcou em sua primeira viagem. Peter Lürssen, sócio-gerente da empresa, disse que “na Lürssen, acreditamos que o trabalho em equipe é vital para construir um iate e, para executar um projeto tão abrangente, é necessária uma equipe excelente. No caso do Nord, a equipe era formada por homens e mulheres do estúdio Nuvolari-Lenard, Moran Yacht & Ship – que supervisionou a construção em nome do proprietário – e Lürssen”.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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Com a intenção de unir conforto e bem-estar a bordo, além de um design atemporal e habilidade ‘Made in Italy’, a unidade número um do Ferretti Yachts 1000, o primeiro modelo 100% wide-body do estaleiro, foi lançado em Cattolica, na Itália, para um proprietário francês.
De acordo com informações da marca, o lançamento representa o culminar de um processo de design impulsionado pela busca pela perfeição: investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, milhares de horas de design naval, prototipagem de molde de longo prazo na fábrica Plug & Mold em Forlì, e o igualmente longo e delicado fase de construção no estaleiro Cattolica.
O resultado é um novo carro-chefe que une talento e tecnologia, a capacidade de inovar e habilidade.
Ferretti Yachts 1000 remodela o espaço e muda toda a abordagem da vida a bordo com soluções de design e um ambiente interior em estilo Classic, com tons de cores suaves e equilibrados e contrastes sutis. No centro do projeto, está a ideia de conforto e bem-estar nas áreas externas e internas, onde prevalece o sabor típico do ‘Made in Italy’.
O design suavemente sutil, com linhas simples e materiais sofisticados, transmite uma sensação de luxo refinado e é a interpretação ideal dos valores expressos pela afirmação “Just Like Home”: conforto, estilo italiano, design atemporal e habilidade. Ferretti Yachts 1000 já conta com as três primeiras unidades vendidas.
“O novo carro-chefe é um trabalho permeado pelo talento, visão e paixão de tantas pessoas habilidosas e talentosas que representam o fator vencedor para a Ferretti Yachts. Eu gostaria de agradecer a todos por terem concluído um projeto extraordinário como o Ferretti Yachts 1000 em um ano tão complicado”, comentou o CEO do Grupo Ferretti, Alberto Galassi.
Ferretti Yachts 1000 é o resultado da colaboração entre o Comitê de Estratégia de Produto liderado pelo Sr. Piero Ferrari, o Departamento de Engenharia do Grupo Ferretti, o arquiteto Filippo Salvetti para os exteriores e a Ideaeitalia para o novo conceito de interior.
A marca de motores Yanmar comunicou nesta quinta-feira, 11, o falecimento de Edison Shigueo Yamamoto, Gerente Comercial das linhas de Construção Civil, Motores Marítimos e Produtos de Forças.
“É difícil encontrar palavras que possam expressar esse sentimento de perda, mas não faltam aquelas que exprimem seu caráter e pessoa. Um profissional dedicado, simpático, alegre e, acima de tudo, um amigo que esteve conosco durante vários anos. Um homem que sempre distribuiu motivação e bom ânimo a todos que desfrutaram de sua presença. Sua história será lembrada com muita glória e servirá de inspiração para diversas pessoas”, lamentou a Yanmar Brasil via comunicado em suas redes sociais.
Começou neste dia 10 de março, em Auckland, na Nova Zelândia, a 36ª edição da America’s Cup, campeonato mundial de vela. Para enviar uma mensagem de união e demonstrar apoio não só às equipes participantes, mas também aos fãs do esporte que não poderão estar presentes na competição, o cantor Rod Stewart fará uma apresentação no sábado, dia 13.
O cantor interpretará a canção “Sailing”, reforçando a profunda relação do povo neozelandês com o mar e seu espírito manaakitanga – conceito maori que remete a hospitalidade e conexão entre as pessoas. A apresentação será transmitida ao vivo no Auckland’s America’s Cup Village, seguindo todas as restrições por conta da Covid, e também pelo site da Nova Zelândia, às 3h30 de sábado, dia 13, no horário de Brasília.
Relação com a vela
País formado por duas ilhas, não é de se admirar que o desenvolvimento da Nova Zelândia tenha profunda relação com o mar. Mas essa história de amor, que começou com a chegada dos ancestrais maori a Aotearoa – como eles chamam o país -, persiste até os dias atuais.
