Mesmo jovem, o estaleiro Ross Mariner, fundado em 2022, atracará no Salvador Boat Show 2025 com muita bagagem e novidades. Confirmada no maior evento náutico da Bahia, a marca exibirá três lanchas de entrada, sendo duas delas lançadas ainda em 2025.
O evento, que ocorre de 30 de outubro a 2 de novembro, na Bahia Marina, receberá os seguintes modelos da Ross: a SLR260 Fusion, a SR220 Icon e a SR200 Vector — as duas últimas foram lançadas ainda em 2025, em outros eventos organizados pelo Boat Show.
SLR260 Fusion, que estará no Salvador Boat Show. Foto: Ross Mariner/ Divulgação
A mais recente é a SR200 Vector, lancha de 20 pés que ganhou o mercado no São Paulo Boat Show, em setembro. Considerada a grande aposta do estaleiro, o barco é uma versão melhorada da 190 Pro Series, desenhada do zero pelo projetista Marcos Zenas.
Foto: Victor Santos/ Revista Náutica
Em 20 pés (6,1 metros de comprimento), a Ross SR200 Vector combina robustez e proteção contra vento. O design é totalmente inédito para o estaleiro e, por ser rebocável, permite navegartanto em águas doces quanto salgadas — sejam calmas ou agitadas.
Lancha feita para perdurar por muitos anos como o primeiro barco de imponência– afirmou Márcio Ishikawa, CEO da Ross, no São Paulo Boat Show 2025
Outra novidade lançada este ano foi a SR220 Icon — já testada por NÁUTICA —, apresentada pela primeira vez no Rio Boat Show, em abril. Segundo a marca, seus diferenciais estão na navegação segura e flutuabilidade, por conta do casco projetado para enfrentar os mares e o costado alto.
A lancha de 22 pés ostenta design esportivo e acomoda até dez pessoas. A motorização fica por conta de um motor de 115 a 200 hp. Quem quiser adquirir esse modelo terá várias opções de personalização: com banheiro fechado; com sanitário elétrico; sem targa; com targa em inox tubular; ou com targa em fibra.
SR220 Icon. Foto: Ross Mariner/ Divulgação
Por último, mas não menos importante: a SLR260 Fusion — também testada por NÁUTICA — é outro barco da Ross que estará no Salvador Boat Show 2025. Já um grande sucesso da marca, a 26 pés possui um layout interno espaçoso e o maior banheiro da categoria, segundo a empresa, que é privativo e tem 1,56 metro de pé-direito.
O barco possui as versões open ou cabinada e motor de popa ou centro. Em ambas as configurações, a embarcação oferece uma área gourmet com pia, geleira de 30L, lixo em acrílico e bancos laterais com encosto rebatível conversíveis em banco ou solário de proa.
Salvador Boat Show 2025
Após uma estreia de sucesso em 2024, o Salvador Boat Show retorna consolidado como o maior salão náutico da Bahia. O evento ocorrerá na icônica Baía de Todos-os-Santos, cercada pela cultura inconfundível de Salvador e com toda a comodidade da Bahia Marina.
Salvador Boat Show, em 2024. Foto: Victor Santos / Revista Náutica
O salão náutico oferecerá experiências únicas que vão desde test-drives de embarcações até atrações culturais. O evento promete reunir público qualificado, novidades e oportunidades de negócios para o setor, movimentando o coração náutico do Nordeste.
O Salvador Boat Show 2025 tem o Ministério do Turismo/Governo Federal como patrocinador do Turismo Náutico e patrocínio da Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Especial do Mar (SEMAR) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (SEMDEC).
Anote aí!
Quando: De 30 de outubro a 2 de novembro de 2025 Onde: Bahia Marina (Av. Lafayete Coutinho, 1010, bairro do Comércio, Salvador-BA)
Horário: 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, das 14h às 21h; e no dia 2, das 14h às 20h. Mais informações: site do evento Ingressos: site oficial de vendas
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Quem acompanha a série “Construção do Veleiro Bravura“, no Canal Náutica do YouTube, certamente já se perguntou em algum momento: “como ele não desistiu até agora?” A série mostra a jornada de um construtor amador na produção de um barco a velado zero.
Assim como na série, quem se propõe a cumprir essa tarefa árdua está disposto a enfrentar desafios em vários sentidos. Afinal, para construir uma embarcação, é preciso de muitos recursos — onde o dinheiro é apenas um deles.
Angelo Guedes, construtor amador da série “Construção do Veleiro Bravura”. Foto: Revista Náutica
Tempo, coragem, disposição, preparo… Tudo isso exige demais do construtor, que pode eventualmente desistir do projeto, mesmo com ele já em andamento. Mas, quando a vontade de largar tudo bater, o que fazer?
O segredo está no planejamento da construção do barco. Primeiro, escolha um bom projeto e pesquise muito bem o assunto, antes de começar a obra. Assim, você evitará dor de cabeça e estará preparado para o que vier pela frente.
Foto: Pressmaster/ Envato
Depois, durante a produção, faça alterações no desenho original apenas se o projetista autor da criação for consultado — porque só ele saberá dar alternativas certeiras para o objetivo desejado. Ou seja: sem inventar nada da sua cabeça.
Por fim, deve-se ter em mente que a parte mais cara da construção amadora de qualquer barco vem só depois de terminado o casco. Portanto, reserve fôlego e bolso para isso.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
O famoso navio Endurance, que afundou em meio ao gelo antártico em 1915 sob comando de Sir Ernest Shackleton, já foi alvo de muitos estudos— e agora mais um veio à tona. O professor e pesquisador Jukka Tuhkuri, da Universidade Aalto (Finlândia), publicou um artigo inédito que revela novos bastidores desse caso histórico. Entre eles, a tese de que o capitão sabia dos riscos da embarcação antes mesmo de iniciar a viagem.
O Endurance fez parte da famosa expedição de Shackleton à Antártica, que navegoupelo Mar de Weddell em 1915. Por muitos anos, acreditava-se que o navio era extremamente resistente e quase inabalável.
O novo estudo, porém, quebra essa ideia. Publicado na revista científica Polar Record em 2025, o artigoreúne análises de documentos oficiais, como diários e cartas, além de uma revisão técnica da estrutura do navio no contexto da época.
Professor e pesquisador Jukka Tuhkuri, nome à frente do novo estudo. Foto: Jaakko Kahilaniemi / Universidade Aalto / Divulgação
As aparências enganam
Entre as conclusões de Jukka Tuhkuri está a de que o Endurance não era o naviomais forte de sua época e possuía pontos fracos já no desenho estrutural. A sala de máquinas, por exemplo, tinha menos vigas de reforço do que o ideal para suportar a pressão do gelo antártico.
A popa do Endurance submersa com o nome e a emblemática estrela polar. Foto: Falklands Maritime Heritage Trust / Divulgação
Embora o lemetenha sido arrancado durante a destruição do navio, Tuhkuri mostra que ele não foi o principal fator do afundamento. O golpe decisivo pode ter sido o deslocamento da quilha — a estrutura central que dá sustentação ao casco.
O estudo também conclui que o navio foi esmagado pelo gelo, que fez pressões laterais tão intensas que provocaram rupturas internas no casco. Tuhkuri ainda comparou o Endurance com outros navios polares contemporâneos e observou que muitos tinham reforços diagonais para resistir melhor às pressões — algo que o Endurance não possuía.
Fica evidente que Shackleton estava bem ciente das fraquezas do Endurance, mesmo antes de sua expedição partir para a Antártida– escreveu Tuhkuri
O pesquisador ressalta que Shackleton e outros tripulantes sabiam das fragilidades do navio antes mesmo da partida. Em cartas escritas antes da expedição, o comandante expressou preocupação com a força da embarcação — mas não o suficiente para desistir da jornada.
Cortes transversais idealizados de antigos navios antárticos. À esquerda, modelo do Endurance. À direita, modelo de outros navios polares da mesma época. As setas representam a pressão causada pelo gelo. Foto: Pesquisa “Por que o Endurance afundou?” / Polar Record / Divulgação
História resiste embaixo d’água
Depois de 107 anos sob as gélidas águas do Mar de Weddell, o Endurance foi encontrado em março de 2022, a cerca de 3 mil metros de profundidade, por cientistasda missão Endurance22. As imagens subaquáticas da expedição, analisadas por Tuhkuri, são compatíveis com suas hipóteses sobre o deslocamento da quilha.
Leme do Endurance na popa. Foto: Falklands Maritime Heritage Trust / Divulgação
As fotos também mostram que o leme foi encontrado próximo à popa (parte de trás do navio), confirmando que ele foi arrancado durante o colapso do casco. Mas, embora o estudo esclareça vários pontos, ainda há perguntas em aberto nessa investigação.
Algumas partes danificadas podem estar enterradas sob sedimentos, ocultando outros danos estruturais. Tuhkuri também observa que, embora o comandante soubesse da necessidade de reforços, não há registros claros sobre por que o Endurance não recebeu essas melhorias antes de partir rumo à Antártica.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
O Senado Federal instalou, nesta quarta-feira (8), a Frente Parlamentar da Economia do Mar, com a adesão de 29 senadores e presidência do senador Esperidião Amin. O novo grupo tem como objetivo fortalecer a infraestrutura portuária e aquaviária do país e debater políticas públicas voltadas ao setor náutico, transporte marítimo, pesca, turismoe sustentabilidadedos oceanos.
A iniciativa foi promulgada na última semana, dia 2 de setembro, pelo presidente do Senato Davi Alcolumbre (União-AP) e instalada em tempo recorde. A expectativa é que, em breve, a iniciativa se torne uma Frente Mista, já que 23 deputados federais também assinaram o termo de adesão.
Senador Esperidião Amin. Foto: YouTube TV Senado / Reprodução
A criação da Frente representa um marco político para a economia do mar, considerada estratégica tanto para o desenvolvimento econômicoquanto para a preservação ambiental. O Almirante de Esquadra Arthur Fernando Bettege, da Marinha do Brasil, destacou a relevância do movimento.
Temos a plena convicção de que a economia do mar é um vetor essencial para o desenvolvimento nacional, pois o futuro do Brasil está no mar ou dele depende– afirmou Bettege
Entre os parlamentares presentes, o deputado Claudio Cajado (PP-BA) ressaltou que a Frente cria um novo canal de interlocução com a sociedade civil organizada, o que é importante para que os políticos possam ouvir críticas, sugestões e opiniões. Segundo ele, o grupo será essencial para alinhar políticas públicas às demandas e necessidades reais do setor náutico.
A secretária do Mar de Salvador, Maria Eduarda Lomanto, também destacou a importância da articulação política e afirmou que o Brasil tem potencial para se tornar um grande expoente da chamada Economia Azul no cenário internacional.
Indústria náutica no centro do debate
Além de parlamentares e autoridades públicas, representantes de peso da indústria náutica participaram da cerimônia e defenderam políticas que estimulem — e não travem — o crescimento do setor.
O presidente da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos (Acobar), Eduardo Colunna, destacou o papel estratégico da indústria náutica tanto na economia quanto no meio ambiente. Ele citou, inclusive, projetos voltados à descarbonização já em desenvolvimento no país, como o Projeto JAQ.
Eduardo Colunna, presidente da Acobar. Foto: YouTube TV Senado / Reprodução
Segundo Colunna, embora a indústria náutica ainda seja uma das que mais poluem no mundo — mesmo que em menor escala que a automotiva —, iniciativas tecnológicas vêm avançando para mudar esse cenário. Um exemplo é o navio de exploração Explorer H1, do Projeto JAQ, que será apresentado na COP30, em Belém.
A embarcação opera com sistemas movidos a hidrogênio, com emissão de carbono reduzida em 80%. Essa inovação marca a primeira etapa de um plano para desenvolver embarcações autossustentáveis que utilizem o hidrogênio extraído da própria água onde navegam.
O impacto econômico do setor foi outro destaque do evento, ressaltado pelo presidente do Grupo Náutica, Ernani Paciornik. Ele defendeu que políticas públicas bem estruturadas podem impulsionar empregos e produção nacional, enquanto medidas tributárias equivocadas e restritivas podem gerar o efeito oposto, afastando o comprador brasileiro do produto nacional.
Por trás de cada barco produzido no país, há dezenas de empregos gerados– destacou Paciornik
Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica. Foto: YouTube TV Senado / Reprodução
Mobilização histórica do setor
A instalação da Frente Parlamentar é vista como uma conquista aguardada há anos pelos representantes da economia do mar. O presidente da Associação Náutica Brasileira (ACATMAR), Leandro Ferrari Lobo — conhecido como Mané Ferrari — fez um agradecimento especial ao Senador Esperidião Amin pelo apoio à iniciativa.
Vai ajudar muito nossa economia do mar nos quatro pilares de indústria, comércio, serviço e turismo. O setor náutico pode crescer muito e desenvolver um motor econômico do Brasil– disse Mané
Mané Ferrari, presidente da ACATMAR. Foto: YouTube TV Senado / Reprodução
Com a criação da Frente Parlamentar da Economia do Mar, o setor náutico ganha um espaço institucionalizado de diálogo com o poder público, abrindo caminho para políticas que fortaleçam a cadeia produtiva, gerem empregos e acelerem a transição para tecnologias mais limpas e sustentáveis no país.
Assista à instalação da Frente Parlamentar da Economia do Mar, ocorrida nesta quarta-feira (8):
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Presente nos principais Boat Shows do país, a NX Boats não deixará de atracar na segunda edição do Salvador Boat Show, que ocorrerá na icônica Baía de Todos-os-Santos. Por lá, a marca exibirá lanchas de diferentes tamanhos, que vão dos 26 aos 50 pés.
