Cananéia ganhará novo píer flutuante. A previsão de conclusão da obra é até março

Por: Redação -
12/02/2021

O último sábado (6) marcou o início de uma importante obra que beneficiará a população de Cananéia, mais propriamente os proprietários de embarcações. Trata-se de um novo píer flutuante, que chegará para facilitar o embarque e desembarque de turistas que visitam a região.

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De acordo com informações, a construção do píer se dará na Avenida Beira-Mar e é viabilizada por meio de uma parceria firmada com o Governo de SP, através do DADE (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias), ligado à Secretaria do Turismo.

O valor de R$ 680 mil, obtido através desta parceria, foi repassado à prefeitura de Cananéia, que imediatamente contratou uma empresa que fará a construção do píer, a Metalu. Segundo o empresário do grupo, havia uma única pendência até que a obra pudesse ser iniciada e que dizia respeito a uma autorização da Ambiental, que já foi emitida.

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O local recebeu visita técnica no sábado e já conta com uma placa que sinaliza a nova obra e informações referidas, como o valor investido e o prazo até a sua conclusão – 180 dias a partir da data de início – 08/09/20.

A estrutura, que terá 40 metros de comprimento e 25 metros de largura, será construída visando atender a demanda de embarcações de lazer, sendo vetado o uso às embarcações de pesca comercial.

Até março, a obra estará concluída, de acordo com a previsão do empresário ligado à equipe que comandará a obra.

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    7º Rally dos Mares, entre Salvador e Ilhéus, bate novo recorde com participação de 180 jets

    Por: Redação -
    11/02/2021

    A sétima edição do Rally dos Mares, realizada entre 2 e 6 de fevereiro, reuniu 180 competidores entre Salvador e Ilhéus, batendo novo recorde com 50 participações a mais que no ano passado. A competição foi acompanhada de perto por três oficiais da Marinha, que participaram do percurso de 435 quilômetros, quase todo em mar aberto, para garantir a segurança.

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    Tinha gente de Alagoas, de Brasília, do Espírito Santo, de Goiânia, da Paraíba, de São Paulo, de Sergipe, do Rio de Janeiro e até de fora do país (o francês Olivier J. Alain Joseph), além da Bahia, claro, em uma formidável mistura.

    Um grupo de mulheres vindas de São Paulo estreou na flotilha, e adorou a experiência, apesar de o tempo ruim ter predominado ao longo dos seis dias de prova, com muitas ondas, ventos e correnteza pelo caminho. “O mar aqui é bem diferente do litoral paulista. Mas, mesmo assim, foi uma delícia”, disse a engenheira Patrícia Theodoro.

    Como explicar o milagre da multiplicação da flotilha, que cresce a cada ano em proporção geométrica? “É que a cada ano vamos incrementando e melhorando a estrutura e a segurança. Temos até jet para alugar para quem vem de longe, caso precise, além de tudo incluído na taxa de inscrição, desde alimentos e bebidas até hotel e combustível”, conta Orlando Sousa Oliveira Jr., diretor de marketing e eventos e um dos organizadores do rali.

    Todo mundo que participa da festa gosta tanto que não apenas confirma uma repetição para a edição seguinte como faz questão de convidar novos amigos e trazer os filhos, quando estes completam 18 anos. Este ano, nada menos que nove jovens pilotos seguiram a trilha do pai. “Quando fomos ver, já eram quase duas centenas de ralizeiros”, diverte-se Orlando. O número inicial era de 195 pilotos, mas, após o teste swab, 15 deles ficaram de fora por estarem infectados (assintomáticos) pelo coronavírus.

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    Outro fator que pesa para que o número de amadores seja tão expressivo é o caráter familiar que a prova adquiriu. “Já estou no meu quarto Rally dos Mares”, contabiliza Geraldo Greco, que pelo segundo ano teve a companhia do filho, o estudante Geraldo Greco Filho. “É gratificante participar de um evento grande como esse. Ano que vem, estaremos aqui de novo”, planeja ele, movido pelo prazer de praticar esporte e, ao mesmo tempo, pelo desafio de chegar ao fim da prova.

    A competição também se mantém fiel ao seu primeiro objetivo, que é o de promover a confraternização entre os participantes e servir de incentivo para quem está se iniciando no esporte.

    Os integrantes da flotilha são divididos em equipes, cada uma tendo à frente um diretor com mais de 300 horas de experiência de navegação em mar aberto. Durante o percurso, os jets devem manter uma distância de 20 metros uns dos outros, para evitar colisões. E a cada 90 minutos de navegação há um intervalo para hidratação dos pilotos. O importante é alcançar o destino final a cada dia, e não chegar na frente, aflorando assim o espírito de companheirismo.

    O segundo dia do Rally é sempre reservado a uma prova velocidade (o “arranque”), com os pilotos separados por categorias. Cada campeão ganha uma medalha, enquanto os pilotos do jet mais rápido recebem o cinturão de Reis dos Mares — neste ano, a dupla Olívio Neto e Adilsom Cruz.

    A cada etapa completada os pilotos são recebidos com festas ou sunsets (celebrações realizadas nos fins de tarde), com muita cerveja, refeições temáticas, DJs e bandas. Quem chega ao fim da prova na frente (em sua respectiva categoria) recebe um troféu de campeão, que este ano ficou com Matheus Esquivel (categoria 130 hp), Adalberto Alves (155 hp), Kiko Lions (230 hp), Felipe Ribeiro (Svho), Piter das Virgens e Leo Ekipar (330 hp).

    Mas a maior parte dos “rallyzeiros” não está interessada em conquistar o primeiro lugar nem subir ao pódio. Chegar em Ilhéus inteiro, superando os próprios limites e vencendo seus desafios, já é uma vitória. Mais que um evento esportivo, o Rally dos Mares é uma celebração.

    O Rally dos Mares começou em 2015, com sete proprietários de jets e um misto de competição (uma dura prova de resistência) com festa entre amigos que cruza toda a Costa do Cacau e do Dendê, entre Salvador e Ilhéus, um dos mais belos trechos do litoral brasileiro.

    Fotos: Monik Garcia de Oliveira e Thiago da Silva Pereira

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      Estaleiro genovês apresenta lancha customizada que promete ser a mais rápida da marca

      Por: Redação -

      O novo Otam 65 HT, o barco mais rápido já construído pelo estaleiro genovês Otam foi concebido a partir dos pedidos específicos do proprietário, que não queria um produto de série, mas algo nunca antes feito, sem limites de personalização.

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      O novo 65 HT é demonstra a capacidade de customização do estaleiro, podendo encarnar os conceitos de experiência, pesquisa, desenvolvimento, flexibilidade e  desempenho de design com eficiência.

      A nova lancha promete ser a mais rápida da marca, atingindo os 60 nós de velocidade máxima, graças ao casco com 21° de calado na popa, garantindo a navegação e a vedação de mar. Mesmo com essa velocidade, a embarcação promete eficiência de consumo.

      A capota rígida do Otam 65 HT foi customizada com novos detalhes, atendendo às solicitações do proprietário: entre as soluções, destaca-se a eliminação das portas do cockpit, de forma a criar um único grande espaço aberto para aproveitar ao máximo a vista. Tudo isso sem abrir mão de um ambiente abastecido com todo o conforto, tendo a área externa equipada com ar condicionado.

      No cockpit, em vez da clássica teca optou-se por usar pranchas Esthec cinzas, posicionadas transversalmente para acentuar a largura e não o comprimento. Foi criado um armário lateral grande o suficiente para acomodar não apenas uma pia e uma geladeira, mas também outros eletrodomésticos como uma máquina de fazer gelo e uma adega, além de bastante espaço de armazenamento para louças.

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      Os interiores e detalhes do novo barco do estaleiro, são totalmente customizados e representam uma nova referência para o design de interiores de iates esportivos, graças ao seu estilo vanguardista que se expressa com geometrias elegantes, conferindo ao barco um personagem atemporal.

      A iluminação também exigiu um estudo muito cuidadoso. Como não há janelas no casco, o arquiteto responsável pelo design interno do barco, teve que construir três camarotes abaixo do convés, arejadas e acolhedoras, sem recorrer à luz natural. Toda a iluminação é indireta e utiliza as superfícies brancas para refletir a luz nas cabines e enfatizar as formas esculpidas.

      A bordo também encontramos camas e móveis laterais forrados de couro, que lembram as cadeiras-ninho que podem ser encontradas na primeira classe de um avião. Um elemento marcante na cozinha é o mármore Striato Olimpico. É o único material tradicional utilizado a bordo, mas suas arrojadas listras horizontais pretas e cinzas conferem-lhe um aspecto muito moderno, que combina perfeitamente com o resto da decoração. Nos banheiros, as tradicionais pias foram substituídas por “tótens” em aço inox escovado e o vaso sanitário também é oculto por uma tampa de aço inox.

      Por Amanda Ligório, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

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        Catamarã elétrico solar de 80 pés é novo carro-chefe de estaleiro australiano

        Por: Redação -

        A australiana Silent-Yachts vendeu três unidades do iate Silent 80 Tri-Deck, um catamarã elétrico solar de 24,3 metros. A venda do modelo carro-chefe da marca demonstra a “confirmação dessa tendência por um futuro muito mais verde” na indústria de iates, de acordo com o fundador e CEO da Silent-Yachts , Michael Köhler.

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        O Silent 80 Tri-deck expande o modelo principal anterior, o Silent 80. Projetado e desenvolvido por Marco Casali e MICAD, é o catamarã solar mais espaçoso da empresa até agora, embora o estaleiro tenha indicado que planos de design estão em andamento para um novo e maior modelo Silent.

        Uma das características mais notáveis ​​do catamarã é a opção de um lounge ao ar livre ou um convés aberto de 90 metros quadrados no convés superior do iate. Das três unidades vendidas, opções abertas e fechadas foram comissionadas. Dentro, seu convés principal apresenta um amplo salão. No convés inferior, entre quatro e seis camarotes para convidados estarão equipadas com banheiros privativos.

        Seu interior pode ser personalizado de acordo com o gosto do proprietário e apresenta materiais leves e recicláveis ​​no espírito da natureza ecológica do iate. O Silent 80 Tri-Deck é equipado com painéis solares SunPower que podem produzir até 26kWp e um gerador suplementar para recarregar suas baterias em caso de mau tempo. Ele possui dois motores totalmente elétricos e os sistemas de produção de energia e propulsão não produzem fumaça ou ruído.

