Desde 1959, a cidade de Shicheng, na China, está submersaem 40 metros de profundidade no lago Qiandao, na província de Zhejiang. O local, que antes abrigava pessoas e histórias, deu lugar a uma usina hidrelétrica, fazendo com que 300 mil pessoas precisassem ser realocadas.
Também conhecida como Cidade do Leão — devido à proximidade com a Montanha dos Cinco Leões, ou Wu Shi –, a cidade de Shicheng possui registros que levam estudiososa acreditarem que seu apogeu ocorreu ainda nas Dinastias Ming e Qing, entre 1368 e 1912.
Ou seja, o lago carrega em sua profundidade uma ancestralidade que nem o tempo, tampouco a usina, conseguiram apagar. A primeira tentativa de exploração subaquática da cidade aconteceu em 2001, quando foi descoberto que haviam 265 arcos nas ruínas preservadas.
Em 2010, 51 anos após a cidade ter sido propositalmente inundada, a Geografia Nacional Chinesa, em um artigo, revelou fotos e ilustrações nunca antes vistas de como Shicheng poderia ter sido no passado.
Diferente do que se pode imaginar, a cidade submersa, que tem aproximadamente o tamanho de 62 campos de futebol, se apresentou completamente preservada, graças a baixa exposição à luz e ao oxigênio.
Além disso, é possível ver, claramente, no fundo das águasdoces do lago Qiandao, uma porção de estátuas de pedra de vários animais, como leões e dragões, assim como inscrições que datam de 1777, 246 anos atrás.
Atualmente, mergulhosna cidade são permitidos, mas reservados apenas às pessoas experientes, já que nem todo local foi mapeado, o que pode apresentar perigos a turistas sem experiência.
O universo das embarcações pode estar prestes a viver uma nova era. Pelo menos é esse o impacto que a construtora naval, Damen Shipyards Group, pode trazer com o primeiro navio elétrico que pode ser carregado usando turbinas eólicas offshore em alto-mar.
Na Offshore Energy Exhibition & Conference 2023, realizada em Amsterdã, a construtora holandesa apresentou pela primeira vez o SOV 7017 Eletric, que chega com a proposta de ser um navio de operações elétrico. Ou seja, o barco dispensa paradas em terra para recarregar.
Assim, as turbinas eólicas funcionam como um posto de gasolina, só que em alto-mar. O SOV pode ser conectado justamente nas turbinas para carregar, pois todo seu sistema tem uma “infraestrutura offshore pré-existente”, o que significa que não é necessário redesenho nem acréscimos na plataforma.
O carregamento acontece enquanto o SOV 7017 está no modo DP “verde”, de baixa potência e, com apenas uma única turbina, a embarcação deve estar carregada após algumas horas. Inclusive, há planos da Damen para negar a necessidade de combustível fóssil neste barco.
Essa novidade no mercado será oferecida com duas opções de sistema de bateria de fosfato de ferro-lítio: 15 MWh para operações 100% elétricas ou 10 MWh para 75%. E, caso o barco não tenha acesso à eletricidade, há propulsão a diesel para reserva de emergência.
Saiba mais sobre o SOV 7017
O fato de o navio elétrico carregar em alto-mar não é o único chamativo deste barco. Afinal, ele tem comprimento de 230 pés (70 metros) e largura de 56 pés (17 metros) — segundo a Damen, o maior SOV eólico offshore totalmente elétrico.
Além disso, o navio possui 60 cabines para tripulantes e 40 técnicos, armazenamento e oficinas. Para enfrentar os desafios do carregamento offshore, a Damen fez parceria com a MJR Power & Automation, com a finalidade de garantir conexão segura e eficiente às turbinas ou subestações, segundo a marca.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Apesar das altas temperaturas, o verão ainda não chegou, o que significa que ainda dá tempo de garantir um jetpara passar a estação mais quente do ano navegando por aí. E, para te ajudar com isso, uma promoção exclusiva da Sea-Doo oferece condições especiais para o modelo RXP-X Apex 300 — o sonho dos entusiastas do alto desempenho.
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Conheça os detalhes do RXP-X Apex 300
O modelo RXP-X Apex 300 une máxima potência e estilo e, com isso, se torna o jet dos sonhos dos entusiastas do alto desempenho e da velocidade. Com a plataforma de maior desempenho do setor, o modelo conta com componentes de fibra de carbono e um pacote completo de recursos atualizados.
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O Sea-Doo RXP-X Apex 300 é equipado com casco T3-R, que possibilita inclinação nas curvas com máxima precisão, e com cockpit Ergolock-R, que conecta perfeitamente o piloto com a embarcação.
O amortecedor de direção ajustável garante mais conforto e dirigibilidade aprimorada, reduzindo o impacto das ondulações em águas agitadas.
Caminhar na areia da praiaé um hábito bastante comum. Por bem-estar ou não, a verdade é que ao colocar os pés na areia você pode encontrar de tudo, desde conchas até o dente de um tubarãoextinto há milhões de anos. Pelo menos foi isso o que uma mulher sortuda achou ao caminhar na areia de uma praia na Flórida: o dente de um megalodonte.
A professora aposentada Beth Orticelli teve o privilégio de encontrar um vestígio do animalque, além de pré-histórico, é considerado nada mais, nada menos, que o maior tubarão do mundo. Tudo isso enquanto caminhava com o marido por Manasota Key.
Segundo Beth, o fóssil é do tamanho da palma de sua mão e um profissional independente estimou que tenha idade de 2 a 24 milhões de anos. Ainda de acordo com ela, o dente foi visto parcialmente enterrado na areiae, quando ela e o marido o puxaram, ficaram surpresos com o estado de conservação do dente.
Estávamos gritando como se tivéssemos ganhado a loteria– Beth Orticelli ao jornal Newsweek
O Museu da Flórida diz que os dentes de tubarão podem ser encontrados no estado inteiro, uma vez que partes da Flórida já estiveram, por milhões de anos, submersas. Apesar disso, a maioria deles é encontrad em camadas de rochas sedimentares que já foram colocadas no fundo de partes rasas do oceano— deixando o achado de Beth ainda mais raro.
Para a professora, contudo, o achado representa uma “anomalia” já que dentes fossilizados desse tipo não aparecem em praias com frequência — é mais comum encontrá-los no fundo do mar.
O megalodonte
O megalodonte é considerado o maior tubarão que já existiu. Acredita-se que a espécie foi extintahá cerca de 3,6 milhões de anos, sendo que os primeiros restos de megalodonte conhecidos datam de mais de 20 milhões de anos.
Segundo o Museu de História Natural de Londres, o maior megalodonte poderia medir de 15 a 18 metros de comprimento. Para nível de comparação, os maiores tubarões brancos registrados têm cerca de seis metros.
Os dentes do megalodonte podem medir até 18 cm, mas o Museu de História Natural da Flórida afirma que os fósseis encontrados geralmente medem entre 7 e 13 centímetros.
Já se foi o tempo em que se deixava um baú no fundo do mar. Graças a um naufrágio que aconteceu em 1852, agora a moda é levar garrafas de champanhe às profundezas do oceano — e os resultados desses experimentos estão sendo surpreendentes.
A história começa quando um grupo de mergulhadores, em 2010, descobriu um navio naufragado no arquipélago finlandês Åland, que continha 168 garrafas de champanhe — ainda cheias — com muito valor, em todos os sentidos.
Em um leilão que ocorreu dois anos após tal descoberta, 11 dessas garrafas foram vendidas por US$ 156 mil (aproximadamente R$ 768 mil, em conversão realizada em dezembro de 2023). E, claro, que não faltariam curiosos para provar o champanhe do fundo do mar.
Assim, Phillippe Jeandet, professor da Université de Reims Champagne-Ardenne, da França, testou as bebidas na prática, ao receber amostras de três frascos para uma “análise química sensorial”, e publicou seu relatório no periódico acadêmico Proceedings of the National Academy of Sciences.
Após 170 anos de envelhecimento em águas profundas em condições quase perfeitas, essas garrafas adormecidas de champanhe acordaram para nos contar um capítulo da história da produção de vinho– Phillippe Jeandet
De início, as avaliações foram negativas, com termos como “cabelo molhado”, “redução” e até mesmo “brega”. Entretanto, depois de girar o vinho na taça e oxigenar o líquido, as notas foram para “empireumático, grelhado, picante, defumado e coriáceo, junto com notas frutadas e florais”.
Nunca provei algo assim em toda a minha vida. O aroma permaneceu na minha boca por três ou quatro horas após prová-la– Phillippe Jeandet
Outro tipo de tesouro
Após o champanhe no fundo do mar ser provado e analisado por especialistas, o jornal britânico The Guardian informou que as garrafas podem valer até US$ 190 mil (R$ 936 mil). Por isso, diferentes marcas do ramo estão numa corrida contra o tempo para realizar este experimento.
Exemplo disso é a Veuve Clicquot, empresa que faz parte do conglomerado de artigos de luxo LVHM, que, impressionada com a descoberta, está na tentativa de recriar as mesmas condições, no mesmo local. Inclusive, algumas garrafas serão deixadas em Åland por 40 anos.
Especialista em champanhe e fundadora da revista Champagne Everyday, Lucy Edwards disse que o armazenamento subaquático “é a área de desenvolvimento mais rápida no champanhe, com a maioria dos grandes produtores e até mesmo pequenas casas tentando isso”.
Não é a primeira vez
A empresa francesa Leclerc Briant, criou um cuvée chamado Abyss, no qual as garrafas estão submersas na costa noroeste da França. O diretor comercial da marca, Pierre Bettinger, disse que já realizaram o teste “para testar o envelhecimento subaquático, porque são condições perfeitas.”