Os modelos selecionados para o evento são a NX 50 Invictus Fly, a NX 44 by Pininfarina, a NX 41 Horizon, a NX 370 HT e a NX 260 Evolution. O salão náutico movimentará a Bahia Marina de 30 de outubro a 2 de novembro e os destaques da NX Boats poderão ser testados na água mediante agendamento prévio com a marca.
NX 44 by Pininfarina. Foto: Erik Barros Pinto/ Revista Náutica
A NX 50 Invictus Fly, maior barco já lançado pelo estaleiro (14,98 metros) e inclusive já testado por NÁUTICA ostenta um flybridge amplo (8,5 m²), que conta com um posto de comando com banco duplo, sofás, solário de casal, móvel com pia e icemaker.
A proa tem uma verdadeira sala de estar com dois sofás, mesa e solário para quatro pessoas — o que a torna uma área perfeita para socializar aproveitando os dias de sol. Na parte interna, a suíte master ocupa todos os 4,05 metros de boca, oferecendo espaço digno de uma lancha de 60 pés.
NX 50 Invictus Fly. Foto: Revista Náutica
Mais da NX Boats no Salvador Boat Show 2025
NX 44 by Pininfarina
Outro barco da NX que promete atrair olhares na Bahia Marina é a NX 44 by Pininfarina — também já testada por NÁUTICA. A lancha de 13,77 metros possui uma conexão contínua entre espaços internos e externos, acomoda até 20 passageiros — com pernoite para quatro — e, entre outros destaques, carrega uma área gourmet completa e solário na proa, numa mistura de design e funcionalidade.
NX 41 Horizon
Lançada na 27ª edição do São Paulo Boat Show, em 2024, a NX 41 Horizon destaca-se, principalmente, pela passagem interna para a proa. Baseada na NX 400 HT Horizon, a lancha que estará no Salvador Boat Show tem uma popa maior, assim como o espaço do cockpit. O barco é homologado para até 20 passageiros e pernoite para cinco — dispostos em duas cabines.
NX 41 Horizon. Foto: NX Boats/ Divulgação
NX 370 HT
Com acabamento premium e estrutura de teto rígida, a NX 370 HT é ideal para quem busca conforto, segurança e praticidade em suas navegações. O barco de 37 pés (10,95 metros de comprimento) tem capacidade para 16 pessoas, com direito a quatro no pernoite.
NX 370 HT. Foto: NX Boats/ Divulgação
NX 260 Evolution
Mesmo com 26 pés, a NX 260 Evolution oferece um design exclusivo e alta performance digna de lanchas maiores. O modelo apresenta um layout dinâmico com destaque para a targa integrada e a entrada de ar, características do estaleiro. O perfil jovem e esportivo ainda entrega um cockpit elegante, acabamento premium, proporções compactas e interior moderno. Ao todo, o barco comporta até 12 pessoas.
NX 260 Evolution. Foto: NX Boats/ Divulgação
Salvador Boat Show 2025
Após uma estreia de sucesso em 2024, o Salvador Boat Show retorna consolidado como o maior salão náutico da Bahia. O evento ocorrerá na icônica Baía de Todos-os-Santos, cercada pela cultura inconfundível de Salvador e com toda a comodidade da Bahia Marina.
Salvador Boat Show, em 2024. Foto: Victor Santos / Revista Náutica
O salão náutico oferecerá experiências únicas que vão desde test-drives de embarcações até atrações culturais. O evento promete reunir público qualificado, novidades e oportunidades de negócios para o setor, movimentando o coração náutico do Nordeste.
O Salvador Boat Show 2025 tem o Ministério do Turismo/Governo Federal como patrocinador do Turismo Náutico e patrocínio da Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Especial do Mar (SEMAR) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (SEMDEC).
Anote aí!
Quando: De 30 de outubro a 2 de novembro de 2025 Onde: Bahia Marina (Av. Lafayete Coutinho, 1010, bairro do Comércio, Salvador-BA)
Horário: 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, das 14h às 21h; e no dia 2, das 14h às 20h. Mais informações: site do evento Ingressos: site oficial de vendas
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Mesmo abandonado, esse cachorro decidiu praticar a solidariedade — para que ninguém se sentisse sem amparo como ele já ficou. Batizado de Solovino, o cão, que hoje tem dona, ajuda filhotes de tartaruga-marinha a chegarem com segurança no mar na praia de Miramar, no México.
Como era de se esperar, as cenas de solidariedade rapidamente ganharam a internet. Feito de maneira espontânea, o ato começou a ser filmado pela tutora de Solovino, que criou perfis para o animal nas redes sociais que somam mais de 30 mil seguidores.
Foto: Instagram @solovino_dog/ Reprodução
Desovados na areia, os filhotes de tartarugas-marinhas nascem e, logo no começo da vida, já correm grande risco de serem capturados antes mesmo de alcançarem o mar. É nessa etapa, inclusive, que boa parte dos bebês são atacados por predadores.
Mas é aí que entra o Solovino. Ele fica ao pé dos ninhos enquanto os ovos eclodem, os toca com o nariz e acompanha gentilmente os filhotes de tartaruga até o mar. Assim, além de impedir que os filhotes sejam devorados pelas gaivotas, ele garante que as tartaruguinhas completem sua primeira jornada com vida.
O gesto tocante — e digno de filme infantil — ganhou destaque na imprensa mexicana e serve como um lembrete: mais do que um cachorro, Solovino tornou-se um “guardião”.
O melhor amigo das… tartarugas
Pode-se dizer que Solovino é, de fato, um cachorro praieiro. Durante suas visitas constantes junto à tutora, ele nada, escava a areia, toma sol, rebola, salta entre as rochas e demonstra curiosidade com diferentes animais, como caranguejos.
Foto: Instagram @solovino_dog/ Reprodução
O cãozinho tinha uma família, mas foi abandonado entre as dunas. Segundo sua tutora, que frequenta a praia de Miramar, o cachorro começou a segui-la durante uma caminhada à beira-mar e a conexão foi imediata, então a moça decidiu dar-lhe uma nova oportunidade.
Foto: Instagram @solovino_dog/ Reprodução
Hoje em dia, Solovino tem uma casa confortável e não precisa mais se preocupar com o frio do inverno, tampouco com a triste dor do abandono. Mesmo sem falar uma palavra, seu propósito é quase sonoro: que nenhum animal fique sozinho e deixado à sorte, como ele ficou.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
O verão está chegando e com ele inúmeros barcospassam a navegar nas águas brasileiras. Nesse momento, um risco recorrente — embora evitável — também ganha força: a famosa “pane seca” (ausência de combustívelna embarcação). Não à toa, ainda em meio à primavera, a Marinha do Brasil (MB) já chama atenção para o tema com dicas de como evitá-lo.
Sair para se divertir com a família e os amigos e não conseguir retornar à costa pode transformar a experiência a bordo em um verdadeiro trauma. Além de um grande percalço, a pane seca traz risco eminente à vida dos passageiros, além de gerar multas.
Foto: Capitania dos Portos do Rio de Janeiro / Divulgação
Ainda assim, segundo a MB, a ausência de combustível a bordo é recorrente nas atividades de esporte, recreio e turismo náutico, sendo uma das ocorrências mais frequentes identificadas durante as fiscalizações. Tudo isso por uma causa simples: a falta de planejamento.
Quem se planeja, se protege
Negligenciar o planejamento de uma viagemvai muito além de não cumprir horários ou abandonar o check-list. No caso da pane seca, o condutor costuma se basear exclusivamente nos marcadores de nível de combustível, especialmente aqueles que desconhecem o consumo real dos motoresde seu barco ou não levam em conta fatores externos, como correnteza e carga embarcada.
Manutenções precárias ou tanques improvisados — o famoso “gato” — também deixam o navegador jogando contra o próprio time.
A Encarregada da Divisão de Inspeção Naval e Vistorias da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), Primeiro-Tenente Camilla Marçal do Nascimento, ressalta as orientações previstas nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM), que recomendam a utilização da “regra de um terço” no cálculodo combustível. Ela ressalta que a pane seca é uma ocorrência evitável.
Trata-se de uma infração à segurança da navegação e essa negligência pode levar a autuações, multas e na abertura de um inquérito administrativo– destaca
Fica a dica!
Você já ouviu falar da “regra de um terço”? Essa é uma das orientações previstas nas NORMAM e destacada pela Primeiro-Tenente. Nela, recomenda-se “um terço de combustível para a ida, um terço para a volta e o restante como reserva de segurança.” Orientações adicionais ainda incluem:
Conhecimento profundo sobre a embarcação: entender o consumo exato do motor;
Reabastecer antes de sair: não confiar apenas no nível do tanque;
Levar em conta os fatores externos que afetam diretamente o consumo: vento, maré, correnteza e peso da carga;
Revisão completa: antes de cada saída, verificar todo o sistema de combustível (mangueiras, filtros, conexões), o motor (óleo, correias, refrigeração) e o sistema elétrico.
A MB ainda reforça a importância do aplicativo NAVSEG(disponível para Android e IOS), ferramenta oficial da Marinha, para o registro do plano de viagem. O sistema permite à Autoridade Marítima o acesso prévio a informações sobre a rota planejada, o número de pessoas a bordo e o tempo estimado de retorno, o que agiliza o resgate em caso de emergência, como a pane seca.
Deu pane seca? Saiba o que fazer
Caso as medidas preventivas não sejam tomadas e a embarcação registre pane seca, a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) orienta que a prioridade seja a segurança da tripulaçãoe dos passageiros a bordo. As principais recomendações são:
Faça com que todos a bordo coloquem os coletes salva-vidas;
Caso a profundidadeno local permita, lance a âncorapara evitar que a embarcação fique à deriva;
Comunique a emergência através da sinalização com luzes e apitos;
Acione a Marinha do Brasil pelo rádio VHF, no canal 16, ou pelo telefone 185, disponível 24 horas;
Se estiver usando o NAVSEG, a Marinha do Brasil terá condições de agilizar o resgate.
Enquanto aguarda o resgate, é recomendado ainda economizar bateria, atualizar a posição da embarcação e manter a tripulação e os passageiros calmos. Vale destacar que o uso de galões de combustível extra é desaconselhado pela MB devido aos riscos de manuseio e armazenamento. Apenas tanques portáteis homologados são admitidos em embarcações de esporte e recreio.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Tinha tudo para ser uma tragédia: a empresa americana Western Marine & Salvage, em 1929, incendiou 169 navios a vapor da Primeira Guerra Mundial em Mallows Bay, uma enseada rasa do rio Potomac, nos Estados Unidos. O que eles não esperavam, porém, é que as cinzas virariam fontes de vida marinha — ou melhor dizendo, um santuário ecológico.
Batizado de Santuário Marinho Nacional Mallows Bay – Rio Potomac, a região abriga hoje um dos ecossistemas artificiais mais ricos do Atlântico, onde a vida selvagem prospera entre destroços de embarcações calculadamente incendiadas que, à época, provocaram um cenário de destruição.
Frota Fantasma de Mallows Bay. Foto: NOAA/ Divulgação
A “Frota Fantasma de Mallows Bay”, como ficou conhecida, reúne hoje os destroços de 147 barcos que, no século passado, foram desmanchados após a Primeira Guerra Mundial. Eles pertenciam a chamada “Frota de Emergência”, navios construídos às pressas para cobrir o transporte de suprimentos e tropas.
O santuário marinho nacional está localizado no Rio Potomac, um rio de marés. Foto: NOAA/ Divulgação
No entanto, com o passar do tempo, as sobras dos barcos condenados começaram a formar um mosaico de biodiversidade. Dos navios enferrujados cresceram algas, que se espalharam entre vigas submersas. Ruínas viraram ninhos e uma espiral positiva tomou conta do local.
Uma águia-pesqueira pousa em seu ninho no santuário marinho nacional. Foto: Matt McIntosh/NOAA/ Divulgação
“Em muitos sentidos, esse evento foi catastrófico. Mas a vida é tão forte que pega algo assim e transforma em seu próprio habitat”, avalia David Johnston, professor na Universidade de Duke, em entrevista à revista Scientific American.
Assim, o que poderia ser um cemitério de escombros tornou-se um laboratório a céu aberto, onde a história e a ecologia se entrelaçam.
Uma nova vida em meio ao velho
Por mais poético que possa parecer barcos incendiados virando abrigo para a vida na água, essa dinâmica já é bem conhecida pelos especialistas na área. Chamadas de “recifes artificiais”, as estruturas duras e estáveis logo tornam-se abrigos seguros e micro-habitats para espécies aquáticas.
Riacho atravessa um pântano de maré em Mallows Bay. Foto: Wikimedia Commons/ Creative Commons/ Reprodução
Em Mallows Bay, o processo foi intensificado pela dinâmica natural das marés. Acontece que, a cada enchente, os restos dos navios quebram a velocidade da água. Essa desaceleração faz com que a lama fina (silte) e as partículas em suspensão se depositem e acumulem dentro e em torno dos cascos dos barcos.
Com o passar dos anos, o silte acumulado vira um substrato estável e fértil. Logo, a vida terrestre brota com as sementes trazidas por aves e mamíferos. O solo germina e os cascos das embarcações se transformam em ilhas de vegetação no meio do rio — como se fosse um grande vaso de planta.
Você cria a estrutura, os animais a utilizam e, nesse processo, trazem sementes que geram ainda mais vida– resume Johnston
Isso porque o santuário ecológico, que possui 47 quilômetros quadrados — maior que a cidade de Balneário Camboriú (SC), por exemplo — , poderia ser maior. Afinal, após o desmanche, muitos navios se perderam em deslocamentos fluviais ou foram soterrados por sedimentos.