         

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          Pai e filho passam horas construindo barcos a controle remoto: “É a nossa paixão”

          Por: Redação -

          O inverno na Baviera, no sul da Alemanha, é rigoroso. A sensação térmica pode ser de até 25 graus negativos. Na rua, não há muito o que fazer, mas na casa da família Müller, o pai, Markus, de 52 anos, e o filho, Benjamin, 25, se divertem construindo maquetes de iates, guiadas à controle remoto, que beiram a perfeição. 

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          O amor por iates, e pela construção de suas miniaturas, surgiu a partir de viagens que a família fazia para o Mar Mediterrâneo, sobretudo para a Itália. “Essas viagens representam a única possibilidade de observar iates originais. É por isso que reconstruímos iates, para que também possamos observá-los sem precisar dirigir 450 quilômetros”, disse Benjamin à reportagem de NÁUTICA.

          “Para nós, era interessante ver como o casco deslizava pela água. Pensamos na modelagem, no design e no que os designers estavam pensando quando criaram esses barcos”, afirma Benjamin sobre as idas à Veneza, especialmente. 

          Oficina da família Müller – Imagem: Acervo pessoal

          Passadas essas viagens, quando retornavam para a Alemanha a construção desses modelos servia como uma terapia. “O processo de construção é feito, principalmente, durante o inverno, de noite, após o trabalho ou nos finais de semana, quando o tempo está ruim”, detalha. 

          Tais construções são todas feitas à mão. O primeiro passo é construir o casco. “Primeiro construímos um molde negativo em formato de um V, feito de madeira”, explica. Depois, o casco é laminado com esteiras de fibra de vidro e resina epóxi. Quando terminado, os sistemas de controle remoto são instalados. Logo após, a seção superior e o cockpit do iate são construídos.

          Mangusta 108 em construção – Imagem: Acervo pessoal

          Geralmente, alguns modelos maiores podem acarretar em 800 horas de trabalho divididas em seis longos meses. Na maioria das vezes, apenas o pai, Markus, é o artesão dos iates, mas, de vez em quando, também é ajudado pelo filho. 

          Mangusta 108 finalizado. A quantidade de detalhes é o que mais chama atenção – Imagem: Acervo pessoal

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          Antes de ser devidamente pintado e iluminado, a carcaça do barco é lançada para um teste nos belos lagos da Alta Baviera. “Se o teste for positivo, mais detalhes serão construídos para dar “vida” ao modelo. Depois disso, tudo é lixado e preparado para a pintura”, conta Benjamin e ainda explica que a pintura é feita em uma oficina especializada. 

          Testes antes dos detalhes que dão “vida” ao modelo – Imagem: Acervo pessoal

          Uma vez que o modelo é pintado, o resto da elétrica, como a iluminação exterior e interior, é instalada. Voilà: seis meses depois, o processo de construção está concluído.

          O maior modelo é uma réplica de um Palmer Johnson 170 na escala 1:21. Normalmente, os modelos são construídos na escala 1:20. No entanto, esse modelo teria ficado grande demais para a oficina instalada no porão da casa da família Müller. Ao todo, essa miniatura tem um comprimento de 2,48 metros

          Palmer Johnson 170, o maior modelo construído pela família: 2,48 metros de comprimento – Imagem: Acervo pessoal

          Anteriormente, Markus e Benjamin se inspiravam em iates reais dos principais estaleiros espalhados pela Europa. Agora, essa inspiração vem de dentro.

          “Os barcos dos estaleiros não se diferem mais e todos parecem iguais. Portanto, já começamos a projetar nossos próprios iates, o que também foi um grande desafio”, pontua Benjamin. 

          Nenhum dos mais de 30 modelos produzidos pela dupla de pai e filho foi, ou será, comercializado. “Tudo é um hobby, e não um negócio”, explicam. Além disso, eles enfatizam que as miniaturas seriam vendidas por um preço elevado e isso tiraria o encanto dessa produção. 

          Test drive em mais um belo lago da Alta Baviera – Imagem: Acervo pessoal

          Quando perguntados se gostariam de possuir um iate de verdade são assertivos: respondem que não. “Os iates reais são pouco utilizados. Têm tempos de inatividade e são muito caros. Não vale a pena”. Afinal, quem mais poderia dizer que possui 30 iates, assim como o pai e filho apaixonados por nautimodelismo da Alta Baviera. 

          Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

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            Superiate italiano alia elegância, tecnologia e se destaca por casco dourado

            Por: Redação -

            O Dynamic GTT 135, superiate de 41 metros batizado de Stefania, do estaleiro Dynamic, foi lançado em Massa, na Toscana, nessa última semana. Ele foi construído totalmente em alumínio e ganhou pintura dourada, que certamente chama atenção em meio às outras embarcações. O design exterior é da Dobroserdov Design, que explica que “Stefania é a evolução do nosso conceito Gran Turismo Transatlantic, totalmente em alumínio, que começou com o Jetsetter de 39 metros. A diferença é que o design e a engenharia foram desenvolvidos ao máximo”. O design interior, por sua vez, foi todo planejado por Giuseppina Arena, com sede em Miami.

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            Stefania atende a um requisito que era solicitado pelos idealizadores de projetos: o de cruzadores de rápido deslocamento oceânico, cuidadosamente projetados, porém fáceis de encomendar ou personalizar. Ele foi construído com a colaboração entre Dynamiq, Van Oossanem Naval Architects e colaboradores/consultores internacionais da marca. O intuito era evoluir ao máximo em soluções para aumentar o conforto, habitabilidade e operação da embarcação.

            O formato de casco de visa oferecer resistência e consumo de combustível menores. Além de tudo, uma das prioridades era a necessidade de níveis baixos de ruído e vibração, para o proprietário. Desta forma, foi firmada mais uma parceria: essa vez com a Rubber Design, uma empresa holandesa especializada na tecnologia antivibração para instalações de eixos de hélice em iates. No GTT 135, o equipamento instalado foi o Sistema de Compensação de Torque, que reduz o ruído da estrutura em mais de 25 decibéis. A unidade de controle TCS funciona ajustando as pressões da mola de ar para manter a caixa de engrenagens do motor em uma posição neutra e reduzir as forças de excitação transmitidas para a estrutura do casco. Quanto à redução de ruído no escapamento do motor, foram instalados silenciadores de 2,8 metros, que atenuam o ruído em mais de 40%.

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            Em suma, o Stefania é recheado de inovações tecnológicas. No design, foram instaladas aletas curvas para gerar mais força líquida vertical. Na termodinâmica, foi instalado um sistema HVAC mais eficiente, que permite aos manipuladores de ar trabalharem a uma temperatura muito baixa, fornecendo melhor desumidificação, menor condensação e o menor consumo de energia. No combate aos incêndios, um equipamento aerossol que utiliza pós secos não condutores também foi instalado.

            Outra peculiaridade é a presença da garagem à proa para armazenamento de jets e barcos menores — o mais longe possível da área de hóspedes. O GTT 135 possui motores MAN V12 1650, acomoda 11 pessoas em 5 camarotes, além dos 6 tripulantes.

            Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

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              Conheça a espécie de peixe utilizada em diferentes ramos da pesquisa, os peixes voadores

              Por: Redação -

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              A família de peixes que parece sair de um conto de fadas, os Exocoetidae, ou mais conhecido como peixes voadores, estão presentes em nosso planeta há cerca de 65 milhões de anos, praticamente desde que os dinossauros foram extintos e, embora seu número esteja diminuindo, eles não estão entre as espécies ameaçadas de extinção.

              Os mesmos, desenvolveram características que os tornam únicos e que lhes permitem deslizar na superfície do mar como planadores: possuem um esqueleto rígido e músculos fortes, que lhes permitem erguer o corpo para fora da água e deslizar graças a dois ou quatro barbatanas parecidas com grandes asas, que geralmente usam para escapar de numerosos predadores.

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              Os peixes voadores também desenvolveram olhos incríveis, que lhes dão a capacidade de ver acima e abaixo da superfície da água. São 64 espécies diferentes, que variam de 10 a 50 centímetros de comprimento para espécies adultas e se alimentam de plâncton ou pequenos crustáceos e pequenos peixes.

              Os peixes voadores vivem em águas quentes ou temperadas, geralmente acima de 20°C. Normalmente voam cerca de 50 metros, mas aproveitando as correntes ascendentes podem viajar até 400 metros no ar e 6 metros de altura, conseguindo atingir até 70 km por hora.

              Por esta razão, aqueles acostumados a navegar podem tê-los considerado convidados inesperados. O recorde de vôo foi gravado em 2008 por uma equipe de TV japonesa, que filmou um vôo de 45 segundos. Uma vez de volta à superfície da água, o peixe, com um movimento de sua cauda, ​​pode voar novamente, até mesmo uma dúzia de vezes seguidas, mesmo mudando de direção.

              Do início do século XX à década de 1930, eles foram estudados pelos técnicos das empresas aeronáuticas para obter ideias e inspirações úteis para o desenvolvimento de aviões. São consumidos em muitas partes do mundo, enquadrando-se nas tradições culinárias de diferentes populações.

              Veja abaixo o vídeo de como, peixes voadores fogem de seus predadores:

              Por Amanda Ligório, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

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                As influências do Brexit na navegação europeia: descubra o que mudou

                Por: Redação -
                10/02/2021

                A saída do Reino Unido da União Europeia tomou proporções que influenciam todos os blocos econômicos mundo afora. Esse ato, também conhecido como Brexit (British + exit), começou em 2017 e teve conclusão no final de janeiro de 2020. Além da perda da união aduaneira, em que não existiam barreiras fiscais, um resultado dessa nova formação que tem preocupado a muitas pessoas é o fim da livre circulação entre países. Para quem planeja um cruzeiro ou qualquer período de longo prazo no Mediterrâneo, alguns fatores precisam ser considerados.

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                É importante partir do fato de que o barco e as pessoas presentes nele são considerados inteiramente separados. As pessoas são cobertas pelas regras de imigração e, os barcos, pelas regras alfandegárias. Apesar da saída do Reino Unido ter sido aprovada, a União Europeia (UE) ainda é responsável pelo status de imigração no continente como um todo. Em relação à imigração em si, todas as viagens são registradas pela UE através do Acordo de Schengen, que permite 90 dias de viagem com um intervalo de 180 dias entre elas. É possível agir com base na jurisdição específica de cada país, que se sobrepõe ao Acordo de Schengen, apesar de exigir mais esforços do visitante em questão.

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                Passados os trâmites de permanência no continente europeu, é necessário partir para a permanência do barco. As principais regras giram em torno do status fiscal da embarcação. Qualquer navio fora da União Europeia pode ser importado temporariamente, por um período de até 18 meses, antes de se tornar sujeito ao pagamento do IVA, o imposto sobre o valor acrescentado. Esse imposto é aplicado sobre o consumo em quase todos os bens e serviços adquiridos e vendidos para utilização ou consumo na UE.

