Por trás da arquitetura de interiores náutica: cada centímetro importa

Dupla especialista no assunto destaca 10 pontos essenciais na hora de projetar o interior de um barco

09/12/2025

Viver sobre as águas em algum momento da vida é um desejo que, constantemente, navega pela cabeça de quem já teve alguma experiência náutica — seja na prática ou ainda que apenas acompanhando de longe os que já vivem assim. Não à toa, existem profissionais que se atentam a cada mínimo detalhe na hora de levar a praticidade de uma casa em terra firme para um lar sem local fixo, como são os barcos.

Carolina Castilho e Marianna Teixeira, arquitetas à frente do escritório Freijó Arquitetura, conhecem como poucos os desafios de projetar ambientes para quem adota as embarcações como moradia. Isso porque, diferentemente dos projetos residenciais, a arquitetura de interiores para barcos chega carregada de particularidades importantes em relação aos projetos residenciais.

Marianna Teixeira e Carolina Castilho, arquitetas à frente do escritório Freijó Arquitetura. Foto: Divulgação

Não é só sobre estética e estilo — embora isso também. Mas é sobretudo pela segurança, pelas adaptações e por escolhas inteligentes. Assim, a dupla elencou 10 pontos essenciais sobre os projetos que desenvolvem. Confira:

A história embarcada

O estilo de decoração náutico tem raízes na estética da marinha britânica do século 19, marcada por uniformes em azul marinho e branco. “Coco Chanel ajudou a popularizar esse visual ao lançar as peças navy, como a famosa blusa marinière, de listras brancas e azuis”, contou Marianna.

Foto: Freijó Arquitetura / Mariana Camargo / Divulgação

Diferentemente das construções terrestres, os projetos náuticos exigem atenção redobrada em diversos aspectos ligados à segurança. “O peso dos móveis e materiais é uma das principais preocupações, pois influencia diretamente no comportamento e na segurança da embarcação”, destacou Carol.

 

“Acessos às saídas de emergência e ao acesso à manutenção precisam ser cuidadosamente planejados, já que qualquer falha mecânica, elétrica ou hidráulica deve ser resolvida rapidamente em alto-mar”, completou.

Grandes desafios

“Projetar um iate é como colocar uma mansão dentro de uma quitinete”, resumiu Carol. As necessidades de uso são amplas, mas o espaço é extremamente restrito. Além disso, ao contrário das casas, que têm paredes e pisos ortogonais, as embarcações têm superfícies curvas que são, muitas vezes, o próprio casco.

Foto: Freijó Arquitetura / Paulo Schlick / Divulgação

Essa particularidade reduz as áreas de piso úteis e torna o desenvolvimento do projeto mais complexo. “Se tudo não for muito bem pensado, desperdiçam-se espaços preciosos”, alertou a arquiteta.

É preciso equilibrar funcionalidade, conforto e beleza

Diante das inúmeras restrições técnicas e espaciais, as profissionais adotam a metodologia da “espiral do projeto”. A prática consiste em avaliá-lo de maneira interdisciplinar, aprimorando-o gradualmente a cada etapa. “É um processo de amadurecimento contínuo”, explicou Marianna.

Foto: Freijó Arquitetura / Patricia Castilho / Divulgação

Não há como pensar o interior sem compatibilizar arquitetura, estrutura, elétrica, hidráulica, mecânica, segurança e estudo de estabilidade. “As soluções surgem a partir do entendimento sobre quem usará o barco e alinhá-las à engenharia envolvida na construção e operação da embarcação”, afirmaram.

Materiais e revestimentos

Ao especificar materiais para projetos náuticos, elas alertam que é preciso considerar as intempéries: maresia, umidade e intensa exposição solar — até as ferragens exigem atenção.

Foto: Freijó Arquitetura / Patricia Castilho / Divulgação

“Para mesas, por exemplo, pedras mais leves, como uso de honeycomb para alívio de peso, são excelentes alternativas. Já na marcenaria, substituir o MDF pelo compensado naval garante resistência e menor peso”, orientou Carol.

Escolha do mobiliário

O espaço compacto faz da ergonomia um desafio, uma vez que é primordial garantir conforto sem desperdiçar centímetros. Os corredores e vãos das embarcações são naturalmente mais estreitos do que em projetos residenciais — o que, além de otimizar o espaço, ajuda o usuário a se apoiar durante o movimento do barco. “Para evitar a sensação de claustrofobia, vale apostar em tons claros”, recomendou Marianna.

Foto: Freijó Arquitetura / Patricia Castilho / Divulgação

Traduzindo o estilo do cliente

De acordo com elas, o ponto de partida é sempre entender o perfil do proprietário. “Assim como na arquitetura residencial, tudo começa com um bom briefing”, afirma Carol. Saber se o cliente passará dias embarcado ou pretende apenas realizar passeios curtos influenciam totalmente na distribuição do espaço. “O número de pessoas também é determinante para idealizar o tamanho das áreas de refeições até a quantidade de armários”, enumerou Marianna.

Foto: Freijó Arquitetura / Patricia Castilho / Divulgação

Como os espaços são reduzidos, a tomada de decisões deve ser cuidadosa. “Em um barco, qualquer escolha priorizada compromete outra, então precisamos entender profundamente o que é mais relevante para o proprietário da embarcação”, ressaltou Carol.

Tendências atuais

Entre as referências mais fortes, elas destacam o uso de grandes superfícies envidraçadas onde for possível. “Os panos de vidro ampliam a integração entre o interior e exterior, trazendo o mar para dentro do projeto”, destacou Marianna. A menor compartimentação dos ambientes e a multifuncionalidade auxiliam no ganho de espaço.

Foto: Freijó Arquitetura / Mariana Camargo / Divulgação

“Muitas vezes o barco precisa funcionar como área de lazer, espaço de convivência e até home office. Isso exige soluções sob medida tal qual uma alfaiataria naval”, comparou Carol.


O bem-estar também é pauta. “É comum pedidos de ambientes voltados para a meditação, sauna, spa e práticas de wellness, possibilidades que reiteram a presença do autocuidado dentro dos iates”, afirmou Marianna. Ademais, materiais eco-friendly e paletas naturais também estão entre as preferências atuais.

Futuro da arquitetura náutica

“O avanço dos produtos sustentáveis é inevitável e no mercado naval não será diferente”, pontuou Carol, que observa a movimentação da indústria náutica para a produção de embarcações mais eco-friendly.

 

“Acreditamos que o próprio público vai impulsionar essa transformação, demandando barcos alinhados aos princípios ecológicos e comprometidos com o meio ambiente”, concluiu Marianna.

 

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    08/12/2025

    Com a guinada das redes sociais nos últimos anos, estar online é quase automático — tanto que essa constância tem virado um problema. Muito por isso, não faltam pessoas em busca de uma vida mais “low profile”, longe dos holofotes virtuais. Para elas, acaba de surgir uma boa oportunidade: a chance de trabalhar na remota ilha de Ynys Enlli, no Reino Unido, dividindo o espaço com mais ovelhas do que pessoas.

    Também conhecida como Ilha de Bardsey, esse ponto fora da curva fica no País de Gales. Por lá, se conectar, na verdade, é um tanto quanto complicado, uma vez que não há eletricidade ou sinal de internet fora de casa. A conexão, mesmo, é com a natureza, os animais e os únicos três moradores fixos.

    O mais importante é que eles se integrem à comunidade e à vida na ilha– disse um porta-voz

    Mas calma. Existe, sim, certa estrutura nesse território de 2,4 quilômetros de comprimento e 800 metros de largura. O espaço é autossuficiente em energia e disponibiliza as comodidades mais básicas.

    Também conhecida como “Ilha dos 20 Mil Santos”, é considerada um dos lugares mais sagrados da Grã-Bretanha, recebendo peregrinos desde o século II a.C. Foto: David Medcalf / Wikimedia Commons / Reprodução

    A água vem diretamente de um poço e, na falta de uma TV, o tédio é preenchido pela gestão de 200 ovelhas e 25 cabeças de gado da raça Welsh Black. Na verdade, esse será o grande foco de quem se aventurar nessa experiência.

     

    A organização que administra a ilha — o Bardsey Island Trust — abriu inscrições para quem deseja se mudar para lá para trabalhar. A ideia é que os novos moradores se estabeleçam em setembro de 2026 e vivam a “oportunidade de uma vida” na ilha que, em 2023, se tornou o primeiro Santuário Internacional de Céu Escuro da Europa.

    O farol, construído em 1821, mantém-se na extremidade sul, como símbolo da ilha. Foto: Eirian Evans / Wikimedia Commons / Reprodução

    Esse título reconhece e protege a vista desobstruída das estrelas — comum no País de Gales. Mas no caso dos santuários, os critérios são mais exigentes, garantindo uma proteção especial contra a poluição luminosa. Não à toa, por lá a fonte de iluminação artificial mais próxima está em Dublin, a mais de 110 quilômetros de distância.

     

    Se o lugar lhe chamou atenção — mas não o suficiente para mudar radicalmente de vida — vale ressaltar que a ilha conta também com 10 casas de temporada, que recebe visitantes entre março e outubro.

    Confira os requisitos para trabalhar na Ilha de Bardsey

    A entidade busca um casal ou família para assumir o trabalho de agricultor de conservação da ilha, com contrato de até cinco anos a partir de setembro de 2026.

    Foto: Robert Powell / Wikimedia Commons / Reprodução

    O cargo inclui moradia em uma casa off-grid de três quartos e responsabilidade pelo manejo de cerca de 300 ovelhas Welsh Mountain, até 30 cabeças de gado, além da manutenção de cercas, máquinas agrícolas e das áreas de conservação. O trabalho exige experiência prévia em agricultura, manejo de rebanho e uso de maquinário. Fluência em galês é um diferencial.


    Os selecionados integrarão a pequena comunidade residente da ilha, onde o acesso por barco é limitado, especialmente no inverno. Além das funções principais, há possibilidade de renda extra com horta, café, pesca de lagosta e outros pequenos negócios locais. O pacote tem valor potencial de 27 mil libras por ano, cerca de R$ 195,8 mil (conversão de dezembro de 2025), sem contar oportunidades adicionais.

     

    As inscrições vão até 4 de janeiro de 2026, com envio de currículo e carta de apresentação para [email protected]. Entrevistas presenciais serão realizadas em Pen Llŷn, e os finalistas passarão por uma etapa na própria ilha. Acesse o site oficial para saber mais.

     

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      O ano de 2025 está chegando ao fim, mas a Yamaha não perdeu tempo e já lançou sua linha WaveRunner para 2026! A nova coleção traz 12 modelos, incluindo uma moto aquática de edição ilimitada que celebra os 40 anos da marca japonesa no ramo dos jets.

      Segundo a empresa, a nova linha combina tradição, tecnologia e design, oferecendo experiências exclusivas aos “apaixonados por performance e pelo estilo de vida náutico”.

      JetBlaster PRO 3 faz parte da linha 2026 de WaveRunners. Foto: Yamaha/ Divulgação

      Nossos WaveRunners foram pensados para que cada piloto encontre um jet que traduza sua personalidade e a forma como quer viver as emoções sobre a água– afirma Luciano Guidugli, gerente executivo da Yamaha Náutica

      A linha 2026 da Yamaha chega com uma dúzia de modelos, cores inéditas e grafismos diferenciados. Todas as versões dão direito a um ano de garantia e já estão disponíveis para os consumidores. Ela inclui as séries:

      • Jet Blaster, com os modelos JetBlaster, JetBlaster DLX 3 e JetBlaster PRO 3;
      • VX, que inclui os modelos VX, VX Cruiser e VX Cruiser HO;
      • FX, com os modelos FX Cruiser HO, FX Cruiser SVHO e o FX Limited SVHO;
      • Jets esportivos GP, com os modelos GP HO e GP SVHO;
      • SuperJet, modelo lendário para pilotos que querem se desafiar.
      FX Llimited SVHO. Foto: Yamaha/ Divulgação

      O destaque fica para a moto aquática FX Limited SVHO, edição especial comemorativa das quatro décadas da Yamaha nos jets. Para reforçar sua exclusividade, serão comercializadas poucas unidades. Ou seja, quem adquirir, fará parte de um seleto grupo com uma versão histórica e personalizada.

      Tecnológico como nunca

      O ano é novo, mas as inovações que consolidaram os WaveRunners seguem as mesmas. O sistema RiDE, exclusivo da Yamaha e responsável pelo controle intuitivo e segurança em qualquer manobra, é uma das tecnologias mantidas na linha de WaveRunners 2026.

      FX Limited SVHO. Foto: Yamaha/ Divulgação

      Outro recurso tecnológico é a tela Connext, que oferece interface intuitiva e conexão Bluetooth, permitindo receber notificações e chamadas diretamente no painel. O monitor também integra o Sistema de Segurança Yamaha, que bloqueia o funcionamento do motor para evitar roubos ou uso não autorizado. A tecnologia está presente nos modelos Jet Blaster Pro 3, VX Cruiser, VX Cruiser HO e todos os das linhas FX e GP.

      As séries VX, FX e GP são construídas com a tecnologia NanoXcel, que utiliza nanomateriais para criar cascos e decks ultraleves e resistentes. Essa inovação, de acordo com a Yamaha, proporciona maior agilidade, estabilidade e economia de combustível.

      GP SVHO. Foto: Yamaha/ Divulgação

      As versões da série FX e o modelo VX Cruiser HO contam com o Sistema de Áudio da Yamaha Musical via Bluetooth. Com 6,5 polegadas, esses alto-falantes têm uma excelente acústica e conseguem ajustar automaticamente o som de acordo com a aceleração do jet, sem necessidade de interferência manual.

