Já pensou em ganhar um “presente” de uma baleia assassina? Em linhas bem gerais é o que um novo estudo publicado no Journal of Comparative Psychology sugere. Pesquisadores observaram um comportamento incomum entre orcas, que ofereceram presas caçadas para humanos, como quem tenta iniciar uma amizade.
O padrão foi observado em diferentes oceanos e contextos, sempre envolvendo orcas em ambiente selvagem. Segundo os cientistas, a atitude lembra a de um cão que entrega um brinquedo ao tutor, ou de um gato que presenteia o dono com um passarinho semi-devorado. No caso das orcas, porém, o gesto pode carregar implicações ainda mais profundas.
Os pesquisadores levantam a hipótese de que esse comportamento possa representar um dos primeiros relatos de um predador selvagem utilizando intencionalmente objetos ou presas para interagir com humanos. Isso indicaria uma convergência evolutiva entre o intelecto de golfinhos, primatas superiores — e, talvez, o nosso.
O estudo envolveu especialistas do México, Canadáe Nova Zelândia, que analisaram 34 interações espontâneas de orcas com pessoas. As baleias eram de ambos os sexos, tinham diferentes idades e estavam em contextos diversos — todas livres, sem treinamentos ou interferência humana direta.
(A) Orca juvenil oferece um pedaço de fígado de arraia-águia; (B) Orca entrega uma arraia-mobula inteira a um humano em um barco; (C) Orca fêmea juvenil solitária prestes a recuperar uma foca-comum inteira após oferecê-la; (D) Orca fêmea adulta recupera a maior parte de uma arraia-águia após a oferta. Foto: Steve Hathaway, Lucía Corral, Jared R. Towers, Brian Skerry / Journal of Comparative Psychology / Reprodução
Em 21 dos episódios, os humanos estavam em barcos; Em onze nadavam no mar; E em dois estavam na praia. Em todas as ocasiões, as orcas se aproximaram e largaram um item ou animal morto diante das pessoas — e em quase todos os casos, esperaram algum tipo de reação. Em sete situações, inclusive, as baleias tentaram oferecer o “presente” mais de uma vez, mesmo após os humanos recusarem inicialmente.
Segundo os pesquisadores, isso faz sentido quando se leva em conta que orcas são animais extremamente inteligentes e sociais. O compartilhamentode comida é comum entre elas, funcionando como um mecanismo para fortalecer vínculos dentro do grupo.
Oferecer presas a humanos pode, portanto, ter várias funções: praticar comportamentos aprendidos, explorar o ambiente, brincar, manipular objetos ou até criar laços com as pessoas. Considerando a cognição avançada da espécie e seu histórico de cooperação, todas essas hipóteses — ou a soma delas — são consideradas plausíveis.
Logo, a pergunta que fica é: será que as orcas estão tentando, de alguma forma, nos incluir no grupo delas?
Morar a bordo é certamente uma das formas mais fáceis de se manter em meio ao mar— mas não a única. O americano Rich Cucé, por exemplo, fez um investimento alto para comprar nada menos que o Farol da Ilha Hooper, em Maryland, nos Estados Unidos. O local de mais de 100 anos agora ganha por suas mãos o requinte de um lar — mas o objetivo maior vai muito além de acordar olhando para o oceano.
Cucé vem do estado da Pensilvânia e é dono da empresa Blastco, que atua no ramo da limpeza e pintura industrial. Em 2022, com a vida já bem estabelecida, ele decidiu realizar um antigo sonho: restaurar um farol.
Para isso, ainda naquele ano, ele vendeu algumas de suas propriedades e arrematouo centenário Farol da Ilha Hooper, na Baía de Chesapeake, em dos leilões da Guarda Costeira dos EUA pelo equivalente a R$1,2 milhões.
Os faróis servem principalmente para orientar a navegação marítima, garantindo a segurança de embarcaçõesespecialmente à noite ou em condições de baixa visibilidade. Com o avanço da tecnologia (como GPS), eles perderam um pouco da função prática, mas muitos ainda são usados e têm grande valor histórico, cultural e simbólico.
O farol adquirido por Cucé está no Registro Nacional de Locais Históricos dos EUA, uma vez que foi construído em 1902 e desabitado em 1961. O americano o encontrou em mau estado de conservação— cenário desafiador, mas perfeito para o seu projeto.
O projeto do Farol da Ilha Hooper
Através de seu Instagram, Cucé compartilha uma espécie de “diário de obra”, para que os seguidores engajados com a proposta possam acompanhar a evolução da reforma do farol.
A princípio, o grande objetivo foi construir um banheiro e estadias mais confortáveis para quem trabalha na restauração, para viabilizar a permanência no local por períodos mais longos. Dessa forma, a obra poderia avançar com mais eficiência.
De 2022 até agora, o americano já conseguiu dar outra cara ao farol, sem modificar seu perfil histórico — que conta, inclusive, com escotilhas originaisde mais de 120 anos.
O espaço conta com seis níveis, sendo que o último será, literalmente, o ponto alto do projeto. Por lá, a ideia é construir um espaço de observação, onde visitantes possam comer, beber e, principalmente, observar os espetáculos da natureza lá do alto.
O processo, contudo, é longo e demorado. Em um barco médio, a chegada ao local leva cerca de 25 minutos, sem contar que tudo o que vai a bordo precisa ser içado para dentro do farol. O custo total do projeto é estimado em R$ 7 milhões e envolve uso de energia renovável, como painéis solares.
Mais faróis à vista!
Logo após adquirir seu primeiro farol, Cucé, criou a The Lighthouse Centers, organização que atualmente trabalha na restauração de três faróis: além da Ilha Hooper, o Craighill Channel Lower Range Front Light, no porto de Baltimore, e o Wolf Trap Lighthouse, na porção inferior da baía de Chesapeake, já no estado de Virgínia.
Nosso objetivo é restaurar esses faróis e dar a eles um novo propósito, transformá-los em centros educativos e ambientais– explicou Cucé em entrevista à Record
Aliado a isso, o americano, que se declara um ambientalista, mira na recuperação da Baía de Chesapeake, o maior estuário dos EUA. Ele conta com o apoio da comunidade local e, como dono do farol, é obrigado a manter sua operação em cooperação com a Guarda Costeira e preservar seu valor histórico.
A Pacu Jalur, tradicional corrida de barcosda Indonésia, não poderia estar mais em alta — e graças a um garoto de apenas 11 anos, que certamente já apareceu na tela do seu celular. Rayyan Arkan Dikha tem encantado a internet com sua dança cheia de estilo à frente de uma comprida embarcação, em um movimento que tem ganhado o mundo como “aura farming” (algo como “cultivar uma aura”, em português).
A disputa que hoje também compete por cliques nas redes sociais acontece anualmente no rio Batang Kuantan, na província de Riau. Tudo começou noséculo 17, quando as típicas longas embarcações (Jalur), feitas de troncos únicos e ricamente decorados, ainda eram usadas como forma de transporte.
Reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Indonésia desde 2014, a competiçãoreúne dezenas de equipes com até 60 remadores frenéticos por barco.
Ao dançar na proadesses barcos, Dikha não quer apenas envolver olhares com seus movimentos. Ali, ele exerce o papel fundamental de “Togak Luan” à equipe, um tipo de dançarino que dita o ritmo e energiza os remadores, que são impulsionados, ainda, pelo som de tambores.
O ponto é que o garoto pratica o “aura farming” (expressão criada na internet quando os vídeos começaram a viralizar) como ninguém. Embora seu corpo siga movimentos sincronizados e precisos, Dikha se mantém concentrado, quase sem expressão facial — sem deixar de lado o carisma que distribui a quem assiste à disputa.
Eu mesmo criei a dança. Foi simplesmente espontâneo– disse ele à BBC Indonésia
Dança na proa do barco é sucesso no mundo inteiro
Fora das águas, Rayyan Arkan Dikha é aluno do 5º ano em uma vila na Regência de Kuantan Singingi. Mas quando veste seu tradicional Teluk Belanga, com um turbante de Riau malai e óculos escuros, ele alcança o mundo.
Foto: TikTok @rayyanarkandikha / Reprodução
Não à toa, sua coreografia já foi replicada por grandes astros, como Travis Kelce, jogador da NFL e namorado de Taylor Swift, Neymar e parte do elenco do Paris Saint-Germain — que, neste domingo, disputa a final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Isso sem falar nos incontáveis “meros mortais” que imitam Dikha em seus perfis pessoais.
Manter o equilíbrio como dançarino não é tarefa simples, e esse talvez seja um dos motivos para que criançasocupem esse espaço com mais frequência que adultos na Pacu Jalur.
A habilidade de Dikha foi reconhecida até mesmo por Fadli Zon, ministro da cultura da Indonésia, quando relatou a repórteres que “dançar na ponta do barco não é fácil”. Quem concorda com a afirmação é Rani Ridawati, mãe do garoto.
À BBC, ela contou que “a principal preocupação é que ele possa cair”, embora Dikha seja, segundo ela, um bom nadador — e uma equipe de resgates esteja sempre a postos durante as competições.
Mesmo que essa febre passe — como acontece com tudo na internet —, Rayyan já ajudou a levar a cultura de seu país para o mundo.
Uma experiência para lá de imersiva aguarda os amantes das águas na Flórida, nos Estados Unidos: um mágico show subaquático, com direito a Beatles e trilha sonora de Pequena Sereia. O espetáculo acontecerá neste sábado (12), no arquipélago de ilhas tropicais Lower Florida Keys.
Essa será a 41ª edição do Festival Anual de Música Subaquática de Lower Keys, que convida mergulhadores, navegantes e praticantes de snorkel para uma experiência mágica. Por lá, os visitantes terão um show de melodias marinhas e mensagens sobre conservação dentro do Oceano Atlântico.
Festival Anual de Música Subaquática de Lower Keys. Foto: FloridaKeys TV/ YouTube/ Reprodução
Das 10h às 14h no horário local, os visitantes poderão escutar músicas tropicais transmitidas debaixo d’água, por meio de alto-falantes suspensos nos barcos. Canções como “Octopu’s Garden”, dos Beatles, e a trilha sonora de Pequena Sereia são algumas das favoritas da rádio US1 104.1 FM, que apresentará o show.
Enquanto aproveitam o espetáculo e toda a magia marinha, os participantes podem nadar entre formações de corais coloridos e os peixes do recife — quem sabe eles também não estarão dançando no “anfiteatro aquático”?
Para deixar a experiência ainda mais surreal, o festival debaixo d’água terá sereias fantasiadas, criaturas marinhas e músicos submersos, que dançarão no ritmo excêntrico da jam session — ou seja, na base do improviso, sem saber o que vem pela frente.
Muito mais que um show
Aproveite para dançar, cantar (se possível), mas também para se conscientizar. Afinal, o show subaquático traz, ao longo da transmissão, dicas de mergulho ecologicamente corretas e maneiras de evitar danos aos recifes de corais — e o motivo desses pontos serem tão importante para o ecossistema.
Festival Anual de Música Subaquática de Lower Keys. Foto: FloridaKeys TV/ YouTube/ Reprodução
Este festival é pura diversão subaquática em Florida Keys, respeitando, protegendo e aproveitando nossos recifes – disse Steve Miller, diretor executivo da Câmara de Comércio de Lower Keys
Nesta sexta-feira (11), o público já pode sentir um gostinho do que vem pela frente. As comemorações se iniciam com uma festa de boas-vindas às 20h locais, no Centro Internacional Elizabeth Moore de Pesquisa e Restauração de Recifes de Coral, em Summerland Key.
No local, os visitantes conhecerão as instalações e aprenderão sobre os esforços de cultivo de corais e restauração de recifes da Flórida — tudo isso com especialistas lado a lado. Logo, as dinâmicas de sustentabilidade serão reforçadas no show subaquático do dia seguinte.
Festival Anual de Música Subaquática de Lower Keys. Foto: FloridaKeys TV/ YouTube/ Reprodução
O espetáculo marinho será realizado no Recife Looe Key, parte do Santuário Marinho Nacional de Florida Keys — que protege as águas que circundam todo o arquipélago de Florida Keys, incluindo a única barreira de corais dos Estados Unidos.
Para participar, o interessado terá que reservar um assento em barcos locais de mergulho e snorkel — ou ir com a sua própria embarcação nas rampas e marinas da região.
Celebrar o amor parece ganhar ares ainda mais mágicos quando em alto-mar. Por isso, a cubana Mirtha Verena não perdeu tempo e aproveitou um passeio de iate pela Baía de Miami para pedir a mão de sua companheira, Ilieg González, em casamento.