                O comum é o país emitir um “registro de trânsito” para ser mantido enquanto o barco estiver no território, e que deve ser carimbado sempre que deixá-lo. Ele ganhará um novo registro assim que entrar em um país diferente. No fim do período permitido, existem duas opções: deixar a UE ou pagar o IVA, que varia de acordo com a taxa de cada Estado. Sair da União Europeia reiniciará, automaticamente, o relógio de IVA para cada embarcação, sendo que a maioria dos países aceita um recibo de marina como prova de saída.

                Atualmente, nenhuma dessas regras teve aplicação em larga escala, já que, com a pandemia de Covid-19, não houve espaço para muitas viagens. O novo acordo tinha prazo de adaptação depois do Brexit com data limite para 1 de janeiro de 2021.

                Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

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                  Idoso inglês se torna a pessoa mais velha a atravessar o Atlântico a remo

                  Por: Redação -

                  Frank Rothwell, de 70 anos, tornou-se a pessoa mais velha a remar 3 mil milhas sozinho no Oceano Atlântico. Após zarpar das Ilhas Canárias no dia 12 de dezembro, ele chegou em Antígua, no Caribe, no último sábado (6).

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                  Além de completar o desafio, o inglês conseguiu arrecadar mais de 600 mil libras para a Alzheimer’s Research UK, uma instituição de caridade que realiza pesquisas sobre o Alzheimer no Reino Unido. Tal feito foi uma homenagem ao seu cunhado que morreu com a mesma doença.

                  “Gostaria de agradecer a todos que colocaram a mão no bolso e doaram, contando com o apoio de tantos meios do mundo para mim. Obrigado”, agradeceu Frank.

                  “Novo recorde mundial” – Imagem: Reprodução/Manchester Evening News

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                  A bordo de uma embarcação chamada Never Too old (Nunca tão velho), ele se tornou o competidor mais velho a completar o Talisker Whisky Atlantic Challenge, a principal corrida de remo através do oceano Atlântico que acontece a cada dois anos.

                  “Demorou seis longas semanas para remar o Atlântico, mas o desafio em si levou mais de 18 meses de treinamento e preparação, por isso estou muito orgulhoso do que alcancei e da jornada inacreditável que fiz”, disse Frank assim que chegou ao Caribe.

                  Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

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                    Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul incorpora 15 jets Sea-Doo para patrulhamento da orla

                    Por: Redação -

                    O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul incorporou 15 jets Sea-Doo na operação de patrulhamento da orla do estado. O processo de licitação considerou potência, estabilidade e capacidade de reboque das motos aquáticas.

                    Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                    Os jets Sea-Doo estão em operação na orla gaúcha desde 2019, quando foram adquiridas 10 unidades. O sucesso da atuação dos modelos GTI em resgates e nas ações de prevenção de acidentes nas praias gaúchas fez com que a corporação ampliasse a frota com mais 5 unidades no fim de 2020. Segundo o Major Isandre Antunes, chefe de operações do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, a escolha da moto aquática se deu pela redução no tempo de resposta a um salvamento e velocidade de reação em comparação com o salvamento tradicional, em que o guarda-vidas precisa ir nadando até a vítima.

                    Enquanto um salvamento em processo normal leva de 15 a 30 minutos, dependendo da complexidade, o resgate com jet é feito em até 5 minutos, aumentando significativamente as chances de vida das vítimas. As motos aquáticas Sea-Doo também estão sendo usadas no patrulhamento e prevenção de acidentes das praias na linha de banho, uma linha imaginária que demarca uma área segura para os banhistas, evitando que eles avancem para além da quebra das ondas.

                    Fotos: Joel Arrojo

                    De acordo com o Major, o mar gaúcho tem especificações que demandam uma embarcação com potência suficiente para vencer a força das correntes marítimas. “A demanda de resgate e monitoramento do litoral, necessita de um jet com potência suficiente para atender a processo do resgate, que compreende em chegar até a vítima no menor tempo possível, resgatá-la e retirá-la da água”, explica.

                    “Além disso, o sistema de arrefecimento do motor em circuito fechado do Sea-Doo garante maior durabilidade da moto aquática, e menor custo com manutenção preventiva e limpeza dos equipamentos”, destaca o Major.

                    Outra vantagem do Sea-Doo para os salvamentos é a sua versatilidade com relação ao acoplamento de acessórios que o guarda-vidas necessita na operação de resgate, como pranchas, mantendo a potência de reboque necessária para resgatar as vítimas.

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                    Mais sobre o modelo GTI SE

                    O Sea-Doo GTI SE é equipado com o novo motor Rotax 1630 ACE de 170 hp, que procura entregar potência ao mesmo tempo em que visa proporcionar bastante eficiência de combustível.

                    O exclusivo iBR da Sea-Doo (Sistema de Freio e Reverso Inteligente), em sua terceira geração, permite frear até 48 metros antes que uma embarcação sem o sistema. Com ambas as mãos no guidão, condutores podem selecionar à frente, neutro e ré para manobras estáveis em baixas velocidades.

                    Outra tecnologia exclusiva Sea-Doo, o Sistema de Refrigeração por Circuito Fechado (CLCS) utiliza um líquido refrigerante para manter o motor funcionando em temperatura ideal. Assim, evita que a água salgada corrosiva e detritos entrem no motor, proporcionando maior confiabilidade, durabilidade e menor custo de manutenção.

                    O modelo possui assento modular de 3 lugares, configurável, com a parte traseira removível, além de espaçosa plataforma de popa, oferecendo mais espaço a bordo. O compartimento dianteiro oferece amplo espaço de armazenamento, assim como porta-luvas e um compartimento estanque para telefone celular.

                    O Sea-Doo GTI SE também oferece como acessório opcional o sistema de som Bluetooth, perfeitamente integrado ao jet e completamente à prova d’água. Na plataforma traseira, o modelo possui o sistema de fixação LinQ, disponível em todos os modelos Sea-Doo, que fornece uma solução fácil para instalação de acessórios, como caixas térmicas, bolsas à prova d’água, torre retrátil de esqui e tanque de combustível extra.

                    Toda a linha Sea-Doo está disponível em mais de 70 concessionárias pelo Brasil. Acesse o site e localize a loja mais próxima.

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                      Fábrica da Azimut Yachts no Brasil passará a produzir a linha Atlantis

                      Por: Redação -
                      09/02/2021

                      O Grupo Azimut-Benetti, com filial produtiva no Brasil, segue em ritmo acelerado tanto em produção quanto em lançamento de novidades ao mercado náutico global. E no Brasil não é diferente. Apesar dos desafios da pandemia, a fábrica brasileira da Azimut Yachts registrou um aumento de 25% no valor de produção em 2020, de acordo com informações da marca. As projeções também são otimistas por meio da confirmação de novos modelos ao Brasil e investimentos em infraestrutura e tecnologia.

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                      “Todos passamos por um ano desafiador. Porém, em termos de náutica, com as inúmeras restrições de viagens, o turismo interno se fortaleceu e a navegação também. Percebemos um considerável volume de clientes interessados em ingressar na Azimut Yachts e outros interessados em barcos maiores”, explica o diretor geral da Azimut Yachts Francesco Caputo.

                      Dessa forma, o executivo adianta que já está em estudo a vinda de uma nova coleção da marca para o país, a linha Azimut Atlantis. São embarcações de 34 a 51 pés, opções para quem quer ingressar no universo da marca ou para quem prefere barcos de dimensões mais compactas sem abrir mão da elegância, do  conforto e da exclusividade italiana.

                      “Seremos a única fábrica mundial a produzir a já famosa linha Azimut Atlantis. Os barcos serão direcionados tanto ao Brasil como aos mais de 70 países que a marca atualmente tem representações. Isso é um demonstrativo da confiança do Grupo e do alto nível de maturidade que atingimos em termos de produção, seguindo a mesma excelência dos modelos produzidos na Itália e os planos traçados pela Azimut desde 2010 ao Brasil”, destaca Caputo.

                      “Desde o início, reforçamos que viemos ao Brasil para ficar tanto para nos aproximar cada vez mais dos clientes brasileiros como em termos de força industrial, o que gera um ótimo reflexo ao desenvolvimento econômico e à náutica brasileira”, completa.

                      A expectativa é iniciar a produção da linha Azimut Atlantis ainda este ano de 2021. Com isso, o aumento da produção de barcos deve dobrar nos próximos 3 anos e o número de empregos (que atualmente é em torno de 400 pessoas) terá um acréscimo nesse período de cerca de 50%. Em termos de infraestrutura fabril, o crescimento deve ser por volta de 20. Investimentos em treinamentos tanto para colaboradores quanto a fornecedores também seguem nos planos da empresa.

                      Com a exclusividade em produção da linha Atlantis, o estaleiro no Brasil também amplia a sua participação internacional. Em 3 anos, o aumento esperado é em torno de 30% em exportações, especialmente aos países da Europa, além de Estados Unidos e Canadá, onde há alta aceitação da gama Azimut Atlantis.

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                      Tendências náuticas de luxo globais

                      Reconhecida pela Forbes USA como uma das mulheres mais poderosas da indústria de iates italiana, a vice-presidente do Grupo Azimut-Benetti Giovanna Vitelli adiantou novidades e características que devem se manter em alta nesse setor e que também refletirão no mercado Brasil. Entre elas, destaque para inovação, design e sustentabilidade.

                      “Acho que o produto está mudando rápido, não só em termos de tecnologia, mas também de design. Todos nós estamos ávidos por inovação e coisas novas, então os vencedores serão aqueles que conseguirem combinar profissionalismo com investimento nas pesquisas de novas necessidades do cliente”, disse Vitelli.

                      “Essa ideia de olhar para frente e antecipar as necessidades do cliente é ainda mais importante neste mundo moderno que está pedindo mudanças”, destacou.

                      Em relação ao design dos modelos, o projeto cada vez mais conectado com a natureza sem perder a elegância deve seguir em alta.

                      “Já existia uma tendência para uma abordagem mais natural dos barcos com o mar. Se perceber os nossos barcos dos últimos três anos, com certeza temos liderado neste sentido, com mais luz, grandes vidraças criando uma ligação entre o interior e o exterior, lindos clubes de praia que permitem desfrutar realmente do mar, etc. Essas tendências aumentaram no último ano, conforme as pessoas percebem que há uma maneira de tornar o iatismo mais natural, mas ainda assim glamoroso. É tudo uma questão de conexão com o mar”, disse à Forbes USA.