      Nem só de jets vive a Yamaha

      Fabricante de motor de popa no mercado nacional, os motores também darão as caras em 2026. Os TR-1 e TR-1 HO, ambos de 1.049cc e três cilindros, oferecem o melhor equilíbrio entre a performance e economia, explica a empresa. Esses modelos equipam a série Jet Blaster, além da coleção VX e VX Cruiser.

      Motor TR-1 da Yamaha. Foto: Yamaha/ Divulgação

      Presente nos modelos VX Cruiser HO, FX Cruiser HO e GP HO, o motor 1.9L HO, de 1.899cc e quatro cilindros entrega potência superior com uma operação mais suave, segundo a Yamaha.

       

      No topo da gama, o lendário 1.8L SVHO, de 1.812cc e quatro cilindros, equipado com o sistema de propulsão Hyper-Flow, oferece força e rápida aceleração, de acordo com a fabricante. Esse motor movimenta os modelos FX Cruiser SVHO, FX Limited SVHO e GP SVHO.

       

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        Toda tecnologia e referência da Audi agora prometem encantar, também, sobre as águas. A montadora alemã acaba de lançar no Brasil a Audi Aerofoils, sua nova prancha aquática “voadora” e elétrica, que chega em quatro versões. O modelo foi apresentado durante o Audi e-tron Experience, evento dedicado aos veículos 100% elétricos da marca na Praia do Preá, no Ceará.

        Embora não literalmente voe, a prancha elétrica segue a tendência de outras fabricantes do produto, em que um mastro sustenta a plataforma, dando, justamente, a sensação de “voar”. No caso da Audi Aerofoils, esse dispositivo é feito em fibra de carbono, com 80 centímetros.

        Foto: Instagram @audibr / Reprodução

        Toda a prancha, aliás, é construída pelo mesmo material, com detalhes em fibra sintética e design inspirado na assinatura visual da marca das quatro argolas.


        Os comandos de “pilotagem” são realizados por meio de um controle remoto com tela colorida de alta resolução, que exibe em tempo real detalhes como velocidade, distância, tempo de uso, nível da bateria e modos de condução. Através do acessório, é possível ainda escolher entre três modos de pilotagem, com potências ajustáveis para níveis iniciante e avançado.

        Foto: Audi / Divulgação

        Quanto à bateria, existem duas opções. A primeira é Aerofoils Light Battery, com íons de lítio de 1,13 kWh, “ultraleve e compacta”, conforme destaca a marca. Nela, a autonomia total é de 20 quilômetros ou até 60 minutos de utilização — sendo que a recarga completa ocorre em até 75 minutos (considerando um carregador de nível industrial).

        Foto: Instagram @audibr / Reprodução

        Já a segunda é a Aerofoils Endurance Battery, com íons de lítio de 2,23 kWh de alta capacidade. Essa opção oferece uma autonomia de até 40 quilômetros ou até duas horas de utilização, com carregamento total em 120 minutos também considerando um carregador de nível industrial.

        Foto: Audi / Divulgação
        Foto: Audi / Divulgação

        A Audi Aerofoils pesa 32 quilos e atinge a velocidade máxima de 55 km/h. A prancha da Audi está disponível em quatro versões e, em todas, é recomendado o treinamento prático com duração de um dia, conduzido por instrutores certificados, antes de usar o equipamento. Confira os valores:

        • Airfly (150 L): R$ 245 mil;
        • Adventure (103 L): R$ 285 mil;
        • Performance (83 L): R$ 285 mil;
        • Competition (73 L) R$ 298 mil.

         

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          07/12/2025

          A ciência continua a achar vida mesmo onde tudo indica que seria impossível. Pesquisadores alemães encontraram no Oceano Pacífico, a cerca de 3 mil metros de profundidade, uma gosma azul que abriga microrganismos capazes de sobreviver em um ambiente hostil — em um cenário tóxico e de completa escuridão.

          A amostra foi coletada próxima à Fossa das Marianas, o local mais profundo conhecido nos oceanos e uma das áreas mais misteriosas e extremas do planeta. Essa substância encontrada possui um pH altíssimo, é quimicamente agressiva e oferece risco de queimaduras para a pele humana.

          Foto: leungchopan/ Envato

          Ao todo, foram extraídas nove partes dessa gosma azul — que tem origem do vulcão de lama Pacman. Duas delas foram estudadas mais detalhadamente, com a porção mais profunda mantendo a cor azul característica devido à presença dos minerais serpentino e brucita. Já a parte mais próxima da superfície ganhou uma coloração verde-azulada pela dissolução de brucita pelo sal do mar.

          No mesmo estudo, as análises químicas da gosma azul revelaram moléculas de gordura (lipídios) das membranas celulares dos microrganismos, que servem como um tipo de defesa contra o ambiente extremamente alcalino (ou seja, uma região com um nível de pH elevado).

          É fascinante observar que a vida sob condições extremas, como pH elevado e baixas concentrações de carbono orgânico, é possível-afirmou Florence Schubotz, uma das autoras do estudo

          A descoberta foi publicada na revista Nature.

          A vida na escuridão

          Um fator que chamou atenção dos especialistas foi a forma como esses micróbios geram energia mesmo vivendo em completa escuridão. De acordo com a pesquisa, eles produzem metanogênese, consumindo sulfato e liberando sulfeto de hidrogênio no processo. Esse mecanismo até então era apenas presumido pela comunidade científica.

          Águas do Oceano Pacífico. Foto: NOAA / Reprodução

          Também foram detectadas nesse ambiente extremo bactérias e arqueias adaptadas ao local. Com isso, os pesquisadores buscam compreender como esses seres conseguem sobreviver em condições tão hostis — e, além de tudo, com baixíssimas concentrações de carbono orgânico.

           

          A descoberta reforça uma ideia: de que locais extremos, como vulcões de lama no fundo do oceano, podem ter sido berços de formas de vida primordiais. Logo, mais estudos nessa área ajudam a reconstruir cenários possíveis para o início da vida na Terra e oferecem pistas sobre os mecanismos antigos de sobrevivência.

           

          Segundo os pesquisadores, cerca de 15% da biomassa terrestre pode estar localizada nas profundezas dos mares — embora se tenha pouco conhecimento sobre esses ecossistemas. Por isso, descobrir microrganismos vivendo em uma gosma tão hostil pode sugerir que há uma biosfera oculta no fundo dos oceanos, sendo vital para os ciclos globais de nutrientes.

           

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            Empresário maranhense monta “garagem museu” com três lanchas da mesma fabricante

            Apesar da breve trajetória na náutica, Samarlon já navegou por ao menos seis embarcações e consolidou preferência por um estaleiro

            Por: Nicole Leslie -
            06/12/2025

            Natural de São Luís (MA), o empresário Samarlon José Lima Meireles está prestes a transformar a garagem da casa dele em um museu de barcos particular. Em 2026, deve receber sua terceira lancha da mesma fabricante — movimento incomum entre navegadores com pouco tempo de habilitação, já que sua relação com a náutica começou há apenas seis anos.

            A primeira aquisição foi em 2019, logo após se habilitar: uma Ventura V175 de 2011, comprada com 38 horas de uso. Em 2020, optou por um barco maior (de 26 pés), de outro estaleiro, seguido por um terceiro, ainda mais robusto (33 pés), em 2022. O upgrade por modelos maiores acompanhava seu ritmo de navegação até que, ao conduzir ocasionalmente uma lancha Ventura de 30 pés, pertencente a um amigo, decidiu rever suas escolhas.

            Ventura V175 foi primeiro barco de Samarlon e virou seu xodó. V195, segunda Ventura de Samarlon. Foto: Arquivo Pessoal

            Segundo ele, fatores como estabilidade e condução influenciaram a decisão de substituir sua maior embarcação por uma do mesmo estaleiro da primeira lancha. Em 2024, então, comprou uma V195 zero quilômetro, mas não se desfez da primeira — marcando o início daquilo que passou a apelidar de seu “museu particular”.

            V195, segunda Ventura de Samarlon. Foto: Arquivo Pessoal

            Enquanto se desfez de uma embarcação de outro estaleiro e prepara a venda da outra, manteve as duas Venturas — sem querer abrir mão dos modelos. Em setembro de 2025, viajou do Maranhão até São Paulo para o Boat Show paulistano, com o objetivo de avaliar novas possibilidades, e saiu de lá com contrato para uma V370, também da Ventura, com entrega prevista para junho de 2026.

            Foto: V370 Crossover, lançamento da Ventura no São Paulo Boat Show 2025. Foto: Victor Santos / Revista Náutica

            A novidade que em breve estará no museu particular de Samarlon também é nova no mercado. O modelo foi lançado justamente naquele salão náutico com a promessa de “marcar época”. A nova V370 carrega diferenciais tanto na parte interna quanto na área externa. Por fora, chama atenção a área gourmet na popa e um amplo espaço de proa, com espreguiçadeiras.

             

            A expectativa é que, em breve, os três modelos — V175, V195 e V370 — estejam lado a lado na garagem de Samarlon. O empresário maranhense atribui as escolhas ao estilo de navegação das embarcações, apontando que a experiência com o estilo Ventura de navegar vestiu bem seus interesses pessoais.

             

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              Barny Dillarstone é famoso pelas explorações subaquáticas e surpreendeu até mesmo especialistas com seu achado. Assista!

              05/12/2025

              Muitos mistérios envolvem o mundo que existe nas profundezas do mar. Do que habita lá embaixo, pouco se sabe. Não à toa, o britânico Barny Dillarstone acumula milhões de visualizações em seu canal no YouTube, onde registra suas explorações subaquáticas. No mais recente de seus feitos, ele flagrou, a 200 metros de profundidade, uma criatura não identificada.

              Conservacionista marinho e cinegrafista subaquático, Dillarstone foi explorar as águas de Bali, na Indonésia. Durante duas noites, ele enviou uma câmera presa a uma bola de isca para as profundezas do mar, conseguindo, assim, flagrar todo tipo de criatura noturna que se aproximava do equipamento a 110, 120, 140, 160 e 200 metros de profundidade.

              Foto: YouTube Barny Dillarstone / Reprodução

              Ao longo do vídeo, é possível ver de perto o interesse dos animais pela isca e a forma como cada um deles reage diante do equipamento. Desde enguias gigantes, náutilos, caranguejos e lagostas até enguias-congro agressivas, caranguejos-aranha e um verme-de-fogo deixam seus rastros na “armadilha”.

              Foto: YouTube Barny Dillarstone / Reprodução

              É ao final do vídeo, porém, já a 200 metros de profundidade, que uma criatura não identificada se aproxima. Veja:

               

               

              Nem mesmo especialistas identificaram o animal

              A câmera de Dillarstone conseguiu captar um tipo de raia de águas profundas, talvez uma arraia-pintada. Isso porque o cinegrafista revelou que procurou especialistas no assunto para definir a espécie do animal, mas nenhum deles chegou a uma resposta.

              Foto: YouTube Barny Dillarstone / Reprodução

              Talvez seja uma nova espécie para a ciência. Não é todo dia que se captura uma criatura que pode reescrever parte do registro de espécies da região– destacou

              Embora um mistério, o achado de Dillarstone reforça a tese de que, quando o assunto é o fundo do mar, ainda há muito o que se descobrir.

              Foto: YouTube Barny Dillarstone / Reprodução

              Recentemente, uma nova espécie de raia-manta foi identificada, depois de 15 anos confundindo pesquisadores.

              Mobula yarae. Foto: Nayara Bucair / All Angle / Acervo Projeto Mantas do Brasil / Jornal da USPTrata-se da Mobula yarae, a terceira do grupo, ao lado das Mobula alfredi e Mobula birostris. O animal, encontrado no México, nos Estados Unidos e no Brasil, recebeu o nome em homenagem à Iara, personagem da cosmologia indígena conhecida por ser meio mulher e meio peixe.

               

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                Quanto custa uma lancha no modelo multipropriedade?

                Novo serviço da Flip Boat Club oferece planos com bom custo-benefício e cota para até seis pessoas

                Para quem deseja navegar num barco sem precisar adquiri-lo, a Flip Boat Club criou um novo caminho. Pensando em oferecer uma forma mais flexível e acessível de viver a experiência náutica, a marca anunciou recentemente o modelo de lancha compartilhada.

                Com a opção de multipropriedade de lancha, o cliente da Flip, empresa especializada em serviços de compartilhamento de barcos, agora tem mais alternativas além dos veleiros — já consolidados entre os clientes da marca.

                Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                Nesse novo modelo, os cotistas podem adquirir lanchas novinhas de estaleiros como Mestra Boats e Sessa Marine e seminovas de outras marcas. Na modalidade, até seis pessoas compartilham a posse e o uso de um mesmo barco, dividindo custos como manutenção, marina e seguro.

                Mas, na prática, quanto custa ter uma lancha no conceito de multipropriedade? Confira, a seguir, uma análise comparativa realizada pela Flip Boat entre os custos de ter uma particular e participar de um modelo compartilhado.

                Custo estimado de uma lancha própria

                Neste comparativo, Othon Barcellos, fundador da Flip Boat Club, calculou os custos de manter uma lancha de 30 pés, tamanho comum entre famílias que buscam conforto, desempenho e praticidade.

                Imagem ilustrativa. Foto: marccalleja / Envato

                Segundo a estimativa média da Flip, a despesa anual inclui depreciação entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, marina variando de R$ 25 mil a R$ 40 mil, tripulação e limpeza entre R$ 30 mil e R$ 50 mil, manutenção de R$ 20 mil a R$ 35 mil, além de seguro e documentação entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Somando também o combustível, calculado entre R$ 15 mil e R$ 25 mil para um uso moderado, o custo total anual fica na faixa de R$ 158 mil a R$ 242 mil.

                O modelo compartilhado

                Assim como no modelo já consolidado de veleiros, a multipropriedade de lanchas da Flip Boat Club funciona com a gestão completa: o barco é mantido limpo, abastecido e pronto para uso, com sistema de agendamento online pelo aplicativo ou site.

