NX 44 by Pininfarina fará estreia nas águas do Sul no Marina Itajaí Boat Show

Mais recente novidade da NX Boats, lancha poderá ser vista de perto de 4 a 7 de julho

07/06/2024

Falta menos de um mês para o Marina Itajaí Boat Show atracar no Sul do Brasil e a NX Boats já está mais do que confirmada para a segunda edição do salão náutico. A marca levará às águas de Santa Catarina seu mais recente lançamento: a NX 44 by Pininfarina.

A lancha de 13,77 metros é o principal destaque dentre as embarcações que o estaleiro vai exibir no maior evento náutico do Sul do país. A novidade é fruto de uma parceria da NX Boats com a Pininfarina América — estúdio americano da lendária casa de design italiana.

Foto: Victor Santos/Revista Náutica

Segundo Felipe Guedes, diretor comercial da NX Boats, a marca pernambucana é a única do setor náutico, em todo o continente americano, licenciada para utilizar o nome da Pininfarina.

 

 

Exibida no Rio Boat Show 2024, a embarcação acomoda até 20 passageiros, com pernoite para quatro. Pensada para unir design e funcionalidade, a NX 44 by Pininfarina conta com área gourmet completa — com churrasqueira e pia — e solários na proa, além de outros espaços que serão conferidos de perto no Marina Itajaí Boat Show, que acontece em formato de circuito 360º, de 4 a 7 de julho.

Eventos como o Marina Itajaí Boat Show são essenciais para o desenvolvimento do mercado náutico na região Sul e também para a captação de novos negócios– Jonas Moura, CEO da NX Boats, durante o Marina Itajaí Boat Show 2023

Foto: Erik Barros Pinto/ Revista Náutica
Foto: Erik Barros Pinto/ Revista Náutica
Foto: NX Boats / Divulgação

Marina Itajaí Boat Show 2024

O Marina Itajaí Boat Show 2024 vai reunir lazer e negócios à beira-mar, além de trazer as principais novidades em embarcações, produtos, acessórios, serviços no shopping náutico e opções de entretenimento para toda a família, em um circuito 360° sobre as águas. Com passarelas flutuantes e uma ponte móvel, o salão está com novo layout e 30% maior do que a edição anterior.

 

A campanha de conscientização ambiental “Só jogue na água o que o peixe pode comer”, criada pelo saudoso Ziraldo em parceria com Náutica, também vai atracar em Itajaí.

 

A projeção deste ano é que cerca de 20 mil pessoas passem pela Marina Itajaí durante os quatro dias de Boat Show. A edição deste ano ainda terá um propósito solidário, direcionando esforços para apoiar a população do Rio Grande do Sul afetada pelas enchentes: 5% da arrecadação com a venda de ingressos será destinada a apoiar essa importante causa, reforçando o compromisso do evento com a solidariedade e a responsabilidade social.

 

Anote aí!

Quando: De 4 a 7 de julho de 2024
Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC)
Horário: Quinta e sexta-feira das 13h às 21h; sábado e domingo das 11h às 21h
Mais informações: site do evento
Ingressos: site oficial de vendas

 

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

    Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

    Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

    Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

    Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

    Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

    Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

    Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

    NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

    Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

    Como é o barco-dragão de 100 metros que entrou para o Guinness como o maior do mundo

    Construída na China, embarcação tem espaço para 420 remadores e pesa em torno de seis toneladas

    Um barco-dragão chinês de 100 metros de comprimento entrou para o Guinness ao quebrar o recorde e se tornar o maior do mundo. Com capacidade para 420 remadores, a embarcação se assemelha a uma enorme centopeia sobre as águas, quando em movimento.

    Embora tenha sido inaugurado na cidade de Yiyang, no centro da China, em 12 de junho de 2023, o reconhecimento no Guinness World Records só aconteceu no último sábado (1º). De acordo com o site da organização de recordes, o barco-dragão possui, no total, 100,987 metros.

     

     

    Ver essa foto no Instagram

     

    Uma publicação compartilhada por CCTV (@cctv)

     

    O recorde anterior de maior barco-dragão do mundo pertencia a um de 87,3 metros, construído no Camboja com troncos de árvores de mais de 50 anos — tendo sido necessária a autorização do governo para sua utilização. Ele recebeu o título em 2019 e permaneceu em primeiro até dias atrás.

    Como é o atual maior barco-dragão do mundo

    A embarcação de remo duplo e 1,88 metros de largura foi construída por moradores de Yiyang e conta com 105 compartimentos. Ela tem peso aproximado de seis toneladas e competirá com outros 30 barcos no Festival do Barco-Dragão deste ano, em 10 de junho.

     

    Toda a estrutura foi feita com troncos de abeto chinês, cada um com diâmetro que varia de 50 a 60 centímetros e comprimentos de cerca de 28 metros. A construção do barco-dragão envolveu oito etapas e durou mais de dois meses.


    Além desse recorde, o Guinness acumula outros tipos envolvendo barcos-dragão, como viagem mais longa, maior regata, maior distância percorrida em uma hora, entre outros.

     

    Para os chineses, o dragão é símbolo de sorte e riqueza. Povos antigos acreditavam, inclusive, que reverenciar o animal mítico poderia afastar o mal e evitar doenças.

     

    Náutica Responde

    Faça uma pergunta para a Náutica

      Relacionadas

      50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

      Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

      Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

      Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

      Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

      Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

      Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

      Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

      NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

      Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

      Caçadores de tesouros encontram mais de R$ 500 mil por meio de pesca magnética

      Casal norte-americano ficou chocado ao achar bolo de dinheiro dentro de cofre possivelmente roubado

      Para os fãs de pesca magnética James Kane e Barbie Agostini encontrar tesouros em águas profundas é algo natural. Mas, na última semana, a surpresa veio quando, em vez de puxar para a superfície algo histórico ou antigo, o casal norte-americano encontrou um bolo de dinheiro.

      A quantia de US$ 100 mil — equivalentes a cerca de R$ 530 mil, na cotação de junho de 2024 — estava dentro de um cofre, em notas de US$ 100. A descoberta aconteceu no dia 31 de maio, no lago do parque Flushing Meadows-Corona, no bairro do Queens, em Nova York.

      Foto: NY1/ Reprodução

      “Eu não conseguia acreditar, achava que era uma piada. Achei que ele estava brincando comigo”, disse Barbie em entrevista ao canal NY1, ao relembrar o momento em que o marido lhe mostrou o achado.

       

      O casal afirmou que esta não foi a primeira vez que removeu um cofre por meio da pesca magnética. No entanto, assim como aconteceu em diversas outras situações, eles esperavam que este estivesse vazio. Prova disso é que James achou, inicialmente, que se tratava de sacos plásticos vazios, e não notas de dinheiro.

      Pesca magnética é como caça ao tesouro

      Apaixonada pela prática, a dupla mantém um canal no Youtube chamado Let’s Get Magnetic, que (até o momento desta publicação) conta com cinco mil inscritos. Por lá, publica vídeos das aventuras em busca de relíquias submersas.

       

      Basicamente, a pesca magnética consiste em lançar às águas uma corda com um potente ímã na ponta, de forma a atrair objetos com metais. James, que sempre teve o sonho de se tornar um caçador de tesouros, conta que descobriu a atividade durante a pandemia de Covid-19 e não teve dúvidas ao decidir investir nela. “É a caça ao tesouro do homem pobre”, brinca.


      Apesar do dinheiro encontrado estar molhado, o casal relatou o ocorrido à polícia de Nova York. Como não havia registros de crimes associados à quantia na cidade, nem uma forma de identificar o dono do cofre possivelmente roubado, James e Barbie puderam ficar com a bolada.

      Eles [os policiais] nunca ouviram falar de algo assim aqui em Nova York– relatou James ao canal de TV

      Durante as empreitadas com a pesca magnética, os dois chegaram a encontrar itens raros, como granadas da Segunda Guerra Mundial, armas antigas — que acreditam datar do século 19 –, uma bicicleta inteira e até uma bolsa que armazenava moedas antigas e joias (de ouro e pérolas).

       

      Náutica Responde

      Faça uma pergunta para a Náutica

        Relacionadas

        50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

        Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

        Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

        Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

        Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

        Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

        Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

        Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

        NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

        Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

        Schaefer Yachts levará nova V44 às águas do Marina Itajaí Boat Show

        Estaleiro catarinense ainda vai expor outros seis barcos na 2ª edição do evento que acontece de 4 a 7 de julho

        06/06/2024

        A primeira edição do Marina Itajaí Boat Show foi um sucesso — e a segunda promete ser ainda melhor. Maior e repleto de novidades, o salão catarinense receberá grandes marcas do setor de 4 a 7 de julho. Entre elas, está a conterrânea Schaefer Yachts, que atracará no evento com sua mais recente novidade: a Schaefer V44. Além do modelo, outras seis lanchas da marca embelezarão o maior salão náutico do Sul do país.

        Nas águas catarinenses, o visitante que garantir ingresso para o salão poderá ver de perto, em habitat natural, os modelos Schaefer 770, Schaefer 660, Schaefer 510, Schaefer 450 e a nova Schaefer V44. Mas não para por aí: em terra firme, outras duas lanchas da marca estarão expostas: a New Schaefer 375 e a aclamada Schaefer V33 — lancha brasileira mais vendida dos Estados Unidos.

        Nova V44 foi testada por NÁUTICA. Foto: Revista Náutica

        Grande destaque da Schaefer no Marina Itajaí Boat Show 2024, a V44 esteve recentemente no Rio Boat Show. Por lá, a lancha equipada com motor de popa chamou atenção do público e parece ter dado um primeiro indício de que os brasileiros podem estar começando a considerar esse tipo de motorização — que é a favorita dos americanos.