Além deles, outros produtores de vinho envelhecem a bebida em gaiolas de metal abaixo do Atlântico. Na Croácia, os jarros são colocados em cerâmicas, postos em prateleiras e afundados a 50 metros abaixo da superfície do mar.
Segundo o sommelier Emanuel Pesqueira disse ao The International Wine Challenge, “os vinhos envelhecem mais lentamente debaixo d’água”, pois quanto mais fundo eles estão, maior será a pressão atmosférica — e a bebida mantém a frescura por muito mais tempo.
Alguns têm o sabor de quem acabou de ser engarrafado, dependendo do estilo do vinho, mesmo aqueles que estão no mar há dois anos– Emanuel Pesqueira
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
O evento Marítimo Sul Brasil 23 (Fórum Sul Brasileiro de Inovação no Mercado da Economia Azul), aconteceu no auditório Milton Fett, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina(FIESC), durante os dias 29 e 30 de novembro de 2023, em uma programação de 8h durante os dois dias.
O objetivo principal do evento foi apresentar à sociedade sul brasileira cases de sucesso e inovações realizadas em todas as áreas do setor marítimo, náutico, naval e pesqueiro, com destaque para produtos, serviçose marcas, em todos os níveis de hardware (embarcações, equipamentos, estaleiros, manutenção, peças), softwares (sistemas) e logística (portos, terminais, armazéns, ferrovias e rodovias).
A programação foi composta levando em conta uma série de interesses e objetivos do referido segmento de mercado. Os temas abordados foram desde a situação dos Portos em Santa Catarina e Paraná, passando por ações da Marinha do Brasil, o atual cenário do turismo náutico e de cruzeirosno país, até um panorama da pesca industrial na região Sul do Brasil.
O segmento náutico brasileiro precisa de mais encontros assim, pois é um setor em amplo desenvolvimento e esta é a vitrine certa para o mercado– Eduardo Colunna, presidente da ACOBAR
Entre os temas estavam “A Participação do Brasil na Organização Marítima Internacional”, com Paulo Roberto da Costa Barros, Capitão de Mar e Guerra da Marinha; “Aquicultura e Pesca no Sul do Brasil”, com Tiago Bolan Frigo, secretário executivo de Aquicultura e Pesca do Governo de SC e cia; “O Crescimento do mercado Náutico no Sul do Brasil”, com Ernani Paciornik, presidente de NÁUTICA e muitos outros.
Estou impressionado com a estrutura e temática, dentro do que o mercado precisa ver e ouvir– Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica
O evento teve o apoio institucional da SOAMAR-SC- Sociedade dos Amigos da Marinha de Santa Catarina, FIESC – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, do Governo de Santa Catarina, através da Secretaria de Estado do Turismo e da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, da ALESC – Assembleia Legislativa de Santa Catarina, da Prefeitura de Florianópolis, através da Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, da Câmara de Vereadores de Florianópolis, da ACOBAR – Associação Brasileira de Construtores de Embarcações, e da importante e estratégica participação da Marinha do Brasil, entre outras importantes instituições públicas e privadas, com a apresentação das ações dos principais atores da área marítima, náutica, pesqueira e naval brasileira.
Embarcações com banheira de hidromassagem não são nenhuma novidade no mercadonáutico. Mas, como sempre dá para inovar, uma empresa de Chicagocriou um barcoque é quase uma banheira de hidromassagem motorizada.
A ideia da Chicago Electric Boat Company é que seus clientes consigam aproveitar o rio Chicago, que atravessa o centro da cidade, também durante os meses de inverno(de dezembro a março), onde as temperaturas chegam aos 10 graus negativos — com sensação de -20ºC.
Imagine isto: uma banheira de hidromassagem borbulhante, em um barco, navegando pelo rio Chicago. Não é apenas um passeio de barco; é um paraíso flutuante, exclusivo para você desfrutar– escreveu a empresa em um comunicado
Já aceitando reservas, um cruzeirono barco com banheira de hidromassagem custa US$ 158 por hora (aproximadamente R$ 782, em valores convertidos em dezembro de 2023) e pode levar até seis passageiros para viver a experiência.
A Chicago Electric Boat Company garante que as embarcações possuem um “sistema de filtragem interna”, que é o responsável por aquecer e limpar a águada banheira de hidromassagem enquanto o barco está atracado.
Ainda de acordo com a empresa, não é permitido entrar com alimentos dentro do barco, mas os passageiros podem levar suas próprias bebidas.
Será que essa novidade faria sucesso no inverno brasileiro?
A seleção da Hungria levou o título da primeira edição da SSL Gold Cup, a chamada Copa do Mundo de Vela neste final de semana. Realizado em Las Palmas, na Gran Canárias, na Espanha, o evento teve 56 países na disputa — todos com barcos SSL47 rigorosamente iguais, para garantir igualdade de oportunidade entre as equipes.
Apelidados de Xamãs, os húngaros ganharam a regata final, superando Itália e Holanda, que ficaram com a prata e o bronze, respectivamente. Já a Espanha, que corria em casa, foi a quarta colocada.
Após 45 minutos de prova, com ventos de fraca intensidade e muito sol, a tripulação da Hungria celebrou o título da Copa do Mundo de Vela no Real Club Náutico de Gran Canárias, com uma bateria de escola de samba local.
”O segredo do sucesso foi o nosso trabalho em equipe. O formato da SSL Gold Cup é inovador e nos deu a chance de mostrar o talento dos atletas húngaros para o mundo. Estamos muito felizes por esse resultado”, contou Zsombor Berecz, medalhista de prata em Tóquio 2020 na classe Finn.
Os italianos celebraram o resultado de segundo lugar na Copa do Mundo de Vela, depois de eliminarem Brasil e Nova Zelândia. Liderada por Vasco Vascotto, os Gladiadores chegaram a estar em último, mas após o distanciamento dos húngaros fizeram um match race com os holandeses.
O Brasil — chamado de Brazilian Storm — finalizou entre as oito melhores seleções do mundo na SSL Gold Cup, após as semifinais disputadas no sábado (2). A Seleção Brasileira de Vela foi liderada por Robert Scheidt e Martine Grael, e teve como coach e CEO Bruno Prada. O time contou ainda com André Fonseca, Gabriel Borges, Henry Boening, Juninho de Jesus, Mario Tinoco, Alfredo Rovere, Henrique Wisni, Pedro Trouche e Gabriel Kieling.
”Os húngaros leram bem o vento e conseguiram levar esse título. É bom ver uma nação considerada pequena vencendo um evento deste porte. Nós, brasileiros, estamos felizes pelo resultado, mesmo não chegando à grande final. Montamos um time e espero que a gente volte a competir em breve”, contou Robert Scheidt.
A vela brasileira também foi representada por Ricardo Navarro. O catarinense foi o presidente da Comissão de Regata na Copa do Mundo de Vela e ajudou a organizar todas as provas das fases de eliminatórias e finais. Só em Las Palmas foram feitas 65 regatas, em 25 dias das finais.
”Nós fiscalizamos tudo do início ao fim. Os barcos foram iguais para todos e escolhemos as velas que eles usaram. Assim, um país emergente pode competir contra uma potência em condições idênticas. Ganharam os melhores e essa é a filosofia da SSL Gold Cup”, explicou Ricardo.
As motos aquáticas aceleraram na praia de Porto Grande, em São Sebastião, no litoral Norte paulista. Por lá, atletas da modalidade disputaram a National Cup, que consagrou o gaúcho Nélio Azeredo dos Santos na categoria Runabout Turbo GP — considerada a Fórmula 1 da modalidade.
A segunda e terceira etapas do torneio reuniram 74 pilotos de vários Estados, no último final de semana de novembro. Depois de um segundo lugar na etapa de abertura, realizada em setembro na cidade de Caraguatatuba, Nelinho terminou na classificação geral com 60 pontos. O gaúcho ainda conquistou o título na categoria Pro Runabout Turbo Stock Pro.
Em segundo lugar na Pro Runabout Turbo GP ficou outro destaque da modalidade no país: o paulistano Giuliano Casarini. Embora não tenha pontuado na etapa de abertura, Giuliano venceu a primeira bateria em São Sebastião e, na outra, terminou em quarto. Na soma total das três etapas obteve 38 pontos. Seu primo, Denísio Casarini Filho (um dos mais experientes e renomados pilotos da modalidade, com inúmeros títulos nacionais e internacionais), ficou em terceiro lugar, com 36 pontos.
O quarto colocado foi o paulistano Fábio Vivone, seguido por Davi Araújo Prado, de Goiânia, que venceu a bateria disputada no domingo.
Outra disputa equilibrada aconteceu na categoria Pro Runabout Turbo Limited, que teve como campeão o pernambucano Fábio Maranhão Filho, que somou 54 pontos. O goiano Davi Prado também terminou com a mesma pontuação, mas no critério de desempate o piloto de Pernambuco levou a melhor, pois venceu a segunda bateria dessa última etapa. Nélio Azeredo dos Santos ficou em terceiro com 53 pontos. Foi uma das categorias mais equilibradas da National Cup.
Outro destaque foi o paulistano Murillo Gimenez, que conquistou o título da categoria Novatos Super Course Turbo, ganhando todas as baterias que disputou em Caraguatatuba e em São Sebastião. Também levantou o título da categoria Novatos Turbo Stock.
O goiano Davi Prado — dono de diversos títulos nacionais, internacionais e mundiais — terminou a competição com mais três conquistas. Foi campeão invicto na Ski Stock até 800cc e na Ski até 1100cc. Também garantiu mais um título no Freestyle.