Tal como na famosa cena de Titanic, a proa da embarcaçãofoi o local escolhido para viver o momento. Quando Ilieg menos esperava, Mirtha deu início ao tão aguardado pedido — que fez a ficha da namorada demorar para cair. Confira:
Ilieg parece ligar os pontos somente ao olhar para trás e ver estendida pelas amigas a faixa com os dizeres “will you marry me?” (“quer casar comigo?”, em português). Nessa hora, tudo fez sentido, afinal, “coincidentemente”, todas a bordo vestiam uma peça na cor branca.
Foto: Facebook Ilieg González / Reprodução
O momento foi celebrado por todos os presentes, com direito a muitas fotosdas mais novas noivas de Cuba. O vídeo do pedido foi postado à época — cerca de um ano atrás — nas redes sociais, e voltou a ganhar os holofotes recentemente.
Pedidos de casamento em barcos
Os pedidos de casamento a bordo de embarcações são uma sacada romântica de vários casais — mas nem sempre dão certo. No começo de 2024, um homem escorregou e caiu de uma lanchalogo após pedir a mão da namorada, em outro vídeo que ganhou a internet. Confira:
Fora do barco, mas pertinho do mar, outro casal teve o pedido interrompido, desta vez, pela presença de um enorme lagarto. O caso aconteceu na praia dos Ingleses, em Florianópolis, com o animal roubando a cena. Veja:
Já começou a temporada de avistamentos de baleias-jubarte no litoral do Brasil! Depois de ter sido avistada em Ilhabela, outro animal da espécie foi flagrado nadando tranquilamente e descontraído nas águas de Ipanema, próximo à Ilha Rasa, na Zona Sul do munícipio do Rio de Janeiro.
Nas imagens capturadas por Gabriel Klabin na primeira semana de julho — com uso de drone — , é possível ver o animal “acenando” com a nadadeira. Nas redes sociais, o vídeo já passou de 30 mil visualizações. Confira!
No vídeo feito em Ipanema, é possível ver que a jubarte bate as nadadeiras na água. Segundo diversos estudos, essa é uma forma dela de se comunicar — seja com outras baleias ou conosco. O significado costuma depender do contexto, mas tende a ser para chamar a atenção, alertar sobre perigos próximos ou coordenar o grupo.
Os machos podem usar esse recurso também como uma forma de cortejo para impressionar as fêmeas, principalmente durante a época de reprodução. As fêmeas, por sua vez, também podem bater as nadadeiras para atrair o sexo oposto. Logo, não é simples deduzir o que exatamente o “aceno” quer dizer — mas seja lá o que for, ela estava bem à vontade.
Embora não tenha sido revelado mais informações sobre a jubarte flagrada em Ipanema, a espécie pode chegar a 16 metros de comprimento e pesar até 40 toneladas. Além do tamanho, a aparição da baleia atrai turistas e pesquisadores pelos seus comportamentos curiosos.
Temporada de jubartes
Figurinhas carimbadas, a temporada de passagens das baleias-jubarte no litoral brasileiro é tradição. Geralmente, o início dos avistamentos acontece em maio ou final de abril, com o pico sendo entre junho e julho — ou seja, agora.
Baleia-jubarte avistada em Ipanema, no Rio de Janeiro. Foto: Instagram @gabriel2584/ Reprodução
Numa das maiores migrações do reino animal — e que ocorre anualmente — , a espécie deixa as águas geladas da Antártica, onde se alimentam, e viajam para as águas quentes e protegidas do litoral brasileiro, com o intuito de se reproduzir e criar seus filhotes.
Logo, o Rio de Janeiro é uma das rotas dessa jornada. Afinal, as águas quentes do Brasil são propícias para as fêmeas darem à luz e amamentarem os seus filhotes — visto que os pequenos nascem com pouca gordura corporal e precisam do calor. Além disso, os machos competem e acasalam nessa época.
Depois de 16 anos de buscas, arqueólogos acreditam ter desvendado o paradeiro de um navioportuguês capturado por piratasem 1721. Os destroços foram localizados na costa nordeste de Madagascar, submersos em um porto natural da ilha de Nosy Boraha — ponto estratégico durante a chamada “Era de Ouro da Pirataria”.
A descoberta foi feita por uma equipe do Centro de Preservação de Naufrágios Históricos dos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, as evidências apontam que se trata do Nossa Senhora do Cabo, uma embarcação que transportava cargas valiosas da Índia para Portugal e que foi interceptada por ninguém menos que o infame pirata Olivier “The Buzzard” Levasseur.
Estatueta de marfim de Cristo in situ nos destroços do Nossa Senhora do Cabo. Foto: Centro de Preservação de Naufrágios Históricos dos EUA / Reprodução
Vestígios do saque: arte sacra e relíquias em mar aberto
Estatuetas de madeira e marfim, fragmentos de um crucifixo e uma placa com as letras “INRI” gravadas em dourado estão entre os mais de 3.300 artefatos já recuperados. Um dos itens representa Maria, mãe de Jesus, o que reforça a hipótese de que a carga vinha de Goa — uma então colônia portuguesa na costa oeste da Índia.
Placa de marfim com as letras “INRI” e estatueta de Maria, itens encontrados no paradeiro do navio português. Foto: Centro de Preservação de Naufrágios Históricos dos EUA / Reprodução
A análise dos restos do casco, somada aos documentos históricos e aos itens resgatados, fortalece a identificação do naufrágio. “Temos múltiplas linhas de evidência”, disse Brandon Clifford, diretor de pesquisa do centro, à Live Science.
De acordo com registros, o navio deixou Goa no início de 1721 rumo a Lisboa. A bordo, seguiam o vice-rei português e o arcebispo de Goa. Mas a viagem foi interrompida brutalmente em 8 de abril, nas proximidades da ilha francesa de La Réunion.
A embarcação havia enfrentado uma tempestade violenta pouco antes do ataque e, para sobreviver ao mau tempo, teria descartado parte dos canhões. Por isso a resistência aos ataques dos piratas foi quase mínima.
Tesouro milionário: ouro, pérolas e fortuna incalculável
Os piratas encontraram o que os arqueólogos descrevem como “um tesouro exorbitante”. A carga incluía lingotes de ouro, joias e baús cheios de pérolas. Os itens, hoje, valeriam cerca de US$ 138 milhões, algo em torno de R$ 760 milhões na cotação de julho de 2025.
Fragmentos de cerâmica recuperados do local. Foto: Centro de Preservação de Naufrágios Históricos dos EUA / Reprodução
Os cientistas acreditam que, após o ataque, os piratas teriam levado o navio até Madagascar, a cerca de 650 quilômetros de La Réunion. A ilha Sainte-Marie foi escolhida como esconderijo estratégico, graças à ausência de domínio colonial e à proximidade com rotas comerciais importantes.
Na época, o local já era conhecido como base para piratas e aventureiros. A divisão do saque teria acontecido ali, longe dos olhos europeus.
Escavações continuam: o que ainda está escondido?
Área de pesquisa arqueológica. Foto: Centro de Preservação de Naufrágios Históricos dos EUA / Reprodução
Segundo o arqueólogo Mark Agostini, da Universidade Brown, as camadas de lodo e areia dificultam os trabalhos no fundo do mar. “Futuros trabalhos de campo devem permitir uma análise ainda mais profunda dos naufrágios”, disse à Live Science.
Enquanto isso, a história desse navio saqueado há mais de três séculos segue emergindo — peça por peça — das profundezas do oceano.
Imagem revela estrutura interior do casco do navio. Foto: Centro de Preservação de Naufrágios Históricos dos EUA / Reprodução
As edições do Navegar Experience em Caraguatatuba estão consolidando um modelo inovador de evento náutico no Brasil: gratuito, aberto à população e com foco em vivência prática dos esportes aquáticos.
Mais do que uma programação recreativa, o projeto está abrindo portas para o fortalecimento da cultura náutica nas cidades costeiras e criando pontes reais para novos negócios, práticas esportivas e experiências de vida.
Navegar Experience. Foto: Prefeitura Municipal de Caraguatatuba/ Divulgação
Em um país com mais de 8 mil quilômetros de costa e milhares de rios navegáveis, ainda são poucos os brasileiros que têm acesso ao mar como espaço de lazer, prática esportiva ou trabalho. Entretanto, o Navegar Experience nasceu para virar essa maré.
Promovido pela Prefeitura de Caraguatatuba, com curadoria técnica e cultural, o evento oferece atividades gratuitas como vela, canoa havaiana, caiaque e stand up paddle, todas acompanhadas por profissionais qualificados. Nas duas primeiras edições de 2025, mais de 600 pessoas participaram — muitas delas subindo pela primeira vez em uma embarcação.
Navegar Experience. Foto: Prefeitura Municipal de Caraguatatuba/ Divulgação
Mas a proposta vai além da emoção de navegar. Cada edição do Navegar Experience inclui também uma programação cultural com música ao vivo, DJs, gastronomia com food-trucks locais e um luau à beira-mar. A ocupação do espaço público — na areia da Praia do Centro — é intencional: levar a náutica ao centro da cidade e da vida das pessoas, com inclusão e segurança.
Esse modelo reforça a ideia de que a cultura náutica deve ser popular, acessível e permanente. Afinal, quando uma criança experimenta remar ou velejar pela primeira vez, ela não está apenas se divertindo — ela está despertando um novo olhar para o território em que vive e talvez enxergando uma futura profissão.
Um ponto de partida
O setor náutico, ainda elitizado, precisa urgentemente de renovação: mais instrutores, marinheiros, empreendedores locais, designers de experiência, guias ambientais e negócios sustentáveis que integrem mar, rio, cultura e economia.
Navegar Experience. Foto: Prefeitura Municipal de Caraguatatuba/ Divulgação
Em Caraguatatuba, o Navegar Experience já impulsiona esse movimento. Desde a primeira edição, a Secretaria de Turismo tem registrado aumento no número de empresas turísticas formalizadas no CADASTUR, reflexo direto das ações de estímulo ao turismo náutico.
A repercussão nas redes sociais e na imprensa especializada também reforça o evento como referência nacional — um caso replicável para outros municípios costeiros e fluviais.
Navegar Experience. Foto: Prefeitura Municipal de Caraguatatuba/ Divulgação
A construção de uma cidade náutica exige muito mais do que infraestrutura: requer formação, fomento, visibilidade e pertencimento. O Navegar Experience entrega tudo isso de forma integrada. As próximas edições, que ocorrerão nos últimos domingos de cada mês até novembro e semanalmente na temporada de verão, devem ampliar ainda mais o alcance do projeto.
É hora de navegar, preservar e prosperar. O Brasil tem mar, tem rio e tem talento. Falta apenas dar acesso. O resto, como mostram os olhos brilhando de quem navega pela primeira vez, vem com o vento.
Mestre em Comunicação e Gestão Pública, Bianca Colepicolo é especialista em turismo náutico e coordena o Fórum Náutico Paulista. Autora de “Turismo Pra Quê?”, Bianca também é consultora e palestrante.
O futuro da água está sob ameaça por diversos fatores, como escassez, poluição e contaminação por substâncias químicas. Em meio a esse cenário, um estudo brasileiro recente aponta uma possível solução natural: pesquisadores identificaram uma microalga capaz de remover resíduos de antibióticos da água, tendo reduzido em até 42% a concentração dessas substâncias.
A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do ABC (UFABC), e publicada em maio deste ano na revista científica Biochemical Engineering Journal.
O estudo investigou o potencial da microalga Monoraphidium contortum para remover os antibióticos sulfametoxazol e trimetoprima da água residual. Em testes laboratoriais, o organismo conseguiu eliminar até 42,3% do sulfametoxazol e 28,6% da trimetoprima quando os compostos foram aplicados separadamente.
No entanto, quando os dois antibióticos foram adicionados simultaneamente à água, a capacidade de remoção do sulfametoxazol caiu para 7%, indicando uma possível competição entre as substâncias ou um efeito inibidor na atividade da microalga.
Outro dado relevante da pesquisa é que a biomassa gerada após o processo de biorremediação manteve um perfil bioquímico estável, com teor lipídico adequado à produção de biodiesel — o que reforça a viabilidade do uso da alga em uma cadeia sustentável de bioenergia.