                      Por meio do Centro de Pesquisas e Tecnologia na Itália, o Grupo Azimut-Benetti também é pioneiro em soluções no setor de fabricação náutica ligado à sustentabilidade.

                      “Já começamos a ver os primeiros resultados reais de nossas ambições de sustentabilidade. Se compararmos os produtos de hoje com os barcos das gerações anteriores, em média consumimos entre 25% e 30% menos de energia. Isso porque investimos muito no uso de fibra de carbono para criar materiais mais leves, bem como, investimos na forma e nos sistemas de propulsão para tornar esses iates mais eficientes”, complementou.

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                        Por: Redação -

                        Com projetos que mesclam desde o desenho de um caranguejo a helipontos de vidro subaquáticos, os designers do mundo náutico têm demonstrado uma perspectiva totalmente diferente. Esses conceitos trazem inovações inéditas, e um tanto quanto extravagante.

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                        O Explorer, de 50 metros, idealizado pelo escritório MP Yachts Design é um exemplo disso: como o próprio nome diz, ele procura atender a um quesito mais explorador, e foi otimizado para acomodar até 12 convidados além dos 11 tripulantes. O conceito principal aplicado nesse projeto foi atender àqueles que preferem embarcações com autonomia para um cruzeiro de longo alcance, a fim de atrair proprietários que veem nos barcos a possibilidade de viajar por longos períodos de tempo — como quem quer fugir da pandemia, por exemplo. O superiate possui um convés de popa de 115 metros quadrados, desenhado para acomodar tendas, submarinos, carros etc. Foi construído pelo estaleiro Marcelo Penna Yachts, possui casco de aço, superestrutura de alumínio e sistema de propulsão híbrido que permite uma velocidade máxima de 16 nós e velocidade de cruzeiro de 15 nós.

                         

                        Explorando a estética futurista, a Kyron Designs também deixou sua marca. O megaiate Nzuri, de 70 metros (ou 229 pés), possui casco de aço com superestrutura parcial de fibra de vidro. Essa mudança permite que a embarcação opere em todos os tipos de clima — das regiões polares às Ilhas Galápagos. O Nzuri foi projetado para acomodar 20 convidados, em 10 camarotes, além dos 28 tripulantes. A piscina pode ser transformada em um heliponto e o solário foi equipado com jacuzzi.

                         

                        O Ocean One, megaiate de 107 metros da Ludes Design Team, também está nessa lista. Wolfgang Ludes, o designer que liderou o projeto, conta que a ideia era desenhar uma embarcação chique, remetendo à aparência “discreta” dos iates anteriores da década de 1920. “Queríamos criar algo invisível e bonito, longe do estilo explorador e de iate militar desenvolvido nos últimos anos”, conta Wolfgang. Os 351 pés da Ocean One são equipados com três piscinas, um heliponto, garagem para helicópteros submersa com paredes de vidro. Quanto às acomodações, o máximo de 20 hóspedes serão abrigados em 10 suítes duplas.

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                        Inspirado em caranguejos, o Pagurus, da Lazzarini Design, é o sétimo da série de iates de inspiração natural que o estúdio está desenvolvendo. Com 25 metros (82 pés), o catamarã é alimentado tanto pela energia solar quanto pela própria água, e é um barco anfíbio. Semelhante aos membros de um caranguejo posicionados de lado, o iate também subdivide os espaços residenciais em dois cascos laterais, conectados um ao outro por meio de uma estação de convés da torre da ponte. Os cascos duplos podem ser configurados com até 3 quartos, uma cozinha e um pequeno banheiro, acomodando 8 passageiros e 4 tripulantes. Quando na terra, o Pagurus pode aumentar o seu calado ao abaixar os cilindros giratórios. Possui dois motores a diesel de 890 hp.

                        O megaiate Emir, de 120 metros (393 pés) foi planejado pela Gresham Yacht Design, em Londres. O grande diferencial é a presença de um biodigestor para eliminar resíduos orgânicos, NOX e particulados nocivos em até 90%. Resumindo, o intuito é reduzir o impacto ambiental. Possui dois helipontos, garagem com centro de mergulho para entusiastas do esporte e acomoda 36 passageiros além dos 40 tripulantes.

                        Com uma aparência propositalmente Viking, o Drakkar, construído por Max Zhivov, tem 26 metros (85 pés) e um grande diferencial: a inteligência artificial. Ele pode ser controlado por piloto automático, com possibilidade de controle remoto e tem inteligência suficiente para atracar e evitar possíveis obstáculos. Ainda identifica, por si só, os obstáculos superficiais e subaquáticos, facilitando ainda mais o processo de direção para usuários amadores. O destino do iate pode ser controlado pelos hóspedes via aplicativo, mantendo a navegação contínua por até 4 dias. Além de tudo, possui 80 metros quadrados cobertos por painéis solares e sistema de propulsão elétrica que tornam o barco menos agressivo ao meio ambiente. Pode acomodar até 8 pessoas em 4 camarotes.

                        Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

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                          Por: Redação -

                          A Praia do Sossego, entre Piratininga e Camboinhas, pode ser a primeira de Niterói (RJ) a ganhar o certificado internacional de sustentabilidade Bandeira Azul. As mudanças recentes de ordenamento do local e a melhoria do acesso contribuíram para que a praia recebesse a visita de uma comitiva da organização que confere o prêmio. Agora, para garanti-lo, o pequeno trecho de litoral da Região Oceânica passará por um processo de adaptação que pode durar até dois anos.

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                          Nesta fase piloto, após a visita, técnicos avaliarão se a Praia do Sossego tem condições satisfatórias para ingressar no programa e formalizarão a entrega do certificado desta etapa. Daí em diante, a praia passará por uma série de adequações.

                          Dentre os critérios exigidos, terão de ser oferecidas atividades de educação ambiental na praia e fornecidas informações sistemáticas sobre a qualidade da água e da areia, além de haver sinalização com informações gerais sobre o meio ambiente e as regras para uso do local. Outra condição é a construção de banheiros, com a garantia de que o esgoto não entre em contato com o solo e o mar sem estar tratado. A entrada de cães terá de ser proibida; e a fauna, controlada. Será criado um comitê de gestão para a praia, que deve ser encarregado de garantir o cumprimento de todos esses critérios.

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                          A prefeitura concluiu no início do ano a construção de uma escadaria de pedra com corrimão que melhorou o acesso dos visitantes, antes feito por um caminho de terra sustentado por pneus. A nova estrutura impede o avanço da erosão, evitando deslizamento de terra e pedras. Para recuperar a área, ainda será feito o manejo de águas pluviais, com a implantação de biovaletas e canteiros rebaixados que captam, limpam e infiltram a água da chuva como forma de drenagem.

                          O projeto ainda prevê a construção de um posto da coordenadoria ambiental da Guarda Municipal no local e a instalação de paraciclos, lixeiras, bancos, ducha e lava-pés. Outro critério para receber a Bandeira Azul é garantir o acesso à praia através de transportes sustentáveis, como a bicicleta. Apesar de o caminho até lá, partindo de Camboinhas, ser íngreme, quem optar por ir pedalando terá que dispor de estrutura.

                          Após as adaptações, o Instituto Ambiente em Rede, que confere a Bandeira Azul, receberá o relatório de toda a infraestrutura e fará uma vistoria na praia. Se o resultado for satisfatório, será enviada uma solicitação de condecoração para o júri nacional do prêmio, que se reunirá em junho do ano que vem. Com a aprovação, a avaliação seguirá para o júri internacional, que a examinará em meados de setembro. A Bandeira Azul é entregue e hasteada entre os meses de novembro e dezembro. Caso a prefeitura não cumpra todas as normas em 2021, ainda terá mais um ano para finalizar o processo.

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                            Após conquista nos EUA, dupla olímpica da Nacra 17 treina em Santa Catarina

                            Por: Redação -

                            De volta ao Brasil após vencerem a Miami US Open Series, campeonato que reuniu velejadores olímpicos dos EUA, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino, velejadores da classe Nacra 17 que representarão o Brasil nos Jogos de Tóquio retomaram os treinos, desta vez em Santa Catarina.

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                            As atividades ocorrem no Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha. Em Jurerê, a dupla reencontrou o técnico Paulo Roberto Ribeiro para um primeiro período intenso de preparação até o dia 11. Ainda em fevereiro, planejam retornar à base catarinense para cumprir um segundo turno, entre os dias 19 a 27. O local foi escolhido para que a dupla possa treinar situações enfrentadas em mar aberto.

                            “O desafio aqui em Jurerê está sendo aprimorar a velejada em popa com ondas, condição de muito perde e ganha nas regatas de Nacra 17”, diz Samuca.

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                            A equipe, que planejava disputar em abril o Trofeo Princesa Sofia na Espanha —  o evento foi transferido para outubro em razão da pandemia — mantém nos planos a participação na Semana Olímpica de Vela Francesa em Hyères (17 a 24 de abril) e ainda cogita um período de treino na ilha espanhola de Lanzarote.

                            Equipe BRA10 | Albrecht Nicolino

                            Samuel Albrecht, timoneiro (atleta do Veleiros do Sul/RS) e Gabriela Nicolino (atleta do Iate Clube do Rio de Janeiro), proeira, são velejadores da classe Nacra 17, única classe mista da Vela olímpica. Será a primeira participação nos Jogos para a Gabi e é a terceira Olimpíada para o Samuca.

                            A dupla, além de ser atual campeã brasileira e sul-americana, é medalhista de bronze da classe Nacra 17 dos Jogos Pan-americanos de Lima no Peru em 2019 e conta com o trabalho do treinador Paulo Roberto Ribeiro, técnico medalha de bronze na olimpíada de Pequim em 2008.

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                              Para Fabianne Domingos, troca entre designer e donas de barcos resulta em mais vida ao ambiente

                              Por: Redação -
                              08/02/2021

                              Cada vez mais, o barco assume a posição de segundo lar dos navegantes. Então, nada mais natural que investir na decoração para deixá-lo ainda mais aconchegante, prático e confortável. Porém, decorar uma lancha ou veleiro nem sempre é uma tarefa fácil. A melhor pedida é recorrer às dicas de um profissional da área, de preferência atualizado com todas as novidades e tendências do mercado. É o caso da curitibana Fabianne Domingos, que há 15 anos, à frente da Design Yacht Division, desenvolve projetos de decoração náutica para lanchas e iates no Brasil e até no exterior.

