Projetado para ser o barco a motormais leve do mundo, o Dayboat EB Eins foi apresentado pela startup Kaebon, empresa com sede em Munique, na Alemanha. Com 17 pés de comprimento, 5,6 pés de largura e apenas 89 kg, o o barco é feito de materiais compostos de carbono ultraleves.
Apesar de ser uma lancha elétrica leve o suficiente para caber e ser transportada no teto de um veículo, a proa do EB Eins foi pensada para ser capaz de perfurar as ondas.
De acordo com a startup, fundada em 2021 por Kai Krause – um fã de vela e regata – as camadas do barcosão feitas de fibra de carbono pré-preg de núcleo de espuma temperada a vácuo, material que garante resistência ao cisalhamento, baixo peso e capacidade de carga.
Estratégias da Kaebon para construir uma lancha elétrica leve
Visando diminuir o peso da embarcação, a Kaebon optou pela construção de um cascoleve, o que possibilita um trem de força menor para propulsão sem comprometer o desempenho, apesar de um motor menor.
Além disso, a empresa trocou as presilhas de metal convencionais por presilhas têxteis, que funcionam tão bem quanto, mas pesam menos. Já para o acabamento externo, a Kaebon utilizou tinta topcoat, que dá brilho, protege o barco e reduz a estimativa de peso em relação ao gelcoat.
No final das contas, o peso total do barco, com motor e bateria, é de apenas 250 kg.
Características do Dayboat EB Eins
Com inspiração nos barcos clássicos da década de 1920, que misturavam esportividade e estilo, a embarcação possui um design de aparência limpa. A proainvertida, longas linhas d’águae um formato de cunha foram pensados para maximizar a eficiência da lancha elétrica.
Para além do aspecto estético, a Kelbon não deixou de focar na otimização aerodinâmica e hidrodinâmica do barco, visando reduzir o arrasto e aumentar o desempenho.
O EB Eins acomoda até quatro passageiros, sendo que a disposição dos assentos pode ser personalizada de acordo com as necessidades dos tripulantes, que podem contar com um bimini para sombra durante os dias de sol.
Além de leve, a lancha elétrica é silenciosa, mesmo em altas velocidades. O dayboat oferece duas opções de e-drive Torqeedo: o Cruise 6.0 premium drive e o Cruise 12.0 performance drive.
A primeira opção conta com um motor de 6.000 watts, que fornece potência de propulsão equivalente a um motor a gasolina de 9,9 cv e está associado a uma bateria de lítio de 5.000 kWh, enquanto a segunda é equivalente a 25 cv.
A lancha elétrica pode atingir uma velocidade aproximada de 15 nós e, com carga total, oferece 45 minutos de navegação rápida. Quando usado para navegar lentamente, o barco pode atingir até 10 horas de uso.
O Dayboat EB EIns foi exibido na edição deste ano do Düsseldorf Boat Show e já está disponível para encomenda. Os valores variam de € 59.900, pouco mais de R$ 330 mil, para o modelo com motor Torqeedo Cruise 6.0, e € 74.900, pouco mais de R$ 414 mil, para a versão Torqeedo Cruise 12.0 (valores convertidos em abril de 2023).
Motores elétricos estão conquistando cada vez mais adeptos, mas muita gente tem receio de quanta autonomia um barco elétrico pode oferecer. Por conta disso, chama atenção os números alcançados pela Voltari 260. Recentemente, a lancha elétrica ultrapassou 14 horas de navegação com uma única carga de bateria.
A façanha foi cumprida no último mês, acompanhando o trajeto de Merle Liivand, que atravessou a Biscayne Bay, em Miami, nadando. A ação, com intuito de aumentar a conscientização sobre a poluição plástica nas águas, coletou aproximadamente 20 kg de lixo.
Ainda em janeiro, a Voltari já tinha mostrado que suas baterias de 142kWh poderiam lidar com navegações extensas, já que a lancha tinha ido de Key Largo, na Flórida, para Bimini, nas Bahamas. O trajeto de 91 milhas náuticas também foi realizado com uma única carga de bateria, completando 18 horas de percurso pelo oceano.
A lancha elétrica tem motorde 550 kW e atinge velocidade máxima de 60 mph. Mas são as baterias da Voltari 260 que possibilitam altas velocidades, longo alcance e autonomia em velocidades mais baixas.
A construção do casco da Voltari 260 em fibra de carbono significa uma economia de peso em relação a uma versão de fibra de vidro. “Antes, usávamos a economia de peso para queimar menos gás. Agora, usamos para não queimar gás”, diz Heaps.
A lancha elétrica conta com seis baterias no total, colocadas em todo o casco para otimizar o manuseio. As telas gêmeas Garmin fornecem informações sobre o estado de carga da bateria, alcance, localização, RPMs e outras informações do motor.
Outra vantagem do barco elétrico acompanhando maratonas de natação é que a embarcaçãonão libera fumaça nociva ou manchas de combustível para o atleta.
“Ficamos muito lisonjeados por sermos convidados a acompanhar Merle e apoiar sua paixão pela limpeza e preservação das vias navegáveis do mundo. É uma grande parte do que nos tira da cama pela manhã”, declarou Cam Heaps, co-fundador da Voltari.
Os pesquisadores precisam testar os limites para conseguirem obter diversas respostas. O cientista Joseph Dituri é prova disso: ele quer passar 100 dias vivendo debaixo d’água. Até o momento, ele detém o recorde de pessoa que mais viveu submerso em um local fixo.
Aos 55 anos, Joseph é um veterano da Marinha dos Estados Unidos. Neste sábado (20), ele completa 80 dias debaixo d’água. O Dr. Deep Sea (Dr. Mar Profundo), como ele se autointitula, está vivendo em uma casa subaquática em nome da ciência, como parte do Projeto Netuno 100.
Dituri encarou o desafio para entender como o corpo humano reage em situações extremas. Além disso, ele quer inspirar as próximas gerações de estudiosos e também quem estuda a vida submarina.
Minha missão não termina aqui. Tenho mais dias submerso para conduzir pesquisas, interagir com alunos de todas as idades e continuar minha jornada de descoberta – Joseph Dituri, cientista
O plano é que o cientista continue vivendo debaixo d’água até o dia 9 de junho. Logo após sua volta à superfície, Dituri passará por uma bateria de exames para entender como seu corpo reagiu durante essa situação extrema.
Pousada abriga cientista vivendo debaixo d’água
Durante os 100 dias do Projeto Netuno 100, o pesquisador está no Jules’ Undersea Lodge. A pousada é feita de aço e vidro e está nove metros abaixo da superfície da água, em uma lagoa de Key Largo, no sul da Flórida.
Um dos diferenciais da construção é ser abastecida com ar comprimido, para evitar inundações. Entretanto, quem for se hospedar nessa pousada precisa saber mergulhar, já que esta é a única forma de acessar o local.
Segundo o Guinness World Records, o recorde de viver em um habitat fixo debaixo d’água por mais tempo pertencia, até então, aos biólogos americanos Jessica Fain e Bruce Cantrell. A dupla havia se hospedado no mesmo local de Dituri em 2014, onde ficou por 73 dias, 2 horas e 34 minutos.
Na Jules’ Undersea Lodge, os hóspedes podem comer pizzas trazidas por mergulhadores, como mostra o vídeo abaixo, ou até mesmo receber um chef dentro do quarto submerso, para ele cozinhar debaixo d’água para você.
Por fim, em setembro, Dituri planeja fazer um voo em um avião diferente. Na sua nova pesquisa, ele quer vivenciar a gravidade zero diversas vezes. Em seu site, o cientista afirma querer viajar para o espaço até 2026.
Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Novas imagens em 3D do Titanic divulgadas nesta semana podem indicar outra história por trás do naufrágioque fez mais de 1.500 vítimas, em 14 de abril de 1912. As fotos fornecem visão única de todo o navio, permitindo que o que restou do transatlântico seja visto por inteiro.
Nestes 111 anos, acreditava-se que o transatlântico RMS Titanic afundou após ter atingido um iceberg a estibordo, em sua viagem inaugural. O trajeto levaria o público de Southampton, na Inglaterra, para Nova York, nos Estados Unidos.
Para o historiador Parks Stephenson, pesquisador especialista no Titanic, as novas imagens poderão comprovar que o navionão foi atingido da forma como se pensava até então.
Talvez ainda não tenhamos ouvido a verdadeira história do Titanic. – Parks Stephenson, pesquisador especialista no Titanic.
“Tenho uma quantidade crescente de evidências de que o Titanic não atingiu o iceberg ao lado, conforme mostrado em todos os filmes. Ele pode, realmente, ter encalhado na plataforma submersa do gelo. Esse foi o primeiro cenário divulgado por uma revista londrina em 1912”, disse Stephenson ao jornal The Sun.
Ainda segundo Parks, os destroços da embarcaçãono fundo do oceano são “a última testemunha ocular sobrevivente do desastre.” Vale que ressaltar que, ao afundar, o Titanic se partiu em dois, separando a proa e a popa, que ficaram a quase 800 m de distância uma da outra.
Ainda há perguntas, questões básicas, que precisam ser respondidas sobre o navio. Nós realmente não entendemos o caráter da colisão com o iceberg. – Parks Stephenson à BBC News.