        Eu gosto muito dos Boat Shows, pois é um momento em que estamos de frente com os clientes e podemos mostrar nossos produtos– Marcio Schaefer, presidente da Schaefer, durante o Marina Itajaí 2023

        Foto: Revista Náutica

        Confira o teste da nova V44 no Canal Náutica no YouTube:

         

         

        Marina Itajaí Boat Show 2024

        O Marina Itajaí Boat Show 2024 vai reunir lazer e negócios à beira-mar, além de trazer as principais novidades em embarcações, produtos, acessórios, serviços no shopping náutico e opções de entretenimento para toda a família, em um circuito 360° sobre as águas. Com passarelas flutuantes e uma ponte móvel, o salão está com novo layout e 30% maior do que a edição anterior.

         

        A campanha de conscientização ambiental “Só jogue na água o que o peixe pode comer”, criada pelo saudoso Ziraldo em parceria com Náutica, também vai atracar em Itajaí.

         

        A projeção deste ano é que cerca de 20 mil pessoas passem pela Marina Itajaí durante os quatro dias de Boat Show. A edição deste ano ainda terá um propósito solidário, direcionando esforços para apoiar a população do Rio Grande do Sul afetada pelas enchentes: 5% da arrecadação com a venda de ingressos será destinada a apoiar essa importante causa, reforçando o compromisso do evento com a solidariedade e a responsabilidade social.

         

        Anote aí!

        Quando: De 4 a 7 de julho de 2024
        Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC)
        Horário: Quinta e sexta-feira das 13h às 21h; sábado e domingo das 11h às 21h
        Mais informações: site do evento
        Ingressos: site oficial de vendas

         

        Náutica Responde

        Faça uma pergunta para a Náutica

          Relacionadas

          50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

          Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

          Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

          Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

          Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

          Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

          Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

          Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

          NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

          Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

          À venda por R$ 18,5 milhões, mansão que já pertenceu a celebridades tem parque aquático indoor

          Propriedade divide opiniões e ocupa uma área de mais de 2 mil m² em Illinois, nos Estados Unidos

          Espantar o tédio com uma área de entretenimento em casa é a solução que muitos encontram por meio de salas de jogos, academias e até mesmo piscinas. Mas o proprietário de uma residência com mais de 2 mil m² em Illinois, nos Estados Unidos, resolveu aproveitar todo esse espaço para ir além e instalou, simplesmente, um parque aquático indoor, ao lado da sua sala de estar.

          Parece exagero, mas é exatamente isso: ao andar por um dos corredores da casa, uma porta francesa, aparentemente comum, abre alas para uma espécie de galpão da diversão — sem que os moradores precisem sair de dentro da residência.

           

           

          Ver esta publicação no Instagram

           

          Uma publicação partilhada por DroneHub (@dronehubmedia)


          O corretor de imóveis Alex Wolking, responsável pela venda da casa com parque aquático indoor, postou um vídeo em seu Instagram em que é possível conferir mais detalhes da ideia inusitada. Contudo, apesar de o conteúdo acumular mais de 10 milhões de visualizações, as avaliações quanto à estrutura dividem opiniões.

          Foto: Instagram @alexwolking / Reprodução

          Enquanto alguns fazem comentários irônicos, como “aposto que as crianças ainda estão entediadas”, ou a respeito do possível cheiro de cloro que sai do ambiente, outros consideram a ideia divertida e criativa.

           

          Sendo ao gosto de todos ou não, fato é que a estrutura ao estilo “selva tropical” chama muita atenção. Com direito a “cachoeira”, piscinas, banheira de hidromassagem e coqueiros artificiais, o local é uma verdadeira imersão em um parque aquático. Todos os detalhes foram pensados para que o tema conseguisse refletir aos moradores a sensação de estar, literalmente, em uma selva.


          Algumas estruturas lembram pedras brutas e há ainda pontes, gazebo com teto de palha e até uma cabana de madeira. Falta, talvez, a entrada de luz solar, que fica restrita a algumas pequenas janelas — mas até aí, o conceito pode ser o de uma “mata fechada”.

           

          Toda essa engenhoca faz parte da propriedade construída pelo cantor de blues R. Kelly. A mansão chegou ainda a pertencer a Rudolph Isley, outro cantor de blues, falecido em 2023.

           

          Náutica Responde

          Faça uma pergunta para a Náutica

            Relacionadas

            50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

            Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

            Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

            Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

            Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

            Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

            Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

            Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

            NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

            Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

            Canadense BRP firma “compromisso de longo prazo” com o Brasil, onde abre primeira sede da América Latina

            Fabricante das marcas Sea-Doo e Can-Am, empresa também revela desejo de apoiar o desenvolvimento do setor de turismo brasileiro

            A canadense BRP, responsável por marcas como Sea-Doo e Can-Am, firmou um “compromisso de longo prazo com o Brasil”, segundo os executivos da empresa. Reconhecendo a importância que o público brasileiro desempenha nas receitas da companhia, a BRP escolheu o Brasil para abrigar sua primeira sede latina.

            O espaço fica em Campinas, no interior de São Paulo, e foi inaugurado nesta quarta-feira (5), com a presença dos executivos Steve Pelletier, vice-presidente e gerente geral internacional da BRP, e Fernando Alves, gerente comercial da BRP Brasil. Ernani Paciornik, presidente de NÁUTICA, autoridades e representantes da imprensa também compareceram.

            Ernani Paciornik e Steve Pelletier. Foto: Revista Náutica

            A BRP atua no Brasil há 21 anos e, no último ano, triplicou o quadro de funcionários no país. Em discurso, Fernando afirmou que a expansão das operações representa “um marco importante” não só para a empresa, como para a cidade de Campinas e o estado de São Paulo.

            Este novo escritório é uma prova do nosso compromisso de longo prazo com o Brasil Fernando Alves, gerente comercial da BRP Brasil

            O executivo brasileiro ressaltou que a novidade não representa apenas um crescimento da marca. “Estamos criando oportunidades de emprego para profissionais altamente qualificados desenvolverem suas habilidades, explorarem novas oportunidades e avançarem em suas carreiras”, explicou.

            Foto: Divulgação

            Steve Pelletier, gerente internacional, também ressaltou os laços que unem a BRP ao Brasil e afirmou que o país é foco de “um dos maiores planos de crescimento internacional”.

            A abertura deste escritório desempenha um papel fundamental em nossas operações globais. Certamente, este novo espaço e colaboradores apoiarão a BRP na definição do futuro da nossa indústria– Steve Pelletier

            Fernando explicou que a sede “permitirá à BRP aumentar a capacidade de atendimento, rede de distribuição e oferecer ainda mais produtos e serviços aos nossos clientes, não apenas localmente, mas globalmente por meio deste hub de tecnologia, dados e insights”.

             

            A sede latina da BRP no Brasil tem uma área de 2,6 mil m², que abriga cerca de 130 profissionais e especialistas da empesa, incluindo lideranças na América Latina e times globais responsáveis por análise de dados e experiência digital do consumidor.


            Apoio ao desenvolvimento do turismo

            Na inauguração da sede latina da BRP, Fernando Alves também relembrou o potencial turístico do Brasil e reforçou o desejo da marca em ajudar a desenvolver ainda mais o setor de turismo no país.

             

            “Recentemente foi publicada a Normam 212, permitindo o turismo das motos aquáticas com habilitação temporária, através de passeios guiados. A BRP investirá nesses operadores turísticos, oferecendo equipamentos em condições muito especiais e a nossa expertise em serviços que apoiarão o desenvolvimento de um turismo sustentável e seguro”.

            Sea-Doo RXT-X 325 durante Teste Náutica, em Capitólio (MG). Foto: Revista Náutica

            Fernando mencionou que, enquanto os veículos off-road da BRP são ideais para explorar belezas naturais brasileiras, como trilhas e dunas, as embarcações da marca têm um “playground” que se estende por “34 mil km de rios navegáveis, 10 mil km de perímetros de lagos e represas e 8.500 km de costa litorânea”.

             

            Na terça-feira (4), a BRP participou do coquetel de lançamento do São Paulo Boat Show 2024. A empresa já é presença garantida no maior evento náutico da América Latina, que acontece de 19 a 24 de setembro, no São Paulo Expo.

             

            Náutica Responde

            Faça uma pergunta para a Náutica

              Relacionadas

              50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

              Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

              Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

              Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

              Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

              Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

              Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

              Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

              NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

              Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

              Comprador revende megaiate desenhado por Giorgio Armani antes mesmo de vê-lo sobre as águas

              Embarcação totalmente personalizada foi adquirida pela segunda vez por aproximadamente R$ 600 milhões e deve ser inaugurada em 2025

              O primeiro megaiate desenhado por Giorgio Armani sequer ganhou os mares e já está em seu segundo comprador. Antes mesmo de ser concluída, a embarcação de 72 metros que tem piso com detalhes em ouro foi revendida por 105 milhões de euros — aproximadamente R$ 600 milhões (valores convertidos em junho de 2024).

              O anúncio foi feito pela Admiral Yachts, marca do The Italian Sea Group, responsável pela construção em parceria com o renomado estilista italiano. Como de costume, as identidades do vendedor e comprador não foram reveladas.

              Foto: Admiral Yachts/ Divulgação

              Inicialmente, a previsão era de que o megaiate desenhado por Armani fizesse sua estreia pública em setembro deste ano, durante o Monaco Yacht Show. Mas por ser totalmente personalizado conforme os desejos do proprietário, a data foi estendida para abril de 2025, de forma que o estaleiro tenha tempo de realizar as atualizações solicitadas pelo novo dono.

               

              Um dos megaiates mais aguardados dos últimos anos, o GA 72M tem sido alvo de especulações desde 2020, quando surgiu a notícia de que Giorgio Armani poderia estar se preparando para embarcar em novos rumos no universo de luxo.


              Como é o megaiate desenhado por Armani

              Segundo a Admiral Yachts, a união de requintes náuticos com um clássico da moda é a chave para um iate vanguardista e sofisticado.