Reconhecimento tardio
Tudo o que envolve o santuário ecológico de Mallow Bays é acidental, assim como a sua descoberta. Johnston, que também comanda o Laboratório de Robótica Marinha e Sensoriamento Remoto da Universidade de Duke, notou junto a sua equipe um padrão intrigante nas águas do Potomac, com dezenas de formas semelhantes a cascos de navios.
Área protegerá naufrágios e outros artefatos que representam diversas eras da história do EUA. Foto: Matt McIntosh/NOAA/ Divulgação
Sem perder tempo, o biólogo mandou três drones para a região: um para mapear a frota, outra para focar em barcos individuais e a última para registrar vídeos em alta resolução. O resultado? Uma série de mapas compostos que entregaram a dimensão exata dos escombros.
A área de Mallows Bay é popular entre caiaques e pescadores recreativos. Foto: Matt McIntosh/NOAA/ Divulgação
Três anos depois, em 2019, o local foi designado oficialmente pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e o Departamento de Recursos Naturais do Estado de Maryland como um Santuário Marinho Nacional, após a comprovação de que ele reunia um valor histórico, cultural e ambiental.
Esse trabalho nos dá uma linha de base para estudar como cada naufrágio evolui em termos de biodiversidade e função ecológica em meio às mudanças climáticas– explica o cientista
O próximo passo é descobrir o que mais essa frota esconde, como, por exemplo, uma variedade de epifauna (comunidade de animais que vivem sobre a superfície de um substrato em ambientes aquáticos) vivendo sobre os destroços dos navios, cenário esse que é bem provável.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
A Triton Yachts confirmou presença no Salvador Boat Show 2025 com três modelos campeões de vendas da marca. De 30 de outubro a 2 de novembro, as águas da Baía de Todos-os-Santos receberão a Triton 300 Sport, a Triton Flyer 34 T-TOP e a Triton Flyer 38 HT.
A primeira participação do estaleiro paranaense no salão náutico baiano chega em um momento de crescimento da marca no estado. Isso porque, em fevereiro deste ano, o estaleiro inaugurou sua revenda oficial Ultraboats Bahia — e vem colhendo bons resultados desde os primeiros meses.
Com a nova base em Salvador, a Triton alcançou R$ 4,5 milhões em valor de produção e vendeu três embarcaçõesem tempo recorde. “A demanda é tão expressiva que já temos uma fila de espera de seis meses”, disse Allan Cechelero, diretor da Triton Yachts.
Allan Cechelero, diretor da Triton Yachts; Foto: RP / Revista Náutica
Os números reforçam a potência do turismo náutico na região e a “receptividade acima da média” do mercadobaiano, segundo Cechelero. A estratégia, portanto, será apostar em três lanchas consagradas, reconhecidas tanto no Brasil quanto no exterior, para ampliar a presença da marca no Nordeste.
A Triton 300 Sport, um dos maiores sucessos da marca, combina navegação esportiva com conforto. Já a Triton Flyer 34 T-TOP se destaca pelo solário de proa com três espreguiçadeiras reclináveis, cockpit central, espaço gourmet integrado e deque lateral que amplia os ambientes externos.
Triton 300 Sport. Foto: Victor Santos / Revista Náutica
Por fim, a Triton Flyer 38 HT oferece plataforma lateral estilo beach club e layout inteligente que integra os espaços de convivência. Os barcos variam de R$ 650 mil a R$ 1,8 milhão e estarão disponíveis para visitação no evento, com possibilidade de agendamento de test-drives.
Salvador Boat Show 2025
Após uma estreia de sucesso em 2024, o Salvador Boat Show retorna consolidado como o maior salão náutico da Bahia. O evento ocorrerá na icônica Baía de Todos-os-Santos, cercada pela cultura inconfundível de Salvador e com toda a comodidade da Bahia Marina.
Salvador Boat Show, em 2024. Foto: Victor Santos / Revista Náutica
O salão náutico oferecerá experiências únicas que vão desde test-drives de embarcações até atrações culturais. O evento promete reunir público qualificado, novidades e oportunidades de negócios para o setor, movimentando o coração náutico do Nordeste.
O Salvador Boat Show 2025 tem o Ministério do Turismo/Governo Federal como patrocinador do Turismo Náutico e patrocínio da Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Especial do Mar (SEMAR) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (SEMDEC).
Anote aí!
Quando: De 30 de outubro a 2 de novembro de 2025 Onde: Bahia Marina (Av. Lafayete Coutinho, 1010, bairro do Comércio, Salvador-BA)
Horário: 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, das 14h às 21h; e no dia 2, das 14h às 20h. Mais informações: site do evento Ingressos: site oficial de vendas
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
O Brasil deu mais um passo rumo à navegação sustentávelnesta terça-feira (7), com a apresentação, no reservatório da Itaipu, de um barcototalmente movido a hidrogênio verde. A embarcação é impulsionada por um motor de popa que funciona inteiramente com hidrogênio — e cujo único resíduo é água.
O modelo, desenvolvido pela Itaipu Parquetec, é um protótipo experimental, único na América Latina, que marca uma nova fase da pesquisa brasileira sobre combustíveis limpos. O barco, apresentado em eventorestrito a convidados da instituição, simboliza a evolução tecnológica que culminará na estreia do JAQ H1, a embarcação de exploração movida a hidrogênio que será revelada ao mundo durante a COP30, em Belém.
Foto: William Brisida / Itaipu Binacional
A embarcação mostrada nesta terça-feira funciona como uma vitrine tecnológica dos avanços da Itaipu Parquetec. Construído sobre uma base de trimarã de alumínio de 9,5 metros por 3 metros, fabricada pela paranaense Fluvimar, o pontooné movido por um motorelétrico equivalente a um motor de popa a combustão de 200 hp, mas é alimentado por um sistema desenvolvido inteiramente no laboratório da Itaipu Parquetec.
Foto: William Brisida / Itaipu Binacional
Segundo o diretor-geral da Itaipu no Brasil, Enio Verri, o projeto une duas vertentes importantes da atuação da empresa: a inovação e a responsabilidade socioambiental.
Com esse barco, temos algo que o mundo inteiro está buscando, que é um meio de transporte que não polui e que, em Belém, vai ajudar os trabalhadores e trabalhadoras que atuam com material reciclável– afirmou Verri
O único resíduo é a água
O combustível é o hidrogênio puro, armazenado em cilindros, e o único subproduto do processo é a própria água. O barco ainda conta com painéis solares integrados, que reforçam a autonomia energética e reduzem ainda mais as emissões.
Motor do barco é alimentado por um sistema desenvolvido inteiramente pelo Itaipu Parquetec que utiliza gás hidrogênio armazenado em cilindros. Foto: Revista Náutica
Após a COP30, quando será oficialmente lançado, a embarcação será usada em ações de coleta seletiva e educação ambiental na região de Belém, aproximando ciência e comunidade.
Uma nova era na navegação
O evento em Itaipu reuniu pesquisadores, executivos e convidados ligados ao setor náutico e energético, entre eles Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, que há mais de quatro décadas promove a conexão entre inovação, meio ambiente e navegaçãono Brasil.
Evento no Lago de Itaipu reuniu convidados ligados às iniciativas sustentáveis da Itaipu Parquetec no Brasil. Foto: William Brisida / Itaipu Binacional
Estamos apenas no início de uma revolução. O JAQ H1 será o símbolo de um Brasil que une tecnologia, ciência e respeito à natureza. A água, que sempre nos moveu, agora também nos move como energia– afirmou Paciornik
A COP30, que acontecerá de 10 a 21 de novembro de 2025, será o palco global para essa transformação — e o JAQ H1, destaque brasileiro dessa nova era.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
A 28ª edição do São Paulo Boat Show provou, mais uma vez, que não é o maior salão náutico da América Latina à toa. Nesta semana, a organização do eventodivulgou o balanço em números, com direito, inclusive, a recorde de vendas.
Mais de 40 mil visitantes foram recebidos no São Paulo Expo entre os dias 18 e 23 de setembro para o São Paulo Boat Show. Por lá, 120 marcas exibiram produtos de tudo o que envolve o universo náutico, desde embarcaçõesaté motores, equipamentose acessórios.
Quase 20% das embarcações eram lançamentos, o que pode ter influenciado nos mais de 750 barcos negociados. O número revela um crescimento de 7,1% em relação à edição anterior, em 2024, que teve mais de 700 negócios fechados.
Foto: RP / Revista Náutica
Segundo a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), os números refletem o bom momento da chamada Economia do Mar, que contabiliza mais de 1 milhão de barcos registrados no Brasil e gera 150 mil empregos diretos e indiretos com a indústria náutica.
Cada barco novo vendido significa empregos gerados em estaleiros, marinas, fornecedores e serviços associados, além de maior arrecadação de impostos que retornam para a sociedade– disse Thalita Vicentini, diretora do Boat Show Eventos
Espaço dos Desejos do São Paulo Boat Show 2025. Foto: RP / Revista Náutica
O salão reuniu os maiores estaleiros do país, que também se mostraram contentes com os frutos gerados. Roberta Ramalho, presidente da Intermarine, comentou que o evento é sempre o maior do ano para a marca. Não à toa, nessa edição foi escolhido como palco para o lançamento da Intermarine 25M.
Para Barbara Martendal, diretora de negócios da Fibrafort, estar no evento é fundamental para vendas, networking e aproximação com clientes. “Uma oportunidade de conversar, ouvir e entender de perto o público”, como disse. Já Pedro Odílio, CEO da Schaefer Yachts, destacou o alcance internacional do salão, que funciona também como vitrine da indústria brasileira para o mercadoglobal.
Foto: Victor Santos / Revista Náutica
O secretário nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Ministério do Turismo, Carlos Menezes Sobral, avaliou que os resultados do São Paulo Boat Show vão além dos negócios fechados. “O evento promove o desenvolvimento regional de forma sustentável, além de ampliar o fluxo de visitantes nacionais e internacionais”, afirmou.
Além de muitos barcos novos e o sorteio, pela terceira vez seguida, de uma lancha Fibrafort com motor de popa Yamaha, a edição de 2025 também apresentou motores de última geração, tecnologias sustentáveis, equipamentos, acessórios, veículos off-road e atrações culturais e educativas, como o circuito de palestras NÁUTICA Talks — que contou com mais de 50 palestrantes.
Essa combinação projeta o Brasil como um mercado com enorme potencial e cada vez mais relevante– comentou Thalita Vicentini
Agora, o calendário de 2025 do Boat Show Eventos segue para o Nordeste do país, com o Salvador Boat Show. De 30 de outubro a 2 de novembro, o salão náutico flutuante movimentará a Bahia Marina, na Baía de Todos-os-Santos, com muita cultura, experiências e novos negócios.
O Salvador Boat Show 2025 conta com apoio do Ministério do Turismo e patrocínio da Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Especial do Mar (SEMAR) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (SEMDEC).
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
A Sunreef Yachts revelou, no final de setembro, o conceito de um megaiateambicioso que promete ser simplesmente o maior catamarã de luxodo mundo. O 65M Sunreef Explorer carrega alto padrão e tecnologias sustentáveis, para mostrar que requinte e sustentabilidade podem, sim, navegar juntos.
Nos 65 metros de comprimento (213 pés), o conceito do catamarã oferece conforto, eficiência em longas distâncias e autonomia de nível explorador. Em outras palavras, há espaço para quem busca aventura e lazer, ainda pensando no meio ambiente. Os sistemas de recuperação de calor e de ar condicionado a bordo, por exemplo, prometem ser os mais eficientes em termos energéticos do setor, segundo a marca.
Foto: Sunreef Yachts / Divulgação
Projetado para receber 14 hóspedes, o 65M Sunreef Explorer tem sete cabines duplas, amplos lounges internos e externos, área de beach club com plataformas dobráveis, academia, depósito para brinquedos aquáticos e duas piscinas.
Apesar de tanto espaço para os hóspedes, ainda há acomodações para 22 tripulantes, que garantem serviços de alto nível a bordo. As viagens, por sua vez, são projetadas para atingir velocidade de cruzeiro de 14 nós, com máxima em 18 nós.
Guindaste retrátil em formato de A. Foto: Sunreef Yachts / Divulgação
Para ampliar ainda mais as aventuras, o catamarã carrega um guindaste retrátil em formato de A, pensado para facilitar operações com barcosou submersíveis de até 45 pés (13,7 metros de comprimento), que podem ser içados diretamente da águapara o principal convés de popa — e vice-versa.
Vista principal da suíte master do 65M Sunreef Explorer. Foto: Sunreef Yachts / Divulgação
O conceito do maior catamarã de luxo do mundo não poderia deixar de ter requintes em cada detalhe interno. Por isso a suíte master, que domina todo o convés superior, ostenta janelasdo chão ao teto, um lounge privativo à proa, uma banheira para duas pessoas, banheiros separados para cada parte do casal, um closet e um escritório.
Suíte master do novo conceito da Sunreef tem banheira para duas pessoas e closet. Foto: Sunreef Yachts / Divulgação
Para completar a hospitalidade, o 65M Sunreef Explorer ainda leva duas suítes VIP e outras quatro cabines de hóspedes, todas com conforto e luxo que a embarcação promete. Mas os espaços coletivos não ficam para trás e também são refinados: salas de jantar formais e informais, lounges panorâmicos, um bar em formato de lua e amplos terraços à céu aberto integram o leque.
Foto: Sunreef Yachts / Divulgação
A área de beach club, na popa, ostenta uma piscina de 6 metros e um bote de 7 metros, enquanto no convés acima uma jacuzzi, também voltada à popa, destaca o estilo de vida ao ar livre a bordo. No geral, todos os espaços da embarcação foram pensados para contemplarem um ambiente aberto — ou ao menos com vistapara fora.
Foto: Sunreef Yachts / Divulgação
Embora único na linha do estaleiro, o modelo ampliou o estilo e DNA da Sunreef Yachts para maior escala. Proas invertidas maciças (formato típico para cortar as ondas), visual tomado por vidros escurecidos e curvas simples e elegantes se destacam por fora.
