Para entender as mudanças climáticas, grupo passa um ano no Ártico realizando estudos

A bordo do quebra-gelo Polarstern, cientistas passaram um ano no Ártico, fazendo estudos na terra gelada

Por: Redação -
04/01/2023

No extremo norte do mundo, o Ártico é o epicentro das mudanças climáticas. No entanto, pouco se sabe o que realmente acontece por lá, como funciona a interação entre atmosfera e gelo, oceano e vida porque se trata de uma região inóspita e pouco acessível no inverno por causa da espessa camada de gelo no mar.

Na verdade, pouco se sabia, porque a Mosaic (Multidisciplinary drifting Observatory for the Study of Arctic Climate), maior expedição de pesquisa de todos os tempos no Ártico, passou um ano na região mais fria da terra realizando pesquisas científicas dos processos climáticos que unem a atmosfera, oceano, gelo marinho, biogeoquímica e ecossistema.

 

A diminuição do gelo marinho é um símbolo do aquecimento global em curso: no Ártico, sua extensão caiu quase pela metade no verão, desde que os registros de satélite começaram na década de 1980. Menos estudadas, mas igualmente relevantes são a espessura e outras propriedades do gelo.

A questão do que isso significa para o futuro do Ártico e como essas mudanças podem impactar o clima global foram o impulso para a histórica expedição Mosaic.

 

Seguindo os passos do veleiro de madeira Fram, com o qual o norueguês Fridtjof Nansen se aventurou pela primeira vez no oceano congelado, uma equipe de 500 pessoas de 20 países, incluindo 300 cientistas de diferentes disciplinas sob a liderança de Markus Rex, tendo como gestor o Alfred Wegener Institute da Alemanha (AWI), assumiu o desafio de partir, mais de 125 anos depois, para o Ártico no outono de 2019, a bordo do quebra-gelo de pesquisa Polarstern, carregado de instrumentos científicos, e apoiado por uma frota internacional de embarcações e helicópteros.

A beleza dessa expedição, que durou 389 dias, navega agora no Museu Marítimo Alemão (DSM) / Instituto Leibniz de História Marítima, com a exposição INTO THE ICE – The MOSAiC Expedition in pictures. Seis fotógrafos renomados e participantes da expedição Mosaic — Esther Horvath, Lianna Nixon, Jan Rohde, Steffen Graupner, Mario Hoppmann e Michael Gutsche exibem cenas capturadas na terra gelada.

 

Algumas fotos são apresentadas em grandes quadros de luz led, criando a impressão de imersão na noite polar. É possível admirar a imagem de uma mãe urso polar com seu filhote, de Esther Horvath, fotógrafa da AWI, que recebeu o prestigioso prêmio World Press Photo na categoria ambiental em 2020.

 

 

As fotografias nos apresentam o quebra-gelo Polastern, trazem vislumbres de luz para a noite eterna no norte, documentam a construção da cidade de pesquisa no gelo e deixam claro que a região do Ártico é mais sensível do que se supõe.

 

A partir de 1º de janeiro de 2023, todos os dados de pesquisa da Mosaic estarão disponíveis gratuitamente para estudantes, ONGs, partidos políticos, corporações, cidadãos comuns e, principalmente para cientistas de todo o mundo.

 

 

Afinal, essas informações vão fornecer uma base científica mais robusta para decisões políticas sobre mitigação e adaptação às mudanças climáticas e para a criação de uma estrutura para gerenciar o desenvolvimento do Ártico de forma sustentável.

 

Por enquanto, sabemos que a expedição Mosaic documentou uma perda sem precedentes de ozônio na estratosfera do Ártico. Segundo estudo do Alfred Wegener Institute, Helmholtz Center for Polar and Marine Research (AWI) em conjunto com a Universidade de Maryland e o Instituto Meteorológico Finlandês, a destruição do ozônio no vórtice polar do Ártico pode se intensificar até o final do século, a menos que os gases de efeito estufa globais sejam reduzidos de forma rápida e sistemática.

 

 

No futuro, isso também pode significar mais exposição à radiação UV na Europa, América do Norte e Ásia, quando partes do vórtice polar se deslocarem para o sul.

O Quebra-gelo

Research Vessel Polarstern, carro-chefe do Alfred Wegener Institute e ícone da pesquisa polar alemã e internacional, foi originalmente encomendado em 1982 e até hoje é um dos navios de pesquisa polar mais avançados e versáteis do mundo.

 

Entre 1999 e 2001, o navio foi completamente reformulado e agora carrega os mais recentes equipamentos e tecnologias disponíveis. É por isso que ele costuma operar 317 dias em média por ano, realizando pesquisas científicas e reabastecendo as estações de pesquisa administradas pelo Alfred Wegener Institute, como a Neumayer Station III, uma base antártica tripulada durante todo o ano.

O quebra-gelo não é apenas capaz de operar na área de gelo, mas devido ao seu casco duplo de aço e motores de 20 mil cavalos de potência, ele também pode facilmente quebrar gelo de 1,5 metro de espessura e superar gelos mais espessos por abalroamento.

 

Equipado para operações em temperaturas baixas, como no inverno do Ártico que faz até 50º negativos, o Polarstern não é tão frio em seu interior, onde cerca de 100 pesquisadores, técnicos e tripulantes da expedição Mosaic trabalharam e viveram.

 

 

Além de vários laboratórios científicos, carregou equipamentos, instrumentos e contêineres de laboratório, e até mesmo um guindaste adicional especial.  Além disso, o Polarstern tinha vários veículos (helicópteros, motos de neve, Pistenbullies, etc.) a bordo, permitindo que os pesquisadores fizessem medições e coletassem dados não apenas no observatório central, no chamado campo de gelo próximo ao barco, mas também nos locais de observação em uma área de até de 50 km de distância do RV Polarstern.

 

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    03/01/2023

    Fim de semana de sol e um amigo convida você, marinheiro de primeiríssima viagem, para um passeio de barco.

     

    Se não quiser criar nenhum constrangimento, fazer tudo certinho e ainda ser convidado muitas outras vezes para outros passeios com seu amigo (que dependendo do que acontecer a bordo, pode até virar ex-amigo), siga com atenção os 10 tópicos a seguir, que resumem bem o que todo convidado deve fazer ao entrar num barco.

    Como se comportar a bordo de um passeio de barco

    Tire os sapatos

    Em barcos todo mundo deve entrar descalço. É uma questão de limpeza, porque barcos são brancos e esta cor não combina com solas de sapatos.

     

    A exceção é para sapatos próprios para uso embarcado mas, mesmo assim, eles não podem andar por ai, fora do barco, ou trarão a mesma sujeira que qualquer outro!

    Não leve o amigo junto

    Barcos têm espaço limitado e o número de ocupantes não pode ultrapassar o máximo permitido. Imagine, então, se ele já estiver cheio e o último convidado a chegar for você e junto com mais alguém?

    Pergunte como funciona o banheiro

    Banheiros de bordo têm truques, especialmente nas descargas de vasos sanitários. Assim, antes de passar pelo constrangimento de ter que pedir ajuda numa situação embaraçosa, pergunte logo como a coisa funciona. É bem melhor antes do que depois.

    Não passe bronzeador

    Bronzeadores são oleosos e gordurosos. E nenhuma destas características combina com o casco branquinho dos barcos e muito menos com os estofamentos. Portanto, esqueça deles enquanto estiver a bordo.

    Abuse do protetor solar

    Ao contrário dos bronzeadores, protetores solares são absolutamente obrigatórios em qualquer barco. A razão é simples: barcos se movimentam e isso gera vento, que mascara o calor. Mas o sol continua a queimar.

    Não exagere na bagagem

    Barcos, como já se disse, têm espaço reduzido. Por isso, não leve para bordo absolutamente nada além do estritamente necessário.

     

    E, ainda assim, acondicionado em pequenas sacolas ou bolsas macias, dessas que dá para acomodar em qualquer cantinho. Nada de malas rígidas e, muito menos, com rodinhas!

    Economize água

    Barcos têm tanques de água doce pequenos, por isso é fundamental não desperdiçar água. Deixar a torneira aberta enquanto lava a louça ou tomar longos banhos são coisas que não se deve fazer nem em casa. Que dirá num barco.

    Previna-se contra enjoo

    Se você tem propensão e sentir algum tipo de mal-estar no mar, tome logo algum medicamento preventivo, antes mesmo de embarcar.

     

    Assim, você não estraga o seu passeio e o dos outros também, porque — lembre-se! — quando um vomita, todos vomitam.

     

    Sempre consulte um médico antes de tomar qualquer substância contra enjoo e, feito isso, é consenso que eles funcionam bem quando tomados antes de dormir na véspera do passeio e, novamente, pela manhã, antes do embarque.

    Ajude nas tarefas

    Num barco, sempre há alguma coisa a fazer para ajudar na navegação — seja soltar um cabo ou prender uma boia. Especialmente nos veleiros, que sempre necessitam subir, descer e regular velas. Assim, na medida do possível, tente ajudar. Ou, pelo menos, se ofereça, caso necessário.

    Não faça o que não sabe

    Na ânsia de querer ajudar na navegação, passageiros leigos muitas vezes acabam criando situações de risco a bordo. Portanto, só se meta a fazer o que sabe.

     

    E, se não souber, não tenha vergonha alguma de sempre perguntar ao comandante, que será sempre a única pessoa a ser ouvida a bordo.

     

    Seguindo essas dicas você, com certeza, vai ser o convidado perfeito para navegar.

     

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      Por: Redação -
      02/01/2023

      Cozinhar no barco é muito diferente de cozinhar em casa. Em primeiro lugar, tudo é menor, incluindo fogão, geladeira (caso tenha), pia, armários para mantimentos e até mesmo a lixeira.

      Além disso, a água e a eletricidade podem ser limitados, porque um barco longe do cais é uma plataforma autossustentável e ficar sem combustível para cozinhar no meio de uma refeição pode significar que não há refeição.

       

      Pensando nisso, NÁUTICA separou algumas das melhores dicas para te ajudar a cozinhar e comer bem a bordo. Confira:

      17 dicas para cozinhar no barco

      Para cozinhar a bordo não é preciso ter uma lancha com gerador. Basta ter um fogareiro de acampamento — e tem quem prefira cozinhar num fogareiro a gás do que em um fogão por indução;

       

      Planejamento com antecedência é fundamental. Um barco longe do cais significa que você não pode simplesmente correr até a loja para pegar itens esquecidos;

       

      Além disso, você precisará verificar quanto espaço você tem para guardar os mantimentos, especialmente se eles precisarem ser refrigerados;

      Os menus escritos irão ajudá-lo a incorporar as sobras de uma refeição em partes de outra, economizando tempo, espaço e ingredientes;

       

      Se várias pessoas estiverem cozinhando, é melhor ter um apontador que faça uma lista do que comprar, ou haverá muito para levar a bordo, guardar e sobras;

       

      Em uma viagem longa, gaste alimentos que estragam rapidamente, deixando itens mais duradouros para serem usados ​​posteriormente;

       

      Prepare refeições com antecedência. Uma maneira de comer melhor em um barco é fazer alguns itens mais complexos em casa e congelá-los para usar mais tarde. Guisados, massas e até sobremesas podem ser feitos em casa. Isso resgata o cozinheiro de um tempo prolongado na cozinha, economiza água ao fazer os pratos e limita o número necessário de ingredientes separados, como temperos;

      Outra dica é controlar o espaço. Não só as cozinhas são pequenas com espaço limitado no balcão, mas um barco em movimento e uma faca afiada podem ser uma combinação assustadora;

       

      Experimente mover a tábua de corte para a mesa de jantar ou na cabine e deixe o cozinheiro da preparação sentado com segurança e fora do caminho do chef;

       

      Lave os pratos enquanto cozinha, porque as pias dos barcos não aguentam muito;

       

      Cozinhe em etapas, porque várias panelas grandes e fogões para barcos pequenos não são compatíveis. Você pode reaquecer rapidamente antes de servir;

       

      Retire todos os ingredientes da geladeira juntos ou em lotes. Quanto mais você abrir a geladeira, mais energia da bateria será necessária para esfriá-la novamente;

      Coloque os itens que você usará primeiro em cima e combine itens como carnes frias ou potes de iogurte em uma sacola para que itens individuais não desapareçam no fundo de uma geladeira;

       

      Não é recomendado também economizar nas ferramentas adequadas, mas não espere ter todo o equipamento de casa, como um liquidificador, batedeira ou micro-ondas;

       

      Invista em algumas facas boas e uma tábua de corte que não seja de madeira, porque os barcos são famosos por cultivar mofo e bactérias. Ferramentas de silicone dobráveis funcionam bem em armários de barco apertados, assim como tigelas e potes com alças removíveis;

       

      Para cozinheiros que tendem a ficar enjoados, passar horas em uma cozinha balançando não será divertido, então considere dividir as tarefas com outras pessoas;

       

      Do lado positivo, a comida tende a ter um gosto melhor no mar, então até refeições simples serão apreciadas e jantar ao ar livre sob as estrelas significa que você criará um ambiente perfeito com pouco trabalho além de acender um par de velas elétricas.

       

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        Iniciativa da ONU propõe ações em prol da saúde do oceano

        A Década dos Oceanos propõe ações em prol da saúde oceânica por meio de cooperação internacional

        Por: Redação -
        01/01/2023

        A Década dos Oceanos é uma iniciativa da ONU para mobilizar governos, setor privado, cientistas e todos nós em ações transformadoras baseadas em conhecimento científico em prol da saúde do oceano — e tem mobilizado muitas empresas.

        Os oceanos concentram a maior biodiversidade do planeta e, embora o setor empresarial tenha investido em medidas sustentáveis para o meio ambiente, muito menos atenção é dada ao ambiente marinho. Por essa razão, a Organização das Nações Unidas – ONU declarou o período de 2021 a 2030 a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. A meta é ter um oceano limpo até 2030.

        Também conhecida como Década dos Oceanos, a iniciativa propõe ações em prol da saúde oceânica por meio de cooperação internacional, incentivando a pesquisa científica e as inovações tecnológicas voltadas para a limpeza, segurança e sustentabilidade dos mares, oceanos e zonas costeiras.

         

        Embora seja impactado por conta da pesca, poluição e perda de habitats, o oceano guarda a maior biodiversidade do planeta, e é também o maior potencial de novos negócios sustentáveis.

         

        Além da manutenção dos ecossistemas, fluxo de energia, regulação climática, alimentos (17 a 50% do consumo de proteína animal mundial vem do oceano), bem-estar humano (lazer) e aspectos culturais, existe um enorme potencial de uso sustentável da biodiversidade marinha, em especial de aspectos biotecnológicos que trazem oportunidade de inovação e ampliação de negócios sustentáveis.

        O Brasil possui a Amazônia Azul, com uma estimativa de que mais de 20% do PIB nacional venha do oceano e zona costeira. A economia azul necessita de ações interdisciplinares, que integre diferentes setores da sociedade e que desenvolva a ciência, tecnologia e inovação, como a inteligência artificial associada à coleta de dados, contribuindo para a conservação e uso sustentável do oceano.

         

        Porém, existe muito sobre a biodiversidade marinha a ser descoberto, e as empresas podem investir neste conhecimento que será a base para o desenvolvimento sustentável.

        Muitas ações têm sido realizadas, mas o Seabed 2030 é um programa emblemático da Década dos Oceanos. Trata-se de um projeto colaborativo entre a The Nippon Foundation e o General Bathymetric Chart of the Oceans (GEBCO) para fazer o mapeamento completo dos oceanos do mundo até 2030 e compilar todos os dados batimétricos no GEBCO Ocean Map, disponível gratuitamente. Lançado há 5 anos, o Seabed 2030 mapeou em alta resolução até agora 23,4% do fundo do mar.

        “Apesar de cobrir mais de 70% do planeta, nosso conhecimento do que está abaixo da superfície azul foi severamente limitado. Sem essa informação crucial, não podemos ter um futuro sustentável — um mapa completo do fundo do oceano é a ferramenta que faltava para nos permitir enfrentar alguns dos desafios ambientais mais prementes do nosso tempo, incluindo as mudanças climáticas e a poluição marinha. Isso nos permitirá salvaguardar o futuro do planeta”, disse Mitsuyuki Unno, diretor executivo da The Nippon Foundation, durante a última Conferência da ONU, em Lisboa.