                 

                Um exemplo prático:

                • A cota de 1/6 (ou seja, quando um cotista divide a cota com outras cinco pessoas) em uma lancha de 29 pés pode custar a partir de R$ 199 mil, com custos mensais médios de R$ 3 a 4 mil;
                • O uso garantido é de 60 dias por ano, o que cobre todos os principais períodos de lazer — finais de semana, feriados e férias.
                Sessa C40, inclusa na modalidade de lanchas da Flip Boat Club. Foto: Sessa Marine / Reprodução

                Ou seja, além da economia direta — que pode chegar a até 80% mais barato do que manter uma lancha própria, de acordo com a empresa — , o modelo da Flip traz outras vantagens relevantes como:

                • Gestão profissional: manutenção preventiva, limpeza e documentação sempre em dia;
                • Previsibilidade de custos: cotas fixas e compartilhamento transparente de despesas;
                • Zero preocupação: o cotista chega e o barco já está pronto para sair;
                • Valorização do ativo: as embarcações são renovadas periodicamente, mantendo alto padrão e liquidez das cotas;
                • Sustentabilidade: menos barcos ociosos significam menor impacto ambiental e melhor uso dos recursos náuticos.

                Um conceito mais acessível

                Segundo a marca, o novo conceito de lancha na multipropriedade une o melhor dos dois mundos: o prazer de navegar com preços mais acessíveis.

                Sessa C40 é um dos modelos disponíveis para compartilhamento pela Flip Boat Club. Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                Criada para simplificar o acesso à navegação, a Flip Boat Club opera com veleiros, catamarãs e lanchas em sistema de uso compartilhado. A empresa está presente em nove destinos náuticos — Salvador, Angra dos Reis, Paraty, Ilhabela, Ubatuba, Guarujá, Itajaí, Florianópolis e Porto Alegre — e segue em expansão.

                 

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                  Dois em um: novo trimarã promete velocidade de regata oceânica e luxo de iate

                  Projeto da Global Yacht Technology entrega comodidade de "gente grande" e tem casco principal inspirado na Fórmula 1

                  Para quem sempre sonhou com um barco — ou melhor, um trimarã — que carregasse o espírito de regatas oceânicas e o conforto digno de um iate luxuoso, o Anahita é uma ótima pedida. Com 101 pés (31 metros de comprimento), a embarcação está em construção na França e tem entrega prevista para 2027.

                  Mais recente projeto da Global Yacht Technology (GYT), o barco representa um ponto de inflexão no design de grandes projetos. Ao mesmo tempo que ele entrega uma arquitetura naval do mundo das regatas oceânicas, oferece também um conforto de dar inveja a muito iate.

                  Trimarã Anahita. Foto: Global Yacht Technology/ Divulgação

                  Assim, a comodidade e a adrenalina navegam lado a lado — não à toa, o trimarã é definido como um “cruzeiro de alto desempenho” pela fabricante. Ronan Guérin, cofundador da Global Yacht Technology, descreve o Anahita como uma escolha “mais estável, mais potente e mais seguro do que um catamarã, mas também mais navegável, mais rápido e com melhor equilíbrio”.

                  Essa arquitetura nos permite atingir um nível de desempenho e conforto antes inatingível em grandes iates de luxo– contou Guérin

                  A VPLP Design, líder mundial em design de iates de regata e multicasco e superiates, — ou seja, tudo o que a GYT mais queria — foi a responsável pela arquitetura naval e pelo estilo exterior do Anahita, enquanto a Christophe Chedal Anglay cuidou dos interiores. A construção será concluída pelo estaleiro francês CDK Technologies.

                  Qual é o segredo?

                  Ninguém melhor para explicar o funcionamento desse trimarã do que Yann Prummel, designer de exteriores da VLP Design. De acordo com ele, o modelo foi inspirado na aranha Anahita punctulata, conhecida por sua velocidade e que carrega o nome de uma deusa persa associada às águas e a fertilidade.

                  Foto: Global Yacht Technology/ Divulgação

                  A arquitetura multicasco do trimarã oferece estabilidade excepcional tanto navegando quanto ancorado, além de maior segurança em águas agitadas. Segundo a marca, a embarcação não é apenas mais estável e segura do que iates tradicionais, como mais leve e veloz.

                  Feito inteiramente em fibra de carbono pré-impregnada e infundida, o projeto teve como foco principal a redução extrema de peso através desse recurso. Em deslocamento, ele chega a pesar “apenas” 35 toneladas. Isso é 60% a menos do que um iate a motor ou a vela, por exemplo.

                  Trimarã Anahita. Foto: Global Yacht Technology/ Divulgação

                  Com tamanha leveza, alcança em torno de 25 nós (cerca de 46,3 km/h) e um tempo estimado de travessia do Atlântico de apenas seis dias, segundo a GYT. Prummel ainda aponta que o casco principal foi inspirado na fluidez encontrada na Fórmula 1 e em projetos de aviação.

                   

                  O calado — ainda mais para embarcações desse tipo — de 2 metros ainda permite que o trimarã acesse a ancoradouros remotos e navegue em águas rasas.

                  Interiores de iate

                  A parte interna foi pensada para atender os padrões mais exigentes, oferecendo conforto a longo prazo. O projeto é totalmente personalizável, podendo mudar desde a planta até os materiais e acabamentos. Mas a ideia é uma só: ser modular, flexível e adaptável à sua maneira de viver o mar.

                  Trimarã Anahita. Foto: Global Yacht Technology/ Divulgação
                  Interiores do trimarã Anahita. Foto: Global Yacht Technology/ Divulgação

                  Ao todo, o barco acomoda até seis hóspedes e quatro tripulantes. O proprietário contará com uma suíte que ocupará nada menos que 12 metros quadrados e, de brinde, ganha uma vista panorâmica incrível e acesso direto ao convés.

                  Foto: Global Yacht Technology/ Divulgação

                  Por lá, a separação é bem clara entre as áreas de hóspedes e áreas técnicas, tudo para facilitar o deslocamento entre as partes do barco.

                  Integração entre a área externa e interna do trimarã Anahita. Foto: Global Yacht Technology/ Divulgação

                  Do lado de fora, uma área de 18 m² é dedicada ao relaxamento e banhos de sol e a um ambiente arejado de 160 m² localizado no convés da frente, ideal para socialização.

                  Trimarã Anahita. Foto: Global Yacht Technology/ Divulgação

                  O Anahita ainda possui painéis solares integrados por 36 m², que dá maior autonomia longa da costa. Assim, o trimarã da GYT cumpre sua proposta de ser mais rápida, mais flexível e mais autossuficiente. Até o momento, a primeira unidade já foi vendida.

                   

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                    Assista: fotógrafo faz registro impressionante de baleia de Bryde respirando na superfície

                    Rafael Mesquita captou o momento no final de novembro, nas águas de Ilhabela

                    04/12/2025

                    O som de uma baleia de Bryde (Balaenoptera brydei) respirando encantou a internet nos últimos dias. O registro impressionante, feito e publicado pelo fotógrafo e pesquisador Rafael Mesquita, mostra o animal subindo à superfície em 29 de novembro, nas proximidades da Pirabura, em Ilhabela, Litoral Norte de São Paulo.

                    Segundo Mesquita, trata-se de uma fêmea, uma vez que ele mesmo a avistou anteriormente, acompanhada de um filhote — que, a essa altura, “deve estar sozinho pelo mar”, como detalhou. Assista:

                     


                    O fotógrafo, que participa ativamente de projetos voltados a animais marinhos — como o Projeto Baleia à Vista, Megafauna Marinha do Brasil e Mantas de Ilhabela —, explica que a identificação das baleias de Bryde é feita pela nadadeira dorsal, que nesse caso é bem característica, já que é dobrada para o lado direito do animal. As manchas na pele também ajudam na identificação.


                    Espero que essas baleias continuem se reproduzindo e encontrando alimento farto na nossa região!– concluiu

                     

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                      Inclusão: venezuelano foi de pintor a líder em um dos maiores estaleiros do Brasil

                      Jioscarlos Josue, de 29 anos, foi um dos 71 imigrantes contratados pela Fibrafort através de programas de inclusão. Conheça sua história!

                      Entre 2010 e 2022, o número de residentes naturais de países estrangeiros no Brasil foi de de 592 mil para 1 milhão de pessoas, segundo dados do IBGE. Esse salto, claro, colocou novos rostos no mercado de trabalho brasileiro — inclusive no meio náutico. Em Itajaí, Santa Catarina, um dos maiores estaleiros da América Latina não só integra essas pessoas como dá a elas uma nova perspectiva de vida.

                      Estamos falando da Fibrafort, que já contratou 71 profissionais, especialmente vindos da Venezuela e Haiti, por meio de parcerias com organizações como a AVSI Brasil, de Boa Vista (RO). Um deles foi o venezuelano Jioscarlos Josue Colina Martinez, de 29 anos, que chegou à cidade com o apoio do programa em novembro de 2021, acompanhado de sua esposa e filhas.

                      Decidi buscar o programa de apoio a imigrantes porque a situação estava muito difícil lá fora– contou Jioscarlos

                      Foto: Fibrafort / Divulgação

                      Na Venezuela, Jioscarlos trabalhava como pintor ao lado do pai, sem um salário fixo. Junto à AVSI, ele e outras famílias refugiadas receberam apoio, acesso a cursos e aulas de português. A dedicação do venezuelano, contudo, chamou a atenção dos recrutadores, culminando em uma indicação para a Fibrafort.

                      Nunca tinha visto um barco na minha vida. Passei noites estudando sobre a marca e seus produtos. Quando fui para a entrevista, todos ficaram surpresos, pois eu já sabia tudo sobre a Fibrafort– relembrou

                      Jioscarlos começou sua trajetória no estaleiro como auxiliar de produção, mas logo progrediu. Hoje, ele está em treinamento para se tornar líder de um setor da fábrica. “Como sempre fui muito dedicado, observei atentamente todas as etapas e, com o tempo, fui crescendo. Sou extremamente grato por me proporcionarem a oportunidade de liderar”.

                      Foto: Fibrafort / Divulgação

                      Ele, que chegou com a esposa grávida buscando um futuro melhor para as filhas, agora já planeja a compra da casa própria. “Hoje, sou um exemplo para outros imigrantes, mostrei que é possível crescer aqui dentro. Tudo depende de determinação e perseverança”, ressaltou.


                      Além de oferecer suporte na adaptação dos estrangeiros, a AVSI Brasil supre uma necessidade urgente do setor, como explica Danilo Fontana, diretor de operações da Fibrafort. Segundo ele, setores como o náutico, onde mais de 80% dos processos são manuais, exigem muita mão de obra dedicada.

                      Danilo Fontana, diretor de operações da Fibrafort, em entrevista ao Estúdio NÁUTICA durante o São Paulo Boat Show 2025. Foto: Revista Náutica

                      Recrutamos esses profissionais ao oferecer uma oportunidade de trabalho, com o compromisso de apoiá-los. Essa tem sido uma via de mão dupla muito positiva, dada a escassez de mão de obra que observamos– detalhou Fontana

                      Uma nova turma de imigrantes iniciou recentemente o treinamento na fábrica da Fibrafort, como parte do programa de integração da AVSI Brasil. Fundada em 2007, a AVSI é uma organização sem fins lucrativos que atua em contextos de vulnerabilidade e emergência humanitária.

                       

                      A organização capacita imigrantes e os insere no mercado de trabalho, com intuito de promover o desenvolvimento de suas famílias e comunidades. No último ano, a ONG impactou mais de 923 mil pessoas na realização de 48 projetos. O programa oferece treinamento especializado e suporte contínuo.

                       

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                        Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, vence Prêmio Nacional de Turismo

                        Após votação aberta ao público, empresário garantiu o 1º lugar na categoria “Iniciativa Privada – Empreendedores de Médio e Grande Porte”

                        Na noite desta quarta-feira (3), Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, se consolidou como o vencedor do Prêmio Nacional de Turismo. Promovido pelo Ministério do Turismo, trata-se do principal reconhecimento público às iniciativas e profissionais que fortalecem o setor. Para chegar ao topo do pódio, ele teve a candidatura avaliada tecnicamente, até chegar em votação popular, onde garantiu o feito.

                        Ao todo 24 representantes de segmento turístico concorreram na categoria “Profissionais de Destaque”, distribuídos em oito áreas, cada uma com três finalistas. Idealizador de inúmeras iniciativas ligadas ao turismo e à sustentabilidade, Ernani Paciornik concorreu na divisão “Iniciativa Privada – Empreendedores de Médio e Grande Porte”.

                        Foto: Ministério do Turismo / Divulgação

                        Esse prêmio chega como a chancela de um ano inesquecível, coroado pela apresentação do JAQ H1, nosso barco movido a hidrogênio, durante a COP30– ressaltou Paciornik

                        O JAQ H1, mencionado pelo empresário, foi um dos grandes destaques de uma das Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas mais importantes dos últimos tempos.

                        JAQ H1. Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                        Durante todo o evento, o barco esteve exposto na Estação das Docas, em Belém (PA), levando aos olhos do mundo a possibilidade de uma navegação mais sustentável. Ministros, governadores e secretários embarcaram no barco movido a hidrogênio verde, de onde puderam projetar uma solução nacional para amenizar os efeitos da crise climática.

                        Foto: Ministério do Turismo / Divulgação

                        Crianças e moradores locais também foram convidados a conhecer o projeto. Em abertura ao público, mais de mil pessoas passaram pelas dependências da embarcação de 36 metros, que conta, inclusive, com auditório — palco de inúmeros debates durante a COP30.