O National Cup termina com um saldo bastante positivo, de acordo com Edmir Santos Claudios, presidente da Associação Brasileira de Moto Aquática – ABRAMA, organizadora da competição. “Os pilotos compareceram em grande número dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco e Mato Grosso. Percebemos também que é cada vez maior a quantidade de pilotos jovens nas disputas, demonstrando que teremos um futuro promissor para a modalidade”, avaliou.
Confira os campeões do National Cup 2023
Ski Stock até 800cc: Davi Araújo Prado – Goiânia (GO)
Ski até 1100 cc: Davi Araújo Prado – Goiânia (GO)
Ski GP acima de 1100 cc: Kalil Auada – São Paulo (SP)
Pro Runout Aspirado até 1630 cc: Gabriel Gomes – São Paulo (SP);
Pro Runabout Aspirado 1800 cc: Matheus Florin Gimenez – São Paulo (SP);
Pro Runabout Aspirado GP: Marcello Florin Gimenez – São Paulo (SP);
Pro Runabout 260: Marcello Gimenez – São Paulo (SP);
Pro Runabout Turbo Stock Pro: Nélio Azeredo dos Santos – Porto Alegre (RS);
Pro Runabout Turbo Limited: Fábio Maranhão Filho – Pernambuco;
Pro Runabout Turbo GP: Nélio Azeredo dos Santos – Porto Alegre (RS);
Pro Super Course Aspirado até 1100 cc: Alisson Guedes – Rio de Janeiro (RJ);
Pro Super Course Aspirato até 1630: Mássimo Casarini – São Paulo (SP);
Pro Super Course Aspirado GP: Dilzon Luiz de Mello Filho – Boa Esperança (MG);
Pro Super Course Turbo GP: Fábio Vivone – São Paulo (SP);
Super Course Feminina: Raquel Mondelo – Goiânia (GO);
Super Course Master: Reinaldo Cangueiro – Fernandópolis (SP);
X2: Gabriel Gomes: São Paulo (SP)
Sport Cup: Massimo Casarini – São Paulo (SP);
Sport GP Cup: Kalil Auada – São Paulo (SP);
Arrancada Aspirado: Dilzon Luiz Melo Filho – Boa Esperança (MG);
Os mares acabam de dar mais uma resposta sobre sua importância na economia do Brasil. As atividades econômicas relacionadas ao oceano e regiões costeiras do país, chamada de “Amazônia Azul”, são responsáveis por cerca de 20% do PIB nacional — além de oferecer vários serviços essenciais.
É isso que diz um documento elaborado por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), em parceria com representantes de comunidades indígenas e outros grupos ligados ao oceano.
Com extensão litorânea superior a 10 mil quilômetros — equivalente a distância entre Los Angeles (Estados Unidos) e São Paulo — e área marinha de 5,7 milhões de km — que mede dois terços do território continental — , o Brasil é um dos principais países oceânicos do mundo.
Um fator que colabora com a economia marinha é a movimentação comercial que envolve as capitais litorâneas — como Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Recife e Florianópolis. Assim, 20% do PIB vem da zona marinho-costeira, impulsionado por pesca, aquicultura, navegação, mineração e turismo.
A economia do mar definitivamente contribui para o bem-estar da nação brasileira e é bastante diversificada– Beatrice Padovani Ferreira, Departamento de Oceanografia da UFPE
Vale destacar que 18% da população do país vive na faixa litorânea, que concentra dezenas de capitais de estados. Por envolver um extenso trecho do Brasil, serviços essenciais como alimentos, água, energia, proteção da costa e regulação climática esquentam o mercado dessa região.
Para Beatrice, a porcentagem do PIB traz vantagens além da geração de empregos, que acabaram não sendo mensuradas no documento, por não considerar benefícios como bem-estar, lazer e conexões espirituais.
Amazônia menos azul
Entretanto, o documento contou com dados preocupantes — ou até mesmo, a ausência deles. Como é o caso do descontrole da pesca no Brasil: desde 2008, não há coleta de dados oficiais sobre atividades pesqueiras. Não se sabe o que, quanto, como e onde se pesca em águas brasileiras.
A pesquisa também aponta uma grande lacuna de conhecimento sobre o oceano no Brasil. Segundo o diagnóstico, as políticas públicas para sua conservação e uso sustentável são insuficientes, sem contar as mudanças climáticas que podem afetar a biodiversidade e a qualidade ambiental.
Os cenários futuros indicam intensificação dos vetores de mudança e consequente perda de biodiversidade e qualidade ambiental, com destaque para as mudanças climáticas e seus efeitos cumulativos sobre a zona marinho-costeira– José Luís Menezes Turra, professor da IO-USP
Outros dados sobre a pesquisa devem ser publicados apenas na metade do ano que vem — em junho de 2024 — , que é quando sai a versão completa do diagnóstico, composta por seis capítulos.
O que é a Amazônia Azul?
Com 7,4 mil quilômetros de costa, o país tem 3,5 milhões de km² de espaço marítimo sob sua jurisdição. Assim, apenas o Brasil pode explorar economicamente esta área que, por conta das riquezas naturais e minerais abundantes, ganhou o nome de Amazônia Azul.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Painéis solares estão em alta, sendo cada vez mais utilizados por estaleiros que buscam criar alternativas mais sustentáveispara navegar. Seguindo nessa onda, a Waterways Industrial, empresa da Irlanda do Norte, criou um barcomovido a energia solar que promete nunca ficar sem combustível, com um diferencial: os painéis solares ficam no convés.
Segundo Richard Bell, um dos membros da empresa responsável pelo Gridbeater Amphibian, isso foi possível porque “ao contrário de outros painéis solares envidraçados, eles têm uma cobertura que permite que sejam pisados e, portanto, adequados como material de deck.”
Silencioso, o Gridbeater é movido por um motorexterno elétrico leve, alimentado, justamente, pelos painéis solares. Aliás, a energia coletada e armazenada nas baterias pode ser utilizada para carregar outros produtos a bordo — ou em terra firme –, como celulares e notebooks.
Já em exibição por diversas feiras náuticas na Europa, a embarcação custa US$ 12,6 mil (pouco mais de R$ 617 mil, com valores convertidos em novembro de 2023), e a marca espera que o modelo seja utilizado para lazer em águasinteriores, assim como um “salva-vidas” em áreas de ajuda humanitária.
Especializada em painéis solares off grid e estações de energia solar para diversos tipos de aplicações, a Waterway Industrial Limited começou instalando painéis solares em telhados no Reino Unido e na Europa. Agora, a empresa está focada em soluções de energia solar “nômades” verdes e limpas, para todos os tipos de terreno.
Famoso destino turístico de luxo, as Maldivas são as próximas da lista de países que podem sumir. Por conta da elevação do nível do mar, a existência das ilhas corre perigo e, na contramão da fuga, o presidente do arquipélago recusa realocar sua população no exterior.
Mesmo com 80% das Maldivas estando a menos de um metro acima do nível do mar, o presidente Mohamed Muizzu propõe um ambicioso programa para o país não sumir: a reabilitação de terras e elevação das ilhas — plano esse que é criticado por organizações de defesa ao meio ambiente.
Inclusive, o painel climático da Organização das Nações Unidas (IPCC) já havia alertado, em 2007, que um aumento de 18 a 59 centímetros no nível do mar tornaria as Maldivas praticamente inabitáveis antes do final do século. Essa é, inclusive, uma das nações mais ameaçadas pela subida do nível das águas devido às alterações climáticas.
Mas para Muizzu, as Maldivas são autossuficientes e, ao contrário do seu antecessor, Mohamed Nasheed, o atual presidente acredita que a melhor solução para o arquipélago é elevar as ilhas e formar cidades flutuantes. Talvez o fato de ele ser engenheiro formado no Reino Unido explique essa ambiciosa meta.
Posso afirmar categoricamente que não precisamos comprar ou alugar terras de nenhum país– Mohamed Muizzu
Para as organizações responsáveis, esse plano deve ser executado com cautela, por mais necessário e possível que seja. Sendo assim, para não sumir do mapa, resta torcer para que a ambição de Muizzu seja tão elevada quanto as Maldivas precisarão estar num futuro próximo.
Os luxos do paraíso
Enquanto a elevação do nível do mar ainda não é um problema imediato, as Maldivas continuam sendo o principal destino turístico do mundo — eleito pela World Leading em 2020, 2021 e 2022. Além de 1.192 ilhas de coral, o país conta com exuberantes passeios de barco para explorar este paraíso. Confira abaixo!
Honors Legacy
Um dos iates a motor de luxo mais chamativos das Maldivas, foi feito sob medida para os entusiastas de esportes aquáticos. A embarcação tem uma ampla gama de equipamentos para fretamentos de mergulho, viagens de surf e cruzeiros de pesca, além de uma tripulação e itinerários bem preparados.
Princess Ulua
O superiate Princess Ulua é capaz de acomodar um total de 20 hóspedes, em 10 cabines — com opção para mais quatro disponíveis mediante solicitação em cabines familiares triplas. A embarcação conta com bar, jacuzzi no convés superior e áreas comuns espaçosas e cuidadosamente projetadas.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
A Schaefer Yachts, referência na fabricação de embarcações, acaba de firmar parceria com o Grupo N1. Ao lado da empresa do setor imobiliário, o estaleiro catarinense participará do projeto N1 Supremacy by Schaefer Yachts, que visa desenvolver um projeto arquitetônico para a região de Meia Praia, em Itapema, Santa Catarina.
A ideia é unir os mais de 30 anos de experiência de design do estaleiro com os 10 anos da N1 no mercado da construção civil em um projeto exclusivo, que trabalhará na interseção da Avenida Nereu Ramos com as ruas 230 e 232.