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                              Muitas das embarcações do estaleiro catarinense Schaefer Yachts, por exemplo, receberam aquele toque especial da designer. Mas sempre, é claro, levando em conta a opinião dos proprietários. “Cada barco é único e desenvolvido para o cliente. Cabe então ao decorador a sensibilidade de captar seus anseios e necessidades”, diz Fabianne. Nesse processo, é comum que as proprietárias dos barcos entrem em ação, trocando informações com o profissional. “Elas costumam prestar mais atenção em itens como acabamento, beleza, durabilidade e facilidade de conservação, equilibrando prática e conforto. Reparam em detalhes que os homens dificilmente percebem”, explica a curitibana. “São elas que dão um estilo ao barco”, afirma.

                              Os serviços de um decorador não interferem na estrutura da embarcação. Já na parte interna, o cuidado é total: tipo e cor da madeira, revestimentos, móveis, carpetes, cortinas, objetos e por aí vai…

                              Um dos pontos que o projeto da embarcação precisa considerar, segundo Fabianne, é o melhor aproveitamento dos espaços. “A escolha de cada detalhe é muito importante para que todo o espaço seja muito bem explorado”, diz. Sem esquecer o estilo de vida e gosto do cliente. Para isso, o ideal é que, cerca de dois meses antes da entrega do barco, comecem as reuniões com o cliente para estudos preliminares e avaliação do que pode ser feito.

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                              Os serviços oferecidos por ela não interferem na estrutura da embarcação. Resumem-se ao enxoval e à decoração, o que não é pouco. Na parte interna, a interferência é total: tipo e cor da madeira, revestimentos, móveis, mármores ou granitos, carpetes, cortinas, colchas, persianas, objetos, utensílios e por aí vai.

                              Antenada em decoração náutica, Fabianne sempre acompanha as tendências internacionais. “Busco inspiração em viagens e passeios pelo mar”, conta ela. Estar presente nas maiores feiras náuticas do mundo também ajuda a estar sempre ligada a novas ideias e visões sobre materiais e tendências. Assim como conhecer novos países e culturas, com suas cores e formas únicas, fonte de muita inspiração. “Entretanto, o fator fundamental para o desenvolvimento do projeto é mesmo o estilo de vida e o gosto do proprietário da embarcação”, acredita a profissional da Design Yacht Division. “É preciso fazer um atendimento bem personalizado para entender a sua expectativa. Esta é sempre a minha maior inspiração”, explica.

                              No processo da decoração, é comum que as proprietárias dos barcos entrem em ação, trocando informações com o profissional. “São elas que dão estilo ao barco, equilibrando prática e conforto”, afirma Fabianne Domingos.

                              Fundamental também é o cuidado com a escolha das cores e dos materiais. “Nada deve ficar sem uso ou praticidade, em se tratando de uma embarcação, com seus espaços naturalmente reduzidos”, defende a designer, que além do mercado náutico atende ao segmento de aviação e, eventualmente, até o residencial. Além disso, todos os tecidos e revestimentos usados em embarcação podem ser personalizados. “Até os lençóis têm tratamento de hotelaria, pois são mais resistentes”, afirma Fabianne, que com o apoio de uma equipe multifuncional leva em média 20 dias para atender ao pedido do cliente ou, o que é mais comum, da cliente. Na hora de decorar o barco, vale a pena investir no jeito dela.

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                                A arquiteta eslovaca Lenka Petrakova criou o projeto “8º Continete”, vencedor do Grande Prêmio de Arquitetura e Inovação para o Mar, do Concurso Internacional de Arquitetura da Fundação Jacques Rougerie.

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                                Trata-se de uma plataforma flutuante autossuficiente com o objetivo de ajudar a limpar o lixo marinho na Grande Ilha de Lixo do Pacífico, local onde se prevê que seja implementada. A ideia é que nas instalações exista um local de recolha dos resíduos que estão na água, um centro de reciclagem de plástico e ainda um centro de investigação para profissionais.

                                A Grande Ilha de Lixo do Pacífico é uma região no Oceano Pacífico, entre o Havai e a Califórnia, onde se juntou uma grande quantidade de lixo. Em 2018, estimava-se que a ilha tivesse uma área de 1,6 milhões de quilômetros quadrados e 80 mil toneladas de lixo acumulado, segundo a organização The Ocean Cleanup.

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                                O “8º continente” consiste em cinco partes principais, como descreve a designer: “uma barreira que serve para recolher resíduos e obter energia das marés”, “o coletor, onde os resíduos são separados, biodegradados e armazenados”, o “Centro de Investigação e Educação para estudar e mostrar o lado cada vez mais problemático dos ambientes aquáticos”, as “estufas onde as plantas são cultivadas e a água é dessalinizada”, e “alojamento com instalações de apoio”.

                                “O projeto usa a ciência e o conhecimento marinho para mostrar o lado cada vez mais preocupante dos ambientes marinhos, não como um fenômeno novo, mas como resultado de séculos de interações entre os humanos e os oceanos”, explica na sua página.

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                                  Daniel Prates, de 36 anos, e Danielle Mello, 31, dividem o dia a dia a bordo do veleiro Kaizen desde dezembro de 2018. Ele, formado em filosofia, e ela, em biologia, se completam em uma rotina com muito sal, sol, artesanato e amor. Mas, para entender essa história é necessário voltar um pouco no tempo, quando eles ainda não se chamavam de “Dani” e nem imaginavam o que estava por vir. 

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                                  Os dois, mesmo que em momentos diferentes, sempre pensaram em viajar pelo mundo, mas até então, não sabiam como. Para qualquer lugar a questão monetária se fazia presente: era passagem, hospedagem e todos custos fixos de uma viagem. “Também nunca tive essa pegada de viagens rápidas, sempre gostei de explorar o lugar que visito”, explica Daniel. 

                                  Ainda assim, qual seria a alternativa? Motorhome? Mochilão? Não, a resposta era mais simples do que parecia. “Um veleiro mata os custos: a passagem é a vela, e a hospedagem é a própria embarcação. Pensando nesses custos, um veleiro era a melhor opção”.

                                  Veleiro Kaizen na praia da Crena, em Ilha Grande – Imagem: Acervo pessoal

                                  Os primeiros passos

                                  Entretanto, apenas o veleiro não interessava, afinal, eles não tinham tanto contato com o mundo náutico, tampouco com velejar. A fim disso, em 2015, Daniel passou o ano mergulhado em diversos cursos de vela espalhados pela cidade maravilhosa, onde viviam. Logo depois, a prova e a carteira de arrais vieram em seguida, em maio do mesmo ano. 

                                  No final de 2015, a consolidação: a compra do Kaizen. “Já comprei o veleiro para morar. Pensei em unir o menor custo com a menor estrutura que pudesse dar um conforto”, pontua Daniel que adquiriu um Delta 26, ano 1992, equipado com motor de popa Mercury 8 hp. 

                                  “Trabalhe como um capitão. Divirta-se como um pirata” – Imagem: Acervo pessoal

                                  Nesse ínterim, o Kaizen ficou na Marina da Glória e, depois, no Clube de Regatas Guanabara. Lá, Daniel aproveitou e fez mais dois cursos de vela. “Fui mudando para o veleiro aos poucos, mas rapidamente já estava dormindo todos os dias nele. Sempre tive apoio em terra, guardando algumas coisas que não cabiam nele na casa da minha mãe”, complementa. 

                                  Danielle entrou em cena em 2018, mas, à época, eles não acreditavam que o relacionamento seguiria adiante, hoje, porém, riem disso. Depois dos primeiros encontros a dúvida de nunca mais se ver rondava o casal. Por linhas nem tão retas, eles foram construindo, aos poucos, tal relação. 

                                  Daniel é formado em filosofia, Danielle em Biologia – Imagem: Acervo pessoal

                                  Em novembro de 2018, Daniel se preparava para sua primeira grande viagem a bordo do Kaizen, partindo da Ilha Grande, em Angra Dos Reis. Danielle, que estava no Rio, foi até ele, mas quando voltou, pensou que nunca mais o veria. No entanto, como as linhas já não eram tão retas, problemas na viagem de Daniel o fizeram voltar. 

                                  No Rio, ancorado na praia de Botafogo, Danielle foi mais ao Kaizen. “Morei sozinho até dezembro de 2018, quando a Dani trouxe para o Kaizen uma mochila de roupas, um skate e uma escova de dentes”, brinca Daniel. Lá, passaram uma boa temporada vivendo no veleiro, onde, segundo eles, tudo era mais acessível, afinal, havia uma megacidade à disposição dos marinheiros de — quase — primeira viagem. No entanto, esse período foi de ajustes na vida do casal.

                                  Literalmente, o céu é o limite – Imagem: Acervo pessoal

                                  “A ideia parecia fácil: vou entrar no veleiro e vai facilitar tudo”, diz Daniel e ainda pondera que, praticamente, teve de fazer outra faculdade. “Não sabia nada de hidráulica, elétrica ou laminação. Fui aprendendo tudo”, conta. Fora isso, apesar de Danielle ser Bióloga Marinha e possuir um vínculo com o mar, ela não conhecia o mundo da vela.

                                  “Não fazia ideia de como era morar a bordo, muito menos em um veleiro. A ideia de navegar sem o barulho do motor é surreal”, exalta.

                                  Passado esse tempo de adaptação, partiram no final de 2019 para Ilha Grande. A princípio, ficariam três meses para testar se a ideia de viajar e morar a bordo era viável. Além disso, o intuito era fazer dinheiro através de charter, outro ponto a ser testado. 

                                  O inesperado aconteceu

                                  No Kaizen quase todo dia é assim: reparos e diversão – Imagem: Acervo pessoal

                                  O plano inicial era que, se os testes fossem aprovados, com um dinheiro que haviam guardado eles fariam algumas melhorias no barco, sobretudo em relação a geração de energia, para subir a costa até o nordeste. Contudo, mesmo com os testes aprovados, um problema externo foi maior que os planos do casal: a pandemia de covid-19. 

                                  “Quando estourou a pandemia, a gente estava indo até o Rio para fazer as últimas reformas no barco, mas resolvemos ficar na Ilha Grande, era um lugar mais seguro”, conta Daniel que ficou de quarentena junto com a Danielle. “Só com o dinheiro de manutenção do barco a gente se sustenta um ano inteiro. Tivemos que cortar gastos”, completa. 

                                  Assim foi, e é, a quarentena do casal no Kaizen. – Imagem: Acervo pessoal

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                                  Saindo do Kaizen apenas para ir ao mercado, Danielle e Daniel passaram a se dedicar a outras atividades, um tanto quanto encobertas, até então. “Felizmente, a gente voltou a ler e estudar literatura. O Dani começou a escrever com bastante frequência. E voltamos a fazer mais artesanato”, detalha Danielle. 

