Nápoles é escolhida como cidade-sede da America’s Cup de 2027

Em 184 anos, será a primeira vez da competição na Itália; país nunca venceu a disputa

30/05/2025

Conhecida por ser o berço da pizza, Nápoles está prestes a se tornar o epicentro mundial da vela! Na última quarta-feira (28), foi anunciado oficialmente que a cidade italiana sediará a 38ª edição da mais do que centenária America’s Cup, no ano de 2027.

Em 134 anos, será a primeira vez que a competição atracará na Itália. Em 2012 e 2013, o país recebeu a America’s Cup World Series, fase preliminar que serve como classificatória para as regatas finais — e reuniu centenas de milhares de pessoas para acompanhar as disputas.

Arte oficial da 38ª edição da America’s Cup Louis Vuitton. Foto: America’s Cup/ Divulgação

Isso estava em nossas mentes e foi um fator muito importante na decisão de trazer a America’s Cup para Nápoles– Grant Dalton, CEO do Emirates Team New Zealand e da America’s Cup Events

O prefeito de Nápoles, Gaetano Manfredi, foi um dos principais arquitetos do sucesso da candidatura napolitana. Na coletiva de anúncio, realizada no Castel dell’Ovo — castelo mais antigo da cidade — e com o vulcão ativo do Monte Vesúvio ao fundo, o político não escondeu a emoção.

Coletiva de imprensa realizada no Castel dell’Ovo. Foto: Ian Roman/ America’s Cup/ Divulgação

Obrigado por escolher Nápoles. Guardar um segredo em Nápoles não é algo fácil, mas trabalhamos muito bem juntos e vencemos uma grande competição internacional– disse Manfredi

Além disso, o prefeito surfou na onda das comemorações animadas do título do Napoli — time de futebol campeão da liga italiana em 2024-2025 — para definir a cidade do sul da Itália como “uma cidade do esporte, do povo e das famílias”.

Regata da America’s Cup, disputada em 2024. Foto: Ricardo Pinto/ America’s Cup/ Divulgação

A America’s Cup é sobre profissionais, mas também é para todos. E o valor social deste evento é enorme– comemorou Manfredi

De acordo com a America’s Cup, a escolha de Nápoles como sede representa uma oportunidade “estratégica para acelerar o programa de reabilitação ambiental e regeneração urbana de Bagnoli, área que servirá de base para as equipes”.

Benvenuto, America’s Cup!

Patrimônio Mundial da UNESCO e uma das cidades mais antigas da Europa, Nápoles aguarda ansiosamente o troféu esportivo internacional mais antigo do mundo, datado de 1851. Quem sabe esse pode ser o incentivo que o país precisa para, finalmente, ganhar o inédito troféu.

Troféu da Louis Vuitton 38th America’s Cup. Foto: Ian Roman/ America’s Cup/ Divulgação

Conforme comunicado, a área de corrida será montada do Castel dell’Ovo até o oeste de Posillipo. Segundo o evento, os visitantes terão “um dos melhores anfiteatros para corridas da America’s Cup já vistos, com pontos de observação ao longo da orla do centro de Nápoles”.

Dalton, na coletiva, destacou as participações italianas na America’s Cup, como a da Azzura — primeira do país a disputar o torneio, em 1983 — e o recente título da Puig Women’s America’s Cup & UniCredit Youth America’s Cup (categoria exclusiva para mulheres e competidores mais jovens), conquistado pela equipe Luna Rossa Prada Pirelli.

Foto: Ian Roman/ America’s Cup/ Divulgação

Ao todo, foram três finais em que uma das competidoras era italiana, mas nenhuma chegou a vencer. O exemplo mais recente ocorreu em 2021, com a Luna Rossa perdendo para o atual tricampeão New Zealand — que ainda viria a vencer a edição seguinte, em 2024.

 

Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

 

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    Revista da Turma da Mônica ganha edição especial sobre a cultura oceânica

    Lançada na última quinta-feira (28), história em quadrinhos será distribuída gratuitamente em escolas e bibliotecas

    29/05/2025

    Já parou para pensar como o Cascão se comporta debaixo d’água? Pois prepare-se, que chegou a sua hora! Na última quinta-feira (28), saiu a nova revista de história em quadrinhos da Turma da Mônica, em edição especial que busca conscientizar a sociedade sobre a importância dos oceanos.

    O lançamento oficial aconteceu na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), da Universidade de São Paulo (USP). O evento contou com a participação ilustre dos personagens do gibi e atividades interativas com a temática “Década do Oceano”, que teve a participação de crianças de 6 e 12 anos.

    Trecho da revista “Turma da Mônica: oceanos – Edição Especial da Década do Oceano”. Foto: Turma da Mônica/ Reprodução

    Feita em parceria com a Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, a edição intitulada “Oceanos – Edição Especial da Década do Oceano” será distribuída gratuitamente a milhares de leitores em escolas públicas, bibliotecas e instituições de todo o Brasil.

    Outro meio de ler a nova revista da Turma da Mônica sobre os oceanos é baixar a versão digital gratuitamente, direto do site da UNESCO.

    Turma da Mônica em: cultura oceânica

    A publicação celebra a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030) promovida pela ONU. Produzida pelos estúdios do desenhista Maurício de Sousa — criador da Turma da Mônica — a HQ propõe uma nova relação do público infanto-juvenil com o oceano.

    Foto: Instagram @catedraoceano/ Reprodução

    O projeto, em parceria com o Instituo de Estudos Avançados (IEA) da USP, teve coordenação do professor Alexander Turra, do Instituto Oceanográfica (IO) da USP. Para o educador, essa edição tem a missão de propagar a “cultura oceânica no Brasil e no mundo”.

    Alexander Turra com a nova revista da Turma da Mônica. Foto: Instagram @catedraoceano/ Reprodução

    Além do lançamento do gibi, 120 alunos da Escola Preparatória da USP tiveram uma tarde repleta de descobertas, com atividades interativas sobre o consumo consciente de pescado e lixos em lugares desertos, além de exibições de organismos microscópicos marinhos — observado por lupas e microscópios.

    [O objetivo é propor] uma imersão educativa e interativa sobre a importância dos mares para a vida no planeta– disse Alexander Turra

    Por lá, as crianças também assinaram com tinta ecológica uma tela coletiva, que simboliza o compromisso com a proteção dos oceanos. Confira!

     

     

    Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

     

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      Vai ao Marina Itajaí Boat Show? Garanta sua hospedagem com desconto

      Evento conta com hotel oficial e boutique, ambos com valores especiais. Salão acontece de 3 a 6 de julho

      Os ventos já sopram para o próximo grande salão náutico do ano, desta vez, no Sul do Brasil: o Marina Itajaí Boat Show 2025. Sobre águas catarinenses, embarcações dos mais variados modelos e valores estarão à espera de quem ama esse universo — e se você é uma dessas pessoas, poderá contar com descontos exclusivos nas acomodações oficiais do evento.

      Na edição deste ano do maior salão náutico do Sul do país, que acontece de 3 a 6 de julho, dois hotéis prometem garantir a estadia perfeita, pertinho do evento: o Mercure Itajaí Navegantes, hotel oficial do salão, com serviços completos e infraestrutura moderna; e o Villa D’Ozio, opção boutique e intimista, ideal para quem busca um refúgio sofisticado.

      Conheça os hotéis do Boat Show de Itajaí

      Mercure Itajaí Navegantes

      A apenas 1,3 km da Marina de Itajaí e a 4 km do Aeroporto Internacional de Navegantes, o Mercure Itajaí Navegantes, hotel oficial do evento, traz uma localização privilegiada, no centro da cidade.