De acordo com a Schaefer Yachts, o empreendimento é mais do que um simples projeto imobiliário: é a materialização de uma visão que une a elegância e a qualidade reconhecida das embarcações da Schaefer com o luxoresidencial proporcionado pelo Grupo N1.
Com uma localização privilegiada, o projeto promete se tornar um marco na paisagemurbana, oferecendo não apenas residências de alto padrão, mas também um conceito que integrará espaços dedicados à cultura, lazer e conforto.
O N1 Supremacy by Schaefer Yachts representa um marco para o estaleiro e para o Grupo N1, reforçando o compromisso de ambas as empresas com a vanguarda e a excelência nos produtos que oferecem ao mercado.
Na última terça-feira (28), o estaleiro italianoISA Yachts divulgou imagens do novo projeto da marca, o ISA GT 80. Com previsão de entrega em 2027, o megaiate de 262 pés vai compor a linha Gran Turismo da empresa — que já conta com outras quatro embarcações— , e promete chegar em grande estilo.
Comandado pela Palumbo Superyachts, o estaleiro da Itáliareformulou a linha GT da marca no início de 2023, trazendo para o mercadodois novos barcos, de 164 e 230 pés, respectivamente. Atualmente, a linha inclui os modelos GT 33, GT 45, GT 50, GT 70 e, agora, o ISA GT 80.
A nova embarcação de luxofoi vendida ainda em julho, para um cliente que possui um outro megaiate da marca, o ISA Okto, de 218 pés. O proprietário é dono da embarcação há 10 anos, e buscava um novo barco, mais inovador, para passar os próximos anos. A ISA Yachts, claro, levou o pedido a sério, e o ISA GT 80, já com imagens do casco de aço divulgadas, promete vir com tudo.
O proprietário sempre confiou na Palumbo Superyachts para a manutenção de seu superyacht. Isso nos permitiu criar um projeto adaptado às suas necessidades, formulando um novo modelo com linhas de alto desempenho para um futuro próximo– disse Giuseppe Palumbo, CEO da Palumbo, em um comunicado
Conheça como será o ISA GT 80
Desenhado por Enrico Gobbi, da também italiana Team for Design, o ISA GT 80 foi divulgado pela marca como um “coupé esportivo.” A embarcação de 262 pés trará no casco linhas longas e curvas, para dar um aspecto de “silhueta elegante” ao barco de luxo.
O casco — já com imagens divulgadas e quase pronto — terá detalhes que visam enfatizar o seu formato. Diferente de outras embarcações que carregam o título de Gran Turismo, o megaiate do estaleiro italiano terá sua estrutura mais recuada para a popa, buscando destacar o distinto arco ISA.
Já quanto à parte interna do barco, o convés deverá abrigar quatro cabines duplas e uma VIP com lounge, enquanto o convés inferior terá outra cabine VIP, com duas camas de solteiro e outras 10 cabines de tripulação, que terão capacidade para acomodar até 18 pessoas.
A suíte do proprietário será um dos grandes destaques do novo ISA GT 80. Espaçosa, isolada e descrita pelo estaleiro como uma “estufa”, a “suíte de vidro” terá janelas enormes, do chão ao teto, além de duas casas de banho, um toucador, dois roupeiros e um escritório, além do design interior feito por Gobbi.
Na área externa, o barco terá um ar mais confortável, através do uso de madeira nos decks externos e móveis orgânicos, com curvas modernas. Para compor o espaço de luxo, uma piscina infinita se conectará à suíte do proprietário por um caminho bem iluminado. Um lounge na proa e uma academia no andar superior ainda devem compor o espaço.
Imagine o Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo — que possui impressionantes 828 metros de altura — , só que no fundo do mar. Agora, dobre o tamanho desta construção, e você chegará a um resultado próximo ao tamanho do monte submarino encontrado por pesquisadores, nas águas profundas da Guatemala.
A descoberta do monte, que se estende por 1.600 metros — equivalente a gigantescos 5.249 pés –, foi feita por cientistas da Schmidt Ocean Institute (SOI), dos Estados Unidos. Os pesquisadores o encontraram a 2.400 metros abaixo do nível do mar, nas águas internacionais da Guatemala, no Oceano Pacífico.
Este tipo de montanha, que cobre 14 km², foi revelada durante o mapeamento das profundezasdo oceano, pelo naviode exploração Falkor. Inclusive, segundo estimativas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos EUA, existem mais de 100 mil montes não explorados.
Um monte submarino de mais de 1,5 km de altura que, até agora, estava escondido sob as ondas, realmente destaca o quanto ainda temos a descobrir– Jyotika Virmani, diretora executiva do SOI
Afinal, o que é um monte submarino?
Um monte submarino é uma montanha que fica no fundo do oceano, que se eleva, mas sem atingir a sua superfície — ou seja, sem alcançar o nível médio do mar. Para ser classificado como tal, a elevação deve, nessas condições, ter no mínimo mil metros de altura.
Essas estruturas submarinas servem como importantes centros de biodiversidade. Assim, eles proporcionam habitat para recifes de corais, esponjas e diversas espécies de invertebrados.
Falkor: o caça relíquias
Essa foi a nona descoberta realizada pelo instituto desde março de 2023, a bordo do navio de pesquisa Falkor Too. Outros achados incluem ainda montes submarinos não explorados na Reserva Marinha das Ilhas Galápagos e três campos de fontes hidrotermais.
Além disso, o navio foi responsável pelas descobertas de um ecossistema sob as fontes hidrotermais e dois recifes de coral de águas frias intocadas. Para Wendy Schmidt, cofundadora e presidente da Ocean Institute, a embarcação não cansa de surpreender os pesquisadores.
Em cada expedição, aqueles que estão a bordo do Falkor encontraram o inesperado, o inspirador, o novo– Wendy Schmidt, cofundadora e presidente da Ocean Institute
Primeiro navio de pesquisa da Schmidt Ocean Institute, o Falkor tem 110,6 metros (363 pés) de comprimento e 20 metros de largura. Além disso, sua enorme estrutura comporta oito laboratórios, 15 sensores acústicos e um dos maiores guindastes para esse tipo de embarcação.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Quando se trata da busca por um emprego, alguns anúncios chamam a atenção pelo salário, localidade ou benefícios — sejam eles bons ou ruins — , mas poucos chegam aos pés dessa vaga: cuidar de uma ilhano Caribe. O salário para a função é de 160 mil libras esterlinas por ano — cerca de R$ 993 mil anuais ou mais de R$ 82 mil por mês (valores convertidos em novembro de 2023).
Esse é o trabalho oferecido por um empresário bilionário, que busca um casal para supervisionar uma das Ilhas Virgens Britânicas que ele quer transformar em um destino de luxo. A dupla precisaria se dedicar a supervisionar as obras no local, além de divulgar a propriedade nas redes sociais.
Os sortudos escolhidos viajarão em janeiro para a ilha caribenha, onde vão trabalhar seis dias por semana. Os benefícios incluem ainda o direito a um voo de volta para casa por ano, assim como 25 dias de férias— que podem ser aproveitados em uma das outras ilhas próximas.
Publicada pela agência de recrutamento Fairfax e Kensington, a vaga na Ilha no Caribe seria ideal para pessoas aventureiras e com bagagem quando o assunto é o luxo, como passagens por trabalhos em iates ou em famílias de alto patrimônio.
O casal, contudo, não estaria sozinho. Isso porque a ilha no Caribe já possui um gerente geral e engenheiros, encarregados pela construção das instalações que virão a transformar o local em um destino de luxo. A dupla, no caso, trabalharia com sugestões.
Confira o anúncio completo da vaga na Ilha no Caribe
Procuramos um casal com alta experiência em hospitalidade de luxo e propriedades de altíssimo patrimônio líquido, para embarcar em uma oportunidade emocionante em uma ilha privada recém-adquirida nas Ilhas Virgens Britânicas.
O proprietário prevê que este casal não só mantenha e supervisione a ilha, mas também a promova ativamente, participando de uma campanha única para atrair o “turismode luxo descalço”, à medida que a ilha passa por uma transformação significativa.
Experiência anterior de trabalho em hotelaria de luxo ou propriedades de patrimônio líquido ultra-alto é essencial, embora, se um dos dois tiver essa experiência, e o outro puder ser mais focado nas mídias, tais candidaturas serão consideradas.
Os impactos das mudanças climáticas estão cada vez mais evidentes. Recentemente, por exemplo, o Brasilpassou por uma onda de calorque fez os termômetros chegarem a marcar 42ºC. Agora, um estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que, até 2050, 10 cidades podem ser “engolidas” pela água do mar. Na lista, aparecem duas cidades brasileiras: Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
O estudo, que teve como base dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Climate Impact Lab (CIL), revelou que a América Latina, o Caribe, o Pacíficoe os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento estão em estado mais preocupante.
“Até 2050, segundo as projeções, centenas de cidades costeiras altamente populosas estarão expostas a risco de inundação, incluindo terras que abrigam cerca de 5% da população de cidades como Santos, no Brasil” diz um trecho da pesquisa.
O estudo foi divulgado nesta terça (28), pouco antes da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP28), que acontece de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023.
Fruto das mudanças climáticas, as inundações devem ser permanentes, causando grande impacto nas regiões costeiras, que geralmente estão associadas a grandes centros sociais e econômicos, o que geraria danos não só de estruturas alagadas, mas também no desenvolvimento humano em todo o mundo, segundo o Pnud.
Centenas de cidades altamente populosas estarão expostas a risco mais elevado de inundação se mantido o atual ritmo de emissões [de gases de efeito estufa– diz o estudo divulgado pela ONU
As 10 cidades ameaçadas de serem engolidas pelo mar
No pior cenário de aquecimento até o fim deste século, o estudo projeta que 5% ou mais das seguintes cidades ficarão permanentemente abaixo do nível do mar:
Uma ilha totalmente isolada, confortável e que é isenta de impostos, contas de água e luz. Este paraíso de 26,1 hectares existe e se chama Ilha Elizabeth, que está a venda na Austrália por 5 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 31 milhões, em conversão realizada em novembro de 2023).