        Um mapa completo do fundo do mar é necessário por uma série de razões, inclusive para o futuro da humanidade. O oceano impulsiona os sistemas globais que tornam a Terra habitável para nós — oxigênio, água potável, grande parte de nossa comida e o clima são, em última análise, regulados e fornecidos pelo mar.

         

        A topografia do fundo do oceano também ajuda a identificar os perigos subaquáticos e informar a gestão sustentável dos recursos marinhos e o desenvolvimento de infraestrutura.

         

        Enquanto a poluição por plásticos é a mais abordada na discussão atual, muitos outros poluentes, como fertilizantes, resíduos químicos, efluentes industriais, entre outros, impactam a zona costeira. Um desafio dado pela ONU é apresentar soluções inovadoras que integrem as ações empresariais em prol da biodiversidade às agendas globais e demandas sociais.

        Empresas do mundo todo estão avaliando as oportunidades para assumir um papel de destaque nesse movimento global. No Brasil, inúmeras ações têm sido realizadas sob a liderança da Unesco e Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações que envolvem desde políticas públicas a programas de engajamento social. Considerar o oceano, a biodiversidade costeira e marinha e a economia azul são oportunidades que farão a diferença ao longo dessa década.

         

        A Panerai, por exemplo, assumiu o compromisso por uma relojoaria sustentável. À medida que as mudanças climáticas se firmaram como realidade, a sustentabilidade se tornou elemento orientador em todos os níveis da empresa. O prédio que abriga as operações da Panerai dá o tom para o cuidado com o meio ambiente e com as práticas conscientes em seu interior.

         

        Trata-se de um edifício excepcionalmente moderno, que adere aos mais altos padrões para redução das emissões de dióxido de carbono a zero, com a implementação de diversos processos de reciclagem e o uso inteligente de recursos renováveis, como o reaproveitamento de água da chuva (economia de 225 mil litros por ano) e 100% da eletricidade no sistema hidrelétrico para alimentar o processo de fabricação.

         

         

        Além disso, a Panerai está na vanguarda do desenvolvimento de materiais. O eSteel™ é um metal de última geração obtido a partir de sucata de aço 100% reciclada, proveniente de diferentes indústrias.

         

        Em 2021, a Panerai apresentou o eLAB-ID™, um relógio conceitual com o mais alto percentual de material reciclado da história. Até 2025, 30% das coleções da empresa serão produzidas com materiais reciclados.

         

        Como uma marca cujo legado está intimamente ligado à exploração submarina, a Panerai acredita ser fundamental melhorar a saúde dos oceanos, por isso firmou parceria com o COI-UNESCO – Instituto Oceanográfico Intergovernamental Comissão da UNESCO – para desenvolver o programa Ocean Literacy.

         


        A colaboração de dois anos se concentrará na educação, ciência cidadã e envolvimento da indústria. O objetivo é explicar aos alunos de 100 das melhores universidades do mundo como uma marca de luxo como a Panerai pode ser uma força positiva contra as mudanças climáticas e a poluição dos oceanos e motivá-los a pensar sobre o oceano de forma diferente, mas principalmente para se tornarem agentes ativos de mudança.

         

        A essência do programa Ocean Literacy é transformar conhecimento em ação. Além disso, alunos e professores terão a oportunidade de participar de um dia de coleta de plástico organizado em cada país pela marca para contribuir ativamente para a saúde ambiental do local onde vivem.

         

        “Ocean Literacy é mais do que informar o público, capacita as pessoas a serem agentes ativos de mudança e sentirem-se capazes de traduzir o conhecimento em ação”, diz Francesca Santoro, especialista em Programas do COI.

         

        “Empresas como a Panerai podem ter um grande impacto sobre o meio ambiente, mudando a forma como produzem bens, mas também convencendo o público da importância desses objetivos”.

         

        Para o CEO da Panerai, Jean-Marc Pontroué, a responsabilidade é de todos: “Como empresa, temos a responsabilidade de estarmos ativos e apoiarmos a necessidade urgente de mudar e ajudar a proteger nosso Planeta, capacitando todos a tomar medidas diretas para cuidar disso também. Quanto mais trabalharmos juntos, melhor”.

         

        Outro compromisso da Panerai vai contribuir para sua Iniciativa de Conservação do Oceano, desenvolvida em parceria com o COI-UNESCO. A empresa e a Razer, marca líder global de estilo de vida para gamers, firmaram parceria com a organização ambiental sem fins lucrativos Conservation International para apoiar a pesquisa de espécies marinhas.

         

        A parceria se concentrará no monitoramento por satélite das arraias Manta e para coletar dados, incluindo temperatura, profundidade e localização. O programa das arraias Manta é liderado pelo renomado cientista e conservacionista marinho Mark Erdmann, da Conservation International.

         

        “Os dados contínuos de nossa pesquisa sobre arraias Manta nos levou ao desenvolvimento de meios de vida sustentáveis com oportunidades para as comunidades locais, apoiar a criação de novas áreas de proteção e contribuir com informações para mudanças na política que protegem essas espécies e seu ambiente oceânico. Nós estamos animados para ampliar este programa junto com Panerai e Razer”, diz Erdmann.

         

        A Razer também compartilha com a Panerai compromissos pela sustentabilidade, e lançou seu programa de 10 anos para proteger a natureza e preservar o meio ambiente, em 2021. Desde então, liderou a tarefa de tornar a sustentabilidade endêmica em seus jogos, oferecendo à sua comunidade de jogadores ainda mais maneiras de se envolver em suas causas verdes.

         

        “O objetivo da preservação dos oceanos é uma consideração indispensável em tudo o que fazemos, na fábrica e além dela. Nossa parceria com a Razer e a Conservation International não é exceção e demonstra nossa abordagem de 360 graus para melhorar o ambiente marinho e o meio ambiente em geral. O projeto mostra de forma convincente que proteger a vida selvagem oceânica não é um jogo de soma zero. Em vez disso, ao proteger a Manta estamos apoiando um ecossistema saudável, incluindo as pessoas que fazem parte dele”, diz Jean Marc Pontroué, CEO da Panerai.

        Fluxo do plástico

        A cada ano, 242 milhões de toneladas de resíduos plásticos são gerados no mundo e, desse total, cerca de 8 milhões chegam aos oceanos. O Brasil é o 16º país que mais contribui para a poluição de plástico no oceano e, considerando a permanência do cenário atual, tende a dobrar até 2030.

         

        As estimativas indicam que os resíduos gerados em terra contribuem com até 80% dos resíduos de plástico no ambiente marinho.

         

        Para mudar essa situação, a Rede Brasil do Pacto Global da ONU criou o Projeto Blue Keepers, iniciativa nacional que busca combater a poluição plástica nos oceanos no curto, médio e longo prazos, unificando esforços de empresas de todos os setores, diferentes níveis de governo e da sociedade civil.

        O projeto conta com o patrocínio da Braskem, Alpargatas, Cetesb, Unibes Cultural, Firjan, Fundação Avina, Fundação Grupo Boticário e apoio da Universidade de São Paulo (USP), entre outras entidades.

         

        Inicialmente, o foco é realizar um estudo para mapeamento das fontes de resíduos plásticos no Brasil, a fim de identificar quais são os focos de ação que irão nos levar aos melhores resultados em termos de volume de material recuperado.

        Do barco para o pulso

        Embaixador da Panerai e amigo da marca desde 2001, o velejador Mike Horn participou do desenvolvimento do primeiro relógio feito de materiais reciclados, quando um pedaço do eixo do barco Pangea que ele usa para circunavegar o mundo nas condições mais extremas foi reutilizado para produzir a caixa do relógio Panerai Submersible Eco Pangaea, em 2020.

         

        Com edição limitada a apenas 5 unidades, os donos tiveram acesso a uma experiência única, guiada pelo explorador Mike Horn, que aconteceu no Polo Norte, baseada nos alicerces comuns à Panerai e a Mike Horn, como compartilhamento de valores de vida, paixão pelo mar e a consciência pela importância de salvar e defender nosso Planeta.

        Niterói saiu na frente

        Niterói foi a primeira cidade brasileira a lançar um site sobre a Década do Oceano. A plataforma Oceano Que Queremos reúne iniciativas desenvolvidas na cidade e ligadas aos mares e oceanos, já com 12 projetos cadastrados, e histórias de heróis do oceano, com pessoas que contribuem para a manutenção da qualidade ambiental das praias e do oceano em Niterói.

         

        Qualquer pessoa pode inscrever a sua iniciativa e fazer parte da Agenda Municipal de Niterói. Basta preencher o formulário e se cadastrar.

         

        A iniciativa faz parte da Agenda da Década da Ciência Oceânica do município e conta com informações sobre a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável e tudo que abrange o assunto.

         

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          Chef troca São Paulo por Paraty para dominar gastronomia local, em terra e no mar

          Apaixonada por gastronomia, Gisela Schmitt passou por diversos restaurantes no Brasil e EUA

          Por: Redação -
          31/12/2022

          Paulistana acelerada, Gisela Schmitt trocou a vida urbana e corrida de São Paulo pelo sol de Paraty, no Rio de Janeiro. Aos 22 anos, ela já tinha trocado a carreira de publicitária durante uma temporada em Nova York, quando conseguiu um emprego no restaurante Barolo.

          Apaixonada por gastronomia, deu sequência à experiência passando por outros restaurantes nos Estados Unidos e no Brasil, como Loulou, Cocotte, ABC Kitchen e Julia Cocina. Além disso, adicionou toques de cada cultura que vivenciou em suas viagens: do sertão de Minas Gerais ao Japão, do Uruguai à Noruega, de Berlim à África do Sul.

          Gisela se dividia entre seu bufê na capital paulista e serviços de consultoria para restaurantes e bares em São Paulo e Praia da Pipa (RN), quando foi contratada para ajudar a montar um restaurante em Paraty. Assim começou sua história de amor com a charmosa cidade histórica fluminense. E também com o amor de sua vida.

           

          Na ocasião, Gisela conheceu Miguel Borges, cuja família tem negócios na região, incluindo a marina Porto Imperial, e com quem se casou. O casal costumava reunir amigos na traineira de 50 pés, construída em 2009 por artesãos locais com madeira de reflorestamento.

          Entre o nascimento da filha Gloria, em 2013, e do filho João Miguel, em 2015, Gisela vivia entre São Paulo e Paraty e começou a oferecer um serviço pioneiro de catering para barcos, em 2014. “Eu estava trabalhando muito e via os filhos das minhas amigas em São Paulo doentes por causa de poluição.

           

          Um dia, na cozinha de casa, depois de fazer um carbonara, olhei para o meu marido e disse: vamos morar em Paraty de vez? Em 20 dias fizemos toda a mudança. Só da minha cozinha foram 65 caixas.”

          Ancorada em Paraty, seu projeto Gastromar foi ampliado. Além de catering para embarcações, abriu o Restaurante & Empório Gastromar na Marina Porto Imperial, em 2017, e o barco da família passou a realizar passeios gastronômicos.

          Sempre fui superurbana, mas em busca do sol – Gisela Schmitt 

          “Em São Paulo, amava a sensação de saber que tinha tudo 24 horas. Disso sinto falta. E de andar pelas ruas e respirar multidão, ideias, diferenças, contrastes. Mas isso também é o lado sufocante que me faz amar a escolha de me mudar para cá. Muita informação pode ser brutal pra quem quer viver bem.”

          A bordo da traineira Sem Pressa, Gisela trabalha descalça, cozinha com ingredientes locais e sazonais para pequenos grupos de pessoas, que se divertem com mergulhos e passeios de stand-up paddle nas águas limpas da região e se deliciam com os pratos à base de frutos do mar frescos preparados pela chef ali, à vista de todos.

          “A melhor parte de ter uma cozinha no mar é estar em contato com a natureza, com uma vista linda e mutável, cada dia um céu, um mar, um peixe. A pior é a tensão permanente da previsão do tempo”, diz Gisela.

          Em 5 horas de passeio pela costa, regado com aperitivos e bebidas à vontade, a cada parada um prato é servido e, no final, um banquete de sobremesas encerra o programa. Quem disse que as pessoas querem ir embora?

          Em sintonia com a vida caiçara, mas mantendo seu ritmo urbano, Gisela não para – mas vê os filhos crescerem, compra direto de quem pesca, prepara tudo com ingredientes fresquinhos.

           

          Investiu na horta orgânica de 1.300 m² TerraMar, de onde extrai diversos ingredientes que vão diretamente para suas cozinhas. Em fevereiro, inaugurou o JapaMar, primeiro restaurante da Costa Verde com ingredientes da pesca artesanal local.

          Debruçado sobre o mar, na Marina Porto Imperial, o Japamar reúne a experiência da chef Gisela e a técnica do sushiman Eduardo Diniz e, além de restaurante, possui o takeout para embarcações.

           

          A chef, que já fez um trabalho sustentável e pontual com os pescadores de Paraty e pequenos produtores agrícolas, orgulha-se de propagar, por meio do restaurante, o consumo de peixes locais e superfrescos e conscientizar sobre os períodos da pesca, que devem ser respeitados.

          Inaugurado em junho, um novo espaço na Marina Porto Imperial reúne o Empório Gastronomar, a loja Goia e, entre os dois, o jardim Goia, uma área perfeita para um drinque ou café.

           

          A mais nova — e diferente — integrante do projeto Gastromar é a pequena balsa Brisa, que faz o traslado de 10 minutos entre o centro de Paraty e Marina Porto Imperial. A embarcação poderá ser customizada para eventos ao longo do ano, com drinques e charme.

          Como se pode notar, a rotina da Gisela não nos remete à calma vida caiçara. Segundo ela, tudo se deve à atenção aos detalhes e à alegria de viver junto ao mar: “Dessa mistura autêntica e genuína, parcerias incríveis estão acontecendo”. Gisela se refere ao recente projeto com o canal National Geographic e também uma série para um canal de tv nacional.

           

          Conforme diz o neon que decora a entrada do restaurante Gastromar e Gisela adora repetir: “Se a maré te trouxe, fica”.

           

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            NÁUTICA entrevistou Francesca Santoro, coordenadora do programa de cultura oceânica da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO

            Por: Redação -
            30/12/2022

            A italiana Francesca Santoro, coordenadora do programa de cultura oceânica da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO, órgão da ONU encarregado de liderar a implementação da Década do Oceano, deu entrevista à NÁUTICA.

            NÁUTICA: O principal objetivo do programa de alfabetização da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Unesco é educar e engajar as crianças que serão adultos conscientes, mas a solução é mais urgente, não é?

             

            Francesca Santoro: Sim, não temos muito tempo para agir. Estamos numa emergência oceânica, como disse o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres. Por essa razão, nosso programa não é direcionado apenas para crianças.

             

            O Ocean Literacy começou como uma ferramenta para “apenas” introduzir mais conteúdo de ciências oceânicas nas escolas, mas se tornou um tópico e um objetivo para toda a sociedade. Organizamos regularmente cursos de treinamento para jornalistas, formuladores de políticas e para o setor financeiro porque queremos garantir que todos possam ter as ferramentas certas para transformar o conhecimento oceânico em ação.

             

            NÁUTICA: Existe uma ação fundamental para salvar os oceanos, como extinguir o plástico, por exemplo?

             

            FS: Como disse a famosa oceanógrafa Sylvia Earle, a maior ameaça ao oceano e, portanto, a nós mesmos, é a ignorância. Muitas pessoas não estão cientes do papel crucial do oceano para nossa sobrevivência nesse planeta.

             

            O oceano produz entre 50 e 80% do oxigênio do planeta e é nosso melhor aliado contra a crise climática, pois absorve cerca de 25% do dióxido de carbono emitido.

             

            Portanto, eu acredito que a ação fundamental para salvar nosso oceano é se informar melhor e investir em ciência e pesquisa oceânica. Só assim entenderemos melhor as questões em jogo e poderemos trazer as soluções certas para a mesa.

             


            NÁUTICA: Qual é a importância de empresas, como a Panerai, apoiarem projetos da Unesco para a Década dos Oceanos?

             

            FS: É absolutamente fundamental. Empresas como a Panerai podem, antes de tudo, dar o exemplo para outras empresas e incentivá-las a se tornarem mais sustentáveis.

             

            Ao mostrar que é possível ser sustentável e ainda lucrar, você afasta as desculpas de quem não está disposto a agir. Além disso, a Panerai pode apoiar a Unesco no sentido de aumentar nossa visibilidade e nos ajudar a atingir um público que não é o habitual que acompanha nossas iniciativas.

             


            NÁUTICA: Você tem observado mudanças relevantes nos países em prol dos oceanos?