Entenda mais sobre as novas imagens do Titanic
Mesmo com toda repercussão do naufrágio do Titanic, as imagens disponíveis anteriormente, desde que o navio foi encontrado no fundo do oceano, em 1985 (73 anos depois), eram escassas, feitas com câmeras de baixa resolução por exploradores.
Uma das razões para tão poucos registros se dá pelo fato de que o Titanic está a quase 4 mil metros de profundidade no mar, em uma área de correntes marítimas, com água turva e em total escuridão.
Agora, através de imagens feitas por submersíveis controlados remotamente por mais de 200 horas, especialistas na área uniram, digitalmente, mais de 700 mil fotos para montar uma reconstrução em 3D da totalidade do navio, de forma mais precisa e clara.
A varredura foi realizada em 2022 pela Magellan Ltd, empresa de mapeamento de águas profundas, e pela Atlantic Productions, responsável por um um documentário sobre o projeto. A nova análise proporciona imagens tanto da escala do navio quanto de detalhes minuciosos, como o número de série em um dos hélices.
Agora temos todos os rebites do Titanic, todos os detalhes. Podemos montá-lo novamente e, pela primeira vez, poderemos realmente vê-lo e usar a ciência real para descobrir o que aconteceu – Andrew Geffen, Atlantic Productions
“Levará muito tempo para passar por todos esses detalhes, mas, literalmente, a cada semana, haverá novas descobertas”, falou Andrew Geffen, da Atlantic Productions, ao The Sun.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tromso, na Noruega, descobriu recentemente um vulcão submarino. Surpreendentemente, ele se encontra em erupção e está expelindo líquidos, gases e até lama no fundo do Mar de Barents.
Localizado nas profundezas das águas geladas do ártico norueguês, o vulcão Borealis Mud foi originado devido a uma explosão de metano, 18 mil anos atrás — durante a Era do Gelo –, segundo os pesquisadores.
Ver essa erupção subaquática ao vivo me lembra como nosso planeta está vivo – Giuliana Panieri, líder da expedição
O vulcão submarino tem cerca de sete metros de diâmetro e 2,5 metros de altura. Já sua cratera possui 25 metros de largura e 300 metros de profundidade.
Águas do Mar de Barrents, na Noruega
Diversos ecossistemas subaquáticos foram criados com os materiais expelidos do vulcão submarino. Há anêmonas, estrelas do mar, esponjas, crustáceos, corais, bactérias marinhas e até aranhas, por exemplo, vivendo por ali.
Além disso, é válido ressaltar que os materiais expelidos pelo Borealis Mud vêm de quilômetros de profundidade.
Explorar o fundo do mar e encontrar novas fontes de metano é como encontrar tesouros escondidos. Cada vez que vamos ao fundo do mar, apenas começamos a entender a incrível diversidade desses sistemas – Stefan Buenz, coautor da pesquisa
Na Noruega já foram encontrados outros vulcões como esse. Aliás, a descoberta do Borealis aconteceu em uma parceria entre a universidade e a Rev Ocean, instituto que tem como propósito cuidar dos oceanos. Para se aproximar da estrutura, os pesquisadores precisaram usar o submarino REV Aurora.
Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
O Dia do Rei é uma das principais celebrações da Holanda e a festa tradicionalmente lota as ruas de Amsterdã — deixando-as intransitáveis. Neste ano, os moradores da cidade foram surpreendidos com um submarino fazendo delivery de lanches durante as comemorações.
A iniciativa foi uma bela sacada da rede de lanchonetes Subway. Batizada de Royal Submarines, a campanha levou submarinos da Subway para as águasdos canais da Holanda.
Três embarcações, decoradas com as cores da Subway, entregavam os sanduíches, com a vantagem de driblarem o trânsito congestionado por conta das ruas fechadas para a festa. Além disso, alguns clientes sortudos tiveram a chance de navegar nos submarinos pelos canais.
O Dia do Rei é a festa em homenagem ao aniversário do monarca dos Países Baixos — atualmente, o rei Willem-Alexander, que celebra a data em 27 de abril. Vestidas de laranja, cor que representa a nação, as pessoas lotam as ruas para comemorar.
Os três submarinos da Subway navegaram pelas águas dos canais divulgando uma edição limitada de um lanche. Com ingredientes na cor laranja, o Royal Sub foi vendido por 0,27 euros (R$ 1,45, em valores convertidos em maio de 2023), por meio de um aplicativo de comida. O valor simbólico foi escolhido por conta da data em que o feriado acontece (27/04).
A equipe responsável pela ação contratou, inclusive, sósias do rei e da rainha para gerar um burburinho entre os locais antes do Dia do Rei.
Mischa Schreuder, diretora criativa executiva da agência Fitzroy, contou que o verdadeiro casal real tinha um passeio de barco programado para o dia da festa. Aproveitando-se disso, a equipe de publicidade da Subway decidiu simular “viagens de ensaio” dos monarcas a bordo do submarino — ainda sem a marca de lanches aparecer. Foi aí que entraram os sósias, uma semana antes do feriado.
“Eles pareciam tão reais à distância que o truque deu certo. Tínhamos nosso ‘casal real’ no submarino verde”, revelou Mischa Schreuder, atestando o sucesso da campanha.
Ainda segundo Mischa, os barcosforam construídos em três semanas, feitos de alumínio para parecerem submarinos de verdade.
“Tínhamos os barcos, mas o mais importante era que as pessoas pudessem pedir um ‘Royal Sandwich’ em uma das grandes plataformas. As pessoas recebiam seus sanduíches por um preço simbólico e podiam dar um passeiono barco, relaxando e saboreando”, afirmou a diretora.
As autoridades locais de Antígua e Barbuda, no Caribe, estão tentando desvendar um mistério envolvendo um megaiate de luxo abandonado. A embarcação está atracada há mais de um ano na região e até agora seu dono não foi localizado.
Batizado de Alfa Nero, o modelo foi totalmente construído pelo estaleiro holandês Oceanco, em 2007. Este modelo impressiona pelos seus 81 metros de comprimento. Segundo o portal Bloomberg, a embarcação de luxo pertence ao bilionário russo Andrey Guryev.
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Todavia, os advogados do empresário já afirmaram que o megaiate de luxo abandonado não é um de seus bens. Vale ressaltar que Guryev está enfrentando problemas com a justiça internacional.
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Valores do megaiate de luxo abandonado impressionam
Como os cuidados com o Alfa Nero são altos, algo em torno de R$ 555 mil, as autoridades locais querem leiloar a embarcação o mais rápido possível para, assim, quitar as dívidas. De acordo com o portal Loop Caribbean, o governo dos Estados Unidos está em colaboração para que o novo dono tome posse e tenha livre navegação pelos oceanos e também em águas americanas.
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Ainda segundo o Loop Caribbean, o governo da Antígua já recebeu cerca de 20 propostas de compra do megaiate de luxo abandonado. Com o intuito de evitar qualquer problema, o modelo foi apreendido pela justiça antiguana. Agora, além de ter uma bandeira do país, há dois guardas fazendo a vigia diretamente do cais.
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O Alfa Nero não está vazio. Cinco tripulantes cuidam de toda a manutenção do barco. Há dois ambientes mais usados, que são o quarto de hóspedes e a suíte master. Já o spa, a piscina de 12 metros com borda infinita e a jacuzzi seguem praticamente sem uso.
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Atualmente, o megaiate de luxo abandonado está avaliado em US$ 120 milhões, cerca de R$ 600 milhões (valores convertidos em maio de 2023). Pelo preço, apenas uma coisa é certa: quem se tornar o proprietário do Alfa Nero terá lazer e requinte de sobra.
Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Olhando de fora, mal dá para imaginar que é possível viver confortavelmente dentro de uma embarcação com 2 metros de largura e 17 metros de comprimento. O casal britânico Adam Lind e Lauren Coley, contudo, tem ganhado muita repercussão no TikTok ao mostrar que morar em um narrowboat pode ser muito interessante, ainda mais com um cachorro — no caso, o Shanti.
A conta de Adam na rede social (@adam.floatinghome) já soma mais de 220 mil seguidores e 2,6 milhões de curtidas. Tudo isso apenas mostrando a rotina da família dentro do estreito barco. Adam também está no Instagram, onde seu perfil tem mais de 150 mil seguidores.
O chamado narrowboat (barco estreito), é um tipo de embarcação feita e pensada especificamente para caber nas eclusas estreitas do Reino Unido, sendo muito conhecidos na região.
O tamanho, contudo, não impediu Adam de morar em um narrowboat e ter uma casa totalmente completa, funcional e aconchegante sobre as águasdos canais do país. Aliás, esse é um dos grandes motivos dessa família acumular milhões de visualizações nas redes sociais.
O público se surpreende pelo estilo de vida adotado por Adam e Lauren, que conseguiram transformar a embarcação em um verdadeiro lar.
O casal conta, em um dos vídeos, que a embarcação possui uma licença que os permite mover o barco sem custos. Para isso, eles precisam se movimentar a cada duas semanas — o que não é um problema para os dois, já que, assim, ambos podem explorar os canais do Reino Unido e conhecer muitos novos lugares.