A navegação celestial, por meio de estrelas e constelações, levou os ancestrais à Nova Zelândia, que continua sendo um convite à prática da vela. Além dos 15 mil quilômetros de litoral e das muitas ilhas, o país está localizado em um dos principais cinturões de vento do planeta e seus mares são bons para todos os tipos de navegação.
A vela competitiva se tornou popular a partir de 1840. No início, as disputas eram entre barcos usados para o trabalho, como de pesca e carga, até que os construtores começaram a projetar embarcações especificamente para competições de velocidade. O Porto Waitemata, também conhecido como Porto de Auckland (Ilha Norte), tornou-se um ímã para o iate e um local em que gerações de marinheiros aprimoraram suas habilidades.
Sobre o Turismo Nova Zelândia (TNZ)
O Turismo da Nova Zelândia (TNZ) é a organização responsável pela divulgação do país como destino turístico no mundo e conta atualmente com 14 escritórios em 12 países. A principal ferramenta utilizada é a campanha “100% Pure New Zealand”, mensagem que tem evoluído ao longo da última década para fazer do país uma das marcas turísticas mais respeitadas no mundo. Na América do Sul, o time conta com profissionais de trade, marketing e relações públicas, que desenvolvem a estratégia com foco em Brasil e Argentina. As ações incluem parcerias com agentes e operadores de viagem e atividades para o consumidor final, como conteúdo customizado nas mídias sociais, vídeos no YouTube, displays no network do Google e edições do site do destino para Brasil e Argentina.
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O Bottom Trawling é um método de pesca agressivo que não faz distinção entre os espécimes marinhos no momento da atividade. Imensas redes de pesca são jogadas no mar — com a altura de um prédio de três andares e a largura de um campo de futebol — e são arrastadas até varrer uma quantidade considerável (centenas de toneladas) de vida marinha em seu caminho.
O problema é que esse procedimento destrói ecossistemas inteiros por onde passa e, os animais que não vêm a falecer instantaneamente, acabam morrendo ao voltar pro mar. Existem, inclusive, os Supertrawlers, que fazem todo esse trabalho com redes ainda maiores, e com aparato pronto para congelar e armazenar os peixes destinados ao consumo humano.
Tudo isso tem ocorrido de forma exacerbada, principalmente na costa do Reino Unido. E foi aí que o Greenpeace resolveu intervir. A solução? Lançar pedras imensas no oceano.
O Greenpeace é uma organização não governamental (ONG) focada, especialmente, em pautas relacionadas ao meio ambiente. Apesar de ter sua sede principal na Holanda, o Greenpeace possui escritórios espalhados em mais de 55 países mundo afora, atuando onde for preciso.
A ONG, que é reconhecida mundialmente pelo seu incrível trabalho pró meio ambiente, recorreu a recursos extremos. A esperança é de que, com essas pedras pelo caminho, a prática diminua, devido ao risco de danificar o equipamento de pesca.
A indústria pesqueira ainda tentou recorrer, classificando as ações como ilegais e perigosas. Ela alega que, caso alguma embarcação venha a laçar alguma dessas pedras, existe o risco de virar o navio inteiro e colocar toda uma tripulação em risco. O Greenpeace, todavia, já havia se preparado: antes mesmo dessa afirmação, já forneceu a localização exata de cada pedra às autoridades marinhas.
A esperança da ONG é de que essa atitude sirva pelo menos para atenuar a atividade. Muitos animais são capturados acidentalmente nessa pesca, como tartarugas e arraias, e acabam sendo vítimas de um destino cruel.
O Greenpeace denunciou ainda que, numa carta, datada de 25 de setembro de 2020, o governo do Reino Unido “não assumiu nenhum compromisso tangível” para proteger adequadamente o local em que a pesca ocorria, e solicitou formalmente que a ONG “não fizesse mais depósitos” de rochas.
O Bottom Trawling é um método utilizado por pesqueiros em todo o mundo, principalmente por instituições que visam o lucro máximo e negligenciam as consequências a longo prazo para essa ecodevastação.