Imagem ilustra processo analisado na pesquisa. Foto: ScienceDirect / Reprodução
No processo, as microalgas adicionadas na água contaminada utilizam luz solar e dióxido de carbono para realizar a biorremediação, reduzindo a carga de antibióticos. O sistema gera dois subprodutos: um efluente tratado e uma biomassa rica, que pode ser aproveitada comercialmente.
Redução dos riscos de contaminação
Os antibióticos analisados no estudo estão entre os dez mais consumidos no Brasil, englobando tratamentos médicos e uso na agropecuária. Como o corpo humano não metaboliza integralmente essas substâncias, parte delas é excretada por meio da urina e fezes, chegando às estações de tratamento de esgoto.
O problema, segundo os autores, é que as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) convencionais não são projetadas para remover resíduos de antibióticos, permitindo que essas substâncias permaneçam nas águas residuais e se espalhem para o meio ambiente. Isso pode acarretar impactos severos tanto para os ecossistemas quanto para a saúde humana, ao favorecer, por exemplo, a proliferação de bactérias resistentes a medicamentos.
Diante desse cenário, o estudo defende a urgência na adoção de tecnologias eficazes e seguras para remover esses micropoluentes da água — e destaca o uso de microalgas como uma alternativa viável, acessível e de baixo risco, ao contrário de alguns métodos convencionais que geram subprodutos perigosos.
“A biorremediação baseada em microalgas surgiu como uma abordagem promissora para o tratamento terciário de esgoto e águas residuais industriais. Esse método oferece múltiplos benefícios, incluindo biofixação de dióxido de carbono, bioassimilação de nutrientes, remoção de contaminantes emergentes e produção de biomassa potencialmente valiosa”, conclui o estudo.
O 12º episódio da série documental “Endurance 64: o veleiro polar” vai ao ar nesta quinta-feira (10), às 20h, no canal NÁUTICA no YouTube. O capítulo marca o início da reta final da expedição antártica em parceria com a Yanmar.
Neste trecho da jornada, a tripulação atravessa o emblemático Estreito de Magalhães, no Chile, e encara águas agitadas até chegar às Ilhas Falkland, também conhecidas como Malvinas. Mas não é só o cenário que muda. Este episódio também marca despedidas e novos começos: dois tripulantes deixam o Endurance 64 e três novos integrantes assumem seus postos para a etapa final da travessia, de volta ao Brasil.
A navegaçãopelo Estreito de Magalhães atravessou ventos de popa intensos, que fizeram o veleiro balançar como um pêndulo — movimento descrito como desconfortável pelos próprios tripulantes. Por isso a atençãoredobrada foi essencial.
Tripulação enfrentou mar agitado. Foto: Revista Náutica
Depois da travessia turbulenta, o grupo recebeu autorização para passar até três dias nas Ilhas Falkland. A pausa veio como um alívio com direito a uma experiência única. Em terra firme, a equipe visitou Port Stanley, Volunteers Point e a maior colônia de pinguins-rei já catalogada.
Foto: Revista Náutica
As imagens impressionam. Centenas de pinguinsse exibiam em bandos e os tripulantes puderam caminhar próximos a eles, respeitando os limites definidos por pedras enfileiradas. A palavra que define a experiência, segundo eles, não poderia ser outra senão “indescritível”.
Pedras brancas constroem limite de até onde os visitantes podem se aproximar dos pinguins. Foto: Revista NáuticaFoto: Revista Náutica
Antes de zarpar novamente, os novos tripulantes receberam instruções detalhadas sobre rotina, turnos e responsabilidades a bordo. Afinal, depois de todo o percurso ficou mais do que definido que as regras que garantem a harmonia e segurança em alto-mar.
Novos tripulantes do veleiro Endurance 64. Foto: Revista NáuticaAbraço coletivo de despedida aos integrantes da tripulação que deixaram o Endurance 64. Foto: Revista Náutica
Com o meteorologista e o documentarista se despedindo da jornada, o Endurance 64 aponta agora para casa. A próxima parada é o Guarujá, em São Paulo. Assista o episódio no YouTube da NÁUTICA!
Veleiro Endurance 64 agora segue rumo ao Brasil. Foto: Revista Náutica
As máquinas por trás da aventura à Antártica
Com 64 pés de comprimento e casco de alumínio, o veleiro Endurance 64 abrigou por três meses os navegadores desta expedição à Antártica, exibida na série do Canal Náutica.
Veleiro Endurance 64 abrigou tripulação por três meses durante expedição. Foto: Guilherme Kodja / Arquivo pessoal
Projetado por Thierry Stump, um belga que adotou o Brasil como lar, e totalmente reformado no ano de 2021, o barco homenageia, com seu nome, a lendária embarcação Endurance, de Sir Ernest Shackleton — o mais famoso navegador apaixonado pela Antártica.
Para garantir o sucesso da expedição polar que deu origem à nova série de NÁUTICA, o Endurance 64 recebeu o motor 4LHA-STP da Yanmar.
Endurance 64 navega com o motor 4LHA-STP da Yanmar. Foto: Guilherme Kodja / Arquivo pessoal
Segundo a marca japonesa, o equipamento pode ser utilizado como reversor ou rabeta e ainda serve a alguns barcos de lazer — como lanchas de 36 pés com montagem de parelha.
A parceria da tecnologia da Yanmar somada às expertises dos tripulantes permitiram que a viagem ao continente mais gelado do planeta fosse um sucesso. Você confere a saga completa de “Endurance 64: o veleiro polar” no Canal Náutica do YouTube. Inscreva-se e ative o sininho para não perder nenhum capítulo dessa emocionante expedição.
Embora a imagem do Vietnã ainda carregue estigmas históricos, o país atualmente detém um notável desenvolvimento no cenário econômico, que o coloca na mira de grandes empresas internacionais. Entre elas, estão as fabricantes de iates de luxo, que podem começar a vislumbrar no Sudeste Asiático um novo polo náutico.
Desde as reformas Đổi Mới, iniciadas em 1986, o Vietnãdeixou de ser uma economia pobre e isolada para se transformar em uma potência industrial emergente — sendo, inclusive, uma alternativa à Chinana cadeia de produção global.
Além disso, o país detém mais de 3 mil km de costa, com cenários deslumbrantes que incluem pontos como a Baía de Ha Long (Patrimônio Mundial da UNESCO) e as Ilhas Con Dao, Phu Quoc e Cat Ba.
A Baía de Ha Long promete ser um ponto forte para o Vietnã em seu desenvolvimento náutico. Foto: antonpetrus / Envato
Sendo assim, já não é incomum observar empresas investindo valores estratosféricos no país vislumbrando seu potencial turístico para além dos “mochilões”, tão tradicionais na região.
Em maio deste ano, a Trump Organization anunciou a construção de um novo resort de luxo de US$ 1,5 bilhão no Vietnã, cerca de R$ 8,2 bilhões na conversão de junho de 2025. No mesmo mês, foi inaugurada a Ana Marina Nha Trang (VNANA), a primeira marina internacional do país, com capacidade para até 220 embarcações— incluindo superiates –, projetada pela consagrada Camper & Nicholsons.
Há ainda projetos em desenvolvimento em Da Nang, Phu Quoc, Vung Tau e Ha Long, com planos do governo de construir ou renovar 38 marinas até 2030 — aqui, vale destacar que o Vietnã é menor que o estado de Minas Gerais, por exemplo.
Enquanto isso, o número de resorts cinco estrelas e clubes náuticos privados cresce rapidamente, com empresas como Marriott, Nobu e Four Seasons investindo em infraestruturas costeiras.
No início deste ano, segundo informou a Bloomberg Línea, o empresário Pham Van Toan — que fez fortuna na mineração de carvão — adquiriu um superiate da italiana Azimut, caracterizado por ser o primeiro do tipo novo com mais de 30 metros a ser vendido no Vietnã. Pham, de 59 anos, planeja agora construir uma marina de luxo no coração da Baía de Ha Long e disponibilizar o iatepara fretamentos privados.
A indústria de iates do Vietnã ainda está em seus estágios iniciais, mas o potencial é imenso– disse o empresário
Entre 2013 e 2023, o número de milionários no Vietnã quase dobrou, chegando a cerca de 19.400 pessoas com mais de US$ 1 milhão, segundo dados da New World Wealth e da Henley & Partners.
Entre natureza preservada, marinas modernas e investimentos de peso, o Vietnã é, sem dúvidas, uma figurinha dourada no álbum de turistas de alto padrão e marcas internacionais — embora sua tradição nos mochilões prometa seguir firme sustentando as raízes dessa história.
Quem disse que a Kombi nasceu para ficar só na estrada? Em um encontro inusitado, o tradicional veículo foi parar — literalmente — na água. Mais precisamente, sobre um pontoon estilizado que mistura engenharia náutica com o charme retrô da famosa “corujinha” — como ficou conhecida a primeira geração da Volkswagen Kombi, fabricada entre 1957 e 1975.
Batizada de Kombi Boat, a embarcação é fruto de uma parceria entre a Procopio Luxury Vehicles, especializada na customizaçãode veículos, e a Fluvimar, estaleiro paranaense que tem apostado na produção de barcos do tipo pontoon.
É claro que a Kombi Boat não passa despercebida. Com uma pintura vibrante em verde claro, ela chama atenção não só pela estética, mas também pelo tobogã instalado no deque superior do barco. Assim, os passageiros do barco podem escorregar desde o teto do veículo até as águas onde o pontoon estiver atracado.
A estrutura da Kombi Boat foi montada sobre uma plataforma de pontoon, que é um tipo de barco de convés retangular plano, montado sobre cascos flutuadores de alumínio — geralmente com dois ou três cascos. É uma boa pedida para passear em represas, rios e lagoas e oferece navegação suave e estável.
Foto: Procopio Luxury Vehicles / Divulgação
No caso da Kombi Boat, a plataforma de pontoon da Fluvimar tem três cascos flutuadores e um motor de popa Mercury V6 200 hp. O barco ainda conta com banheiro, churrasqueira, espaço para bebidas, sistema de som, sombreiro removível, chuveiro externo e até uma mesa para DJ.
Com 6,40 m de comprimento, a Kombi Boat acomoda até 20 pessoas, incluindo o tripulante. O primeiro modelo foi apresentado em maio, mas a partir de setembro ele poderá ser encomendado por interessados.
A expectativa dos idealizadores é produzir até duas unidades por ano, sob encomenda. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o preço estimado para este barco é de R$ 790 mil.
Em meio aos trabalhos de restauração após a passagem do furacão Helene nos Estados Unidos, uma descoberta surpreendente emergiu das águas do lago de Lake Lure, na Carolina do Norte. São os restos de um antigo barco batizado de Pooh Bear — nome que remete ao personagem Ursinho Pooh, em inglês.
Construída por volta da década de 1930, a embarcação centenáriaveio à tona após a redução do níveldo lago, provocada por obras de limpeza e revitalização da represa local.
Essas intervenções ocorreram depois da passagem do furacão Helene, que causou devastação massiva na Carolina do Norte, em 2024. Com mais de 230 mortes, ele é considerado o segundo furacão mais mortal dos EUA nos últimos 50 anos.
Embarcação ‘Ursinho Pooh’ tem 9,7 metros de comprimento. Foto: Lake Lure Dock Company / Reprodução
A operação faz parte de uma sériede ações para reparar os danos deixados pela tempestade, que afetou severamente a infraestrutura da região. Durante esse processo, o leito do lago revelou desde pequenos objetos, como vasos e ferramentas, até relíquias maiores, incluindo uma caminhonete em ruínas.
Caminhonete em ruínas encontrada no leito do lago. Foto: Lake Lure Dock Company / Reprodução
Foi em meados de junho que o Pooh Bear, desaparecido há décadas e quase caindo no esquecimento, ressurgiu. Com o nome ainda legível no casco, o barco foi rapidamente identificado por moradores locais. De acordo com o jorna local WLOS, o barco fazia parte de um sistema informal de transporte no lago nos anos 1930, quando o acesso por terra era limitado.
Lago de Lake Lure. Foto: Lake Lure Dock Company / Reprodução
Segundo o noticiário, a embarcação era essencial naquela época para conectar famílias que viviam às margens do lago, pois não havia ponte ou outros meios para atravessá-lo.
Quando o passado vem à tona
A redescoberta da embarcação quase centenária só foi possível graças ao esvaziamento parcial do lago, uma medida técnica necessária para viabilizar os trabalhos de recuperação pós-furacão.