      Foto: Mercure Itajaí Navegantes / Divulgação

      A acomodação dispõe de quartos com design moderno, funcionais e adaptados a viagens profissionais e de lazer. De acordo com a empresa, alguns destaques são piscina aquecida, banheira de hidromassagem, sauna, academia e estacionamento, além de fácil acesso a pontos turísticos, como o parque Beto Carreiro World.

      Foto: Mercure Itajaí Navegantes / Divulgação

      O público do Boat Show que optar em se hospedar por lá garante 13% de desconto. Para isso, basta entrar em contato pelo e-mail h9564-re@accor.com ou pelo telefone (47) 3247-4850 e mencionar o código BOAT SHOW.

      Villa d’Ozio

      Hotel boutique do Marina Itajaí Boat Show, o Villa d’Ozio é tido como o refúgio ideal para quem busca fugir da agitação em um paraíso de beleza e tranquilidade, na Praia Brava de Itajaí. De acordo com o hotel, a experiência “vai além de uma estadia”, e é “uma imersão completa em um universo multissensorial de vivências memoráveis”.

      Foto: Villa d’Ozio / Divulgação

      Inspirado pela Costa Amalfitana da Itália, o Villa d’Ozio traz a essência do “il dolce far niente” para as areias da Praia Brava — uma das mais badaladas e charmosas praias catarinenses.

      Foto: Villa d’Ozio / Divulgação

      Nessa opção de estadia, os visitantes do salão garantem 15% de desconto ao utilizar o código #boatshow, que deve ser aplicado diretamente no site de reservas.


      Marina Itajaí Boat Show 2025

      O maior evento náutico do Sul do Brasil está mais do que preparado para a sua terceira edição! Em Santa Catarina, o Marina Itajaí Boat Show 2025 promete reunir grandes marcas, as principais novidades em barcos, motores e equipamentos, além de muitas opções de entretenimento aos visitantes.

      Na edição de 2024, o Boat Show de Itajaí reuniu 70 marcas e contou com mais de 70 barcos em exposição — 50 deles atracados nas águas. De embarcações de entrada a iates de luxo, o evento ofereceu ampla diversidade de produtos e foi sucesso entre os visitantes, recebendo cerca de 20 mil pessoas.

       

      Anote aí!

      Quando: De 3 a 6 de julho de 2025
      Horário: Quinta e sexta-feira, das 14h às 21h; sábado, das 11h às 21h; domingo, das 11h às 20h.
      Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC)
      Mais informações: site do evento
      Ingressos: site oficial de vendas

       

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        À beira-mar, mansão de R$ 30 milhões será sorteada em rifa no Reino Unido

        Além da propriedade de luxo, sortudo ainda receberá R$ 1,9 milhão em dinheiro -- rifa custa cerca de R$ 75

        Por: Nicole Leslie -

        Imagine investir apenas R$ 75 em uma rifa e, de repente, se tornar dono de uma mansão luxuosa à beira-mar, avaliada em R$ 30,2 milhões. Parece sonho? No Reino Unido, isso pode se tornar realidade graças a um novo sorteio da Omaze, empresa britânica que arrecada fundos para causas beneficentes.

        Nesta edição, o prêmio inclui uma residência em West Sussex, na Inglaterra, além de um bônus de R$ 1,9 milhão em dinheiro para o vencedor começar a nova vida com o pé direito.

         

        O imóvel será entregue com todos os impostos e taxas legais já quitados. Quem ganhar poderá escolher entre viver na mansão, alugá-la ou colocá-la à venda.

        Foto: Omaze / Reprodução

        Com uma casa milionária e um belo prêmio em dinheiro em mãos — ou nos bolsos –, o ganhador terá decisões importantes pela frente. Se optar pela venda, pode embolsar uma fortuna de R$ 30 milhões. Se preferir alugar, a renda mensal estimada é de R$ 45 mil. E se a ideia for morar ali, o valor extra em dinheiro cobre os custos da propriedade por muitos anos.


        Luxo em cada detalhe

        A mansão à beira-mar já vem totalmente mobiliada, com decoração contemporânea e móveis avaliados em R$ 1,2 milhão. O projeto foi pensado para valorizar ao máximo a vista panorâmica da praia.

        Foto: Omaze / Reprodução

        São três salas de estar, uma delas com bar integrado. A cozinha interna é ampla, com espaço para refeições rápidas e área de serviço separada. Já a cozinha ao ar livre conta com forno de pizza e churrasqueira.

        Foto: Omaze / Reprodução

        No quesito conforto, nada fica de fora. A casa oferece banheira de hidromassagem no lounge externo, estúdios para visitas com suíte privativa, chuveiros aquecidos para pets e até uma garagem para barcos.

        Foto: Omaze / Reprodução

        Mansão sorteada transformará vidas

        Apesar do glamour, o objetivo da Omaze é filantrópico. A empresa promove sorteios com prêmios que mudam vidas, enquanto arrecada fundos para transformar a vida de outras pessoas.

        Foto: Omaze / Reprodução

        Neste caso, a renda será destinada à Associação da Doença do Neurônio Motor, que presta apoio a pacientes no Reino Unido. A condição é uma doença neurológica fatal e de rápida progressão, que afeta o cérebro e a medula espinhal.

         

        O sorteio está aberto apenas para residentes do Reino Unido. Mas para quem pode participar, é uma chance de ouro de mudar de vida e ainda fazer o bem.

         

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          Seleção brasileira de Optimist representa o país no Campeonato Europeu

          Competição acontece em Çeşme, na Turquia, de 30 de maio a 3 de junho

          Por: Nicole Leslie -

          A nova geração da vela brasileira está pronta para mostrar seu talento nas águas da Turquia. Começa nesta sexta-feira (30) o Campeonato Europeu de Optimist 2025, que movimentará as águas da cidade de Çeşme até terça-feira (3).

          Voltada a velejadores de até 15 anos, a classe Optimist é considerada a porta de entrada para a vela de alto rendimento. E o campeonato europeu é um dos maiores palcos do mundo para esses jovens talentos.

           

          A edição deste ano reúne 258 velejadores, vindos de 43 países. Entre eles, quatro brasileiros representam o país com orgulho: Lara Candemil (Santa Catarina), Uma Creixell (Rio Grande do Sul), Davi Sugai e Thomas Oliveira (ambos do estado de São Paulo).

          Lara Candemil em veleiro Op. Foto: Veleiros da Ilha / Reprodução

          O time foi preparado por Alexandre Paradeda, instrutor que acumula medalhas em campeonatos mundiais, sul-americanos e pan-americanos. A equipe desembarcou em solo turco no último sábado (24) e realiza treinos de preparação desde então.


          Histórico brasileiro na classe

          O Brasil tem bons motivos para acreditar em seus representantes. Em 2021, o país conquistou seu primeiro título mundial na classe Optimist com Alex Di Francesco Kuhl, em campeonato realizado no Lago di Garda, na Itália.

          O que é a classe Optimist?

          A classe Optimist — ou Op — é voltada a atletas de 7 a 15 anos. A categoria é uma das mais populares do mundo na iniciação à vela.

           

          As embarcações de Op são menores e mais estáveis que as de uso adulto, com comprimentos que não chegam a 2,5 metros e capacidade para até 60 kg. O resultado são veleiros que garantem mais segurança e estabilidade para que os pequenos velejadores deem suas primeiras braçadas no esporte.