Novo, o conceito do 65M Sunreef Explorer foi definido pela marca como uma alma de explorador em um coração de megaiate, que entrega navegaçãoincomparável e estável graças aos cascos duplos de catamarã. Ainda não há data prevista para construção do modelo.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
O CEO do Grupo Azimut Benetti, o italiano Marco Valle, está no Brasil para conduzir pessoalmente a transição de liderança da fábrica da Azimut Yachts, em Itajaí, Santa Catarina, após a saída de Francesco Caputo, que ocupava o cargo de CEO desde 2021.
Desde 1996 no grupo italiano, Marco Valle há cinco anos é CEO global do Grupo Azimut Benetti, um dos mais importantes construtores de iates de luxo do mundo.
Com décadas de experiência no setor náutico, Valle comanda as operações internacionais das marcas Azimut e Benetti e foi o responsável por consolidar a expansão global da Azimut Yachts.
Agora, lidera presencialmente a nova fase da fábrica brasileira, em Itajaí — única unidade de produção da Azimut fora da Itália.
Em entrevista exclusiva à Revista Náutica, Marco Valle reforçou o papel estratégico da operação brasileira dentro do grupo global e revelou planos de expansão e novos produtos que serão desenvolvidos no país.
Brasil, um pilar estratégico do grupo Azimut
Em entrevista, Marco Valle reforçou que o Brasil representa um ponto central na estratégia global da Azimut, fruto de três décadas de investimentos e parcerias. Segundo ele, o processo de implantação da marca no país foi longo e desafiador, exigindo persistência e dedicação de todos os envolvidos.
Marco Valle. Foto: Azimut Yachts
“O Brasil é uma base estratégica muito importante dentro do grupo. Não é segredo que estamos investindo há cerca de 30 anos aqui. Foi um processo cheio de desafios. Fomos persistentes ao longo dos anos, porque foram muitos os obstáculos, e as pessoas que estavam aqui durante esses 15 anos foram essenciais.”
Valle explicou que sua vinda ao país neste momento tem dois objetivos principais: garantir uma transição sólida de liderança e reforçar a integração entre as equipes locais e italianas.
Ética, gestão e confiança
A Azimut do Brasil passa por uma transformação importante em sua direção. O grupo italiano Azimut Benetti anunciou a saída do CEO Francesco Caputo, que estava à frente da Azimut Yachts Brasil desde 2021, comandando a fábrica da marca em Itajaí. Além dele, Gustavo Hoffmann também deixou sua função comercial na companhia.
Houve uma perda de confiança devido a algumas ações que não condiziam com nossa política comercial, e, por isso, decidimos encerrar essa relação profissional com certeza de 100% – explica Marco Valle
“A Azimut segue diretrizes éticas muito claras, que devem ser seguidas por todos. Quando essas regras são quebradas, não podemos compactuar com atitudes que demonstrem falta de comprometimento com suas diretrizes e valores. Na próxima semana, receberemos um representante da Azimut no Brasil, um italiano com muitos anos de experiência na indústria náutica, que será responsável por acompanhar todos os nossos clientes e potenciais vendedores, com total transparência e sem riscos.”
Sucessão e fortalecimento da equipe brasileira
Marco Valle ressaltou que a transição da gestão local da Azimut no Brasil é estratégica e envolve o fortalecimento da equipe e a valorização do talento nacional. Segundo ele, o processo atual busca criar um ambiente de criatividade, inovação e colaboração entre as equipes brasileiras e italianas, garantindo que as operações do dia a dia se mantenham sólidas durante a mudança de liderança.
Fábrica da Azimut. Foto: Azimut Yachts
“Neste momento, estamos trabalhando em um ambiente que incentiva a criatividade e a inovação, com processos colaborativos entre as equipes locais e as italianas. Na área financeira, acompanhamos cada passo juntos, desde a elaboração até a execução dos projetos”, revela Valle.
“Temos equipes que mantêm contato constante com os líderes italianos e nossos colaboradores locais. Quando pensamos no futuro CEO, estamos considerando as possibilidades para que ele seja brasileiro. Para nós, é muito importante garantir que as operações do dia a dia não sejam afetadas”, completa.
Andrea Consolini. Foto: Azimut Yachts
Enquanto o novo CEO não é anunciado, Andrea Consolini, atual CFO da Azimut no Brasil, assume um papel de destaque, representando a liderança executiva e garantindo a continuidade dos projetos. “Neste momento, Andrea Consolini é a pessoa responsável e algumas vezes irá representar o CEO. Nossa equipe acredita que o próximo CEO virá do Brasil e terá um papel muito importante, porque nosso objetivo aqui é desenvolver e preparar a equipe local para assumir responsabilidades maiores.”
Para conduzir esta nova etapa, a governança será fortalecida com a chegada de Roy Capasso, executivo de consolidada experiência internacional no setor, que assume como diretor comercial, e com o suporte estratégico de Giorgio Gallia, conselheiro de administração do grupo. Proveniente de uma família com tradição na náutica, Roy Capasso é campeão mundial de offshore, alia a paixão pelo mar a uma carreira executiva de alto nível, com vasta experiência em estratégias comerciais e desenvolvimento de mercados globais em marcas como Club Swan Yachts. Já Giorgio Gallia incorpora a expertise em gestão e operações internacionais, desenvolvida em posições seniores no Grupo Iveco, para garantir o alinhamento estratégico e a excelência operacional.
Do mercado local à referência global
Marco Valle ressaltou como a Azimut evoluiu no Brasil, destacando a transformação da fábrica em um centro de desenvolvimento estratégico dentro do grupo. Segundo ele, o país passou a ter um papel ativo na criação de embarcações que combinam padrões italianos com adaptações brasileiras, abrindo caminho para a produção de modelos inéditos localmente.
Fábrica da Azimut em Itajaí. Foto: Azimut Yachts
“No passado, todos consideravam o mercado brasileiro apenas como um local para vender modelos antigos de iates. Depois, começamos a produzir embarcações que seguiam padrões italianos; então, qualquer produto tinha algumas adaptações brasileiras, mas era o mesmo modelo feito na Itália. Atualmente, estamos desenvolvendo uma estratégia para lançar modelos totalmente novos no Brasil. Esse é um desafio, porém certamente uma oportunidade para o futuro.”
Um dos exemplos é a Azimut Verve 47, originalmente desenvolvido no Brasil para o mercado americano. “A Verve 47 foi desenvolvida aqui para o mercado americano, tendo a produção posteriormente transferida para a Itália. Foram produzidas mais de 200 unidades desse modelo, um enorme sucesso. Pretendemos repetir essa fórmula com outros modelos.”
Novos investimentos e planos de expansão
Marco Valle detalhou os próximos passos da Azimut no Brasil, destacando como o país se tornou um ponto estratégico para o grupo, não apenas como mercado consumidor, mas também como referência em desenvolvimento e exportação. Segundo ele, os investimentos locais visam aumentar a eficiência e explorar novas oportunidades dentro e fora do país.
Fábrica da Azimut em Itajaí. Foto: Azimut Yachts
“Temos o plano aprovado há um ano para melhorar a eficiência e estamos avaliando novas localizações. Também utilizamos a Azimut do Brasil como referência dentro do grupo, especialmente para acabamentos em marcenaria, porque temos aqui os melhores recursos e equipamentos comparados a todas as unidades do grupo.”
O executivo reforçou ainda que o Brasil é um ponto estratégico de exportação e desenvolvimento regional. “Quanto aos desenvolvimentos e oportunidades para a Azimut no mercado latino-americano, o Brasil não é apenas um mercado local, mas um ponto estratégico. Quando vendemos para a América Latina – incluindo países da América do Sul, da Colômbia até a Argentina –, tomamos a Azimut do Brasil como exemplo. Assim, os vendedores da Azimut do Brasil também são responsáveis por desenvolver esses outros mercados.”
Produção local e dois novos modelos
Marco Valle destacou o sucesso de iniciativas recentes da Azimut no Brasil, mostrando como a colaboração entre equipes locais e internacionais tem impulsionado o desenvolvimento de novos produtos. Ele citou como exemplo a Azimut 25 Metri, modelo desenvolvido em parceria entre as equipes italiana e brasileira e lançado mundialmente no Marina Itajaí Boat Show, em julho.
Fábrica da Azimut em Itajaí. Foto: Azimut Yachts
“O lançamento da Azimut 25 Metri foi feito em colaboração entre os departamentos técnicos da Itália e do Brasil, com um gerente de projeto local para acompanhar o desenvolvimento. O CTO — diretor técnico — estará aqui nas próximas semanas para validar o produto. A ideia é que esse modelo não será vendido só no Brasil, mas internacionalmente”, explica.
“A Azimut 25 Metri foi lançado no Marina Itajaí Boat Show e já foram vendidas seis unidades. É um produto muito procurado, até pela equipe de vendas europeia que deseja comercializá-lo.”. E adiantou:
Nos próximos cinco anos, dois novos produtos serão desenvolvidos no Brasil – revela Marco Valle
Um mercado maduro e com grande potencial
Marco Valle observa o mercado náutico brasileiro com otimismo. Para ele, o Brasil combina maturidade do consumidor e oportunidades de crescimento, oferecendo um terreno fértil para expansão da indústria, diferentemente de outros mercados mais consolidados.
Fábrica da Azimut. Foto: Azimut Yachts
“Na minha visão, o mercado brasileiro continuará crescendo. Não vejo a mesma desaceleração que ocorreu em outros países nos últimos anos. Comparando o mercado brasileiro com o europeu, o europeu é muito mais consolidado, ou seja, a base de clientes é grande e estável, e o crescimento de novos compradores é relativamente lento”, destaca Valle.
No Brasil, o mercado ainda está em expansão, com um aumento consistente de clientes que desejam iates, mas a produção local ainda pode crescer para atender a essa demanda. Portanto, é uma boa oportunidade para nós
“Eu penso que o mercado náutico no Brasil está muito desenvolvido. Os clientes usam os iates de forma adequada e extensa, mais do que em muitos outros países. Dizer que o mercado brasileiro é emergente não é verdade; é um mercado maduro, onde o cliente sabe exatamente o que quer”, finaliza.
Uma relação de longa data com o Brasil
Marco Valle aproveitou a entrevista para compartilhar lembranças e reflexões sobre a trajetória da marca no Brasil, um mercado estratégico para a companhia há décadas. Segundo ele, a relação da empresa com clientes e parceiros brasileiros vai além dos negócios: é marcada por experiências pessoais e profissionais intensas, conquistas e amizades duradouras.
“São muitas experiências felizes com os brasileiros. Lembro claramente de 2009, um ano difícil globalmente, mas o mercado brasileiro continuou forte. Na época, visitei muito o Brasil e, em dois anos, vendemos e entregamos 110 unidades. Foi incrível, uma história fantástica. Conheci muitos clientes pessoalmente e tivemos longas noites de trabalho, com jantares até altas horas, algo típico no Brasil”, lembra, descontraído.
“Desde então, o mercado não diminuiu. Embora o câmbio tenha variado (naquela época o dólar estava a R$ 2,5 e agora está a R$ 5,35), investimos e expandimos a produção local, que atualmente supera 40 unidades anuais, muitas das quais são exportadas. Desse período, ainda tenho grandes amigos aqui. Isso é um bom sinal porque, depois de tantos anos de parceria, manter amizades é sinal de sucesso.”
Com um tom firme e otimista, Marco Valle deixa claro que o futuro da Azimut Yachts Brasil está ligado à valorização da equipe local e à consolidação do país como centro de desenvolvimento de novos produtos dentro do grupo italiano. “Investimos no Brasil porque quanto mais forte for a Azimut aqui, mais forte será a marca em todo o mundo – existe uma conexão direta.”
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Um estudo inovador revelou detalhes inéditos do comportamentodas tartarugas-de-dorso-chato (Natator depressus) na Austrália. Para isso, pesquisadores recorreram a um método pouco convencional: analisaram dados coletados diretamente pelos próprios animais — ainda que eles não soubessem disso.
A pesquisa foi conduzida na Baía de Roebuck (ou Roebuck Bay, em inglês), próxima ao Parque Marinho Yawuru Nagulagun, uma área marinha protegida na Austrália.
No trabalho, os pesquisadores equiparam tartarugas-de-dorso-chato com GPS, sensores de movimento e até câmeras de vídeo que captavam imagens da rotina sob a própria perspectiva delas. E foi justamente por combinar tecnologias que o trabalho foi descrito pelos cientistas como pioneiro. Assista:
As imagens permitiram observar detalhes dos diferentes momentos do dia das tartarugas. Dessa forma, os pesquisadores descobriram, por exemplo, que esses animais preferem buscar alimento em águas rasas e próximas à costa, especialmente em períodos de maré alta. Já para descansar, optam por águas um pouco mais profundas.
Ao identificar condições exatas que as tartarugas marinhas preferem para diferentes atividades, podemos fornecer uma proteção de habitat mais inteligente e direcionada– explicou Jenna Hounslow, autora principal do estudo
Segundo os pesquisadores, compreender como e por que as tartarugasutilizam diferentes habitats é fundamental para orientar ações de conservação no futuro.
Imagem da perspectiva de uma tartaruga. O topo da cabeça do animal aparece na parte inferior da imagem. Foto: Governo da Austrália Ocidental / DBCA / Divulgação
O Governo da Austrália Ocidental definiu o método como “uma inovação pioneira no mundo”, em comunicado. Logo, o estudo também abre portas para a outros cientistas estudarem comportamentos de animais marinhos — ou até terrestres — com maior riqueza de detalhes. O estudo foi publicado em 12 de setembro na revista científica Ecological Applications.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Soluções para temas complexos sempre passam pela educação, afinal, é impossível desenvolver um segmento ou um país sem considerar investir nela. Dentro das metodologias educacionais, uma linha poderosa é a educação pelo trabalho ou para a cidadania, que traz o conteúdo pedagógico para a prática e desperta no aluno a capacidade de solucionar problemas reais através do conhecimento teórico adquirido (FREIRE, 1996).