Embarcação Pooh Bear. Foto: Lake Lure Dock Company / Reprodução
Além do barco, surgiram outras peças que remontam ao início do século passado, como a carcaça de um antigoFord Modelo T e objetos metálicos da década de 1920.
Mais do que uma relíquia náutica, o Pooh Bear ressurge como uma cápsula do tempo, reacendendo memórias afetivas de gerações que viveram às margens do lago de Lake Lure. Seu reaparecimento, envolto em lama e história, é um lembrete de que o passado, às vezes, está apenas esperando a maré baixar.
O que seria a casa de praia dos sonhos para quem ama o mar acaba de ganhar forma — e flutua. O estaleiro italiano Tankoa Yachts revelou o projeto “Secret”, um superiate de 51,5 metros que promete redefinir o conceito de viver com conforto e exclusividade em alto-mar.
A embarcação está sendo oferecida por cerca de 42 milhões de euros — mais de R$ 260 milhões (valores convertidos em julho de 2025) — e tem entrega prevista para 2026.
O design exterior leva a assinatura do renomado arquiteto naval Philippe Briand, enquanto o interior é assinado pelo estúdio FM Architettura, famoso por unir elegância a soluções funcionais. Juntos, eles criaram uma experiência náutica que simula o aconchego de uma casa de praia moderna, só que sobre as ondas.
Foto: Tankoa Yachts / Reprodução
Entre os diferenciais do Secret está a fluidez entre os ambientes internos e externos, com espaços integrados pensados para oferecer vistas panorâmicas e conexão com o mar. O projeto inclui painéis retráteis para refeições à beira d’água, lounge com laterais abertas e uma piscina que reforça a proposta de imersão total no estilo de vida náutico.
Foto: Tankoa Yachts / Reprodução
Embora seu tamanho permita ainda mais acomodações, o iate foi desenhado para receber até 12 hóspedes em seis suítes, com espaço também para nove tripulantes. O objetivo não é apenas o espaço, mas o luxo. Cada ambiente privilegia amplitude e materiais nobres, como alumínio e teca, um dos tipos de madeira mais valorizados para uso em barcos.
Foto: Tankoa Yachts / Reprodução
O convés principal abriga áreas como spa com hidromassagem, academia equipada, jacuzzi externa e um exclusivo beach club, além de um bar e áreas de relaxamento com espreguiçadeiras. O grande terraço oferece a vista perfeita — seja ancorado em uma baía do Mediterrâneoou navegando por águas tropicais.
Foto: Tankoa Yachts / Reprodução
Movido por dois motoresMAN a diesel de 1.449 hp cada, o Secret pode atingir até 18 nós de velocidade máxima, com cruzeiro confortável a 15 nós. O iate também impressiona pela autonomia: são 48.600 litros de combustível e até 15.000 litros de água doce a bordo, seguindo os padrões da Lloyd’s Register.
Combinando desempenho, estética e funcionalidade de alto padrão, o Secret reflete a nova geração de superiates da Tankoa — voltada para clientes exigentes que não abrem mão de viver o luxo com liberdade, espaço e vista para o mar.
O Instituto Italiano de Proteção Ambiental e Pesquisa (ISPRA) emitiu um novo alerta sobre quatro espécies marinhas consideradas “alienígenas” que têm sido cada vez mais avistadas nas praias da Itália. A campanha busca envolver a população no monitoramento desses animais, que representam risco ao ecossistema e, em alguns casos, à saúde humana.
As espécies destacadas são o peixe-leão (Pterois miles), o baiacu-malhado (Lagocephalus sceleratus), o peixe-coelho-escuro (Siganus luridus) e o peixe-coelho-listrado (Siganus rivulatus). Todas são classificadas como exóticas invasoras e estão alterando o equilíbrio da vida marinha no Mediterrâneo.
O alerta destaca os perigos associados a cada espécie. O peixe-leão tem espinhos venenosos capazes de ferir mesmo após a morte; o baiacu-malhado é altamente tóxico se ingerido, mesmo após cozido; e os peixes-coelho podem causar danos significativos à vegetação marinha, pois se alimentam dela em grandes quantidades.
A presença desses bichos tem aumentado nas últimas décadas, impulsionada por fatores como o aquecimento das águas e a chamada migração lessepsiana — quando as espécies se movimentam entre o Mar Vermelho e o Mediterrâneo através do Canal de Suez. Com águas mais quentes e habitat favorável, esses animais encontraram terreno fértil para se reproduzir, o que preocupa cientistas e ambientalistas.
Como colaborar com o monitoramento
Para ajudar no controle das espécies, o ISPRA pede que banhistas, pescadores e mergulhadores comuniquem os avistamentos dos peixes “alienígenas”. O canal oficial para registro é um formulário online, onde é possível incluir local, data, profundidade e fotos dos animais flagrados.
População pode informar flagrantes dos peixes “alienígenas” pelo formulário online oficial. Foto: Envato / SmitBruins / Reprodução
A campanha também aceita denúncias por WhatsApp (+39 320 4365210) e pelas redes sociais, nos grupos do Facebook Oddfish e Fauna Marina Mediterranea. Nestes casos, é importante usar a hashtag #Attenti4. Ainda assim, a recomendação principal continua sendo o uso do formulário oficial.
A participação da população é vista como essencial para rastrear a propagação dessas espécies. Ao informar os locais onde os peixes têm sido avistados, os cidadãos ajudam pesquisadores a entender melhor a dinâmica e o impacto dessas invasões no ecossistema marinho italiano.
Conheça os quatro peixes “alienígenas”
Peixe-leão: avistado pela primeira vez na Itália em 2016, é uma das espécies invasoras mais perigosas do mundo. Tem espinhos venenosos mesmo após morto e aparência marcante, com tons avermelhados, nadadeiras longas e espinhos em na parte superior;
Baiacu-malhado: apareceu em 2013 e possui uma neurotoxina potente, que resiste ao cozimento. Seu corpo é alongado, com manchas escuras no dorso, e os dentes são capazes de causar ferimentos graves;
Peixe-coelho-escuro e peixe-coelho-listrado: observados desde 2003 e 2015, respectivamente, são comestíveis, mas têm espinhos que também oferecem riscos mesmo após a morte.
Em ordem: baiacu-malhado, peixe-leão, peixe-coelho-escuro e peixe-coelho-listrado. Foto: Instituto Italiano de Proteção Ambiental e Pesquisa / Reprodução
Atenção e distância
O ISPRA alerta que o ideal é nunca tocar nos animais. O simples registro visual, com fotos à distância, já é suficiente para colaborar com os cientistas.
Mais do que alertar, a campanha convida a população a fazer parte do cuidado com o mar. Afinal, a preservação dos oceanos começa com pequenos gestos — e o olhar atento pode fazer toda a diferença.
O universo náutico está cada vez mais feminino! Uma prova viva desse movimento é Anna Carla Azevedo Moraes Pires, uma jovem de 20 anos natural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ), que se tornou a primeira mulher praça da história do Navio-Veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil (MB).
Desde abril deste ano servindo na tripulação do barco, a militar formada atua como braço direito do contramestre — profissional responsável pelo funcionamento dos aparelhos de manobra do convés. O trabalho exige atividades como, por exemplo, escalar mastros de até 46 metros.
Anna Carla durante manobra de velas do Cisne Branco. Foto: Primeiro-Sargento (Fuzileiro Naval) Pinho/ Agência da Marinha/ Divulgação
Preciso conhecer cada detalhe do meu mastro e garantir que todas as atividades, como a dobradura das velas, sejam executadas com precisão– explicou Anna Carla à Agência da Marinha
Por mais exigente e responsável que seja, a praça garante que está vivendo um sonho — principalmente pelo simbolismo de, mesmo tão jovem, ser a primeira mulher a ocupar tal função no histórico Cisne Branco.
Sinto muito orgulho. Não apenas por estar aqui, mas por servir de inspiração para outras mulheres da minha geração acreditarem que também podem alcançar esse sonho– revelou a praça
Inclusive, a meta de trabalhar no histórico Navio-Veleiro não vem de agora. Para a Agência da Marinha, ela conta que conheceu o barco durante sua formação como militar, em Itajaí (SC), e prometeu para si mesma que retornaria ao Cisne Branco não como visitante, mas tripulante.
Anna Carla a serviço do Fragata “Defensora”. Foto: Agência da Marinha/ Diuvlgação
Vale ressaltar que esse não é primeiro desafio de Anna Carla na carreira militar. Com pouco mais de dois anos a serviço na Marinha, ela serviu a bordo do navio de escolta Fragata “Defensora” (F41), sendo essa a primeira experiência a bordo da jovem nas Forças Armadas.
Visualizo uma carreira estável, porque gosto do que faço. Também desejo formar uma família e sentir-me realizada tanto como militar quanto como pessoa– contou a marinheira à Agência da Marinha
Está no sangue
Se engana quem pensa que a primeira mulher praça da história do Cisne Branco está sozinha na vida militar. A atual marinheira cresceu num ambiente familiar propício para a sua atual formação: dois irmãos serviram as Forças Armadas, sendo um pelo Corpo de Fuzileiros Navais e outro no Exército.
Foto: Agência da Marinha/ Divulgação
Com incentivo familiar, seu objetivo profissional estava traçado. Para alcançá-los, ela direcionou o foco de estudos aos conteúdos exigidos nos concursos de ingresso à Marinha do Brasil. “Tive meus estudos interrompidos na pandemia e enfrentei dificuldades financeiras para continuar estudando, mas nunca desisti”, relembra.
Depois de muito esforço, a marinheira alcançou o seu grande objetivo e, de quebra, ainda abriu as portas para mais mulheres atuarem como praças no Cisne Branco. Um novo capítulo foi escrito pela militar, que aconselha as jovens que querem ingressar na mesma carreira:
Estudem com dedicação. A vida a bordo impõe desafios, mas também oferece grandes recompensas
Foto: Agência da Marinha/ Divulgação
Segundo a Agência da Marinha, a tripulação do Cisne Branco conta com outras três mulheres: duas oficiais e mais uma praça, além de Anna Carla.
Um barco histórico
Estar a bordo do Cisne Branco como tripulante é algo para poucos. Afinal, se trata da embaixada flutuante do Brasil, que representa o país mundo afora e carrega 25 anos de história, mais de 30 nações navegadas e aparições em regatas, festivais e eventos náuticos. Não à toa, a embarcação é um símbolo da Marinha.
O Navio-Veleiro Cisne Branco é um importante símbolo da Marinha do Brasil. Foto: Marinha do Brasil / Divulgação
Imponente, o navio-veleiro ostenta 76 metros de comprimento, com direito a 25 velas brancas que encantam a todos que a observam. Não faltam itens históricos dentro deste ícone, a exemplo de candelabros do século 19 e lustres que eram preenchidos com óleo de baleia para iluminar o espaço.
O Cisne Branco também tem papel de destaque na formação de militares — como a Anna Carla. A embarcação tem uma tripulação fixa composta por cerca de 60 profissionais que auxiliam na formação de trabalhadores para as Forças Armadas, como Aspirantes da Escola Naval, alunos do Colégio Naval e Aprendizes-Marinheiros.
Você comeria uma proteína cultivada em laboratório? Uma pesquisade 2024 apontou que 33% da população dos Estados Unidos nem sequer experimentaria esse tipo de alimento. Ainda assim, o país acaba de ganhar no cardápio o primeiro fruto do mar feito dessa forma: o salmão.
A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) — que equivale à Anvisa no Brasil — acaba de aprovar para consumo no país o salmão feito em laboratório. O peixese tornou a quarta carne cultivada a receber esse sinal verde do órgão estadunidense, atrás de dois produtos de frango e um de carne suína.
Peça feita com salmão cultivado em laboratório. Foto: Wildtype / Reprodução
A proteína é produzida pela startup californiana Wildtype, que desde 2018 buscava formas de cultivar comercialmente os tecidos do salmão prateado (Oncorhynchus kisutch). Para a empresa, a produção em laboratório evita a necessidade de abates repetidos de animais.
O reconhecimento da FDA garante que o “material de células de salmão cultivadas” da Wildtype é tão seguro quanto alimentos comparáveis produzidos tradicionalmente, inclusive sem substâncias nocivas.
O salmão de laboratóriojá está no cardápio do premiado restaurante haitiano Kann, que fica em Portland, no estado do Oregon, desde o dia 1º de julho. A partir de 17 de julho, a iguaria também poderá ser provada no Otoko, em Austin (Texas).