Localizada em Western Port Bay, a ilha isenta de contas é ocupada pela proprietária Anne Tillig desde 1997. O refúgio de luxo fica ao sul da Grande Barreira de Corais, em Queensland, sendo ideal para quem tem interesse em pesca, canoagem, vela e observação de aves.
Atualmente, a Ilha Elizabeth é composta por duas casas — a principal é onde mora a proprietária Anne Tillig, enquanto a outra é alugada via Airbnb. Além disso, há uma área para estacionar trailers. No total, toda a terra tem 65,5 acres e cerca de 3 quilômetros de costa.
Para James Hartzolos, diretor da imobiliária que coordena a venda, a ilha é ideal para “alguém que quer seu próprio retiro privado”. Por ser totalmente isolado, as únicas maneiras de acessar o local são por barco ou helicóptero. Segundo o profissional, o local também pode ser um lugar de ”retiro de saúde ou bem-estar”.
“Não vai afundar”, garantiu Hartzolos, ressaltando que por estar até 20 metros acima do nível do mar, grande parte da propriedade está segura das ondas. Assim, a ilha ser isenta de contas e impostos é apenas mais uma das vantagens que ela oferece.
Outra tentativa
Não é a primeira vez que a Ilha Elizabeth está a venda. O local privado volta ao mercado depois de não conseguir compradores na última vez em que foi listada, ainda em 2018. Na época, o valor pedido era de US$ 6,95 milhões.
Vale destacar o seguinte: a ilha de fato não conta com nenhuma cobrança de imposto nem taxas municipais. As únicas despesas fixas são um custo anual para a licença do cais e uma taxa sobre incêndios florestais.
A Ilha Elizabeth oferece um cais privado com licença e amarração para as embarcações — útil para interessados em pesca, caiaque ou vela. Na parte interna, a residência principal — que foi construída há quase 20 anos, em 2004 — possui três quartos e cozinha equipada. Além disso, seu hóspede ganha uma bela vista para o mar de todas as janelas da casa.
Mais recentemente, a ilha na Austrália também ganhou uma segunda casa — construída em 2022 — , que tem dois quartos e dois banheiros. Ambas as residências são atendidas por energia solar, e aguardam um novo comprador para viver neste paraíso — tanto fiscal como natural.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Em março deste ano, a equipe de NÁUTICA noticiou o que seria um sonho para quem ama viajar: um cruzeiro de 3 anos pelo mundo, que passaria pelos principais pontos turísticos ao redor do globo, somando 135 países a serem visitados. Acontece que, a viagem, que teria início em 1º de novembro, foi cancelada, gerando um prejuízo de US$ 180 mil (quase R$ 1 milhão) aos clientes da Life at Sea Cruises.
Agora, além da frustração de um sonho — e do planejamento dos próximos 3 anos –, muitos dos passageiros que compraram uma cabine no navionão têm para onde voltar, já que venderam ou alugaram as suas casas e abandonaram os seus bens para conseguir fazer a viagem.
O que aconteceu
O que parecia um sonho, aos poucos, foi se tornando um pesadelo. Isso porque, pouco antes da data de partida, a empresa comunicou aos clientes sobre um adiamento, passando o início da viagem para 11 de novembro, em Amsterdã, na Holanda. Pouco depois, surgiu uma nova data: 30 de novembro, novamente em Amsterdã. Mas, no dia 17 de novembro, os passageiros foram informados: o cruzeiro estava cancelado.
Acontece que o cancelamento gerou muito mais do que uma simples frustração. Alguns dos passageiros que reservaram uma cabine na embarcação estão em Istambul, por terem chegado antes da data original de partida. Já outros, sequer têm para onde ir, uma vez que venderam ou alugaram as suas casas e abandonaram seus bens para viver o sonho de 3 anos em um cruzeiro ao redor do mundo.
A Life at Sea Cruises, por sua vez, informou aos seus clientes que fará o pagamento do valor da viagem em parcelas mensais, a partir de dezembro, com o pagamento completo até o final de fevereiro. A empresa também se colocou à disposição para custear acomodações até 1º de dezembro, assim como vôos de volta para os clientes que estão na Turquia.
Mas afinal, por que a viagem foi cancelada?
Para proporcionar a viagem, a ideia da Life at Sea Cruises era comprar o AIDAaura, um navio da AIDA Cruises, subsidiária alemãda Carnival Corp. A empresa se planejou para uma venda que seria concluída até o final de setembro, tempo suficiente para o AIDAaura passar por uma renovação antes de partir para Istambul.
Acontece que, após cerca de um mês e meio de incertezas — período em que a Life at Sea disse aos hóspedes que a venda estava atrasada — , em 16 de novembro, outra empresa, a Celestyal Cruises, anunciou que tinha comprado o AIDAaura. Ou seja, não havia navio para realizar o cruzeiro.
Um dia depois, Kendra Holmes, ex-CEO da Life at Sea, gravou um vídeo de 15 minutos para os passageiros, admitindo que o cruzeiro não iria acontecer.
Após 48 horas, os clientes receberam uma outra mensagem, desta vez, de Vedat Ugurlu, dono da Miray Cruises (proprietária da Life at Sea) declarando que estava “muito arrependido pelo inconveniente”, e confirmando que o cruzeiro não partiria conforme planejado. O motivo: eles não tinham dinheiro para comprar um navio.
Ugurlu afirmou ainda que “a Miray não é uma empresa tão grande para se dar ao luxo de pagar 40-50 milhões por um navio”, mas que “apresentou o projeto aos investidores e obteve a aprovação oficial de alguns deles para comprar o navio” e, embora a empresa tenha feito o pagamento inicial do barco, os investidores “se recusaram a nos apoiar, ainda mais devido à agitação no Oriente Médio”.
O que foi prometido pela Life at Sea Cruises
A viagem inaugural de três anos ao redor do mundo, prometida pela Life at Sea Cruises, proporcionaria aos passageiros do navio um cruzeirocompleto, que passaria por 135 países, incluindo os principais pontos turísticos ao redor do globo, como o Taj Mahal, a Grande Muralha da China e Machu Picchu.
A embarcaçãochegaria, inclusive, ao Brasil. Por aqui, o cruzeiro cobriria não só a costa, como também navegariapelo Rio Amazonas. No total, 14 cidades brasileiras seriam visitadas, e os passageiros estariam nas águas do país durante o Natal de 2023.
O cruzeiro completo, que duraria três anos, tinha custo de US$ 180 mil (cerca de R$ 950 mil em valores convertidos em março de 2023) para duas pessoas, com previsão de saída de Istambul, na Turquia, no dia primeiro de novembro.
Com praticamente todas as comodidades incluídas no preço, a ideia da Life at Sea Cruises era oferecer aos seus clientes o “primeiro cruzeiro mundial feito especificamente para hóspedes que desejam fazer um cruzeiro, viver, trabalhar e explorar de sua casa no mar”, segundo a própria empresa.
Quem nunca pensou em “largar tudo” e viver uma vida totalmente nova? Vender arte na praia, criar uma marca de roupas, abrir uma cafeteria em um barco… essa última ideia, apesar de nada tradicional, foi a que tirou o casal Joanna e Victor Gould de seus trabalhos formais e abriu a eles um mundo de novas possibilidades.
É de se considerar que o casal, que vive em Macclesfield, no Reino Unido, já não tinha uma vida lá muito tradicional. Isso porque os dois já moravam em um barco estilo narrowboat desde 2016, quando ainda trabalhavam como editores freelancer de programas de TV.
Foi então que, em 2019, o casal decidiu comprar outro barco, desta vez, para abrir uma cafeteria: a “Holly the Cafe Boat”. Desde então, eles compartilham as experiências que envolvem o novo negócio em seu canal no YouTube, que leva o nome da cafeteria.
Nossa presença online se tornou muito importante para nós. Se montássemos o café sem ela, acho que as coisas seriam muito diferentes. A maioria de nossos clientes nos encontrou por meio de nossos vídeos no YouTube– relata o casal ao Business Insider
Quem vê assim, pode pensar que os Gould passaram apenas a vender café e bolo no estabelecimento flutuante, mas… não foi bem assim. “Transformar o barco em um café deu muito trabalho. Quando começamos as reformas, rapidamente percebemos que não tínhamos ideia do que estávamos fazendo. Levou um longo tempo”, destacou o casal.
Em outubro deste ano, os dois resolveram vender o barco que era a casa flutuante da família. Sim, da família. Joanna e Victor tem um filho de dois anos, chamado William e, justamente por conta disso, comprar uma casa em terra firme passou a fazer mais sentido para o casal, já que, administrar dois barcos com uma criança pequena passou a ser insustentável.
“A vida no barco traz muitos desafios nos quais as pessoas não pensam. Tanto nosso barco-café quanto o barco em que morávamos tinham uma licença de cruzeiro contínuo, o que significava que tínhamos de movê-los a cada duas semanas”, afirmam.
Nos últimos dois anos, o Holly the Cafe Boat têm funcionado apenas na primavera e no verão, o que é algo que o casal planeja mudar no futuro. Até lá, a monetização dos vídeos do canal do YouTube, o lançamento de livros de receitas e a venda de mercadorias complementam a renda do casal.
Coincidência ou não, em julho deste ano, próximo à estreia do filme da Barbie, a construtora turca VisionF Yachts apresentou um catamarã todo cor-de-rosa — por dentro e por fora. Agora, a embarcaçãodesejo dos amantes da boneca mais famosa do mundo teve seu preço revelado: 5 milhões de libras esterlinas, o que dá cerca de R$ 30 milhões (valores convertidos em novembro de 2023).