             

            FS: Sim, definitivamente. Portugal e Quênia acabam de acolher a segunda Conferência dos Oceanos da ONU em Lisboa. Mais de 6 mil delegados estiveram presentes e 24 chefes de estado participaram do evento.

             

            Há uma onda de comprometimento dos países e muitos deles estão dispostos a investir mais na ciência oceânica, na conservação, criando novas áreas marinhas protegidas, e também desenvolvendo novas políticas para promover o combate à poluição e às mudanças climáticas.

             

            É importante promover a colaboração internacional entre os países para proteger o oceano. Nenhum país sozinho é capaz de fazer isso.

             

            NÁUTICA: Qual país está mais comprometido com essa causa?

             

            FS: Não há um único país que seja o mais comprometido, eu diria. Mais e mais países estão fazendo a sua parte para salvar coletivamente nosso oceano.

             

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              Conheça a história do primeiro barco de Pelé, eterno rei do futebol

              Morte de Pelé deixa legado imensurável no futebol, mas santista também brilhou na água

              Por: Redação -
              29/12/2022

              O Brasil está em luto! Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, nos deixou nesta quinta-feira (29), aos 82 anos. Considerado o maior jogador da história do futebol, o “rei” da modalidade e personalidade mundial do esporte, Pelé também tinha sua ligação com o mundo náutico.

              Em 1969, no mesmo ano em que fez o milésimo gol de sua carreira, o maior jogador de todos os tempos comprou uma lancha Carbrasmar modelo Xaréu 22. O barco foi batizado com o nome de sua primeira filha, Kelly Cristina, nascida dois anos antes.

              O melhor de tudo é que a lancha que pertenceu ao Rei do Futebol ainda existe e está como nova. Já com mais de 50 anos de mar, o primeiro barco de Pelé foi resgatado pelos irmãos Danilo e Leandro Iakimoff, que não tinham ideia, a princípio, do passado daquela embarcação.

               

              Barco de Pelé foi restaurado

              Cultuadores de barcos de madeira, Danilo e Leandro garimpavam um casco antigo, mas ainda em boa forma, quando um amigo anunciou ter encontrado, em Santos, uma Carbrasmar modelo Xaréu 22, ano 1969, do jeito que eles queriam.

               

              Confiando na informação, eles fecharam o negócio “às cegas”, ou seja, sem conferir o estado de conservação da mercadoria. Dias depois, quando finalmente viram a lancha, levaram um susto. “O motor estava fundido, o costado, solto, e a madeira, deteriorada. Pouca coisa se salvava”, conta Danilo.

               

              Ao conferir os documentos daquela embarcação clássica, porém, os irmãos Iakimoff tiveram uma surpresa que compensou, com juros e correção, o investimento de R$ 10 mil: a Kelly Cristina — o nome estava bem visível no casco da joia — tinha valor histórico.

              Seu primeiro e famoso dono tinha sido simplesmente o rei Pelé, que comprou a lancha um ano antes do Tricampeonato mundial, quando jogava no Santos.

               

              Como bons restauradores, Danilo e Leandro encararam, então, o desafio de deixá-la nova outra vez, garimpando peças e acessórios originais. Em apenas três meses, a restauração foi concluída. “O próprio Pelé visitou o barco, e se emocionou por lembrar seu pai, Dondinho, que na época usava muito a sua lancha”, conta Danilo.

               

              A velha Carbrasmar ficou novinha de novo, e linda, tal qual saiu de fábrica. Para o retorno à água, eles escolheram o dia 19 de novembro de 2009, data do 40º aniversário do milésimo gol do rei.

              Um acontecimento conhecido como Rei Pelé

              Nascido na cidade de Três Corações, em Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1940, filho de João Ramos do Nascimento (também ex-jogador de futebol, conhecido como Dondinho) e Celeste Arantes do Nascimento, Pelé foi influenciado pelo pai no gosto por futebol.

               

              Começou a fazer parte dos times de garotos que jogavam nas ruas de Bauru e gostava de atuar no gol, inspirado no goleiro José Lino da Conceição Faustino, o Bilé, amigo de time de seu pai, o Vasco de São Lourenço (Minas Gerais), e que inspirou seu apelido.

               

              Como Edson não conseguia pronunciar o nome Bilé corretamente, durante os jogos com os amigos, ele falava algo semelhante com “Seguuura, Pilééé!”, quando fazia suas defesas. O fato fez com que os amigos passassem a chamá-lo de Pelé. Ele não gostou disso, e foi aí que o apelido pegou! Mal sabia ele tudo o que viria pela frente e que ficaria mundialmente conhecido por tal apelido…

               

              Pelé começou a ser reconhecido nacionalmente ainda com 16 anos de idade, e é até hoje o jogador mais novo a vencer uma Copa do Mundo de Futebol. Com apenas 17 anos e 8 meses, foi campeão do mundo em 1958, na Suécia.

              O então garoto fez seis gols em sua primeira Copa do Mundo e foi o artilheiro do Brasil. Nessa edição, Pelé foi chamado pelos franceses de Rei do Futebol.

               

              O primeiro gol de Pelé em uma Copa do Mundo foi contra o País de Gales, nas quartas de final do Mundial de 1958. O feito concede a Pelé o recorde de jogador mais novo a fazer um gol em uma Copa do Mundo.

               

              Na Copa da Suécia, Pelé recebeu a camisa 10, número que ficou eternizado em suas costas, e rendeu aos jogadores mais habilidosos o uso dela.

               

              Além do sucesso nos campos brasileiros, Pelé também jogou nos Estados Unidos, e despediu-se do futebol em 1977, em um jogo do Cosmos (time norte-americano) contra o Santos, nos Estados Unidos, onde disputou o primeiro tempo da partida com a camisa do Cosmos e o segundo tempo com a camisa do Santos.

               

              De acordo com o Livro dos Recordes, Pelé marcou em sua carreira 1.281 gols, sendo o maior artilheiro da história do futebol.

              Alguns dos títulos do Rei Pelé

              Mais Jovem Artilheiro do Campeonato Paulista

              1957

              Mais Jovem Campeão Mundial

              1958

              Mais Jovem Bicampeão Mundial

              1962

              Maior Artilheiro da Seleção Brasileira Masculina

              95 gols

              Maior Artilheiro do Futebol Profissional

              1281 gols

              Campeonato Paulista

              1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973

              Torneio Rio-São Paulo

              1959, 1963, 1964 e 1966

              Campeonato Brasileiro (Taça Brasil e Taça de Prata)

              1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968

              Campeonato Norte-americano

              1977

              Libertadores

              1962 e 1963

              Mundial Interclubes

              1962 e 1963

              Copa do Mundo

              1958, 1962 e 1970

              Homenagens e prêmios

              Bola de Ouro

              1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1964 e 1970 (prêmios concedidos em 2015, após uma revisão da revista France Football)

              Atleta do Século

              Concedido pelo jornal francês L’Equipe (1981)

              Concedido pelo Comitê Olímpico Internacional (1999)

              Concedido pela Agência Reuters, da Inglaterra (1999)

              Concedido pela DuPont, da França (1996)

              Maior Futebolista do Século

              Concedido pela Unicef, na Áustria (1999)

              Título de Sir-Cavaleiro Honorário do Império Britânico

              Concedido pela Rainha Elizabeth II (1997)

              Estádio Rei Pelé

              Maceió/AL (1970)

              Medalha dos Direitos Humanos

              Concedida pela organização judaica B’nai B’rith (1995)

              Embaixador para a Educação, Ciência e Cultura

              Concedido pela Unesco, em Paris (1994)

              Membro do Hall da Fama

              Concedido pela cidade de Oneonta, em New York (1993)

              Embaixador da Boa Vontade

              Concedido pela Unesco (1993)

              Embaixador da Organização para Ecologia e Meio Ambiente

              Concedido pela ONU (1992)

              Ordem Nacional do Mérito

              Concedida pelo Governo brasileiro (1991)

               

              NÁUTICA presta condolências aos familiares, amigos e admiradores do Rei Pelé, que deixa esposa, filhos e netos.

               

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                Bem-sucedido programa de despoluição do Novo Rio Pinheiros é extraordinário instrumento de transformação social

                Por: Redação -

                A vida voltou às águas do Rio Pinheiros. Agora, com as suas margens revitalizadas e o meio ambiente preservado o rio integra-se novamente à cidade. Mas a transformação mais evidente, e talvez a mais importante, se deu nas áreas de maior vulnerabilidade social, onde a chegada do saneamento levou mais saúde e qualidade de vida para cerca de 3 milhões de famílias.

                 

                A pergunta que se faz é: o que foi feito de diferente agora para que o Rio Pinheiros passasse a ter vida novamente?

                Como se sabe, a partir do trabalho de despoluição, que começou em 2019, peixes começaram a ser vistos nadando no Rio Pinheiros. Imagens gravadas pela população surpreenderam as redes sociais. Segundo especialistas, a presença dos animais é um indicativo de recomeço de vida no local. Sinal de que encontraram no rio que cruza a zona sul de São Paulo oxigenação suficiente para continuar vivos.

                 

                Junto com o Governo do Estado de São Paulo (e de outros órgãos, como a Prefeitura de São Paulo), a Sabesp, responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 375 municípios paulistas, liderou a frente de saneamento do mais bem-sucedido programa de despoluição de sua história.

                A meta inicial da Sabesp no Programa Novo Rio Pinheiros era fazer a conexão, até o fim de 2022, de 530 mil novos imóveis à rede de esgoto da cidade de São Paulo.

                 

                A empresa não apenas cumpriu a meta como avançou 30% acima do objetivo, conectando mais de 650 mil imóveis à rede de esgoto! “Isso só foi possível porque conseguimos a adesão das pessoas ao Programa de despoluição”, conta Fernandes Hayashi, engenheiro da Sabesp.

                Fernandes Hayashi, engenheiro da Sabesp: meta cumprida 30% acima do objetivo – Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

                Desde o planejamento do Programa, ficou definido pela Companhia que o engajamento da população, sobretudo com a mobilização das comunidades, seria essencial. E a população reagiu positivamente, sensibilizada pela proposta de resgate da dignidade, da saúde, da esperança e da consciência.

                 

                “Quando os dois lados se entendem, começa a nascer uma relação de confiança. As comunidades confiaram que estávamos lá para levar um benefício. Isso foi importante porque gerou sinergia”, acredita Hayashi.

                 

                O foco do trabalho foi na recuperação dos afluentes do Rio Pinheiros. “Concentramos os esforços junto às comunidades que vivem no entorno do rio e dos córregos, com construção da rede de esgoto, de coletores e de troncos. Justamente para pegar esse esgoto e levar até a estação de tratamento”, explica Alexandre de Oliveira, engenheiro ambiental da Sabesp.

                O engenheiro ambiental Alexandre Oliveira, funcionário da Sabesp há 35 anos, conheceu o rio quando ainda era estudante. Hoje, já observa vida às margens do rio Pinheiros – Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

                Também foram criadas pela Sabesp as chamadas Unidades de Recuperação de Qualidade da Água. São estações de tratamento que recuperam a qualidade dos córregos, melhorando sua qualidade e trazendo benefícios para o meio ambiente, para a sociedade e, no fim da ponta, contribuindo para a despoluição do Pinheiros.

                 

                Cada Unidade de Recuperação capta a água de um córrego afluente e a devolve em seguida ao curso natural sem cheiros e com maior capacidade de abrigar vida aquática. Uma solução criativa que colabora na recuperação das águas de córregos como Jaguaré, Pirajussara, Cachoeira, Antonico e Água Espraiada.

                 

                Dessa forma, as águas do Pinheiros foram gradativamente melhorando de qualidade, permitindo a redução do odor e o retorno da vida aquáticas nos cursos d’água.

                Em 2013, o rio Pinheiros foi declarado morto. 80% do rio era esgoto. Em 2019, a Sabesp e o Governo de São Paulo encararam um desafio que parecia impossível: trazer a vida de volta ao rio Pinheiros — Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

                Como um efeito positivo puxa outro, a população está voltando a ocupar as suas margens (como fazia até a década de 1960) e a desfrutar de novas opções de lazer, como o Parque Bruno Covas (com pista de caminhada, quadras esportivas, estações de ginásticas, quiosques e playground) e a Ciclovia Franco Montoro. Isso se chama qualidade de vida. “Antes, eu só passava por aqui de carro mesmo. Era só lixo, um cheiro horrível. Agora, mudou a chavinha. Dá até para a gente comer um lanche às margens do rio”, testemunha a ciclista Kátia Cristina, que passou a ser assídua frequentadora do lugar.

                Mais de 650 mil imóveis foram conectados à rede de coleta e tratamento de esgoto, levando dignidade e qualidade de vida para os paulistas

                Trata-se de diretriz institucional. A aproximação com a população faz parte do firme compromisso da Sabesp com a sustentabilidade e as melhores práticas de responsabilidade social e ambiental. “O que a gente faz aqui tem um impacto muito positivo para o meio ambiente”, defende o biólogo Fábio Akiyama, que atua na estação de tratamento de esgoto da Sabesp em Barueri, na Grande São Paulo.

                O biólogo Fábio Akiyama: as ações têm impacto no meio ambiente

                Com suas grandes obras em São Paulo, a Companhia revela também um grande cuidado e respeito pelas pessoas, sob a forma de garantia da segurança hídrica, da qualidade da água, da coleta e tratamento do esgoto. Conquistas que se refletem em melhoria da saúde e da qualidade de vida e, em mais alto grau, na renovação da esperança e da dignidade.

                 

                A tese é que o acesso ao saneamento básico deve ser encarado como um instrumento de transformação social tão poderoso quanto os que são aplicados em áreas como saúde, educação e cultura, contribuindo para subverter a desigualdade social.

                 

                O acesso às redes de água e de esgoto é um direito do cidadão, uma das formas mais legítimas de combate à desigualdade. Melhora a qualidade de vida, aumenta a produtividade, promove dignidade e devolve a esperança.

                 

                “Eu tinha vergonha de trazer minha família para cá, por causa do córrego e do mau cheiro. Tinha rato, tinha barata, essas coisas. Mas agora, graças a Deus, depois que vieram os tubos, que cimentaram tudo direitinho, agora eu posso chamar minha família para almoçar em casa. Eu tenho a minha caixinha de água, tenho meu esgoto. Hoje a vila não é vila. Está parecendo um bairro”, diz Irene Angelo da Silva, moradora de Americanópolis, em um depoimento que, melhor que um tratado sociológico, revela a extensão do alcance do trabalho da Sabesp.

                Irene tinha vergonha de receber a família em casa devido ao forte odor e a poluição onde mora. O saneamento mudou sua vida e a de todos os seus vizinhos — Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

                “Para os resultados continuarem, nosso esforço agora é o de conscientizar cada um de nós sobre a importância de sermos zeladores desses córregos”, diz Danieli Lolito, técnica em sistema de saneamento da Sabesp.

                 

                Atitudes simples mudam o mundo, como o descarte correto de lixo para que estes não cheguem no rio e seus afluentes. Então, as pessoas precisam rever seus hábitos e só deixar ir para os cursos d’água somente aquilo que não altera sua composição natural e que, consequentemente, não vai poluí-los. O Novo Rio Pinheiros é uma conquista de todos nós. Vamos juntos cuidar.

                A melhoria da qualidade de vida vem sendo o principal resultado da despoluição do Rio Pinheiros. A vida está voltando ao rio Pinheiros. E o Pinheiros está voltando à vida — Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

                Para saber mais sobre o trabalho do Programa Novo Rio Pinheiros, confira a série especial em vídeo.

                 

                 

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                  Hoje é comum vermos famílias e, principalmente, bebês utilizando blusas com proteção solar até mesmo na piscina, imagine então a proteção necessária para quem navega constantemente. Não tem como fugir: a necessidade por proteção para quem navega é muito maior do que para quem vai à praia ou faz um passeio pela orla.

                  E, por causa da radiação UVA/UVB e dos raios de alta energia visível, as proteções solares devem ser muito mais eficientes no mar aberto. Além do popular protetor solar em creme, gel e todas as variedades disponíveis no mercado, podemos nos proteger com roupas específicas para este fim.

                   

                  Por isso, NÁUTICA listou alguns aspectos fundamentais numa roupa de proteção de alta qualidade, com consultoria da Pelagic Brasil. Confira:

                  Proteção solar nativa

                  As roupas devem ter um bom nível de proteção solar impregnada diretamente no fio. O melhor é evitar as roupas que são tratadas com produtos químicos após a confecção, pois sua proteção sai com as lavagens.