Segundo divulgou a Wildtype em suas redes sociais, a novidade em breve chegará a outros menus, nas cidades de San Francisco (Califórnia), Seattle (Washington) e na capital dos EUA, Washington D.C., ainda sem datas nem casas reveladas.
É salmão de verdade?
A carne produzida em laboratório é cultivada a partir de células animais em um ambiente controlado. Para isso, amostras de células-tronco animal são mantidas em condições especiais em um biorreator, permitindo que se reproduzam e se desenvolvam em um tecido que se assemelha ao muscular e/ou adiposo natural da espécie.
No caso da Wildtype, esse processo começou com uma célula-tronco retirada de um único salmão prateado, em 2018.
Justin Kolbeck, cofundador e CEO da Wildtype, detalhou à Technology Networks, em 2024, que houve um longo trabalho para descobrir como alimentar essas células a mantê-las em um crescimento saudável.
Ninguém jamais escreveu um artigo científico sobre isso. Não há um ponto de partida. Basta trabalhar e testar diferentes combinações– declarou à época
Assim, a equipe trabalhou em criar uma mistura de vitaminas e minerais, carboidratos, proteínas e gorduras em uma alimentaçãocelular adaptada às células de peixe.
A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para sediar, em 2027, a 3ª Conferência da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, encontro tido como a “Copa do Mundo do Oceano”. A decisão foi feita durante a Assembleia da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO, que aconteceu dia 27 de junho.
Mais de 2 mil especialistas de todo o mundo são esperados para o evento promovido no contexto da Década da Ciência Oceânica (2021–2030), proclamada pela Assembleia Geral da ONU, em 2017.
O encontro acontece a cada três anos e visa reunir cientistas, formuladores de políticas públicas, setor privado e sociedade civil para desenvolver soluções concretas para a saúde e a sustentabilidade dos oceanos. A primeira edição, em 2021, foi sediada pela Alemanhano formato virtual, enquanto a segunda, em 2024, aconteceu na Espanha. Em 2027, o destino será a cidade do Rio de Janeiro.
A proposta de sediar a “Copa do Mundo do Oceano” foi apresentada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) — ao qual o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) está vinculado — com apoio do Ministério das Relações Exteriores e co-organização do COI e da prefeitura do Rio de Janeiro.
Um evento desse porte significa que o assunto vai permear a nossa sociedade […] Nossa juventude vai conseguir entender melhor o que está se passando quando se fala em preservação e uso sustentável do oceano– destacou Segen Estefen, Diretor-Geral do INPO
Liderança brasileira na Década do Oceano
O Brasilse sagrou como o primeiro país a criar um comitê nacional para a Década da Ciência Oceânica. Ele encabeça mais de 30 ações e contribuições nacionais em iniciativas como igualdade de gênero, restauração de manguezais, reutilização de redes fantasmas e combate a microplásticos e toxinas marinhas.
O Marina Itajaí Boat Show 2025 reforçou seu protagonismo entre os principais eventos náuticos do Brasil ao concentrar, em uma edição histórica, o recorde de público do evento — com 22 mil visitantes — , dois dos maiores lançamentos globais do setor e mais de 70 expositores.
O maior evento náutico do Sul do país fez história ao sediar as estreias mundiais da Ferretti Yachts 1000, maior iate em série e em fibra de vidro já produzido no Brasil, e da Azimut Grande 25 Metri, iate de 84 pés com design italiano e alto padrão de luxo. Inclusive, ambas foram fabricadas em Itajaí, cidade que se consolida como principal polo náutico do país.
Azimut Grande 25 Metri no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Victor Santos/ Revista Náutica
“O evento tem se consolidado como uma vitrine estratégica para lançamentos mundiais, com estaleiros nacionais e internacionais optando por apresentar seus modelos inéditos aqui”, destaca Thalita Vicentini, diretora do Grupo Náutica, que controla a Boat Show Eventos.
É um grande termômetro do mercado, surpreendendo pela geração de negócios e pelo perfil qualificado do público, que busca desde a primeira embarcação até opções de upgrade– Thalita Vicentini, diretora do Grupo Náutica
Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Passeio de veleiro promovido em parceria com o Itajaí Sailing Team foi uma das atrações do Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Vale destacar que, além de mais de 60 embarcações expostas — 40 delas na água –, uma ampla variedade de motores, acessórios, tecnologias embarcadas, itens de decoração e produtos voltados ao lifestyle náutico atracaram em Itajaí.
Foto: Victor Santos/ Revista Náutica
Novidades dentro e fora d’água
Entre as atrações, teve uma novidade nos eventos Boat Show: a rodadas de negócios inéditas promovidas pela ApexBrasil. De acordo com Thalita Vicentini, o feito é um dos grandes marcos da edição e atraiu compradores de quatro continentes, além de gerar uma intensa agenda de negociações.
A ação abre caminhos para uma expansão ainda maior da indústria náutica brasileira para o mercado externo–Thalita Vicentini, diretora do Grupo Náutica
Na sua terceira edição, o Marina Itajaí Boat Show 2025 ainda contou com a apresentação da maquete do primeiro barco movido a hidrogênio verde do planeta, o JAQ Hidrogênio Verde.
Foto: Exposição da maquete do JAQ Hidrogênio Verde no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaAzimut Grande 25 Metri, no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
O palco dos lançamentos mundiais
Entre os lançamentos globais que marcaram esta edição histórica, um dos momentos mais aguardados foi a estreia mundial da Azimut Grande 25 Metri, da Azimut Yachts. A apresentação oficial do modelo encantou o público ao homenagear as águas e o estilo de vida náutico.
Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
“Antes de tudo, Itajaí é a nossa casa no Brasil, onde temos o único parque fabril da marca fora da Itália, e nada mais simbólico do que apresentar um modelo dessa magnitude aqui”, destacou Francesco Caputo, CEO da Azimut Yachts no país.
A edição deste ano, em especial, superou as expectativas e criou o cenário perfeito para essa estreia global– finalizou Caputo
Além da estreia mundial da Azimut Grande 25 Metri, outro momento histórico desta edição foi a apresentação inédita da Ferretti Yachts 1000, produzida pelo Estaleiro OKEAN.
Ferretti 1000 no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Victor Santos/ Revista Náutica
O Marina Itajaí Boat Show 2025 ainda rendeu outro lançamento, este digital: a Nova Intermarine 56. Segundo Felipe Antunes, diretor de atendimento do estaleiro, o modelo consagrado da marca chega renovado, com melhorias no projeto e ainda mais sofisticação.
A aceitação foi excelente, já recebemos diversas propostas e consultas, e temos certeza de que será mais um grande sucesso– revelou Antunes
Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Victor Santos/ Revista Náutica
Barbara Martendal, gerente de negócios da Fibrafort, comentou sobre o sucesso do evento em Itajaí. “O Marina Itajaí Boat Show é muito especial para nós, porque estamos na nossa casa. É uma oportunidade única de ter esse contato direto com o nosso público e apresentar de perto as nossas novidades e lançamentos”.
Já realizamos algumas negociações durante a feira e seguimos otimistas com as prospecções iniciadas aqui, que certamente devem gerar novos negócios nos próximos dias– revelou a gerente
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 levou atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos foram dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, pôde encontrar quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento teve o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, reuniu ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento teve ainda uma série de empreendimentos de luxoapresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Pela primeira vez, a indústria náutica brasileira esteve no centro de uma operação internacional de promoção comercial. A ação foi realizada durante o Marina Itajaí Boat Show e promovida pela ApexBrasil — Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A iniciativa inédita aproximou 15 empresas nacionais de compradores vindos de quatro continentes
A ação marcou um novo capítulo para o setor, com foco em geração de negócios, abertura de mercados e consolidação do Brasil como referência global na fabricação de embarcações, motores, tecnologias e serviços especializados.
As rodadas de negócios aconteceram nos dias 4 e 5 de julho, coordenadas pela ApexBrasil em parceria com a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar) e com o apoio do Sebrae.
Grupo ApexBrasil no Boat Show em Itajaí. Foto: Gabriela Tavares / Revista Náutica
Participaram representantes da China, Emirados Árabes, Moçambique, Chile, Rússia e de outros países. Os encontros foram agendados com empresas brasileiras selecionadas a partir do perfil exportador e potencial de oferta internacional.
“É um movimento histórico para o setor náutico nacional. Pela primeira vez, temos o segmento inserido em uma política estruturada de estímulo às exportações, dentro de um Boat Show”, destacou Thalita Vicentini, diretora do Grupo Náutica, que engloba a Boat Show Eventos.
Essa ação fortalece toda a cadeia produtiva e posiciona o Brasil no radar de mercados estratégicos– Thalita Vicentini, diretora do Grupo Náutica
Mais do que rodadas de reuniões, a ação também levou os compradores internacionais para dentro das fábricas. Um exemplo foi a visita técnica à sede da Fibrafort, em Itajaí, uma das principais fabricantes de barcos da América do Sul.
Representantes estrangeiros em visita à fábrica da Fibrafort, em Itajaí. Foto: Fibrafort / Reprodução
Na ocasião, os representantes estrangeiros puderam conhecer de perto os processos de produção das lanchas Focker e realizar test-drives no mar. A experiência mostrou, na prática, o nível de tecnologia, segurançae inovação dos produtos brasileiros.
O especialista em competitividade da ApexBrasil, José Mendes, disse que a expectativa dessa iniciativa é aproximar e criar conexões comerciais relevantes para ampliar a presença de marcas nacionais no exterior. “Nosso objetivo é posicionar o Brasilcomo um fornecedor global de soluções náuticas de alto valor agregado”, complementa.
Reunião estratégica no espaço da ApexBrasil no Marina Itajaí Boat Show. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
A iniciativa faz parte do programa Exporta Mais Brasil, criado para promover produtos e serviços brasileiros no mercado internacional. Lançado em 2023, o programa contabiliza mais de seis mil reuniões entre empresas brasileiras e compradores de 65 países, com R$ 553 milhões em negócios gerados.
A edição voltada ao setor náutico, no entanto, trouxe como diferencial o foco em produtos com alto nível de customização e a curadoria especializada de compradores com histórico comprovado de importações.
Ao integrar a agenda de internacionalização da ApexBrasil ao calendário do Marina Itajaí Boat Show, o país dá um passo ousado — e bastante estratégico. E o objetivo é um só: posicionar a indústria náutica brasileira como protagonista para além de suas águas.
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 levou atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos foram dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, pôde encontrar quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento teve o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, reuniu ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento teve ainda uma série de empreendimentos de luxoapresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Mais do que um evento de barcos, o Marina Itajaí Boat Show 2025 serviu como oportunidade para diversas empresas marcarem presença diante do seleto público náutico. No lugar ideal para atrair empreendimentos, os visitantes do evento puderam conhecer vários destaques do mercado imobiliário da região.
Com nove empreendimentos ao todo, o evento reuniu lançamentos do setor imobiliário de alto padrão e muito interesse por parte dos visitantes, segundo os próprios expositores. Confira abaixo o que as marcas levaram ao Boat Show de Itajaí!
Adamante
Imobiliária localizada na Praia Brava (SC), a Adamante Negócios Imobiliários trabalha em empreendimentos e móveis prontos na região catarinense. No evento, a empresa apresentou o Malbec Malbec, pré-lançamento da ABF & Vaccaro, localizado no canto sul da Praia Brava.
Estande da Adamante no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
O empreendimento boutique conta com apenas 19 unidades e tem diferenciais como uma cava de vinho subterrânea e assinatura da vinícola argentina Bodega Sottano. Em Itajaí, Ricardo de Barros Adamante Filho, sócio da empresa, comemorou a recepção do público.
Tivemos bastante cliente em potencial visitando o nosso estande. Foi bastante promissor e temos expectativa de negócios fechados– revelou à NÁUTICA
All Wert
Um projeto que não vemos em qualquer esquina atracou em Itajaí — e teve boa aceitação do público: uma junção de empreendimento com esporte! Com 220 hectares, a All Wert terá cinco condomínios com temáticas de esporte — o próximo será voltado ao tênis, com 16 quadras, escola e arena para capacidade de 1.500 pessoas, onde também acontecerá torneios.
Estande da All Wert no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
A primeira fase do projeto — que tem a temática do golfe — será entregue ainda em outubro de 2025, segundo a empresa. Outros empreendimentos devem ficar prontos apenas a partir de 2030. Por envolver esporte e qualidade de vida, a All Wert chamou a atenção durante o evento náutico.