              Foto: Admiral Yachts/ Divulgação

              Com casco ‘classe de gelo’, a embarcação foi projetada para enfrentar condições extremas de mares gelados, enquanto oferece o melhor do luxo aos hóspedes. Além de uma ampla plataforma de popa com piscina, os convidados podem aproveitar outras regalias, como spa privativo e heliponto.

               

              Dentre as instalações, há seis elegantes cabines, capazes de acomodar 14 pessoas. Já o proprietário tem à disposição um deque inteiro para seu conforto. Há ainda espaço para até 20 membros da tripulação.

              Foto: Admiral Yachts/ Divulgação

              Como é de se esperar de um megaiate desenhado por Armani, o estilo sofisticado predomina em todos os pontos. Linhas geométricas e formas curvilíneas garantem o desenho marcante da embarcação, ao passo que detalhes de ouro no piso de mármore dão um ar imponente aos interiores. O minimalismo nas decorações, em tons pastel e materiais refinados, completam os ambientes.

               

              Este é o primeiro de dois megaiates GA 72M. A produção da segunda unidade está dentro do cronograma, com entrega estimada para o terceiro trimestre de 2025 e estreia também marcada para o Monaco Yacht Show do próximo ano.

              Foto: Admiral Yachts/ Divulgação

               

              Náutica Responde

              Faça uma pergunta para a Náutica

                Relacionadas

                50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                Dubai terá ópera flutuante no coração de gigantesca vila luxuosa

                Centralizada sobre as águas do empreendimento de 136 hectares, Opera House contará com 1,5 mil lugares e apresentações mundialmente conhecidas

                05/06/2024

                Uma ópera flutuante entrará para a impressionante gama de construções monumentais de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Projetado sobre as águas cristalinas de um lago, o espaço Opera House planeja receber apresentações culturais mundialmente conhecidas assim que for inaugurado.

                Com design chamativo, a arquitetura da ópera flutuante lembra a da icônica Ópera de Dubai, no centro da cidade. São 1,5 mil lugares disponíveis para que residentes e turistas aproveitem balés, concertos, musicais e outros tantos eventos — incluindo privados.

                Foto: Azizi Venice/ Divulgação

                O mais interessante é que o espaço fica em uma localização ultraprivilegiada, no coração do Azizi Venice, uma enorme vila luxuosa de 136 hectares (ou 1,3 milhão de m²) que está sendo construída pela Azizi Developments. A especialista em empreendimentos de luxo, inclusive, define a ópera como uma “obra-prima flutuante”,

                Foto: Azizi Venice/ Divulgação

                Como é a vila que abriga a ópera flutuante

                O complexo conta com 109 vilas e mais de 34,7 mil apartamentos, dispostos em um grande refúgio de luxo.

                Foto: Azizi Venice/ Divulgação

                Por lá, é possível encontrar uma ampla variedade de boutiques, restaurantes e cafés, além de opções de lazer que vão de bondinhos à lago com praia e calçadão.

                 

                Tanto moradores quanto hóspedes do Azizi Venice — que contará com dois hotéis cinco estrelas — poderão dispor de infraestrutura completa, incluindo hospital particular e escola internacional.


                Determinada a proporcionar uma experiência sem falhas, a empresa fez questão de que a avenida exclusiva para pedestres, que garante a locomoção de um ponto ao outro na vila, seja ao ar livre no inverno e conte com uma área envidraçada nos meses de verão, de forma a garantir temperatura controlada e conforto em todas as estações do ano.

                 

                O ambiente que circunda a ópera flutuante está em construção e a expectativa é de que fique pronto entre 2025 e 2028. De acordo com a Azizi Developments, o projeto custa 30 bilhões de dirham, equivalentes a cerca de R$ 43 bilhões (conversão feita em junho de 2024).

                Foto: Azizi Venice/ Divulgação

                 

                Náutica Responde

                Faça uma pergunta para a Náutica

                  Relacionadas

                  50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                  Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                  Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                  Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                  Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                  Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                  Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                  Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                  NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                  Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                  Marine Express traz ao Brasil novo sistema de monitoramento da Raymarine

                  Yachtsense Digital Control Systems centraliza e simplifica o controle de itens de segurança e sistemas elétricos e eletrônicos

                  Um sistema de monitoramento capaz de centralizar e simplificar o controle de itens de segurança, equipamentos elétricos e eletrônicos do barco, de forma personalizada, totalmente digital e intuitiva é a aposta da Raymarine com o Yachtsense Digital Control Systems, já disponível em solo brasileiro através da Marine Express — marca já confirmada no Marina Itajaí Boat Show e São Paulo Boat Show 2024.

                  Com menus navegáveis e ícones intuitivos, o Yachtsense chega para substituir os tradicionais interruptores manuais que ficam espalhados pelo barco, através de uma — ou mais — telas sensíveis ao toque. E o melhor: ainda permite o controle de forma remota, via smartphone ou tablet.

                  Foto: Raymarine / Divulgação

                  Utilizado por muitas embarcações no Brasil, o sistema de monitoramento permite observar itens de segurança como tanques de combustível, reserva para abastecimento, banco de baterias e bombas de porão, além de alertas de falhas ou necessidades de manutenção.

                  Foto: Raymarine / Divulgação

                  De acordo com a marca, através dele o piloto garante proteção contra sobrecarga e curto-circuito, além de receber alertas que ajudam a identificar potenciais problemas — antes que eles se tornem graves.


                  O equipamento também consegue comandar luzes, ar-condicionado, ventiladores e outros dispositivos da embarcação em um só lugar, com a capacidade de criar cenários personalizados.

                  Foto: Raymarine / Divulgação

                  O Yachtsense é capaz de realizar ações a partir de conceitos pré-definidos pelo usuário, como acender luzes automaticamente ao anoitecer ou desligar aparelhos desnecessários quando os mesmos não estiverem em uso.

                  Outro ponto forte é o Yacht Sense Link da Raymarine, que permite ao capitão e à tripulação controlar e receber essas informações remotamente, através do aplicativo da Raymarine– Cristiano Sestini, diretor executivo da Marine Express

                  Para que tudo isso aconteça de maneira segura, o equipamento utiliza uma rede digital baseada no protocolo NMEA 2000 (padrão de comunicação para equipamentos náuticos), que permite a comunicação entre a unidade central e os dispositivos conectados, proporcionando monitoramento e controle em tempo real.

                   

                  Em seus 30 anos de mercado, a Marine Express foi uma das primeiras marcas especializadas em equipamentos náuticos a viabilizar aos estaleiros do Brasil o acesso a equipamentos de marcas de expressão mundial, como a Raymarine.

                   

                  O Yachtsense Digital Control Systems já está disponível para compra através da Marine Express e de sua rede em todo o país. Para mais informações, acesse o site oficial da Marine Express ou entre em contato com a loja mais próxima.

                   

                  Náutica Responde

                  Faça uma pergunta para a Náutica

                    Relacionadas

                    50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                    Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                    Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                    Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                    Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                    Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                    Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                    Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                    NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                    Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                    São Paulo Boat Show 2024 é lançado com sucesso em evento na capital paulista

                    Principais players do mercado náutico se reuniram no Dasian Restaurante para garantir presença na 27ª edição do salão

                    Por: Redação -

                    Na última terça-feira (4), os principais players da indústria náutica se reuniram no Dasian Restaurante, na capital paulista, para conferir o coquetel oficial de lançamento do São Paulo Boat Show 2024. Promovido pelo Grupo Náutica, por meio da Boat Show Eventos, o encontro revelou, em primeira-mão, os detalhes do maior evento náutico da América Latina para este ano.

                    Com os principais estaleiros do país reunidos num único espaço, o coquetel também serviu para as marcas garantirem vaga no disputado salão náutico — que mais uma vez ocupará o São Paulo Expo. Foi um sucesso: mais de 90% das áreas disponíveis foram vendidas em cerca de três horas.

                    Foto: Revista Náutica

                    Agendado para os dias 19 a 24 de setembro, o salão será o quarto evento Boat Show no calendário de 2024 — que já contou com o evento no Rio, em abril e maio, e vai atracar nas cidades de Itajaí, em julho, e de Brasília, em agosto. O agitado ano náutico ainda contará com eventos em Salvador e em Foz, no mês de novembro.

                     

                    O evento de lançamento do São Paulo Boat Show 2024 foi apresentado por Ernani Paciornik, presidente de NÁUTICA, Thalita Vicentini, diretora-geral da Boat Show Eventos, e Eduardo Colunna, presidente da Acobar (Associação Brasileira de Construtores de Barcos e seus Implementos).

                    Foto: Revista Náutica

                    Mencionando o salto no número de eventos Boat Showem 2024, Ernani explicou: “não queremos fazer todos eles para aumentar o faturamento — também por isso –, mas, principalmente, para levar a outros lugares, outras regiões. Queremos irradiar, ampliar o mercado. Queremos trazer novos participantes”.

                    Esse ano teremos seis Boat Shows e, se tiver espaço para termos oito, incluindo ‘microssalões’, dentro de iate clubes, por exemplo, vamos apoiar. Essas iniciativas sempre trazem pessoas novas ao mercado-Ernani Paciornik, presidente de NÁUTICA

                    Foto: Revista Náutica

                    Thalita Vicentini apresentou a campanha para o ciclo de 2024 do salão, que consiste no tema “O São Paulo Boat Show muda o leme da sua vida”. De acordo com ela, a campanha foca no visitante, e tem como objetivo mostrar ao cliente como os produtos apresentados pelos expositores podem transformar a vivência do público.

                    Foto: Revista Náutica

                    A diretora exibiu novas opções de merchandising e novas áreas na planta do evento às marcas participantes, iniciativas que visam atender a necessidade de todas as empresas que pretendem expor seus produtos no maior salão náutico da América latina.

                    A cada ano o São Paulo Boat Show se consolida como nosso maior evento, e as empresas, cada vez mais, nos trazem demandas para que elas participem do salão. Tentamos trazer uma planta que consiga atender a todos– destacou a diretora do Boat Show

                    Foto: Revista Náutica

                    Em discurso, Eduardo Colunna relembrou os benefícios fiscais conquistados para o setor e afirmou que a Acobar continuará a atuar em prol de novos avanços.