Essa abordagem se aproxima da concepção de learning by doing — “aprender fazendo” — de John Dewey, que defendia a aprendizagembaseada na experiência e no desenvolvimento de habilidades práticascomo caminho para uma educação efetiva.
Foto: StockRocketStudio / Envato
No turismo, estamos cada vez mais cientes de que é impossível falar em sustentabilidade sem envolver a educação, para que as pessoas identifiquem patrimônios locais, valorizem a cultura e se envolvam no desenvolvimento de produtos turísticos. Quando fazemos isso, despertamos a atividade econômica através do estudode história, geografia e ciências, conectando o aprendizado à realidade local.
Quando queremos desenvolver o turismo náutico, a fórmula é a mesma — e a prática é ainda mais sólida. Ao ensinar uma criançaa velejar, transmitimos técnicas ancestrais que envolvem física, trigonometria, biologia, geografia, meteorologia — e, naturalmente, facilitamos a compreensão da história do Brasil e do mundo.
Foto: ImageSourceCur / Envato
Levar a náutica para a educação é criar um futuro que respeita o meio ambiente, valoriza a água e transforma o conhecimento teórico em habilidades práticas e compreensão de mundo que serão úteis por toda a vida. Desenvolver o turismo — e o turismo náutico — pode (e deve) ser feito com responsabilidade e sustentabilidade.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Monta, testa, descansa, destrói… A jornada de Angelo Guedes na fabricação do barco próprio continua e ganhará mais um capítulo nesta terça-feira (7), às 20h, no Canal Náutica do YouTube. No 10º episódio de “Construção do Veleiro Bravura”, a futura embarcação que será motorizada por Yanmar passa por uma “avaliação destrutiva” e um pequeno imprevisto que veio de fábrica.
Podemos dizer que Angelo volta mais revigorado para a continuação dessa saga. Depois de dois anos trabalhando na construção do barco, ele conta que tirou três semanas para descansar. Com as baterias recarregadas, o avanço no Bravura foi para lá de notório.
Nem mesmo um imprevisto desanimou o construtor amador. Na hora da montagem dos fuzis (ferragem que conecta os estais e brandais ao convés ou ao casco do barco), ele percebeu que a peça veio errada — e admitiu que o erro partiu dele mesmo.
Angelo recebeu dois fuzis de boreste. Foto: Revista Náutica
Em vez de enviar uma peça para boreste e outra para bombordo, o torneiro mandou as duas para boreste — ou seja, dois fuzis destros, que não se encaixariam no modelo. Com isso, Angelo teve de trabalhar em dobro para refazer as peças. Por ora, ele as deixou apenas encaixadas no veleiro Bravura, faltando apenas a solda.
Angelo martelando a peça para testar a solda. Foto: Revista Náutica
Por falar em solda, parece que o paranaense pegou mesmo o jeito da coisa. Para testar a qualidade do seu trabalho, Angelo retirou uma parte do casco, cortou e a encheu de marteladas para ver se entortava bem na região onde a solda foi feita — e não é que a peça reta acabou virando uma letra U?
Âncora cortada que pertencerá ao veleiro Bravura. Foto: Revista Náutica
O 10º episódio também foi marcado por “presentes”. A âncora do veleiro Bravura chegou, cortada do jeitinho que Angelo imaginou. A dog house, construída no episódio anterior, foi devidamente içada e deixou o barco com mais cara de pronto — embora ainda falte um bocado.
Montagem das placas da seção 6.5. Foto: Revista Náutica
Desperdício não tem vez nessa saga. Dos retalhos, Angelo fez a moldura da gaiuta do camarote de proa(uma escotilha que se abre, instalada no convés do barco). Outra coisa que deu muito certo foi a instalação da seção do centro do mastro, que encaixou perfeitamente — só falta soldar.
Escotilha de acesso ao paiol. Foto: Revista NáuticaTarga do veleiro. Foto: Revista Náutica
O 10º episódio do veleiro Bravura ainda mostra a montagem das escotilhas de acesso ao paiol e da base do sofá (estrutura fixa do assento que, quase sempre, funciona como um paiol), confecção dos suportes de guarda-corpo e a estruturação da targa. E não é que tirar um descanso tornou-o mais produtivo?
Montagem da estrutura do sofá. Foto: Revista Náutica
Impulsionado pela Yanmar
Não que Angelo Guedes precisasse de um incentivo ainda maior para realizar o seu sonho. Mas, com o apoio da fabricante de motores Yanmar, tudo ficou mais fácil — pelo menos no quesito motorização.
3JH40. Foto: Yanmar/ Divulgação
O equipamento que será o “coração” do Veleiro Bravura é o Yanmar 3JH40, tido como o menor motor marítimo diesel common rail interno do mundo em termos de deslocamento, dimensões e peso.
Com 3 cilindros, o motor oferece uma potência de 40mhp, que, segundo a marca, permitirá que novos proprietários de barcos de lazer menores se beneficiem, pela primeira vez, das vantagens de eficiência e desempenho, por conta da tecnologia de injeção de combustível CR gerenciada eletronicamente.
3JH40. Foto: Yanmar/ Divulgação
De acordo com a Yanmar, a tecnologia common rail do 3JH40 oferece consumo mínimo de combustível e níveis de ruído e emissão excepcionalmente baixos, que resultam numa operação praticamente sem fumaça e odor.
O 3JH40 de quatro tempos refrigerado a água é a solução ideal para novas construções e aplicações de repotenciação, especialmente para pequenos barcos a motor, saveiros, embarcações comerciais leves e veleiros monocasco — como é o caso do Bravura.
Acompanhe tudo no Canal Náutica do YouTube!
Para não perder nenhum episódio dessa épica jornada, inscreva-se no Canal da Náutica no YouTube e ative o sininho. Assim, você sempre será notificado quando um vídeo estrear — não só da “Construção do Veleiro Bravura”, mas também de outras produções NÁUTICA.
A série terá episódios novos toda terça-feira, às 20h (horário de Brasília). Embarque nessa aventura com a gente!
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado, promulgou na última quinta-feira (2) a Resolução nº 30/2025, que cria oficialmente a Frente Parlamentar para o Desenvolvimento da Navegação Brasileira, iniciativaque busca fortalecer o setor marítimo e hidroviário nacional.
A frente tem como objetivo estimular a melhoria das condições de navegabilidade das hidrovias, incentivar o transporte multimodal e acompanhar políticas e legislações do setor. Além disso, a proposta pretende monitorar a execução do orçamento voltado à navegação em todas as esferas do Brasil.
Porto de Santos. Foto: Porto de Santos/ Divulgação
Assim, o projeto busca integrar esforços entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, com o propósito de alinhar políticas públicas e promover o desenvolvimento sustentável do setor, a fim de modernizar a infraestrutura hidroviária brasileira, reduzir custos logísticos e ampliar a competitividade comercial do país internacionalmente.
O texto ainda prevê a cooperação com entidades públicas e privadas, universidades, associações civis e especialistas em transporte e economia do mar.
Relator, Jaime Bagattoli apresentou relatório favorável à criação da frente, proposta por Marcos Rogério. Foto: Agência Senado/ Divulgação
O Projeto de Resolução do Senado (PRS) 4/2025é de autoria do senador Marcos Rogério (PL-RO), presidente da Comissão de Infraestrutura. Na justificativa apresentada, ele defendeu a importância do setor aquaviário para a economia nacional, responsável por grande parte do comércio internacional e do transporte interno de cargas e pessoas.
Faço questão de destacar que o Brasil tem um potencial de navegação extraordinário, mas pouco explorado na dimensão total– declarou o autor do projeto
O senador Jaime Bagattoli (PL-RO), relator que deu parecer favorável ao texto, destacou a importância histórica e estratégica da navegação. “Vejo nesse projeto a possibilidade de fortalecer hidrovias e integrá-las à rodovias e ferrovias, garantindo mais competitividade às nossas exportações de grãos, minérios, carnes e outros produtos”, disse.
Quem pode participar da frente parlamentar?
Segundo o texto publicado do Diário Oficial da União, a frente parlamentar será integrada por senadoras e senadores “que manifestarem interesse”, ao passo que “será aberta à participação de parlamentares de todos os partidos políticos e de todo cidadão ou entidade que aceite os seus princípios e tenha interesse de transformar em realidade seus objetivos”.
Navio Veleiro Cisne-Branco, da Marinha do Brasil. Foto: wirestock/ Envato
A ideia é, junto às entidades públicas e privadas e especialistas, estimular o debate técnico e a participação da sociedade civil. A iniciativa visa consolidar um fórum plural e técnico capaz de propor soluções concretas para os desafios da logística aquaviária, da infraestrutura portuária e da sustentabilidade dos recursos hídricos.
Propor simpósios, debates, seminários e audiências públicas de interesse do setor– diz o inciso VII da Resolução, sobre uma das finalidades da frente
Ela será regida por regulamento interno ou, na falta deste, “por decisão da maioria absoluta de seus integrantes, respeitadas as disposições legais e regimentais em vigor”. Ou seja, na ausência do regulamento escrito, as decisões sobre o funcionamento serão tomadas pelo voto da maioria absoluta dos membros. As reuniões podem ocorrer no Senado, mas também em outros locais do Brasil.
O que muda na prática com a frente parlamentar?
A resolução entrou em vigor na data de sua publicação: 2 de outubro de 2025. Por mais que não traga impacto de imediato, a criação reforça o papel estratégico do setor marítimo e hidroviário na economia azul brasileira — conceito que engloba o uso sustentável dos recursos marinhos e fluviais.
Porto de Santos. Foto: Porto de Santos/ Divulgação
A medida é vista como um avanço institucional importante para o setor naval, portuário e de transporte fluvial ao planejamento estratégico do país. Logo, a ideia é que garanta mais segurança, eficiência e sustentabilidade às atividades aquaviárias.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
A prefeitura do Rio anunciou, na última quinta-feira (2), um novo sistema de transporte público aquaviáriopara a cidade, batizado de Lagunar Marítima. O projeto prevê cinco terminais, seis estações e oito linhas integradas ao transporte municipal — inclusive com a mesma tarifa, de R$ 4,70 — no Complexo Lagunar da Zona Sudoeste do Rio, que abrange a Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes.
O trabalhador de Rio das Pedras, Gardênia, Muzema, das comunidades da região e que trabalha nos condomínios e shoppings terá um transporte mais rápido e com conforto– destacou o prefeito do Rio, Eduardo Paes
A iniciativa será viabilizada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), sob responsabilidade da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar). O Consórcio Lagunar Marítimo venceu a licitação para a concessão do serviço, com contrato de 25 anos e investimento mínimo de R$ 101,6 milhões. Ao todo, serão oito linhas obrigatórias:
Expressa Rio das Pedras x Linha Amarela;
Expressa Rio das Pedras x Jardim Oceânico;
Expressa Rio das Pedras x Barra Shopping;
Expressa Muzema x Jardim Oceânico;
Linha Amarela x Muzema x Metrô;
Expressa Bosque Marapendi x Jardim Oceânico;
Circular Lagoa de Jacarepaguá;
Expressa Gardênia x Jardim Oceânico.
O novo sistema deve transportar 85 mil pessoas por dia, de modo a ainda melhorar o tráfego nas principais vias da região, como as avenidas das Américas e Ayrton Senna.
Prefeito Eduardo Paes fala sobre o novo transporte aquaviário do Rio. Foto: Rafael Catarcione / Prefeitura do Rio / Divulgação
Quando o Lagunar Marítima vai entrar em operação?
De acordo com a prefeitura do Rio, a expectativa é que as obras do Lagunar Marítima tenham início no primeiro semestre de 2027.
O Consórcio Lagunar Marítimo assinou o contrato do projeto em 17 de agosto, tendo até 30 dias para apresentar o cronograma de trabalho, bem como até 36 meses para construircinco terminais obrigatórios: Gardênia Azul, Jardim Oceânico/Metrô, Linha Amarela, Muzema e Rio das Pedras.
No mesmo período, são esperadas ainda seis estações/píeres: Arroio Pavuna, Barra Shopping, Bosque Marapendi, Parque Olímpico, Salvador Allende e Vila Militar.
A concessionária de água e esgoto da região de influência do programa, Iguá Saneamento, tem por obrigatoriedade contratual investir R$ 250 milhões em desassoreamento e despoluiçãodo complexo até agosto de 2026. O projeto de dragagem, por sua vez, já foi licenciado pelo Inea, órgão ambiental do Governo do Estado, e aprovado em agosto de 2023.
Esse é um passo importante da prefeitura, completando as possibilidades de mobilidade na região– disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima
As embarcações
Os barcosque passarão a operar nas águas do Complexo Lagunar da Zona Sudoeste do Rio precisarão seguir especificações definidas pela prefeitura. Entre elas, estão:
Embarcações com capacidade de 42 a 120 passageiros;
Frota com identificação visual externa da linha;
Especificações de manutençãoda Autoridade Marítima;
Sistema de alarme, combate a incêndio e de navegação por instrumentos;
Consórcio com frota reserva equivalente a 10% da frota operante.