                  Conforto térmico

                  Além da proteção solar, é fundamental uma roupa que proporcione conforto térmico durante os passeios. Tecidos técnicos favorecem uma eficiente troca de calor, podendo reduzir em até dois graus a sensação térmica.

                  Conforto tátil

                  Uma roupa de qualidade deve ser confortável, com tecido que não incomode no corpo. Assim, a qualidade do material usado na confecção é fundamental para o passeio ser mais prazeroso. Tecidos sintéticos de baixa qualidade costumam ser desconfortáveis.

                  Secagem rápida

                  Roupas para uso náutico devem secar rapidamente. Navegar com a roupa molhada pode ser incômodo e não te deixa aproveitar o passeio ao máximo.

                   

                  Existem muitas outras qualidades que uma boa roupa pode ter: repelência a água, antibactericidas que evitam mau-cheiro, antimanchas para os amantes da pesca, etc.

                   

                  O importante é sempre estar protegido e confortável, com suas principais necessidades atendidas. Se a roupa for bonita e combinar com seu estilo, ainda melhor.

                   

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                    Riva comemora 180 anos com remake de série dos anos 1970; assista

                    Para celebrar aniversário da marca, David Beckham, Charles Leclerc e Pierfrancesco protagonizaram curta metragem cheio de adrenalina

                    Por: Redação -
                    26/12/2022

                    Uma das mais bem-sucedidas marcas náuticas do mundo, parte do Grupo Ferretti desde 2000, a Riva tornou-se ícone do universo náutico de luxo e símbolo do brilho italiano.

                    Fundada em 1842, comemorou 180 anos em grande estilo: na festa de gala no Gran Teatro La Fenice, em Veneza, foi apresentado o curta-metragem Riva The Persuaders (assista abaixo).

                     

                     

                    Filmado e produzido pelos Estúdios Armando Testa na Côte d’Azur e em Mônaco, sob a direção de Federico Brugia, o filme é estrelado pelo ícone do futebol David Beckham, o famoso ator italiano Pierfrancesco Favino e o piloto de Fórmula 1 Charles Leclerc.

                    Meus agradecimentos a Pierfrancesco, David e Charles pela amizade, paixão e diversão que colocaram no projeto: o resultado é espetacular. A história da Riva parece um filme e este extraordinário curta-metragem, com seu incrível trio de protagonistas, é a celebração perfeita dos 180 anos da marca – Alberto Galassi, CEO da Ferretti


                    Inspirado na série de TV de ação do início dos anos 1970, The Persuaders, estrelada por Roger Moore e Tony Curtis, o curta-metragem de três minutos é repleto de ação e mostra Beckham em um Maserati vintage correndo contra Favino em uma Ferrari antes que a ação se mova para a água, onde as três celebridades dirigem iates — Beckham em um Diable 68, Favino a bordo de um Rivale 56 e Leclerc em um Rivamare de 39 pés.

                     

                    O trio acaba sendo visto junto a bordo de um superiate Navetta 37 da Custom Line, outra marca do Grupo Ferretti.

                     

                     

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                      Com traços delicados, pintora retrata a suavidade do mar e dos barcos a vela

                      Artista francesa usa a aquarela para revelar a força e a suavidade do mar e do universo da vela

                      Por: Redação -
                      25/12/2022

                      Formada em Economia, a francesa Louise Neutrino é artista por vocação. Embora sonhe em pintar cada vez mais, ela divide o seu tempo entre as aquarelas e seu trabalho na área de TI.

                      Louise acabou de se mudar de Nantes, cidade às margens do rio Loire, na região da Alta Bretanha, oeste da França, para a costa sul da Bretanha, perto do mar, de onde vem sua família.

                      Ela mostra habilidade pelo desenho desde criança e fez vários cursos para aprimorar sua arte e aprender novas técnicas, mas é na aquarela mesmo — técnica que surgiu na China, há 2 mil anos —que Louise encontrou o caminho para expressar a suavidade que vê em um barco velejando ou a força de um kite vencendo as ondas.

                      Pinto apenas com aquarela, o que me permite variar o quanto preciso de suavidade e força, e oferece muitas possibilidades, mas nem sempre é fácil de controlar – Louise Neutrino

                       

                      Sua pintura minimalista, que só expressa os traços necessários, parecem fluir naturalmente, como se levados pela correnteza, dando uma aparência quase abstrata às obras.

                      As formas e as emoções da vela estão ali, no papel, reveladas por meio da luz e das cores, em pinceladas precisas.

                       

                       

                      Ela não é velejadora nem surfista — “mas adoro estar em qualquer barco, a qualquer hora” — e, curiosamente só pinta veleiros, windsurfe e kitesurf: “Sou intensamente atraída pelo oceano e por todos os veleiros. Eles significam design e elegância para mim. Sinto que herdei essa paixão do meu avô, que era um bom construtor naval”.

                      Geralmente Louise faz muitos esboços antes de capturar a forma específica de cada veleiro e gerar uma interpretação que lhe dê personalidade. “Nas minhas pinturas, quero que os barcos ou windsurfe ou kite sejam, ao mesmo tempo, realistas, mas com um sentimento poético, como se saíssem de um sonho colorido e alegre”.

                       

                       

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                        Restaurante de São Paulo extrai o melhor sabor de peixes e frutos com a maior classe

                        Com cerca de 35 anos de história, o Amadeus foi eleito o melhor restaurante de peixes e frutos do mar de São Paulo por vários anos

                        Por: Redação -
                        24/12/2022

                        Eleito o melhor restaurante de peixes e frutos do mar de São Paulo por vários anos, o Amadeus se consagrou como o destino favorito de quem ama pescados.

                        Com cerca de 35 anos de história, o restaurante passou por uma renovação em 2002, quando a chef Bella Masano, filha do casal proprietário Ana e Tadeu Masano, assumiu a cozinha.

                         

                        A vedete são pescados e frutos do mar, sempre frescos. A casa tem cultivo próprio de ostras, vieiras e mariscos em Florianópolis, que desembarcam vivos em São Paulo, trazendo um pouco da brisa marítima.

                        O rigor na escolha dos ingredientes e a perfeição no preparo valorizam tanto os pratos clássicos da casa quanto as criações ousadas da chef, que realçam o sabor dos frutos do mar.

                         

                        Com passagem pela Le Cordon Bleu, em Paris, Bella flerta com a alta gastronomia, mas não deixa de lado os clássicos que deram fama à casa.

                         

                        Sempre em busca de novas técnicas de cocção, combinações e apresentações diferentes, Bella faz questão de buscar os melhores produtos e receitas para valorizá-los, sem tirar o brilho e o sabor dos pescados.

                        Desde criança ela frequenta o restaurante dos pais, mas nunca pensou em trabalhar ali. Formada em turismo, queria se dedicar ao planejamento turístico, mas após os estudos no exterior, que ela buscou apenas porque gostava de cozinhar, sem a intenção de se tornar chef, passou a dar palpites no cardápio e foi se envolvendo naturalmente.

                         

                        O Amadeus já era um restaurante consagrado, e Bella tinha apenas 20 anos. Ela agiu com cautela, implementou mudanças aos poucos e foi imprimindo seu estilo.

                         

                        Qualquer pedido do cardápio — das entradas ao camarão com arroz negro, os famosos cuscuz e moqueca ou o simples peixe grelhado —, tudo agrada, não só pelo sabor, mas também pelo esmero da apresentação.

                         

                        Entre uma receita e outra, a chef Bella Masano falou com NÁUTICA. Confira abaixo a entrevista.

                        NÁUTICA: A que se deve o Amadeus ser considerado um dos melhores restaurantes de frutos do mar?

                        Bela Masano: A cozinha do Amadeus sempre se alicerçou na busca por ingredientes frescos e respeito por esses ingredientes.

                         

                        NÁUTICA: Qual é a sua relação com o mar?

                        BM: Sou uma grande admiradora do mar. Mergulho desde criança.

                         

                        NÁUTICA: Qual peixe ou fruto do mar você mais gosta de cozinhar?

                        BM: O mais fresco.

                         

                        NÁUTICA: Como cria seus pratos?

                        BM: É um processo que pode variar tanto… às vezes se inicia pela curiosidade de unir ingredientes. Em outros momentos, o ponto de partida é um território já bem conhecido, uma receita clássica ou uma referência mais afetiva.

                         

                        NÁUTICA: A sua chegada ao restaurante trouxe uma renovação. Como foi esse processo?

                        BM: As mudanças foram graduais e pontuais, sempre tentando respeitar o que já estava estabelecido.

                         

                        NÁUTICA: Você mantém clássicos da casa com receitas mais autorais, certo?

                        BM: A grande dificuldade do cardápio sempre foi eleger o que tirar para dar espaço a novas experimentações. Os clássicos sempre tiveram maior peso. Hoje buscamos reduzir o cardápio fixo aos pratos mais emblemáticos e sugerir outros, de acordo com a disponibilidade de matéria-prima.

                         

                        NÁUTICA: Quando assumiu como chef, qual a lembrança que tinha do restaurante dos seus pais?

                        BM: O Amadeus é meu irmão mais novo, que sempre deu mais trabalho para os meus pais. Brincadeiras à parte, o restaurante sempre foi uma extensão da nossa casa.

                         

                        NÁUTICA: O restaurante mantém influências da França e Itália, como na origem?

                        BM: Priorizamos o uso de ingredientes brasileiros e clássicos, como Moqueca e Bobó, que são ícones do cardápio. Mas eu sempre brinco que o Amadeus tem passaporte diplomático, o que nos deixa bastante à vontade para navegar livremente e incorporar referências de outras cozinhas do mundo. Talvez possa dizer que é um restaurante paulistano, que abarca a multiplicidade cultural da cidade e, em especial, as nossas influências familiares.

                         

                        NÁUTICA: Seus pais ainda dão palpites nas suas receitas?

                        BM: Os meus pais sempre estiveram presentes no dia a dia do restaurante, compartilhando as decisões sobre cardápio e gestão. Diria que a minha mãe sempre foi a alma do Amadeus. Por um longo período, eu e minha mãe estivemos mais presentes. Mais recentemente, o meu pai voltou a se envolver mais e até a cozinhar no Amadeus. Anda até fazendo sobremesas com os netos, o que me faz lembrar também das minhas primeiras “participações” no Amadeus, ainda criança.

                        Camarão à Paulista (4 porções)

                        Confira a receita da chef Bela Masano, do Amadeus.

                         

                        Ingredientes:
                        Molho Caesar
                        12 camarões Rosa gigantes
                        1 cabeça de alho
                        1 maço de salsinha (sem os talos maiores)
                        200 ml de azeite extravirgem
                        metade de um limão
                        Sal e pimenta-do-reino a gosto
                        24 cogumelos

                         

                        Modo de preparo

                        Limpe os camarões pelas costas, preservando as cascas e a cabeça (ou peça para o seu peixeiro fazer isso). Tempere com sal, pimenta-do-reino e algumas gotas de limão.

                         

                        Lamine o alho e higienize a salsinha.

                         

                        Aqueça 2/3 do azeite em uma frigideira grande. Coloque os camarões para fritar, por cerca de 40 segundos de cada lado. Adicione as lâminas de alho e coloque os camarões “sentados” na frigideira, apoiados pela cabeça, para que terminem de cozinhar.

                         

                        Quando o alho estiver dourado, adicione a salsinha e coloque o restante do azeite. Retire do fogo. Acrescente os cogumelos e sirva imediatamente.

                         

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                          Por: Redação -
                          23/12/2022

                          A  Itália, lar do antigo Império Romano, guarda resquícios preciosos desse período da história, mas nenhum como o Parque Arqueológico Subaquático de Baia, a 25 km de Nápoles, uma área marinha protegida no sul do país.

                          Cidade turística por séculos, Baia atendia aos caprichos recreativos dos ricos e poderosos da elite romana, de 100 a.C. a 476 d.C.

                           

                          Localizada sobre aberturas vulcânicas naturais, a cidade era famosa por suas fontes termais medicinais e clima ameno que atraíram algumas das figuras mais poderosas da antiguidade, como Nero, Cícero, Júlio César e Marco Antônio.

                          Vários deles construíram luxuosas casas de veraneio com direito a termas e piscinas com mosaicos de azulejos, como o imperador Adriano, que morreu ali em 138 d.C.

                           

                          “Temos vestígios de enormes salas luxuosas que devem ter recebido festas contínuas”, disse o arqueólogo Enrico Gallochio. “Você pode imaginar que, durante as férias de verão, este era um lugar de autoindulgência, onde a nobreza romana podia enlouquecer.”

                           

                          Mais de 2 mil anos atrás, Baia era um balneário festivo, onde os romanos podiam satisfazer seus desejos mais selvagens. Um de seus moradores teria criado um santuário dedicado às ninfas, uma gruta privativa cercada de estátuas de mármore, voltado aos prazeres mundanos.

                          Localizada nas encostas do Campi Flegrei, a “terra em chamas” grega que abriga o grande vulcão que passou pelo fenômeno do bradissismo — lento movimento da crosta terrestre que faz com que o solo se mova para cima ou para baixo.

                           

                          Graças a esse fenômeno, grande parte de Baia foi perdida para o mar ao longo dos séculos, submergindo todas as edificações ali construídas, lugares de grande importância na época romana, quando Pozzuoli era a cidade comercial mais famosa; Baia, destino de veraneio, e Miseno, a sede da frota militar.

                           

                          O que hoje é o Parque Arqueológico Subaquático de Baia foi visto pela primeira vez na década de 1940, quando um piloto da força aérea italiana que sobrevoava o local tirou fotos aéreas da cidade em ruínas, onde estradas, paredes e colunas de mármore ainda podiam ser identificadas.

                          As escavações só começaram nos 1960, quando autoridades italianas enviaram um submarino para analisar os fragmentos da cidade que permaneciam debaixo d’água.

                           

                          E o que eles descobriram foi fascinante. Desde a época romana, a pressão subterrânea fez com que as terras que rodeavam Baia emergissem e afundassem constantemente, empurrando as ruínas antigas para cima, em direção à superfície do mar, antes de engoli-las lentamente mais uma vez.

                           

                          Somente em 2002, o sítio arqueológico subaquático foi formalmente classificado como área de proteção e aberto ao público. Desde então, a tecnologia 3D e outros avanços da arqueologia submarina permitiram olhar a fundo para esse capítulo da antiguidade.

                          Mergulhadores, historiadores e fotógrafos conseguiram registrar diferentes estruturas submersas, incluindo o famoso Templo de Vênus — uma sauna, na verdade —, descobertas que sugerem as diversões na Roma antiga.

                           

                          Devido à ondulação da crosta terrestre, as ruínas se encontram, na verdade, em águas relativamente rasas, com uma profundidade média de 6 metros, permitindo que os visitantes vejam algumas das estruturas submersas a bordo de um barco “panorâmico” com fundo de vidro, mergulho com snorkel ou submarino em torno da cidade imersa no mar Tirreno.

                           

                          Área marinha protegida desde 2002, na cidade subaquática de 1.768 m² é possível mergulhar entre os antigos pilares do Porto Giulio, entre as esplêndidas muralhas da Villa dei Pisoni, entre os restos do palácio imperial do imperador Cláudio, onde há uma estrada pavimentada de quase 200 m, explorar a Villa do Protiro com seu grande piso de mosaico geométrico preto e branco,  testemunhar a atividade vulcânica, uma espécie de jacuzzi natural com bolhas de gás escapando continuamente na Secca delle fumose, visitar o tanque de peixes, ver os mosaicos ainda intactos, todos cercados por nuvens de peixes.

                          Além de muitas estátuas como as de Cláudia Otávia (filha do imperador Cláudio) e Ulisses, que sinalizam a entrada das grutas submarinas, com seus braços estendidos cobertos de crustáceos.

                           

                          Há também muito para ver na superfície. Muitas das esculturas submersas são, na realidade, réplicas. Os originais podem ser encontrados no topo da colina, no Castelo de Baia, onde a Superintendência Arqueológica da Campânia administra um museu com as relíquias recuperadas do mar.

                           

                          Muitas ruínas estão localizadas nas proximidades do Parque Arqueológico das Termas de Baia, parte da cidade antiga que ainda se mantém acima do nível do mar.