                    Vamos continuar trabalhando pelo setor, em reunião com o Boat Show e [utilizando] todas as aberturas que sempre nos proporcionam. Não tenho dúvida de que será um evento de muito sucesso como todos os outros– Eduardo Colunna, presidente da Acobar

                    Foto: Revista Náutica

                    Conheça as primeiras marcas confirmadas no 27º São Paulo Boat Show: Schaefer Yachts, Intermarine, NX Boats, Ventura, Fibrafort, Sessa Marine, Azimut, Solara, Real Powerboats, Triton, Armatti/ Fishing, BRP, Mestra Boats, Azov Yachts, Ross Mariner, FS Yachts, Wellcraft, Flexboat, NHD, Fluvimar, Lanchas Coral, Yamaha, VCAT, Victory Yachts, Volvo do Brasil, Electra, Mineirinho Carretas, Marine Express, Mercury Marine, Hidea, Yanmar, Marine Group, Innova Marine, Kamell, Yacht Collection, Master Marine, Kapazi, Masterboat, Jetco, NTC, Suzuki Marine, Bordado a Bordo, Zimarine, Netuno Geradores, Arieltek, Growdeck, Elettromec, Flip Boats, Remar Infláveis, MS Audio Brazil, Vokan, Agroquímica e Akzo Nobel.

                    São Paulo Boat Show 2024

                    Os apaixonados por barcos já têm data marcada para visitar a 27ª edição do São Paulo Boat Show: de 19 a 24 de setembro. Os seis dias de evento acontecerão no pavilhão do São Paulo Expo, na capital paulista.

                     

                    Por lá, não faltarão novidades das principais marcas do mercado. Além de lanchas, iates, veleiros, jets e outros tipos de embarcações, motores, equipamentos, acessórios e experiências náuticas também farão parte do Boat Show de São Paulo.

                    Planta inicial do São Paulo Boat Show 2024

                    Para marcas interessadas em garantir uma vaga como expositor no maior evento náutico da América Latina, é hora de entrar em contato com a equipe do evento pelo telefone (11) 2186-1068 ou pelo e-mail [email protected].

                     

                    O evento de lançamento do São Paulo Boat Show 2023 recebeu a ilustre presença de Tatiane Souza e Leandro de Paula (Akzo Nobel), Alexandre Delfino e Débora Rodrigues (Arieltek), Andréa Gonçalves (Azimut), Carlos Avelar (Azov), Claudio Wilson (BR Marinas), Gabriela Lorenzo (Bordado a Bordo), João Pedro Guttierrez (BRP), Mirian Frazão e Felipe Flauzino (Electra), Manuela Mansour (Eletromec), Leonardo e Andrea Assinato (Armatti / Fishing), Barbara Martendal e João Victor (Fibrafort), Jaime Alves e Hélio Ferraresi (Flexboat), Othon Barcellos (Flip Boats), Rodrigo Campos (Fluvimar), Carlos de Sousa Silva (Growdeck), Waldimar Junior (Hidea), Marcelo Viana (Innova Marine), Rafael Paião (Intermarine), Valdir Brito (Jetco), Leandro Bonelle (Kamell), Fernando Soares (Kapazi), Ana Paula Arakelian e Jorge Arakelian (King Boats), Henrique Alves (Agroquímica – Kelson’s), Leonardo Chiavazzoli e Marcelo Oliveira (Lanchas Coral), Christiano Sestini (Marine Express), Otto Greinacher (Marine Group), Luis Camasmie (Master Marine), Jorge Araujo (Mercury Marine), José Eduardo Cury (Mestra Boats), Ubirajara Ferreira, Tawanna Bonani, Cleber Bonani e Max Pouchain (MS Audio Brazil), Paulo Kinoshita (NX Boats), Paulo Fernando (Mineirinho Carretas), Renato Mendes (Pierplas / NTC), Marcelo Galvão Bueno (Regatta Yachts), Patricia e Aline Costelini (Remar Infláveis), Marcio Ishikawa e Stella Ross (Ross Mariner), Frederico Almeida (Schaefer Yachts), José Carlos Barros (Sessa Marine), Rafael Secaf e Ghandi Secaf Junior (Suzuki Marine), Nelson Carvalhaes (Torpedo Marine), Alan Cechelero (Triton), Celso Antunes e Marislaine Godoy (Universo Yachts / Solara), Marco Fernandes e Valeria Pereira (VCAT), Marco Garcia, Carlos Motta e Andre Motta (Ventura Experience), Celso Magalhães (Victory Yachts), Matheus Del Lama (Vokan), Fabio Buso (Volvo do Brasil), Fabio Bisolatto e Marcio Rodrigues (Wellcraft), Marco do Carmo (Yacht Collection), Luciano Guidugli e José Amorim (Yamaha Motor), Thaís Bonito e Danilo Sandrin (Yanmar), Claudio Ziouva (Zimarine) e representantes da Real Powerboats, FS Yachts, NHD Boats, Masterboat e Netuno Geradores.

                    Foto: Revista Náutica

                    Para mais informações do evento, acesse o site do São Paulo Boat Show 2024.

                    Coquetel com experiência gastronômica

                    Enquanto conheciam a proposta deste ano para o maior evento náutico da América Latina, os convidados do coquetel de lançamento do São Paulo Boat Show 2024 participaram de uma experiência gastronômica e sensorial.

                    Foto: Instagram @dasiansp / Reprodução

                    Localizado na Faria Lima, coração financeiro de São Paulo, o restaurante tem proposta de culinária contemporânea, mesclando aromas, cores e sabores asiáticos em seus pratos, além de oferecer um cardápio completo de drinks.

                    Foto: Instagram @dasiansp / Reprodução

                    Capaz de comportar mais de 360 pessoas sentadas, o Dasian conta com quatro ambientes intimistas para almoços, happy hour, jantares e eventos: os Decks Teatro e Leopoldo — onde aconteceu o coquetel –, salão principal e mezanino. O restaurante fica no térreo do edifício Birmann 32, complexo marcado pela arte e cultura no meio da capital paulista.


                    Relembre como foi o São Paulo Boat Show 2023

                    Em 2024, o maior salão náutico da América Latina chega a sua 27ª edição, fruto de um trabalho que acontece com sucesso, de forma ininterrupta, desde 1998. O evento, tido como a “Copa do Mundo” dos Boat Shows, é o principal polo de negócios do setor e reúne, todos os anos, as principais marcas do mercado náutico em um único lugar.

                    Foto: Revista Náutica

                    Em 2023, cerca de 150 embarcações foram expostas no evento — desde pequenos barcos de entrada e jets até as maiores e mais luxuosas lanchas do setor, de marcas de renome nacional e mundial.

                     

                    Mais de 600 barcos foram vendidos e centenas de outros negócios foram gerados em setores como tecnologia embarcada, motores, brinquedos aquáticos, decoração, além de produtos de luxo como carros esportivos, resorts e helicópteros — opções expostas no tradicional Espaço dos Desejos.

                    Foto: Revista Náutica

                    O São Paulo Boat Show 2023 ainda apresentou ao público atrações como o Náutica Talks, que atraiu mais de mil apaixonados por barcos para assistirem palestras de grandes nomes do setor.

                     

                    Quem visitou a 26ª edição do salão pôde, inclusive, concorrer a uma lancha. A mostra Tesouros Náuticos levou ao público uma seleção de modelos das décadas de 50, 60 e 70, que fizeram brilhar os olhos dos mais aficionados do setor.

                    Foto: Revista Náutica

                     

                    Náutica Responde

                    Faça uma pergunta para a Náutica

                      Relacionadas

                      50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                      Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                      Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                      Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                      Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                      Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                      Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                      Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                      NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                      Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                      Imagens de redemoinho de algas impressionam, mas preocupam os cientistas; entenda

                      Embora encante pela beleza, a enorme espiral de 25 quilômetros de diâmetro representa uma séria ameaça à vida marinha

                      Pode parecer impressionante este registro de um redemoinho de algas, com cerca de 25 quilômetros de diâmetro, que surgiu no Mar Báltico — entre Finlândia, Estônia e Rússia. Entretanto, as imagens flagradas pelo satélite Landsat 8 mais preocupam do que encantam os pesquisadores.

                      De acordo com o Observatório da Terra da NASA, essa espiral foi responsável por deixar verdes as águas do Golfo da Finlândia. Porém, o problema nem está na coloração, mas sim na criação de uma enorme e tóxica “zona morta”, causada pelas algas quando se acumulam próximas à superfície.

                      Foto: Observatório da Terra da NASA/ Divulgação

                      Esse fenômeno é chamado de “zona morta”, pois quando estão em grande número na superfície, essas algas diminuem temporariamente a quantidade de oxigênio nas águas abaixo. Logo, acabam sufocando as criaturas marinhas próximas, de acordo com a instituição Woods Holes Oceanographic.


                      Não é a primeira vez que esse evento acontece, mas o que preocupa ainda mais os pesquisadores é que as florações — ou seja, o crescimento excessivo das algas — estão cada vez maiores. Além disso, estão se tornando mais frequentes e mortais para outros animais marinhos.

                      Espiral formada por florações em agosto de 2020. Foto: Observatório da Terra da NASA/ Divulgação

                      Vale ressaltar que as algas já florescem naturalmente nessa região do mar durante o verão, pois a mistura vertical do oceano traz uma abundância de nutrientes à superfície. Porém, o despejo de produtos agrícolas na água e outras interferências humanas faz com que o crescimento seja fora do normal.

                      No olho do redemoinho

                      A essa altura, você já deve ter entendido que as aparências enganam. Afinal, esse redemoinho consistia principalmente de minúsculas bactérias marinhas fotossintéticas — conhecida como cianobactérias –, além de alguns plânctons, da espécie diatomáceas.