                        O turismo e o mercado náutico vivem um momento vibrante: crescem, se transformam e revelam um Brasil que olha para suas águas com futuro. Sigo acreditando que o Brasil pode, sim, ser uma potência global na economia do mar– destacou o empresário


                        O amigo das águas

                        Fundador da Revista Náutica e criador dos maiores salões náuticos da América Latina (Boat Show), Ernani Paciornik consolidou a cultura náutica no Brasil e projetou o país no cenário internacional.

                        Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, também falou com os alunos durante o encontro. Foto: Marco Nascimento / Revista Náutica

                        À frente do Grupo Náutica, lidera a maior rede de comunicação, eventos e infraestrutura náutica da América Latina, com impacto direto no desenvolvimento econômico e turístico nacional. Criou o circuito de eventos Boat Show em lugares como São Paulo (SP), Rio (RJ), Itajaí (SC), Salvador (BA), Brasília (DF), Foz do Iguaçu (PR) e Angra dos Reis (RJ), que fomentam novos destinos ligados à navegação.

                        O São Paulo Boat Show é o maior salão náutico da América Latina. Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                        Pioneiro em sustentabilidade, Paciornik cofundou o Projeto SOS Mata Atlântica e lançou a campanha “Só jogue no água o que o peixe pode comer” ainda em 1998, em parceria com o renomado cartunista Ziraldo, criador do Menino Maluquinho.

                        Foto: Arquivo Revista Náutica (Não reproduzir sem autorização expressa de @revistanautica)
                        JAQ H1. Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                        Mais recentemente, fundou a JAQ Hidrogênio Verde, que desenvolveu as primeiras embarcações do mundo movidas a hidrogênio verde produzido a bordo — um marco global da transição energética e um dos destaques da COP30. A embarcação foi projetada para ser um laboratório flutuante de pesquisa e educação nos biomas do Brasil.

                         

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                          Superiate é lançado com sistema inspirado nos usados por estaleiros italianos há mais de 80 anos

                          A italiana Baglietto atendeu ao pedido do proprietário e desenvolveu um sistema de lançamento da embarcação auxiliar tal qual entre 1940 e 1960

                          O estaleiro italiano Baglietto soma nada menos que 170 anos de atuação no mercado. Seu mais novo projeto, de 48 metros, embora totalmente personalizado, carrega essa tradição em um diferencial considerado raro. Ele não está no casco, na motorização ou no layout, mas em um sistema: o de lançamento da embarcação auxiliar, que chega inspirado nos usados pelos estaleiros italianos entre as décadas de 1940 e 1960.

                          Ainda sem nome definido, esse superiate foi apresentado no Fort Lauderdale International Boat Show deste ano, no início de novembro. Por lá, visitantes conheceram os detalhes de um barco que ganha o mercado carregado dos desejos de seu futuro proprietário. À Baglietto, ele deixou claro querer uma “embarcação extremamente navegável”, que lhe permitisse “navegar ao redor do mundo”.

                          Foto: Baglietto / Divulgação

                          Não à toa, o estaleiro promete um superiate com certificação Ice Class 1D. Na prática, significa que a embarcação terá reforços estruturais no casco e na maquinaria para operar em condições de gelo leve, garantindo ao proprietário a chance de visitar, em grande estilo, destinos mais remotos que os tradicionais.

                          Foto: Baglietto / Divulgação

                          Os designs exterior e interior estão a cargo da Floating Life, em parceria com o escritório de design italiano SaturaStudio. A ideia é que o superiate tenha na integração entre os espaços internos e externos uma das suas principais características. Esse conceito vai de encontro ao uso de materiais naturais e ao layout do salão panorâmico no convés principal, cercado por janelas em 360 ​​graus.

                          Foto: Baglietto / Divulgação

                          Um dos principais detalhes personalizados deste projeto, porém, está no sistema de lançamento da embarcação auxiliar, de 10 metros. O equipamento foi especialmente projetado e modelado pela equipe do proprietário, em colaboração com a também italiana Besenzoni.

                          Foto: Baglietto / Divulgação

                          O processo leva como base os sistemas de içamento históricos utilizados pelos estaleiros italianos entre as décadas de 1940 e 1960. Dessa forma, uma plataforma retrátil permite que a embarcação auxiliar seja lançada diretamente no mar e recolhida com segurança. Para o estaleiro, trata-se de uma solução “sem igual no mercado”.


                          Já para navegar, a propulsão ficará a cargo da plataforma Volvo Penta IPS Professional. Apontado pela marca como o mais avançado para superiates, o sistema promete reduzir o consumo de combustível em até 30%. Sua entrada de energia dupla permite usar apenas duas das quatro unidades de propulsão em cruzeiro ou manobras, o que promete diminuir ruídos, ampliar intervalos de manutenção e melhorar a eficiência.

                           

                          O conjunto também é mais compacto, liberando espaço interno, e inclui geradores Volvo Penta, Sistema de Posicionamento Dinâmico e Atracação Assistida.

                           

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                            Exposição na Inglaterra apresenta barcos de mais de 3 mil anos esculpidos em troncos de madeira

                            Mostra dá detalhes sobre a carpintaria pré-histórica, as técnicas de construção e os métodos de transporte da época

                            03/12/2025

                            Que tal imergir em uma viagem para mais de 3 mil anos atrás? Isso será possível no Parque Arqueológico de Flag Fen, em Peterborough, na Inglaterra, onde três embarcações da Idade do Bronze, esculpidas em troncos de árvores únicos, estão sendo expostas pela primeira vez.

                            Esses barcos foram descobertos rio acima em 2011, no povoado de Must Farm, perto de Whittlesey, na também inglesa Cambridgeshire.

                            Foto: Flag fen Archaeology Park / Divulgação

                            Após 13 anos de restaurações, as embarcações agora protagonizam a exposição “Descobertas de Barcos da Idade do Bronze em Must Farm”, onde fornecem detalhes fascinantes sobre a carpintaria pré-histórica, as técnicas de construção e os métodos de transporte há mais de três milênios.

                            Isso é mais do que uma exibição arqueológica — é uma poderosa reconexão com as pessoas que um dia viveram, trabalharam e viajaram por esta paisagem– disse Jacqueline Mooney, gerente geral do Parque Arqueológico de Flag Fen


                            Uma cápsula do tempo

                            Embora três barcos estejam em exposição, nove deles foram encontrados pela Unidade Arqueológica de Cambridge no leito de um antigo riacho assoreado no povoado. A escavação das toras de madeira seguiu de 2011 a 2012.

                            Foto: Flag fen Archaeology Park / Divulgação

                            Desde então, os barcos foram sido cuidadosamente preservados em condições climáticas controladas, utilizando uma solução especializada de cera e água.

                            Foto: Flag fen Archaeology Park / Divulgação-\

                            Durante as análises, pesquisadores conseguiram identificar desde as espécies das árvores utilizadas e os métodos de abate, até as ferramentas empregadas na criação dos barcos. Entre as embarcações expostas, estão:

                            • Uma embarcação de carvalho da Idade do Bronze Média, com 6,3 m de comprimento, com áreas carbonizadas no interior;
                            • Um fragmento de 2,2 m de um barco de carvalho do mesmo período, com um reparo complexo no casco;
                            • Um fragmento de 0,8 m de um barco de bordo-campestre da Idade do Bronze Inicial.

                            Essas embarcações simples, porém extremamente eficazes, foram usadas para navegar em um rio pantanoso por quase um milênio– pontuou Iona Robinson Zeki, pesquisadora da Unidade Arqueológica de Cambridge

                            A exposição ainda inclui réplicas de ferramentas da Idade do Bronze, instalações interativas com entrevistas com especialistas e demonstrações de técnicas artesanais antigas.

                            Foto: Flag fen Archaeology Park / Divulgação

                            As visitas à exposição acontecem de sexta-feira a domingo, das 10h às 16h. Crianças a partir de 5 anos pagam 3,40 libras no ingresso (R$ 24 na conversão de novembro de 2025), ao passo que adultos desembolsam 6,80 libras (R$ 48). Há um pacote especial para famílias (dois adultos e até três crianças), que custa 17 libras (R$ 120). Menores de 5 anos e cuidadores não pagam.

                             

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                              Com suas dimensões continentais, o Brasil esconde destinos que, muitas vezes, precisam de uma forcinha para se tornarem parte da rota de turistas. É o caso do município de Araguacema, no interior do Tocantins, que acaba de ganhar um novo roteiro náutico, em uma iniciativa do Sebrae Tocantins em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio do Agente de Roteiro Turístico (ART).

                              Batizada de Encantos de Araguacema, a rota promete levar turistas e apaixonados por belezas naturais para uma verdadeira imersão na natureza local, às margens do Rio Araguaia.

                               

                              Não à toa, os barqueiros da região são tidos como os protagonistas da iniciativa, uma vez que receberam capacitação e atuaram diretamente no desenvolvimento do roteiro, que promete “uma experiência única feita por quem vive às margens do rio”.

                               


                              Segundo a Associação de Marinheiros e Barqueiros de Araguacema (AMBA), em dois dias de exploração os visitantes são levados para navegar em “praias de areia branca, ilhas paradisíacas e lagoas serenas”.

                              Foto: Instagram @encantosdearaguacema / Reprodução

                              Nas paradas, é possível aproveitar um mergulho e apreciar as paisagens em momentos de contemplação. O roteiro ainda busca imergir nas raízes locais, apresentando tradições e memórias que marcaram o desenvolvimento das comunidades ribeirinhas, a exemplo da visita às ruínas da Igreja Nossa Senhora da Providência, que reforça a conexão entre cultura, história e identidade local.

                              Ruínas da Igreja Nossa Senhora da Providência. Foto: Aldemar Ribeiro – ATN / Divulgação

                              A preservação ambiental também é um tema fortemente presente no percurso, visando reforçar a prática de um turismo sustentável.

                               

                              Antes de virar uma rota turística, o Roteiro Náutico Encantos de Araguacema passou por uma testagem que envolveu a equipe técnica do Sebrae, responsável por acompanhar detalhes como pontos de embarque, protocolos, infraestrutura e pontos de parada, assegurando que tudo estivesse alinhado aos padrões de qualidade.


                              Segundo os órgãos envolvidos, a testagem comprovou que o roteiro reúne o que há de melhor em segurança, planejamento, integração comunitária e valorização das tradições em Araguacema.

                               

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                                Gran Turismo 50 Alpine chega em edição limitada com direito a volante personalizado e assento bucket

                                Embora seja amplamente conhecida no Brasil pelos veleiros, a francesa Beneteau também carrega um catálogo recheado de embarcações a motor, com lanchas e os famosos trawlers. Recentemente, essa lista ganhou um novo e aclamado modelo: o Gran Turismo 50 Alpine, barco inspirado no Alpine A390, carro da marca esportiva da Renault, que chega em edição limitada a 110 exemplares.

                                Em mais uma parceria luxuosa onde as pistas se encontram com as águas, a Beneteau apostou no modelo que ganhou o mercado ainda no início de 2025 com uma grande missão: confrontar o consolidado Porsche Macan.

                                Foto: Beneteau / Divulgação

                                As linhas marcantes do esportivo de três motores — um na frente e dois traseiros, que garantem vetorização de torque ativa e até 470 cv — estão refletidas na lancha, que deve se tornar, não ironicamente, o “carro-chefe” dessa categoria da Beneteau.

                                 


                                Em seus 16 metros (52 pés) de comprimento e 4,5 metros (15 pés) de boca estão elementos como volante personalizado, detalhes inspirados na fibra de carbono, estofados adaptados aos raios UV e à salinidade, a cor Bleu Abysse e, claro, um assento bucket, tradicional de carros de corrida.

                                A cor Bleu Abysse, uma das marcas do barco. Foto: Instagram @beneteau_official / Reprodução

                                Ao todo, até doze pessoas podem aproveitar os recursos da embarcação, que chega com três cabines — uma suíte master — , banheiro privativo com chuveiro, cozinha totalmente equipada, mesa para oito pessoas na popa (que acomoda até 10), solário na proa e varandas laterais articuladas.

                                Foto: Beneteau / Divulgação

                                Para navegar, a lancha usa dois motores Volvo, cada um capaz de desenvolver 480 cavalos de potência. Não à toa, os tanques de combustível são bastante generosos, com capacidade para até 650 litros. Com isso, espera-se que a Gran Turismo 50 percorra até 400 km quando a velocidade máxima não ultrapassar 41 km/h.


                                O barco está sendo comercializado por 1,2 milhão de euros, o equivalente a cerca de R$ 7,7 milhões (conversão de novembro de 2025). A próxima aparição do Gran Turismo 50 Alpine está previsa para o Düsseldorf International Boat Show 2026, de 17 a 25 de janeiro.

                                 

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                                  Operação expõe mercado clandestino de jets no DF; Marinha pode bloquear registros suspeitos

                                  Mercado paralelo comercializava embarcações a preços reduzidos sem recolher impostos. Entenda os limites de atuação da Capitania

                                  02/12/2025

                                  A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, em 26 de novembro, a operação “Jet Set”, que desmantelou um esquema de venda clandestina de motos aquáticas que atuava havia pelo menos três anos em Brasília. A ação, conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT/Decor), teve apoio da Receita do DF e da Capitania Fluvial de Brasília.

                                  Vendedores informais que movimentavam um mercado paralelo sem recolher impostos e sem registro comercial foram o alvo da operação. Segundo a PCDF, os suspeitos funcionavam como lojistas informais, usando perfis em redes sociais para anunciar jets a preços até 20% menores que os praticados por concessionárias.

                                   

                                  O valor reduzido era possível porque o grupo comprava os jets em estados com ICMS mais baixo, como Paraná e Rio Grande do Sul, e os revendia no DF como se fossem usados — muitas vezes emitindo notas em nome de terceiros para driblar o pagamento do diferencial de alíquota.