Vale destacar que, segundo a Prefeitura do Rio, a iniciativa vai “funcionar paralelamente à atividade já realizada há décadas por barqueiros da região”. Isso porque o edital prevê a continuidade dos barcos, que não irão atuar nas rotas do transporte público municipal, nem concorrer com o aquaviário em valor de passagem.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
A 11ª etapa do SailGP 2025, disputada em Cádiz neste último fim de semana, foi uma “injeção de energia” para o time brasileiro Mubalada Brazil. Isso porque após uma série de percalços, a equipe garantiu o primeiro lugar em uma corrida e finalizou a etapa na 9ª posição.
Vencer a última regata aqui em Cádiz foi uma injeção de energia para o time. Foi uma corrida muito tática, conseguimos largar bem e manter o barco voando na velocidade que precisávamos– disse Martine Grael, comandante do time
Martine Grael falou sobre resultados do time brasileiro na etapa do SailGP em Cádiz. Fotos: Instagram @mubadalabrasailgp / Reprodução
O Grand Prix de Cádiz movimentou as águas europeias no sábado (4) e domingo (5) com sete regatas, onde o Brasil conquistou o topo do pódio na última, relembrando o feito da primeira regata disputada em Nova York, onde também cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.
No domingo, tudo contribuiu para o resultado brasileiro: a estratégia do time, o tempo e os adversários. Não à toa, na última regata da etapa, o F50 do Mubadala Brazil se manteve em segundo lugar com uma velocidade média de 44 km/h, superando o Canadá, que estava em primeiro na corrida, logo antes da linha de chegada. Assista ao momento:
Mais do que provar as habilidades do time brasileiro, o resultado na corrida mostrou que a equipeliderada pela capitã e bicampeã olímpica Martine Grael consegue reverter os aprendizados em bons resultados. Ao todo, o Mubadala Brazil SailGP Team fechou a etapa em Cádiz na 9ª colocação geral.
Fotos: Instagram @mubadalabrasailgp / Reprodução
O topo do pódio foi ocupado por Inglaterra, Nova Zelândia e Alemanha, respectivamente. Na sequência ficaram os times da Dinamarca, Espanha, França, Austrália e Estados Unidos, antes do Brasil. Depois, veio Canadá, Suíça e Itália.
A próxima etapa é também a última do campeonato, que será disputada em Abu Dhabi nos dias 29 e 30 de novembro. Até lá, o time brasileiro se concentrará nos treinos para chegar ao final com o máximo gás.
As disputas deste final de semana encerraram o ciclo europeu do SailGP 2025, com etapas em Portsmouth (Inglaterra), Sassnitz (Alemanha), Saint-Tropez (França), Genebra (Suíça) e agora Cádiz (Andaluzia). O período foi marcado por momentos de adrenalina como o incidente em Sassnitz — que tirou o Mubadala Brazil da competição — e os desafios técnicos em Genebra.
Tivemos incidentes e dias de muitos desafios ao longo do ciclo europeu, mas fechar com uma vitória como essa comprova que estamos evoluindo e prontos para a etapa final– concluiu Grael
A formação do Mubadala Brazil SailGP Team inclui, além de Martine Grael como Driver, Mateus Isaac e Breno Kneipp como Grinders, Andy Maloney como Flight Controller, Leigh McMillan como Wing Trimmer e Paul Goodison como Strategist.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Suponhamos que você não tenha seguido as nossas últimas dicas de como proteger o barco da ferrugem e agora sua embarcação esteja sofrendo com a corrosão. Calma! Não se desespere — mesmo que o cenário seja desanimador, ainda há o que ser feito para salvá-la.
Prepare o sabão, separe uma boa quantidade de água e alguns produtos especiais, porque eles serão essenciais nessa batalha contra a corrosão.
Como tratar a corrosão do barco
No aço inox
Em partes feitas com aço inox (guardamancebos, cunhos, escadinhas e ferragens em geral), use um gel decapante, à base de ácido nítrico, que elimina rapidamente o óxido do inox. Algumas marcas recomendadas são Avesta e Amazônia.
Foto: wirestock/ Envato
Primeiro, lave bem a peça com água e sabão. Depois, dilua o gel em um recipiente, com um pouco d’água. Em seguida, aplique a solução e deixe-a agir por cerca de 15 minutos.
Por fim, esfregue com sabão e enxágue com água corrente. Pronto: o metal voltará a brilhar. Mas, para protegê-lo contra futuros pontos de oxidação, use cera náutica polidora com frequência.
No alumínio
Em tese, o alumínio naval anodizado, usado em cascos de barcos, só corrói se sofrer avarias ou pancadas. Mas, se isso acontecer, basta polir a área e reaplicar a camada de tinta protetora, encontrada em lojas de tintas convencionais.
Foto: wirestock/ Envato
Já os alumínios que não são específicos para barcos, mas bastante usados em mastros, retrancas, vigias e outras peças de convés, devem receber tinta protetora antes de irem para a água. E, se a corrosão aparecer, basta repetir o processo do alumínio naval.
No bronze
Por causa do custo mais alto, o uso de bronze nos barcos é raro. Geralmente, limita-se aos hélices e a algumas ferragens nos veleiros, como o corpo de esticadores.
Nos dois casos, para eliminar a corrosão e trazer de volta o aspecto original das peças, basta usar um polidor convencional, como Kaol ou Brasso, ambos feitos à base de querosene e amônia. Hélices são mais vulneráveis, porque, afinal, vivem dentro d’água — e pontos de ferrugem comprometem o seu rendimento.
Aqui também enferruja
Tanto o diesel quanto a gasolina contêm substâncias que podem oxidar os bicos injetores dos motores dos barcos que ficam muito tempo parados — e isso poucos donos sabem.
Apesar de soar estranho, o principal responsável pela corrosão nas partes internas de um motor pode ser o próprio combustível usado para acioná-lo. Como é um líquido higroscópico — ou seja, com tendência a absorver a umidade do ar — , ele acolhe naturalmente a água do meio ambiente.
Foto: Grey_Coast_Media/ Envato
Nos tanques dos barcos que não navegam com muita frequência, o efeito da mistura do enxofre com a água costuma ser drástico: cria-se um ácido altamente corrosivo, que, como se não bastasse, ainda desenvolve colônias de micro-organismos — a chamada borra — , acelerando ainda mais a oxidação de alguns componentes internos do motor.
É a ferrugem que não se vê. E, por isso mesmo, a pior de todas. Até porque afeta um componente vital nos barcos a motor — o próprio motor! Com a gasolina não é diferente.
Com um dos maiores percentuais de etanol do mundo (30% desde 2025), a gasolina brasileira é problemática para barcos. O álcool absorve umidade e faz o combustível se degradar mais rápido no tanque, danificando o motor. A gasolina adulterada em alguns postos agrava ainda mais o problema.
O resultado, também neste caso, costuma ser catastrófico, porque as impurezas, tanto no diesel quanto na gasolina, corroem e comprometem os bicos injetores dos motores. E, ao menor sinal de corrosão no corpo cilíndrico das válvulas injetoras e na agulha (responsável pelo controle da vazão do combustível), os sinais negativos serão imediatamente sentidos — sobretudo no bolso do dono do barco.
Foto: nzooo/ Envato
Primeiro, haverá consumo excessivo, pois o combustível não queimará de maneira correta. Ao mesmo tempo, o desempenho ficará mais fraco. E, em seguida, a tendência é todos os bicos enferrujarem, obstruindo o fluxo do combustível e impedindo o motor de funcionar.
Felizmente, é possível evitar esse tipo de prejuízo: basta optar por postos de reconhecida qualidade e jamais deixar o combustível parado dentro do tanque do barco por mais de dois meses — ou até quatro, se o combustível usado for a gasolina Poddium ou o diesel Verana, ambos da Petrobras.
Foto: TDyuvbanova/ Envato
É que todo tanque tem uma saída de respiro, por onde entra a umidade. Por isso, aconselha-se ligar o motor cerca de uma vez por semana ou, se o barco for ficar parado por algum tempo, esvaziar todo o combustível do tanque e guardá-lo vazio. Vale o esforço, porque ferrugem nos bicos injetores é um problema e tanto.
Dica NÁUTICA
Qualquer supermercado tem a solução mais simples para a ferrugem. Para tirar manchas de ferrugem dos cunhos de aço inox, o que deixa qualquer barco com aparência de velho e mal cuidado, a maneira mais simples e fácil é com Semorim, um produto à base de ácido oxálico, encontrado em qualquer supermercado.
Foto: wirestock/ Envato
A aplicação não requer nenhuma técnica especial, exceto luvas e óculos. Dá para fazer o serviço em poucos minutos. Pingue algumas gotas e espalhe com uma esponja macia (não use nada áspero, porque pode manchar ou riscar a peça), esfregando até cobrir toda a área a ser limpa. O efeito é imediato.
Em seguida, lave com água e sabão. Pronto! Mas, se a mancha não sair, repita mais uma vez o processo. Com os cunhos já sem ferrugem, use então cera náutica, a mesma usada para polir os cascos, porque ela servirá para conservar o brilho e proteger contra a corrosão.
No lugar do Semorim, pode-se, também, usar limpadores para metais cromados (bem mais caros e só encontrados em lojas náuticas), ou massa de polir número 2, misturada com sabão de coco. Ambos fazem o mesmo efeito. Mas, com Semorim, é mais fácil, rápido e barato.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Na busca por destaque no mercado, muitas embarcações surgem com recursos futurísticos, que vão de piscinas com fundo de vidro à “sensação de nave espacial”. No caso do Luminea, projeto da britânica Concepthull Studio apresentado no Monaco Yacht Show, em setembro, a ideia é surpreender pelo design, com direito a conveses que parecem flutuar.
A embarcaçãoé descrita pelo estúdio de design como uma “arquitetura sobre a água”. Aos mais atentos ao universo da construção naval, esse conceito pode ser percebido em diferentes espaços do barco, a exemplo do cascoalongado.
A estrutura transmite a imponência de um superiate de 53 metros sem dar a ele um tom “agressivo” ou “bruto” demais. Aqui, méritos aos cortes verticais sutis, que atendem tanto à forma quanto à função, uma vez que ocultam com classe elementos como as escotilhas na proa.
Foto: Concepthull Studio / Divulgação
O grande protagonista desse enredo, porém, é o convés — ou melhor, os três conveses. Geralmente vistos “empilhados” em embarcações desse porte, no Luminea as estruturas em madeiraparecem flutuar em suave suspensão.
O espírito do iate é a harmonia. Cada plano, cada intervalo, cada proporção existe em diálogo com o próximo– destaca a Concepthull
O Luminea poderá acomodar até 12 hóspedes em seis cabines, incluindo uma suíte master que deve ocupar toda a boca do barco. Acomodações para até 12 tripulantes também são previstas.
Para a embarcação de cerca de 720 toneladas — que ainda é apenas um projeto — o estúdio de design quer entregar um equilíbrio entre desempenho, alcance e conforto. Assim, o superiate será equipadocom dois motoresCaterpillar, sendo que uma configuração híbrida está em estudo.
Foto: Concepthull Studio / Divulgação
Espera-se que o barco atinja uma velocidadede cruzeiro de 14 nós e uma velocidade máxima de 18 nós, com um alcance de aproximadamente 4.800 milhas náuticas.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Numa parceria de tirar o fôlego de todos os fãs de adrenalina, a Lamborghini e o The Italian Sea Group uniram forças para lançar um iate que carrega os traços dos supercarros produzidos pela fabricante de automóveis luxuosos: o novíssimo Tecnomar for Lamborghini 101FT.
O conceito do barco de 101 pés (30 metros de comprimento) foi apresentado durante o Monaco Yacht Show, e revelou uma embarcação projetada para ser uma potência na água. Não à toa, ela foi feita à imagem e semelhança de alguns automóveis da Lamborghini, tanto na parte interna quanto externa.
Foto: Lamborghini/ Divulgação
As linhas exteriores, por exemplo, são inspiradas no Lamborghini Fenomeno, superesportivo de edição ultralimitada de 29 carros. Inclusive, o novo iate tem a mesma cor, Giallo Crius, utilizada na pintura de lançamento do Fenomeno — uma espécie de amarelo-limão.
Foto: Lamborghini/ Divulgação
As lanternas dianteiras e traseiras, na cor vermelha, são dois elementos que também fazem referência ao supercarro da Lamborgini, que ostenta potentes 1.065 cavalos.
Foto: Lamborghini/ Divulgação
Mas os traços da fabricante italiana não param por aí. Quem pilotar o barco conhecerá um posto de comando inspirado no novíssimo Temerario, da linha 2026. Segundo a marca, o objetivo é oferecer “a mesma sensação de estar ao volante de um superesportivo Lamborghini”.
Posto de comando da Tecnomar for Lamborghini 101FT. Foto: Lamborghini/ DivulgaçãoInteriores do iate da Lamborghini. Foto: Lamborghini/ Divulgação
O interior terá traços clássicos da gigante italiana por meio das cores e costuras dos móveis, incluindo hexágonos e o icônico formato em Y. Stephan Winkelmann, presidente e CEO da Automobili Lamborghini, diz que o modelo não é apenas um iate, mas “uma afirmação da excelência italiana”.
Lamborghini sem rodas
O iate está programado para zarpar no final de 2027, data que marca os sete anos da parceria entre a Lamborghini e o The Italian Sea Group, iniciada em 2020 com o lançamento do Tecnomar for Lamborghini 63 — um modelo projetado especificamente para homenagear o ano de fundação da montadora.
Tecnomar for Lamborghini 63, inspirado no carro Sián FKP 37. Foto: Lamborghini/ Divulgação
O modelo foi um enorme sucesso entre os entusiastas do mercado de luxo, chegando até a ser adquirido por Conor McGregor, polêmico lutador do UFC. Sendo assim, as empresas italianas continuaram a parceria de sucesso com o 101FT.