                      Foto: Observatório da Terra da NASA/ Divulgação

                      Para formar esse gigantesco redemoinho de algas, as criaturas microscópicas ficaram presas no local por conta de duas correntes oceânicas opostas, que colidiam naquela região. Segundo os cientistas, é até comum que esses seres sejam arrastados, mas formar uma espiral tão perfeita como essa é raríssimo.

                      Um grande sinal de alerta

                      Como já mencionado, o que causa maior preocupação é a falta de oxigênio, ocasionadas pela “zona morta” das florações. Entretanto, o aumento das temperaturas da superfície do mar colabora para que os oceanos retenham menos oxigênio que o normal.

                      Espiral formada por florações em agosto de 2020. Foto: Observatório da Terra da NASA/ Divulgação

                      Assim, se torna mais difícil a descida dos níveis de oxigênio para os níveis mais profundos. Ainda por cima, um estudo de 2018 revelou que a quantidade de ar no Mar Báltico durante o século passado caiu para o grau mais baixo dos últimos — pasmem — 1.500 anos.

                       

                      Se for depender do ritmo em que o planeta está seguindo, a tendência é que esse fenômeno de redemoinho de algas aconteça cada vez mais. Afinal, as temperaturas da superfície do mar estão atingindo níveis recordes, que propicia a maior frequência das florações.

                       

                      Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                       

                      Náutica Responde

                      Faça uma pergunta para a Náutica

                        Relacionadas

                        50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                        Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                        Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                        Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                        Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                        Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                        Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                        Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                        NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                        Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                        Casas flutuantes triangulares trazem cultura africana e música ao vivo em Cabo Verde

                        Com formato curioso, cores vivas e materiais nativos da região, estrutura pré-fabricada foi elaborada pelo renomado arquiteto nigeriano Kunlé Adeyemi

                        04/06/2024

                        Três casas flutuantes triangulares próximas do mar já atraem olhares por si só. Agora, imagina se elas tivessem música, fossem pré-fabricadas passassem a sensação de estar curtindo férias no Havaí? Senhoras e senhores, essa é a Floating Music Hub, localizada na ilha de São Vicente, em Cabo Verde, na África.

                        Embora lembre uma triforce do jogo The Legend Of Zelda, a construção repleta de triângulos em nada tem a ver com isso. Tratam-se de casas flutuantes feitas pela NLÉ — que significa “em casa” em iorubá (grupo étnico-linguístico da África Ocidental) — , que surfam na onda das obras modulares, com estruturas pré-montadas de fábrica e que podem ser instaladas na superfície da água.

                        Foto: NLÉ/ Divulgação

                        O conceito principal da construtora é projetar casas pré-fabricadas anfíbias, que sejam sustentáveis e acessíveis. Já que possibilitam serem montadas e desmontadas facilmente, as unidades das casas triangulares flutuantes podem ser transportadas sobre a água e construídas na base desejada.

                        Uma maravilha arquitetônica

                        Com a participação de diferentes profissionais, o isolamento das casas flutuantes triangulares foi pensado para evitar inundações. Além disso, segundo a NLÉ, o Floating Music Hub tem a missão de promover a música, dança, moda e arte africana — elementos que explicam as cores vivas na iluminação.

                        Foto: NLÉ/ Divulgação

                        A menor “casa” funciona como um bar, recheado de comes e bebes. Já o triângulo médio acomoda um estúdio de gravação, enquanto a maior é uma sala multifuncional de apresentações ao vivo. Quem aproveita as atrações, pode socializar na praça flutuante — que fica um show a noite!

                        Foto: NLÉ/ Divulgação

                        Assim, esta maravilha arquitetônica do nigeriano Kunlé Adeyemi consegue ir além de um ornamento paisagístico, sendo uma estrutura funcional que resgata a rica história cultural e toda a diversidade de Cabo Verde.

                        Ambiente harmônico e seguro

                        O fato de a construção ser flutuante não só anima os visitantes da Floating Music Hub, como também serve como uma alternativa segura aos perigos causados pelas alterações climáticas. O arquiteto Kunlé Adeyemi ainda teve inspiração na base pesqueira ao construir a plataforma.

                        Foto: NLÉ/ Divulgação

                        Para dar o toque mais natural às casas flutuantes triangulares, a madeira utilizada na construção é predominantemente de origem local, que só fomenta o clima tropical de Cabo Verde com um design único, curioso e extremamente atrativo aos olhos.

                        Foto: NLÉ/ Divulgação

                        Ao mesmo tempo que é simples, a base das casas flutuantes tem sua engenhosidade, sendo projetada em pilares e vigas, com estacas triangulares de concreto apoiado na plataforma. Os módulos individuais, por sua vez, são montados juntos e, quando prontos, formam uma estrela — e um buraco proposital em forma de triângulo.

                         

                        Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                         

                        Náutica Responde

                        Faça uma pergunta para a Náutica

                          Relacionadas

                          50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                          Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                          Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                          Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                          Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                          Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                          Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                          Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                          NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                          Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                          Movimento tenta libertar baleia Bella, presa há 10 anos em um shopping

                          Beluga vive em aquário minúsculo em um dos maiores empreendimentos da Coreia do Sul

                          Ao longo da última década, tudo o que a baleia Bella teve de espaço para nadar e viver foi um pequeno aquário dentro do sexto arranha-céu mais alto do mundo, localizado na Coreia do Sul.

                          Presa dentro do Lotte World Aquarium, situado em um mega shopping, a baleia da espécie beluga tem garantido a atenção de ativistas ao redor do mundo, que lutam pela sua libertação. Além dos protestos contra o Grupo Lotte, proprietário do aquário, uma petição internacional visa garantir os direitos do animal.

                          Foto: Hot Pink Dolphins/ Reprodução

                          O aprisionamento da baleia ocorreu em 2013, quando foi capturada no Oceano Ártico, na costa da Rússia, aos dois anos de idade. Junto com Bella, outras duas baleias macho — Bello e Belli — foram vendidas à empresa.

                           

                          Em 2016, no entanto, Bello morreu prematuramente aos cinco anos de idade, sendo que a expectativa de vida da espécie gira em torno de 35 a 50 anos. Em 2019, Belli também não resistiu — fato que deu início ao clamor público pela libertação de Bella.

                          Como vive a baleia Bella

                          Embora as belugas cresçam até 5,5 metros, o tanque que abriga Bella tem apenas sete metros de profundidade. De acordo com o jornal The Guardian, o animal reveza entre “girar sem rumo e flutuar imóvel”.

                          Ela não tem estímulo e mostra sinais de doença mental– Jo ak-gol, do Hot Pink Dolphins, ao portal britânico

                          Como a baleia Bella foi retirada muito cedo de seu habitat natural, devolvê-la à natureza está fora de cogitação, já que não conseguiria sobreviver em mar aberto. A melhor saída seria transferi-la a um santuário à beira-mar, segundo especialistas da área.

                           

                          Desde 2019, quando passou a ser alvo de críticas, o Grupo Lotte prometeu libertar a baleia Bella, anúncio feito novamente em 2021, mas que nunca saiu do papel.


                          Em comunicado recente ao The Guardian, o aquário disse cogitar um santuário na Islândia, Noruega ou Canadá, e afirmou estar em discussões com o governo e grupos de direitos dos animais para realizar a libertação “com base em um plano científico e prático”.

                           

                          Embora a Coreia do Sul tenha proibido a compra de baleias e golfinhos em dezembro de 2023, a lei não se aplica a aquisições retroativas. Ou seja, animais em cativeiro podem ser mantidos legalmente em cativeiro.

                           

                          Náutica Responde

                          Faça uma pergunta para a Náutica

                            Relacionadas

                            50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                            Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                            Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                            Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                            Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                            Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                            Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                            Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                            NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                            Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                            Noruega é processada pela WWF por planos de mineração no Ártico

                            Intenção do governo norueguês em explorar recursos minerais desperta preocupação entre ambientalistas

                            Com as consequências do aquecimento global cada vez mais evidentes no planeta, a Noruega, tida como um dos países com maior índice de desenvolvimento humano do mundo, resolveu navegar contra a maré e deixar de lado a conservação de seus recursos naturais para, justamente, explorá-los por meio da mineração — decisão que rendeu ao país um processo vindo de um dos maiores grupos ambientalistas do mundo, a WWF.

                            A proposta pretende atingir uma área de 280 mil km² em águas norueguesas na região do Ártico. A ideia, refutada por especialistas e ambientalistas, é extrair do fundo do mar metais e minerais com potencial para uso na chamada energia verde, como baterias para veículos elétricos e turbinas eólicas.

                            Imagem ilustrativa. Foto: Envato

                            Em janeiro, a Noruega se tornou o primeiro país do mundo a permitir esse tipo de mineração, após aprovação parlamentar. A ação levou a World Wide Fund for Nature (WWF) a processar o governo norueguês, alegando que o país está abrindo um “precedente perigoso”.

                            Será um precedente perigoso se permitirmos que o governo ignore suas próprias regras, ignore todos os conselhos ambientais e administre cegamente os nossos recursos naturais comuns– Karoline Andaur, CEO da WWF-Noruega

                            A fala da CEO reflete o fato de que autoridades ligadas ao governo alertam para o perigo da ação. A Agência Norueguesa do Ambiente, responsável por aconselhar o governo, afirmou que a avaliação de impacto feita pelo Ministério da Energia norueguês — que sustenta a decisão — não fornece base científica ou jurídica suficiente para a mineração, além de não cumprir com os requisitos da Lei dos Minerais dos Fundos Marinhos.

                             

                            Em fevereiro, pouco depois de o país dar “sinal verde” para a mineração, o Parlamento Europeu manifestou preocupação com a decisão e recorreu aos Estados-Membros em busca de uma moratória. Até o momento, 25 países, incluindo França, Alemanha, Espanha, Palau, México e Suécia, se dividiram entre pausa, moratória ou proibição da extração mineral do fundo do mar.