           

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            Vento dá trégua e barco chega ao fim do mundo: veja 6° episódio de saga rumo à Antártica

            Com motor Yanmar, série "Endurance 64: o veleiro polar" estreia novo capítulo! Confira destinos incríveis e expectativa para Passagem de Drake

            Atenção, tripulantes: “fim do mundo” à vista! No 6º episódio de “Endurance 64: o veleiro polar”, série especial de NÁUTICA em parceria com a Yanmar, a tripulação explora Ushuaia, na Argentina, e Puerto Williams, no Chile — destinos no pedacinho final das Américas e conhecidos como “fim do mundo”. A estreia do novo capítulo é nesta quinta-feira (29), às 20h, no Canal NÁUTICA do YouTube.

            Embora o mar seja o habitat natural dos envolvidos nessa aventura, ventos com rajadas de até 50 nós colocaram a tripulação para praticar a resiliência em terra firme.

             

             

            A espera por melhores condições de navegação passou longe de ser uma angústia, até porque, navegar também é sobre saber esperar — e os destinos no solo não decepcionaram.

            Tripulação aproveitou destinos deslumbrantes em terra no 6º episódio da série “Endurance 64: o veleiro polar”. Foto: Revista Náutica

            Em Ushuaia, trilhas, montanhas, cachoeiras, neve e uma natureza deslumbrante emolduravam o cenário longe do mar. A espera ainda permitiu que a tripulação aproveitasse para abastecer, fazer compras e analisar a melhor janela para partir para o Chile, em busca de uma autorização para poder usar ilhas como Horn e Herschel, ambas no arquipélago da Terra do Fogo e próximas ao Cabo Horn.

            Foto: Revista Náutica

            A temida Passagem de Drake se aproxima

            Mesmo com o charme da neve sob o céu azul e o dourado do sol embelezando a vista, a passagem de Drake parecia pairar no horizonte. Afinal, ainda que fora de vista, a Antártica se aproxima — e esse trecho, em especial, promete fortes emoções para a tripulação do Endurance 64.

            Foto: Revista Náutica

            Ao cruzar mais uma fronteira, desta vez para o Chile, o também chamado estreito de Drake já exige que os membros dessa viagem voltem olhares para orientações técnicas, previsões do tempo e conselhos de quem já passou por lá.

            Foto: Revista Náutica

            As máquinas por trás da aventura à Antártica

            Com 64 pés de comprimento e casco de alumínio, o veleiro Endurance 64 abrigou por três meses  os navegadores desta expedição à Antártica, exibida na série do Canal Náutica.

            Veleiro Endurance 64 abrigou tripulação por três meses durante expedição

            Projetado por Thierry Stump, um belga que adotou o Brasil como lar, e totalmente reformado no ano de 2021, o barco homenageia, com seu nome, a lendária embarcação Endurance, de Sir Ernest Shackleton — o mais famoso navegador apaixonado pela Antártica.

             

            Para garantir o sucesso da expedição polar que deu origem à nova série de NÁUTICA, o Endurance 64 recebeu o motor 4LHA-STP da Yanmar.

            Para série náutica de expedição à Antártica, o Veleiro Endurance 64 navega com o motor 4LHA-STP da Yanmar

            Segundo a marca japonesa, o equipamento pode ser utilizado como reversor ou rabeta e ainda serve a alguns barcos de lazer — como lanchas de 36 pés com montagem de parelha.

             

            A parceria da tecnologia da Yanmar somada às expertises dos tripulantes permitiram que a viagem ao continente mais gelado do planeta fosse um sucesso. Você confere a saga completa de “Endurance 64: o veleiro polar” no Canal Náutica do YouTube. Inscreva-se e ative o sininho para não perder nenhum capítulo dessa emocionante expedição.

             

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              Pesquisadores são surpreendidos por erupção vulcânica embaixo d’água; entenda o fenômeno

              Registro foi feito na área hidrotermal de Tica, a 2.500 m de profundidade, próximo da Costa Rica

              Por: Nicole Leslie -
              28/05/2025

              Pesquisadores da Universidade de Delaware foram surpreendidos por uma erupção vulcânica no fundo do mar. A equipe realizava uma expedição na área hidrotermal de Tica — localizada a cerca de 2.500 metros de profundidade e a centenas de quilômetros a oeste da Costa Rica — quando notou que, de um dia para o outro, a região havia sido tomada por lava.

              O grupo investigava como as fontes hidrotermais influenciam o movimento do carbono orgânico dissolvido nas profundezas oceânicas. Para isso, os cientistas embarcavam em grupos de três pessoas no Alvin — submersível operado pela Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI), de propriedade da Marinha dos EUA — para coletar amostras e imagens do leito marinho.

               

              No último dia 28 de abril, os pesquisadores mergulharam na fonte hidrotermal de Tica e registraram um ecossistema que há anos se mantinha estável: vibrante, colorido e povoado por mexilhões, caranguejos, vermes tubulares, peixes e outros animais que vivem em torno das fontes hidrotermais.

              Área hidrotermal de Tica após erupção. Foto: Universidade de Delaware / Reprodução

              Essas fontes expeliam fluidos extremamente quentes — acima de 430 °C — ricos em compostos químicos e sulfeto de hidrogênio. Embora a atividade hidrotermal fosse conhecida, as erupções de lava na região aconteciam com intervalos de até 20 anos.

               

              Para surpresa da equipe, apenas um dia depois de visitarem o local, em 29 de abril, o cenário havia mudado completamente. Assista ao antes e depois da erupção no fundo do mar:

               

               

              Tica quase desapareceu completamente– afirmou Andrew Wozniak, professor e líder da pesquisa

              O ecossistema colorido foi coberto por lava, já endurecida pelas águas frias do fundo oceânico. A mudança abrupta abriu caminho para novas pesquisas sobre vulcanismo submarino, agora com a oportunidade inédita de estudar uma erupção em tempo real.

              Isso nos dará uma noção melhor de quais são os precursores de uma erupção– explicou o geólogo marinho Dan Fornari

              Embora a erupção no fundo do mar tenha surpreendido, ela não foi totalmente inesperada. Os cientistas já monitoravam sinais de atividade há mais de sete anos e haviam planejado a expedição justamente com a expectativa de registrar alguma novidade sobre o evento vulcânico.


              A bordo do Alvin, uma equipe coletou dados e amostras frescas antes de encerrar a missão — aproveitando a oportunidade única, mas também respeitando o limite de segurança, já que a região estava com temperaturas mais elevadas do que o habitual.

               

              O piloto de Alvin, Kaitlyn Beardshear, revelou na publicação da Universidade, que existem limites de temperatura para garantir a segurança do submarino e da tripulação.

              Quando vimos um brilho laranja cintilante em algumas das rachaduras, isso confirmou que a erupção vulcânica ainda estava em andamento– revelou o piloto

              Por fim, Beardshear decidiu voltar à superfície antes de atingirem o limite de temperatura. Mas, o tempo que ficaram próximos ao fenômeno foi suficiente para coletar dados importantes para a ciência. A pesquisa também contou com a participação de cientistas da Rensselaer Polytechnic Institute e da Middle East Technical University.

              À esq., um pedaço de lava ainda não congelada pela água. Foto: Universidade de Delaware / Reprodução

              Ecossistemas que renascem da destruição

              Embora os detalhes sobre o comportamento das erupções em Tica ainda sejam limitados, pesquisadores já sabem que esses fenômenos ocorrem em ciclos: a lava cobre tudo, destrói o ecossistema, e, com o tempo, a vida volta a emergir.