Conheça a configuração do narrowboat
A entrada do barco é feita pela cozinha, que parece ter saído de uma página do Pinterest — como todo o restante do narrowboat. Há uma mesa espaçosa, com banco estofado, fogão, frigobar e armários, além de suportes suspensos para panelas, frigideiras, temperos e outros objetos.
Seguindo adiante, ao passar por uma porta, se chega ao quarto, que tem uma cama de casal e armários. No corredor, há um banheiro completo, com vaso, espaço para banho, pia, gabinetes e janela.
A casa termina na sala de estar, que é bem iluminada, possui lareira, muitas plantas e espaço para itens do casal, como livros e decorações.
Além dos cômodos comuns de uma verdadeira casa, o barco também possui painéis fotovoltaicos para captar energia solar e um sistema de compostagem, que trata os resíduos produzidos na própria casa flutuante.
A partir do conteúdo de Adam e Lauren na internet, muitas pessoas passaram a enxergar novas possibilidades de vida e, até mesmo, a considerar viver a bordo de uma casa flutuante. E você, encararia morar em um narrowboat?
Itajaí é uma cidade charmosa, de belas praias e muitas belezas naturais. Somando isso a uma indústria náutica forte, dinâmica e ousada, o local se consolidou como um importante polo náutico brasileiro. No litoral de Santa Catarina, no encontro do rio Itajaí-Açu com o mar, a cidade tem uma ligação concreta com a navegação.
Contudo, foi a partir de 2010 que a cidade passou a atrair estaleiros nacionais e internacionais, além de serviços e estrutura de marina, através da política de incentivos fiscais adotada pelo governo estadual, por meio de programas tributários como o Pronáutica.
Para se ter uma ideia, Itajaí tem muitas empresas ligadas à produção náutica e é sede dos principais estaleiros especializados na construção de iates e lanchas de grande porte, segmento em que responde por mais de 50% da produção náutica nacional.
Com uma das melhores marinas do país — com padrão internacional –, a cidade organizou por cinco anos o Salão Náutico de Itajaí que, neste ano, vai ganhar o selo Boat Show. Dessa forma, a cidade entra para o calendário nacional como um dos principais eventos do setor, junto com os dois maiores salões náuticos da América Latina, o São Paulo Boat Showe o Rio Boat Show.
Uma cidade completa com atrações durante todo o ano
Ainda em seu calendário de eventos náuticos, a mais importante competição a vela do planeta, a The Ocean Race, teve uma parada na cidade em 2023. Para as comemorações da chegada do evento à Itajaí neste ano, um espaço ao lado da Marina levou ao público atrações esportivas, gastronômicas e culturais, entre os meses de março e abril.
Foto: Prefeitura de Itajaí / Divulgação
Um dos maiores portos do Brasil, o Porto de Itajaí oferece visitas guiadas e é uma oportunidade de conhecer a movimentação marítima da cidade. Aliás, Itajaí possui uma excelente oferta gastronômica à beira-mar, com restaurantes e quiosques que oferecem pratos de frutos do mar frescos e deliciosos.
Muitos destes alimentos são encontrados no Mercado Público de Itajaí, local tradicional em que os visitantes tem a oportunidade de encontrar produtos locais, como peixes frescos, frutas, queijos e até artesanatos.
Inclusive, quando se fala em peixes, não se pode deixar de falar da Marejada, evento de 18 dias muito popular da cidade, marcado pela apresentação de produtos do mar através da culinária, exposições e do folclore português.
Foto: Prefeitura de Itajaí / Divulgação
Dentre os pontos turísticos locais estão as praias Brava e Cabeçudas, bastante conhecidas na região. Itajaí também se destaca pela arquitetura histórica, como a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento e o Museu Histórico de Itajaí.
A cidade vizinha, Navegantes, abriga o Aeroporto Internacional de Navegantes, facilitando o acesso a Itajaí. Nas proximidades também ficam locais bastante conhecidos, como a Praia de Itapema, conhecida por sua infraestrutura turística, o Parque Beto Carrero World, um dos maiores parques temáticos da América Latina e Balneário Camburiú, cidade conhecida como a Dubai brasileira.
Anote aí!
MARINA ITAJAÍ BOAT SHOW 2023 Quando: De 6 a 9 de julho de 2023 Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC) Horário: Das 14h às 21h em dias de semana e das 11h às 21h aos finais de semana Mais informações: www.marinaitajaiboatshow.com.br
Primeiro pontoon importado no país, o P-25, da Ventura Marine, tem estrutura trazida diretamente dos Estados Unidos, país em que esse tipo de barco é muito tradicional.
No Brasil, o P-25 passou por algumas adaptações, principalmente em relação ao móvel gourmet — uma vez que é uma particularidade do mercado nacional preparar celebrações na embarcação.
A equipe de NÁUTICA visitou o estande da Ventura no Rio Boat Show 2023 e traz, a seguir, cinco destaques da embarcaçãoque fez a sua estreia no maior evento náutico outdoor da América Latina.
5 destaques do P-25 da Ventura Marine
Estrutura importada
Segundo a marca, o fator principal para o P-25 ter sua estrutura trazida dos Estados Unidos se deve à qualidade da matéria-prima utilizada no país. A empresa afirma que o alumínio que vem para o Brasil, geralmente, é a sobra do que foi produzido lá fora e, por este motivo, o alumínio americano teve a preferência.
Acabamento de qualidade
O Ventura P-25 se destaca tanto pelo design quanto pelo nível do acabamento. Os estofados premium da embarcação têm estrutura firme, espuma e tecido de qualidade. Assim, além de conforto e estilo, permitem fácil limpeza e alta durabilidade.
Excelente móvel gourmet
À meia-nau, no lado oposto ao comando, o móvel gourmet — oferecido como opcional pelo estaleiro — conta com espaço para churrasqueira, pia, lixeira e armário espaçoso. Enfim, tudo que é necessário para passeios diurnos com a família e os amigos a bordo.
Boa área de circulação com itens de conforto
Com o propósito de garantir uma boa área de circulação e itens de conforto a bordo, o P-25 traz na popa dois solários-gêmeos, com porta-copos e alto-falantes, além de paióis sob os assentos.
A escada de popa tem três degraus arranjo, que atendem bem quem for sair ou entrar a bordo pela água. Existe ainda uma saída para tomada de cais, que nesse barco é item de série, assim como a targa de inox retrátil.
Tanque de combustível removível
O tanque de combustível, instalado no tubulão central, pode ser totalmente removido, o que facilita no caso de uma eventual manutenção.
O compartimento, com bocal de abastecimento no piso da popa, entre os dois solários, tem capacidade para 120 litros, oferece autonomia suficiente para cumprir o propósito de um barco de passeio diurno, com vocação natural para jornadas curtas.
Quem pratica o mergulho, seja por lazer ou esporte, entende que pode avistar de tudo no fundo do mar. Mas Gideon Harris ficou realmente surpreso enquanto explorava as águas da costa noroeste de Israel. Isso porque, inesperadamente, o mergulhador encontrou um navio naufragado há mais de 1,8 mil anos.
Harris primeiramente se deparou com artefatos de mármore que estavam sendo transportados no navio e, em seguida, notificou a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA).
A equipe de especialistas então descobriu que o navio havia naufragado devido a uma tempestade na região de Moshav Beit Yanai, ao norte de Netanya, na época do Império Romano.
Esse navio guardava a carga marítima mais antiga desse gênero, pois nessa época não era comum haver peças para construção feitas de mármore genuíno, como é o caso destes artefatos.
Entre os objetos encontrados estão colunas de padrões vegetais, colunas de mármore e também a parte superior dessas peças. Segundo os especialistas da IAA, essa carga seria destinada para a construção de um edifício público, por exemplo um teatro ou um templo.
Já sabíamos da existência dessa carga naufragada, só que não tínhamos a ideia da localização exata, pois o navio estava coberto de areia, então não podíamos investigá-la – Koby Sharvit, diretor da unidade de arqueologia subaquática da IAA
De acordo com Koby, essa descoberta coloca um fim no debate entre arqueólogos, que há anos discutiam a ideia de os elementos arquitetônicos do período romano serem feitos nas terras de origem ou enviados parcialmente prontos. Pelo que o mergulhador encontrou no navio naufragado, os produtos seriam finalizados por artistas locais.
Para o diretor Koby, esse navio estava vindo do Mar Egeu ou do Mar Negro e teria como destino o sul do Levante, Gaza ou Ashkelon. Como o mergulho de Gideon trouxe novas perspectivas de estudo, ele ganhou um certificado do instituto.
Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
O projeto de um trimarã inovador foi apresentado por uma equipe liderada por um designer californiano. Batizado de Epiphany, o modelo é como um resort flutuante de casco triplo, com tamanho de um superiate.
Esse trimarã fará parte de uma série de modelos grandes e amigos do meio ambiente, da linha Golias, desenhadas por Steve Kozloff. Aliás, todas as criações terão uma performance diferenciada e serão de alto padrão.