                                  Tal progresso com as confecções artesanais, que antes serviam para presentear amigos e familiares, gerou frutos em duas frentes. A primeira, foi a construção de uma targa de bambu que sustenta uma placa solar: Kaizen com energia. A segunda, foi a primeira ida a uma feira de artesanato, em Ubatuba. 

                                  A targa de bambu sustentando a placa solar – Imagem: Acervo pessoal

                                  Além disso, a inserção no mundo da literatura e a rotineira inspiração da natureza resultou no livro “Veleiro Kaizen – O início de uma vida pelos mares”. Em um compilado de contos em formato de cordel, as linhas escritas contam histórias simples e descontraídas da vida nômade do casal, como um diário de bordo. “A gente fez o livro todo: escrita, diagramação, fotos e até encadernamos com um cabo de sisal no meio de folhas A4”, conta Daniel. 

                                  Nos preparativos do livro, que podem ser adquiridos via @veleiro_kaizen – Imagem: Acervo pessoal

                                  Com o desenrolar do dia a dia a bordo do veleiro, o casal busca a excelência no mundo da vela. Do mesmo modo, “Kaizen” é uma filosofia japonesa que simboliza a melhoria contínua, em que todos estão em desenvolvimento e em busca da perfeição.

                                  “Kaizen é um nome bem marcante. Para gente tem todo um significado”, conta Danielle. 

                                  “Hoje melhor que ontem e pior que amanhã. A gente tenta viver dessa filosofia também, sempre tentando melhorar”, diz Daniel.  

                                  Kaizen em Angra dos Reis – Imagem: Acervo pessoal

                                  Velejando entre a Costa Verde do Rio de Janeiro e o Litoral Norte de São Paulo, o limbo pandêmico trouxe ao casal a melhoria na vela e uma certeza: é plausível viver e navegar a bordo do Kaizen. “A gente percebeu que é possível viver muito tempo com pouco, desde que o barco não quebre”, finaliza Daniel.

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                                    O escultor e ativista ambiental britânico Jason deCaires Taylor é conhecido por suas obras em tamanho natural que repousam no fundo do mar, em museus subaquáticos que podem ser visitados pelo público em destinos turísticos como Cancún, no México, e Lanzarote, nas Ilhas Canárias.

                                     

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                                    No último dia 1º de fevereiro, o artista inaugurou mais um endereço para visitantes dispostos a saírem molhados de um museu. O Underwater Museum of Cannes (“Museu Subaquático de Cannes”, em português) fica em uma marina desativada dessa cidade da Riviera Francesa e é considerado o primeiro do gênero em todo o país.

                                     

                                    O ecomuseu fica em Sainte-Marguerite, ilha que ficou famosa pela fortaleza que abrigou o misterioso Homem da Máscara de Ferro, no século 17, um prisioneiro não identificado que passou 34 anos sob custódia do mesmo carcereiro.

                                    As obras de Taylor não são apenas a forma encontrada de alertar sobre o colapso ambiental mundial e manifestar suas preocupações sobre o assunto, mas também uma integração harmoniosa com o entorno.

                                     

                                    Por isso, o novo atrativo francês contou com a participação de moradores da região que tiveram seus rostos usados como molde para as esculturas do artista, como o pequeno Anouk, de 9 anos, e Maurice, um pescador de 80 anos.

                                     

                                    O trabalho levou quatro anos para ficar pronto e é a primeira instalação do artista no Mar Mediterrâneo. “A máscara é uma metáfora do oceano. Um lado representa força e resiliência; o outro, fragilidade e decadência”, explica Taylor.

                                     

                                    A uma profundidade de cerca de três metros, o museu é o mais acessível do portfólio de Taylor, já que é possível visitá-lo apenas fazendo snorkelling, e suas peças, assim como em todas as outras intervenções de Taylor, são fixadas no fundo do mar para evitar que o próprio mar desloque o museu.

                                     

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                                    Formado pelo London Institute of Arts, esse artista de 47 anos é considerado pioneiro em levar para o mundo marinho os conceitos da Land Art, movimento de integração da arte com o meio ambiente. É também de sua autoria o Molinere Underwater Sculpture Park, primeiro parque de esculturas marinhas, inaugurado em 2006, em Grenada, no Caribe.

                                     

                                    Seus projetos procuram chamar a atenção para a fragilidade da biosfera marinha e a urgente necessidade de proteção. Por isso, suas obras são feitas com materiais de Ph neutro e superfícies texturizadas são criadas para darem origem a espaços de proteção e áreas de reprodução, a fim de atraírem a fauna e a flora locais para a criação desses recifes artificiais. A cada temporada, o museu vai ganhando novas formas e texturas, de acordo com a proliferação de algas e outros seres marinhos.

                                     

                                    Assim como avisa o artista, suas obras ficam em áreas afastadas de sistemas naturais de recifes e têm servido como um laboratório vivo para documentação e monitoramento do desenvolvimento de um recife desde o início, cuja biomassa marinha, em alguns casos, apresentou um aumento de mais de 200% em áreas desertas do mar. Em outras palavras, o conceito de arte transformadora foi atualizado com sucesso.

                                     

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                                      Por: Redação -

                                      O casal de brasileiros Carolina Lara, 37, e Fernando Silveira, 42, escolheu 2020 para realizar um sonho: depois de juntar suas economias e deixar para trás uma vida no mundo corporativo, os dois foram para a França e, lá, compraram um veleiro.

                                      Eles só não contavam com o lockdown em decorrência da pandemia. “Nosso objetivo era viver no veleiro e levar turistas para passear com a embarcação no mar Mediterrâneo”, conta Carolina. “Mas logo que chegamos à Europa, houve o lockdown, as navegações foram proibidas e ficamos presos na marina”.

                                      Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                      Por quase três meses, seu recém-adquirido barco ficou parado em terra firme em um espaço dentro de uma marina da região francesa do Bouches-du-Rhône e sem poder ser colocado na água.

                                      “A pandemia pegou a gente em cheio”, relata Carolina, dizendo que o veleiro, com os passeios turísticos, seria a fonte de renda do casal e que, de repente, eles se viram impossibilitados de realizar qualquer atividade lucrativa com a embarcação.

                                      “Não dava para saber quando sairíamos dali. E tivemos medo de ver nosso dinheiro acabar e ter que voltar para o Brasil sem haver colocado o projeto em prática”.

                                      E as restrições de movimento não eram apenas para o barco: o casal também foi posto em uma espécie de paralisia. Com o lockdown na França, eles só podiam sair da marina para ir a locais essenciais na rua (como o mercado). E os dois começaram a lidar com a situação surreal de viver, por prazo indefinido, dentro de um veleiro colocado sobre o cimento.

                                      “O veleiro ficava sobre uma espécie de plataforma, com a proa a cerca de três metros de altura, e tínhamos que usar uma escada para subir e descer dele. E, quando o barco está no seco, seu banheiro não pode ser usado. Então, tínhamos que descer a escada para ir ao banheiro da marina, que era compartilhado por um monte de gente. E isso nos deixava preocupados, por causa do coronavírus”, conta Carolina.

                                      O casal preparava sua comida na cozinha que existe dentro do veleiro (que também possui acomodações para dormir e sala de refeições). “Mas quando precisávamos fazer alguma manutenção no barco, não havia profissionais disponíveis para o serviço. Então, tivemos que aprender a consertar e instalar muitas coisas no veleiro, o que foi bom para a gente”, avalia Carolina.

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                                      Sentindo-se isolados e sofrendo com o frio do outono europeu, os brasileiros acabaram fazendo amizade com outros donos de embarcações que também estavam presos na marina francesa e angustiados com a impossibilidade de navegar. Conhecemos outros navegadores, começamos a fazer churrasco e acabamos criando uma comunidade incrível de amigos. Toda a experiência foi bastante desafiadora, mas nos trouxe muitos aprendizados”, diz Carolina.

                                      Por causa de um cuidadoso planejamento feito ainda no Brasil, o casal possuía uma reserva financeira para aguentar o período de inatividade que foi imposto pela pandemia. Com a reabertura gradual da Europa, eles finalmente receberam autorização para colocar seu veleiro na água — que reentrou no Mediterrâneo junto com o aumento das temperaturas no Velho Continente.

                                      “Agora, estamos pegando o reaquecimento do turismo na Europa e já realizando passeios”, conta Carolina. Muitas pessoas veem o veleiro como uma opção segura de viagem, onde dá para evitar aglomerações e fazer turismo de maneira mais reservada”.

                                      Inicialmente, o objetivo da dupla era atender principalmente a turistas brasileiros. “Mas, com a situação da pandemia no país e a proibição da entrada de brasileiros na União Europeia, começamos a vender passeios para europeus. E já estamos atendendo muitos viajantes”. Nas últimas semanas, o casal tem navegado por alguns dos locais mais paradisíacos do Mediterrâneo. Eles já passaram pela Riviera Francesa, Córsega e Sardenha, na Itália.

                                      Os brasileiros oferecem um serviço customizado: além do espaço onde os dois moram dentro do veleiro, a embarcação possui dois camarotes com cama queen size para serem utilizadas pelos hóspedes. “Proporcionamos para os turistas a experiência de viver em um barco, por um período que é definido pelo cliente”, explica Fernando. “A pessoa estipula quantos dias quer ficar a bordo e quais lugares quer visitar, como praias, pontos de mergulho e cidades litorâneas. Também preparamos refeições ao gosto do cliente”.

                                      As jornadas marítimas do casal, em 2020, ficaram concentradas principalmente na Itália, mas, em 2021, eles pretendem levar turistas para navegar pela costa da Croácia e pela Grécia.

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                                        Por: Redação -
                                        05/02/2021

                                        Na última enquete, a pergunta foi “qual lancha de proa aberta da FS Yachts é o seu tamanho ideal para navegar?” e os internautas participaram em peso! A preferência até o momento foi a “FS 290 Wide”, homologada para abrigar até 14 pessoas. Agora, nós queremos saber: o que é indispensável para você em uma lancha na faixa dos 40 pés? Clique aqui e participe da votação!

                                        Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                        A votação ficará disponível no nosso canal do YouTube, e a opção mais votada ganhará um artigo especial. Não deixe de participar! O resultado das enquetes será publicado tanto no YouTube, quanto no nosso portal.

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                                          Por: Redação -

                                          Em mais uma seção “Enquete”, publicada no canal de  NÁUTICA no YouTube, perguntamos para os seguidores: qual lancha de proa aberta do estaleiro catarinense FS Yachts é o tamanho ideal para navegar? Confira o resultado no link.