Até clientes e investidores querem morar nesse projeto. Os próprios clientes estão escolhendo os seus vizinhos, porque um traz um amigo e outro traz também– disse Maribel Nunes, comercial da empresa
Blue Heaven
Com óculos de realidade virtual e câmeras direto do local, quem passou pelo estande da Blue Heaven pôde conhecer o Infinitá Treehouse, empreendimento imobiliário feito de maneira bem esculpida e artesanal, segundo Fabrício Bellini, CEO da Blue Heaven.
Estande da Blue Heaven no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
O imóvel realmente parece um paraíso. Não à toa, viralizou nas redes sociais e ganhou premiações internacionais, de acordo com o CEO. O local conta com uma varanda em balanço de 60 metros, além da luxuosa piscina na mesma área. “É um conceito bem desafiador, mas é incrível”, diz Bellini.
Sempre apostamos no potencial náutico. Sabemos que o pessoal vem muito focado em ver barcos, mas quando conhecem nosso produto, acaba se conectando também. Estar entre os grandes mostra para que a gente veio– conta o CEO da Blue Heaven
IncorporaLog Empreendimentos
Especializada na construção de empreendimentos logísticos para investimentos — ou seja, atua diretamente na construção para venda, que visa rentabilidade ao investidor a longo prazo — , a IncorporaLog Empreendimentos atracou no Boat Show com duas opções: o Valley Business Park (com 28 mil m² locável) e o pré-lançamento Smart Valley Business Park (44 mil m²), ambos em Itajaí e com pagamento em até 100 vezes.
Estande da IncorporaLog Empreendimentos no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
É um evento que dá acesso a vários investidores que muitas vezes não conhecem que a gente oferta esse produto. O evento está engajando bastante a nossa marca a nível nacional– disse Bruno Pamplona Vicente, diretor e fundador da IncorporaLog
Mentors Estratégias Imobiliárias
Para quem busca um empreendimento com a veia náutica, a Mentors Estratégias Imobiliárias trabalha com construtoras de luxo, na entrega desde a planta até o imóvel pronto. Durante o evento foi apresentado o Rotterdam Residence e o Principado de Mônaco — esse último com área privativa e dois apartamentos por andar, com 216 m² de área privativa e vista para o mar.
Estande da Mentors no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Aliás, a conexão com o universo náutico não está apenas na vista, mas também na sua localização: no centro de Itapema (SC), região nobre e próxima do local onde terá a luxuosa Marina de Itapema — logo, deverá ocorrer uma valorização do empreendimento.
Fizemos muito network e falamos com clientes realmente em potencial. É um mercado diferente, para nós está sendo fantástico, espetacular– Elisandra Amaral, corretora de imóveis da Mentors, sobre expor no evento
Santa Ilha Imóveis
A Santa Ilha Imóveis ofereceu opções para comprar, alugar e anunciar imóveis de luxo. Com quase 13 anos de experiência na área, a empresa é especializada em atuar no sul de Florianópolis (SC) e espalhar o “lifestyle Floripa”.
Estande do Santa Ilha Imóveis no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Riko Santos, consultor de negócios imobiliários da empresa, contou à NÁUTICA que os empreendimentos da Santa Ilha dão acesso diretamente à areia da praia, para “preservar a qualidade de vida”. Segundo ele, o Boat Show de Itajaí foi um sucesso para a marca.
Nós vamos retornar e todos os nossos contatos estão nos retornando. Vamos efetivar negócios– afirmou Rikko
Vici Incorporadora
Com muita tecnologia nos projetos — como elevadores inteligentes e armazenamento de energia — , a Vici Incorporadora atracou no salão de Itajaí com dois empreendimentos: o prédio Positano, com 69 unidades e 29 andares; e o book Gioppo, 70 unidades e 23 andares — todos na região da Barra Velha (SC), onde a marca crê no potencial.
Estande da Vici Incorporadora no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Viemos para cá divulgar e também conquistar clientes. Nós temos colhido bastante contatos, tanto com clientes quanto com corretores e parceiros. Esse é o foco principal– disse Jairo Guimarães Marangoni, sócio-fundador da Vici
Visão Negócios Imobiliários
Com sede em Florianópolis, a Visão Negócios Imobiliários conta com imóveis em Itapema, Balneário Camboriú, Porto Belo e, obviamente, Florianópolis — todos em Santa Catarina.
Estande da Visão Empreendimentos no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
No salão náutico, a empresa deu destaque ao Ocean Rush, de Itapema, que fica próximo ao Hard Rock e definido como “praticamente um clube com toda a infraestrutura, onde tem lugar para equipamentos náuticos”, segundo Helena Flores Flores, sócia-proprietária da Visão.
Nossa participação está sendo bem acolhedora. Nós temos tido até uma visitação bastante positiva. Estamos contentes, foi bem interessante e positiva nossa estadia– comemorou Helena Flores
Vivapark
Proprietária da Vivapark Porto Belo, localizada em Porto Belo (SC), a Vokan trouxe ao Boat Show de Itajaí o próprio condomínio como oportunidade de empreendimento. A estrutura conta com 2 milhões de metros quadrados, 280 lotes entregues e cinco famílias residentes, além de 55 casas e o primeiro edifício alto planejados para serem entregues até o fim de 2025.
Estande da Vivapark no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Estamos com alguns agendamentos já para semana que vem, com pessoas muito qualificadas e a expectativa muito grande fechar alguma coisa– Eduardo Cardoso, corretor de imóveis da Vivapark, sobre o feedback do evento
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 levou atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos foram dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, pôde encontrar quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento teve o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, reuniu ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento teve ainda uma série de empreendimentos de luxoapresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
O maior salão náutico do Sul do Brasil exibiu muito mais do que barcos: contou com espaços dedicados ao shopping náutico. Por lá, o público pôde explorar uma verdadeira vitrine de produtos e serviços que acompanham o estilo de vida náutico, incluindo de equipamentos e acessórios para embarcações até móveis de design e itens tecnológicos.
Neste ano, foram duas áreas de shopping: além de uma área em terra, um espaço montado sobre a Baía Afonso Wippel compôs o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil.
Mais do que espaços de vendas, o objetivo dos ambientes foi proporcionar experiências, apresentar novidades e conectar o público a produtos que expandem o universo para além das águas. A seguir, confira as marcas que estiveram presentes no shopping náutico do Marina Itajaí Boat Show 2025!
Shopping náutico do Marina Itajaí Boat Show 2025
Growdeck
A Growdeck atraiu olhares ao forrar o próprio estande com seus pisos náuticos de EVA, permitindo que o público conferisse na prática as variações de estampas, cores e texturas. O EVA, fabricado pela empresa, é o principal produto, mas acessórios flutuantes e placas também despertaram interesse. A expectativa da empresa para o pós-evento é alta, especialmente pelo reconhecimento da marca no Sul do país.
Estande da Growdeck no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Maqdiesel Mecânica
Representante exclusiva da Styer Motors no Brasil, a Maqdiesel chamou atenção com os motores austríacos no salão. Eles atingem até 3800 rpm, são adaptáveis a embarcações de até 80 pés, têm apenas 340 kg, são monobloco e partem de 175 HP. A empresa, por meio da Maqdiesel Marine, também oferece assistência técnica especializada.
Estande da Maqdiesel Mecânica no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
JRG Corp
Instalada na Marina Itajaí há quatro anos, a JRG Corp apresentou no salão soluções exclusivas para embarcações, como a linha Propspeed, o Hull Pro e o sistema Marine Telematics — o mais procurado da marca no evento. A tecnologia permite a substituição de comandos antigos por sistemas eletrônicos modernos, além de módulos próprios para motores. A empresa é distribuidora exclusiva desses e de outros produtos no Brasil, além de fabricar a linha própria.
Loja da JRG Corp na Marina Itajaí durante o Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Akzo Nobel
Especialista em soluções para pintura náutica, a Akzo Nobel levou ao evento a linha global All Grip, composta por primers, tintas, vernizes e a recém-lançada massa epóxi. Os produtos tratam e protegem os cascos acima e abaixo da linha d’água, oferecendo mais resistência e durabilidade para as embarcações.
Estande da Akzo Nobel no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Kapazi
A Kapazi apresentou sua linha de tapetes náuticos — que atende desde jets até grandes iates — e acessórios como cadeiras flutuantes, termobags e produtos de limpeza. No estande, a experiência sensorial com amostras disponíveis permite aos visitantes sentirem na pele a qualidade e diversidade dos itens oferecidos.
Estande da Kapazi no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Kelson’s
A Agroquímica São Gabriel, que produz a marca Kelson’s, marcou presença no salão com boas expectativas e aprovação do público, considerado qualificado e receptivo pela marca. No estande, visitantes encontraram amostras dos produtos oferecidos e, a partir delas, conseguem identificar com precisão o material ideal para revestimento de embarcações, que podem ser adquiridos nas lojas parceiras da marca.
Estande da Aroquímica no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Navalcare
A Navalcare apresentou no evento o Safeboat, seu sistema que une hardware e software para monitoramento inteligente de embarcações. A tecnologia identifica falhas ou situações fora do padrão na embarcação e envia alertas tanto para o proprietário quanto para a equipe da empresa. Entre os sensores monitorados estão alagamento, baterias, nível de combustível e cerca virtual. Além da segurança no barco, o aplicativo também oferece um banco de dados colaborativo, com informações sobre ancoragens e condições de vento, compartilhadas entre os assinantes da plataforma.
Estande da Navalcare no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
DDB Yachts
Com mais de 20 anos no mercado e sede na Marina Itajaí há mais de uma década, a DDB Yachts atua na compra e venda de embarcações de esporte e recreio. A loja multimarcas, que oferece modelos novos e seminovos, marcou presença no salão náutico reforçando sua expertise na intermediação de negócios náuticos.
Loja da DDB Yachts no Marina Itajaí durante o Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
NTC Float
A NTC Float destacou no salão o Pierplas, plataforma flutuante que cai bem não só para quem busca lazer, mas também nos setores de mineração, saneamento e esportes náuticos. O Pierplaas é formado por peças que formam um sistema deslizante para embarque e desembarque no seco, se destacando no mercado pela durabilidade e baixo custo de manutenção a longo prazo.
Estande da NTC Float no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Equinautic
Com origem na vela, a Equinautic expandiu sua atuação e hoje fornece eletrônicos e equipamentos náuticos para estaleiros e consumidores finais. No salão, apresentou os geradores holandeses Wisper Power, que prometem ser sustentáveis e econômicos, além dos motores elétricos da ePropulsion. Apesar de alguns produtos estarem disponíveis para compra direta, o foco da participação no evento foi a divulgação da marca.
Estande da Equinautic no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Netuno Geradores
Especializada em climatização e geração de energia, a Netuno levou ao evento geradores marítimos, ares-condicionados, bombas e motores que atendem tanto o universo náutico quanto as áreas industrial e rural. No evento, a empresa reforça sua atuação em soluções robustas e versáteis para diferentes demandas.
Estande da Netuno Geradores no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Flow Marine Systems
Representando a fabricante estrangeira Flow Marine, a Amerchlive levou ao salão sistemas de ar-condicionado desenvolvidos exclusivamente para o setor náutico. A proposta é oferecer climatização eficiente e de alta performance, reforçando o compromisso da marca com conforto a bordo.
Estande da Flow Marine Systems no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Siga Soluções Náuticas
A Siga apresentou a linha completa de peças para lanchas, barcos e iates, com destaque para as churrasqueiras, consideradas o carro-chefe da empresa, embora a marca também forneça mesas, cadeiras e suportes. A personalização de itens também atrai olhares dos visitantes.
Estande da Siga Soluções Náuticas no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Wonder Boat
Seguindo a premissa de que a navegação eletrônica é mais do que um painel bonito, mas o cérebro da embarcação, a Wonder Boat, levou equipamentos Garmin com 20% de desconto para o salão. No estande da marca, ainda havia um simulador de realidade virtual que transportou visitantes para experiências virtuais de navegação.
Estande da Wonder Boat no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Sitico
Especialista em madeira teca vinda diretamete da Birmânia (atual Mianmar), a Sitico apresentou amostras do material utilizado em embarcações. A teca utilizada vem de árvores com mais de 30 anos, o que garante resistência, manutenção da oleosidade natural e durabilidade mesmo em contato com a água salgada. No estande, os visitantes puderam ver de perto a qualidade do material.