As embarcações têm como objetivo proporcionar navegação em qualquer lugar. Com esse propósito, o resort flutuante consegue inclusive passar embaixo de pontes, graças a um sistema que consegue inclinar os mastros do barco até 70°. Além disso, os dois mastros são independentes e giram 360°.
Com 54,2 metros de comprimento (178 pés), o trimarã tem três deques, cascos em aço e superestrutura em alumínio e capacidade de pernoite para 12 pessoas e oito tripulantes. A suíte máster, a propósito, tem espaçosos 65 m² e um terraço privativo no casco central.
Outro destaque da embarcação é o beachclub de quase 140 m² que conecta os três cascos — e que pode ser recolhido quando não estiver em uso. Além disso, a popa do deque principal conta com uma piscina.
O Epiphany deve ganhar um motor Cummins de sistema diesel-elétrico de 2 mil hp. Por isso, sua velocidade máxima atingiria 14 nós. O resort flutuante ainda contará com um sistema de energia eólica, de acordo com o projeto.
Espaço e diversão estão garantidos no resort flutuante
Para o lazer dos passageiros, a parte interna abriga um salão de piano e um bar próximo. Ao ar livre, estarão disponíveis diversos lounges. Para quem gosta de adrenalina, garagem náutica do resort flutuante dispõe de muito espaço, sendo capaz de abrigar um submarino, um tender, um hidroavião, infláveis e outros brinquedos aquáticos.
Steve ainda revela que sua série de grandes embarcações poderiam ser construídas. Contudo, ainda não há previsão nem estaleiro interessado na construção. Pelas projeções do designer, o resort flutuante poderia custar cerca de US$ 200 milhões ou cerca de R$ 990 milhões (valores consultados em maio de 2023).
Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
O badalado megaiate Koru finalmente recebeu a visita do seu dono, o bilionário Jeff Bezos. Navegando próximo das Ilhas Baleares, na Espanha, o dono da Amazon está curtindo férias ao lado da sua namorada, Lauren Sanchez.
O casal chegou à Espanha em um jatinho particular. Depois, o bilionário e Lauren foram de helicóptero até o navio de apoio do megaiate do Jeff Bezos, na região de Mallorca.
Foto: Shutterstock
Confira, abaixo, o registro em vídeo feito por um navegador da Sail Trip Mallorca, que cruzou com o megaiate de Jeff Bezos enquanto navegava.
Lauren, inclusive, já aproveitou para publicar em suas redes sociais um belo registro do pôr do sol feito a bordo do barco de seu namorado, um dos homens mais ricos do mundo.
Reprodução: Instagram @laurenwsanchez
Jeff encomendou esta embarcação em 2018. Na época, ele pagou cerca de US$ 500 milhões, algo próximo de R$ 2,5 bilhões (valores convertidos em maio de 2023). A inspiração deste modelo veio do famoso iate a vela Black Pearl.
Uma das curiosidades do megaiate do Jeff Bezos é seu tamanho. Com 127 metros de comprimento e mastros de 70 metros de altura, o Koru é capaz de acomodar até 18 passageiros com conforto. O lazer deles está garantido nos três deques — um deles abriga uma piscina. Além disso, o barco tem ainda uma academia e uma sauna.
Reprodução: Autoevolution/Dutch Yachting
Essa é a maior embarcação construída pelo estaleiro holandês Oceanco. Ele foi projetado com casco todo em aço e recebeu dois motores MTU.
Essa embarcação é a mesma que esteve envolvida em uma polêmica em 2022. Devido à altura de seus mastros, cogitou-se desmontar uma ponte histórica perto de Roterdã, na Holanda, para o estaleiro poder testar o modelo em alto mar. Os moradores locais, no entanto, não aprovaram a ideia, obrigando a Oceanco a mudar a rota.
Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Com o sonho de trocar um pequeno apartamento para se aventurar pelo mundo, o casal britânico Hayley e Richard escolheu morar em uma casa flutuante, onde pudessem viver e navegar.
Depois de muita pesquisa, o casal decidiu, em maio de 2021, que iria mudar de vida, logo após suas férias.
Nesse meio tempo, depois de um passeio em um barco estreito, eles começaram suas buscas e encontraram uma embarcação de 60 pés, que elegeram como sua nova moradia.
O Vivere — nome do barco — é um Collingwood de feixe largo. Esse modelo é mais recomendado para momentos relaxantes, como as férias. Mas, o casal conseguiu fazer todas as adaptações necessárias. Dessa forma, a embarcação parece um apartamento de cidade, mas que navega.
Na parte externa, a casa flutuante é pintada de cinza claro. Ainda nessa parte, há uma capota, que protege o convés da chuva e vento.
Já na parte interna, os ambientes possuem um desenho mais sóbrio e elegante.
A casa flutuante tem o mesmo conforto de um apartamento
A cozinha desta casa flutuante é tão completa que conta até com máquina de lavar roupas. O conforto dos passageiros está garantido no sofá em forma de L, conversível em cama para até duas pessoas. Já a suíte, além de grande e aconchegante, possui chuveiro grande e aquecedor de toalhas.
Caso o casal queira admirar a paisagem ou até mesmo ver como está a noite, na frente da suíte há uma varanda. Hayley e Richard conseguiram criar ainda uma espécie de escritório na casa flutuante.
A dupla já navegou ao longo do rio Tâmisa, na Inglaterra. Para o futuro, está nos planos deles continuarem a saga de morar e navegar. Pois como eles mesmo disseram, o estilo de vida das cidades e seu estresse desaparecem com a navegação.
Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Enquanto pescava nas águasda costa do Havaí, na última sexta-feira (12), Scott Haraguchi passou por um grande susto: um tubarão-tigre mordeu seu caiaque. O pescador conseguiu registrar o momento exato da investida do animal, já que filmava a pescaria com uma câmera GoPro.
No vídeo, é possível ver o tubarão se aproximando rapidamente da embarcaçãode Scott e se lançando para fora da água com uma mordida no caiaque.
O pescador Scott Haraguchi se livrou do ataque de um tubarão-tigre
Eu olhei para cima e vi essa grande coisa marrom. Meu cérebro pensou que era uma tartaruga, mas então fui atingido por ela e percebi que era um tubarão-tigre. – disse o pescador ao canal KITV.
Por sorte, o pescadorconseguiu agir de forma muito rápida, atingindo o animal com um chute na cabeça e se livrando do ataque do tubarão. Confira, a seguir, o vídeo:
Segundo Marcelo Szpilman, biólogo marinho e diretor do AquaRio, o fato do tubarão-tigre morder o caiaque pode ter sido ocasionado por uma provável interrupção do acasalamento do animal.
“Esse tipo de ataque fulminante, mais agressivo, é isso: invasão de território ou atrapalhar a corte que o animal está fazendo na fêmea”, explicou o especialista ao site do O Globo. “Alguém ao invadir esse perímetro do animal se torna uma ameaça, e o tubarão pode fazer esse tipo de ataque”, completou Szpilman.
Identificar pelo menos 100 mil novas espécies marinhas é o objetivo do Censo Oceânico, lançado pela The Nippon Foundation e pelo instituto Nekton em abril deste ano. Além disso, a iniciativa oferece para a indústria de superiates a possibilidade de contribuir em pesquisas.
O projeto é um esforço colaborativo global de organizações científicas, empresariais, de mídia e da sociedade civil para explorar e catalogar a biodiversidade dos oceanos.
Entre a imensidão dos mares, estima-se que apenas 10% da vida marinha já tenha sido identificada — em outras palavras, cerca de dois milhões de espécies que vivem sob as águas ainda precisam ser descobertas. Segundo a organização do projeto, a frota global de iates privados pode contribuir para a ciência oceânica nessa missão.
A beleza e a diversidade da vida marinha no oceano ainda estão além da compreensão humana – Jyotika Virmani, do Schmidt Ocean Institute, parceiro do projeto
Foto: Ocean Census / Reprodução
Para Rob McCallum, fundador da EYOS Expeditions, curador da Nekton e membro fundador da Yachts for Science, “a comunidade de superiates quer apoiar as causas oceânicas, mas, muitas vezes, não sabe como”.
Como vai funcionar o Censo Oceânico
Segundo o Censo Oceânico, as espécies descobertas em expedições serão enviadas para imagens de alta resolução e sequenciamento de DNA, em uma rede de Centros de Biodiversidade englobando países de alta, média e baixa renda em todo o mundo.
Redes de taxonomistas (profissionais que fazem a identificação e classificação de organismos) se conectarão virtualmente para desenhar o que a equipe científica chama de “formas de vida digital”, para completar as descrições das espécies.
Foto: Associated Press & Nekton / Reprodução
Os dados serão adicionados a uma rede de centros de dados em todo o mundo e disponibilizados gratuitamente para cientistas, tomadores de decisão e o próprio público.
Nos últimos 200 anos, a taxonomia tradicional tem sido um processo lento e metódico. Para se ter uma ideia, a taxa média de descoberta de novas espécies gira em cerca de 2.000 por ano e permaneceu praticamente inalterada desde o século 19, explicou Alex Rogers, diretor científico do Censo Oceânico.
O projeto pretende descobrir 100 mil novas espécies em apenas uma década, já que as revoluções na imagem digital, sequenciamento e aprendizado de máquina permitiriam descobrir a vida marinha rapidamente e em escala.