              Testemunhamos o fim da parte viva e vibrante desta comunidade. Foi destrutivo, mas, ao mesmo tempo, é uma oportunidade de renascimento– Sasha Wagner, professora assistente na pesquisa

              Tica já passou por três erupções desde 1991, com intervalos de 15 a 20 anos. Até agora, porém, os efeitos dessas explosões só haviam sido documentados meses ou anos após o ocorrido. Esta é a primeira vez que os cientistas poderão estudar um evento praticamente em tempo real.

               

              O que se sabe é que, após a destruição, a vida recomeça com tapetes de bactérias que transformam os compostos químicos das fontes hidrotermais em matéria orgânica. Essa matéria serve de alimento para animais maiores, e, aos poucos, novas colônias se instalam, dando origem a um novo ecossistema.

               

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                Fóssil de “monstro marinho” encontrado em 1988 no Canadá é identificado

                Espécie de elasmossauro viveu há cerca de 85 milhões de anos e teve características surpreendentes

                Após 85 milhões de anos no solo, um fóssil de elasmossauro foi encontrado no rio Puntledge, na Ilha de Vancouver, no Canadá, dando início a um mistério. Isso porque, apesar de estar notavelmente completo, o fóssil possuía uma considerável degradação em um de seus lados. Isso somado a sua aparência incomum lhe rendeu o apelido de “monstro marinho”.

                “De longe parecia bom”, disse à BBC Science Focus o professor F. Robin O’Keefe, paleontólogo da Marshall University e autor principal do estudo que identificou o animal décadas depois.

                Quanto mais você se aproximava, mais triste ficava, como sorvete derretido. Isso tornava quase impossível identificá-lo– explicou o professor

                Foto: Robert O. Clark / Divulgação

                Os pesquisadores ficaram quase 40 anos com “a faca e o queijo na mão” até finalmente conseguirem identificar a qual animal pertencia o fóssil. A solução veio do esqueleto de um filhote, desenterrado recentemente. “Ele estava muito bem preservado e isso nos permitiu confirmar algumas das características estranhas do fóssil adulto”, disse O’Keefe.

                Foi a adição desse segundo esqueleto que tornou possível atribuir esse bicho [o fóssil] a uma nova espécie– destacou

                Monstro marinho era um elasmossauro

                Com nada menos que 12 metros, o fóssil misterioso foi definido como da espécie Traskasaura sandrae, um elasmossauro de pescoço longo predador que viveu ao lado dos dinossauros. Sua anatomia peculiar e seu estilo raro de caça, contudo, continuaram impressionando os pesquisadores mesmo após a descoberta, já que muitas particularidades definem o “monstro marinho”.

                Foto: Robert O. Clark / Divulgação

                Entre elas está a estrutura dos ombros, que se abre para baixo — diferente de qualquer outro elasmossauro conhecido. O animal provavelmente tinha 36 vértebras cervicais, com pelo menos 50 ossos no pescoço. As nadadeiras, em formato de asas de avião invertidas, com a superfície mais curva na parte inferior em vez da superior, “ajudava a acentuar o movimento de subida quando ele mergulhava”, explicou O’Keefe.


                Isso sugere outra característica impressionante: a de que o Traskasaura caçava mergulhando sobre a presa de cima para baixo. “Se você pensar em répteis nadando na água, a luz sempre vem de cima, então os animais tendem a caçar para cima porque estão olhando para presas silhuetadas contra a luz da superfície. Esse animal não fazia isso”, ressalta O’Keefe.

                 

                Suas presas, envoltas no estilo de caça envolvente, provavelmente incluíam amonites — parentes extintos das lulas e polvos atuais, com conchas em espiral — que ele esmagava com dentes pesados e afiados.

                 

                Apesar de grande, esse monstro marinho não era o predador dominante, uma vez que podia ser vítima de mosassauros maiores. A espécie foi extinta junto a todos os outros dinossauros na grande extinção em massa há cerca de 66 milhões de anos, causada por um asteroide.

                 

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                  Campeonato tradicional em Hong Kong: conheça a corrida de barcos-dragão

                  Neste ano, competição acontece nos dias 7 e 8 de junho

                  Por: Nicole Leslie -

                  Um dos eventos mais tradicionais de Hong Kong está prestes a agitar a cidade unindo esporte, cultura e diversão. A Corrida Internacional de Barcos-Dragão Sun Life — uma espécie de prima gringa da Festa Junina brasileira — está marcada para os dias 7 e 8 de junho.

                  O campeonato transforma o Porto de Victoria ao longo de uma semana, desde o dia 31 de maio até o encerramento das provas, com uma série de atrações culturais.

                  Corrida de barcos-dragão em Hong Kong

                  A competição consiste em uma corrida de barcos a remo decorados sob a temática de dragões chineses, realizada em uma pista aquática de 500 metros no Porto de Victoria.

                  Foto: Conselho de Turismo de Hong Kong / Reprodução

                  A disputa oferece premiações em dinheiro aos nove primeiros colocados em diversas categorias, com valores que variam de US$ 600 a US$ 10 mil — de R$ 3,3 mil a R$ 56,4 mil aproximadamente, conforme conversão feita em maio de 2025.

                   

                  As inscrições aceitam equipes masculinas, femininas e mistas, tanto locais quanto internacionais, além de grupos convidados e categorias especiais. Algumas delas exigem taxa de participação. O processo é feito pelo site oficial do evento, onde também estão disponíveis os editais com todas as regras de participação.

                  Foto: Conselho de Turismo de Hong Kong / Reprodução

                  Esporte, cultura e diversão

                  Enquanto os barcos — com estruturas semelhantes às canoas havaianas conhecidas no Brasil — cortam as águas, o público acompanha tudo da margem, em meio a uma atmosfera vibrante.

                  Foto: Hong Kong China Dragon Boat Association (HKCDBA) / Reprodução

                  A área seca do Porto de Victoria se transforma em um grande festival, com estandes de comidas e bebidas típicas, experiências imersivas, exposições temáticas e apresentações culturais.

                   

                  Neste ano, o evento acontece diariamente das 13h às 22h, com entrada gratuita para o público. E para quem não puder assistir de perto, haverá transmissão da corrida no canal 32 da televisão de Hong Kong, uma iniciativa do Conselho de Turismo de Hong Kong.

                   

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                    Estaleiro anuncia megaiate explorador capaz de navegar no Ártico

                    Feito sob encomenda, barco foi construído para realizar sonho do proprietário e "ser visto do espaço sideral"

                    Chegou a hora da gigante holandesa Feadship entrar na “brincadeira” dos iates exploradores! O estaleiro já chega com os dois pés na porta, anunciando o lançamento do Valor, um megaiate de 262 pés (80 metros de comprimento) que promete emissão zero nas primeiras 48 horas de navegação.

                    Por incrível que pareça, esse barco foi construído para um cliente fiel da Feadship, que terá um modelo exclusivo para chamar de seu. Nada modesto, ele tinha uma pequena exigência: que sua encomenda fosse algo que pudesse ser reconhecível do espaço sideral.

                    Megaiate Valor. Foto: Feadship/ Divulgação

                    Na verdade, ele também tinha outra condição: que a embarcação fosse capaz de transitar pela Passagem Noroeste, via marítima acima do Círculo Polar Ártico. Dito e feito! O barco está equipado com uma faixa de gelo de dois metros acima e abaixo da linha d’água, o suficiente para garantir que o sonho do proprietário possa ser realizado.

                     

                    Além disso, o megaiate explorador tem geradores de calor que podem reciclar e capturar energia latente (que é a energia térmica envolvida durante uma mudança de estado físico onde não há alteração na temperatura). Essa tecnologia permite que o Valor gerencie as condições extremas do Ártico.