Tecnomar for Lamborghini 63. Foto: Lamborghini/ Divulgação
Maior e mais potente que seu antecessor, o novo iate da Lamborghini terá três cabines e acomodará até nove hóspedes, o que garante “ambientes espaçosos e confortáveis que tornam até as viagens mais longas agradáveis”, de acordo com a empresa.
Tecnomar for Lamborghini 101FT. Foto: Lamborghini/ DivulgaçãoÁrea interna da Tecnomar for Lamborghini 101FT. Foto: Lamborghini/ Divulgação
Quando o assunto é desempenho, o iate deixa o superesportivo no chinelo. O Tecnomar ostenta mais potência do que sete hipercarros Fenomeno, com três motores MTU 16V 200 M96L combinados com três hélices da superfície, que geram uma potência combinada de incríveis 7.600 cavalos — contra 1080 cv do carro.
Já no quesito velocidade é difícil concorrer com o modelo de quatro rodas. Em ritmo de cruzeiro, o barco atingirá 35 nós (quase 65 km/h), enquanto, no máximo, alcançará 45 nós (83,3 km/h). A nível de curiosidade, o Fenomeno bate 200 km/h em apenas 6,7 segundos e chega até a 350 km/h.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Um peixe-serra de quase três metros foi encontrado na região do Cabo Oriental, na África do Sul, em agosto. Mesmo que sem vida, pesquisadores se empolgaram com a notícia, uma vez que o animal, com formato semelhante ao de uma guitarra, não dava as caras há 26 anos e já era considerado extinto por ali.
A carcaçafoi encontrada com marcas de um possível ataque de predadorpor um morador local, chamado Mike Vincent. Foi ele quem acionou Kevin Cole, cientista do Museu de East London, que recebeu a notícia com entusiasmo, uma vez que um animal da espécie não era visto na costa sul-africana desde 1999.
Fiquei sentado ao lado dela por um tempo, refletindo sobre o momento– declarou Cole ao ILF Science
O primeiro de muitos?
Embora desaparecidos por quase três décadas, os peixes-serra podem estar voltando às águas — ao menos é que acredita Cole. O cientista afirma ter recebido relatos de peixescomo esses em outras praias sul-africanas, como a Praia de Kayser.
Foto: Kevin Cole / Reprodução
Para ele, o peixe-serra encontrado sugere que a espécie ainda marca presença ao longo da costa leste da África do Sul, sendo o registro uma forma de conscientizar a população.
O registro tornará o público mais consciente sobre o peixe-serra, o que poderá revelar registros adicionais no futuro– explicou
Ainda do seu ponto de vista, pescadores recreativos e banhistas podem agora estar mais atentos a futuros encalhes, potencializando a pesquisasobre a espécie.
O peixe-serra é, na verdade, uma raia
O focinho serrilhado dos peixes-serra pode até lembrar um tubarão-serra (Pristiophoriformes), mas são animais completamente diferentes. Esse peixe em forma de guitarra é, na verdade, pertencente à família das raias.
peixe-serra registrado no aquário Aqua Park. Foto: Gant223 / Wikimedia Commons / Reprodução
O focinho, característica mais marcante desse animal, é um apêndice que faz parte do crânio, feito de cartilagem e coberto por pele. Suas duas bordas apresentam, cada uma, uma fileira de dentes rostrais, que conferem a aparência de serra.
A “serra” dispõe de órgãos sensoriais, chamados de ampolas de Lorenzini. Eles ajudam o animal a encontrar suas presas e detectar impulsos elétricos, como os emitidos pelos batimentos cardíacos de outros animais.
Atualmente, existem cinco espécies de peixe-serra, divididas em dois gêneros: o Pristis, com o peixe-serra de dentes grandes (P. pristis), peixe-serra de dentes pequenos (P. pectinata), peixe-serra anão (P. clavata) e peixe-serra verde (P. zijsron); e o Anoxypristis, com o peixe-serra estreito (A. cuspidata).
Após examinar o animal encontrado na costa da África do Sul, Cole chegou à conclusão de que se tratava de um peixe-serra de dentesgrandes e macho, da espécie Pristis pristis.
Foto: Gant223 / Wikimedia Commons / Reprodução
“Eu estava relutante em fazer uma chamada imediata sobre a espécie, mas depois de examinar a posição da nadadeira dorsal, logo na frente das nadadeiras pélvicas, e contar os dentes grandes (21 de cada lado, com alguns faltando), entendi que a morfometria deve confirmar que a espécie é um peixe-serra de dentes grandes e macho”, explicou.
Os peixes-serra habitam regiões tropicais e subtropicais em diferentes partes do mundo. Podem ser encontrados em rios, manguezais, estuários e áreas costeiras rasas, com registros no Atlântico — do Caribe ao Brasil e costa da África — e no Indo-Pacífico, incluindo Índia, Sudeste Asiático e norte da Austrália.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
A temporada de 2025 do SailGP está se aproximando do fim. Neste final de semana, dias 4 e 5 de outubro, o time brasileiro Mubadala Brazil atraca nas águas da Espanhapara o Grand Prix de Cádiz, a 11ª etapa da disputa tida como o principal campeonato de velocidade de vela.
Esse será o penúltimo eventoda temporada antes da grande final, em Abu Dhabi, e encerra um ciclo de cinco disputas em sequência na Europa: Portsmouth (Inglaterra), Sassnitz (Alemanha), Saint-Tropez (França) e Genebra (Suíça).
Para a equipe brasileira, comandada por Martine Grael, a disputa é mais uma oportunidade de consolidar os aprendizados das últimas etapas, especialmente após o incidente em Sassnitz— que tirou o Mubadala Brazil SailGP Team da competição — e os desafios técnicos em Genebra, na 10ª etapa.
Foto: Instagram @mubadalabrasailgp / Reprodução
Na ocasião, a colisão com uma boia de sinalização durante a preparação para as corridas do segundo dia causou um furo no catamarã F50, o que impossibilitou o reparo a tempo da competição. A equipe, então, finalizou o evento com a pontuação do primeiro dia de disputas.
A etapa espanhola será crucial para o time brasileiro evidenciar mais uma vez sua capacidade de adaptação e seu espírito competitivo, conforme reforçou Grael, primeira mulher a ocupar o posto principal em uma embarcaçãona história do SailGP.
Chegamos aqui com a mentalidade de seguir em frente, usando tudo o que aprendemos nas últimas semanas para garantir os melhores resultados– destacou a capitã do Mubadala Brazil
Palco das regatas, a Baía de Cádiz dá à disputa o contraste entre a modernidade dos catamarãs — que podem atingir os 100 km/h — com a rica história e arquiteturada cidade, uma das mais antigas da Europa, localizada na região da Andaluzia.
A formação do Mubadala Brazil SailGP Team inclui, além de Martine Grael como Driver, Mateus Isaac e Breno Kneipp como Grinders, Andy Maloney como Flight Controller, Leigh McMillan como Wing Trimmer e Paul Goodison como Strategist.
As regatas serão transmitidas ao vivo pelo SporTV2 no sábado (4) às 10h30; e SporTV3 no domingo (5), no mesmo horário. O canal BandSports reprisa a etapa de domingo no mesmo dia, às 21h. Após a passagem pela Espanha, o SailGP encerrará a temporada em Abu Dhabi, nos dias 29 e 30 de novembro de 2025.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
Neste domingo (5), dois navios da Marinha do Brasil deixam o calor carioca da Base Naval da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, e partem em direção ao frio glacial na Antártica. A bordo, parte dos 181 pesquisadores que integram a 44ª Operação Antártica (OPERANTAR), um dos maiores programas científicos do país. Durante mais de seis meses, eles vão enfrentar mares revoltos, ventos cortantes e temperaturas extremas em nome da ciência — e da presença do Brasil no continente branco.
Criada em 1982, a OPERANTAR garante não apenas a produção científica nacional, mas também o direito de o Brasilparticipar das decisões globais sobre o futuro da Antártica. Nesta edição, 26 projetos foram aprovados em áreas que vão da biodiversidade à arqueologia, passando por clima, geologia, impactos ambientais e até mudanças socioeconômicas ligadas ao continente.
Foto: Felipe Sugimoto / Edital MCTI / Divulgação
A expedição conta com dois navios da Marinha: o Navio Polar Almirante Maximiano (H41), carinhosamente chamado de “Tio Max”, e o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel (H44), conhecido como “Gigante Vermelho”. Aviõese helicópteros também dão suporte, transportando pesquisadores entre o Brasil, o Chile e a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), a principal base nacional no continente gelado.
O trajeto tem algumas escalas: do Rio de Janeiro vai até Rio Grande (RS), depois segue para Punta Arenas, no Chile, e enfim corta as águas até a Antártica. Parte dos cientistas permanece embarcada para pesquisar o oceanoao longo do caminho, enquanto outros seguem de avião diretamente ao continente gelado.
Veteranos e estreantes no gelo
Entre os cientistas da 44ª OPERANTAR está o biólogo Paulo Camara, pós-doutor em botânica que soma mais de 15 expedições à Antártica. Ele participa do projeto BRYOANTAR, que busca mapear espécies ameaçadas da flora local.
Ver o projeto aprovado é prova de reconhecimento e produtividade– contou
Foto: Centro Polar e Climático da UFRGS / Edital MCTI / Divulgação
Do outro lado da experiência está a pesquisadora Izadora Galera, que pisará pela primeira vez no continente gelado. A bordo do “Tio Max”, ela se surpreendeu com a estrutura da embarcação.
Participar sempre foi um sonho. É uma experiência de outro mundo, estou animada com o que vem por aí– disse
Ciência em várias frentes
A OPERANTAR reúne pesquisas em diferentes áreas. Um deles é o projeto IMANTAR, que estuda a alta atmosfera e os efeitos de fenômenos como tempestadessolares. Os equipamentos, instalados na base brasileira, funcionam o ano inteiro e recebem manutençãoanual durante a expedição.
Equipamentos do projeto IMANTAR. Foto: Eduardo Perez Macho / Arquivo pessoal
Para o pesquisador Eduardo Perez Macho, mesmo após três viagens, a sensação de estar e estudar na Antártica não perde a força — e segue impressionante. “Não é apenas uma oportunidade científica, mas uma vivência transformadora”, confessou.
Outro destaque é o projeto ArqueoAntar, com três décadas de existência. Nesta edição, a equipe pretende escanear os sítios arqueológicos estudados em detalhes, para criarem um modelo em 3D que revele novidades sobre as primeiras ocupações no continente.
Luara Stollmeier, do projeto ArqueoAntar, em campo durante edições anteriores da OPERANTAR. Foto: Luara Stollmeier / NUIP-LEACH-UFMG
Trabalhamos com histórias de grupos pouco visibilizados. Por isso, vamos também registrar um documentário durante a expedição– contou a pesquisadora Luara Stollmeier
Na linha do clima, o projeto PRO-SAMBA investiga como mudanças hidrográficas e químicas do oceano Austral se relacionam com o ciclo do carbono e o aquecimento global. “Pela primeira vez, vamos monitorar as trocas de gás carbônico durante todo o verão austral, e não apenas em coletas pontuais”, explicou Rodrigo Kerr.
Já o FRÁGILMAR busca entender como peixes antárticos respondem às variações de temperatura e estresse ambiental. Para Ana Paula Nascimento Corrêa, estar no projeto é mais que ciência:
Participar da Operantar traz sensação de dever cumprido. É uma oportunidade única de contribuir com a conservação desse ambiente e ainda representar o Brasil– revelou à NÁUTICA
Ana Paula Nascimento Corrêa, do projeto FRÁGILMAR, na 43ª OPERANTAR. Foto: Ana Paula Nascimento Corrêa / Arquivo pessoal
Investimento e futuro
Segundo a Marinha, a 44ª OPERANTAR recebeu R$ 2,25 milhões em recursos públicos destinados à manutenção dos laboratórios e alojamentos na Estação Antártica. O número de pesquisadores apoiados pelos 26 projetos é 32% maior do que na edição de dois anos atrás, o que reforça a ampliação do apoio à ciência brasileira no continente.
A missão está prevista para retornar com os cientistas às águascariocas do Rio de Janeiro em 11 de abril de 2026. Até lá, o que se descobrir no gelopoderá ajudar a entender não apenas a Antártica, mas também o futuro do planeta.
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
A Marinha do Brasil (MB) agora tem um reforço de peso: são 176 metros de comprimento, deslocamento de 18,5 mil toneladas e capacidade para até 710 combatentes no navio de guerra HMS “Bulwark”. A embarcação, adquirida pelo governo brasileiro da Marinha Real Britânica, é classificada como um doca-multipropósito da Classe “Albion”.
O HMS “Bulwark” possui expressiva capacidade de transporte pessoal, de veículos e carga, assim como pode transportar ambulâncias e equipamentos de engenharia voltados à reconstrução de infraestruturas críticas. Logo, trata-se de um navio preparado para operar em cenários de calamidade pública.
Informações sobre o navio adquirido pela Marinha do Brasil. Foto: Marinha do Brasil/ Divulgação
Além disso, a embarcação suporta oito barcos auxiliares destinados a missões de resgate e ao transporte de pessoal e suprimento em áreas de difícil acesso. O convés é preparado para operar até dois helicópteros de grande porte, característica fundamental para evacuação médica, reconhecimento de áreas impactadas e apoio logístico de emergência.
Foto: Agência da Marinha/ Divulgação
O navio ainda é apto para realizar o envio rápido de estruturas para hospitais de campanha, mantimentos, medicamentos e outros itens essenciais diretamente às áreas atingidas, especialmente em desastres naturais e missões de assistência humanitária. Ele também será empregado na proteção da Amazônia Azul.
É motivo de grande orgulho para o Reino Unido apoiar um aliado tão próximo, promovendo o intercâmbio de conhecimento e fomentando a cooperação entre nossas Marinhas– declarou Stephanie Al-Qaq, embaixadora do Reino Unido no Brasil
Na hora certa!