                          É possível observar nessa área restos de terraços feitos com mosaicos e construções semelhantes a cúpulas, que constituem o Templo de Mercúrio, com uma piscina; o Templo de Vênus, em forma octogonal, com oito grandes janelas em arco e varanda com vista para a piscina; e o Templo de Diana, que foi usado para banhos termais.

                           

                          Perto do parque, encontra-se a moderna Baia, à sombra de sua antiga grandiosidade. Atualmente, a costa, que era salpicada de mansões e casas de banho, possui uma pequena marina, um hotel e um punhado de restaurantes de frutos do mar, todos localizados em uma estrada estreita que segue para o nordeste, em direção a Nápoles.

                           

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                            O modelo foi projetado pelo Zaha Hadid Architects para a Rossinavi pela saúde dos oceanos

                            Por: Redação -
                            22/12/2022

                            Da parceria do estaleiro italiano Rossinavi com o Zaha Hadid Architects, nasceu o projeto do Oneiric, um catamarã com casco de alumínio de 44 metros.

                            Com três níveis de painéis solares integrados para carregar uma bateria altamente eficiente, foi projetado para mostrar o compromisso da Rossinavi com a tecnologia verde, já que a capacidade do iate de aproveitar a energia renovável minimiza seu impacto no ambiente marinho.

                            Além dos painéis solares que permitem a navegação elétrica, há um centro de controle acionado por Inteligência Artificial para monitorar o consumo de energia e o status da bateria, além de observar o impacto ambiental para aconselhar sobre a navegação mais sustentável.

                             

                            O cruzeiro completamente elétrico, com emissão zero, é possível 100% do tempo em viagens curtas, de um dia. Em viagens mais longas, a Rossinavi estima que será preciso ligar o motor em 30% do tempo, economizando cerca de 40 toneladas de CO2 em comparação com uma embarcação convencional.

                            Obviamente, os painéis solares não podem fazer todo o trabalho, por isso a bateria pode ser recarregada com o barco atracado.

                             

                            Além disso, o barco pode ser usado como fonte de energia móvel: basta conectá-lo ao seu refúgio remoto numa ilha, por exemplo, e ele fornecerá energia suficiente para luz e calor.

                            “Essa busca pela sustentabilidade ambiental é impulsionada pelo desejo de conservar o bem-estar dos ecossistemas oceânicos”, disse o estaleiro.

                             

                            As inovações tecnológicas e a filosofia de sustentabilidade do Rossinavi são inspirados no fitoplâncton, uma pequena alga marinha que converte a luz solar em energia e fornece mais da metade da produção anual de oxigênio da Terra.

                            “Esses bilhões de organismos microscópicos nos lembram que, trabalhando juntos, todos podemos contribuir para um ambiente mais saudável”.

                             

                            Zaha Hadid Architects teve liberdade para se entregar às formas fluidas e dinâmicas que caracterizam seu trabalho. O design do exterior e do interior do Oneiric foi influenciado pela fluidez e dinamismo das ondas do mar.

                            Seu visual é forte, sem chamar a atenção. Seu design considerou também os benefícios de eficiência permitidos pela distribuição de peso — de acordo com o estaleiro, a relação comprimento-largura proporciona melhor eficiência hidrodinâmica.

                             

                            As linhas sinuosas e as superfícies refletivas do exterior continuam por todo o interior. O uso da refletividade é outro elemento chave do design, com paredes curvas, superfícies e janelas que refletem o movimento constante das ondas.

                            “Isso ajuda a ‘desfocar os limites’ entre o barco e o mar, com paredes e tetos que se afastam da horizontal para remover quaisquer barreiras visíveis entre os conveses e o oceano”, disse a arquiteta Zaha Hadid.

                             

                            O interior da embarcação comporta 10 passageiros e 7 tripulantes, com a suíte do proprietário, que tem vista de 180 graus com uma composição de clarabóias que permitem a entrada de luz, e dá acesso ao grande convés, e 4 cabines de hóspedes.

                            Há múltiplas áreas de estar e jantar internas e externas, e sala de mídia com tecnologias de entretenimento. Os espaços interiores da embarcação se interligam, uma característica bem diferenciada do design.

                             

                            Como todos os catamarãs, os cascos duplos são moldados e posicionados para a melhor combinação de equilíbrio, estabilidade e eficiência hidrodinâmica, e o Oneiric aproveita ao máximo o espaço do convés. Há um amplo espaço de descanso nos decks e no interior, com lounge ao ar livre e área para refeições unidos pelo salão principal.

                            Os móveis foram selecionados de acordo com suas características visuais e táteis, e dispostos para definir um ambiente imersivo que acentua a fluidez do projeto. Materiais leves — muitos reciclados e recicláveis — foram escolhidos pela eficiência energética.

                             

                            O modo elétrico do Oneiric é capaz de operações silenciosas, mas o barco se beneficia também da tecnologia Rossinavi Zero Noise, instalada a bordo de todas embarcações do estaleiro há vários anos.

                             

                             

                             

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                              O objetivo é disseminar conhecimento para beneficiar o futuro do planeta

                              Por: Redação -
                              21/12/2022

                              Para Fabien Cousteau, neto de Jacques-Yves Cousteau, a água tem sido um meio de vida. Como aquanauta e conservacionista do oceano, ele seguiu os passos do avô a fim de desvendar os mistérios da vida subaquática. Agora, ele está focado em um novo objetivo: criar o maior laboratório de pesquisa subaquática do mundo.

                              Batizado em homenagem ao deus marinho mitológico, Proteus foi concebido como a versão subaquática da Estação Espacial Internacional. Será uma plataforma habitável de 370 metros quadrados, capaz de acomodar até 12 pessoas, para pesquisa científica e oceânica.

                               

                              Com base no legado das bases subaquáticas em que Jacques Cousteau foi pioneiro na década de 1960, Proteus dá um passo à frente. Equipado com laboratórios de última geração, permitirá que os pesquisadores processem suas amostras em tempo real.

                               

                               

                              Proteus não só fornecerá acesso sem precedentes ao oceano para os aquanautas e cientistas a bordo, mas também para o mundo – Fabien Cousteau

                              “Haverá um laboratório de produção de última geração no local, que permitirá a transmissão ao vivo das palestras, conexão às redes sociais e a realização de entrevistas com a imprensa. Ter esse tipo de acesso ao oceano é necessário para que quaisquer mudanças sejam feitas — já que, como disse meu avô, ‘As pessoas protegem o que amam, amam o que entendem e entendem o que lhes é ensinado’. Sem o conhecimento do oceano sendo explorado e compartilhado, como podemos começar a criar qualquer mudança significativa?”

                              Ligado ao fundo do oceano por pernas projetadas para se adaptar ao terreno variável, o projeto é assinado por Yves Béhar, do Fuse Project, que apresentou soluções para os desafios enfrentados por Fabien quando passou um mês a bordo do Aquarius, em 2014.

                               

                              Uma série de cápsulas modulares são fixadas ao corpo principal e acomodam uma variedade de usos, como laboratórios, dormitórios, banheiros, compartimentos médicos e sistemas de armazenamento.

                               

                              A cápsula maior contém um local para a ancoragem de submersíveis. Essas cápsulas podem ser anexadas ou desconectadas para se adaptar às necessidades específicas dos usuários ao longo do tempo.

                               

                               

                              O projeto de Yves Béhar não inclui apenas a adição de laboratórios no local, mas um layout que maximiza a qualidade de vida debaixo d’água. Os dois andares do Proteus são conectados por uma rampa em espiral para estimular a atividade física e o movimento dos habitantes.

                               

                              O espaço social central é cercado por cápsulas que abrigam salas de estar, laboratórios, instalações médicas, área para refeições, cozinha e banheiros, projetados para serem acolhedores e confortáveis.

                               

                              A base de pesquisa também terá a primeira estufa subaquática para que os residentes possam cultivar alimentos vegetais frescos, para resolver o desafio de não poder cozinhar.

                               


                              Além disso, o Proteus incluirá uma instalação de produção de vídeo, capaz de transmitir a partir do oceano, em resolução de 16K. Fabien espera que seja uma versão moderna dos especiais de TV dos quais seu avô foi pioneiro e que inspirou gerações de exploradores marinhos a partirem para a pesquisa de campo.

                               

                              Vigias e claraboias ajudam a trazer o máximo de luz natural possível, enquanto as luzes de espectro total garantirão que os cientistas recebam a quantidade mínima de exposição aos raios ultravioleta necessária a cada dia.

                               

                              A criação do Proteus foi inspirada pela Mission-31, uma experiência realizada em 2014, onde Fabien Cousteau viveu 31 dias a bordo do habitat submarino Aquarius, acompanhado por uma equipe de 5 aquanautas.

                              O habitat foi desenvolvido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) em 1986 e, em 2013, a Universidade Internacional da Florida assumiu o seu comando.

                               

                              Um dos empolgantes benefícios do Proteus é que ele permitirá um estudo mais extenso da vida no fundo do mar. “Viver debaixo d’água dá a dádiva do tempo e a incrível perspectiva de ser um residente no recife. Você não é mais apenas um visitante”, diz Sylvia Earle, bióloga marinha, exploradora e Embaixadora do Oceano do Fabien Cousteau Ocean Learning Center.

                               

                              Os dados capturados pelo Proteus podem ampliar a compreensão dos cientistas sobre a salinidade, acidez, variações de temperatura e poluição e, assim, elaborar previsões mais assertivas de tempestades e fornecer uma imagem mais completa do aquecimento dos oceanos. Além disso, amostras de algas, corais e peixes podem levar empresas farmacêuticas a encontrar novas curas para doenças humanas.

                               


                               

                              A equipe do Fabien Cousteau Ocean Learning Center espera ter o projeto pronto em três anos. Por meio dele, Fabien espera aumentar a conscientização sobre a necessidade de avançar na pesquisa oceânica. “Embora Proteus possa parecer uma ideia maluca, todos os envolvidos na concretização do projeto são apaixonados, conhecedores e ousados”, afirma Cousteau.

                               

                              “O entusiasmo com esse desafio contagia ainda mais pessoas — e ilustra como a exploração subaquática é tão inspiradora quanto a exploração espacial. E se não for tão importante, é mais importante. Embora eu seja um grande defensor da exploração espacial — e um dia espero explorar as águas de Marte –, por que ir a centenas de milhares de quilômetros de distância quando você pode mergulhar debaixo d’água em nosso próprio planeta Terra?”

                               

                              A ideia é que o habitat de pesquisa subaquática fique localizado na costa de Curaçao, no Caribe, a 18 metros de profundidade, como plataforma para a colaboração global entre os principais pesquisadores, acadêmicos, agências governamentais e corporações do mundo para promover o avanço da ciência, a fim de beneficiar o futuro do planeta.

                               

                              Além do Proteus, Fabien Cousteau ambiciona construir mais um habitat, o Triton, a mais de 182 metros de profundidade. E tem planos de usar robôs submarinos autônomos para explorar o oceano a uma profundidade de mais de 609 metros.

                               

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                                Por: Redação -
                                20/12/2022

                                Com ventos constantes, a praia de Barra Grande, no Piauí, tornou-se reduto de kitesurf. E foi justamente numa kite trip junto com a esposa Marie, em 2011, que o chef belga Hervé Witmeur caiu de amores pelo litoral do Piauí.

                                Não deu outra: fincaram suas pranchas por ali! Mais que isso, abriram o restaurantes La Cozinha, em 2012. Por ser Barra Grande o local do momento, descolado e cool, logo ganhou fama por oferecer uma experiência gastronômica das melhores. Mais tarde, ganhou seis bangalôs, tornando-se também hospedagem.

                                Nascido e criado na Bélgica, o chef Hervé Witmeur passou parte da vida na cozinha do restaurante do pai, em Bruxelas. Após estudar gastronomia e atuar em alguns restaurantes locais, embarcou em um intercâmbio para a Austrália junto com a esposa, a educadora Marie. Na Oceania, adquiriu não só um novo idioma, como também bagagem profissional.

                                 

                                Apaixonado pela natural cuisine, o chef tem como marca registrada a criatividade na combinação das técnicas tradicionais com os insumos locais, a simplicidade, e o uso de orgânicos.

                                 

                                “Na Bélgica, a gente usa muito a comida francesa, então eu cheguei ao Brasil com as técnicas da gastronomia francesa e comecei a brincar com os produtos locais. Tento usar ao máximo os produtos da região e fazer uma gastronomia internacional”, explica o chef.

                                 

                                 

                                Entusiasta do aproveitamento integral dos alimentos, Hervé é comprometido com o desenvolvimento de uma forma de cozinhar que combina agricultura orgânica e produtos de alta qualidade.

                                 

                                Adepto a um lifestyle com os pés na areia e as mãos na terra, o sonho do chef Hervé de produzir seus próprios insumos cresceu e, junto com o amigo David Saey e a esposa Marie, cultivam 14 hectares de terra nos Tabuleiros Litorâneos, em Parnaíba.

                                Com práticas que integram agroecologia e permacultura, a fazenda de orgânicos La Reserva cultiva frutas, vegetais, verduras e superalimentos, como a moringa, a acerola e a cúrcuma, que abastecem o La Cozinha e o Éllo, seu restaurante mais sofisticado e autoral em Jericoacoara.

                                 

                                O excedente da produção é comercializado no vilarejo, difundindo a importância do consumo de alimentos sem agrotóxicos em uma região pobre de abastecimento de produtos agrícolas de qualidade.

                                 

                                “Gosto muito de usar na cozinha produtos que planto a semente, colho… Mexer com o produto que você acompanha na terra, trabalhar o produto que a gente plantou, é uma sensação incrível”, comenta o chef.

                                 

                                 

                                Enquanto o La Cozinha, em Barra Grande, propõe uma explosão de sabores, com uma forma natural de cozinhar baseada em uma rota curta — da semente ao prato —, em um ambiente que reflete a essência da natureza, o Éllo, em Jericoacoara, no Ceará, oferece um cardápio refinado e criativo.

                                 

                                Barra Grande se manteve preservada e sossegada mesmo com o gradual crescimento do turismo e dos negócios ao redor, em grande parte de estrangeiros.

                                De olho nisso, Witmeur transformou o La Cozinha também em uma pousada, com seis bangalôs confortáveis e uma área de piscina, que se somaram ao restaurante onde ele faz uma fusão criativa de técnicas tradicionais francesas com sabores locais.

                                 

                                Com turistas quase o ano todo, Barra Grande bomba mesmo na temporada de kitesurf, que vai de agosto a dezembro, quando os ventos são fortes e constantes e os praticantes da atividade lotam as pousadas.

                                 

                                 

                                Distante 180 quilômetros de Barra Grande e inaugurado pouco antes do início da pandemia com um projeto ousado, o Éllo é repleto de tropicalidades, mas bem contemporâneo com sua parede forrada de plantas, cozinha aberta e piso com mosaico.

                                 

                                Inspirado na culinária brasileira e francesa, base da escola de Witmeur, além dos peixes e frutos do mar fresquíssimos, direto dos pescadores, os vegetais tomam protagonismo em uma cozinha aberta que permite contemplar o ballet incessante dos cozinheiros.

                                 

                                O Éllo oferece ainda um menu degustação de seis tempos, com pratos que variam de acordo com a sazonalidade dos insumos e do que brota na La Reserva. Quem provou, garante que se trata de uma experiência que vale a pena.

                                Receita de Ceviche de Robalo, Manga e Moringa

                                Ingredientes Ceviche

                                140 g  de robalo
                                1 manga
                                Suco de 3 limões
                                1 pimenta dedo-de-moça
                                ½ dente de alho
                                30 g de gengibre
                                1 cebola roxa
                                1 maço de cebolinha
                                1 maço de coentro
                                1 talo de salsão
                                Sal e pimenta

                                 

                                Ingredientes Espuma

                                ½  dente de alho
                                4 limões
                                2 maços de coentro
                                ½ cebola roxa
                                2 maços de salsinha
                                250 ml de leite de coco
                                ½ xícara (chá) de pó de moringa

                                 

                                Modo de preparo ceviche

                                Fatie a cebola e um pouco de salsão bem fino, corte o peixe em cubos de 2 cm e pique os demais ingredientes de maneira uniforme. Deixe a manga por último. Finalize com o leite de tigre (preparo abaixo). Misture e sirva imediatamente.

                                 

                                Modo de preparo leite de tigre

                                Ponha no liquidificador o suco de limão, o gengibre, a cebola roxa média e o talo de salsão. Acrescente 1 xícara de aparas de filé de peixe, 1 xícara de manga, 2 gelos e sal a gosto. Bata bem. Junte 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes e fatiada e 1 xícara de coentro. Dê um pulso no liquidificador e coe.