                    Segundo a marca, o super barco ainda tem um dos sistemas de propulsão para iates “mais ecológicos e eficientes disponíveis atualmente”. O Feadship 715 — como também é chamado — carrega um sistema de propulsão diesel-elétrico alimentado à bateria.

                     

                    Como complemento, ainda tem um painel solar de alta eficiência montado em seu longo mastro, que extrai energia adicional sem gerar carbono. Além disso, o megaiate explorador é capaz de operar por até dois dias apenas com bateria, que permite uma navegação silenciosa e livre de emissões.

                    Megaiate Valor. Foto: Feadship/ Divulgação

                    Por falar em energia, o Valor a extrai de quatro geradores ultra eficientes de velocidade variável, conectados a uma rede elétrica CC e a um banco de baterias de íons de lítio refrigerado a água.

                     

                    Toda essa operação resulta em cinco vezes menos fornecimento de energia elétrica do que o Savannah, primeiro superiate híbrido do mundo, lançado em 2015. Segundo a marca, o barco terá testes utilizando biocombustível de óleo vegetal hidrotratado (HVO), que promete reduzir as emissões de carbono em até 90%.

                    Tem o seu Valor

                    As inspirações do proprietário — que é americano, mas não teve a identidade revelada — deste megaiate explorador não poderiam ser mais bélicas: uma mistura de “proa de navio de guerra” e uma versão modernizada de uma fragata de mísseis.

                     

                     

                    Logo, o Feadship 715 ganhou deques amplos e acessíveis, com baluartes alargados tanto no “andar” do proprietário quanto no dos hóspedes. O dono também ganhou alguns mimos, como um espaço extra para lounge ao ar livre, uma área de descanso com direito a gramado e um chuveiro para os três cachorros Golden retrievers dele.

                     

                    Inclusive, por falar em proprietário, ele tem um deque inteirinho para chamar de seu, com uma cabine voltada para a proa e vista para o heliponto, uma jacuzzi privativa, amplo closet privativo e um escritório. Não poderia faltar um skylounge para o dono e seus convidados, com paredes de vidro que unem ambientes interno e externo.

                    Megaiate Valor. Foto: Feadship/ Divulgação

                    Os convidados certamente terão muito conforto a bordo deste megaiate explorador, que acomoda até 14 hóspedes em seis cabines no convés principal. Não foram revelados detalhes do interior do barco, mas o estaleiro afirma que elas seguem as “linhas limpas e planas” do design exterior.

                     

                    A estética vintage domina todo o Valor, em um ambiente que remete a meados do século passado. Quem ficou responsável pelo design foi o estúdio britânico Bannenberg & Rowell, que ainda trouxe uma escadaria principal composta por exatas 48.001 peças, que incluem bronze maciço e pedras.

                    Completo e imponente

                    Não bastasse o tamanho, design e a emissão zero, esse megaiate explorador entrega ainda mais comodidades do lado de fora. Tem uma piscina de lazer infinita contracorrente, uma segunda jacuzzi para os hóspedes na proa, espaço para refeições ao ar livre na popa e sala de massagem e beleza, além de outros atrativos.

                    Megaiate Valor. Foto: Feadship/ Divulgação

                    Para quem deseja guardar seu tender (ou barco de apoio), a Feadship construiu um lugar à boreste que estão entre as maiores já feitas pelo estaleiro para um iate desse tamanho. Ainda há brinquedos aquáticos, equipamentos de exercício e de mergulho disponíveis para uso dos hóspedes.

                     

                    O beach-club conta com portas enormes que se abrem para ampliar o espaço e aumentar a integração entre a parte interna e externa, além de proporcionar “vistas e brisas incríveis”, segundo o estaleiro.

                     

                    No quesito velocidade, o Valor consegue atingir mais de 15 nós (cerca de 28 kh/h) e 11 nós (20 km/h) em cruzeiro, devido aos dois propulsores. Essa belezinha está programada para ser entregue até agosto e estreará no Monaco Yacht Show deste ano.

                     

                    Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                     

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                      Após 53 anos no espaço, nave da antiga União Soviética cai no Oceano Índico

                      Objeto espacial foi lançado em 1972, em missão fracassada que exploraria o planeta Vênus

                      27/05/2025

                      A nave russa Kosmos 482 finalmente caiu no planeta Terra, 53 anos após seu lançamento. O projeto da antiga União Soviética planejava explorar o planeta Vênus, porém, nunca deixou a órbita da Terra. Vale destacar que, ao ser lançada, em 1972, a Guerra Fria estava em andamento, a moeda corrente no Brasil era o cruzeiro e o rei Pelé ainda jogava no Santos.

                      Segundo a Roscosmos, agência espacial russa, a Kosmos 482 reentrou na atmosfera da Terra e caiu no leste do Oceano Índico — embora não informe o local exato da queda. A estatal também não divulgou informações sobre resgate dos detritos da nave após o impacto na água.

                      Selo da época, em 1972, sobre o teste com a Kosmos 482. Foto: Domínio Público

                      O fim da história da Kosmos 482 foi confirmado quando a nave desapareceu do radar alemão utilizado pelo escritório de detritos espaciais da Agência Espacial Europeia. Ainda não se sabe o quanto as partes da espaçonave resistiram à descida de fogo da órbita.

                       

                      Com uma carcaça de titânio, a nave russa pesava cerca de meia tonelada, tinha 1 metro de diâmetro e poderia atingir o solo quase intacta. A queda da última parte restante em órbita aconteceu sem registros de impactos a pessoas ou estruturas.

                      De acordo com um tratado das Nações Unidas, os destroços do objeto, caso sejam encontrados, pertencerão legalmente à Rússia, país responsável pelo lançamento original, em 1972.

                      Reflexo de uma falha

                      A nave Kosmos 482 foi projetada pela extinta União Soviética para uma missão que planejava explorar o planeta Vênus. No entanto, o objeto falhou em escapar da órbita baixa da Terra, transformando-se numa espécie de “satélite” em órbita terrestre.

                      Imagem ilustrativa. Foto: mstandret/ Envato

                      Lançada em 31 de março de 1972, a nave russa teria se partido em quatro partes, segundo a NASA. Mais de meio século depois, havia o temor de que os detritos caíssem em lugares habitados ou até mesmo o Brasil — preocupação essa que não se materializou.

                       

                      Os cientistas envolvidos no acompanhamento da Kosmos 482 já apontavam que, na queda, as chances de alguém ser atingido eram extremamente baixas.

                       

                      Incapaz de resistir à força da gravidade à medida que sua órbita diminuía, o módulo esférico foi a última parte da nave a atingir o Índico. Construída para resistir a um pouso em Vênus — o planeta mais quente do sistema solar –, especialistas previam que a espaçonave pudesse cair completa na Terra.

                       

                      Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                       

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                        Tubarões no Rio de Janeiro: diferentes espécies do animal foram vistas neste mês

                        Litoral fluminense teve três aparições de tubarão no mês de maio e governo faz recomendações a banhistas

                        Uma série de aparições de tubarões no litoral fluminense, nas últimas semanas, fez o governo do Rio de Janeiro alertar os banhistas. O recado deixa claro que o mar é o habitat desses animais e dá dicas do que fazer caso você se depare com o peixe.

                        Isso porque, apenas neste mês de maio, três ocorrências de aparição de diferentes espécies de tubarão foram registradas.