Segundo a Agência da Marinha, a compra do HMS “Bulwark” se deu pela necessidade de ampliar a capacidade da Força, o que garante meios modernos e robustos para operação de apoio humanitário e defesa da soberania — e nada melhor que um multipropósito para cumprir todos esses requisitos.
No momento, o novo navio da Marinha encontra-se em Plymouth, na Inglaterra, passando por uma completa revitalização, prevista para acabar em 2026. O processo inclui a modernização dos sistemas de comando e controle, atualização dos equipamentos de comunicação e revisão dos sistemas de propulsão.
Esses cuidados prometem estender a vida útil do barco por pelo menos 20 anos, o que garante adequação às demandas atuais e segurança operacional da Marinha. O navio deve ser comissionado e traslado ao Brasil no próximo ano, quando passará a integrar a Esquadra Brasileira com outro nome: Navio-Doca Multipropósito “Oiapoque”.
Ele será o quinto do país a ostentar o título que faz alusão ao rio que traça o limite da fronteira norte do país no Amapá. É tradição da Força homenagear as características geomorfológicas brasileiras.
Informações técnicas do agora NDM “Oiapoque”. Foto: Agência da Marinha/ Divulgação
De acordo com a Agência da MB, o nome simboliza a presença do Estado brasileiro em áreas de interesse marítimo e reflete o compromisso da Marinha com a integração nacional e o apoio a comunidades isoladas, como em ações cívico-sociais e de defesa.
União Brasil-Reino Unido
Não é de hoje que o Brasil e o Reino Unido navegam lado a lado. Segundo o diretor-geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Edgar, a relação entre os dois países é histórica. Ele aponta, por exemplo, o Navio Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico, antigo HMS “Ocean”, tido como o principal da Esquadra Brasileira e que foi adquirido da Inglaterra em 2018.
HMS “Bulwark”. Foto: LA(PHOT) Joel Rouse/MOD
As aquisições refletem essa parceria estratégica, que envolve não apenas transferência de meios navais, mas também intercâmbio de conhecimentos, treinamento de tripulações e cooperação em áreas de interesse comum– destacou o Almirante de Esquadra
A parceria contou também com marinheiros brasileiros indo ao Reino Unido para receber o suporte técnico e contínuo para manutenção especializada, com direito a simulações e exercícios conjuntos focados na plena operacionalidade do meio.
O HMS “Bulwark” possui histórico de atuação em missões humanitária. Foto: Defence Imagery/Ministério da Defesa do Reino Unido
Enquanto esteve no Reino Unido, o HMS “Bulwark” se consolidou em operações conduzidas pela Marinha Real Britânica.
Em 2006, atuou na evacuação de cerca de 1,3 mil cidadãos britânicos durante o conflito no Líbano;
Em 2010, transportou militares e civis retidos na Islândia em virtude da erupção do vulcão Eyjafjallajökull, que causou paralisação do tráfego aéreo;
Em 2011, participou de missões de combate à pirataria na costa da Somália;
Em 2015, operou na costa da Líbia prestando apoio médico e logístico no resgate de mais de 2,9 mil imigrantes, além de oferecer alimentação e atendimento inicial na embarcação.
Este navio, que no passado atuou em evacuações e missões de assistência humanitária, reforça a vocação do Brasil para operações de paz e ações humanitárias– destacou Antonio de Aguia Patriota, embaixador do Brasil no Reino Unido
Toni Witt transformou o mar em cultura familiar para manter os filhos por perto. A jornada culminou em upgrades sucessivos, até a aquisição de uma Ventura V250 para lazer e wakesurf. Entenda!
A personalização de interiores marcou presença no São Paulo Boat Show 2025 e boa parte foi assinada pela designer e empresária Fabianne Domingos. Segundo ela, a marca foi responsável pela decoração de 37 embarcaçõesexibidas no evento — cada uma com identidade própria.
Com mais de duas décadas no mercado, Fabianne construiu carreira em projetos de alto padrão no setor náutico, aeronáutico e residencial. No salão, apresentou propostas de decorações personalizadas para as lanchas Azov, Armatti, FS Yachts, Real Powerboats e Zath Mariner exibidas no evento.
Para os conceitos apresentados, a yacht designer se reuniu com cada estaleiro algumas semanas antes do salão para definir detalhes sobre cada decoração. O resultado pôde ser visto pelos visitantes do São Paulo Expo.
Foto: Fabianne Domingos / Divulgação
Os projetos levam itens de curadoria que entregam detalhes específicos para cada barco, desde a rouparia de cama, mesa e banho até os uniformes da tripulação.
Foto: Fabianne Domingos / Divulgação
No São Paulo Boat Show conseguimos compartilhar a nossa paixão pelo design náutico com o público– disse Fabianne
A equipemobilizada para a montagem contou com 16 profissionais, reforçando a dimensão do trabalho. Além do mercado brasileiro, a designer também tem expandido sua atuação para os Estados Unidos, onde inaugurou recentemente um escritório no Design District, em Miami.
Confira os detalhes das decorações assinadas por Fabianne Domingos no São Paulo Boat Show 2025:
A edição de 2025 do São Paulo Boat Show ocupou o São Paulo Expo com mais de 170 embarcações em exposição — e inclusive lançamentos de peso. Cerca de 120 marcas reuniram lanchas de todos os portes, motos aquáticas, motores, equipamentos e acessórios indispensáveis para quem vive — ou sonha viver — no mundo náutico.
O NÁUTICA Talks também marcou presença no evento. O circuito de palestras reuniu mais de 50 especialistas ao longo dos seis dias, com histórias inspiradoras e dicas valiosas de gente do mar.
Luxo e cultura completaram o pacote. No Espaço dos Desejos, marcas de alto padrão exibiram objetos exclusivos e carrõescomo Aston Martin, McLaren e Mustang. Duas Lamborghinis também chamaram atenção no evento.
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Uma nova espécie de coral de águas profundas no Pacífico ocidental tropical ganhou um nome digno de Hollywood. Pesquisadores da Universidade do Havaí batizaram o achado de Iridogorgia chewbacca — sim, em homenagem ao Chewbacca, o lendário copiloto peludo da Millennium Falcon. O estudo foi publicado em setembro na revista científica Zootaxa.
O apelido não veio à toa. O coraltem galhos longos, flexíveis e brilhantes, com um aspecto “peludo” que lembrou os cientistas do personagem de Star Wars. Solitário e com “postura” ereta, ele virou quase um sósia submarino do fiel parceiro de Han Solo.
A espécie pertence ao gênero Iridogorgia, conhecido por habitar águas profundas e formar estruturas longas em espiral. O primeiro registro do novo coral foi em 2006, em Moloka’i (no Havaí), enquanto outro foi visto perto da Fossa das Marianas, em 2016.
De acordo com a Universidade do Havaí, o Chewbacca mais antigo media cerca de 1,2 metro de altura; já o encontrado nas Marianas tinha por volta de 50 cm. Em ambos os casos, os galhos podiam chegar a até 38 cm de comprimento.
Primeiro “Coral Chewbacca”, visto em 2006. Foto: Universidade do Havaí / Divulgação
Para Les Watling, professor emérito da Escola de Ciências Biológicas da universidade e coautor do estudo, a descoberta foi marcante.
Seus galhos longos e flexíveis e seu formato me lembraram imediatamente de Chewbacca. Mesmo depois de anos de trabalho em águas profundas, descobertas como esta ainda me fazem parar e prestar atenção– Watling, em comunicado
A descrição da nova espécie levou em conta tanto características físicas quanto genéticas. No mesmo estudo, os cientistastambém apresentaram outro coral recém-batizado: o Iridogorgia curva.
Hoje, segundo o estudo, já são pelo menos dez espécies conhecidas do gênero Iridogorgia no ocidente do Oceano Pacífico. E, apesar da fama de solitário, vale lembrar que um coral nunca está totalmente sozinho. Isso porque cada um é, na verdade, uma colônia formada por milhares de pólipos microscópicos que, juntos, constroem a estrutura maior.
Corais são colônias formadas por milhares de pólipos microscópicos. Foto: Universidade do Havaí / Divulgação
As novas descobertas reforçam como ainda há muito a explorarnas profundezas, e que lugares capazes de guardar biodiversidade inesperada podem também eventualmente revelar personagens improváveis.
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O gerenciamento costeiro é uma ferramenta essencial para o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, preservação ambiental e qualidade de vida das comunidades de zonas costeiras. No Brasil, onde 8.500 km de litoral concentram uma significativa parcela da população e da atividade turística, a adoção de políticas integradas de gestão é decisiva para manter a atratividade dos destinos e evitar a degradação dos ecossistemas.
A gestão integrada da zona costeira (GIZC) envolve o planejamento e a regulação de usos do solo, das águase das atividades produtivas. Ela considera os impactos cumulativos de obras de infraestrutura, ocupação urbana, turismo, pesca, transporte marítimo e mudanças climáticas, propondo soluções que minimizam conflitos e garantem sustentabilidade.
Exemplos práticos incluem o ordenamento de praiaspara evitar superlotação, a definição de áreas para esportes náuticos, zonas de exclusão para proteção de recifes e manguezais, e o monitoramento da balneabilidade da água.
Foto: frimufilms / Envato
Para o turismo, os benefícios são diretos: um litoral bem gerido significa praias limpas, paisagens preservadas e infraestrutura adequada — fatores que impactam a decisão de viagem de milhões de turistas.
Segundo dados do Ministério do Turismo, 44% das viagens domésticas têm o sol e praia como principal motivação. Isso torna indispensável que municípios costeiros implementem planos de gerenciamento que considerem não apenas o presente, mas a resiliência futura diante de eventos extremos, como ressacas e elevação do nível do mar.
Foto: ImageSourceCur / Envato
Além de preservar o meio ambiente, o gerenciamento costeiro favorece o desenvolvimento econômico local ao organizar usos para atividades náuticas, construir marinasseguras, incentivar investimentos em turismo de experiência e fortalecer a imagem do destino como sustentável.
Cidades que adotam modelos de governança costeira participativa — envolvendo comunidade, setor privado e poder público — obtêm melhores resultados na captação de recursos e na certificação de qualidade, como o selo Bandeira Azul.
Portanto, o gerenciamento costeiro não é apenas uma questão ambiental: é um pilar estratégico para a competitividade dos destinos turísticos. Municípios que planejam e ordenam suas zonas costeiras se posicionam à frente na atração de visitantes, na geração de emprego e renda e na preservação de seu patrimônio natural e cultural.
Mestre em Comunicação e Gestão Pública, Bianca Colepicolo é especialista em turismo náutico e coordena o Fórum Náutico Paulista. Autora de “Turismo Pra Quê?”, Bianca também é consultora e palestrante.
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O diretor de conteúdo da Revista Náutica, Otto Aquino, foi homenageado pela Marinha do Brasil com a Medalha Amigo da Marinha, em cerimônia conduzida pelo Vice-Almirante Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira, Comandante do 8º Distrito Naval — que abrange os estados de São Paulo e Paraná, incluindo suas áreas marítimas e águas interiores, como a bacia hidrográfica do Tietê-Paraná.
A honraria Amigo da Marinha, criada em 1966, reconhece personalidades, militares de outras forças, bem como instituições que se tenham distinguido no trabalho de divulgar a mentalidade marítima, no relacionamento com a Marinha, na defesa dos interesses atinentes à Marinha e na divulgação da importância das águas para o país.
Vice-Almirante Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira e o jornalista Otto Aquino. Foto: Marcello Souza
“São mais de 20 anos dedicados ao mundo náutico, navegando entre histórias, barcos, eventos, pessoas e projetos que ajudaram a fortalecer esse universo no Brasil. Recebo essa distinção com alegria e gratidão, como um reconhecimento que compartilho com todos que caminham ao meu lado nessa trajetória”, destacou o jornalista Otto Aquino, que também é membro da Soamar-SP (Sociedade Amigos da Marinha São Paulo).
A medalha Amigo da Marinha, honraria criada em 1966
Para Otto, a medalha representa mais que uma homenagem. O diretor de Náutica ressaltou a importância de carregar consigo a mentalidade marítima, que traduz valores como disciplina, coragem, companheirismo e o espírito de sempre olhar para o horizonte em busca de novos desafios.
Vice-Almirante Trovão, Otto Aquino, Adilson Gaspar, da BRP; e Mario Simonsen, presidente da Somar SP. Foto: Marcello Souza
Otto fez questão de enaltecer o trabalho do Vice-Almirante Trovão e de toda a Marinha do Brasil, lembrando o papel fundamental da instituição na defesa da soberania, na proteção das nossas águas e na promoção da cultura náutica.
“O 8º Distrito Naval da Marinha do Brasil, sob a liderança do Vice-Almirante Trovão, exerce um trabalho incansável de integração com a sociedade civil, levando a mentalidade marítima para além dos portos e mares, alcançando também rios, lagos e comunidades. É uma honra poder contribuir, ainda que modestamente, para essa missão”.
Marcello Souza, presidente da ABENAU, à esquerda.
Durante o discurso, Otto agradeceu especialmente ao Vice-Almirante Trovão pela homenagem; ao presidente da Soamar São Paulo, Mario Wallace Simonsen, e sua diretoria pela indicação à honraria, ao diretor de segurança da navegação da Soamar São Paulo, Marcello Souza, pelo apoio constante; além de Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, e da própria Revista Náutica, que há décadas vêm trabalhando para difundir a cultura náutica no Brasil.
Esse reconhecimento é um estímulo para seguir ainda mais comprometido em promover e valorizar a cultura náutica no Brasil– Otto Aquino, diretor de conteúdo da Revista Náutica
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