                                 

                                Modo de preparo espuma de moringa

                                Em uma panela, esquente o leite de coco junto com o pó de moringa e resfrie. Bata a salsinha, o coentro, o suco de limão, meio dente de alho, meia cebola, sal e pimenta-do-reino no liquidificador, junto com o leite de moringa, até obter uma mistura homogênea. Passe tudo na peneira. Coloque em um sifão com duas cargas de gás e mantenha na geladeira.

                                 

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                                  Criado em 2018, o projeto da empresa SP80, instalada em Renens, na Suíça, conta com a colaboração de estudantes da École Polytechnique Fédérale de Lausanne.

                                   

                                  Nossa parceria com a EPFL é benéfica para ambas as partes: os alunos têm a chance de contribuir para um projeto desafiador que os tornará melhores engenheiros, e a equipe SP80 ganha acesso a um conjunto de talentos de mentes criativas, bem como às instalações da escola – Benoît Gaudiot, cofundador e piloto

                                   

                                  Em vez de uma vela tradicional, o design do trimarã de 10 por 7 metros tem uma pipa de kitesurf com mais de 20 metros de envergadura.

                                  Possui formato esguio e linhas alongadas e agressivas para uma estrutura mais estável, que permita atingir velocidade de 80 nós e bater o atual recorde mundial de velocidade de vela do australiano Paul Larsen, que atingiu 65,45 nós a bordo do Vestas Sailrocket 2.

                                   

                                   

                                  A equipe se esforça para estabelecer um novo recorde através da combinação de princípios de vela, kitesurf e engenharia. O objetivo é demonstrar aplicações de um novo conjunto de ferramentas em transporte marítimo rápido, navegação offshore e produção de energia.

                                   

                                   

                                  A pipa capta a força do vento e, acoplada ao hidrofólio principal, a transforma em força propulsora para o barco: a pipa é o motor do barco. Para garantir ótimos desempenhos, seu tamanho é adaptável de acordo com as condições do vento com uma área de superfície que varia de 20 m2 a 50 m2.

                                   

                                  O módulo de potência é o elemento mais importante do barco — um sistema mecânico que governa com eficiência a transmissão de forças entre o kite, os hidrofólios e o barco, mantendo a estabilidade em alta velocidade.

                                   

                                   

                                  Em construção desde 2021 no estaleiro italiano Persico Marine, que aplicará uma abordagem construtiva diferente do que normalmente é feito na indústria marítima: o uso de kits de carbono TPT, mais leve e resistente.

                                   

                                  “Conquistar o recorde mundial de velocidade de vela é um desafio fascinante, pois nos permite ultrapassar os limites da tecnologia com projetos diferentes do que costumamos fazer. Estamos felizes em participar da pesquisa e desenvolvimento de um conceito que é tão de alto desempenho quanto ambicioso, e mal podemos esperar para ver o barco na água para quebrar o recorde de velocidade”, afirmou o gerente geral da Persico Marine, Mark Somerville.

                                   

                                   

                                  O cockpit comporta dois pilotos, um para pilotar a pipa, enquanto o outro dirige o barco. “Na fase de desenvolvimento, ficou claro que estar sozinho a bordo não era uma opção para acelerar com segurança até 80 nós”, conta Benoît Gaudiot.

                                   

                                  A 150 km/h é essencial estar focado. Um piloto conduzirá a pipa e o copiloto garantirá a trajetória do barco. No entanto, em baixa velocidade, em torno de 30 nós, o barco pode ser navegado sozinho– Benoît Gaudiot

                                  A 80 nós, é fundamental garantir a máxima segurança aos pilotos. Afinal, navegando a 150 km/h na água, a velocidade do barco será equivalente a de um carro de Fórmula 1 em terra.

                                   

                                  Assim, os pilotos estarão bem equipados com capacetes, assentos tipo concha e seis cintos de segurança, e também, máscaras de oxigênio estarão disponíveis quando necessário.

                                   

                                  Para proteger seus ocupantes de possíveis estilhaços de carbono em caso de colisão, o cockpit também foi reforçado com Kevlar. Em caso de emergência, os pilotos terão máscaras de oxigênio à disposição.

                                   

                                   

                                  Após três anos intensos de trabalho para otimizar nosso conceito, é um orgulho imenso para toda a equipe vê-lo finalmente ganhar forma na Persico Marine – Mayeul Van Den Broek, cofundador da SP80

                                   

                                  Com apoio da marca relojoeira suíça Richard Mille, o barco está em fase final de testes. Segundo as publicações da SP80 nas redes sociais, o seu lançamento deve acontece ainda no final do ano e o recorde deverá ser batido em 2023, no sul da França.

                                   

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                                    A união do cheiro do mar e da brisa marítima foram as inspirações para alguns perfumes famosos e sofisticados

                                    Por: Redação -
                                    17/12/2022

                                    A água e o mar sempre foram inspirações para os criadores de perfumes e, nesse sentido, não faltam boas opções para os homens que também compartilham dessa paixão. São por muitas vezes perfumes mais leves, de notas radiantes e luminosas.

                                    Refrescantes, trazem em seus acordes as notas cítricas de bergamota, laranja, limão ou mandarina, enriquecidas por ingredientes aromáticos, amadeirados, além de especiarias de caráter sempre vibrante.

                                     

                                    São fragrâncias perfeitas para homens mais esportivos, que não abrem mão do contato com a natureza. E, por incrível que pareça, existem perfumes que remetem ao cheiro do oceano, da brisa do mar, das cachoeiras e do ar da montanha.  Confira algumas sugestões.

                                    Acqua di Giò Profondo de Giorgio Armani (2020)

                                    Destaque para as notas oceânicas, Aquozone®, cascalone, bergamota e tangerina verde, além do toque sedutor do âmbar e notas minerais.

                                     

                                    Uma interpretação marinha mais intensa do original Acqua di Giò. Sua fragrância traz o impacto de um mergulho em águas profundas, na imensidão azul do mar. Para homens que guardam uma profunda ligação com a natureza e que desejam uma fragrância refinada, contemporânea e marcante.

                                     

                                    Brisa da Phebo  (2019)

                                    Destaque para notas de toranja, bergamota, cedro e cardamomo.

                                     

                                    A energia do mar e o ar revigorante das praias inspiram esta efervescente criação. Uma dualidade entre o frescor dos cítricos e o conforto do cedro. Com traços delicados e fluidos, a arte do frasco retrata uma agradável tarde de verão.

                                     

                                    Explorer Ultra Blue de Montblanc (2021)

                                    Destaque para o acorde marinho, suas notas ozônicas e aquáticas com o âmbar e as notas amadeiradas.

                                     

                                    Uma composição refrescante, cuja inspiração vem da natureza: o azul puro do céu, os mares sem fim e as gélidas montanhas cobertas de neve. O perfume de um homem que não tem medo de se lançar ao desconhecido.

                                     

                                    Kaiak Oceano de Natura (2020)

                                    Destaque para a pataqueira (ingrediente da biodiversidade brasileira), o acorde de algas marinhas e o complexo aquoso. Um “blend” aromático com toque salgado. A sensação de mergulhar na imensidão do mar. Uma fragrância que celebra a natureza de várias formas.

                                     

                                    Kenzo Homme – EDP (2016)

                                    Destaque para ingredientes como o acorde marinho, menta, zimbro, nóz moscada e cedro. Uma versão mais intensa da consagrada Eau de Toilette, com dimensões misteriosas e sensuais. Intensidade e sofisticação.

                                     

                                    Guia de Perfumes 2021/2022: tudo o que você precisa saber sobre perfumes

                                    Publicado desde 2008, o Guia de Perfumes, agora bienal, está de cara e conteúdo novos. A edição 2021/2022 tem identidade visual moderna e dinâmica, e contém seções para perfumes diferenciados, perfumes de ambiente e perfumes infantis, além da encantadora matéria “Os Perfumistas”, que mostra os criadores por trás de grandes fragrâncias, os perfumes de referência e os lançamentos impactantes dos últimos tempos.

                                     

                                    Autoridade em perfumaria no Brasil, a autora Renata Ashcar, designer de experiências olfativas e profissional referência na área, revela sua paixão por este “superlativo e encantador mundo da perfumaria”.

                                     

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                                      Com direito a píer, espaço será inaugurado no próximo dia 17 e contará com famoso DJ na abertura

                                      16/12/2022

                                      O grupo Laroc, que surgiu no interior de São Paulo, vai lançar seu sunset club no próximo dia 17, no Guarujá. O empreendimento, que conta com um píer exclusivo para atracar as embarcações de visitantes, terá o DJ e produtor Vintage Culture como a grande atração de inauguração.

                                      Nesse ano, o Laroc Club Valinhos apareceu em 9º no ranking mundial do Top 100 Clubs da conceituada revista britânica DJ Mag.

                                      A proposta do novo local é a mesma que a do Laroc Club Valinhos, oferecendo uma experiência única, com infraestrutura inovadora e ligada com a natureza. O espaço de 5 mil metros quadrados está localizado na praia de Iporanga, próxima da Marina Tropical Náutica.

                                       

                                      Para receber grandes nomes nacionais e internacionais do cenário de música eletrônica, o palco foi projetado pela Twofiftky, mesma empresa que trabalhou no Heineken Stage da Fórmula 1 e no New Dance Order, no Rock In Rio.

                                      O empreendimento, que nasceu da sociedade entre Silvio Soldera, Fauze Abdouch e Ricardo Dalbem, agora tem o apoio de Edu Poppo, Fabio Fronterrota e Sérgio Cypriano.

                                       

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                                        Nômade e sem um destino final traçado, o navegador curte desde a caça de animais marinhos até o mergulho em regiões paradisíacas

                                        Depois de viver dentro de uma minivan, o navegador Dan abriu mão do conforto de uma casa para viver navegando a bordo de um veleiro. Desde 2018, quando ele comprou sua embarcação, viveu muitas aventuras dentro do mar, incluindo até encostar em tubarões ou sua prática favorita: caçar lagostas.

                                         

                                        Em sua trajetória nômade, Dan já passou por San Diego, Bahamas, Califórnia, Flórida e Nova Zelândia, além de desbravar o Atlântico.

                                        O modelo escolhido por Dan é um Beneteau Idylle de 11,5 metros de comprimento, produzido em 1984. Dan conseguiu comprá-lo por cerca de US$ 23 mil, algo em torno de R$ 122 mil (valores convertidos em dezembro de 2022).

                                        Para o aventureiro poder seguir com seu plano, a embarcação precisou receber algumas modificações, entre elas, a instalação de painéis solares que, juntos, são capazes de fornecer até 1.000 kW.

                                         

                                         

                                        Outra inovação feita foi um sistema de roldanas, que facilita o transporte do bote de emergência. Dan também fez uma mudança pensando tanto no seu conforto quanto no de seus convidados, ao colocar uma espécie de cama na parte do leme. Desta forma, há uma área de lazer que serve para tomar sol ou admirar a paisagem ao ar livre.

                                         

                                         

                                        Na popa há também um pequeno jardim, onde o navegador cultiva alguns temperos e também um chuveiro externo. Já na parte debaixo há uma cozinha completa, salão com uma mesa e bancos, que, quando são abaixados, transformam-se em uma cama de casal. Existe ainda mais dois camarotes, os quais podem acomodar confortavelmente seis pessoas.

                                         

                                         

                                        Mesmo com um tamanho relativamente pequeno, a embarcação pode armazenar brinquedos aquáticos e também os equipamentos de caça submarina, pois em alguns casos, Dan é quem faz a pesca dos seus alimentos. O veleiro conta ainda com um motor Volvo Penta movido a diesel.

                                         

                                         

                                        Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                         

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                                          A alta temporada está chegando e é hora de verificar se seu barco está com tudo em dia. Confira as dicas da Vokan Seguros

                                          Por: Redação -
                                          15/12/2022

                                          Com o verão chegando, aumentam o número de embarcações circulando pelas águas brasileiras, assim como cresce o número de acidentes náuticos. E, para prevenir eventuais problemas, a melhor alternativa é se antecipar para garantir a segurança de sua navegação.

                                          Para ajudar os donos de barcos nesta época do ano, a Vokan Seguros reuniu algumas dicas essenciais para evitar dores de cabeça com sua embarcação. Confira!

                                          4 dicas para navegar seguro neste verão

                                          Faça revisões periódicas

                                          Lembre-se: a cada uso da embarcação algum componente se desgasta. Isso vale para todas as partes da embarcação, mas foque principalmente nas revisões dos sistemas elétrico e hidráulico.

                                          Cheque os motores

                                          Uma das partes mais importantes de qualquer embarcação, independente da quantidade de motores instalados, eles precisam periodicamente de cuidados.

                                          Verifique as bombas de porão

                                          Sempre antes da saída do barco, é importante inspecionar e testar todas bombas de porão e seus dispositivos automáticos de acionamento. Anote esses registros no diário de bordo.

                                          De olho na apólice de seguros

                                          Acidentes podem acontecer a qualquer momento e é imprescindível que, para você navegar com tranquilidade, sua embarcação tenha um seguro náutico, para proteger você e seu barco. Antes de sair para navegar, confira se a apólice de seguros está em dia ou se é hora da renovação.

                                          Vokan faz plantão especial

                                          Para orientar os clientes que têm ou que irão adquirir uma embarcação, a Vokan Seguros, especialista em apólices náuticas e aeronáuticas, está fazendo plantões em suas cinco filiais: São Paulo, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Belo (SC).

                                           

                                          Nos plantões especiais, a corretora de seguros explica ao público como funciona seu trabalho e toda sua assistência, que é totalmente personalizada de acordo com a necessidade do consumidor. “Nossa intenção é que o cliente não corra riscos desnecessários durante a nova temporada”, afirma Camila Diniz, diretora comercial da Vokan.

                                           

                                          Segundo ela, a empresa tem o foco de compreender a necessidade de cada cliente antes mesmo de ele contratar a apólice. “Precisamos entender a operação do cliente, o porte de sua embarcação e suas características de uso. Temos de oferecer uma solução completa e estar a par de cada item para que, em um eventual sinistro, possamos assessorá-lo apropriadamente durante a regulação. Um cliente com relacionamento próximo melhora o fluxo, a confiança e o tempo gasto durante o suporte”, explica Camila.

                                           

                                          Dentre as coberturas garantidas em todos os seguros náuticos da marca estão: assistência de salvamento, medidas contra perda total, roubo ou furto total qualificado, danos parciais e as operações de colocação e retirada da água — desde que dentro do litoral brasileiro. Também é possível contratar coberturas extras com a Vokan.

                                           

                                          Criada por empreendedores apaixonados por aviação e com grande experiência no mercado segurador, a Vokan se tornou referência em seguros aeronáuticos no país. E, há dois anos, expandiu suas operações, ingressando no mercado de seguros náuticos como especialistas neste segmento.

                                           

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                                            Por: Redação -

                                            Representando a Marine Express, Christiano Sestini é o convidado da vez no Loucos por Barcos. Este é um ano muito especial para a marca, pois são comemorados as três décadas de atuação no mercado.

                                             

                                            Christiano conta que para o próximo ano são esperados novos lançamentos de produtos tecnológicos — um dos carros-chefe da empresa é o estabilizador.

                                             

                                            Durante o São Paulo Boat Show, a Marine Express apresentou novidades da marca Raymarine. Uma delas é uma espécie de câmera 360°: a Yacht Sense, com um funcionamento parecido com a dos carros. Confira abaixo a entrevista em vídeo:

                                             

                                             

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                                              O jovem designer Marat Zakirov projetou um inusitado submarino civil que chamaria atenção de qualquer um que cruzasse com ele pelas águas.

                                               

                                              O modelo remete a nada mais, nada menos que uma orca. Isso mesmo! O conceito de submarino civil traz até mesmo a barbatana do mamífero marinho.

                                              Algumas imagens do projeto foram divulgadas recentemente e mostram duas versões dele: uma primeira ideia do que pode vir a ser o início do futuro das viagens subaquáticas, e a segunda versão, que oferece mais conforto e áreas de relaxamento para os usuários.

                                              Em ambas as versões, pode-se observar as características vindas das orcas, como a estrutura frontal trazendo os olhos e a boca, e suas nadadeiras e cauda na parte mais traseira.

                                              Formado em arquitetura, Zakirov trabalhou com design de interiores e divide alguns de seus projetos na internet, principalmente, pelo Instagram.