                                          As opções: “FS 180 (18 pés, motor de popa, para até 7 pessoas)”, “FS 205 (20,5 pés, motor de popa, para até 8 pessoas)”, “FS 230 Sirena (23 pés, centro-rabeta, para até 10 pessoas)”, “FS 265 Solaris (26,5 pés, centro-rabeta, para até 12 pessoas)” e “FS 290 Wide (29 pés, popa ou centro-rabeta, para até 14 pessoas)”.

                                          Até a publicação desse artigo — e com um total de 766 votos —, a opção vencedora foi “FS 290 Wide”, escolhida por 53% dos participantes da enquete. Em segundo lugar, ficou a “FS 230 Sirena”, com 15% dos votos, e, em terceiro, a “FS 265 Solaris”, com 13%. Em quarto lugar, a “FS 205”, com 10%, e, na última posição, a “FS 180”, selecionada por 8% dos seguidores de NÁUTICA no Youtube.

                                          Inscreva-se no canal de NÁUTICA no YouTube e ATIVE as notificações

                                          O resultado da enquete tem explicação: desde o seu lançamento, a FS 290 Wide é uma das mais vendidas pelo estaleiro FS Yachts. Com 29 pés (8,80 metros de comprimento), o modelo acomoda 14 pessoas e é ideal para passeios diurnos. Apesar da configuração da proa aberta, a lancha se destaca por oferecer um camarote fechado e banheiro completo.

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                                          Um dos grandes objetivos de produzir lanchas de proa aberta é aumentar a capacidade de interação ao longo dos passeios durante o dia: o cockpit automaticamente ganha mais espaço e mais assentos para passageiros, possibilitando o máximo proveito da área externa.

                                          Assim, na proa da FS 290 Wide, há a possibilidade de transformar os sofás tanto em duas espreguiçadeiras (uma em cada bordo) quanto em um enorme solário, ocupando toda a área (como nas fotos abaixo).

                                          A lancha também tem banheiro completo a boreste (com vaso, pia, lixeira, vigia para ventilação e iluminação natural ou por luz de led), e camarote a bombordo (com cama de quase 1,70 metro, além de controle para o som, janela para iluminação, vigia para ventilação, luz de led e porta-objetos).

                                          Quanto à propulsão, a lancha aceita motor centro-rabeta, de 220 a 320 hp, tanto à gasolina quanto à diesel. No teste realizado por NÁUTICA (clique aqui para ver o vídeo completo), a velocidade máxima chegou a 36,2 nós. A velocidade de cruzeiro foi de 32,9 nós.

                                          Gostou? Aproveite e veja mais fotos abaixo da lancha FS 29 Wide.

                                          Fiquem atentos à nossa próxima enquete, que já está no ar! Queremos saber: “O que é indispensável para você em uma lancha na faixa dos 40 pés?” Clique aqui e responda. 

                                          Por Naíza Ximenes, sob supervisão do jornalista Otto Aquino

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                                            A Sea-Doo divulgou em comunicado, nesta sexta-feira (5), que é falso o alerta sobre o recall de segurança para veículos da marca.

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                                            “Queremos esclarecer que não temos nenhum recall de segurança em vigor relacionado diretamente aos cascos Sea-Doo”, diz o esclarecimento.

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                                              Após sua jornada da Polônia para a Holanda, o primeiro superiate Amels 60, de 60 metros, começou sua fase de equipamentos no pátio de equipamentos da Damen Yachting, na Holanda. Como um dos três Amels 60, a nova construção representa o primeiro de uma nova geração de iates Amels Limited Editions.

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                                              O exterior do Amels 6001 foi desenhado por Espen Øino e contará com um amplo terraço aberto e vários acessórios. “É muito bom ver algumas fotos do casco”, comenta Øino.

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                                              “Muitas pessoas nos elogiaram por sua aparência. Ele está lindo, se parece com o que eu tinha na minha cabeça. Hoje com modelagem em 3D você tem poucas surpresas. Mesmo assim, nada substitui a primeira vez que você embarca. Quando você embarca, ele ganha vida. Você sabe se os espaços parecem certos. Portanto, estou ansioso para visitar o estaleiro”, acrescenta Øino.

                                              O interior do espaçoso superiate será o resultado de uma colaboração entre a equipe de design de interiores da Damen Yachting e a Winch Design. Jim Dixon, Diretor de Iates e Aviação do estúdio de design do Reino Unido, revela que a equipe de design “usou materiais puros e naturais para enfatizar o espírito relaxado de ‘casa na praia’ do interior”, incluindo pedras e madeira.

                                              O projeto continua avançando, apesar das dificuldades colocadas pela pandemia de Covid-19. As restrições de viagem, entre outras medidas contra a pandemia, impediram o representante do proprietário de se envolver totalmente no projeto. No entanto, ele se manteve otimista: “Tenho total confiança na administração, na equipe de produção e também nos subcontratados que trabalham no modelo. Estou ansioso para vê-lo pessoalmente o mais rápido possível”. O iate de 60 metros Amels 6001 deve ser lançado e entregue em 2022.

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                                                Por: Redação -

                                                O estúdio de design Gresham Yacht Design, sediado em Londres, revelou seu último conceito: o Emir, de 120 metros de comprimento. O modelo conta com dois helipontos certificados, de onde os hóspedes podem seguir para os salões e decks inferiores.

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                                                O megaiate pode hospedar até 36 convidados e 40 tripulantes. Seu interior impressionante inclui um salão para o proprietário, que contém uma área para refeições, um bar e uma área de jogos.

                                                O estúdio de design observa que a peça central do interior da Emir é o salão de pé-direito duplo. O local traz estilo de salão de baile e apresenta uma varanda interna circular no convés superior que dá acesso às varandas externas de ambos os lados.

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                                                O mezanino superior oferece assentos com vista para o salão principal e vista panorâmica do oceano. A área pode ser acessada por elevadores de vidro com vista panorâmica do mar. Aqui, até 36 convidados podem jantar ao ar livre no convés de popa.

                                                O exterior do iate foi construído para entretenimento, apresentando um deck traseiro com uma piscina voltada para o mar. O deck inferior contém um amplo beach club, spa e cinema.

                                                Emir contém recursos de um biodigestor para eliminar resíduos orgânicos, NOX e particulados nocivos em até 90%, entre outros recursos, para reduzir seu impacto ambiental.

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                                                  A BRP encerrou 2020 em alta, com três grandes vitórias no prestigiado Good Design USA Awards, graças ao seu design inovador e criativo, com Sea-Doo GTI 2020, Can-Am Spyder RT e Ski-Doo 2020 Xtreme.

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                                                  “Estamos emocionados por termos sido reconhecidos com 13 prêmios em 2020. É uma grande conquista para nossas equipes, e gostaria de destacar a dedicação e o espírito inovador de todos na BRP. Este ano, muitas pessoas se refugiaram ao ar livre com a ajuda dos produtos da BRP e esperamos ver uma continuação dessa tendência em 2021 ”, disse Denys Lapointe, vice-presidente sênior de Design, Inovação e Serviços Criativos da BRP.

                                                  A linha 2020 do Sea-Doo GTI passou por diversas inovações com relação a linha anterior. A plataforma foi aprimorada e passou a ter convés configurável, o que inclui assento de passageiro removível, oferecendo mais espaço a bordo.

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                                                  O compartimento dianteiro ganhou mais espaço, assim como o porta-luvas e uma nova caixa estanque para telefone celular também foi adicionada. A diversão está garantida com a inclusão do sistema de som Bluetooth perfeitamente integrado e de alta qualidade, como opcional, possibilitando um toque musical aos passeios, na versão completa da linha.

                                                  Para tornar a nova linha ainda mais versátil, a plataforma recebeu o novo sistema de fixação LinQ, agora disponível em todos os modelos Sea-Doo, que fornece uma solução fácil para instalação e uso de acessórios, que variam de caixas térmicas e bolsas a torre retrátil de esqui.

                                                  Estabilidade e segurança também foram reforçadas, no projeto da linha 2020. A nova plataforma vem equipada com o sistema ErgoLock, exclusivo do setor, que permite mais controle e confiança, desde o momento em que os usuários se sentam na embarcação. O exclusivo sistema iBR (freio e reverso inteligente), agora em sua terceira geração, também está disponível nos modelos GTI, e oferece controle e reduz a distância de parada.

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                                                      Por: Redação -

                                                      No último mês de dezembro foi aprovado o programa de estímulo à navegação de cabotagem, ou seja, a navegação sem perder a costa de vista, entre portos nacionais. O projeto, que foi aprovado e enviado ao Senado para a próxima fase em caráter de urgência, tem como objetivo reduzir o frete marítimo, aumentar a oferta da cabotagem, incentivar a concorrência, criar novas rotas e reduzir os custos. Em suma: melhorar a logística nacional em vários aspectos. O nome do programa, BR do Mar, foi dado em alusão à uma rodovia marítima, demonstrando a relevância e o potencial desse transporte. O programa foca em quatro eixos temáticos: frota, indústria naval, custos e portos.

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                                                      O Ministério da Infraestrutura pretende transformar a costa brasileira em inúmeros pontos de transporte através da cabotagem e ampliar o volume de contêineres transportados por ano — de 1,2 milhão, em 2019, para 2 milhões, em 2022. O intuito é ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nesse período, com a exceção das embarcações dedicadas ao transporte de petróleo e derivados. A informação é de que a cabotagem é responsável por apenas 11% de toda a carga transportada internamente (sendo que o transporte petrolífero representa 70% do total) e, com o projeto totalmente aprovado, as empresas poderão inclusive afretar embarcação a casco nu com mais facilidade (em que o afretador tem a posse, o uso e o controle da embarcação, por um tempo pré-estabelecido. Ele possui o direito até de designar o comandante e a tripulação). De forma básica, o objetivo é estimular as Empresas Brasileiras de Navegação (EBNs) a ter maior controle e segurança na operação de suas linhas, distinguindo-as de acordo com o tipo de frota.

                                                      O uso de navios estrangeiros, por sua vez, será liberado gradativamente, e não será necessário contratar embarcações de estaleiros propriamente brasileiros para a atividade. Um dos efeitos desse programa é fomentar a indústria naval, principalmente no segmento de manutenção e reparos, já que haverá empresas estrangeiras utilizando recursos do Fundo da Marinha Mercante para financiar a docagem de suas embarcações em estaleiros brasileiros. Somente o tempo de afretamento terá alterações permanentes: o tempo de transição para o afretamento de navios estrangeiros aumentará de 3 para 4 anos. Após um ano de vigência da lei, será possível afretar duas embarcações. No segundo ano, três embarcações. No terceiro ano, quatro. E, a partir de então, não haverá limite para a atividade. Um dos requisitos cruciais é utilizar (e deixar bem visível) a bandeira do país de origem da embarcação, para identificar algumas obrigações legais que variam de país para país. Com essas empresas se beneficiando dos atributos brasileiros, as EBNs também se beneficiam dos estaleiros ao longo da Europa até a China.