                            Astrid Bergmål, secretária de estado do Ministério da Energia, comentou que “um processo minucioso foi realizado com amplo envolvimento e que os requisitos aplicáveis foram seguidos.”

                            A WWF quer julgar o caso em tribunal e eles têm o direito de fazê-lo. Neste momento, não temos mais comentários sobre o processo– Astrid Bergmål, secretária de estado do Ministério da Energia

                            Vale ressaltar que ambientalistas alertam sobre os potenciais impactos devastadores para o ecossistema marinho com a mineração em alto mar proposta pela Noruega, uma vez que a ação pode destruir habitats marinhos, causar poluição e afetar a biodiversidade de forma irreversível. O processo, feito pela WWF, busca impedir a implementação dos planos até uma avaliação completa dos impactos ambientais.

                             

                            Náutica Responde

                            Faça uma pergunta para a Náutica

                              Relacionadas

                              50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                              Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                              Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                              Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                              Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                              Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                              Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                              Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                              NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                              Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                              Habilitação náutica: Marinha adia novas regras da Normam 211 para 1º de novembro

                              Obrigatoriedade da compatibilidade da CHA com a classificação da embarcação entraria em vigor em 1º de junho; mudança foi anunciada em comunicado na última segunda-feira (3)

                              Em nota publicada na última segunda-feira (3), a Marinha do Brasil, em conjunto com a Diretoria de Portos e Costas, confirmou a postergação da nova regra da Normam 211, que consiste na obrigatoriedade da compatibilidade da Carteira de Habilitação do Amador (CHA) com a classificação da embarcação. A mudança — que, até então, entraria em vigor em 1º de junho — foi adiada para 1º de novembro de 2024.

                              A publicação oficial ressalta, contudo, que o adiamento não afeta a obrigatoriedade de outros documentos, equipamentos e itens conforme as tabelas dos artigos 4.33, 4.34 e 4.35 da Normam 211. Os itens em questão devem estar em conformidade com a classificação do barco que consta no Título de Inscrição de Embarcação (TIE/TIEM), e estão vigentes desde 1º de junho de 2024.

                              Entenda nova regra: qual documento vale para pilotar cada barco?

                              Agora prevista para entrar em vigor em 1º de novembro, a Normam 211 traz como ponto principal a necessidade de que a classificação do barco e a habilitação náutica do condutor sejam compatíveis. Ou seja, o condutor da embarcação precisa apresentar a carteira mediante a classificação do seu barco, independentemente de onde esteja navegando.

                              Arrais amador

                              Poderá conduzir embarcações classificadas como de navegação interior. Não inclui motos aquáticas.

                              Mestre amador

                              Poderá conduzir embarcações classificadas como mar aberto costeira ou navegação costeira.

                              Capitão amador

                              Poderá conduzir embarcações classificadas como oceânica ou navegação de mar aberto oceânica.

                              Motonauta

                              O motonauta está habilitado para pilotar única e exclusivamente motos aquáticas — também conhecidas como jets.


                              Atenção à classificação do barco no TIE

                              Apesar de parecer simples, a nova Normam tem gerado algumas dúvidas e, a principal delas, se dá devido a uma “confusão” na hora de conferir a classificação do barco no TIE/TIEM.

                               

                              Isso porque os TIES trazem no campo “área de navegação” uma classificação que é, posteriormente, especificada mais a fundo em “observações”, logo abaixo.

                              Por exemplo: por vezes, o primeiro campo é preenchido apenas como ‘mar aberto’, e a indicação ‘costeira’ ou ‘oceânica’ está somente no campo ‘observações’– explica Marcello Souza, instrutor de navegação da Argonauta

                              Ou seja, caso o barco esteja classificado como “mar aberto”, é imprescindível verificar nas observações se a embarcação consta como “mar aberto oceânica”, “mar aberto navegação oceânica”, ou ainda “navegação costeira.”

                               

                              Essas alterações partem da publicação da norma, disponível no site da Marinha do Brasil. Todos aqueles que não têm uma habilitação de mestre amador, mas possuem uma embarcação de navegação costeira, por exemplo, devem adequar sua habilitação, ou, então, o seu documento, até 1º de novembro.

                               

                              Náutica Responde

                              Faça uma pergunta para a Náutica

                                Relacionadas

                                50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                Vem aí: faltam só 30 dias para o Marina Itajaí Boat Show

                                Segunda edição do salão acontece de 4 a 7 de julho, em novo formato e com mais expositores; ingressos estão disponíveis

                                Depois de levar ao Sul do país todo o charme de um evento Boat Show pela primeira vez em 2023, vem aí a segunda edição do maior salão náutico da região. Faltam 30 dias para o Marina Itajaí Boat Show 2024, que chega ainda mais inovador, com mais expositores e em formato de circuito 360º, sobre a terra e as águas.

                                De 4 a 7 de julho, os amantes da náutica tem um compromisso marcado — inclusive já com ingressos disponíveis. Durante os quatro dias de salão, o público poderá conferir de perto ainda mais barcos expostos sobre as águas da Marina Itajaí, além de uma gama completa de produtos e serviços para embarcações. Tudo isso de forma inovadora, estreando o formato de circuito 360º.

                                Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                Nessa nova configuração, o salão permitirá aos visitantes uma verdadeira imersão no universo náutico, tanto por terra quanto sobre as águas, em um layout que levará o público por todos os espaços do Marina Itajaí Boat Show 2024.

                                 

                                Outra novidade preparada para daqui 30 dias para o Marina Itajaí Boat Show é que, além das embarcações, o shopping náutico será flutuante, apresentando as principais inovações, equipamentos e acessórios do setor com todo charme de um evento Boat Show.

                                Foto: Revista Náutica

                                Os visitantes do maior evento náutico do Sul do país poderão não só apreciar uma enorme variedade de lanchas de perto, como também testá-las na prática (conforme disponibilidade do expositor).

                                 

                                As principais marcas de motores do mercado também levarão ao salão uma diversidade de modelos, proporcionando ao visitante a possibilidade de conversar com especialistas do ramo antes de fechar negócio.


                                Garantia de entretenimento e lazer para toda a família, o salão ainda oferecerá uma ampla praça de alimentação com diversidade gastronômica e possibilidade de chegada por terra ou ar — como for mais cômodo para o visitante. Um desfile de moda transformará os corredores do salão em uma verdadeira passarela, deixando a experiência ainda mais completa.

                                Marina Itajaí Boat Show 2024

                                O Marina Itajaí Boat Show 2024 vai reunir lazer e negócios à beira-mar, além de trazer as principais novidades em embarcações, produtos, acessórios, serviços no shopping náutico e opções de entretenimento para toda a família.

                                 

                                Anote aí!

                                Quando: De 4 a 7 de julho de 2024
                                Onde: Marina Itajaí (Av. Carlos Ely Castro, 100, Centro, Itajaí-SC)
                                Horário: Quinta e sexta-feira das 13h às 21h; sábado e domingo das 11h às 21h
                                Mais informações: site do evento
                                Ingressos: site oficial de vendas

                                 

                                Náutica Responde

                                Faça uma pergunta para a Náutica

                                  Relacionadas

                                  50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                  Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                  Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                  Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                  Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                  Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                  Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                  Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                  NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                  Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                  Iates de luxo totalmente personalizáveis é aposta da VanDutch Yachts para agradar os milionários

                                  Estaleiro vai produzir uma linha com seis iates, dos 80 aos 394 pés, todos personalizáveis ao gosto do proprietário

                                  03/06/2024

                                  Observando a tendência da busca dos milionários por embarcações cada vez mais ao seu próprio gosto, a italiana VanDutch Yachts resolveu surfar nessa onda não só com um, mas com seis iates totalmente personalizáveis, com tamanhos que vão dos 80 aos 394 pés — ou seja, uma linha completa totalmente adaptável aos desejos dos milionários.

                                  Aparentemente o mercado de embarcações de luxo precisará se adaptar a uma nova demanda dos consumidores: o desejo para além do que hoje já é visto como ultraluxuoso. Isso porque, ao que tudo indica, mesmo com muitas mordomias, os iates padrão parecem já não satisfazer por completo quem tem muito dinheiro para investir em uma verdadeira mansão sobre as águas.

                                  Foto: VanDutch Yachts / Divulgação

                                  Em um mundo de consumo cada vez mais exacerbado, em que coisas mesmo muito caras saturam rapidamente, a tendência é que os iates reflitam cada vez mais a personalidade de seus proprietários, de modo a serem adaptadas para atender a todas as suas necessidades e desejos. E a VanDutch Yachts está mais do que preparada para atender essa demanda.

                                  Foto: VanDutch Yachts / Divulgação

                                  Em colaboração com o estúdio holandês Hartform Yacht Design, de Barry Hartman, o estaleiro desenvolveu uma nova coleção de modelos de iates sob medida, com uma linha de embarcações 24 a 120 metros de comprimento, incluindo seis modelos. O maior deles, inclusive, supera o maior modelo do portfólio do estaleiro até então (VanDutch 75, com 22,8 m), representando um grande salto para a marca.

                                  Foto: VanDutch Yachts / Divulgação
                                  Foto: VanDutch Yachts / Divulgação
                                  Foto: VanDutch Yachts / Divulgação

                                  A ideia é que a nova linha possa satisfazer o proprietário em cada mínimo detalhe, desde a disposição das cabines e a configuração dos espaços de entretenimento até o esquema de cores e acabamentos internos.


                                  A linha de super iates da VanDutch Yachts é uma prova do compromisso da marca com a inovação e a excelência. Apresentando materiais exclusivos e de alta qualidade, esses iates são projetados com a máxima atenção aos detalhes e à qualidade– disse a VanDutch Yachts

                                  As novas embarcações serão construídas em alumínio, mantendo no exterior a tradicional proa reta, marca registrada do estaleiro. Os modelos vão de iates “mais básicos”, como o VD80, que acomoda até seis pessoas, até os mais volumosos, como o carro-chefe VD400, que proporciona acomodações para um grupo de 24 pessoas e uma tripulação de 32.