Estande da Sitico no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Shopping Marítimo
O Shopping Marítimo, que se autodefine maior varejista náutico do Brasil, destacou no evento sua ampla variedade de produtos – com mais de 4 mil itens em estoque –,mas focando nos eletrônicos. A empresa trabalha com cerca de 15 marcas exclusivas, incluindo dos EUA e da Itália, e oferece condições especiais durante a feira. Os produtos podem ser retirados a pronta entrega no evento.
Estande do Shopping Marítimo no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Secretaria de Turismo de Itajaí
O Secretário de Turismo de Itajaí, Ronaldo Jansson Junior, afirma que para o município, o Marina Itajaí Boat Show é mais do que um evento: é a consagração de uma matriz econômica centrada na indústria naval. Ele pontua que Itajaí se descata globalmente no setor por ter dois grandes estaleiros italianos cujas únicas fábricas fora do país estão sediados na cidade. Em 2024, o salão movimentou quase R$ 200 milhões em negócios, aquecendo o turismo local e promovendo o destino nacionalmente.
Cascatas & Cia
Especializada em acessórios em aço inox para piscina, a Cascatas & Cia levou ao evento escadas e corrimãos que também podem ser adaptados para embarcações. No portfólio da marca há ainda cascatas, bancos e mesas para bar molhado, barras para hidroginástica, filtros e bombas, que prezam pela durabilidade em aço inoxidável.
Estande da Cascatas & Cia. no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Car Station
A Car Station apresentou no salão o Tempo Lift, carro lançado exclusivamente no Brasil que acomoda até quatro passageiros e também pode ser usado em campos de golfe, graças à suspensão elevada e pneus que preservam o green. Outro destaque foi o Car Station Big Foot, com foco em robustez, conforto e autonomia. O portfólio da marca atende múltiplas necessidades com versatilidade.
Estande da Car Station no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Marine Express
A Marine Express aproveitou o evento para apresentar suas soluções integradas, que envolvem marcas reconhecidas como líderes em tecnologia avançada para embarcações de esporte e recreio. Com instalação muitas vezes alinhada ao estaleiro, a Marine Express marca presença no evento para tirar dúvidas de potenciais clientes interessados nos serviços oferecidos, que vão prezam pela otimização da navegação, comunicação, climatização e estabilização das embarcações.
Estande da Marine Express no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Metalu
No estande da Metalu, o público pôde conferir amostras dos perfis de alumínio usados na fabricação de píeres e plataformas flutuantes. Os produtos se destacam pela segurança e durabilidade e também têm opções de acabamento em madeira natural ou ecológica. A empresa também oferece acessórios que complementam as soluções náuticas.
Estande da Metalu no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Mobile Design
Com móveis de design assinados por nomes internacionais, a Mobie Design apresenta no evento soluções corporativas e residenciais, com destaque para as tecnológicas cadeiras Herman Miller. A loja, dealer do FK Grupo e da Milernol (este para o Paraná e Santa Catarina), oferece personalização total dos itens, desde os tecidos até a estruturas. Algumas peças estão disponíveis a pronta entrega com condições especiais durante o salão.
Estande da Mobile Design no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Moncoc
A linha de panelas de cerâmica com design e tecnologia italianos da Moncoc foram levados ao evento. Consideradas pela marca as panelas mais saudáveis do Brasil, a empresa enfatiza que utensílios domésticos podem ir além da utilidade básica, proporcionando prazer e até satisfação pessoal. A participação no salão visou destacar o conceito de luxo aplicado à cozinha.
Estande da Moncoc no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl / Revista Náutica
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 levou atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos foram dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, pôde encontrar quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento teve o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, reuniu ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento teve ainda uma série de empreendimentos de luxoapresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Você sabia que a Ponte Rio-Niterói já recebeu uma visita da Rainha Elizabeth — quando a monarca ainda tinha 42 anos? E que o vão principal dessa construção é o maior do mundo em viga reta contínua? Para quem não fazia ideia disso tudo, a exposição “Ponte Rio-Niterói: uma Ponte entre Histórias” é uma boa pedida.
Em cartaz no Memorial Ponte Rio-Niterói, na Ilha da Conceição, em Niterói (RJ), a apresentação da história deste grande marco da paisagem fluminense acontecerá até o dia 30 de julho. Com entrada gratuita, a exibição histórica reúne documentos originais e objetos curiosos sobre a construção.
Ponte Rio-Niterói. Foto: Memorial da Ponte Rio-Niterói/ Reprodução
Fruto de uma extensa pesquisa e curadoria em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), o evento expõe, entre muitos itens, materiais como a réplica do acordo comercial que garantiu o financiamento da obra, assinado entre Brasil e Inglaterra.
Ministro Mário Andreazza ao lado da rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth II. Foto: Memorial da Ponte Rio-Niterói/ Reprodução
Inclusive, o momento também ficou marcado pela visita da Rainha Elizabeth II ao que se tornaria a Ponte Rio-Niterói. Na exposição, as imagens da visita da ex-monarca inglesa descerrando a placa — feito esse que marca o início das obras, em 1968 — são exibidas ao lado da cópia do documento.
Histórias de um marco
E nem só de fotos vive a exposição Ponte Rio-Niterói. A amostra traz consigo também todo um acervo audiovisual composto por reportagens da época, vídeos originais, páginas de jornais e revistas dos anos 1960 e 1970.
Planta antiga da visão Longitudinal da ponte com ênfase no vão central. Foto: Memorial da Ponte Rio-Niterói/ Reprodução
Cada material traz uma fase da obra, como aspectos técnicos da construção e repercussões sociais e culturais à época. Ainda há espaço para um conjunto de medalhas comemorativas cunhadas para marcar o avanço das etapas construtivas.
Por fim, uma miniatura detalhada do primeiro carro a cruzar oficialmente a ponte, no dia 4 de março de 1974, está em exibição. Trata-se do DWK Candango, um mini jipe feito em metal, resina e plástico, pintado com tinta automotiva laranja e adesivado pela Ecex, estatal responsável pela conclusão da obra.
Miniatura do DKW Candango, exposta no Rio de Janeiro. Foto: Memorial da Ponte Rio-Niterói/ Reprodução
O memorial traz depoimentos gravados com muitos dos personagens que fizeram — e ainda fazem — parte da história desse marco. Como, por exemplo, a história de Mayra Lara Torres, que estava grávida de Noah e deu à luz exatamente entre Niterói e o Rio, antes de completarem a travessia.
Depois do encerramento da apresentação na Ilha da Conceição, os materiais expostos serão transferidos para o acervo permanente do Memorial.
De lá para cá
A construção da ponte foi idealizada por Mário Andreazza, Ministro de Transportes do governo Costa e Silva e Médici — tanto é, que oficialmente, a estrutura chama-se Ponte Presidente Costa e Silva, em homenagem ao marechal do Exército e presidente do Brasil entre 1967 e 1969, durante a ditadura militar.
Jipe utilizado na primeira travessia oficial da Ponte Rio-Niterói. Foto: Memorial da Ponte Rio-Niterói/ Reprodução
As obras começaram no último ano de mandato, e com toda a grandiosidade que uma construção desse tamanho merecia: além de atravessar a Baía de Guanabara, a ponte possui uma estrutura de aço inglês com 300 m de extensão. Desde então, o vão principal é, até hoje, o maior do mundo em viga reta contínua.
Exposição “Ponte Rio-Niterói: uma Ponte entre Histórias”
Quando: Até 30 de julho de 2025. De 3ª a sábado, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Onde: Memorial Ponte Rio-Niterói (R. Mario Neves, 01, Ilha da Conceição, Niterói, RJ). Quanto: Grátis. Mais informações:site oficial
O último dia do Marina Itajaí Boat Show 2025 começou com movimentação intensa dentro e fora dos estandes. Neste domingo (6), o lounge flutuante da NÁUTICAvoltou a ser ponto de encontro de personalidades ligadas ao mundo náutico, encerrando a programação do evento em grande estilo.
O espaço exclusivo recebeu convidados especiais ao longo do dia, e, como de costume, os cliques registraram cada visita ilustre. A seguir, confira as fotos de quem marcou presença no lounge NÁUTICA no encerramento do salão.
Último dia do Marina Itajaí Boat Show: quem passou pelo lounge NÁUTICA
Otávio Viana e Henrique Rozar. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaMaria Lúcia Cláudio. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaNatália Baron e Karina Neumann. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaOtto Aquino, Felipe Antunes, Thalita Vicentini, Roberta Ramalho e Ernani Paciornik. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaLouise Pimentel, Tânia Ortega, Dinez Rezende e Fábio Trabanco. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaThalita Vicentini, Guilherme Peña, Luana Peña, Gael Peña e Ernani Paciornik. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaRoberto Holzhacker. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaOthon Barcellos. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaJanuario Gagliardi e Jairo Abreu. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaOtto Aquino, Ricardo Wilges e Pedro Dias. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaMonica Tontini. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaOtto Aquino, Andressa Pin e Thalita Vicentini. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaSalvador Rinaldi, Gabriel Dittrich, Clarice Rinaldi, Valéria Dal Cortivo, Maria Clara Rinaldi e Ricardo Rinaldi. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaDinez Rezende e Max Hemilliano. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaJoão Victor de Moraes. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaBárbara Martendal, Thalita Vicentini e Carlos Gayoso. Foto: Gabriela Tavares / Revista Náutica
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 levou atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos foram dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, pôde encontrar quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento teve o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, reuniu ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento teve ainda uma série de empreendimentos de luxoapresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Para os fãs de velocidade — seja nas águas ou em quatro rodas — o Marina Itajaí Boat Show 2025 reservou uma novidade: dois carrões de luxo, das marcas Aston Martin e McLaren, estacionaram no maior evento náutico do Sul do Brasil.
No salão náutico catarinense, duas máquinas “entortavam” o pescoço dos visitantes: o DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, esportivo da McLaren. Com ambas as marcas sendo representadas pela UK Motors no Brasil, os veículos vieram para firmar território em Santa Catarina.
Artura (à esquerda), da McLaren, e SUV DBX707, da Aston Martin. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
E, convenhamos, que nada melhor que um supercarro híbrido para marcar presença. Considerado um modelo de entrada da marca, o automóvel McLaren Artura possui duas configurações: a versão Coupe e a Spider — no Boat Show, esteve presente a primeira opção.
McLaren Artura no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
À NÁUTICA, Daniel Mattar, gerente de marketing de operação da empresa, contou mais detalhes sobre os carrões estacionados na Marina Itajaí. Conversível e estofado de couro na parte interna, o esportivo Artura ostenta potentes 700 cavalos, que podem levar o carro a 330 km/h na velocidade máxima.
Interior da Artura. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
O modelo presente no salão, de cor Mantis Green — um verde bem claro — ainda conta com gasolina híbrida V6 biturbo. De acordo com Mattar, o preço do Artura é de R$ 2,7 milhões.
SUV DBX707, da Aston Martin. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Primeiro SUV da Aston Martin, o DBX707 é outro carrão de luxo que atrai atenção no evento. De modelo interior tecnicamente refinado e com teto panorâmico de vidro, o automóvel chega até 310km/h por um V8 biturbo de 4,0 litros. Configurado na cor Quantum Silver, ele custa R$ 3,6 milhões.
[O evento] tem total sinergia com o nosso público. Por isso que a gente explora esses esses universos onde o cliente permeia– explica o gerente
Daniel Mattar, gerente de operações da empresa. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Em Itajaí, a empresa também trouxe uma sessão de boutique de cada marca, para o cliente “poder levar um pouquinho de nós para casa”.
Acho que a intenção é sempre explorar outros mercados além de São Paulo. A gente acredita muito no potencial e na força de mercado do Sul– contou à NÁUTICA
Atualmente, a empresa opera fisicamente em São Paulo, com um showroom de cada marca — McLaren e Aston Martin.
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 trouxe atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos foram dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, encontrou quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento contou com o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, reuniu uma ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento teve ainda uma série de empreendimentos de luxosendo apresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Além de conhecer os principais barcos do mercado náutico, no Marina Itajaí Boat Show 2025 os visitantes puderam velejar a bordo de embarcações Soto 40 e Soiling gratuitamente, em uma parceria com a equipe Itajaí Sailing Team.
O Itajaí Sailing Team nasceu em 2012 e já disputou diversas competições, como o Circuito de Ilhabela, Circuito Catarinense e duas edições da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Refeno). Além das disputas, o grupo promove o desenvolvimento da vela no município de forma gratuita.