                                              Claramente o conceito da Orca está longe de ser colocado em produção, mas não dá para negar que é audacioso e curioso! E você, encararia uma voltinha dentro da Orca?

                                               

                                               

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                                                Durante o programa, Ricardo Fragoso falou sobre como o estaleiro trabalha em seus projetos

                                                Por: Redação -
                                                14/12/2022

                                                Gerente comercial da FS Yachts, Ricardo Fragoso é o convidado do Loucos por Barcos. Durante a entrevista, Ricardo revelou que cerca de 30% da fabricação do estaleiro é destinada ao mercado internacional.

                                                 

                                                Para os próximos lançamentos, o gerente conta que a empresa ouve muito dos seus clientes, principalmente na parte de personalização das embarcações. Um exemplo são as pinturas dos modelos, que sempre seguem o estilo dos produtos comercializados internacionalmente. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

                                                 

                                                 

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                                                  Com fotografias mostrando as grandes ondas do Havaí por outras perspectivas, o fotógrafo americano lança novo projeto e fala com exclusividade à Náutica

                                                  Por: Redação -

                                                  O renomado fotógrafo Clark Little nasceu na Califórnia, mas ainda criança mudou para a ilha de Oahu, no Hawaí. Nos anos 1980 e 1990, a família Little ficou conhecida pelo irmão mais velho, Brock Little, destemido big rider. Clark logo se tornou surfista referência no shorebreak de Waimea Bay, mas foi em 2007 que ele descobriu sua verdadeira paixão: fotografar as ondas de uma perspectiva rara e perigosa — de dentro delas.

                                                  Ele mora e fotografa no North Shore de Oahu, onde ondas muito grandes quebram no raso, o perigoso shorebreak. “Adoro quando as condições do oceano ficam extremas e estou lá capturando imagens que a maioria das pessoas nunca poderia ver tão de perto”.

                                                  Apesar dos riscos envolvidos, Clark Little conquistou o mundo com suas fotos incríveis. Ganhou renome para além do mundo do surf, foi tema de documentários, coleciona prêmios, participou de vários programas de televisão e fez exposições em sua Galeria em Haleiwa e por todos os Estados Unidos.

                                                   

                                                   

                                                  Ao lançar seu terceiro livro, The Art of Waves, Clark deu uma entrevista exclusiva para Náutica.

                                                   

                                                  NÁUTICA: O que é melhor: a adrenalina do surfe ou o risco de ser atingido pela onda?

                                                  Clark Little: Ambos são ótimos. Os dois têm um elemento de perigo e risco, então são grandes descargas de adrenalina. Desde que comecei a fotografar, há 15 anos, quase não surfo mais. Eu amo fotografar ondas. Com uma prancha de surf, posso ser atingido por ela, pode ser perigoso. Além disso, quando caio de uma prancha de surf, às vezes caio do topo da onda — é um longo caminho para baixo.

                                                   

                                                  Ao fotografar ondas, estou mais perto do fundo, mas posso ser atingido pela câmera que está sempre próxima à minha cabeça. Um golpe da câmera e eu posso morrer. Quando estou fotografando e as ondas são muito grandes e vejo que estou com problemas, às vezes deixo a câmera de lado. Tenho um leash que prende a câmera a meu pulso. Mesmo solta, a câmera está conectada ao meu braço. O leash é longo o suficiente para que a câmera não bata na minha cabeça se meu braço estiver esticado.

                                                   

                                                  NÁUTICA: Você já se feriu gravemente ao fotografar?

                                                  CL: Fui atingido na cabeça pela câmera algumas vezes e levei alguns pontos. E também aterrissei com força na areia uma vez e desloquei o ombro. Mas nada de ossos quebrados. Algumas vezes cheguei perto de me afogar quando as ondas estavam realmente grandes. Sem fôlego e debaixo d’água por muitas ondas seguidas, estava começando a ver estrelas. Você realmente tem que prestar atenção e estar em boa forma para não se machucar.

                                                   

                                                  Pode haver alguma sorte envolvida também. Nestes últimos anos aprendi a não sair mais em ondas grandes e loucas, pois é muito perigoso. Tenho uma família que amo e quero estar aqui para eles. Não quero morrer fazendo isso.

                                                  NÁUTICA: Você desenvolveu sua própria técnica para fotografar as ondas por dentro delas?

                                                  CL: Quando eu comecei, ninguém fotografava ondas de shorebreak. Fui o único a fazer isso por alguns anos. E tive que aprender. As pessoas fotografavam surfistas e os fotógrafos registravam ondas que quebram no recife, mas não shorebreak. Shorebreak é onde as ondas quebram muito perto da costa, às vezes bem na costa. Geralmente na areia.

                                                   

                                                  É único. Adoro o fundo de areia porque me sinto um pouco mais seguro. A cor da água também fica linda ao explodir na areia. Essas ondas são diferentes das que pessoas surfam. Por causa disso, tive que criar minhas próprias técnicas para obter as fotos. As praias em que fotografo não têm recifes para desacelerar as ondas grandes ou enfraquecê-las antes que cheguem à praia.

                                                   

                                                   

                                                  Como resultado, ondas muito grandes podem quebrar bem na costa. Na costa norte do Havaí, temos algumas das maiores e mais belas praias do mundo. Quando as ondas quebram assim, não consigo nadar para fotografá-las porque não há água onde elas quebram. Observo da praia e, quando vejo uma boa onda chegando, corro e me jogo na areia seca, às vezes fico sentado, às vezes deitado.

                                                   

                                                  Então tenho alguns segundos para esticar o braço e tirar algumas fotos antes que a onda exploda. Depois que ela explode, a água me manda voando de volta para a praia, às vezes mais longe do que meu ponto de partida original. Fico coberto de areia da cabeça aos pés. Chamo esse método de técnica “Run and Gun”. Ainda assim, posso me machucar se não pegar uma onda com um bom tubo.

                                                   

                                                  NÁUTICA: Depois de tantos anos fotografando ondas, você ainda se encanta com a beleza delas?

                                                  CL: Sempre! Nunca me canso da beleza do oceano e de suas ondas. Cada onda é diferente, cada tempestada que faz ondas é única. Além das ondas, tudo muda com a direção do vento, luz do sol, nuvens, marés, condição da areia, palmeiras ao fundo. Existem muitos elementos que afetam a fotografia, especialmente quando você está fotografando a Mãe Natureza em movimento.

                                                   

                                                  E de vez em quando vejo uma foto que me chama a atenção. Fotografo há 15 anos e provavelmente tirei mais de 1 milhão de fotos. Mesmo assim, ainda me emociono quando clico algo especial. Fotografo de 2 a 6 horas por dia, às vezes saio de manhã, na hora do almoço novamente e depois ao pôr do sol. Tenho um flash que uso à noite também. Em um dia, eu posso tirar cerca de 2 mil fotos, mas apenas 1% ou menos vai chamar minha atenção. Quando capturo uma joia, ainda é tão emocionante como quando comecei a fotografar.

                                                   

                                                   

                                                  NÁUTICA: Nenhuma onda é igual a outra?

                                                  CL: Correto. São como flocos de neve: cada um é diferente. Às vezes, as ondas podem apresentar semelhanças, mas existem tantas condições que nunca são as mesmas. Se parece previsível, pego um flash e fotografo à noite ou vou pela manhã capturar o nascer do sol ou viajo para fora do Havaí a fim de fotografar tubarões e tartarugas. Detesto ficar entediado, por isso sempre adiciono coisas novas que me mantém animado. Se perder o entusiasmo, paro de fotografar. É tudo sobre ter uma paixão que me move.

                                                   

                                                  NÁUTICA: Em seu novo livro há fotos aéreas também. Está explorando as ondas de um novo ângulo?

                                                  CL: Comecei a tirar fotos aéreas quando um vulcão estava em erupção no Havaí, há alguns anos. Subi em helicópteros para fotografar a lava quente que descia a montanha. Fiquei tão animado vendo o mundo do alto, tudo parecia tão diferente que comecei a fotografar a costa e as ondas do céu também.

                                                   

                                                  Gosto de ver as coisas de uma perspectiva diferente. Quando estou fotografando nas ondas, dentro do tubo no shorebreak, estou em uma perspectiva muito próxima, provavelmente um lugar que a maioria das pessoas nunca estará, pois é muito perigoso.

                                                   

                                                  As tomadas aéreas também oferecem uma perspectiva diferente. A visão de um pássaro das ondas. Não é tão perigoso fotografar do ar (a menos que o helicóptero caia), mas oferece uma nova maneira de ver o mundo.

                                                  NÁUTICA: Qual é a sua foto favorita do livro The Art of Waves?

                                                  CL: Eu amo a capa do livro. A foto chama-se Céu Azul e eu nunca pensei que se tornaria capa. Na verdade, eu nem lembrava dela até que minha esposa a viu. Eu estava vendo as imagens que tinha feito em um dia de trabalho e passando por mais de mil fotos rapidamente no meu computador, em casa. Minha esposa estava andando atrás de mim quando essa foto apareceu e chamou sua atenção.

                                                   

                                                  Teria me passado despercebida, mas porque ela perguntou, eu olhei com atenção e me surpreendeu a forma como a foto ficou bonita e desajeitada, e com todo aquele azul e branco e algumas palmeiras no canto! No dia em que cliquei Céu Azul, eu estava fotografando tartarugas e peixes do lado de fora dos recifes no North Shore, numa praia diferente da minha localização normal de ondas shorebreak.

                                                   

                                                   

                                                  Não há areia no fundo, só coral vivo; é muito raso e a sensação da água é de apenas 2 graus. Eu não planejei fotografar nenhuma onda nesse dia, já que eram muito pequenas. Depois de clicar a vida do oceano, nadei sobre os recifes e tirei algumas fotos das pequenas ondas, antes de ir para casa. Por sorte, o foco na minha câmera estava definido como automático porque eu estava fotografando a vida marinha.

                                                   

                                                  Quando clico ondas, normalmente tenho o foco definido para infinito. Com o foco no automático, consegui capturar essa pequena onda de perto, com detalhes nítidos. Na fotografia, há sempre um elemento de acaso. Este é um dos meus clicks de sorte, que eu não esperava, e é tão bom que se tornou a capa do meu novo livro. Uau, sou grato à minha esposa por descobri-lo.

                                                  Clark Little – The Art of Waves

                                                  Livro de capa dura com 249 páginas e mais de 150 das melhores fotos de Clark Little, retratando incríveis ondas de um jeito que não estamos acostumados a ver, a vida marinha diversificada do Havaí e fotografias aéreas alucinantes.

                                                   

                                                  É uma coleção de suas fotos mais amadas, trabalhos que nunca foram publicados em livro, com histórias e insights de Little por toda parte. O jornalista Jamie Brisick contribui com ensaios sobre como Clark consegue a foto, como as ondas são criadas, nadar com tubarões e muito mais.

                                                   

                                                  Com prefácio de Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial de surf, e um posfácio do autor sobre sua prática e técnica fotográfica, Clark Little: The Art of Waves oferece uma visão rara da onda.

                                                  “Faz 15 anos desde que peguei uma câmera e a levei para o oceano para tirar a foto de uma onda para pendurar na parede do meu quarto, a pedido da minha esposa. Este livro captura a aventura e todas as minhas fotos favoritas desde aquele fatídico dia. É muito louco ver aonde as coisas chegaram”, disse Clark.

                                                   

                                                  Náutica Responde

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                                                    A Nx Boats acaba de ganhar uma nova revenda em Curitiba, no Paraná. Trata-se da mais nova unidade da Cia Lake, já presente na Bahia, em Brasília, Florianópolis e Itajaí.

                                                    Na Cia Lake, inaugurada na última sexta-feira (9), os clientes podem conferir toda a linha de lanchas Nx Boats, que inclui os modelos Nx 260 Evolution, Nx 270 Challenger, Nx 280 Xtreme, Nx 290 Exclusive Edition, Nx 340 Sport Coupé, Nx 360 Sport Coupé, Nx 370 HT, Nx 400 HT Horizon e Nx 50 Invictus.

                                                    Comemorando oito anos de mercado em 2022, a Nx Boats está presente em quase todo o território nacional e tornou-se um dos maiores estaleiros do país em fabricação de barcos na categoria de 26 a 50 pés.

                                                    A empresa encerra 2022 com uma marca histórica: 1.400 embarcações na água — sendo 400 delas fabricadas somente este ano — além de 18 revendas autorizadas no Brasil e algumas no exterior.

                                                    A Nx realiza exportações desde 2016 e já conta com mais de 80 barcos em países como Turquia, Suíça, Malta e EUA, por exemplo. Recentemente, a marca construiu uma piscina de testes para embarcações de até 65 pés e ampliou a estrutura fabril e a capacidade produtiva.

                                                    Além disso, o estaleiro montou nos Estados Unidos uma nova operação de fábrica para comercialização e assistência técnica de todas as embarcações exportadas, o que proporcionará um atendimento mais próximo do cliente americano.

                                                     

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                                                      Por: Redação -
                                                      13/12/2022

                                                      Representante do estaleiro Fibrafort, Barbara Yamamoto foi a convidada do Loucos Por Barcos. Durante a entrevista, ela falou sobre os três lançamentos na linha Focker deste ano da marca: a 366, a 370 e a 212.

                                                       

                                                      Um dos objetivos da nova embarcação 366 é funcionar como uma “escada”, pois o cliente que quer um modelo maior que a 333, antes só poderia escolher a 388.

                                                       

                                                      Barbara ainda revelou que o projeto da 370 foi pensando no mercado externo e por isso houve a instalação do motor de popa. Para os próximos anos, o estaleiro está fazendo um projeto para consolidar a venda das embarcações no mercado internacional. Para saber mais sobre as novidades, confira a entrevista completa:

                                                       

                                                       

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                                                        Para ter mais segurança na hora de usar esta modalidade de compra, confira as dicas de Larissa Brandão, especialista em direito de multipropriedade e a advogada da Prime Share.

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                                                        Leia atentamente o regimento interno dos multiproprietários, utilizado pela administradora para gestão do compartilhamento da embarcação, tirando todas as dúvidas existentes com relação aos procedimentos ali dispostos. No caso de não existir regimento interno, pule fora no mesmo momento.

                                                        Verifique histórico da empresa

                                                        Realize a compra de uma embarcação compartilhada que tenha como administradora do compartilhamento uma empresa séria e idônea. Pesquise histórico dessa empresa e número de embarcações administradas por ela. Tudo para ter a maior segurança possível na escolha da administradora correta.

                                                        Número de cotas por barco

                                                        Tenha em mente que quanto maior o número de multiproprietários por embarcação, em que pese o rateio das despesas fixas desta embarcação ser menor por cada um, naturalmente, o uso dessa embarcação vai ser maior e, consequentemente a necessidade de manutenção também vai ser maior. Então, vale analisar se o número de cotistas é ou não adequado aos seus objetivos.

                                                        Conheça a marina

                                                        Antes de efetivar a compra da embarcação compartilhada, é muito importante conhecer pessoalmente a marina onde a embarcação é guardada e, também, a equipe de marinheiros que trabalha para a administradora nos procedimentos diários. Verifique se é uma equipe técnica, qualificada, competente para os cuidados que a embarcação necessita.

                                                        Titularidade

                                                        Compre propriedade da embarcação, exija que a transferência de titularidade seja realizada junto à Capitania dos Portos. Não caia em nenhuma conversa comercial de direito de uso, título de uso, ou qualquer coisa do gênero, porque a propriedade de embarcação se configura com o seu nome registrado na documentação da embarcação junto à Capitania.

                                                        Prime Share atua no mercado há 10 anos

                                                        Na modalidade de compartilhamento da Prime Share, o cliente tem a propriedade de 1⁄4 da embarcação em seu nome. Tudo com a garantia de que o barco está sendo bem cuidado e pronto para ser usado sempre que quiser, afirma a empresa.

                                                         

                                                        A Prime Share, que já atua no mercado há mais de 10 anos e tem várias franquias pelo país, também oferece barcos do tipo veleiro como opção de compra compartilhada.

                                                         

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                                                          Por: Redação -

                                                          O mundo náutico sempre acompanha com expectativa cada lançamento do estaleiro Intermarine, conhecido por combinar em seus grandes cascos beleza, acabamento impecável e performance, tudo na mais perfeita harmonia. Com o iate Intermarine 24M não foi diferente.

                                                          Tem sido assim desde 1973, quando foi para a água o primeiro barco produzido pela empresa — sim, em 2023, a Intermarine comemorará 50 anos de atividades.