                                  Foto: VanDutch Yachts / Divulgação

                                   

                                  Náutica Responde

                                  Faça uma pergunta para a Náutica

                                    Relacionadas

                                    50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                    Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                    Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                    Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                    Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                    Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                    Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                    Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                    NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                    Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                    Fotógrafos renomados vendem imagens por “bagatela” para ajudar a salvar oceanos

                                    Movimento "100 for the Ocean" arrecadou meio milhão de dólares no ano passado e quer repetir sucesso em nova edição

                                    Quando um grupo de 100 renomados fotógrafos uniu forças, em 2023, para arrecadar verba focada em salvar oceanos, mais de meio milhão de dólares (ou R$ 2,6 milhões, na conversão atual) foram destinados a ONGs do setor. Agora, a ideia é repetir o sucesso e ampliar o debate sobre a defesa do ambiente marinho.

                                    Chamado “100 for the Ocean”, o movimento disponibiliza mais de 100 fotos de 100 profissionais conhecidos ao redor do mundo a preços que partem de 100 dólares (R$ 520) — mas podem chegar na casa dos milhares.

                                    Foto: 100 for the Ocean/ Divulgação

                                    Toda a renda obtida com a venda das imagens será destinada a apoiar organizações focadas em salvar os oceanos, sendo que, nesta segunda edição, três foram escolhidas:

                                    • Coral Gardeners, nascida na Polinésia Francesa e focada na restauração de corais;
                                    • Young Ocean Explorers, da Nova Zelândia, responsável por inspirar crianças a proteger e valorizar os ambientes marinhos do mundo;
                                    • Oceans Initiative, dos Estados Unidos, que reúne dados e informações científicas para combater ameaças à vida marinha.
                                    Foto: 100 for the Ocean/ Divulgação

                                    Como salvar os oceanos com o movimento

                                    As vendas das fotos começaram em 1º de junho e vão até o último dia deste mês. De acordo com a 100 for the Ocean, os preços a partir de 100 dólares são bem mais acessíveis do que seriam se as imagens fossem vendidas por seus autores — que cobrariam de duas a dez vezes mais.


                                    Os interessados em se juntar ao movimento podem escolher entre mais de 100 fotos, sendo que cada uma conta apenas com algo em torno de 100 exemplares — definição que permite uma certa exclusividade aos compradores.

                                    Foto: 100 for the Ocean/ Divulgação

                                    Confira o site oficial do 100 for the Ocean para visualizar as peças disponíveis. Nele, há registros impressionantes de jacarés famintos, baleias brincalhonas, paisagens belíssimas e diversos outros animais fotografados em momentos engraçados e delicados.

                                    O que é tão bom no 100 for the Ocean é que é acessível a muitas pessoas que querem ajudar a proteger o nosso planeta, mas não sabem por onde começar– Cristina Mittermeier, uma das fundadoras do projeto

                                    Foto: 100 for the Ocean/ Divulgação
                                    Foto: 100 for the Ocean/ Divulgação
                                    Foto: 100 for the Ocean/ Divulgação
                                    Foto: 100 for the Ocean/ Divulgação

                                     

                                    Náutica Responde

                                    Faça uma pergunta para a Náutica

                                      Relacionadas

                                      50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                      Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                      Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                      Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                      Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                      Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                      Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                      Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                      NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                      Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                      Teste Triton 250 Open Sport: lancha para começar a navegar com muito estilo

                                      Modelo reúne recursos de sobra para agradar quem deseja fazer um upgrade ou está à procura da primeira lancha

                                      Por: Redação -
                                      02/06/2024

                                      No universo das chamadas lanchas de entrada (até 25 pés), ideais para quem quer começar a navegar, sempre chama atenção a chegada de uma embarcação como a nova Triton 250 Open Sport, que tem um grande solário na popa, banheiro fechado e, especialmente, uma plataforma de popa ampla que faz toda diferença — afinal, é nessa área que as pessoas gostam de ficar.

                                      Mais indicada para simples passeios em águas abrigadas — ou ainda para quem gosta de barcos menores para a prática de esportes náuticos como esqui e wakeboard —, a Triton 250 Open Sport é repleta de soluções interessantes em relação às lanchas do seu porte.

                                       

                                       

                                      Uma delas é ter banheiro fechado, apesar da proa aberta. Outra, possuir um sofá de popa que se converte em solário, além de convés autodrenante, paióis debaixo dos sofás e capacidade no cockpit para até 12 pessoas — o que significa levar a família inteira para navegar.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      Detalhes que, somados, pesam muito a favor desta 25 pés do estaleiro paranaense Triton Yachts, primeiro barco testado por NÁUTICA no Lago de Itaipu, em Foz de Iguaçu, no oeste do Paraná, durante a 1ª edição do Foz Internacional Boat Show.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      Com 7, 55 metros de comprimento e 2,60 m de boca, a Triton 250 Open Sport prova que barco pequeno não é sinônimo de barco sem recursos. Seu cockpit vem equipado com pia e geladeira. Conta também com banheiro para a maior comodidade dos passageiros que, mesmo não pernoitando no barco, podem ficar horas longe da terra.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica
                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      Próximo ao posto de comando há uma poltrona de acompanhante, que facilita a interação com o piloto. Todos os sofás são confortáveis, com encostos acolchoados e assentos ergonômicos — há barcos maiores que não apresentam essa ergonomia.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      Na proa, o conjunto de sofás acomoda de quatro a cinco pessoas sentadas, ou duas deitadas, com os sofás se transformando espreguiçadeiras. Ao lado dos sofás o projetista colocou quatro porta-copos (dois em cada bordo), além de providenciais pega-mãos (um em cada bordo).

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      Além disso, embaixo de cada assento há um paiol, num total de três, sendo um grande em cada bordo e outro menor no bico de proa. Os dois cunhos de proa podem ser usados tanto para a amarra da âncora como para atracação.

                                       

                                      Já à meia-nau, embaixo do posto de comando, há um bom armário, de fácil acesso, perfeito para guardar o material de salvatagem e os utensílios do barco. No outro bordo fica o banheiro, com pia com água pressurizada, armário, vaso sanitário e vigia com entrada de ar.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      Na área de convívio, destaca-se o sofá em L, com a perna maior situada a bombordo. Paralelo ao posto de comando, fica o banco do acompanhante, que tem encosto rebatível. O pulo-do-gato é que, quando deslocado para frente, o encosto desse banco dá origem a um gostoso divã.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      Já a boreste, atrás do posto de pilotagem, há um móvel (com um grande pega-mão à frente) que contém pia, geleira e uma cristaleira com suportes para copos e garrafas. A caixa de disjuntores e chave-geral fica ao lado. O sofá de popa também tem encosto rebatível, truque inteligente para a formação de um solário voltado para a plataforma, com espaço para até três pessoas.

                                       

                                      A targa (invertida) permite o fechamento total do cockpit com capota. No centro da targa há um ponto de iluminação de led, mas o ideal é que houvesse pelo menos três, para uso noturno.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      O cockpit é autodrenante, quer dizer, toda água (da chuva ou de respingos) que entrar dentro dele é jogada automaticamente para fora, antes de chegar ao porão, o que significa maior segurança. Porém, as suas saídas de água poderiam ser um pouco maiores. Há ainda luzes de cortesia nas bases dos sofás, o que é muito bom.

                                       

                                      Chama atenção o espaço generoso que a Triton 250 Open tem na popa. Por conta da motorização de centro, sua plataforma é uma grande área livre, com 2 metros de largura por 1,80 m de comprimento. Há um chuveirinho com água pressurizada a boreste, onde fica a portinha de acesso ao cockpit. A escada de retorno da água, de três degraus, está posicionada na diagonal.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      No costado do barco, a boreste, o bocal de gasolina ou diesel favorece o abastecimento num posto de combustível. Porém, a partir do cockpit, o alcance é difícil. O bocal de abastecimento de água fica a bombordo. Uma tampa no centro do cockpit dá acesso aos dois tanques. Essa tampa abre fácil; mas, por motivo de segurança, bem que ela poderia estar equipada com uma mola pneumática.

                                       

                                      São 70 litros de água doce e 230 litros de combustível. Para um barco homologado para até 12 pessoas, seria desejável um tanque de água um pouco maior, na casa dos 100 litros.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      O piso, de material sintético, é macio, confortável e oferece boa aderência na pisada, mesmo com os pés molhados. Na unidade testada por Náutica, era de cor escura, imitando a madeira teca. Talvez fosse mais apropriada uma cor clara, que aquece menos nos dias de sol forte.


                                      Na motorização, a Triton 250 Open vem equipada com um centro-rabeta de 250 a 300 hp. Para se chegar ao motor basta levantar o sofá de popa. A casa de máquinas tem revestimento acústico de fábrica e a caixa de baterias fica num nicho exclusivo, bem protegido contra impactos e a elevação da temperatura.

                                      Navegação da Triton 250 Open

                                      No teste de NÁUTICA no Lago de Itaipu, num dia de tempo encoberto com ventos de sete a oito nós, a lancha estava equipada com um motor Mercruiser 4.5 litros, gasolina, de 250 hp, potência de sobra para navegar numa represa ou no mar abrigado em simples passeios.

                                       

                                      Para quem pretende puxar esqui ou wakeboard, um motor mais forte certamente cairá melhor. Mas este upgrade só vale a pena para quem costuma praticar esportes náuticos.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      No posto de comando, o painel tem espaço para a instalação de um eletrônico com tela grande e todos os instrumentos oferecem fácil leitura. O assento do piloto é rebatível e a visão da proa é muito boa, mesmo com o piloto sentado. À direita, abaixo do manche, há um bem-vindo porta-copos para o piloto.