O modelo de quase de 25 metros faz parte da série VisionF 80 da marca, e foi feito todo em rosa, de forma personalizada, a pedido de um empresário não identificado. Segundo rumores, ele seria do ramo da tecnologia.
A paleta nada comum em embarcações ganhou vida pela Thurstan Design, de Londres. Segundo um dos funcionários da empresa declarou à SWNS, “o cliente solicitou que seu iate fosse pintado em um tom personalizado de rosa. A embarcação é única em muitos aspectos.”
Dentre os “aspectos” estão um salão principal de 54 metros quadrados, a decoração com um caráter renovado dos anos 70 — com piso de veludo, sofás arredondados e iluminação integrada, além de um mobiliário com peças de design das marcas RoveConcepts, Moro, Crate & Barrel, Kravet, Paola Lenti e Farrow & Ball.
O catamarã rosa possui flybridge, posto de comando externo e protetores solares estofados em tecido resistente ao mau tempo, para banhos de sol. Uma boca de 9,7 metros garante muito espaço no convés principal, tanto interno quanto externo, incluindo uma cozinha que se beneficia da luz natural.
A embarcação acomoda oito pessoas em quatro cabines, com complemento adicional para cinco tripulantes. A plataforma de popa pode ser abaixada hidraulicamente para facilitar o acesso à águae elevada para armazenar um jet.
Com um calado de menos de um metro, o barco é capaz de navegar em águas rasas e alcançar baías remotas com facilidade. Equipado com dois motores Volvo Penta IPS 1050, o catamarã rosa tem ainda uma velocidade máxima de 18 nós e um alcance de mais de 1.800 milhas náuticas.
E você, pagaria essa bagatela por um barco todo cor-de-rosa?
Na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, o Papai Noel escolheu um jeito diferente de mostrar que já está se preparando para o Natal. Por lá, o bom velhinho trocou o trenó por um barcoe foi recebido por centenas de pessoas no Píer Turístico, onde atracou na última sexta (24).
Depois de navegar pelo rio Itajaí-Açu, a figura mais esperada pelas crianças participou das prévias das celebrações de fim de ano em Itajaí.
Assim que o Papai Noel desceu do barco, caminhou até um palco na Praça do Marco Zero, cumprimentou a todos e foi recebido pelo prefeito Volnei Morastoni, que lhe entregou a chave da cidade.
O momento fez parte do evento batizado de “Esquenta Natal EnCanto”, antecedendo a programação que leva o clima natalino à cidade e ainda movimenta a população com uma agenda especial, que envolve apresentações artísticas, oficinas e uma feira de artesanato.
“Itajaí é uma cidade especial, cada vez que chego aqui me sinto muito bem acolhido”, afirmou o Papai Noel que chegou de barco. O bom velhinho seguiu acompanhado pela multidão em cortejo até o Museu Histórico da cidade.
Para alegrar ainda mais o público presente, o coro base, solistas e a orquestra do Natal EnCanto apresentaram canções natalinas. O evento foi uma amostra da programação natalina de 15 dias que Itajaí vai oferecer de 8 a 22 de dezembro, de forma gratuita.
O ex-jogador de futebol americano Tom Brady aproveitou um dia ensolarado, no último domingo (26), para curtir um mergulho nas águasazuis da região da Flórida e navegar a bordo de uma lancha. O passeio foi ao lado dos filhos Vivian e Benjamin, frutos do casamento do atleta com sua ex — a modelo brasileira Gisele Bündchen.
Em fotos compartilhadas no Instagram de Brady — que tem mais de 14 milhões de seguidores –, o quarterback aposentado do time Tampa Bay Buccaneers mostrou que os três aproveitaram para mergulharde snorkel e, ao que parece, apreciar algumas lagostas.
“Encarei invernos de Michigan e Massachusetts por um longo tempo. Me deixem aproveitar isto”, escreveu Tom na legenda da publicação, fazendo uma brincadeira com os tempos em que morou em alguns dos estados mais frios dos Estados Unidos.
Tom Brady adora curtir momentos de lazer na água. O astro do esporte possui em sua lista de bens duas embarcações: uma lancha de 55 pés e outra de 77 pés, ambas do estaleiro holandês Wajer.
A primeira lancha, Wajer 55, foi comprada em 2020, e recebeu o nome de “Viva a Vida”, uma homenagem para o instituto ambiental que Gisele — até então, esposa de Tom — ajuda. O barco custa em torno de US$ 2 milhões — ou R$ 9,7 milhões (valores convertidos em novembro de 2023) — e conta com um painel em vidro da Raymarine, deck com design exclusivo, piso móvel e plataforma de popa submergível.
Já o modelo de Wajer 77, adquirido em 2021, tem valor estimado em cerca de US$ 6 milhões de dólares, aproximadamente R$ 29,3 milhões de reais. A lancha possui quatro suítes para até nove convidados, cabine de tripulação para duas pessoas e teto com acionamento automático, além de um amplo pé-direito, que varia entre 2,15 m e 2,35 m.
O estaleiro NX Boats celebrou seus nove anos de existência com uma festa em um dos cenários mais bonitos do litoral brasileiro. O NX Boats Summer Day aconteceu no último sábado (25), reunindo mais de 500 convidados na paradisíaca Praia de Carneiros, em Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco.
Em alusão à idade da empresa, a festa teve duração de nove horas, com muita animação e música — com os cantores Rafa Cout e Clara Sobral, além do DJ e saxofonista Arnaud Neto.
O local para a edição deste ano do NX Boats Summer Day foi a Casa Bela Vista. Entre os presentes no encontro, alguns clientes do estaleiro chegaram à festa em suas próprias lanchas, para brindar com a empresa a marca de mais duas mil embarcações fabricadas em Pernambuco.
Com escritórios no Estados Unidos e Europa, o estaleiro que fabrica barcos de 25 a 50 pés é comandado por Jonas Moura. O CEO da NX Boats diz que o evento em Carneiros é mais que um aniversário.
É a celebração da concretização de um sonho e a contínua evolução da NX Boats no cenário global– Jonas Moura
A empresa pernambucana fez recentemente, no São Paulo Boat Show, o pré-lançamento da NX 44 Pininfarina, desenhada pelo estúdio italiano responsável pelo design de carros da Ferrari e Maserati.
Responsabilidade social
De acordo com a marca, o evento náutico promovido pela NX Boats também teve a preservação dos mares e rios como uma prioridade. A empresa promoveu ações de conscientização contra a poluição, como na campanha “Adote seu copo”, onde os convidados ganharam taças e copos reutilizáveis de brinde.
Ao final do evento, todo o material reciclável usado na festa foi recolhido e doado à Associação de Catadores do munícipio de Tamandaré.
Com quase — e apenas — dez anos de história, o estaleiro pernambucano conta com 17 revendas e presença em 18 estados, além de possuir uma das maiores produções do país atualmente.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
O evento reuniu mais de 30 marcas expositoras e, além de barcosdos principais estaleiros brasileiros — de 19 a 42 pés — , o público de mais 6 mil pessoas pôde conhecer as novidades em acessórios ligados à náutica, caminhonetes, helicópteros, experiências aquáticas e até lanchascom design de carros esportivos.
Durante os quatro dias de feira, 40 embarcações foram vendidas, o que gerou mais de R$ 28 milhões em negócios movimentados, impactando diretamente na geração de empregos do setor, que, segundo a Acobar (Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos), deve fechar o ano com mais 150 mil postos de trabalho.
Ainda de acordo com dados da associação, juntos, os quatro Boat Shows brasileiros, realizados no Rio de Janeiro/RJ, em Itajaí/SC, em São Paulo/SP e em Foz do Iguaçu/PR, injetaram cerca de R$ 1,5 bilhão na economia do país, em 2023.
“O Foz Internacional Boat Show veio para propiciar que esse lago tenha 10 mil barcos navegando nos próximos 10 anos, inclusive, com o apoio para que novas estruturas náuticas sejam construídas. Iniciativas como essa, de trazer um Boat Show para um lugar novo e ainda pouco explorado, tem como objetivo fomentar o uso sustentável deste espaço, que tem grande potencial náutico, o que impacta diretamente na geração de empregos, seja na indústria ou no turismo, além de trazer desenvolvimento econômico para a região”, afirma o presidente do Grupo Náutica, Ernani Paciornik.
O primeiro passo foi dado, agora é dar continuidade nesta iniciativa, ampliando estruturas para atender este setor– Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica
A diretora-geral da Boat Show Eventos, Thalita Vicentini, faz um balanço do evento deste ano, mas já com o olhar em 2024: “a nossa missão deste ano foi concluída com sucesso, porque os expositores ficaram satisfeitos. Eles venderam barcos, conseguiram abrir novos relacionamentos e negócios, mas, muito mais do que isso: identificaram um novo potencial de mercado, além de prospectar novas revendas na região e ver todo o potencial do Paraguai.”
Os expositores são o termômetro para a continuidade do projeto. Nosso objetivo inicial era trazer um novo olhar náutico e um novo mercado para o Lago de Itaipu. E isso foi alcançado– Thalita Vicentini, diretora geral do Boat Show
Ainda de acordo com a diretora, “entendemos que para o ano que vem será um projeto remodelado, com mais expositores e diversidade de produtos. Esse foi um projeto-piloto que buscava ampliar a visão para uma região com muito potencial de crescimento, agora é planejar em conjunto com todos que nos apoiaram nesta edição, para sua continuidade em 2024”, declarou.