Essa base de conhecimento poderá avançar a compreensão de vários aspectos da ciência, incluindo produção de oxigênio, ciclagem de carbono, produção sustentável de alimentos e evolução da vida na Terra.
A urgência de ações para entender o oceano e suas possíveis respostas às mudanças climáticas, bem como seu potencial para mitigar emissões e adaptação por meio de soluções baseadas na natureza, foi destacada pela falta de progresso no aquecimento global detalhado no Relatório do Clima do IPCC 2023.
O ano de 2023 fechará com uma excelente marca para o estaleiro paranaense Triton Yachts. A empresa projeta um crescimento de cerca de 100% no segmento de exportações dos seus modelos para os países estrangeiros.
Segundo o diretor de marketing da Triton Yachts, Allan Cechelero, 16 barcos da marca serão exportados em 2023.
A procura do mercado internacional segue em crescimento acelerado. Além da qualidade dos nossos produtos, idoneidade da empresa, também contamos com as certificações necessárias de segurança que atendem as normas internacionais – Allan Cechelero, diretor de marketing da Triton Yachts
O diretor ainda revela que, mesmo com toda a capacidade da fábrica, a fila de espera por determinadas embarcações varia de quatro até 12 meses.
Ele explica que os modelos mais atraentes para o público internacional são barcos de 30 até 40 pés, sendo que a Triton 300 Sport e a Triton Flyer 38 HT são os mais exportados.
Abaixo, confira mais detalhes sobre os barcos mais exportados da Triton Yachts.
Triton 300 Sport
A Triton 300 Sport é conhecida por ter a capacidade de acomodar confortavelmente 10 passageiros ao longo dos seus 30,8 pés.
Seu diferencial é oferecer duas versões de motorização. Com motor centro-rabeta, há opção a gasolina, com potência variando de 250 hp até 350 hp, e a diesel, com potência entre 220 hp até 320 hp. Já a segunda opção é com um ou dois motores de popa.
Triton 38 Flyer HT
O outro modelo mais comercializado internacionalmente é a Triton 38 Flyer HT. Com design mais robusto, tem espaço de popa ampliado e até um open deque lateral, que integra a plataforma até o cockpit.
Mais barcos exportados para os Estados Unidos
O executivo de marketing contou ainda que duas Triton 300 Sport e uma Triton 37 HT chegaram recentemente a Miami, na Flórida.
Allan ressalta também que todas as embarcações da Triton comercializadas no Brasil possuem a mesma qualidade das exportadas.
Lançada há mais de 20 anos no mercado náutico brasileiro, a Triton Yachts é uma linha de barcos construída pelo estaleiro paranaense Way Brasil — que tem 30 anos de atuação.
De acordo com o estaleiro, que produz modelos que vão desde 23 até 52 pés, os principais pilares da marca são segurança, customização, qualidade na construção e o suporte necessário aos clientes. Confira mais informações no site da Triton Yachts.
A Marinha do Brasildivulgou uma nova revisão da Normam-03 (Normas da Autoridade Marítima), documento que regula questões amadoras, como embarcações de esporte e recreio, habilitações e itens de segurança.
Confira, a seguir, o que mudou com a revisão da Normam-03.
Novo critério para habilitações amadoras
Em resumo: não mais vale a regra de habilitação para onde se está navegando, mas sim, como a embarcação está registrada no documento.
Antes da revisão da Normam-03, a habilitação permitia ao condutor pilotar uma embarcaçãodentro da área permitida pelo documento.
Por exemplo, uma pessoa com habilitação Arrais (que habilita a conduzir barcos a vela ou motor, com exceção das motos aquáticas, nos limites da navegação interior) poderia pilotar qualquer embarcação de esporte e recreio em área de águas interiores (água doce e águas marítimas abrigadas, como canais e baías) e também podia fazer o mesmo com uma embarcação destinada a mar aberto (costeiro ou oceânico), desde que em águas abrigadas.
Após a revisão, não mais importa o local em que se está navegando, mas sim, o que consta no documento da embarcação.
Assim, se o documento indica embarcação de “mar aberto costeira”, obrigatoriamente, mesmo que navegando em aguas abrigadas, o piloto precisa estar habilitado como Mestre Amador (habilitação em que o marinheiro está apto a conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros nos limites da navegação costeira).
Novo critério para o uso de equipamentos em embarcações
Ou seja, todos os itens serão necessários e obrigatórios com base no documento do barco.
Se o proprietário tem uma embarcação destinada a mar aberto e, para essa embarcação, o colete a ser utilizado é, por exemplo, o classe 2, não importa se a navegação está acontecendo em águas abrigadas, o colete deverá ser o classe 2. A regra vale ainda para todos os outros itens que constarem na tabela para o tipo de barco.
Vale ressaltar a importância de verificar o tamanho da embarcação, já que algumas coisas se modificam, principalmente, nas embarcações de médio porte (igual ou acima de 12 metros, equivalente a 39,3 pés).
Sendo assim, se o barco tiver a partir de 39 pés, o ideal é se atentar ao tamanho em metros da embarcação no documento, uma vez que isso pode variar, dentro da tabela, no que é necessário ter (ou não) obrigatoriamente.
Como fica a regra para charter?
Caso o locatário alugue um bareboat (barco nu) sem tripulação, ele precisa ter habilitação compatível com a área em que ele vai navegar, e não necessariamente com o documento do barco, como será cobrado com a revisão da Normam-03.
Quando as novas regras começam a valer?
As alterações na Normam-03 já são válidas, porém, os novos critérios só serão cobrados e fiscalizados a partir de primeiro de junho de 2024. Isso para que as pessoas possam se preparar para as novas condições estabelecidas pela Marinha do Brasil.
Qual o motivo da atualização da Normam-03?
Segundo a Marinha do Brasil, a revisão da Normam-03 visa, principalmente, contribuir para a salvaguarda da vida humana, para o aumento da segurança da navegação no mar e em hidrovias interiores, assim como resguardar o proprietário de possível negação de indenizações cobertas por apólices de seguro de embarcação em decorrência de inconformidades apontadas em julgamentos do tribunal marítimo, decorrentes de acidentes e fatos da navegação no que tange a área de navegação e/ou equipamentos e acessórios.
É importante ressaltar que as informações repassadas pela equipe de NÁUTICA estão de acordo com o que foi dito até agora, a partir de uma análise do documento de atualização da Normam-03 feita pelo consultor técnico Guilherme Kodja que, inclusive, explicou as atualizações em vídeo no Instagram de Náutica. Em caso de novas alterações, a equipe prontamente atualizará os leitores.
A 24ª edição do Rio Boat Show, o maior salão náutico outdoor da América Latina, finaliza mais uma edição registrando ótimos resultados e trazendo as perspectivas de vendas de volta ao mercado.
Apresentando o que há de mais novo no setor, o evento movimentou 240 milhões de reais em negócios, com 200 embarcações vendidas. Ao todo, 33 mil pessoas passaram pela Marina da Glória durante os nove dias de evento.
O Rio Boat Show já é um evento tradicional e conhecido por impulsionar o setor náutico e toda a sua cadeia produtiva. E, essa edição foi ainda mais especial, pois ajudou a reaquecer o mercado, gerar milhões em negócios, mostrando toda sua força e potencial – Ernani Paciornik, Presidente do Grupo NÁUTICA e idealizador do salão
Durante o salão também foram apresentados os modelos de catamarã Lagoon 42 e Lagoon 46 trazidos pelo Grupo Sailing, para aqueles apaixonados por embarcações a vela.
Outras grandes marcas de veleiros estiveram presentes no evento, como Jeanneau, Fountaine Pajot, Beneteau, Excess, que mostraram as grandes novidades europeias com embarcações em modelo catamarã e monocasco.
Em relação a equipamentos, a Marine Express fez demonstrações, na prática, de como funciona o estabilizador Seakeeper 1, que contribui para suavizar em até 95% o balanço do barco. A MWM, por sua vez, mostrou seu primeiro motor de popa a diesel. E a Mercury trouxe para a Marina da Glória o motor de popa V12 600 hp, o maior do mundo em sua categoria.
A CL Vela esteve com seu projeto “Minha Primeira Velejada” durante toda a 24ª edição do Rio Boat Show, promovendo aos visitantes a oportunidade de velejar pela Baía de Guanabara. A escola náutica também trouxe outros cursos do seu catálogo para seu estande, incluindo um novo curso de wingfoil.
Nesta edição, a gastronomia ficou por conta do Papiro ao Mar, de Angra dos Reis, que trouxe, em sua estrutura flutuante, deliciosos pratos da alta gastronomia, oferecendo aos visitantes um menu feito para encantar qualquer paladar, com pratos de frutos-do-mar a cortes nobres de carne. Além do restaurante, o evento contou com uma área gourmet, criada para acomodar foodtrucks, e a Amstel trouxe para os cervejeiros a degustação de seus produtos, durante todo o evento.
Além de movimentar o mercado náutico, a 24ª edição do Rio Boat Show também se consolidou como um facilitador para a geração de negócios para além do setor. A Ademicon, a maior administradora independente de consórcios do Brasil, esteve mais um ano contribuindo para o fechamento de negociações.