                                   

                                  Durante a Operação Jet Set, foram apreendidos 32 motos aquáticas, três caminhonetes e diversos documentos que comprovam a revenda ilegal. Os investigados, que também faziam rifas ilegais das embarcações, podem responder por sonegação fiscal, associação criminosa, lavagem de dinheiro e sorteio ilegal de bens.

                                  Impacto no mercado formal

                                  Um vendedor de Brasília ouvido pela reportagem afirma que o esquema prejudicava diretamente as concessionárias oficializadas, que trabalham com margens de cerca de 11% e não conseguem competir com ofertas muito abaixo do mercado.

                                  Para quem tem loja aberta e paga imposto, é impossível concorrer. O cliente via o preço menor e achava que a concessionária estava superfaturando, sem saber que havia evasão fiscal por trás– contou à Náutica

                                  Segundo ele, as irregularidades apareciam principalmente no pós-venda, quando os jets chegavam à loja registrados em nome de terceiros, sem nota fiscal emitida ao comprador, inviabilizando a garantia de fábrica e levantando suspeitas de origem ilegal.

                                   

                                  Foi a partir desses casos que a DOT iniciou auditorias. Com cruzamento de dados, denúncias e fiscalização das transferências, a polícia chegou a vendedores que compravam produtos em estados com tributação menor e os levavam para Brasília sem recolher o imposto devido.


                                  Algumas das motos aquáticas apreendidas estavam registradas na Marinha com documentação regular, mas incompatível com a origem fiscal — o que levou à necessidade de atuação conjunta entre os órgãos.

                                  O que diz a Marinha

                                  Em nota enviada à reportagem, a Capitania Fluvial de Brasília explicou que sua atuação se baseia na Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (Lei nº 9.537/1997) e nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM), que disciplinam o registro, inscrição e transferência de propriedade de embarcações de esporte e recreio.

                                   

                                  Segundo a Marinha, cabe à Capitania analisar a regularidade formal dos documentos apresentados — como títulos de inscrição, documentos pessoais e declarações de transferência — dentro de um procedimento administrativo, que não inclui investigação tributária ou criminal.

                                  No caso noticiado, as embarcações eram apresentadas com documentação aparentemente regular, não havendo, do ponto de vista estritamente administrativo, fundamento jurídico para recusar a inscrição– disse o órgão

                                  Por outro lado, a nota reforça que, uma vez recebida determinação judicial ou comunicação formal da autoridade competente, a Capitania “pode proceder ao bloqueio administrativo do jet em seus registros, impedindo novas transferências e, se necessário, restringindo sua circulação até a conclusão das investigações e a destinação do bem definida pelo Poder Judiciário”.

                                   

                                  De igual modo, o órgão esclarece que também é prática institucional comunicar imediatamente às autoridades policiais quando são identificadas adulterações, irregularidades ou inconsistências documentais.

                                  Essa cooperação interinstitucional integra a missão da Autoridade Marítima de zelar pela segurança da navegação e apoiar, dentro dos limites legais, o enfrentamento a esquemas ilícitos envolvendo embarcações– conclui a nota

                                   

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                                    Setor fica atrás apenas do mercado de itens em madeira quando o assunto são as produções com destino ao exterior, segundo estudo do FIESC

                                    Um estudo mapeou polos industriais por mesorregiões dos estados brasileiros e chegou à conclusão que o Vale do Itajaí, em Santa Catarina, conta com dois deles com inserção internacional: a fabricação de embarcações e de produtos de madeira.

                                    Os dados, provenientes de uma análise coordenada pelo Observatório Nacional da Indústria e liderado pelo Observatório da Federação das Indústrias de SC (FIESC), apontam que as exportações de embarcações atingiram US$ 26,23 milhões em 2024, ao passo que as de itens em madeira somaram US$ 413,75 milhões.

                                    Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Victor Santos/ Revista Náutica

                                    Os polos industriais com inserção internacional são conhecidos por concentrar indústrias e serviços especializados, com participação ativa no mercado global. Na prática, eles não produzem apenas para o consumo interno: exportam, atraem investimentos estrangeiros, integram cadeias produtivas globais e seguem padrões internacionais de tecnologia, logística e competitividade.

                                    A cada emprego criado na indústria, outros 16 são gerados. É por isso que o setor industrial é tão relevante para a economia– explicou Gilberto Seleme, presidente do FIESC

                                    Já Marcelo de Albuquerque, coordenador do estudo, destaca que, no caso das embarcações, a proximidade do Vale do Itajaí com o litoral na Foz do Rio Itajaí e o crescimento do turismo náutico na região contribuem para o desenvolvimento da cadeia produtiva.


                                    A região metropolitana compreende 54 municípios, que costumam ser divididos em três sub-regiões: Alto Vale (interior/serras); Médio Vale — também chamado de Vale Europeu — (parte intermediária, com forte traço cultural europeu); e Baixo Vale/Foz do Itajaí (litoral e cidades próximas ao mar).

                                     

                                    Vale destacar que Porto de Itajaí, segundo maior do Brasil em movimentação de cargas, está estrategicamente localizado no Vale do Itajaí, por onde passam, anualmente, mais de 20 milhões de toneladas de mercadorias.

                                     

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                                      Sonho realizado: Angelo Guedes conclui a construção do veleiro Bravura em último episódio da série

                                      Capítulo final da jornada é marcado pela primeira partida do motor Yanmar, finalização da parte interna e retrospectiva

                                      A maratona chegou ao fim! Depois de cinco anos numa jornada árdua, enfim, o público poderá conferir o capítulo final de “Construção do Veleiro Bravura“, a série que mostra um construtor amador construindo um barco a vela do mais absoluto zero e das próprias mãos. Com a embarcação pronta e motorizada por Yanmar, o 18º episódio entrará ao ar nesta terça-feira (2), às 20h, no Canal NÁUTICA do YouTube!

                                      Todos os detalhes que ainda faltavam para finalizar o barco foram adicionados. Angelo terceirizou a parte elétrica, mas também deu uma mãozinha no que ele pôde: ajudou a esqueletar o quadro elétrico e instalou a saída da água servida (isso é, o descarte proveniente de chuveiros, pias e lavatórios).

                                      Motor Yanmar, que equipa o veleiro Bravura. Foto: Revista Náutica

                                      Falando na parte elétrica, o último episódio do Bravura entrega momentos marcantes. Um deles é a primeira partida do motor Yanmar, que já está funcionando perfeitamente. O ronco do equipamento só perdia para os gritos de felicidade de Guedes.

                                      Não é só uma montagem de um barco, é um pouco também do coração– destacou o construtor amador

                                      O suporte do bimini — lembra dele? — finalmente foi instalado, e ainda ganhou um toldo para oferecer uma sombrinha durante as travessias mais longas e calorentas.

                                      Barco totalmente revestido na parte interna no último episódio do Veleiro Bravura. Foto: Revista Náutica

                                      Na parte interna, o último episódio do Veleiro Bravura revela um novo barco! Tudo foi revestido com obras de marcenaria feitas pelo próprio Angelo — que aprendeu o processo durante a construção. Lâmpada instalada, molduras fixadas e tudo pintado e resinado.

                                      Moldes instalados no barco. Foto: Revista Náutica
                                      Parte interna do veleiro finalizada. Foto: Revista Náutica

                                      Gavetas, prateleiras, painéis… tudo no seu devido lugar. Embora nada lembre aquele protótipo que se iniciou com um monte de alumínio, vê-lo pronto deu a Angelo uma sensação de missão cumprida.

                                      Angelo Guedes e o veleiro Bravura. Foto: Revista Náutica

                                      O barco também ganhou um visual novo. Com a ajuda de um profissional, o Bravura recebeu linhas da cor grená e um adesivo com o nome da embarcação. Ele também foi limpo e a cor branca ganhou mais vida.

                                      É um sonho materializado que um dia existiu apenas na imaginação– revelou Guedes

                                      Nova pintura do veleiro Bravura. Foto: Revista Náutica

                                      “Eu batizei o barco com o nome de Bravura, pois durante todo esse processo, entendi que Bravura é muito mais do que um nome de um barco — é uma filosofia de vida. É a coragem necessária para transformar um sonho em realidade”, completou Angelo Guedes.

                                       

                                       

                                      Quer saber mais detalhes do último episódio da série e como ficou o veleiro? Fique de olho no YouTube do Canal NÁUTICA e veja o sonho virar realidade. O Bravura está pronto!

                                      Impulsionado pela Yanmar

                                      Não que Angelo Guedes precisasse de um incentivo ainda maior para realizar o seu sonho. Mas, com o apoio da fabricante de motores Yanmar, tudo ficou mais fácil — pelo menos no quesito motorização.

                                      3JH40. Foto: Yanmar/ Divulgação

                                      O equipamento que será o “coração” do Veleiro Bravura é o Yanmar 3JH40, tido como o menor motor marítimo diesel common rail interno do mundo em termos de deslocamento, dimensões e peso.

                                       

                                      Com 3 cilindros, o motor oferece uma potência de 40mhp, que, segundo a marca, permitirá que novos proprietários de barcos de lazer menores se beneficiem, pela primeira vez, das vantagens de eficiência e desempenho, por conta da tecnologia de injeção de combustível CR gerenciada eletronicamente.

                                      3JH40. Foto: Yanmar/ Divulgação

                                      De acordo com a Yanmar, a tecnologia common rail do 3JH40 oferece consumo mínimo de combustível e níveis de ruído e emissão excepcionalmente baixos, que resultam numa operação praticamente sem fumaça e odor.

                                      O 3JH40 de quatro tempos refrigerado a água é a solução ideal para novas construções e aplicações de repotenciação, especialmente para pequenos barcos a motor, saveiros, embarcações comerciais leves e veleiros monocasco — como é o caso do Bravura.


                                      Acompanhe tudo no Canal Náutica do YouTube!

                                      Para não perder nenhum episódio dessa épica jornada, inscreva-se no Canal da Náutica no YouTube e ative o sininho. Assim, você sempre será notificado quando um vídeo estrear — não só da “Construção do Veleiro Bravura”, mas também de outras produções NÁUTICA.

                                       

                                      A série terá episódios novos toda terça-feira, às 20h (horário de Brasília). Embarque nessa aventura com a gente!

                                       

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                                        Nunca é tarde para revisitar o passado e ver que, possivelmente, nem tudo aconteceu da maneira que imaginávamos. Um novo estudo realizado por dois brasileiros sugere que Pedro Álvares Cabral não teria chegado ao Brasil por Porto Seguro, na Bahia — como é amplamente conhecido — , mas sim pelo Rio Grande do Norte.

                                        A pesquisa foi publicada no Journal of Navigation, na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e conduzido pelos físicos brasileiros Carlos Chesman (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e Carlos Furtado (Universidade Federal da Paraíba).

                                         

                                        Para chegar nessa hipótese, os pesquisadores analisaram dados da famosa carta de Pero Vaz de Caminha, a “Carta do Achamento”, escrita em 1500. O documento histórico é responsável por registrar as primeiras impressões dos portugueses sobre o Brasil.

                                        “Carta do Achamento”, de Pero Vaz de Caminha. Foto: Domínio Público

                                        A nova análise foi feita com ferramentas tecnológicas modernas, e em simulações de ventos, correntes marítimas e profundidades do mar ao longo da rota percorrida pela frota. Também foram revisadas as datas, distâncias percorridas em léguas, referências topográficas e descrições de fauna e flora.

                                         

                                        Além disso, a dupla de cientistas aplicou cálculos físicos, simulações computacionais, mapas dinâmicos e outras tecnologias para refazer o trajeto que descobriu o Brasil.

                                        A força de Coriolis

                                        Um dos pontos centrais do estudo é o papel da força de Coriolis, que faz com que os objetos (como barcos ou correntes de ar) que viajam longas distâncias ao redor da Terra pareçam se mover em uma curva em vez de uma linha reta. No Hemisfério Sul, o desvio tende para a esquerda, enquanto no Norte, para a direita.

                                        Rota tradicionalmente associada ao descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral. Foto: Wikimedia Commons/ Creative Commons/ Reprodução

                                        De acordo com os autores, essa dinâmica teria naturalmente desviado a frota portuguesa em direção ao Rio Grande do Norte, e não ao sul da Bahia. Eles argumentam que é improvável que a frota, saindo de Cabo Verde, tenha seguido em linha totalmente reta até Porto Seguro.

                                         

                                        Analisando as correntes e ventos, os navios seriam, naturalmente, impulsionados a passar pelo litoral norte do Rio Grande do Norte, segundo o estudo.

                                         

                                        Logo, o cálculo considera a distância percorrida entre Cabo Verde e o avistamento de terra (cerca de 4 mil quilômetros) e sugere que a trajetória pelo mapa se assemelharia à curva de um “S”, terminando no litoral potiguar, explicou Chesman ao g1.

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                                        Na carta de Pero Vaz de Caminha, é descrito um “grande monte, mui alto e redondo”, historicamente associado ao Monte Pascoal, na Bahia. Mas, de acordo com os pesquisadores, a nova pesquisa sugere que esse lugar corresponderia ao monte Serra Verde, em João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte.

                                        João Câmara, no Rio Grande do Norte. Foto: Governo Municipal de João Câmara/ Divulgação

                                        Nesse cenário, o primeiro local de desembarque da frota de Pedro Álvares Cabral teria ocorrido na praia de Zumbi, em Rio do Fogo. Já o segundo ponto de ancoragem teria sido na praia do Marco do Descobrimento, em São Miguel do Gostoso.

                                         

                                        As simulações por GPS apontam que a chegada pela Bahia não corresponderia aos ventos e correntes predominantes no século 15, enquanto a rota pelo estado potiguar seria mais fiel às correntes atlânticas descritas nos relatos de navegação.