Para a Itaipu Binacional, uma das apoiadoras do Boat Show de Foz, “é muito importante fazer parte desse evento, porque é interessante trazer o turismo náutico para cá, explorar essa área de Foz que ainda está em expansão”, conforme comentou Francileni Pires, da área de eventos da usina que é a segunda maior do mundo.
Turismo náutico sustentável
O potencial de turismo náutico sustentáveldo Lago de Itaipu pode ser comprovado em números. No total, o lago tem 1.350 quilômetros quadrados, 170 quilômetros de extensão e 16 cidades o margeiam, entre Foz do Iguaçu (PR) e Mundo Novo (MS). Atualmente, o turismo náutico no Brasil tem PIB de aproximadamente R$ 12 bilhões, o que representa 1,6% do PIB do turismo e 0,12% do PIB do país.
Porém, segundo levantamento divulgado recentemente, o setor tem capacidade de atingir PIB superior a R$ 40 bilhões e gerar 150 mil empregos diretos e indiretos, o que representaria 3,5% do PIB do turismo e pelo menos 0,33% PIB do país.
Esse é um evento que vem para mostrar que nós temos um grande potencial náutico, assim como outros grandes potenciais, como de natureza e eco turismo – Andressa Szekut, diretora de marketing da Secr. de Turismo de Foz do Iguaçu
O que disseram os expositores do Boat Show de Foz
Sessa Marine
“Foi bastante positivo e no final de semana houve um movimento legal. As nossas perspectivas sempre são as melhores e queremos ver o evento crescer cada vez mais. A região tem um enorme potencial náutico, com um lago muito extenso para navegação”, disse Marcelo Bezzi, gerente comercial da Sessa Marine.
Lanchas Solara
“Tivemos duas vendas e eu tenho certeza que ao longo dos dias após o evento vamos concretizar muitas outras. Fizemos contato com novas revendas, o que é muito interessante. Para nós surpreendeu muito o movimento. Com certeza, ano que vem estaremos aqui novamente”, disse Celso Antunes, dealer exclusivo da Lanchas Solara.
Triton Yachts
“Foi uma experiência bem positiva para nós, que acabamos divulgando e atingindo mais pessoas, não só aqui da região, que por vezes até nem conheciam os produtos, ainda mais assim que trouxemos a Flyer 38, que é um modelo recém-lançado na linha. Percebemos uma grande visitação de pessoas de outras localidades, como Paraguai e da Argentina. Foi muito bom”, disse Allan Cechelero, diretor de marketing da Triton Yachts.
Ventura Marine
“Uma organização impecável e um lugar muito bonito. Em termos de visitação, apesar de ser um evento embrionário, toda essa movimentação no Lago de Itaipu vai difundir e atrair mais pessoas para a navegação, além de incentivar a construção de mais marinas e clubes na região. Ao longo dos quatro dias de feira, foi interessante a quantidade, mas especialmente a qualidade do público presente”, disse André Motta, presidente da Ventura Marine.
Fibrafort
“O local é muito agradável e o público acabou aderindo, então, saímos daqui com uma análise positiva da feira. Conseguimos efetivar vendas e criou-se oportunidades de negociações. Para que o evento cresça ainda nas próximas edições, precisamos da união das autoridades para permitir a expansão das estruturas náuticas no Lago de Itaipu. Os negócios e o mercado náutico como um todo são extremamente importantes para o desenvolvimento da região e geração de empregos”, disse Thiago Fagundes, coordenador de negócios da Fibrafort.
Mestra Boats
“Nos surpreendeu de forma muito positiva, pois já tivemos muitos negócios gerados na feira, inclusive, com paraguaios e argentinos. A nível Brasil, é maravilhoso este circuito náutico que o Boat Show vem fazendo com os salões, e Foz é muito bem-vinda, até porque estamos na tríplice fronteira. Estamos entrando no Mercosul devido a este evento, então é muito positivo, não só para a Mestra, mas para todos os expositores”, disse José Eduardo Cury, presidente da Mestra Boats.
Grand Ocean
“Surpreendeu muito positivamente, principalmente, porque o público foi bastante qualificado. Existe uma demanda reprimida de embarcações na região muito forte. Os visitantes estão em busca por barcos maiores. Para nós da Grand Ocean, como primeira participação, foi bastante positivo porque tivemos algumas negociações em andamento e com certeza é um evento que vai entrar no calendário dos Boat Shows do Brasil”, disse Hemerson Diniz, representante da Grand Ocean.
Motonaútica Powersports (Sea-Doo e NX Boats)
“Eu acredito que o evento vai fomentar muito no crescimento do setor náutico aqui em Foz do Iguaçu e toda a região. Durante a feira tivemos vários contatos e fortalecemos contatos com clientes que já temos na região. Vejo com bons olhos esse resultado pós-feira”, disse Daniel Canzian, proprietário da Motonáutica Powersports.
Seacar
“O movimento foi bom e surpreendeu. As pessoas estão gostando muito do Seacar porque chama a atenção, principalmente, quando ele navega. Teve bastante contato bom aqui, foi interessante esse evento e gerou bons contatos que depois se transformam em business”, disse Nilton Góes, CEO da Seacar.
Organizado pela Boat Show Eventos, o Foz Internacional Boat Show 2023 teve o apoio da Secretaria de Estado do Turismo, da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, da usina hidrelétrica Itaipu Binacional, do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), do Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu (Fundo Iguaçu), da Acobar e da Adetur (Agência de Desenvolvimento Cultural e Turístico da Região Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu).
A bordo de um iate por 40 dias, um grupo de mulheres disputa um prêmio em dinheiro, em meio a festas, competições e brigas. Esse é o mote do reality show “A Bordo”, que acontece aqui mesmo no Brasil. Já em sua 13ª edição, o programa — produzido e apresentado pela TV A Crítica — reúne 14 mulheres em busca de R$ 50 mil reais.
Com a embarcação atracada nas águasdo Rio Negro, no Amazonas, as tripulantes participam de provas e dinâmicas para garantir a permanência no reality, que se espelha no mundialmente conhecido Big Brother Brasil — mas só com mulheres.
Como é de praxe nesse tipo de programa, as participantes são monitoradas 24h por dia durante os 40 dias de confinamento — o que, claro, rende entretenimento por meio das relações conturbadas que surgem após tantos dias dentro de um iate. A edição atual, inclusive, já rendeu uma expulsão.
Sucesso entre o público local, a 13ª edição do reality show — que teve início em 16 de novembro — é a primeira a receber participantes de todo o Brasil. Anteriormente, o programa era restrito a mulheres de Manaus.
Apresentado por Naiandra Amorim, o programa (que também é exibido no YouTube) surgiu em 2012 como um concurso de beleza que elegia a “musa do Peladão” — campeonato de futebol amador local –, mas em 2019 foi reformulado para o modelo atual.
É de se considerar que, mesmo sem as dinâmicas e as dificuldades que a convivência diária com pessoas de fora do seu ciclo geram, permanecer a bordo de um iate por 40 dias não deve ser nada fácil. E você, toparia esse desafio por R$ 50 mil?
Imagine a cena: você está em seu veleiro, curtindo um passeio, quando, de repente, percebe que não está sozinho. Tem alguém a bordo da sua embarcação. Foi o que aconteceu com um velejador próximo à Ilha Raymond, na Austrália. Ele ouviu barulhos estranhos vindos do topo da embarcação e, ao verificar do que se tratava, a surpresa: um coala no barco, agarrado à vela mestra.
Se tratando da Austrália — país conhecido por animais exóticosque aparecem por toda parte –, talvez a cena não tenha surpreendido o dono do veleiro. Apesar disso, ele imediatamente fez contato com um grupo de resgate local, o Coalas da Ilha Raymond, que prontamente atendeu ao seu chamado.
“Muitos [dos coalas] na Ilha Raymond estão acostumados com as pessoas. Eles vivem nas árvores por toda a pequena área da cidade, nos quintais da frente e de trás, passeiam casualmente em nossos deques, ao longo de nossas cercas”, comentou Shelley Robinson, da Coalas da Ilha Raymond, ao site The Dodo.
Apesar de toda essa proximidade, fazer o resgate do animalpode ser estressante. No caso do coala no barco, o processo foi facilitado uma vez que o animal, por conta própria, resolveu descer da vela mestra.
Cath Winzer, protetora de vida selvagem e integrante da Coalas da Ilha Raymond, logo o colocou em uma caixa de transporte e, posteriormente, o coala passou por uma breve avaliação de saúde e foi solto em um parque. Em pouco tempo, o animalzinho já foi avistado agarrado a um eucalipto.
Libertar qualquer coala é a melhor parte do que fazemos– Shelley Robinson, da Coalas da Ilha Raymond
Desafios enfrentados pelo animal símbolo da Austrália
Nativos da Austrália, os coalas passam por um período conturbado no país, principalmente devido às mudanças climáticas, que têm dificultado a presença do animal em seu habitat natural.
Talvez você se lembre que, em 2019, por exemplo, a Austrália passou por incêndios florestais muito sérios, que escancararam os problemas enfrentados pela espécie, quando muitos deles precisaram ser resgatados de árvores em chamas.
Com a perda de seu habitat, a presença dos coalas em meio aos humanos está cada vez mais constante, resultando em situações inusitadas, como a do animal na vela mestra de um veleiro. Pode parecer fofo, mas há algo muito maior por trás disso.
Equipes de resgate, como a Coalas da Ilha Raymond, são dedicadas a proteger esses marsupiais, através de resgates, avaliações de saúde, reintegração e a criação de coalas órfãos, quando necessário.