                         

                        A primeira ocorreu em Angra dos Reis, no dia 15, com dezenas de tubarões galha-preta dando as caras na Baía da Ilha Grande. De acordo com pesquisadores, a espécie pode passar de dois metros e meio de comprimento e pesar até 70 kg.

                        Tubarão-mako. Foto: imagesourcecurated/ Envato

                        Já no dia 18, alunos de uma escola de surfe avistaram na Barra da Tijuca, na altura do Posto 5, o que era possivelmente um tubarão-martelo. Segundo o biólogo Marcelo Szpilman afirmou, em entrevista ao portal G1, essa espécie é comum no litoral do Rio de Janeiro — que não deixou de assustar quem estava na água.

                        À primeira vista, eu não entendi muito, só vi meus alunos saindo bem rápido. Assim que um deles chegou a mim, ele falou: ‘tubarão! Tubarão!’– Juan Duarte, professor de surfe

                         

                         

                        No último dia 20 foi a vez de um tubarão-mako — conhecido como o mais rápido do mundo — ser flagrado nadando pertinho de um moto aquática no Posto 1. O homem que estava no jet filmou tudo — inclusive, o comportamento passivo do animal.

                        Eu piloto local aqui na Barra há mais de 4 anos e nunca tinha visto, primeira vez. Todo mundo abismado aqui– disse Breno Affonso, autor do vídeo

                        De acordo com especialistas, o crescimento de flagras de tubarões no Rio de Janeiro não é preocupante. Até o momento, nenhum desses ataques resultou em feridos e, segundo Szpilman, que também é presidente do AquaRio, esses animais são “um bom sinal”.

                        Tubarão-martelo. Foto: Image-Source/ Envato

                        De acordo com o especialista, os tubarões são residentes da região e não representam riscos para os banhistas. Ele aponta que a coloração mais clara da água — ou seja, de melhor visibilidade — , típica dessa época do ano, facilita a observação desses animais.

                        Eles sempre estiveram por ali. A diferença é que hoje há mais registros e vídeos circulando– biólogo Marcelo Szpilman, ao G1

                        O biólogo ainda destaca que a aparição na Barra, provavelmente, se deu pela presença dos cardumes de outros peixes que são presa dos tubarões. Já no caso das gralhas-pretas, a busca por águas mais quentes durante os meses de outono e inverno é uma das possíveis explicações, segundo o Instituto Mar Urbano.

                        A presença desses tubarões mostra que o ecossistema da região está saudável– tranquiliza o presidente da AquaRio

                        Tubarão-martelo. Foto: Image-Source/ Envato

                        Por conta da sequência de aparições de tubarões, o Governo do Rio de Janeiro divulgou instruções de segurança aos banhistas que frequentam o litoral fluminense.

                         

                        Um dos pontos reforçados pelas autoridades é o significado das bandeiras nas praias: fique de olho para a bandeira de cor roxa, que alerta a possível presença de tubarões ou outros animais marinhos.

                         

                         

                        Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                         

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                          Navio-veleiro Cisne Branco confirma presença na Refeno 2025; faça sua inscrição

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                          Por: Nicole Leslie -

                          Cruzar 300 milhas náuticas na maior regata da América Latina já é uma experiência memorável. Fazer isso ao lado do Cisne Branco, o emblemático navio-veleiro da Marinha do Brasil, torna tudo ainda mais especial. Em 2025, essa jornada será possível.

                          A 36ª edição da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Refeno) acontece em 27 de setembro e promete, mais uma vez, um percurso repleto de paisagens deslumbrantes. Com limite de 100 embarcações participantes, o Cisne Branco já confirmou presença entre os inscritos.

                          Foto: Refeno / Reprodução

                          As inscrições para a edição de 2025 estão abertas no site oficial da Refeno, organizada pelo Cabanga Iate Clube de Pernambuco. O Aviso de Regata (AR), que reúne todas as informações e regras do evento, já foi publicado.

                          Mais categorias em 2025

                          Neste ano, a Refeno ampliou o número de categorias participantes, passando de 10 para 12. Poderão competir as classes ORC, IRC, VPRS, RGS, Mocra, Catamarã, Trimarã, Aço, Alumínio, Bico-de-Proa, Aberta e Turismo. Os critérios de participação estão detalhados no AR.

                          Recordes em alto-mar

                          Na edição de 2024, o título ficou com o Adrenalina Pura, comandado pelos pernambucanos Avelar Loureiro, Humberto Carrilho e Cecília Peixoto. Eles completaram a travessia em 18 horas, 49 minutos e 25 segundos — o quinto melhor tempo da história da Refeno.


                          O recorde absoluto segue com a edição de 2007, quando o Adrenalina Pura, sob comando de Georg Ehrensperger, completou o percurso de 300 milhas náuticas em impressionantes 14 horas, 34 minutos e 54 segundos.

                          Sobre o navio-veleiro Cisne Branco

                          Símbolo da Marinha do Brasil, o Cisne Branco é um imponente veleiro de 76 metros de comprimento, inspirado nos elegantes clippers do século 19. Construído na Holanda pelo estaleiro Damen Oranjewerf, foi presenteado à Marinha do Brasil e incorporado à Armada em março de 2000.

                          Foto: Marinha do Brasil / Divulgação

                          Desde então, a embarcação atua como uma verdadeira embaixada flutuante, representando o Brasil em eventos náuticos pelo mundo e promovendo a cultura marítima.

                           

                          Com três mastros e 25 velas brancas, o Cisne Branco impressiona por sua imponência e beleza exterior. Por dentro, ainda guarda peças históricas, como candelabros do século 19 e um vitral que retrata a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.

                           

                          Além da missão diplomática, o navio também marca presença na formação de militares, sendo utilizado no treinamento de aspirantes da Escola Naval e alunos do Colégio Naval.

                           

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                            Aleixo Belov atraca nos Açores 45 dias após partir do Brasil rumo à Rússia

                            Com cinco voltas ao mundo no currículo, navegador de 82 anos revela próximos destinos da expedição

                            Por: Nicole Leslie -

                            A bordo do veleiro Fraternidade, Aleixo Belov chegou ao arquipélago dos Açores, território autônomo de Portugal, nesta terça-feira (27), 45 dias após partir do Brasil em mais uma de suas expedições. Com destino final na Rússia, o navegador de 82 anos compartilhou os próximos pontos da jornada.

                            A viagem começou em Salvador, no dia 12 de abril, e até agora teve duas paradas: uma em Natal (RN) e outra nos Açores. Segundo Belov, o trecho entre Natal e o Porto da Horta, onde atracaram, levou 26 dias de navegação.

                            Lugar muito bonito, cheio de veleiros, casas lindas e montanhas– relatou o experiente velejador

                            A parada estratégica serve para descanso da tripulação e revisão geral do barco, que enfrentará novos desafios em alto-mar nos próximos dias.

                             

                            O próximo destino é a Sibéria, região que se estende pela Rússia e pelo norte do Cazaquistão. O trajeto, de acordo com Belov, será desafiador. Assista ao depoimento:

                             

                             

                            Ao zarpar dos Açores, o Fraternidade seguirá rumo ao norte, passando próximo à Inglaterra, às Ilhas Faroé e à Noruega, até chegar a Murmansk — cidade russa que integra a região da Sibéria.

                             

                            O objetivo é atracar no Porto de Murmansk, localizado na Península de Kola, concluindo assim o objetivo inicial da expedição: navegar do Brasil até a Rússia.

                            Espero que a gente consiga chegar lá, estamos nos esforçando– concluiu Belov

                            Foto: Fundação Aleixo Belov / Reprodução

                            Conhecida como “Rota do Mar do Norte”, a rota traçada percorre aproximadamente 4.810 milhas náuticas de Salvador à cidade portuária russa.