                                        Praia do Zumbi, no Rio Grande do Norte. Foto: Prefeitura Municipal do Rio do Fogo/ Divulgação

                                        Vale ressaltar que esse não é o primeiro estudo a sugerir que um desembarque de Pedro Álvares Cabral no Rio Grande do Norte seja mais provável. O intelectual potiguar Luís da Câmara Cascudo e o historiador Manoel Cavalcanti Neto, por exemplo, já consideravam essa hipótese.

                                         

                                        No entanto, até agora não há consenso histórico sobre as duas hipóteses. Para o Rio Grande do Norte, essa possibilidade representa um reconhecimento simbólico relevante de seu papel na história do Brasil e tem potencial impacto memorial, educacional e até turístico no estado.

                                         

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                                          01/12/2025

                                          Chegou ao fim a 6ª edição do SailGP, tida como a Fórmula 1 da Vela e que terminou com festa inglesa. A última etapa do ano ocorreu neste domingo (30) em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, com o time da Emirates GBR conquistando o título da temporada e o Brasil na 11ª colocação geral.

                                          O pódio da última corrida da temporada teve as equipes da Dinamarca (1º), Itália (2º) e França (3º) — mas nenhum deles disputaram a grande final. Por conta da pontuação geral acumulada ao longo do campeonato, quem disputou o troféu foram as equipes da Emirates GBR (Inglaterra), da Bonds Flyng Roos (Austrália) e da Black Foils (Nova Zelândia).

                                          Emirates GBR venceu a 6ª edição do SailGP. Foto: SailGP/ Divulgação

                                          Quem viu, não se decepcionou. A grande final contou com manobras surpreendentes e uma corrida acirrada de tirar o fôlego, terminando com a vitória da equipe inglesa — que desembolsou o prêmio de US$ 2 milhões (R$ 10 milhões em conversão de dezembro de 2025). O vice ficou por conta da Austrália, com a Nova Zelândia fechando o pódio final.

                                           

                                          Numa reviravolta emocionante, a Emirates GBR, liderada por Dyan Fletcher, velejador medalhista olímpico, se recuperou da terceira posição para ultrapassar os BONDS e os Black Foils na quarta etapa da disputa decisiva. Assim, a Inglaterra se torna apenas a terceira equipe a conquistar um título da SailGP.

                                          E o Brasil?

                                          Com bons momentos na água, o Mudabala Brazil sofreu uma penalidade cruel ao encostar em outro barco e amargou a 12ª posição na etapa — mesmo que tenha colecionado resultados importantes no SailGP de Abu Dhabi.

                                          Brasil em disputa no SailGP de Abu Dhabi. Foto: Instagram @mubadalabrasailgp/ Reprodução

                                          O Brasil abriu as regatas do fim de semana com um 4º lugar, atrás apenas dos times da Alemanha, Canadá e Dinamarca. Na sequência, o Mubadala ocupou a 8ª e 7ª posição nas duas corridas seguintes.

                                           

                                          O destaque ficou para a quarta e última regata de sábado, quando a equipe verde a amarela conquistou sua melhor colocação na etapa — um 3º lugar, ao lado dos times da Suíça (1º) e Dinamarca (2º). Já neste domingo (30), as duas últimas corridas da etapa de Abu Dhabi com participação brasileira renderam ao time a 9ª e a 11ª colocação.

                                          Catamarã F50 do Brasil no SailGP. Foto: Instagram @mubadalabrasailgp/ Reprodução

                                          Já no placar final da temporada do SailGP, o Mubadala, na sua temporada de estreia na liga, figurou na 11ª posição, à frente do time dos Estados Unidos por 10 pontos de diferença. Os momentos de maior destaque da equipe do Brasil foram os dois primeiros lugares conquistados em distintas regatas (Espanha e EUA).

                                           

                                          Liderado pela bicampeã olímpica Martine Grael, a encerra sua primeira temporada com um balanço bastante positivo e a sensação de estar navegando — e voando — na direção correta.

                                          Nossa equipe está muito mais entrosada e confiante a bordo do F50, e estamos todos muito animados para o ciclo de 2026 que se aproxima– destacou Martine

                                          Martine Grael, capitã do Brasil no SailGP. Foto: Instagram @mubadalabrasailgp / Reprodução

                                          Para uma equipe estreante em um campeonato tão disputado quanto o SailGP, o Brasil demonstrou uma evolução surpreendente a bordo do catamarã F50, garantindo duas vitórias em regatas ao longo da temporada. Não á toa, Lisa Darmanin, medalhista olímpica e analista técnica da liga, opinou que a posição da equipe não reflete o potencial do grupo.

                                          É apenas um ‘snapshot’, incapaz de refletir a jornada de desenvolvimento ou os momentos de excelência– afirmou Lisa à Revista Náutica

                                          2026 é logo ali!

                                          O fim da temporada 2025 é apenas o início de uma nova fase para o SailGP e para o Brasil. O campeonato de 2026 já começa em janeiro, nos dias 17 e 18, com o Oracle Perth Sail Grand Prix, na Austrália.

                                          Foto: Instagram @sailgp/ Reprodução

                                          Contudo, o principal marco do próximo ciclo da competição será a aguardada estreia da primeira etapa da história na América do Sul, quando o Rio de Janeiro sediará o evento nos dias 11 e 12 de abril de 2026, consolidando o Brasil como um polo de grandes eventos esportivos, inovação e sustentabilidade na vela global.

                                           

                                          E, para quem quiser recapitular a histórica temporada brasileira no SailGP, será lançada em dezembro no canal SporTV e no Globoplay (streaming) a série documental “Born to Sail”, realizada pela AT Films e que mostrará os bastidores do Brasil nesta edição e destacará o pioneirismo da capitã Martine Grael — primeira mulher a ocupar a posição de driver na história do SailGP.

                                           

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                                            Livro de Guilherme Kodja mobiliza doações para jovem que perdeu braços e perna em acidente com pipa

                                            “Do Sonho à Conquista, a Navegação Tríplice Austral a bordo do VPE64” é uma obra fotográfica e narrativa sobre expedição do Brasil a Antártica. Conheça a causa!

                                            A bordo do veleiro Endurance 64, uma tripulação de apaixonados pelo mar topou o desafio de navegar do Brasil a Antártica. Entre eles, estava Guilherme Kodja, nome conhecido dos testes NÁUTICA, que soma quase 40 anos de experiência em navegação costeira e oceânica. Essa vivência não só mudou sua vida como resultou em um livro, que, além de apresentar a aventura, carrega um valor muito nobre.

                                            A obra “Do Sonho à Conquista, a Navegação Tríplice Austral a bordo do VPE64” apresenta em 128 páginas um material fotográfico e narrativo sobre o feito, sob a ótica e perspectiva de Kodja, com direito a, inclusive, fotos autorais.

                                            É um texto sobre o sonho, a aventura e a conquista pessoal que mudou minha vida — e que quero fazer mudar a de todos que se inspirarem com a obra– declarou Kodja através do Instagram

                                            Uma das muitas fotos registradas por Kodja ao longo da viagem, que constituem a estrutura do livro. Foto: Divulgação

                                            Uma vida, em especial, será certamente mudada com o livro: a de Vitor Pereira Dias. O menino de 15 anos, natural da Bahia, passava férias na casa da mãe, que é diarista em São Paulo, quando sofreu um acidente com uma pipa num fio de alta tensão. O jovem foi eletrocutado e teve os dois antebraços amputados, além da perna esquerda, abaixo do joelho.

                                            Capa do livro leva foto de Kodja. Foto: Divulgação

                                            Visando arrecadar fundos para suas próteses robóticas, Kodja conseguiu o apoio de seis empresas, que viabilizaram a primeira tiragem do livro, com 400 unidades. Dessa forma, a obra não será vendida, mas sim entregue a pessoas que contribuírem com um valor mínimo de R$ 250 à vaquinha de Vitor, organizada pelo navegador.

                                            Eu abracei essa causa. Não tem nenhuma questão financeira envolvida, a não ser essa ajuda voluntária ao Vitor, que teve essa tragédia na vida dele– destacou Kodja

                                            Para ajudar, basta acessar o link da iniciativa e fazer uma contribuição de qualquer valor a partir de R$ 250. Segundo Kodja, o livro estará pronto na versão impressa em 13 de dezembro.


                                            Jornada que virou livro e série

                                            O livro de Guilherme Kodja, ao estilo Coffe Table Book, retrata a trajetória rumo à Antártica com referências cronológica e geográfica nas legendas. O material chega com prefácio de Cícero Vieira Neto, proprietário do Endurance 64, que também participou da expedição.

                                            Foto: Equipe Endurance 64 / Divulgação

                                            Foi ele, inclusive, o responsável por escalar o time diverso e habilidoso de navegadores que participaram da aventura. Juntos, os tripulantes zarparam do Porto de Santos, no Brasil, e encararam águas gélidas, frio cortante e a temida Passagem de Drake até pisar na Antártica.

                                            Foto: Equipe Endurance 64 / Divulgação

                                            A jornada de mais de 6 mil milhas, que passou por 30 localidades, virou também série no Canal NÁUTICA no YouTube. Em 13 episódios, apaixonados pelo mar podem conferir todos os detalhes da expedição, que contou com grandes desafios, mas também paisagens deslumbrantes e, claro, muito aprendizado. Confira:

                                             

                                             

                                            Náutica Responde

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                                              Evento de 4 dias na Marinas do Atlântico registrou negócios acima do previsto, com mais de 15 barcos vendidos

                                              O 1º Salão de Usados Náutica encerrou sua primeira edição na Marinas do Atlântico, em Angra dos Reis (RJ), com mais de 2,5 mil visitantes registrados. Mais de 15 embarcações seminovas foram vendidas — número acida do previsto — , ao passo que inúmeras negociações foram iniciadas com quem quer aproveitar o barco ainda na temporada de verão.

                                              A combinação entre boas ofertas, curadoria técnica e a estrutura de alta qualidade da Marinas do Atlântico mostrou que esse formato tem força para crescer e ficar de vez no calendário náutico brasileiro-avaliou Thalita Vicentini, diretora do Grupo Náutica e da Boat Show Eventos

                                              Thalita Vicentini, diretora do Grupo Náutica e da Boat Show Eventos, organizadora do salão náutico. Foto: Rafael Simões / Revista Náutica

                                              Com mais de 80 barcos em exposição, de lanchas de 20 pés a modelos acima de 80 pés, o evento também marcou a inauguração da Marinas do Atlântico, que trouxe à região uma completa estrutura náutica.

                                              Travel Lift da Marinas do Atlântico é um dos maiores da América Latina. Foto: Mauro Santos @msa.fotografia / Revista Náutica

                                              Os visitantes puderam conhecer o complexo que soma 150 vagas molhadas, 35 vagas secas, travel-lift para erguer embarcações de até 240 toneladas (um dos equipamentos do gênero com maior capacidade na América do Sul), heliponto homologado, pátio de serviço e píeres flutuantes em concreto, solução de engenharia única no país que reforça a vocação da região como destino náutico.

                                              A resposta do público em Angra superou as nossas projeções. Recebemos pessoas em busca do primeiro barco, clientes experientes atrás de upgrade, e famílias que vieram apenas conhecer a marina e saíram com propostas na mão– detalhou Vicentini

                                              Para Guto Cavalcanti, representante da Kadu Marine — que atracou no evento com embarcações de marcas como Schaefer, Princess, Ventura e Fibrafort — , a expertise do Grupo Náutica no evento de seminovos foi muito importante. Segundo ele, todos os expositores que participaram “estão acostumados a fazer feiras de seminovos individualmente”, mas, com o Grupo Náutica, o evento ganha “outro peso”.

                                              Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                              Quem compartilha desse sentimento é Junior Santos, sócio-administrador da JRG NÁUTICA. Para ele, “é de extrema importância ter um evento como este (…), principalmente os bem-organizados”, como foi feito junto à NÁUTICA. “Todos os nossos barcos estão praticamente vendidos, com negociações bem avançadas. O evento foi realmente maravilhoso”, disse.

                                               

                                              Já para Matheus Strauss, representante da BYS International, o Salão de Usados NÁUTICA exerce um papel importante no setor, uma vez que, para ele, o mercado de seminovos “acaba sendo muito maior do que a quantidade de embarcações novas”.

                                              No final das contas, quem está vendendo um barco usado é cliente comprador para um barco novo e tudo acaba tendo uma sinergia muito grande– comentou

                                              Evandro Souza, da Boats Multimarcas, vê outro ponto positivo: o barco pronto para uso. “Quando o cliente compra um barco zero, geralmente a empresa tem que produzir, então demanda tempo. No barco seminovo, não; o barco já está pronto para o cliente comprar, levar e navegar no próximo verão”, destacou.


                                              Thalita Vicentini destacou que Angra, o palco do evento, “é destaque mundial pelas suas belezas paradisíacas e belas águas”, o que, naturalmente, movimenta o turismo náutico. João Willy Seixas Peixoto, presidente da Fundação de Turismo de Angra dos Reis, endossa o argumento.

                                              Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                              Para ele, “o turismo náutico é hoje um dos segmentos mais fortes em Angra dos Reis”, logo, “é importante que essa iniciativa entre para o calendário oficial de Angra dos Reis e se torne referência na cidade.

                                               

                                              Náutica Responde

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                                                Por: Redação -

                                                Enquanto para alguns as vantagens de usar LED na iluminação do barco são incontestáveis, para outros — seja por preferência estética ou entraves na instalação — esse recuso segue sendo deixado de lado.

                                                De maneira geral, LEDs sempre serão mais indicados para barcos do que lâmpadas incandescentes convencionais — a começar pelo fato de que consomem bem menos energia. Ganham, também, na luminosidade e na sua projeção, que é bem mais concentrada. Logo, iluminam mais.

                                                Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                Confira 7 bons motivos para aderir aos LEDs na iluminação do barco

                                                Consumo de energia muito menor

                                                Em barcos, energia é ouro. LEDs gastam até 80% menos do que lâmpadas halógenas ou incandescentes. Isso preserva as baterias, evita quedas de tensão e dá mais autonomia em ancoragens.