Passeio de barco do Itajaí Sailing Team, no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
A ideia no salão náutico foi alinhada com o objetivo de atrair mais pessoas para esse universo. Gastão Furim Filho, tripulante da equipe, explica que o grupo promoveu passeios onde o público pôde experimentar de tudo: desde comandar o leme até fazer uma manobra de cambada (mudar a direção do veleiro quando se navega contra o vento). Tudo isso em dois veleiros Soiling e um Soto 40.
A bordo de um veleiro de regata
À NÁUTICA, Isabela Caroline de Lima, uma das participantes, contou como foi a experiência de estar a bordo de um Soto 40. Embora instrutora de vela que navega diariamente, essa foi a primeira vez que ela esteve dentro de um veleiro de velocidade a nível competitivo.
Isabela Caroline de Lima, após experiência no Soto 40. Foto: Bárbara Mattana/ Revista Náutica
Ela relatou que, durante a navegação, os instrutores não só detalharam processos de um barco a vela, como convidaram os participantes para participar deles — com bagagem nessa parte, Isabela ficou apenas observou, para oportunizar quem nunca tinha passado pela experiência.
Foi um passeio bem tranquilo. Não tem muita ondulação, então não mexeu muito. Foi super legal a vivência a bordo– contou à NÁUTICA
“A gente foi até a saída da Boca da Barra de Itajaí, próximo do Farol de Itajaí, e subimos somente a vela de proa, que é a vela genoa”, detalhou Isabela. Animada com a experiência, a instrutora defendeu que mais iniciativas como essas aconteçam.
É uma coisa que me encanta, tem 100% meu apoio! Que venham mais Soto 40 ou qualquer outra embarcação disponível para ofertar– destacou
Passeio de barco do Itajaí Sailing Team, no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 traz atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos vão dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, encontra quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento terá o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, vai reunir uma ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento tem ainda uma série de empreendimentos de luxosendo apresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Anote aí! Quando: De 3 a 6 de julho de 2025 Horário: Quinta e sexta-feira, das 14h às 21h; sábado, das 11h às 21h; domingo, das 11h às 20h. Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC) Mais informações: site do evento
Ingressos: site oficial de vendas
Mais do que desenvolver barcos movidos a energia solar, a equipe Vento Sul, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os coloca à prova no cenário competitivo — e ainda fazem bonito! Durante o Marina Itajaí Boat Show 2025, o público pode embarcar no modelo Guarapuvu para navegar pelo rio Itajaí-Açu.
Referência nacional na construção de embarcações sustentáveis, o projeto reúne, desde 2009, estudantes de diversas áreas, com destaque para a engenharia.
Com sede própria, ferramentas e estrutura completa, a Vento Sul tem como foco as competições nacionais e internacionais. A equipe acumula conquistas expressivas, como o pentacampeonato da Desafio Solar Brasil na categoria Catamarã e quatro títulos na classe Livre. Além de pilotos e engenheiros, participam alunos de outras áreas, como Maryella Krug, estudante de farmácia que atua como gerente comercial.
Equipe da Vento Sul no Marina Itajaí Boat Show. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
À NÁUTICA, ela destacou que a embarcação, feita de fibra de carbono — material muito leve — , alcança até 12 nós (cerca de 22 km/h). O grande destaque, porém, são os painéis solares.
O barco, similar a uma canoa, carrega um sistema de bateria com propulsão elétrica, que o torna totalmente movido a energia solar. Logo, o Guarapuvu navega sem ruídos e sem emissão de poluentes — um modelo de sustentabilidade na prática.
Foto: Vento Sul/ Divulgação
É algo que espelha o futuro da navegação– destaca Mariela
Como é navegar no Guarapuvu?
Outro estudante de farmácia é Pedro Henrique, que garantiu um passeio no Guarapuvu. Ele, que não conhecia a iniciativa, ganhou em um sorteio do Instagram a oportunidade de visitar o Marina Itajaí Boat Show e navegar no monocasco pela primeira vez sobre as águas do rio Itajaí-Açu.
Passeio de barco a bordo do Guarapuvu, no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Gostei muito. Quero voltar e talvez até entrar para a equipe– conta ele, que considera participar do próximo processo seletivo da Vento Sul
Passeio de barco a bordo do Guarapuvu, no Marina Itajaí Boat Show 2025. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Rumo ao topo do mundo
No cenário competitivo, o Guarapuvu acomoda apenas o piloto, para que esteja o mais leve possível. Gabriel Berg Petry, capitão da equipe da Vento Sul, explica que a embarcação usa três módulos solares de 510 watts, atuando sob a tensão de 36 volts e carga de 180 A/h — o máximo permitido pelo limite das competições.
Gabriel Berg Petry, capitão da equipe Vento Sul. Foto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Consolidada no cenário nacional — com direito a recordes de velocidade em disputas — , a Vento Sul busca ampliar seu repertório para os desafios internacionais. A ambição do grupo é instalar um hidrofólio, que deixaria o barco ainda mais veloz, mirando o mundial em Mônaco.
“Esse barco não foi desenvolvido para ter um hidrofólio. Ele tem um casco principalmente de planeio, que sobe e voa na água. A gente vai alterar algumas características para colocar mastros, que terão asas que tirarão ele da água em função da velocidade”, explica Petry.
Quando fomos competir na Holanda, já era comum o uso de hidrofólios e estávamos um pouco para trás nesse quesito– explica o capitão da equipe Vento Sul
Oportunidade de ouro para uma equipe campeã
Mais do que promover passeios, a Vento Sul busca com a participação no evento mostrar o potencial de mercado da embarcação sustentável e atrair visibilidade ao projeto — que atualmente não conta com patrocinadores.
Queremos ser notados, conseguir conversar com outras marcas que se identifiquem com o que fazemos, com a nossa visão e missão– destacou Maryella
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 traz atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos vão dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, encontra quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento terá o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, vai reunir uma ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento tem ainda uma série de empreendimentos de luxosendo apresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Anote aí! Quando: De 3 a 6 de julho de 2025 Horário: Quinta e sexta-feira, das 14h às 21h; sábado, das 11h às 21h; domingo, das 11h às 20h. Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC) Mais informações: site do evento
Ingressos: site oficial de vendas
Reunindo o melhor do lifestyle, o maior evento náutico do Sul do país parou para admirar um momento fashion no último sábado (5). O Marina Itajaí Boat Show 2025 recebeu o já tradicional Desfile de Moda, que levou ainda mais elegância para o salão.
O público presente se reuniu em peso para conferir os destaques que cruzavam o tapete vermelho, exibindo o melhor do vestuário local, em um cenário emoldurado pelas embarcações de todos os tamanhos que estão atracadas no evento.
Na passarela fashion do Boat Show de Itajaí, modelos apresentaram looks de sete grifes: Monda Belle, Originá, Gripa, Xa Plus, Namine, Di Collani e Clariet.
Desfile de Moda do Boat Show de Itajaí em fotos
Foto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista NáuticaFoto: Rivo Biehl/ Revista Náutica
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 traz atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos vão dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, encontra quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento terá o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, vai reunir uma ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento tem ainda uma série de empreendimentos de luxosendo apresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Anote aí! Quando: De 3 a 6 de julho de 2025 Horário: Quinta e sexta-feira, das 14h às 21h; sábado, das 11h às 21h; domingo, das 11h às 20h. Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC) Mais informações: site do evento
Ingressos: site oficial de vendas
O terceiro dia de Marina Itajaí Boat Show 2025 foi agitado não apenas nos estandes. Neste sábado (5), o salão catarinense ficou marcado por várias visitas ilustres no lounge flutuante da NÁUTICA, que recebe grandes nomes do universo náutico.
Como não poderia deixar de ser, os convidados especiais que passaram pelo espaço exclusivo não escaparam dos cliques. Sendo assim, confira as fotos de todas as figuras que estiveram no lounge NÁUTICA — que seguirá até domingo (6), encerramento do evento.
3º dia do Marina Itajaí Boat Show: quem passou pelo lounge NÁUTICA
Ademar Borges, prefeito da Barra do Sul, Ernani Paciornik e Aquiles José. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaDinez Rezende e Débora Felipe, diretora de marketing da Sessa Marine. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaAlexandre Gonçalves, Louise Pimentel, Thalita Vicentini, Cila Schulman e Eduardo Colunna. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaPedro Dias, Márcio Ishikawa e Stella Ross, da Ross Mariner, e Jorge Arakelian, da King Boats. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaJulio Gill. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaOtto Aquino e Marco Garcia, da Ventura Experience. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaPhelipe Gomes e Camila Toledo, da Vinícola Thera. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaFabrício Ardigo. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaCarlos Gayoso de Oliveira, diretor da Marina Itajaí. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaManny Bhangoo e Mariah Martins. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaSergio Ribeiro, Sergio Schulze, Carlos Alberto e Rubens Petry. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaSandro Miranda. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaLarissa Andrade, Thalita Vicentini e Elaine Mafra. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaClaudinei Adair Klaus, Jackson Borges, Ademar Borges, prefeito Barra do Sul, Aquiles José e Perterson Alessandro da Silva. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaGuilherme Vitor, Fernando Setti, André Luis e Denis Andrade. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaRodolfo Guzansky e Sávio Santos. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaYara Piccoli, Paulo Piccoli e Ernani Paciornik. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaLuisa Moreira e José da Costa. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaMarcelo Paulo e Vanessa da Silva, da Móbile Design. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaMarcos Alves, da Yamaha Náutica Brasil. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaEduardo Colunna, Cila Schulman, Alexandre Leite, diretor do Itaipu Parquetec, Louise Pimentel e Ernani Paciornik. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaSandro Miranda, Roberto Deschamps e Fabrício Ardigo. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaJuliana Mello e Ramon Lopes. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaCarlos Müller, da NTC Float. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaElis Daiane, Priscila Nesi, Cleidiane Cubas e Ana Paula Azevedo. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaAngela Hames, Adeni Rocha, Anderson Rocha, Eliane Rocha, Eraldo Lehmkuhl e Fabíola Schlemper. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaAlex Ferrer. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaCarlos Sousa, da GrowDeck. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaJoe Lago. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaChristiano Sestini, diretor executivo da Marine Express. Foto: Gabriela Tavares / Revista NáuticaJorge Camasmie, sócio-proprietário da Master Marine. Foto: Gabriela Tavares / Revista Náutica
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 traz atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos vão dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, encontra quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento terá o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, vai reunir uma ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento tem ainda uma série de empreendimentos de luxosendo apresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Anote aí! Quando: De 3 a 6 de julho de 2025 Horário: Quinta e sexta-feira, das 14h às 21h; sábado, das 11h às 21h; domingo, das 11h às 20h. Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC) Mais informações: site do evento
Ingressos: site oficial de vendas
O Marina Itajaí Boat Show 2025 chega hoje ao seu último dia! E pensando em quem não quer perder nada de um dos principais salões náuticos do país, o Canal NÁUTICA no YouTube transmite ao vivo os principais destaques do evento.
As coberturas começaram na quinta-feira (3), dia de estreia do salão, e terminam neste domingo (6), último dia de evento, às 19h. Pedro Dias, o famoso Pedrinho, é quem está à frente das transmissões, visitando os principais destaques do salão náutico com comentários técnicos e entrevistas especiais.
Assista a transmissão do 4° dia de Marina Itajaí Boat Show 2025
Marina Itajaí Boat Show 2025
Celebrado em um dos principais polos da indústria náutica brasileira, o Marina Itajaí Boat Show 2025 traz atrativos para todos os gostos. Nas embarcações, os modelos vão dos jetsaos grandes iates, passando por veleiros e lanchas de pequeno, médio e grande porte.
Quem busca por motores, o coração dos barcos, encontra quatro das principais marcas do setor reunidas: Yanmar, Yamaha, Hidea e Volvo Penta.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
Inovação da edição 2025, o evento terá o primeiro shopping náutico 100% flutuante do Brasil, montado sobre a Baía Afonso Wippel. Além dele, uma segunda área de shopping, na área seca, vai reunir uma ampla variedade de empresas apresentando acessóriose serviços para embarcações.
Enfatizando que o lifestyle náutico vai muito além dos barcos, o evento tem ainda uma série de empreendimentos de luxosendo apresentados, bem como dois carrões: um DBX707, SUV da Aston Martin, e o Artura, superesportivo híbrido da McLaren.
Anote aí! Quando: De 3 a 6 de julho de 2025 Horário: Quinta e sexta-feira, das 14h às 21h; sábado, das 11h às 21h; domingo, das 11h às 20h. Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC) Mais informações: site do evento
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