                            Expedição com propósito especial

                            A expedição foi pensada para celebrar os 20 anos do BRICS — bloco de países emergentes criado por Brasil, Rússia, Índia e China, e que mais tarde passou a incluir também a África do Sul. Atualmente, o grupo se expandiu ainda mais, com a entrada de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

                            Veleiro Fraternidade já esteve em diversas viagens. Foto: Instagram @museudomar.aleixobelov / Reprodução

                            Além disso, a viagem também busca fortalecer as relações diplomáticas entre Brasil e Rússia, que em 2028 completam 200 anos. Com início neste sábado (12), a previsão é que o Fraternidade chegue ao destino no final do próximo mês de julho.

                             

                            A escolha da época do ano também não foi aleatória. Devido às baixíssimas temperaturas, parte do mar da rota fica congelado durante boa parte do ano. No entanto, existem três semanas estratégicas em que o gelo se dissolve — ao menos em partes –, o que possibilita a navegação.

                            Quem é Aleixo Belov?

                            Nascido em 1943 na Ucrânia, se mudou para o Brasil em 1949, durante uma guerra, e se naturalizou brasileiro em 1965. Além de navegador, Aleixo é empresário, engenheiro, escritor e pai de cinco filhas.

                            Aleixo Belov no Fraternidade
                            Aleixo Belov a bordo do Fraternidade. Foto: YouTube Leonardo Papin / Reprodução

                            Ele se consolidou em Salvador, na Bahia, onde décadas depois foi sediado o museu que leva seu nome. O Museu do Mar Aleixo Belov surgiu como um presente de Belov para a sociedade, onde estão expostos patrimônios materiais e imateriais.

                             

                            Inaugurado em dezembro de 2021, sua principal missão é promover e valorizar a cultura marítima e oceânica. Por isso, a instituição fomenta projetos de pesquisa relacionados à cultura e economia do mar.

                             

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                              Barco autônomo com IA vai monitorar qualidade da água no Xingu

                              Embarcação transmitirá dados em tempo real via satélite na área da Usina Belo Monte, considerada de difícil acesso

                              Entre as várias nuances da inteligência artificial (IA), é fato que a tecnologia pode ajudar a desenvolver soluções eficientes para o meio ambiente. Uma delas já está em fase de testes, e é definida como um barco autônomo, capaz de monitorar a qualidade da água no Rio Xingu, na área de influência da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará.

                              O protótipo é fruto de um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PDI) da Norte Energia, concessionária da usina, desenvolvido em parceria com a Fundação CERTI, USSV Tecnologia Autônoma e o Instituto CERTI Amazônia (ICA), além de ser regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

                               

                              Ousada, a iniciativa quer nada menos que revolucionar a forma como são realizadas as coletas e análises de dados ambientais em locais de difícil acesso, como é o caso do afluente do rio Amazonas, que percorre o Brasil.

                              Foto: Norte Energia / Divulgação

                              Para atingir esse objetivo, o barco autônomo navegará por trajetos pré-definidos pelos operadores, equipado com uma sonda multiparamétrica — equipamento que permite a leitura simultânea de diversos parâmetros químicos e físicos presentes na água.

                               

                              Em tempo real, os dados coletados pela embarcação serão transmitidos via satélite para um software com IA, o grande responsável por fazer a predição da qualidade da água.

                              A visualização dos dados em tempo real possibilitará o melhor acompanhamento da boa saúde dos reservatórios– destaca Roberto Silva, gerente de Meios Físico e Biótico da Norte Energia

                              Lorenzo Cardoso de Souza, CEO da USSV Tecnologia Autônoma, empresa responsável pelo desenvolvimento do barco, ressalta que a iniciativa “permite que áreas de difícil acesso possam ser monitoradas com frequência, independentemente da condição climática, preservando os técnicos de exposição a riscos e reduzindo custos operacionais”.

                              Tecnologia do futuro

                              O barco autônomo dispensa o uso de combustíveis fósseis, uma vez que é equipado com três baterias de litium, carregadas por 12 placas solares, de 100W cada. Essa energia garante, segundo a Norte Energia, uma autonomia de 20 horas de navegação, podendo alcançar uma área de monitoramento de 500 km².

                               

                              Módulos em nuvem serão utilizados para o armazenamento e o processamento dos dados coletados pelo barco, onde, através do uso de IA, a qualidade da água poderá ser prevista, sem a necessidade de análises laboratoriais adicionais.


                              “O sistema monitora variáveis importantes como temperatura, turbidez, pH e oxigênio dissolvido, proporcionando informações mais precisas, seguras e em tempo real sobre a qualidade da água” explica Marcelo Pedroso Curtarelli, coordenador de projetos do Centro de Economia Verde da CERTI, desenvolvedor do sistema de processamento dos dados.

                               

                              A Norte Energia investiu quase R$ 4 milhões na inovação. A expectativa é que o barco autônomo entre em operação assistida no reservatório intermediário de Belo Monte no segundo semestre deste ano.

                               

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                                Megaiate “Amor à Vida” é entregue no Mediterrâneo e tem detalhes revelados

                                Embarcação da CRN Yachts, parte do Ferretti Group, alia luxo à eficiência energética e sustentabilidade

                                Por: Nicole Leslie -

                                O berço da náutica mundial recebeu um novo e imponente lançamento: o megaiate “Amor à Vida”, da CRN Yachts, entregue no Mar Mediterrâneo. Com 67,6 metros de comprimento, a embarcação combina eficiência energética, soluções sustentáveis e, claro, o luxo esperado para um gigante personalizado ao gosto do proprietário. Conheça alguns detalhes!

                                Embora o estaleiro seja italiano, o barco foi inicialmente identificado como Projeto Maranello e rebatizado em português, com um nome que faz referência, inclusive, a uma novela brasileira. Mas isso pode ser coincidência ou não, já que o dono do Amor à Vida não foi revelado — e nem sua nacionalidade.

                                 

                                Com 66,7 metros de comprimento e 11,8 metros de boca, o megaiate tem volume interno de 1.450 GT, distribuídos por seis conveses que não poupam sofisticação.

                                Foto: CRN / Divulgação

                                Entre os destaques do layout, assinado pelo estúdio Nuvolari Lenard, estão a suíte do proprietário, localizada no convés superior com vista panorâmica; uma cabine VIP de largura total no convés principal; e outras cinco cabines no convés inferior. A embarcação acomoda 12 hóspedes confortavelmente, além de 17 tripulantes.

                                Foto: CRN / Divulgação

                                A engenharia naval foi desenvolvida pela divisão de megaiates do Ferretti Group, que priorizou inovação e atenção aos mínimos detalhes. O resultado é um iate que alia performance, sustentabilidade e bem-estar a bordo.


                                Seu sistema híbrido de propulsão garante consumo de combustível mais eficiente e reduz ruído durante a navegação. O Amor à Vida é equipado com dois motores MTU 12V4000 M63, com potência de 1.500 kW a 1.800 rpm, e já atende aos padrões de emissão IMO Tier III — norma internacional que regula a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx).

                                Foto: CRN / Divulgação

                                Outro destaque é o sistema de recuperação de calor, que reutiliza a energia térmica excedente gerada a bordo para aquecer as águas das piscinas e da rede hidráulica, reduzindo o consumo energético — uma solução avançada e alinhada às melhores práticas do setor, que têm sido tendência no mercado.