A feira realizou ainda seu tradicional desfile de barcos, sob a locução de Guilherme Kodja. Com direito a jogos de luzes e música, foram exibidas as embarcações presentes no evento, transformando a Marina da Glória em uma imensa passarela.
O Rio Boat Show 2023, maior salão náutico outdoor da América Latina, foi realizado entre os dias 29 de abril e 07 de maio, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.
Sobre o Grupo Náutica
Com mais de 40 anos de mercado, o Grupo Náutica traz soluções em infraestrutura, eventos e comunicação náutica. É formado pela Revista Náutica, pioneira e líder absoluta no setor; o Boat Show, que organiza os mais importantes salões náuticos da América Latina; a Metalu, maior fabricante de píeres e passarelas em alumínio do mundo; e a Ilha dos Coqueiros, em Angra dos Reis, um espaço que proporciona experiências exclusivas.
O grupo também se preocupa com as questões sociais e é detentora das ações “Só Jogue na Água o que Peixe pode Comer”, assinada pelo cartunista Ziraldo, e “Por Uma Cidade Navegável”, que busca a navegação em lugares inimagináveis, assim como desenvolve os principais Guias de Turismo Náutico do País.
A reputação de construir lanchas modernas e bem-feitas faz com que o mundo náutico sempre acompanhe de perto cada lançamento do estaleiro Real Powerboats, um dos principais construtores de barcos do país. Uma das novidades recentes é a Real 35 Special Deck.
Ao ser lançada no Rio Boat Show 2022, a embarcação chamou atenção por todo o conjunto, em especial por um detalhe: o modelo está equipado com dois motores de popa, que não parecem estar exatamente fora do barco, mas camuflados sob o espaço gourmet.
A engenhosidade do projetista está em conciliar duas categorias de barco aparentemente inconciliáveis. Desse modo, a Real 35 Special Deck ganhou uma grande e surpreendente área livre no cockpit, especialmente na parte saliente, casco afora, quase rente à água, do jeito que o público brasileiro gosta.
Uma boa plataforma de popa é fundamental. É nela, afinal, que as pessoas gostam de ficar, já que nenhuma outra parte a bordo deixa os tripulantes tão próximos da água. Não por acaso, as “prateleiras” estão cada vez maiores e mais completas. Equipadas com o móvel gourmet, viraram uma espécie de extensão natural dos cockpits — quase verdadeiras varandas –, com mesa, pia e churrasqueira, entre outros itens.
Para satisfazer a demanda crescente por lanchas com esse perfil, a nova 35 pés do estaleiro Real Powerboats usa dois motores de popa de 150 a 250 hp cada. A mágica está na localização desses motores: no centro da plataforma, embaixo do móvel gourmet — que por sinal é bem maior que a média — sem tirar espaço para a circulação das pessoas.
Por isso o nome Special Deck. De quebra, o barco ganhou um cockpit livre e despojado, o que facilita as manobras de atracação e o convívio a bordo nos passeios. No casco, o sistema hidrolift, que reduz o arrasto, permite o uso de motores menos potentes.
Comandado pelo engenheiro Paulo Thadeu, o estaleiro Real Powerboats, com sede em Queimados, na região metropolitana do Rio de Janeiro, mantém em linha de produção 13 modelos de lancha (de 22 a 60 pés, de comando aberto, hardtop e com flybridge), além de diversos outros construídos sob encomenda. Enfim, um estaleiro com tradição, história e muitos cascos na água.
Feita para o sol e muito adequada para pequenos passeios em família, com opção de pernoite, a Real 35 Special Deck é uma lancha cabinada de comando aberto, do tipo targa, com motorização de popa e, ao mesmo tempo, cockpit e plataforma totalmente aproveitados, uma combinação rara e bem-vinda.
Para isso, os motores de popa ficam aninhados embaixo do móvel gourmet, no centro da plataforma, liberando espaço para a circulação, aproveitando que barco tem 3,03 m de boca. Por sua vez, o espaço gourmet é uma ilha enorme, localizada no centro da plataforma de popa, com tudo o que se pode esperar de uma área como essa: churrasqueira, tábua de carne, duas geleiras, pia, porta-copos e garrafas, porta objetos e lixeira.
O móvel gourmet (protegido por uma tampa com braço hidráulico) é móvel mesmo. Ou seja, ele se eleva (como se fosse o capô dos motores), facilitando a manutenção dos dois popas, de 150 ou 250 hp cada.
Além disso, uma parte da plataforma de popa pode ser aberta, permitindo que (ao toque de um botão) os motores se elevem e suas rabetas subam para fora d’água, como acontece em uma lancha convencional com este tipo de motorização.
O cockpit, que pode acomodar até 16 passageiros, segue a cartilha dos barcos de passeio desenhados para o clima tropical. Tem arranjo prático e aconchegante, com pia, geleira, lixeira, cristaleira, mesa de madeira opcional (com porta-copos e porta-garrafas), um assento confortável (a bombordo) ao lado do posto de comando e três sofás, um em cada bordo e outro na popa (este, com três entradas de ar sobre o encosto, simulando apoios de cabeça), configuração que resulta em maior equilíbrio e estabilidade para o casco na hora da navegação.
Aliás, o banco de baterias e o tanque de gasolina de 340 litros — que poderia ser um pouco maior — estão centralizados, ocupando o lugar que pertenceria ao motor de centro.
No acabamento, o estaleiro optou pelo estilo mais limpo, claro, agradável e, portanto, simples, mas não simplista. Merece destaque o uso impecável de costuras nos tecidos, na finalização das peças, tanto no cockpit quanto na cabine, com o uso de cores sóbrias.
Também é digna de nota a existência de paióis (com partes removíveis) embaixo de cada um dos assentos dos sofás, permitindo guardar defensas, cabos, material de limpeza e outros acessórios. Assim, o espaço fica livre para as pessoas curtirem o passeio.
Em dias frios ou chuvosos, o cockpit pode ser quase totalmente fechado por uma capota de lona (apenas a proa fica livre), evitando confinamentos forçados na cabine. Porém, na unidade testada por NÁUTICA, a estrutura de alumínio não estava tão firme, provocando balanços durante a navegação.
Por sua vez, a plataforma de popa — tirando proveito da boca generosa do barco — tem 2,73 metros de largura e dois nichos, um (de 80 cm) que serve de base para o espaço gourmet e outro mais atrás que, opcionalmente, pode ser submersível.
A embarcação tem ainda escada retrátil de inox e chuveirinho de água doce. O acesso ao cockpit pode ser feito pelos dois bordos, através de passagens, sem degraus, com pouco mais de meio metro de largura.
A passagem para a proa — onde há um bom solário para um casal, com apoios para cabeça — é feita por uma abertura no centro do para-brisa, exigindo certo esforço para atravessar, uma vez que o vidro dianteiro, de pegada esportiva, é mais baixo e alongado (o que, por outro lado, permitiu que a targa fosse deslocada para trás, com a consequente oferta de uma área de sombra maior).
A cabine, com acesso por dois degraus de madeira, tem uma cama de casal no camarote de meia-nau e um sofá em “V” na proa, conversível em uma segunda cama para duas pessoas, além de armários e banheiro com vaso, pia e ducha. A altura na entrada é de 1,68 m, o que significa que não dá para ficar de pé sem bater a cabeça no teto.
Há bom espaço para circulação e um nicho que pode ser ocupado por uma cozinha com micro-ondas e frigobar. Para a entrada de luz, existe uma enorme gaiuta na proa e janelas nos dois bordos, porém faltam vigias para ventilação natural.
Na decoração, o uso de madeira contrasta com os estofamentos claros e com o prateado das ferragens de inox, produzindo um efeito visual muito bonito. Como não há divisórias, a sensação de espaço interno aumenta ainda mais.
A equipe de NÁUTICA navegou com a Real 35 Special Deck na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, num dia de mar relativamente calmo, com ventos na casa dos 12 nós, que produziam um pouco de marola, o que ajudou na avaliação do casco, que tem um V de 18 graus na popa, bem razoável para uma lancha de cruzeiro de 35 pés.
Como era de se esperar de um projeto da Real Powerboats (estaleiro que se celebrizou pela qualidade da navegação de seus cascos), a lancha — equipada com um par de motores de popa de 150 hp cada — entregou muita performance.
Navegando com estabilidade, cortou as ondas de maneira suave, não embicou nem jogou água no cockpit. Nas cruzadas das esteiras da lancha e de outras que passavam por lá, o casco também não deu nenhuma pancada forte contra as ondas, mesmo acelerando forte. Além disso, fez as curvas sem derrapar, mesmo na velocidade top, que foi de 34,3 nós, a 5150 rpm.
Na aceleração, foi da marcha lenta aos 20 nós em 6,9 segundos, uma ótima marca, ainda mais se considerarmos que a lancha testada estava equipada com a motorização mínima estabelecida pelo estaleiro. Para o desempenho geral e, ainda, para o equilíbrio do casco, contribuiu a boca larga, de 3,03 metros, além do sistema hidrolift.