Em um comunicado, a organização afirma que os blocos são de um tipo de rocha que ocorre naturalmente na região e que elas não causarão nenhum dano ao local. A ação recebeu o apoio de várias celebridades, que assinaram as rochas, como Stephen Fry e Hugh Fearnley-Whittingstall.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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A equipe olímpica da classe Nacra 17 Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino realiza os últimos treinos da temporada em Florianópolis. A preparação da dupla para a Olimpíada de Tóquio em águas catarinenses, onde as condições em mar aberto com intensidade de ondas e vento favorecem o trabalho de resistência e tática, será finalizada nesta sexta-feira (12) no Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha em Jurerê.
Após, a dupla vai para o Rio de Janeiro, onde concentrará a preparação, aguardando definições das entidades sobre o calendário internacional diante das restrições impostas aos atletas pela pandemia do novo coronavírus. “Esperamos permanecer com os treinos no Rio até abril, porque há a expectativa de que a Confederação Brasileira de Vela possa trazer nossos barcos do Exterior. Com isso, poderemos convidar outras equipes para treinar com a gente, o que fará um grande diferencial na nossa preparação”, projeta o timoneiro Samuca.
Samuel Albrecht, timoneiro (atleta do Veleiros do Sul/RS) e Gabriela Nicolino (atleta do Iate Clube do Rio de Janeiro), proeira, são velejadores da classe Nacra 17, única classe mista da Vela olímpica. Será a primeira participação nos Jogos para a Gabi e é a terceira Olimpíada para o Samuca.
A dupla, além de ser atual campeã brasileira e sul-americana, é medalhista de bronze da classe Nacra 17 dos Jogos Pan-americanos de Lima no Peru em 2019 e conta com o trabalho do treinador Paulo Roberto Ribeiro, técnico medalha de bronze na olimpíada de Pequim em 2008.
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O estaleiro paranaense Triton Yachts relatou um aumento de 20% nas vendas da categoria de lanchas de 30 pés, em cerca de três meses, com a nova versão Triton 300 Sport, apresentada durante o São Paulo Boat Show 2020.
“A Triton 300 Sport já era um sucesso em vendas da marca. Entretanto, com o lançamento do novo layout, com base em pesquisas e opinião dos consumidores, aumentamos ainda mais o nosso percentual de vendas. Tanto que a versão recém lançada, em pouco tempo, cerca de três meses, já contribuiu para aumentarmos em 20% o número de vendas da categoria de 30 pés”, diz o diretor de marketing da Triton Yachts Allan Cechelero.
A nova versão conta com linhas modernas, design esportivo e opções de pinturas que podem ser personalizadas com cores vibrantes, diferentes formas e tonalidades. O modelo traz diferenciais no layout, por meio da ampliação da área de popa e modernização do espaço gourmet, que são verdadeiros convites para o lazer, confraternização e agradáveis refeições.
Com mais de 9 metros de comprimento e capacidade para receber até 10 pessoas em passeios diurnos, a Triton 300 Sport também foi pensada para oferecer bom desempenho, fácil manutenção e design esportivo e arrojado.
Em termos de projeto, na nova versão, o solário foi substituído por um amplo sofá que integra perfeitamente com a área gourmet na popa com pia, geleira e churrasqueira. O objetivo é proporcionar conforto ainda maior e ótimas experiências gastronômicas a bordo com família e amigos.
“Sabemos que a popa é um dos lugares preferidos dos brasileiros em seus barcos. A proposta é usufruir do espaço da melhor maneira possível. Com o novo layout, facilitamos ainda mais o aproveitamento dessa área social para momentos de integração e lazer dos usuários. Com o setor náutico aquecido e as pessoas despertando cada vez mais para este tipo de lazer, a Triton 300 Sport é uma ótima opção para começar no mundo náutico. Apesar de ser considerado um barco de pequeno porte, tem espaços muito bem aproveitados resultando em amplitude e conforto em suas áreas externas e internas”, explica Allan Cechelero.
O interior da 300 Sport possui cama de casal para pernoite e sofá que se transforma em cama adicional. Banheiro fechado com chuveiro é mais um destaque para barcos dessa categoria, além de vários espaços para armazenamento.
A Triton Yachts conta com departamento de personalização com opções de escolha de pintura, tecidos, revestimentos, motorização e equipamentos. O modelo custa a partir de R$ 380 mil.
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O quinto casco da série 52Steel, do estaleiro Sanlorenzo, foi para a água pela primeira vez na província de La Spezia, na Itália. O primeiro exemplar foi lançado em 2017 e, mesmo com a política da empresa de produzir poucos barcos de cada modelo — proporcionando maior exclusividade —, o 52Steel já está na oitava unidade do modelo em fabricação: cinco deles já entregues, e mais três em construção.