                                                Menos calor

                                                Lâmpadas tradicionais esquentam bastante, o que pode ser desconfortável dentro da cabine e até perigoso em espaços confinados. LEDs quase não aquecem.

                                                Alta durabilidade

                                                Uma lâmpada LED pode durar 25 a 50 vezes mais que uma halógena. Em ambiente náutico — com vibração, umidade, sal e balanço — essa resistência faz toda a diferença.


                                                Segurança a bordo

                                                Por trabalhar em baixa tensão, gerar pouco calor e suportar vibração, o LED reduz riscos de curto-circuito e superaquecimento.

                                                Luz mais eficiente e personalizável

                                                LEDs entregam mais luminosidade com menos energia e ainda permitem cores, intensidades e efeitos, cada vez mais úteis para luz de cortesia, navegação noturna, iluminação subaquática etc.

                                                Menos manutenção

                                                Com maior vida útil e robustez, acaba-se trocando lâmpadas com pouquíssima frequência — algo importante quando elas estão instaladas em locais difíceis no barco.

                                                Melhor para áreas externas

                                                Existem LEDs específicos para ambiente marinho, com proteção IP67 ou IP68, resistentes a água, sal e raios UV.

                                                 

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                                                  30/11/2025

                                                  Além de revelar novos talentos, concursos fotográficos têm o poder de apresentar ao mundo imagens que dificilmente veríamos de outra forma. E muitas delas surgiram no Drone Photo Awards 2025, que anunciou seus vencedores no fim de setembro. A premiação destacou fotos aéreas em nove categorias — desde a vida selvagem até cenas urbanas —, todas captadas exclusivamente por drones.

                                                  A “foto do ano” ficou com Dennis Schmelz, autor de The Lone Rider (“O Cavaleiro Solitário”, em inglês). Registrada durante uma viagem de inverno pela Capadócia, a imagem encantou o júri ao revelar um novo olhar sobre uma região já muito fotografada. No topo de um afloramento rochoso, um cavaleiro solitário surge entre neblina, luz suave e um cenário carregado de atmosfera. A combinação garantiu o título máximo ao artista.

                                                  The Lone Rider (“O Cavaleiro Solitário”). Foto: Dennis Schmelz / Drone Photo Awards 2025 / Divulgação

                                                  As categorias contempladas pelo concurso incluíram Urbano, Animais Selvagens, Esporte, Pessoas, Natureza, Abstrato, Casamento, Série e Vídeo. Cada uma premiou um 1º colocado e destacou outras obras relevantes. O site oficial do Drone Photo Awards 2025 mostra descrições de cada clique.

                                                  Drone Photo Awards 2025: fotos premiadas

                                                  Urbano

                                                  Swallowed (“Engolido”). Foto: Mohammad Ataei Mohammadi / Drone Photo Awards 2025 / Divulgação

                                                  Vida selvagem

                                                  Another World (“Outro Mundo”). Foto: Joanna Steidle / Drone Photo Awards 2025 / Divulgação

                                                  Esporte

                                                  Running on Salt (“Correndo no Sal”). Foto: Shimon Perlstein / Drone Photo Awards 2025 / Divulgação

                                                  Pessoas

                                                  Aarti Under the Stars (“Aarti Sob as Estrelas”). Foto: Thibault Gerbaldi / Drone Photo Awards 2025 / Divulgação

                                                  Natureza

                                                  The Long Shadow (“A Longa Sombra”). Foto: Christopher Harrison / Drone Photo Awards 2025 / Divulgação

                                                  Abstrato

                                                  The Eye (“O Olho”). Foto: Pawel Zygmunt / Drone Photo Awards 2025 / Divulgação

                                                  Casamento

                                                  Eloping Above the Clouds (“Fugindo Acima das Nuvens”). Foto: Oliver and Steph Prince / Drone Photo Awards 2025 / Divulgação

                                                  Série

                                                  A categoria Série premiou ensaios feitos em um mesmo contexto e região. O 1º lugar ficou com The Great Colour Study: Vietnam (“O Grande Estudo de Cores: Vietnã”), do fotógrafo Dipanjan Pal. O conjunto explora profissões tradicionais vietnamitas transmitidas por gerações ao longo de mais de 500 anos.

                                                  Carpet (“Tapete”) — parte da série The Great Colour Study: Vietnam. Foto: Dipanjan Pal / Drone Photo Awards 2025 / Divulgação

                                                  Vídeo

                                                  A categoria Vídeo avaliou produções feitas exclusivamente com drones, entre 1 e 5 minutos de duração. O vencedor foi Bangladesh: The Soul of an Unstoppable People (“Bangladesh: A Alma de um Povo Inabalável”), de Fran Arnau. O retrato visual e emocional revela um olhar único de uma nação que carrega história, resiliência e cotidiano.

                                                  Assista!

                                                   

                                                   

                                                  Náutica Responde

                                                  Faça uma pergunta para a Náutica

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                                                    Entre as descobertas, tem "parasita-pipoca", invertebrados exóticos e seres encontrados a mais de 6 mil metros de profundidade

                                                    29/11/2025

                                                    Mesmo com séculos de exploração, a biodiversidade de invertebrados marinhos permanece pouco documentada. Para mitigar esse problema, pesquisadores da Senckenberg Ocean Species Alliance (SOSA) anunciaram a descoberta de 14 novas espécies marinhas, incluindo dois novos gêneros.

                                                    A pesquisa encontrou seres inéditos em diferentes regiões do planeta, baseando-se em coleções recentes e históricas e incluindo espécies recém-descritas. O trabalho foi publicado na revista Biodiversity Data Jornal e teve parceria do novo Laboratório de Descobertas do Instituto de Pesquisa e Senckenberg.

                                                     

                                                    Entre os organismos identificados, estão crustáceos translúcidos, vermes de aparência “exótica” e parasitas que lembram um emaranhado de grãos. Segundo os pesquisadores, as profundidades de algumas dessas criaturas chegam a mais de 6 mil metros.

                                                    De pouquinho em pouquinho

                                                    Uma das novas espécies que agora faz parte do “caderninho” dos biólogos é o molusco Veleropilina gretchenae, localizado na Fossa das Aleutas — a incríveis 6.465 metros de profundidade.

                                                    Veleropilina gretchenae. Foto: Senckenberg Ocean Species Alliance/ Divulgação
                                                    O genoma do Veleropilina gretchenae é um dos primeiros da classe Monoplacophora a ser publicado com alta qualidade diretamente do espécime. Essa classe é composta por moluscos marinhos que se destacam por ser um exemplo de ‘fóssil vivo’. Acreditava-se que estivessem extintos até a redescoberta de um espécime vivo em 1952.

                                                    Outro molusco registrado pela primeira vez foi o bivalve Myonera aleutiana, encontrado a 5.280 metros, tornando-se o membro mais profundo do seu gênero.

                                                    Myonera aleutiana. Foto: Senckenberg Ocean Species Alliance/ Divulgação

                                                    O Macrostylis peteri foi outra criatura descoberta pela pesquisa. A nova espécie é um isópode minúsculo, porém complexo, que marca o primeiro registro de sua família em águas australianas.

                                                    Documentar espécies tão pequenas e complexas exige preparação meticulosa e ilustração microscópica precisa– destacou o grupo

                                                    Macrostylis peteri. Foto: Senckenberg Ocean Species Alliance/ Divulgação

                                                    O Spinther bohnorum, da Polinésia Francesa, é um verme minúsculo de cor vermelho-alaranjada. Sua posição evolutiva ainda permanece um mistério. Uma das principais características que os diferenciam são as cerdas (eixos que lembram espinhos e servem para locomoção).

                                                    Spinther bohnorum. Foto: Senckenberg Ocean Species Alliance/ Divulgação

                                                    Já o crustáceo Apotectonia senckenbergae foi identificado em um banco de mexilhões nas fontes hidrotermais da Fenda de Galápagos, a 2.602 metros da superfície.

                                                    Apotectonia senckenbergae. Foto: Senckenberg Ocean Species Alliance/ Divulgação

                                                    Descobertas peculiares

                                                    Como a natureza é cheia de surpresas, o fundo do mar não poderia ser diferente. Os pesquisadores encontraram, por exemplo, o isópode Zeaione everta, um parasita avistado na zona entremarés da Austrália. As fêmeas apresentam protuberâncias nas costas que lembram grãos de pipoca estourados — não à toa, seu apelido é “parasita-pipoca”.

                                                    Zeaione everta, o “parasita-pipoca”. Foto: Senckenberg Ocean Species Alliance/ Divulgação

                                                    Presa a mais de 5 mil metros de profundidade, o Laevidentalium wiesei foi outra nova espécie encontrada pelo SOSA. Ele estava com uma anêmona-do-mar aderida à sua concha — o primeiro registro desse tipo para este gênero.

                                                    As descobertas relatadas nesta segunda edição são numeradas de 13 a 27, dando continuidade ao ponto em que o primeiro artigo parou. Muitas outras devem ser descobertas em breve– informou a SOSA em comunicado

                                                    Laevidentalium wiesei. Foto: Senckenberg Ocean Species Alliance/ Divulgação

                                                    Um novo jeito de pesquisar

                                                    Preocupados com o ritmo de descoberta superando o processo formal de descrição de espécies, o SOSA foi fundado para promover esse desafio: ter uma abordagem simplificada e escalável para a taxonomia (ciência que organiza e classifica os seres vivos hierarquicamente).

                                                    Foto: Senckenberg Ocean Species Alliance/ Divulgação

                                                    De acordo com o grupo, cerca de 91% das espécies oceânicas ainda não foram classificadas e mais de 80% do oceano permanece inexplorado.

                                                    Cada número representa não apenas uma espécie, mas também uma prova de conceito: que, com o apoio adequado, os taxonomistas podem acelerar a descrição da vida nos oceanos sem sacrificar a qualidade– ressaltaram os cientistas em nota

                                                    Metharpinia hirsuta. Foto: Senckenberg Ocean Species Alliance/ Divulgação

                                                    Nove das novas espécies e um dos inéditos gêneros deste estudo foram processados parcial ou totalmente por meio do Laboratório de Descobertas do Instituto de Pesquisa e Senckenberg, ressaltando seu valor e importância da estrutura para o avanço da taxonomia.

                                                    Em uma era de perda de biodiversidade, o trabalho de descrever espécies pode ser mais urgente do que nunca– ressalta o site  

                                                    Náutica Responde

                                                    Faça uma pergunta para a Náutica

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                                                      28/11/2025

                                                      Nada melhor do que ter um estaleiro a seu dispor para construir um megaiate dos sonhos. Gabe Newell, magnata do mundo dos games, adquiriu recentemente a poderosa Oceanco e recebeu, das mãos da própria empresa, o imponente Leviathan, tido como o 50º maior iate do mundo.

                                                      São muitos destaques numa embarcação desse porte. Ela possui nada menos que 111 metros de comprimento (363 pés!) e busca redefinir os modelos tradicionais que envolvem a construção de um megaiate: com mais foco nas pessoas e menos em extravagância.

                                                      Leviathan. Foto: Oceanco/ Divulgação

                                                      Porém, o fato de ser menos extravagante não significa que seria barato — muito pelo contrário. O valor do megaiate de Gabe Newell é estimado em aproximadamente US$ 500 milhões de dólares (cerca de R$ 2,68 bilhões em conversão de novembro de 2025).

                                                      Leviathan. Foto: Oceanco/ Divulgação

                                                      O novo “brinquedo” do magnata americano e proprietário da Oceanco não economiza em comodidade. Uma dela é uma sala gamer com 15 PCs de última geração — nada melhor para quem construiu um império com jogos eletrônicos.

                                                      Leviathan. Foto: Oceanco/ Divulgação

                                                      Por lá, o paraíso flutuante de GabeN (como é conhecido pela comunidade gamer) ainda ostenta um hospital com enfermeira residente, laboratório científico, oficina de impressão 3D, campo de basquete e spa com banheira de hidromassagem.

                                                       

                                                      O sistema de propulsão híbrido diesel-elétrico alimentado com baterias permite navegação silenciosa e sem emissões por longos períodos, de acordo com a Oceanco.

                                                      Colaboração extrema

                                                      Para entender o grande diferencial deste projeto, é necessário recapitular a carreira de Newell. Ex-produtor da Microsoft, companhia onde trabalhou por 13 anos e desenvolveu os três primeiros sistemas operacionais Windows, o americano construiu seu império no mundo dos jogos.

                                                       

                                                      Ele fundou a Valve, desenvolvedora de jogos como Half-Life, Portal e Dota; e a Steam, um serviço de distribuição digital de games. Na época, chamava atenção sua metodologia de trabalho: orçamento ilimitado para a produção dos projetos e sem prazo para conclusão. O importante era a qualidade.

                                                      Gabe Newell durante a Game Developers Conference, em 2010. Foto: Wikimedia Commons/ Creative Commons/ Reprodução

                                                      A Valve não opera com uma hierarquia gerencial tradicional. Os funcionários não possuem chefes ou gerentes da maneira convencional e têm autonomia radical, escolhendo em quais projetos querem trabalhar. Logo, era de esperar que ele levasse essa filosofia à Oceanco — e levou.

                                                      Segundo a Oceanco, o bilionário planeja manter a filosofia da Valve também no setor náutico: dar liberdade criativa às equipes e priorizar inovação. Isso envolve uma colaboração extrema entre tripulação, designers e construtores.

                                                      Queremos que a empresa se concentre no que faz de melhor: colocar as pessoas em primeiro lugar– declarou o proprietário do estaleiro

                                                      Tripulação como propriedade

                                                      Um megaiate desse porte não sobreviveria sem o trabalho dos tripulantes. Pensando nisso, o Leviathan teve como principal pilar aprimorar a eficiência operacional e o bem-estar da tripulação, com uma abordagem de design centrada no ser humano, segundo a Oceanco.