                                                           

                                                          Apresentado ao público no São Paulo Boat Show 2019, o iate foi projetado pelo estúdio Luiz de Basto Designs. Com 24,80 metros de comprimento (81,36 pés), o Intermarine 24M representa um grande passo da marca, com o uso ainda mais intenso de materiais nobres e tecnologia de ponta.

                                                          Apreciar sua beleza milimétrica e a classe de suas linhas fluidas é algo marcante. A imponência do seu porte captura o olhar por onde passa.

                                                           

                                                          Tudo é grande nessa Intermarine: tanto o espaço, o conforto e o luxo quanto o desempenho, como se verá nos testes de mar — NÁUTICA avaliou o 24M duas vezes; na primeira, o barco estava totalmente carregado de diesel (6 mil litros) e água (2 mil litros); na segunda, com os tanques com 49% da capacidade total de fluidos.

                                                           

                                                           

                                                          Além disso, esta embarcação com status de superiate tem vários diferenciais, desde o layout da proa e do flybridge até as aberturas laterais, sendo duas na plataforma de popa (que aumentam a área livre em 25%, formando os chamados beachs clubs) e uma varanda no costado, a boreste, que agrega ainda mais espaço ao já grande salão, com jeito de loft.

                                                           

                                                          Outra sacada do projeto foi a instalação, próximo ao solário, de uma espécie de lounge de proa, que pode ser montado como o proprietário quiser, que foi uma customização pedida e atendida pelo estaleiro, que oferece aos clientes altos níveis de personalização de layouts e acabamentos.

                                                          Além disso, por dentro, a distribuição da 24M pode ter três ou quatro camarotes, como o dono preferir, sendo que a suíte máster, toda envidraçada, à meia-nau, ocupa toda a boca do barco, que é de 6 metros.

                                                           

                                                          Esse novo patamar da Intermarine reflete a linha de comando introduzida por Roberta Ramalho, sucessora do pai, o visionário Gilberto Ramalho, em cuja gestão, ao longo de 25 anos, o pequeno estaleiro — fundado em 1973, repita-se, pelo empresário Dirceu Fontoura — se transformou em uma grande potência na fabricação de lanchas e iates na América do Sul, com um histórico de cerca de seis mil barcos produzidos, e em uma referência em embarcações de luxo do Brasil.

                                                           

                                                          Desde que assumiu a presidência da Intermarine, em 2014, Roberta imprimiu à empresa uma gestão arrojada, reposicionando e atualizando a marca, com o lançamento de produtos ainda mais luxuosos, com design próprio e tecnologia de ponta.

                                                           

                                                          Comparável aos melhores modelos importados, o Intermarine 24M é um dos frutos mais simbólicos dessa nova fase.

                                                          Com 24,8 metros de comprimento (81,3 pés), medida que já o enquadra na categoria dos iates, o Intermarine 24M é um iate de casco bonito e elegante, com leds curvos no casco, e que traz um enorme flybridge no convés superior (50 m² de área útil) e vários diferenciais em todos os outros ambientes, desde o layout da proa até as aberturas laterais (uma varanda a boreste e dois beachs clubs na plataforma de popa, que se desdobram com o barco ancorado).

                                                           

                                                          Na proa, o lounge com vista para o mar pode ter uma mesa com dois sofás (ou chaises), ou simplesmente ficar livre, a critério do comprador.

                                                          Há ainda uma cobertura retrátil ou tenda mediterrânea, e dois grandes solários, além da área operacional com dois guinchos de âncora.

                                                           

                                                          A praça de popa, como era de se esperar, acomoda todos os convidados com conforto em uma mesa de madeira com quatro cadeiras removíveis e um sofá fixo.

                                                           

                                                          Para animar as reuniões, os privilegiados passageiros contam com um minibar, servido por uma geleira e uma geladeira, além de um aparador de madeira teca.

                                                          A plataforma de popa, com a abertura (ao toque de um botão) dos beachs clubs (um em cada bordo) e a colocação de duas chaises, vira uma gigantesca praia particular, com 7,78 metros de largura.

                                                           

                                                          É uma deliciosa praia ao nível do mar, uma vez que a plataforma é submersível. Ao descer, a parte submersível monta uma escada robô, com um sempre merecedor de elogios pega-mão.

                                                           

                                                          E como espaço não é problema, ainda é possível levar ali um grande bote de apoio com motor de 50 hp ou três jets.

                                                          A área gourmet fica no flybridge, que por sinal está muito bem integrada ao restante do casco (parece uma nave espacial pousada sobre a superestrutura) e oferece nada menos que 50 m² de área útil, em que se distribuem a churrasqueira e um conjunto de sofás e mesas, entre outros itens.

                                                           

                                                          O t-top (com teto solar) e a estrutura do casario são de fibra de carbono. A critério do proprietário, o flybridge pode também contar com um bar de 180 graus posicionado no entorno de uma jacuzzi para quatro pessoas, que se integra ao solário de borda infinita, com três espreguiçadeiras soltas, de encostos reclináveis.

                                                           

                                                          No posto de comando externo, no flybridge, entre outros equipamentos, há um eletrônico Raymarine Axiom de 21 polegadas no painel, além das telas dos motores. Mas faltou a instalação do rádio VHF em uma posição de acesso e leitura mais fácil, o que é sempre conveniente.

                                                          O enorme salão, com uma descomunal área envidraçada, proporciona visão 360 graus do exterior.

                                                           

                                                          O ambiente, que fica em um único piso (sem degrau algum atrapalhando a circulação), com pé-direito de 2 metros, e dividido em vários ambientes, tem jeito de loft, embora a cozinha, toda envidraçada, tenha um espaço próprio, fechado, com porta pantográfica e vidros inteligentes, que ficam transparentes ou escurecem (ou melhor, ficam esfumaçados) de acordo com o desejo de seus ocupantes.

                                                           

                                                          São quatro ambientes limpos e elegantes: sala de estar com tv embutida de acionamento automático, sala de jantar, cozinha completa (com duas geladeiras e dois freezers, entre os muitos recursos) e posto de comando, além de um lavabo, uma ótima opção para a área mais social do barco.

                                                          Grandes janelas favorecem a entrada de iluminação natural.

                                                           

                                                          Mas o que mais chama atenção aqui é a abertura lateral, a boreste, com acionamento hidráulico, que dá acesso a uma varanda rebatível (que só abre com o barco parado, ao toque de dois botões), com uma bela vista para o mar.

                                                           

                                                          No convés inferior, onde a altura chega a 2 metros, as três ou quatro suítes (há duas opções de layout) também oferecem uma vista privilegiada do mar, uma vez que as amplas janelas estão posicionadas quase na linha d’água.

                                                           

                                                           

                                                          Na versão com três camarotes, a suíte máster, que ocupa toda a boca do barco, de 6 metros, à meia-nau, tem até um closet (!), além de todos os luxos que se pode esperar de uma embarcação desse nível, como cama king-size com controle do ar-condicionado na cabeceira, divã num dos bordos, tv com tela móvel e banheiro completo e com acabamento digno de hotel cinco estrelas.

                                                           

                                                          Por sua vez, a suíte VIP, na proa, tem janelas laterais com dois metros de comprimento, com vigias de ventilação integradas.

                                                          Entre a porta de entrada e a grande cama, há um hall de acesso, permitindo que as pessoas adentrem o espaço com conforto.

                                                           

                                                          O pé-direito de 2 metros se repete no banheiro, outro cômodo de acabamento impecável. Mas falta uma vigia de ventilação.

                                                           

                                                          O posto de comando inferior, no salão, é central. Tem duas confortáveis poltronas, com regulagem elétrica, que permitem pilotar em pé ou sentado, com ótima visão através do para-brisa, de folha grande e única, ladeado por outras duas folhas menores.

                                                          No painel digital, há dois eletrônicos Raymarine Axiom, de 19 polegadas, além das telas dos motores e radar incorporado à carta náutica, entre outros recursos. Tudo personalizado.

                                                           

                                                          A direção é elétrica, com sistema de comando por meio de uma rede CAN, que envia um sinal para a unidade hidráulica na casa de máquinas, que controla os lemes. Inteligentes, os lemes se alinham, ficando na posição zero, a partir do momento em que o piloto liga a direção.

                                                           

                                                          Além disso, para garantir tranquilidade a bordo, o barco vem com sistema Seakeeper 16 de estabilização giroscópica, além de sistema de estabilização por aletas, ou pás externas fixadas ao casco, para ajudar ainda mais na navegação.

                                                          Estavam instalados ainda os flapes de interceptação (barras no espalho de popa), que garantem a estabilidade longitudinal (ou seja, no sentido proa-popa) durante a navegação, com sistema de curva coordenada.

                                                           

                                                          Isso significa que a Intermarine 24M é capaz de fazer curvas sem inclinar. Quem está a bordo não sai tropeçando nem derruba o vinho do copo.

                                                          default

                                                          Outras inovações tecnológicas são o Yacht Controller, um sistema de comando para manobras por controle remoto sem fio que integra (em uma única peça portátil) o comando os motores, os guinchos da âncora, o bowthruster (hélice auxiliar de manobra da proa) e o sternthruster (hélice auxiliar de manobra da popa), facilitando a aproximação e a atracação em qualquer píer; e o sistema inteligente de gerenciamento de energia de cais, que permite dar partida ou interromper cada grupo gerador de acordo com a necessidade, otimizando o consumo de combustível.

                                                           

                                                          Na área de tripulação, o iate tem uma cabine de marinheiros com dois camarotes, três camas, banheiro e cozinha exclusiva completa. A altura na entrada é de 1,98 metro.

                                                           

                                                           

                                                          O acesso à casa de máquinas é independente. São dois motores MAN V12, de 1800, 1900 ou 2000 hp cada, dois geradores de 29 kva cada e um boiler de 200 litros, além de sistema anti-incêndio e dois tanques de combustível de 3 mil litros cada, certificados, que oferecem uma autonomia de cerca de 10 horas de navegação.

                                                           

                                                          Definitivamente, não é um barco que a gente vê todo dia por aí, mas tudo indica que vai começar a ver muito mais.

                                                          Navegação da Intermarine 24M

                                                          Luxo e acabamento de alta qualidade, com o uso de matérias nobres, a gente sabe que o iate Intermarine 24M tem de sobra. Mas, será que esse iate navega bem?

                                                           

                                                          Para tirar a prova dos nove, navegamos com ele nas águas da paradisíaca Angra dos Reis. Estava equipado com dois motores MAN V12 de 1900 hp cada, com propulsão de eixo e pé-de-galinha, com semitúnel.

                                                           

                                                          A bordo, oito pessoas. Foram duas saídas. Na primeira, o iate estava com 100% da capacidade de diesel, que é de 6.000 litros, e 100% dos tanques de água, de 2.000 litros.

                                                           

                                                          Mesmo assim, alcançou a marca de 24,3 nós, e isso com os motores girando 100 rpm menos do que poderiam girar.

                                                           

                                                          Já na segunda saída, com os tanques aliviados a 48% da capacidade total de fluidos, a velocidade máxima passou dos 27 nós, sem qualquer ajuste ou trim.

                                                           

                                                          Após a tomada oficial de desempenho de NÁUTICA, fizemos ajustes e a máxima atingiu 28,2 nós em sua melhor passagem, uma marca excelente.

                                                          Em ambos os testes, o mar estava calmo, com ondas de meio metro de altura. Para um iate desse porte, que segundo o estaleiro desloca 73 toneladas quando carregado, não é qualquer mar que põe seu casco à prova.

                                                           

                                                          Para enfrentar condições mais duras, cruzamos uma série de cinco marolas altas produzidas por outra lancha de 70 pés e confrontamos várias vezes as ondulações geradas pela própria 24M. Também navegamos contra o vento, com rajadas de 7 a 8 nós.

                                                           

                                                          Resultado: o iate praticamente ignorou todas as oscilações, não só pelo seu casco robusto, mas também com o funcionamento do sistema de estabilização Seakeeper e de aletas externas.

                                                           

                                                          Em outro momento, fizemos curvas fechadas e o casco com V equilibrado na popa, de 13,7 graus, praticamente não adernou, com todo leme em uso.

                                                          Mérito também do sistema Humphrey eletrônico de controle dos flapes, que ajustou o barco perfeitamente, de forma automática, assim como os estabilizadores, que, como já mencionado, mantiveram a estabilidade da navegação a todo momento.

                                                           

                                                          Em velocidade de cruzeiro econômico, com os motores a 2000 rpm, o consumo do iate Intermarine 24M ficou na casa dos 537 litros/hora, com autonomia de cerca de 230 milhas náuticas, uma marca de acordo com a relação peso/potência do conjunto casco/motores.

                                                           

                                                          Resumindo: um iate navegador para quem sonha com longas travessias ao longo de nossa costa.

                                                          Saiba tudo sobre a Intermarine 24M

                                                          Pontos Altos

                                                          • Alto nível de personalização interna e externa
                                                          • Navegação absolutamente firme e robusta
                                                          • Enorme lista de itens tecnológicos para navegação e conforto

                                                          Pontos Baixos

                                                          • Consumo acima do esperado em cruzeiro
                                                          • Rádio vhf no flybridge mal posicionado
                                                          • Nem todos os banheiros têm ventilação natural

                                                          Características técnicas

                                                          Comprimento máximo: 24,80 m (81,36’)
                                                          Boca máxima: 6,00 m
                                                          Calado máximo: 1,80 m
                                                          Ângulo do V na popa: 13,75°
                                                          Deslocamento vazio: 61.000 kg
                                                          Deslocamento carregado: 73.000 kg
                                                          Combustível: 6.000 litros
                                                          Água: 2.000 litros
                                                          Capacidade (dia): 26 pessoas
                                                          Capacidade (noite): 10 pessoas
                                                          Motorização: eixo com pé-de-galinha
                                                          Potência: 2 x MAN de 1800, 1900 ou 2000 hp cada

                                                          Para saber mais sobre o modelo testado, acesse o site oficial da Intermarine.

                                                           

                                                          Reportagem: Guilherme Kodja
                                                          Edição de texto: Gilberto Ungaretti
                                                          Edição de vídeo: Luiz Becherini
                                                          Fotos: Victor Oliveira e Divulgação

                                                           

                                                          Náutica Responde

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                                                            12/12/2022

                                                            Neste final de semana foi realizada a 54ª Regata Volta à Ilha nos arredores da Ilha de Santa Catarina. A competição começou no sábado (10) e contava com ao menos 30 embarcações disputando o primeiro lugar.

                                                            Com tantos competidores, a disputa iniciada próximo à Baía Sul tinha como percurso completo cerca de 75 milhas náuticas. Para deixar o confronto mais acirrado, o vento — sempre na direção nordeste — foi ganhando intensidade ao longo do sábado e quase atingiu os 30 nós.

                                                            Vale lembrar que este evento foi o último do ano realizado pelo Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha.

                                                             

                                                            Logo nas primeiras milhas os ventos de popa saíram de cena, e o percurso teve picos de contravento até o Norte da ilha, próximo da Ponte Hercílio Luz e da Baía Norte, chegada da regata.

                                                            A primeira embarcação que cruzou a linha de chegada foi o Terroso. Contudo, a tripulação foi desclassificada, pois na largada eles tiveram um incidente com uma boia. A equipe pediu a reparação do resultado, o que será analisado pela comissão de protestos.

                                                             

                                                            A próxima embarcação a cruzar a chegada foi a Itajaí Sailing Team e, por isso, seus membros levaram o título de Fita Azul.

                                                            Como diversas embarcações não chegaram a tempo, o evento aconteceu durante a noite e passou até a madrugada do domingo. Os tripulantes do barco Maori foram os últimos a cruzar a linha de chegada, às 10h22 do domingo.

                                                             

                                                            A cerimônia de premiação da 54ª Regata Volta à Ilha Santa Catarina, acontecerá nessa quarta-feira (14), às 19h, na Sede Central do Veleiros da Ilha.

                                                            Conheça os vencedores da 54ª Regata Volta à Ilha:

                                                            Fita Azul: Itajaí Sailing Team

                                                            ORC: Galo Cinza II

                                                            HPE-30: Ponta Firme

                                                            C30: Zeus Team

                                                            RGS Geral: Salvo Conduto

                                                            RGS A: Salvo Conduto

                                                            RGS Cruzeiro Geral: Açores III

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                                                            Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                                             

                                                            Náutica Responde

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