Não é surpresa que o superiate de 52 metros (170 pés) chame tanta atenção: o design exterior elaborado pela Officina Italiana Design, em parceria com a Tiziana Vercellesi na porção interior, deixa qualquer um boquiaberto.
A proa do 52 Steel, por exemplo, tem os barcos de apoio guardados na garagem, o que permite que esta área seja dedicada aos convidados, com amplo espaço para relaxar e apreciar a vista de qualquer um dos grandes sofás.
No interior, por sua vez, Vercellesi conta que o barco foi projetado a partir de um estilo clássico, com cores quentes e uma elegância discreta.
No salão principal, em especial, a Sanlorenzo atingiu o objetivo de maximizar o tamanho da janela sem comprometer o design e as linhas externas do iate. Isso permite tanto a entrada de muita luz natural, quanto excelentes vistas para o mar, mesmo quando sentado no interior.
“Criamos um piso feito sob medida com mármores embutidos de cores diferentes e um design italiano clássico. O mobiliário será reforçado por elementos decorativos e peças de arte feitas especialmente para este barco”, acrescentou.
Além disso, o superiate ganhou sauna (seca e a vapor) e área de ginástica completas, situadas à frente do clube de praia. Os hóspedes que procuram um treino sério não ficarão desapontados, com espaço para bicicletas ergométricas, esteiras e muito mais.
O iate possui, ainda, uma piscina com fundo transparente na popa do convés principal e ampla personalização. A suíte do proprietário, tradicionalmente localizada na proa do convés principal, foi deslocada para a popa do convés superior, permitindo ao proprietário o uso exclusivo da área da cabine. A garagem possui 8 metros, e pode ser convertida em um beach club.
A potência vem de uma parelha de motores 1 900 hp e o modelo pode acomodar 10 pessoas em 5 camarotes. Confira mais alguns detalhes no vídeo abaixo:
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A Austin Parker Yachts acaba de lançar seu mais novo iate, já definido como carro-chefe antes da sua estreia: o Austin Parker Ibiza 85, de 27 metros. A proposta do estaleiro é oferecer muitas soluções customizadas, além de design e tecnologia nunca antes utilizadas em uma embarcação desse porte.
Austin Parker é um estaleiro que valoriza muito o passeio de qualidade em cada embarcação. Com design projetado em companhia do estúdio Fulvio De Simoni Yacht Design, o intuito era desenhar um barco “fora do comum”. Nascido a partir da junção entre os requisitos de um proprietário e necessidades do estaleiro, o barco encorpou uma série de novidades.
Dentre elas, a área de 15 metros de comprimento entre o posto de comando e a plataforma de banho. O salão pode ser aberto por completo, na versão “sedan”, simplesmente acionando os comandos elétricos com movimento hidráulico. Desta forma, as duas janelas laterais e a grande porta de vidro na popa abrem e fecham. Dependendo da necessidade, protegem ou liberam o salão, saindo da posição “retrátil”.
No cockpit, encontra-se o hangar e uma área de jantar com mesa central para 10 pessoas. Sob a capota rígida, encontram-se sofás e móveis equipados para servir a sala de jantar, equipados com geladeiras e freezers. O posto de comando conta com dois pares de assentos, todos independentes, para acomodar o piloto, o co-piloto e dois convidados com conforto e segurança.
O acesso à proa é feito através de passagens protegidas, em estilo walk-around, mantendo sempre o mesmo piso do salão. Na proa, existe uma grande área equipada com um sofá em forma de U, duas mesas convertíveis e uma série de espreguiçadeiras.
No interior, o foco foi proporcionar soluções personalizadas. Partindo da boca (largura) de 7 metros, é possível encontrar 5 camarotes independentes (três suítes duplas e duas suítes gêmeas), uma cozinha espaçosa e acomodações para três membros da tripulação, que ficarão em ambiente totalmente separado, equipado com serviços independentes.
Partindo para a propulsão, o Austin Parker Ibiza 85 ganhou dois motores MAN de 2 000 hp. Dentre os outros apetrechos, estão 2 geradores Onan de 27 kw, estabilizador Seakeeper 26, ar condicionado e a mais sofisticada rede eletrônica.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira.
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