                                                      Leviathan. Foto: Oceanco/ Divulgação

                                                      O layout interno é a prova dessa filosofia: áreas de alto valor — como um salão no flybridge — foram transformadas em espaços comunitários, incluindo aquela sala com 15 PCs e um grande refeitório para 54 pessoas. O objetivo é promover a integração de 26 hóspedes e 37 tripulantes.

                                                      Leviathan. Foto: Oceanco/ Divulgação

                                                      Materiais de baixa manutenção (deque sintético e aço inoxidável jateado, por exemplo) foram escolhidos com a proposta de oferecer materiais mais duráveis e de fácil reparo, com a ideia de liberar a tripulação para tarefas de maior valor, como interagir com os hóspedes.

                                                      Leviathan. Foto: Oceanco/ Divulgação

                                                      De acordo com o comunicado da Oceanco, a tripulação foi convidada para participar do processo do Leviathan desde o primeiro dia do projeto, contribuindo com seus conhecimentos operacionais para moldar um iate que funcionasse melhor para eles.

                                                      Trabalhar com a equipe da Oceanco é incrivelmente prazeroso e muito divertido; todos são profissionais, criativos e dinâmicos– elogiou Newell

                                                      Leviathan. Foto: Oceanco/ Divulgação

                                                      Para homenagear a equipe envolvida no projeto, um painel de vidro com os nomes de quase 3 mil colaboradores foi instalado na escadaria principal do megaiate de Gabe Newell.

                                                      Projetado não com base na tradição, mas sim em um propósito, o Leviathan coloca as pessoas no centro de cada decisão– destaca a Oceanco em comunicado

                                                      Muito mais que lazer

                                                      O novo megaiate de Gabe Newell conversa com os outros tentáculos de projetos do empresário. O Leviathan também serve como plataforma de suporte para a organização Inkfish, que apoia pesquisa científica e exploração marinha — por isso o laboratório e hospital a bordo.

                                                      Gabe Newell, proprietário da Oceanco. Foto: Oceanco/ Divulgação

                                                      Entusiasta do mergulho, atividade que é mencionada como uma de suas paixões, Gabe Newell já havia financiado o Limiting Factor, submersível que atingiu os pontos mais profundos dos cinco oceanos na expedição Five Deeps.

                                                       

                                                      Com um patrimônio estimado pela Forbes de US$ 11 bilhões (aproximadamente R$ 58,8 bilhões em conversão de novembro de 2025), Gabe tem um vasto leque de embarcações na sua coleção, como o Rocinante, da Lürssen, e o Draak, também da Oceanco, além de outros barcos de apoio.

                                                       

                                                      Náutica Responde

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                                                        A Hélices Hoffmann é referência em hélices no Brasil, com quase 90 anos de mercado. Na equipe técnica, destacam-se três figuras: Reimar Hoffmann, diretor e presidente; Sávio Satler, tecnólogo mecânico; e Bethina Hoffmann, a engenheira naval do grupo. Aos 32 anos, ela mostra no currículo — e nas vivências — que o rosto da próxima geração da empresa, fundada ainda em 1937, será, pela primeira vez, o de uma mulher.

                                                        Atualmente, Bethina atua diretamente nos processos técnicos e comerciais da empresa. “Estou envolvida em novos projetos, consultas de clientes, cálculos, desenvolvimento de hélices, medições em campo e testes de mar. Também acompanho todo o cronograma de produção da fábrica e o andamento da produção”, detalhou.

                                                         

                                                        Em paralelo, ela ainda encontra tempo para ser um dos principais pilares do grupo quando o assunto é olhar para o futuro.

                                                        Bethina e seu avô, Reimar Hoffmann. Foto: Revista Náutica

                                                        Historicamente, a Hélices Hoffmann se diferencia no mercado por seu olhar delicado e artesanal na produção dos equipamentos — uma característica que a empresa não abre mão. Logo, modernizar processos e promover mudanças é um dos desafios diários de Bethina, que reconhece o ponto forte da instituição.

                                                        O objetivo é modernizar nossos processos e preparar a Hoffmann para o futuro, sem perder o DNA artesanal que sempre nos caracterizou– explicou

                                                        Foto: Arquivo Pessoal

                                                        Somado a isso, entra o “desafio natural das diferenças entre gerações”, como ela define, que pedem equilíbrio entre tradição e inovação. Para se ter uma ideia, a empresa foi fundada há 88 anos pelo alemão Emílio Hoffmann, e, em 1954, seu filho, Reimar Hoffmann (avô de Bethina), assumiu a direção dos negócios após o falecimento do pai — e segue na presidência até hoje.

                                                        Manter essa harmonia é algo que eu tento cultivar todos os dias– destacou

                                                        Náutica no sangue e na formação

                                                        Bethina começou a velejar aos 11 anos de idade. Ainda na adolescência, teve uma rotina dedicada ao esporte, chegando a ser campeã brasileira e tendo representado o Brasil no Campeonato Mundial da Juventude, ao lado de grandes nomes da modalidade, como as bicampeãs olímpicas Kahena Kunze e Martine Grael. “Hoje velejo por lazer”, comentou.

                                                        Registro do Campeonato Mundial da Juventude de 2009, que aconteceu em Búzios (RJ). Bethina aparece à esquerda, enquanto Kahena e Martine, campeãs da competição na classe 420, aparecem no canto direito da imagem. Foto: Arquivo Pessoal

                                                        Seu pai, embora engenheiro civil, acabou seguindo novos desafios no ramo pesqueiro, como armador de pesca.

                                                        O ambiente náutico sempre esteve presente ao meu redor, o que acabou influenciando naturalmente minha escolha– contou Bethina sobre optar pela Engenharia Naval

                                                        Foto: Arquivo Pessoal

                                                        Seu contato frequente com o mar e com os barcos, somado à atração por “coisas diferentes”, como ela conta, resultou na escolha pelo curso de Engenharia Naval na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Era algo novo no estado”, relembrou.

                                                         

                                                        “Desde o início, eu sabia que queria seguir na área de engenharia. Cheguei a cogitar Arquitetura em algum momento, mas hoje percebo que se não fosse a Naval, com certeza seria outra engenharia.

                                                        Foto: Arquivo Pessoal

                                                        Logo após a formatura, Bethina enfrentou os dilemas comuns dos recém-formados: “por onde começar? Qual área seguir? Devo me especializar primeiro ou buscar experiência?”. Mas de uma coisa ela tinha certeza:

                                                        Eu nunca quis vincular minha formação diretamente aos negócios da família, pelo menos não logo no início– revelou

                                                        Assim, ela deu início à carreira buscando, inicialmente, por experiências fora da Hoffmann. Ainda durante a faculdade, estagiou em um escritório de projetos de engenharia naval. “Foi meu contato inicial com a profissão”, contou. Seu primeiro trabalho efetivo, mesmo, foi em 2018, no departamento de engenharia do estaleiro italiano Azimut.

                                                        Foto: Arquivo Pessoal

                                                        Lá, ela conta que atuou diretamente nos processos construtivos, no “chão de fábrica”, antes de migrar para o setor de pós-vendas, onde passaria a lidar com atendimento ao cliente e problemas em campo.

                                                         

                                                        “Essas experiências me deram uma visão ampla do setor e contribuíram muito para a profissional que sou hoje. Só depois desse processo senti que fazia sentido unir essa bagagem aos negócios da família”, ressaltou.

                                                        “As mulheres ainda precisam provar um pouco mais até que o trabalho fale por si”

                                                        Mesmo já consolidada em sua posição, Bethina não deixa de reconhecer as barreiras que as mulheres ainda enfrentam em profissões majoritariamente masculinas — especialmente no meio náutico. “Sinto que nesse meio as mulheres ainda precisam provar um pouco mais até que o trabalho fale por si”.

                                                        A gente percebe que precisa se aprofundar em tudo, entender cada detalhe, porque qualquer erro ou dúvida, às vezes, é visto como falta de capacidade– declarou

                                                        O ambiente intimidador e excludente colabora para que muitas mulheres desistam da área, uma vez que não encontram espaços para permanecer. “Muitas acabam migrando para outros setores ou desanimando por falta de oportunidades”, detalhou.

                                                         

                                                        Bethina conta que ela mesma enfrentou muita resistência na profissão, especialmente pelos ambientes historicamente masculinos. “No começo isso incomodava, mas com o tempo aprendi a lidar e deixar que meu trabalho, com resultados, falasse por mim. Isso acaba pesando mais do que qualquer estereótipo”, destacou.

                                                        Foto: Arquivo Pessoal

                                                        Para ela, mudar esse cenário passa por dar oportunidades. E não à toa: “a presença feminina contribui muito para esse meio. Nosso jeito de enxergar o todo, de resolver problemas e de lidar com pessoas traz um valor enorme para o trabalho”.

                                                         

                                                        Apesar das adversidades, Bethina vê um futuro promissor para as mulheres na Engenharia Naval, e aconselha: “estudem, busquem experiência e se envolvam de forma ativa. Conversem com todo mundo, desde quem projeta o parafuso até quem aperta esse parafuso no dia a dia. Cada etapa do processo ensina alguma coisa importante”.

                                                        Não tenham medo de perguntar, de questionar ou de se posicionar. A curiosidade e a dedicação fazem muita diferença. Sigam firmes, porque há muito espaço para vocês aqui– ressaltou

                                                        Bethina evidencia que o campo de atuação para quem escolhe essa profissão é amplo, indo muito além do projeto de embarcações. “Há espaço para trabalhar com desenvolvimento de sistemas, extração de petróleo, certificação e regulamentação, além de áreas voltadas à inovação e tecnologia.”

                                                         

                                                        Se para a engenheira “ter exemplos e referências faz muita diferença para quem está começando”, ela acaba de dar um motivo a mais para que outras mulheres sigam na profissão.

                                                         

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                                                          27/11/2025

                                                          Uma cena que seria facilmente confundida com imagens geradas por inteligência artificial tem ganhado destaque nas redes sociais do fotógrafo Ari Kaye. O profissional registrou um enorme cardume de raias próximo à região de Copacabana, no Rio de Janeiro — e as imagens impressionam.

                                                          Autodefinido “carioca apaixonado”, o artista conhecido justamente por registrar o estilo de vida e a cidade do Rio de Janeiro acredita ter filmado não apenas dezenas, mas centenas de raias-ticonha (Rhinoptera bonasus) na região próxima ao Forte de Copacabana. O registro foi do último dia 19 de novembro.

                                                           

                                                          Nas redes sociais, Ari ainda revelou ter sido surpreendido pelo enorme cardume. Ele já sobrevoava a região com o drone quando as águas cristalinas permitiram observar uma “mancha preta” que, com o zoom adequado se revelou mais um espetáculo da natureza.


                                                          Ao jornal OGLOBO, o fotógrafo contou que já havia registrado um cardume de raias, mas que deviam ser cerca de 100 animais, enquanto o mais recente acredita ter sido formado por cerca de 500.

                                                          Fui presenteado com esse espetáculo, incrível poder ver e registrar a natureza de forma tão próxima-finalizou o artista.

                                                          Assista!

                                                           

                                                           

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                                                            Por: Nicole Leslie -

                                                            Em 2024, o Sul do Brasil enfrentou um dos períodos mais desafiadores de sua história, com desastres ambientais severos — especialmente as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul. Entre os setores impactados, a logística e movimentação portuária. Um ano depois, os portos públicos da região se consolidam como protagonistas da retomada econômica, sendo reconhecidos pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) como o “grande motor da região”.

                                                            Segundo levantamento da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), divulgado na segunda-feira (24) pelo MPor, a movimentação de cargas nos portos públicos do Sul registrou crescimento expressivo de 14,02% no 3º trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. Ao todo, foram movimentadas 37 milhões de toneladas entre julho e setembro.

                                                            Foto: Claudio Neves / Gcom Portos do Paraná / Divulgação

                                                            Embora a movimentação portuária geral da região — que considera também terminais privados — tenha avançado 8,65%, o destaque ficou com os portos públicos.

                                                             

                                                            Entre os principais responsáveis pelo desempenho, estão o Porto de Paranaguá, no Paraná, com 19,1 milhões de toneladas movimentadas, e o Porto do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, que movimentou 9,1 milhões de toneladas no período. Ambos aparecem na lista de portos públicos do Brasil que mais movimentam cargas no país e receberão investimentos do MPor para implementar o VTMIS, sistema de tráfego que promete reforçar a segurança da navegação.

                                                            Crescimento em contêineres aponta retomada econômica

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                                                            Foto: Claudio Neves / Gcom Portos do Paraná / Divulgação

                                                            Considerando o total movimentado por estruturas públicas e privadas, a carga conteinerizada somou 15,2 milhões de toneladas, liderando o ranking entre os tipos de carga no período.

                                                            Exportações, importações e integração logística

                                                            As exportações cresceram 13,55% nos portos públicos do Sul, enquanto as importações avançaram 8,59%. O dado mais expressivo entre os produtos importados foi o de adubos e fertilizantes, que totalizaram 5,9 milhões de toneladas — evidenciando que o setor produtivo regional já se organiza para impulsionar a próxima safra.


                                                            Outro destaque foi a cabotagem, com crescimento de 29,65%, reforçando a importância dos portos públicos na integração logística entre diferentes regiões do Brasil.

                                                             

                                                            Os resultados consolidam os portos públicos do Sul como peças-chave da reestruturação logística nacional após os impactos climáticos de 2024. O desempenho reforça a relevância estratégica dessas estruturas para o escoamento da produção agrícola, industrial e de insumos, justificando, segundo o próprio MPor, o apelido de “grande motor da região”.

                                                             

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