                                                      Dentre as emendas aprovadas estão a tonelagem máxima permitida na afretagem, a ser definida pelo Ministério da Infraestrutura (assim como algumas cláusulas essenciais nos contratos de transporte de longo prazo) e o direcionamento de 10% dos recursos do Fundo da Marinha Mercante ao financiamento de projetos relacionados ao universo naval. O objetivo principal é facilitar a atuação de empresas brasileiras nesse ramo, assim como acontece em outros países, mas na área de aviação comercial. Com o aumento da competitividade proporcionada pela cabotagem, será possível discutir ainda mais propostas que impactam custos de diversos tipos.

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                                                      Em relação aos portos, outra mudança é a permissão do uso de contratos temporários para a movimentação de cargas que ainda não possuem operação no porto em questão. Isso agiliza a entrada em operação de terminais dedicados á cabotagem. Basicamente, a modernização portuária — prepará-los para o aumento da demanda de operações de cabotagem.

                                                      De qualquer forma, os navios afretados deverão manter tripulação brasileira equivalente a dois terços do total em cada nível técnico existente na embarcação. O comandante, o mestre de cabotagem, o chefe de máquinas e o condutor de máquinas deverão ser brasileiros. Caso não haja tripulantes brasileiros suficientes para atingir aos requisitos, a empresa poderá solicitar à Agência Nacional de Transportes Aquaviários autorização para operar a embarcação específica nas condições citadas por até 90 dias ou pelo prazo indicado.

                                                      Para os idealizadores do projeto, o programa tem tudo para aumentar a competitividade, desburocratizar o setor, qualificar empresas atuantes, ajudar no desenvolvimento da multimodalidade logística, diminuir os custos aos empresários e ainda reduzir as emissões de gases. Além de tudo, quem pensa que prejudicará o transporte rodoviário se engana: não existe cabotagem sem o caminhoneiro. O navio pode carregar uma carga absurdamente maior, mas ainda precisa desses serviços para serem abastecidos, esvaziados e, posteriormente, ter suas cargas entregues aos destinatários.

                                                      Por Naíza Ximenes, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

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                                                        Por: Redação -
                                                        04/02/2021

                                                        Um tubarão branco de 4 metros de comprimento circulou por três horas um barco na região da baía de Tampa, nos Estados Unidos. O relato foi feito por Erika Almond, uma pescadora que filmou o ocorrido.

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                                                        “Foi incrível. Ele veio e arrancou um pedaço de um dos motores do braco”, disse ela à emissora FOX 13. Ela, outros quatro amigos e o capitão, Tyler Lavesque, estavam no barco “Offshore Therapy”, quando avistaram o animal.

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                                                        “Não é incomum, nós esperamos que tubarões apareçam quando você está pescando. Mas o que tornou esse caso diferente é que era um grande turbarão branco, de uns 4 metros. Nós não acreditávamos no que estávamos vendo”, afirmou.

                                                        Em determinado momento, o capitão até conseguiu tocar o animal, que virou sua barriga para cima enquanto boiava na água.

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                                                          Três homens à deriva em uma geladeira foram resgatados por Militares da Marinha no Rio Amazonas nesta quarta-feira (3), próximo a Santarém, no Pará. A embarcação em que eles estavam naufragou próximo ao local, e os homens utilizaram um refrigerador como casco improvisado para aguardar por socorros. Eles foram encontrados por acaso, a oito milhas náuticas de Santarém, oeste do estado, perdidos a cerca de três horas.

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                                                          O socorro foi feito pelo Navio-Patrulha “Pampeiro” e pelo Navio-Patrulha Fluvial “Roraima”. As embarcações passavam pela região para fazer a segurança náutica da balsa que transporta o tanque com 90 mil m³ de oxigênio líquido, a caminho dos hospitais de Manaus. Por sorte, avistaram os homens na embarcação improvisada.

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                                                          Os militares prestaram os primeiros socorros e levaram os náufragos para serem atendidos por profissionais da saúde, na própria cidade de Santarém. Os homens de 25, 65 e 69 anos são pescadores e partiram do município de Alenquer, quando a embarcação em que estavam deu pane e foi a pique. Hoje, todos eles passam bem.

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                                                            Desde 20 de janeiro de 2021, quando se instalou na Casa Branca, o presidente Joe Biden passou a contar para os seus deslocamentos pelo ar com um Boeing 747 (o Air Force One) e um helicóptero Sikorsky VH-3D Sea King (o Marine One). O estado lhe concede ainda uma limusine Cadillac blindada para trânsito terrestre e uma casa de campo presidencial em Camp David, nas montanhas de Maryland, para temporadas de férias.

                                                             

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                                                            Já para as travessias marítimas, atualmente, o ocupante da Casa Branca não dispõe de um barco exclusivo. Mas durante um longo tempo, mais precisamente entre 1931 e 1977, os líderes do país mais poderoso do mundo podiam usufruir de um belo iate, o USS Sequoia, que entrou para a história como “a Casa Branca Flutuante”.

                                                             

                                                            Projetada em 1921 pelo arquiteto naval John Trumpy, sob encomenda do banqueiro Richard Cadwalader, e construída pelo estaleiro Mathis Yacht Building Company, de Nova Jersey, a embarcação, de 32 metros de comprimento (cerca de 104 pés), com casco de madeira mogno, foi para a água pela primeira vez em 1925.

                                                             

                                                            Pouco depois, foi vendida ao empresário texano William Dunning. Já estava, portanto, com seis anos de vida quando passou para o domínio do governo dos Estados Unidos e foi convertida em iate presidencial, por decisão do 31º ocupante do Salão Oval, Herbert Hoover (no poder entre 1929 e 1932).

                                                             

                                                            Em sequência, oito presidentes americanos tiveram o USS Sequoia à disposição, a saber: Herbert Hoover; Franklin Delano Roosevel, Harry Truman, Dwight Eisenhower, John F. Kennedy, Lyndon Johnson, Richard Nixon e Gerald Ford.

                                                             

                                                            Durante esse período, o iate sediou e foi testemunha de acontecimentos memoráveis. Em 1963, John F. Kennedy comemorou seu 46º e último aniversário a bordo, com sua família, amigos e uma garrafa de Dom Perignon 1955. Herbert Hoover usava o barco para visitar sua mãe na Flórida.

                                                            John F. Kennedy a bordo do USS Sequoia

                                                            Além disso, Franklin Delano Roosevelt e o general Dwight D Eisenhower teriam planejado a bordo do iate o chamado Dia D (o desembarque das tropas Aliadas nas praias Normandia). Roosevelt, que era cadeirante, instalou um elevador entre os deques, para que pudesse usar o Sequoia como base operacional durante a II Guerra Mundial. Lyndon Johnson, mais tarde, substituiu o elevador por um wet bar. Harry Truman acrescentou um piano ao salão principal.

                                                            Franklin Delano Roosevelt sorridente a bordo do USS Sequoia

                                                            No poder entre 1969 a 1974, Richard Nixon foi o presidente que mais tempo passou a bordo do iate, geralmente, navegando no rio Potomac, que banha a capital americana, Washington, D.C., e os estados da Virgínia e Maryland. A bordo do Sequoia ele negociou o tratado de armas nucleares SALT I com o secretário-geral soviético Leonid Brezhnev.

                                                            Richard Nixon a bordo do USS Sequoia

                                                            Foi a bordo do Sequoia, também, que Nixon anunciou para a sua família a decisão de renunciar ao cargo e, assim, escapar do processo de impeachment; em entrevista a jornais, o capitão do barco disse, na hora, que mandou tocar ​​no piano presidencial a música patriótica “God Bless America”.

                                                             

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                                                            Ou seja, durante 45 anos, o iate fez parte e marcou a história dos Estados Unidos, seja como refúgio presidencial ou como instrumento diplomático. Até que, ao chegar à Casa Branca, em 1977, o presidente Jimmy Carter — mantendo sua promessa de campanha de conter gastos — vendeu o USS Sequoia em leilão por US$ 286.000, pondo fim à era da Casa Branca Flutuante.

                                                             

                                                            Privatizado, o Sequoia manteve o nome original (que lhe foi dado em homenagem a uma árvore, comum na Califórnia), incluindo o USS que o antecede. Durante algum tempo, fez operações de charter em Washington, DC. Já pedindo uma restauração, foi retirado da água em 1984. Mas bastou a remoção de algumas tábuas de sua quilha para problemas graves virem à tona.

                                                             

                                                            Os restauradores encontraram tanta podridão que 50% do fundo do iate teve de ser substituído. Foram necessários US$ 3,5 milhões para o Sequoia voltar a navegar, dois anos depois, a tempo de participar do desfile de embarcações pelo porto de Nova York para a celebração do centenário da Estátua da Liberdade.

                                                             

                                                            Haveria ainda um último grande momento: em 1988, adquirido por uma entidade sem fins lucrativos (a Presidential Yacht Trust), o Sequoia participou do “Celebrate America!”, um tour por 100 cidades de 22 estados americanos. A cada parada o público expressava uma mensagem clara: foi um erro vender o iate presidencial.

                                                             

                                                            Porém, envolvido em ações judiciais, com três empresários requerendo a sua propriedade, mas ninguém se dispondo a pagar a conta da restauração (que, àquela altura, já chegava a US$ 8 milhões), a antiga “Casa Branca Flutuante” acabou atracada em um galpão de telhado de zinco, em um estaleiro de Norfolk, onde permaneceu por 12 anos, envolta em lonas de plástico.

                                                            A caminho da reforma

                                                            Atualmente, o “monumento móvel”, como alguns devotos chamam o iate de 104 pés, pertence a um fundo de private equity (modalidade de investimento focada em empresas não listadas em bolsa) e se encontra no estaleiro French & Webb, no Maine, onde passa por uma nova restauração, de proa a popa.

                                                             

                                                            Quando ficar pronto, o Sequoia ficará baseado em Washington DC e será usado para ensinar história presidencial, constituindo-se, provavelmente, em uma das principais atrações turísticas da capital americana.

                                                             

                                                            Gostou desse artigo? Clique aqui para assinar o nosso serviço de envio de notícias por WhatsApp e receba mais conteúdos.

                                                             

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