Saber que fizemos a diferença para aquele coala e que ele viverá livre na natureza é uma sensação incrível– Shelley Robinson, da Coalas da Ilha Raymond
O Foz Internacional Boat Show reuniu os admiradores do universo náutico durante quatro dias no Iate Clube Lago de Itaipu. Entre os expositores também estavam grandes marcas de pisos e revestimentos no Boat Show de Foz, como a Grow Deck, Kapazi e Kelson’s, para oferecer ao público uma experiência náutica completa.
Confira, abaixo, os destaques de cada marca de pisos e revestimentos náuticos que passou pelo Foz Internacional Boat Show.
Grow Deck
A empresa, especialista em pisos de EVA, tem como diferencial fabricar o próprio EVA, sendo o único do setor a conseguir este feito, de acordo com Carlos Sousa, da Grow Deck. “Fabricamos toda a placa, do zero, e fazemos os cortes depois disso”, explica.
“Por ser fábrica, temos o poder de fazer qualquer combinação de cor, espessura, textura e combinação que o cliente quiser”, afirma.
Outros destaques da Grow Deck no Boat Show de Foz foram a linha para jets e as defensas de EVA — maciças, elas não precisam ser calibradas e não murcham, além de poderem ser personalizadas. É possível colocar o nome do barco, da marina, do modelo da embarcação e da cor que o cliente quiser, segundo a marca.
O Foz Internacional Boat Show foi positivo para a Grow Deck. “Veio bastante gente do Paraguai e da Argentina também, mercado bem forte. Acredito que essa feira criou muita oportunidade para a gente conseguir exportar para lá”, revelou Carlos.
Kapazi
O destaque da Kapazi no evento foi o Kap Boat, lançado recentemente, no São Paulo Boat Show. Ele é um tapete com a impressão 4K — o que permite um projeto personalizado — e possui camadas de verniz para proteger de raio UV e de produtos químicos.
A marca ainda levou ao Boat Show de Foz sua linha Thermo Deck, pisos de EVA e tapetes internos. Já na linha de acessórios, a Kapazi exibiu tapetes flutuantes para diversão na água, o cooler Thermo Bag e sandálias de fabricação própria.
“Ficamos bem felizes, recebemos uns clientes, conhecemos algumas pessoas aqui também, podendo gerar negócios futuros. O resultado foi positivo para nós e esperamos que tenha outra”, avalia Fernando Soares, gerente executivo da Kapazi.
Kelson’s
Com revestimentos para as áreas internas e externas do barco, a Kelson’s possui vários modelos de revestimentos, com diferentes desenhos e cores. Um dos destaques da marca no evento foi o Linho Juta, que é estampado e foi lançado em setembro no São Paulo Boat Show.
Para o Foz Internacional Boat Show, a marca trouxe uma novidade voltada às motos aquáticas — que têm um bom público na região do Lago de Itaipu. Henrique Alves, gerente comercial da Agroquímica São Gabriel — fabricante da marca Kelson’s –, revela que a empresa teve muitas solicitações para desenvolver materiais para esse mercado de jets e resolveu investir em tecidos fluorescentes, “tipo marca-texto, aquelas cores bem vibrantes”, exemplifica.
“A gente trouxe aqui duas cores da Atenas Adamantium, no azul neon e no amarelo neon. Já teve cliente que passou aqui, gostou e fez pedido, porque era uma exigência do mercado”
“A gente apostou muito nessa feira visando o público do Mercosul. Achamos muito boa”, revela Henrique Alves.
A moto aquática da BRP (fabricante da Sea-Doo) usada pela Marinha é fruto de uma parceria anunciada em março de 2023, que visa fornecer embarcações para patrulhamento naval no estado do Paraná. Essa iniciativa faz parte do braço de segurança aquaviária inserida no Plano Nacional de Expansão do Turismo Náutico com Motos Aquáticas, liderada pela marca.
Para o Sargento Rafael Carvalho, presente no primeiro Boat Show de Foz, a iniciativa permite que os inspetores navais alcancem lugares onde embarcações da Marinha não conseguiam ir anteriormente, por conta da manobrabilidade.
O inspetor naval a bordo dele chega onde outras embarcações nossas não chegavam. (O jet) está aqui pra mostrar que a Marinha está chegando onde precisar– Sargento Rafael Carvalho
Quando o acordo entre Marinha e BRP foi selado, Edesio Raimundo, Capitão dos Portos da Capitania Fluvial do Rio Paraná, mencionou que “os equipamentosfarão com que a segurança da navegação seja levada à maior parte do Estado do Paraná, dentro da área de jurisdição de nossa capitania.”
Segundo o sargento Rafael Carvalho, o programa Piloto Responsável, da Marinha, foi responsável por habilitar navegadores de grandes embarcações a pilotar os jets e assim, poder monitorar melhor as águas da região. “O pessoal se sentiu mais seguro”, relata o sargento.
Outra atração da Marinha no Boat Show de Foz foi a divulgação do aplicativo NavSeg, que “promove a segurança do tráfego da navegação com mais celeridade”, explica o sargento. Segundo ele, a adesão da plataforma vem sendo boa no primeiro momento.
Pelo app é possível informar o plano de viagem da embarcação (aviso de saída), sem a necessidade do envio de papéis. Assim, permite o monitoramento da embarcação, facilitando o serviço de resgate, caso seja necessário. O aplicativo ainda fornece diversas outras informações sobre a navegação.
Marinha no Boat Show de Foz
Em seu estande no Foz Internacional Boat Show, estava o jet Sea-Doo GTI SE 170. Com motorizaçãode 130 a 170 hp, a embarcação suporta até 3 pessoas e é utilizado pela Marinha do Brasil para ações na Capitania Fluvial do Rio Paraná.
1º Foz Internacional Boat Show 2023
Mais novo encontro entre nações e barcos, o Foz Internacional Boat Show 2023 movimentou o oeste do Paraná, na região da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, exibindo o potencial de desenvolvimento do turismo náutico sustentável no Lago de Itaipu, em Foz do Iguaçu.
A primeira feira náutica realizada em água doce no Brasil terminou neste domingo (26), após quatro dias de contato do público que ama navegar com estaleiros e outros players do segmento náutico. Primeiro salão internacional com a chancela Boat Show, o evento foi realizado em parceria com a Secretaria de Estado do Turismo, a Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, a usina hidrelétrica Itaipu Binacional, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Acobar.
O Foz Internacional Boat Show teve apoio ainda da Adetur (Agência de Desenvolvimento Cultural e Turístico da Região Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu).
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
O barco com jeitão de carro, estacionado perto do Lago de Itaipu, não passou despercebido. “Não tem como não chamar atenção. É aquela coisa que você fala: ‘o que é isso? Um híbrido, um barco? O que um carro está fazendo aqui?“, diverte-se Charles Alexandre Peiris, da Sea Life no Boat Show de Foz. A empresa expôs o SuperCar Jet ao público do Foz Internacional Boat Show.
“Ele lembra os carros de alto desempenho, Lamborghini, McLaren, Ferrari, mas é desenho exclusivo”, explica Charles sobre o modelo, que pode ser equipado tanto com motor automotivo marinizado, quanto com motor náutico.
O SuperCar Jet que atracou no Boat Show de Foz estava equipado com motor automotivo, com 187 hp. O evento, encerrado neste domingo (26), reuniu amantes do universo náutico no Iate Clube Lago de Itaipu.
Foto: Descio Oliveira e Douglas Guimarães/Revista Náutica
Como quem gosta de carro esportivo é fã de velocidade, Charles adianta que a sensação de acelerar sobre as águas é surpreendente. Segundo ele, o barco com aparência de carro esportivo “chega a 77 km/h no motor automotivo e, na linha 300 (motor náutico), vai a 92 km/h”. Ou seja, traduzindo para o mundo náutico: faz entre 42 e 45 nós no primeiro modelo, e a 52 ou 55 nós, no segundo.
E como descrever a sensação de pilotar um modelo como esse? “Eu falo que ele tem a experiência de dirigir um jet ski, a agressividade de um jet ski com um conforto e segurança no jetboat”, explica Charles.
Foto: Descio Oliveira e Douglas Guimarães/Revista Náutica
Sobre o destino escolhido pela Boat Show para o evento em águas doces, o representante da Sea Life rasga elogios para a região. “É maravilhosa, espetacular. Foz do Iguaçu tem que explorar muito. Eu acredito, sinceramente, que não tem em outra parte do Brasil algo do jeito que a gente vê aqui. É maravilhoso esse lugar”.
Sea Life no Boat Show de Foz
O Supercarjet, da Sealife, oferece autonomia de 1h30 a 2h de operação contínua no motor náutico, enquanto, na versão de motor automotivo esse número sobe para 3h30 a 4h de operação.
A versão com motor automotivo custa a partir de R$ 225 mil, enquanto o modelo com motor náutico fica por volta de R$ 380 mil. Em ambas as opções, a embarcação tem capacidade para quatro pessoas, garantindo espaço para momentos especiais com amigos e familiares.
1º Foz Internacional Boat Show 2023
Mais novo encontro entre nações e barcos, o Foz Internacional Boat Show 2023 movimentou o oeste do Paraná, na região da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, exibindo o potencial de desenvolvimento do turismo náutico sustentável no Lago de Itaipu, em Foz do Iguaçu.
Foto: Victor Santos/Revista Náutica
A primeira feira náutica realizada em água doce no Brasil terminou neste domingo (26), após quatro dias de contato do público que ama navegar com estaleiros e outros players do segmento náutico. Primeiro salão internacional com a chancela Boat Show, o evento foi realizado em parceria com a Secretaria de Estado do Turismo, a Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, a usina hidrelétrica Itaipu Binacional, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Acobar.
O Foz Internacional Boat Show teve apoio ainda da Adetur (Agência de Desenvolvimento Cultural e Turístico da Região Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu).
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