O estaleiro oferece a opção com dois motores de até 250 hp cada, mas, pelo que a lancha ofereceu com o par de 150 hp, não há necessidade desses cavalos adicionais, mesmo com mais gente a bordo — se bem que, com a capacidade máxima, uma força extra seja bem-vinda, apenas neste caso. Mérito do sistema hidrolift, que reduz o arrasto e permite o uso motores menos potentes.
No posto de comando, o diferencial está no encosto do banco duplo, que é rebatível e facilita o convívio a bordo com a lancha parada, pois aproxima o piloto dos demais passageiros. O assento também tem ajuste de altura, permitindo que um piloto com seus 1,75/1,80 m de altura tenha boa visão para quase todas as direções, exceto quando a lancha está adernada, na hora de fazer uma curva, quando se perde um pouco de campo visual, o que é normal.
Seu painel tem inclinação adequada, espaço para todos os instrumentos e não produz reflexos na vista do piloto. Mas o volante não é ajustável, como mereceria uma lancha de 35 pés como essa.
As botoeiras estão todas sinalizadas, mas o estaleiro abusou no uso de abreviações, o que pode gerar confusão para quem não está familiarizado com essas representações.
Quanto à autonomia, o alcance da Real 35 Special Deck é de 137 milhas náuticas em cruzeiro econômico (21,6 nós) e 115 milhas em cruzeiro (30,2 nós), marcas apenas razoáveis para uma 35 pés que permite o pernoite de quatro pessoas. O ideal seria um alcance maior, garantindo maior conforto em pequenas viagens nos fins de semana.
Saiba tudo sobre a Real 35 Special Deck
Pontos altos
Navegação rápida e estável;
Excelente solução de espaço no cockpit e na popa;
Eficiente com motorização menos potente;
Pontos baixos
Faltam vigias na cabine;
Tanque de combustível poderia ser maior;
Estrutura da capota precisa ser melhor fixada;
Características técnicas
Comprimento: 10,34 m (34 pés)
Boca: 3,03 m
Altura na cabine: 1,68 m
Combustível: 340 litros
Água: 90 litros
Peso com motores: 4.100 kg
Capacidade (dia): 16 pessoas
Capacidade (noite): 2 pessoas
Motorização: popa
Potência: 2 x 150 a 250 hp
Consultor técnico: Guilherme Kodja Edição de texto: Gilberto Ungaretti Edição de vídeo: Lucas Ribeiro Fotos: Victor Oliveira e Divulgação
A Ventura Adventure, que fabrica ATVs e UTVs voltados ao lazer e ao agronegócio, acaba de lançar mais um modelo: o ATV Ventura M250. A marca, que já contava com quatro modelos off road, nasceu em 2021, quando a Ventura redefiniu sua marca — e passou a se chamar Ventura Experience.
Com o lema “o trabalho e a natureza são parceiros inseparáveis”, o Ventura M250 é ideal para pilotagem esportiva, com conforto e dirigibilidade segura.
O modelo tem motorquatro tempos refrigerado a ar, proporcionando assim maior economia e performance ao veículo. Além disso, a transmissão CVT proporciona condução econômica e melhor relação de transmissão da força do motor, para frente, ré ou neutro.
O M250 tem suspensão de braços tipo A dianteira independente, para melhor controle do veículo de 2,05 metros de comprimento e 188,5 kgs. Sua capacidade total de carga chega aos 105 kg, contando com o operador, tanque cheio e a bagagem, que pode ser transportada nos racks dianteiro e traseiro de forma segura.
As luzes dianteiras e traseiras do quadriciclo são de LED , trazendo um conceito moderno ao ATV ao mesmo tempo que traz melhor iluminação ao veículo, que conta ainda com freios a disco para maior eficiência e segurança.
De 6 a 9 de julho, a cidade de Itajaí, em Santa Catarina, será palco do Marina Itajaí Boat Show, o maior salão náutico do sul do país. Agora organizado pelo Boat Show — que há 25 anos realiza os maiores eventos do setor na América Latina –, o salão náutico ganhará projeção nacional e virá cheio de novidades.
O evento trará as principais novidades em embarcações, produtos, acessórios, serviços no shopping náutico e opções de entretenimento para toda a família. Um evento náutico de sucesso onde lazer e negócios se encontrarão à beira-mar.
Carlos Gayoso, diretor da Marina Itajaí, Ernani Paciornik, presidente de NÁUTICA e Evandro Neiva, secretário de turismo.
Importância da cidade no setor náutico brasileiro
Na última década, Santa Catarina conquistou o status de principal polo náutico da América Latina, tanto em número de estaleiros quanto de barcos construídos. Agora, com um Boat Show na cidade de Itajaí, o estado vai estimular ainda mais a economia por meio da compra e venda de embarcações.
Itajaí detém a principal estrutura náutica catarinense (e uma das principais do país). Ao ganhar o selo Boat Show, a cidade entra para o calendário nacional como um dos principais eventos do setor junto com os dois maiores salões náuticos da América Latina, o São Paulo Boat Show e o Rio Boat Show.
Dos cerca de 150 estaleiros de barco de lazer em atividade no país, pelo menos 40 estão estabelecidos em Santa Catarina. Em 2021, o estado foi responsável por 90% das exportações de barcos brasileiros.
A cidade de Itajaí conta muitas empresas ligadas à produção náutica e é sede dos principais estaleiros especializados na construção de iates e lanchas de grande porte, segmento em que responde por mais de 50% da produção náutica nacional.
Faça parte dessa novidade!
Participe do Marina Itajaí Boat Show 2023 entrando em contato com o comercial do evento através do e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 2186-1068. Destaque sua marca e realize grandes negócios no evento que gerou R$ 80 milhões em negociações em sua última edição.
Anote aí!
MARINA ITAJAÍ BOAT SHOW 2023 Quando: De 6 a 9 de julho de 2023 Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC) Horário: Das 14h às 21h em dias de semana e das 11h às 21h aos finais de semana Mais informações: www.marinaitajaiboatshow.com.br
A Kapazi, presente no Rio Boat Show 2023, é uma das principais empresas no segmento de tapetes para embarcações. A marca conta com produtos para todos os ambientes do barco, com materiais como PVC e EVA. Tradicionalmente, a Kapazi já participa do Boat Show há alguns anos e, para o Rio, trouxe seu lançamento: o Kap Boat.
A linha Kap Boat é feita de material 100% PVC, com base branca, que não aquece. Além disso, o produto permite impressão em 4K, de alta definição, com direito a aplicação de verniz, para garantir proteção contra os raios UV e produtos químicos, geralmente utilizados para limpeza.
Segundo a marca, muitas vezes o cliente quer colocar uma madeira no barco, mas desiste devido ao alto valor para tal. O Kap Boat se torna, então, uma ótima opção, já que proporciona uma reprodução muito semelhante com melhor custo-benefício.
Para a Kapazi, o Boat Show é, além de uma oportunidade de negócio, a chance de encontrar os estaleiros, lojistas, consumidores finais e os amigos. Por isso, a marca já adiantou à equipe de NÁUTICA que estará no evento náutico em Itajaí, em julho, que vai receber mais um lançamento da empresa, que levará uma inovação tecnológica ao mercado.
Em seu estande no Rio Boat Show 2023, a Yamaha apresentou ao público seus principais destaques. Entre eles estavam seus já conhecidos motores e dois modelos diferentes de jets de lazer.
O menor motor da Yamaha exposto no evento foi o F25GMH. De 4 tempos, ele se destaca por contar com injeção eletrônica de combustível e ser portátil. Esta versão tem partida manual, já a outra, chamada F25GWH, oferece tanto partida manual quanto elétrica.
Ao lado do modelo, foram expostos outros dois motores de potência maior. O F115BET, de 4 tempos, é leve e tem bom desempenho. Uma de suas inovações é seu sistema de partida elétrica.
O modelo tem ainda sensores de temperatura, ignição direta e é capaz de drenar a água na entrada de ar do capô. Por fim, o último motor apresentado pela Yamaha no maior evento náutico outdoor da América Latina foi o F300GET2.
Este motor maior tem 4,2 litros e é de 4 tempos. Dessa forma, oferece nível maior de desempenho. Outra característica é sua compatibilidade com o sistema Helm Master EX, também da Yamaha, que pode controlar barcos. Suas válvulas de aceleração atuam em conjunto com a injeção de combustível, tudo feito de forma eletrônica.
Com o intuito de atrair o público, a Yamaha também levou sua linha de jets. O FX Cruiser consegue unir potência com deque ultraleve, feito com a tecnologia NanoXcel 2. Ele oferece tecnologias como a tela touchscreen Connext de 7 polegadas, que integra GPS, sistema de áudio com conexão Bluetooth e outras funcionalidades.
Por fim, o SuperJet Yamaha 2023 também estava em exposição. Feita para pilotagem em pé, agora este modelo tem motor de 4 tempos e 110 hp de potência. Dessa forma, na hora das manobras, a emoção e adrenalina estão garantidas.
Há mais de 75 anos no mercado de motores, a Mercury Marine levou ao Rio Boat Show 2023 suas grandes novidades para o setor. O primeiro motor de popa V10 do mercado foi lançado pela empresa no evento náutico, que recebeu ainda uma prévia do primeiro motor elétrico da marca.