                                 

                                Com tecnologia de ponta, engenharia sofisticada e design de excelência, o Amor à Vida promete roubar a cena por onde passar, como um verdadeiro símbolo do que há de mais moderno na construção de megaiates personalizados.

                                 

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                                  Navio perde o controle e invade quintal de casa na Noruega; veja

                                  Caso aconteceu na última quinta-feira (22) e é investigado pela polícia. Ninguém ficou ferido

                                  Por: Nicole Leslie -

                                  Um navio de carga de 135 metros perdeu o controle e invadiu o quintal de uma casa em Trondheim, na Noruega, na madrugada da última quinta-feira (22). A embarcação parou a poucos metros da residência e ninguém ficou ferido. O caso é investigado pelas autoridades norueguesas.

                                  O morador Johan Helberg dormia a cerca de 7 metros do ponto onde a proa encalhou. Seu vizinho, Jostein Jørgensen, percebeu a aproximação do navio e tentou alertar a tripulação e Helberg, mas não teve sucesso.

                                   

                                  Segundo o jornal norueguês VG, 16 tripulantes estavam a bordo, entre noruegueses, lituanos, ucranianos e russos. As autoridades informaram que não houve derramamento de óleo e nenhum sinal de embriaguez entre a tripulação. A polícia abriu investigação para apurar as causas do acidente.

                                  Proa do navio ficou a poucos metros de distância da casa onde Johan Helberg estava. Foto: Ole Martin Wold / VG

                                  Conforme publicado pela VG, a polícia informou que o vigia que estava de plantão no navio no momento do incidente pode ter adormecido no posto de comando. Ele passou a ser considerado suspeito do caso, que ainda é investigado.

                                   

                                   

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                                  Navio já havia encalhado antes

                                  A embarcação envolvida é o NCL Salten, que opera sob bandeira do Chipre e pertence à empresa North Sea Container Line, que também apura o incidente.

                                  Protocolo das autoridades foi esvaziar o navio para facilitar o reboque. Foto: Ole Martin Wold / VG / Reprodução

                                  De acordo com o VG, o mesmo navio já havia encalhado em outubro de 2023, na cidade de Hadsel, também na Noruega. Na ocasião, conseguiu seguir viagem sem necessidade de resgate.


                                  Após o novo acidente, o protocolo das autoridades foi esvaziar o navio para facilitar o reboque. Nesta segunda-feira (26), a última atualização era que o navio pudesse ser finalmente rebocado até quarta-feira (28). O impacto provocou deslizamentos de terra que atingiram imóveis vizinhos, forçando a evacuação de moradores.

                                   

                                  Técnicos também detectaram a presença de argila movediça a cerca de 7 a 8 metros de profundidade do solo, o que também é analisado na investigação.

                                   

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                                    “Longe de ser rara”: cientistas encontram crustáceo gigante que pode habitar 59% dos oceanos

                                    Novo estudo revela quase 200 espécimes de animal que tinha sido avistado pouquíssimas vezes

                                    26/05/2025

                                    O que antes era considerado extremamente incomum, na verdade, pode ser algo mais frequente do que parecia. Uma nova pesquisa encontrou nada mais e nada menos do que 195 espécimes de um crustáceo gigante — com tamanho que pode chegar a 30 centímetros. Até então, ele era considerado extremamente raro pela ciência.

                                    O animal em questão é o Alicella gigantea — um crustáceo primo distante do tatuzinho-de-jardim — , que havia sido avistado pela primeira vez no Pacífico Norte, em 1970. Desde então, a espécie passou quase 20 anos sem qualquer registro e movimentou apenas sete pesquisas.

                                    Alicella gigantea. Foto: Wikimedia Commons/ Creative Commons/ Reprodução

                                    Realizada por cientistas da Universidade da Austrália Ocidental e publicada na revista científica Royal Society Open Science, a pesquisa, de longe, é a mais completa sobre o anfípode de águas profundas. Ao todo, eles analisaram quase 200 crustáceos gigantes, assim como seu DNA mitocondrial.

                                     

                                    Além de obter vários registros deles e estudá-los, os pesquisadores coletaram dados dessa espécie de 75 locais diferentes, nas profundezas dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico. Sendo assim, os cientistas estimam que a espécie pode habitar 59% dos oceanos do mundo.

                                    Há um crescente conjunto de evidências mostrando que A. gigantea deve ser considerada longe de ser rara– aponta a pesquisa

                                    Segundo o estudo, o animal se trata de um anfípode de águas profundas amplamente difundida, com “uma distribuição global excepcional”, já que ele provavelmente consegue ocupar mais da metade dos oceanos, a expectativa é que tenham muitos mais deles espalhados pelo planeta.



                                    Além disso, eles conseguem habitar uma grande área geográfica, mesmo que sua densidade populacional seja baixa quando comparado a outros tipos anfípodes.

                                    Um pequeno gigante

                                    O Alicella gigantea Chevreux — seu nome científico completo — pertence a ordem dos anfípodes, assim como os camarões e as lagostas, por exemplo. Entretanto, o crustáceo gigante, como o apelido sugere, é maior que todos eles: seu tamanho varia entre 24 e 30 centímetros.

                                    Alicella gigantea registrado em novo estudo. Foto: Maroni et al/ Royal Society Open Science/ Divulgação

                                    Enquanto muitos anfípodes são de coloração vermelha ou laranja — que os ajudam a “passar despercebidos” pelos predadores — os crustáceos dessa espécie são uniformemente brancos, o que indica sua falta de algozes.

                                     

                                    Como muitos da ordem, os adultos de Alicella gigantea são principalmente necrófagos — ou seja, alimentam-se de restos e carniça. Devido a essa dependência, a espécie é suscetível a armadilhas com isca e pode sofrer com as mudanças na superfície do oceano.

                                    Projeção mundial dos Alicella gigantea, mostrando os locais de amostragem de todos os espécimes sequenciados usados ​​no estudo. Foto: Maroni et al/ Royal Society Open Science/ Divulgação

                                    Segundo a nova pesquisa, a espécie habita profundidades entre 3.890 e 8.931 metros, que casa com os primeiros registros do animal, em 1970, a 5 mil metros no fundo do mar. O Oceano Pacífico é apontado como o maior habitat potencial, seguido do Atlântico e Índico.

                                     

                                    Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                     

                                    Náutica Responde

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                                      Por: Nicole Leslie -

                                      Se engana quem pensa que a Fórmula 1 movimenta apenas máquinas potentes em terra firme. As corridas também agitam as águas com embarcações — principalmente iates — de empresários, fãs e até mesmo dos próprios pilotos. No Grande Prêmio de Mônaco de 2025, disputado neste domingo (25), não foi diferente.

                                      Oficialmente denominado Formula 1 TAG HEUER Grand Prix de Monaco 2025, a oitava etapa do Campeonato Mundial de Fórmula 1 deste ano ocorreu no Circuito de Monte Carlo, onde alguns pilotos também marcaram presença fora das pistas.

                                       

                                      Com 3.131 segundos de diferença, Charles Leclerc terminou em 2º lugar na disputa vencida por Lando Norris. Mas nas águas, o monegasco manteve sua lancha na pole position. Leclerc teve sua Riva 66 Ribelle, da Riva Yacht, como companhia marinha.

                                      Foto: Instagram @charles_leclerc / Reprodução

                                      A lancha, batizada de Sedici (16, em italiano), homenageia o número do carro do piloto na F1. Atracada em Monte Carlo durante o fim de semana da corrida — o que não surpreende, já que Leclerc reside na cidade –, a embarcação chamou atenção pela imponência.