O Verado V10 de 400 hp substitui os antigos 350 e 400 6 cilindros da Mercury. O lançamento é mais leve que a antiga versão, mas carrega todas as características principais das linhas V6 e V8, tendo aproveitado todos os avanços das antigas versões.
Segundo a marca, o modelo teve hélices desenvolvidas especialmente para ele. Trata-se de um motor versátil, ideal para médias e grandes embarcações, estando disponível para centro rabeta e popa.
Além do V10, a Mercury Marine levou ao maior evento náutico outdoor da América Latina uma amostra do seu lançamento em motores elétricos, o 7.5e. Apresentado em 2022 no Miami Boat Show, o modelo tem 750 watts, que equivalem, aproximadamente, a 3 hps de potência de um motor a combustão tradicional.
O 7.5e pesa em torno de 20kg sem bateria, sendo que a mesma tem de 7 kg a 8 kg. A autonomia do equipamento tem média de 6h, e sua bateria conta com dois tipos de carregadores. O carregamento pode levar de 3h a 9h para carga completa, a depender da potência do carregador utilizado.
O modelo elétrico da Mercury Marine ainda não está disponível no Brasil. No entanto, segundo a marca, ele deve chegar no país em breve — entre o final de 2023 e o início de 2024. Isso porque as primeiras unidades começaram a ser vendidas recentemente nos Estados Unidos. Além disso, outros modelos elétricos já estão sendo desenvolvidos pela marca.
Além do lançamento do V10 e a novidade elétrica, o Verado V12 600 hp, conhecido por ser o maior motor de popa do mundo, esteve exposto no estande da marca no evento náutico. Os visitantes do Rio Boat Show 2023 puderam ver de perto o modelo que fez sua estreia na cidade carioca.
O V12 promete aliar alcance e desempenho com avanços na direção, comando e controle. Segundo a Mercury, as inovações se dão graças à primeira rabeta direcionável externa do segmento e uma transmissão de duas velocidades. O objetivo da marca com este motor foi elevar padrões de design e engenharia em navegações de luxo.
Com sistema de propulsão IPS (Inboard Performance System), a Volvo Penta garantiu mais uma experiência interativa ao público do Rio Boat Show 2023, durante os nove dias de evento, através da realidade virtual.
Com ajuda de um instrutor, o visitante que foi conhecer o estande da Volvo Penta no maior evento náutico outdoor da América Latina conseguiu entender como é atracarum barco, nesse caso, utilizando um joystick.
A experiência imersiva foi fornecida de forma totalmente gratuita, sendo necessário apenas entrar no estande da marca no salão do evento náutico.
Além do simulador de realidade virtual, os visitantes do evento náutico conseguiram ver todos os detalhes do motorde veleiro D2. Com um bloco de motor rígido e uma cabeça de cilindro peça única, o modelo da Volvo Penta foi construído para ser um motor forte, com uma longa vida útil.
O motor fornece um binário elevado a baixas rotações por minuto. Dessa forma, ele ganha em potência e resposta rápida ao manobrar numa marina, mesmo com vento forte de cabeça e em espaços confinados.
Especialista em envelopamento de embarcações e distribuidora da Imprimax, a Rosa Branca esteve no Rio Boat Show 2023 com um estande próprio. Para mostrar como funciona seu material, um profissional da marca envelopou um modelo de 22 pés da Real Powerboats ao vivo durante o evento.
Segundo a empresa, ao envelopar a embarcação, o adesivo além de proteger a parte envelopada, muda o visual do modelo. Aliás, os adesivos podem ser aplicados tanto na parte externa quanto na interna.
A composição do material é feita a base de água, sem solventes. Com isso, a pintura original da embarcação não é danificada, dessa forma, caso o proprietário não goste do adesivo aplicado, ele pode colocar outro no lugar.
O material da Rosa Branca pode ser aplicado em diversas partes da embarcação, desde pias e geladeiras, até os próprios pisos, que podem ganhar outro desenho.
A marca oferece estampas como o mármore carrara, o amadeirado e também a fibra de carbono. A garantia do produto varia entre três e cinco anos depois da aplicação.
Confira algumas estampas dos adesivos da Rosa Branca expostas no Rio Boat Show 2023:
O Rio Boat Show 2023 foi palco para o lançamento do quadriciclo elétrico da CF Moto. No estande da marca, o público pôde ver de perto a novidade e também conferir outros modelos, entre eles o UTV de seis lugares, único do país à venda com essa capacidade.
Uma das estrelas da CF Moto no evento náutico foi o ATV EV110. Com autonomia declarada de até 60 quilômetros, este modelo tem linhas futuristas e possui o registro IP67. Dessa forma, ele é resistente à água.
Destinado ao lazer, o ATV tem os modos sport e eco de condução, e pode ainda se conectar com o aplicativo da marca. O valor estimado do veículo chega a R$ 25 mil.
Já o outro destaque da empresa especializada em veículos off-road foi o UTV UFORCE 1000XL. O modelo se diferencia por sua capacidade de carregar até seis pessoas, além de ter três diferentes tipos de tração: 4×2, 4×4 e 4×4 com bloqueio.
Também marcaram presença no estande da marca os modelos ZFORCE 1000 Sport R e o ATV CFORCE 520 L. O SSV ZFORCE tem suspensão independente e faróis full-led, enquanto o ATV conta com direção elétrica e motor de 495 cilindradas, sendo que o modelo ainda pode receber diversos acessórios, instalados nas lojas de revenda.
Presente no Rio Boat Show 2023, o catamarã VivereXtreme é uma embarcação preparada para receber eventos em geral. Desde festas de aniversários e passeios até celebrações corporativas e casamentos podem ser realizados no mar, dentro deste barco de 60 pés.
O catamarã já está há sete anos na Marina da Glória oferecendo esse tipo de serviço. Segundo Polianna Marchioro, organizadora do VivereXtreme, a ideia foi muito bem recebida pelo público do Rio Boat Show 2023. “As pessoas se encantam com a possibilidade de fazer uma comemoração no mar”, mencionou Polianna.
A embarcação é capaz de acomodar até 50 pessoas. Durante o maior evento náutico outdoor da América Latina, o barco cumpriu sua agenda de eventos já programada que, segundo a organizadora, é bastante concorrida.
A ideia do catamarã para eventos surgiu do comandante Nelcio Marchioro, um dos donos da embarcação. Ele construiu o barco já com a intenção de utilizá-lo para a realização de eventos sobre as águas.
No Rio Boat Show 2023, o catamarã VivereXtreme estava equipado com bar de drinks e ficou totalmente aberto para visitação para todo o público presente, que pôde conhecer de perto a embarcação e conferir todos os detalhes.
O estaleiro francês Beneteau lançou recentemente uma nova série de veleiros de cruzeiro da linha Oceanis, com modelos de 30 a 51 pés de comprimento. O modelo Beneteau Oceanis 51.1 foi um dos destaques que a Aloha Náutica levou ao Rio Boat Show 2023.
A linha conta com barcos de última geração, caracterizados pela alta concentração de conforto, tanto de navegação como de acomodação no cockpit e na cabine.
Listamos, abaixo, os principais destaques deste veleiro de 51 pés da Beneteau.
6 características do Beneteau Oceanis 51.1
Inovação nas linhas da proa
O veleiro, de 15,94 metros, tem casco quinado na proa (chine, linha de junção entre o costado e o fundo do casco), em vez de arredondado, o que garante mais estabilidade, ajuda na navegação de mar picado e garante maior volume interno — e, consequentemente, mais conforto.
Conforto total no cockpit
Como era de se esperar de um veleiro desse nível, todos os comandos do Oceanis 51.1 (cabos, catracas, mordedores, etc.) estão à mão, ao lado da roda de leme, o significa que o comandante capitaneia o barco confortavelmente. Esse arranjo, ao mesmo tempo, resulta em maior espaço de circulação no cockpit.
Escada de acesso ao salão faz diferença
Na passagem do cockpit para o salão, chama atenção a escada de acesso, com declive suave (ângulo de 45 graus), em vez de rampado. Pode parecer um mero detalhe, mas faz uma grande diferença naqueles momentos de entra-e-sai da cabine. Desce-se de frente. Até um cachorro pequeno (o mascotinho) sobe e desce tranquilamente.
Plataforma de popa retrátil
Extensão natural do cockpit, a plataforma de popa é um item muito valorizado pelo brasileiros. Ponto para o Oceanis 51.1, que vem com uma plataforma retrátil (com o barco navegando, ela é recolhida; com o barco parado, ela se abre). Com dupla função, tanto serve como deque de embarque e desembarque do barco como atua como uma espécie de prainha particular, com gostosos banhos de mar.
Tem opção de cabine de marinheiro
Nem sempre lembrado pelos estaleiros, o marinheiro pode dispor nesse 51 pés de uma pequena cabine, com cama e uma mini toalete.
O barco é muito iluminado
As grandes vigias do costado banham o barco de luz do sol e permitem a entrada de ar, criando um ambiente muito agradável. Ao mesmo tempo, oferecem uma visão panorâmica do exterior. O estaleiro oferece possibilidade de customização, com opção de 5 layouts internos, de três a cincos quartos.
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