                                       

                                      Nas manobras, o casco se comportou bem, dentro dos padrões esperados para uma lancha de passeio deste porte, amortecendo bem o impacto ao cortar as próprias marolas, de cerca de 50 centímetros. A velocidade máxima chegou a 39,5 nós, uma marca e tanto para uma lancha open de 25 pés.

                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                      Navegando na faixa entre 25 e 29 nós, com cerca de 4000 rpm, nas águas do Lago de Itaipu, com três pessoas a bordo, a Triton 250 oferece autonomia de cerca de 120 milhas.

                                       

                                      Durante toda a navegação, o barco se manteve seco, quase sem respingos de água no cockpit, mesmo na área de proa, o que mostra o acerto do projeto. Enfim, uma boa opção para quem procura uma lancha de passeio diurno confortável e com ótimo conjunto casco e motor.

                                      Saiba tudo sobre a Triton 250 Open

                                      Pontos altos

                                      • Plataforma e solário de popa grandes;
                                      • Tem banheiro fechado;
                                      • Estilo esportivo do casco;

                                      Pontos baixos

                                      • Tanque de água pequeno para a capacidade de pessoas;
                                      • Saídas de água no cockpit poderiam ser maiores;
                                      • Falta amortecedor na tampa de inspeção;

                                      Características técnicas

                                      • Comprimento: 7,50 m;
                                      • Boca: 2,60 m;
                                      • Peso: 1400 kg (sem motor);
                                      • Capacidade (dia): 12 pessoas;
                                      • Combustível: 230 litros;
                                      • Água: 70 litros;
                                      • Motorização: centro-rabeta;
                                      • Potência: de 250 a 300 hp;
                                      • Velocidade máxima: 39,5 nós (a 5000 rpm);
                                      • Cruzeiro econômico: 29 nós (a 4000 rpm);
                                      • Aceleração: 8 segundos (até 20 nós);
                                      • Autonomia: 130 milhas (a 4000 rpm);
                                      • Motorização: 1 x centro-rabeta de 250 hp.

                                       

                                      Náutica Responde

                                      Faça uma pergunta para a Náutica

                                        Relacionadas

                                        50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                        Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                        Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                        Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                        Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                        Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                        Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                        Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                        NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                        Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                        Casal que mora em veleiro conserta mais de 300 barcos no Rio Grande do Sul

                                        Jack e Angel, da família Velho Jack, passaram 20 dias em Porto Alegre em intenso trabalho de manutenção para garantir a continuidade dos resgates e entregas de donativos

                                        01/06/2024

                                        Os primeiros raios de sol nas manhãs gélidas do Rio Grande do Sul eram a deixa para Jackson Alves e Angelita Rumor começarem a se preparar para mais um dia de trabalho no conserto de barcos destinados a resgatar as vítimas da enchente histórica que abalou o estado.

                                        Conhecidos simplesmente como Jack e Angel, os dois contribuíram para o ajuste de mais de 300 embarcações ao longo dos 20 dias que permaneceram em terras gaúchas como voluntários. No meio náutico, também são lembrados como o casal da família Velho Jack, nome do negócio de avaliação técnica e venda de veleiros que abriram com o filho Kurt Dali.

                                        Além de consertos, Jack fez o resgate de três barcos antes que naufragassem. Foto: Arquivo Pessoal

                                        Movida pelo desejo de fazer a diferença em meio à tragédia, a dupla chegava cedo à base de socorros montada no Iate Clube Guaíba, às margens do famoso rio de Porto Alegre. A entrada tinha horário, mas a saída não: às vezes, a missão começava às 7h e só findava às 22h, quando a noite já corria solta.

                                         

                                        As longas horas com ferramentas nas mãos, no entanto, mostraram o quanto os navegadores voluntários precisavam de ajuda. Devido à quantidade de árvores submersas e detritos nas águas, não demorava até um hélice quebrar ou o motor parar de funcionar. Era nessa hora de desespero que as mãos de Jack operavam um incontestável milagre nos barcos.

                                        Uma embarcação ajudava, em uma média diária, cerca de 150 pessoas. Cada uma que a gente devolvia para a água era uma vitória– afirma ele, em entrevista à NÁUTICA

                                        Mais do que fornecer auxílio técnico, o casal montou um verdadeiro centro de manutenção em meio ao caos do desastre climático. A logística improvisada foi tão eficaz que Jack e Angel sequer têm ideia de como conseguiram tantas peças, ferramentas e donativos — incluindo produtos levados de helicóptero, diretamente a seus cuidados.  A solidariedade, aqui, provou novamente seu potencial.

                                        Criatividade e garra

                                        Quem pensa que Jack dispunha de toda a infraestrutura para realizar seu trabalho, mal imagina que as coisas foram acontecendo na base do improviso. A sorte é que os anos de experiência em manutenção e o fato de viver com Angel em um veleiro o ajudaram a buscar saídas alternativas.

                                        Quase todos os reparos eram uma luta. Geralmente dentro da água suja, sem ferramentas adequadas, bancada… A gente teve que adaptar muitas coisas e usar a criatividade– explica

                                        Sem solução fácil, vários barcos recebiam peças que não eram específicas para o modelo, mas que resolviam, ao menos temporariamente, o problema. E veja só: até peças de motos e carros foram aproveitadas nessa roda de substituições.

                                        Ponto de manutenção do casal era encontrado pelos voluntários necessitados graças à divulgação via grupo de WhatsApp dos Velejadores Solidários. Foto: Arquivo Pessoal

                                        Por outro lado, havia donativos chegando por terra, água e ar por conta da iniciativa que Jack e Angel tiveram antes de pisarem em Porto Alegre. Pelas redes sociais, deram início a uma campanha de arrecadação de fundos, focada na compra de materiais. O resultado foi tão positivo que eles conseguiram passar em lojas em cidades próximas à capital do Rio Grande do Sul e garantir o conserto dos primeiros barcos.

                                         

                                        Mas nem nos melhores sonhos a dupla imaginaria a força-tarefa que se formou. Peças, motores, ferramentas e outros itens chegavam para eles aos montes, muitos com pit stop na residência de um casal com o qual fizeram amizade — e que disponibilizou a residência, em Florianópolis, para receber as doações.

                                         

                                        Para total espanto de Jack e Angel, um helicóptero saiu de São Paulo destinado a levar mais peças para a dupla. Do dia para a noite, os voluntários da região providenciaram um heliponto no meio de Porto Alegre e garantiram a mercadoria.

                                        Nossos amigos recebiam toneladas de material e tudo ia chegando para a gente lá. Vinham pessoas que nunca tínhamos visto na vida com caixas que alguém encaminhou. A gente não sabe nem de onde veio tanta coisa– aponta Jack

                                        Ele relata que, quando faltava algum item importante no meio do dia, bastava pedir pelas redes sociais e, na manhã seguinte, o objeto já estava a postos. Tal foi a proporção que a corrente do bem tomou que Angel ficou focada em organizar a logística de entregas, envios e contatos com quem queria participar.

                                        Casal também ajudou vítimas de enchente em Paraty; na época, o carro de Angel foi levado pela enxurrada. Foto: Arquivo Pessoal

                                        Nessa onda do bem, amigos do casal fizeram rifas, sortearam aulas de vela e doaram cursos, tudo para ajudá-los a dar continuidade ao trabalho.

                                        Foi por essa força e vontade de ajudar que a gente deu nosso máximo. Para fazer jus à quantidade de apoio que recebemos– destaca

                                        Na cara e na coragem

                                        É impossível para Jack conter a emoção que escorre pelos olhos ao relembrar as vivências acumuladas ao longo do tempo que passou consertando barcos com a esposa no Rio Grande do Sul.

                                         

                                        Além do cenário de guerra que se revelava em Porto Alegre, o casal contou com a força de vários voluntários locais, incluindo dois técnicos em manutenção que perderam tudo na enchente. “Estavam lá com a caixa de ferramentas e a vontade. De domingo a domingo”, relata.

                                        Situação no RS. Foto: Arquivo Pessoal

                                        Apesar da prova que enfrentavam, os gaúchos trabalhavam sem parar e, não raro, com um sorriso no rosto. A gratidão pelos resgates era demonstrada, muitas vezes, com um alimento servido ou um docinho entregue a quem ajudava — incluindo ao casal Velho Jack.

                                         

                                        O mais irônico é que a dupla sequer sabia, no começo da empreitada, se conseguiria chegar à região. Residentes de Paraty, Jack e Angel se dirigiam à Florianópolis em viagem a trabalho quando descobriram, por meio de conhecidos, sobre a dificuldade em conseguir manutenção de barcos no Rio Grande do Sul.

                                         

                                        “Pensamos em mandar algum tipo de ajuda, mas vendo tantas postagens não conseguimos deixar de ir para lá”, conta ele.

                                        Além dos consertos e logística, Jack e Angel ajudaram em outras frentes, como triagem de roupas e descarregamento de caminhões. Foto: Arquivo Pessoal

                                        Sem saber por onde começar, o casal recorreu às redes sociais e logo o esquema da viagem foi montado. Eles foram de ônibus até Florianópolis e foram recebidos, de madrugada, pelo mesmo casal que disponibilizou a residência para receber doações.

                                         

                                        O único detalhe é que Jack e Angel e a dupla nem sequer se conheciam. Mesmo assim, toparam a acolhida e, no dia seguinte, pegaram carona com os novos amigos até a cidade de Imbé, de onde seguiram até Porto Alegre em carro da prefeitura.

                                         

                                        Diante de tantas incertezas no começo da viagem, nenhum dos dois levou roupa suficiente para o tempo em que permaneceram no estado, nem a garantia de que conseguiram fazer os consertos de barcos. Mas ao chegarem na capital, a vida foi se ajeitando conforme a necessidade.

                                        Fomos para fazer o que fosse possível e conseguimos fazer quase o impossível. Isso é uma das coisas que mais me deixa grato– emociona-se

                                        O trabalho continua

                                        Profundamente imersos no trabalho, o casal evitou ver notícias tristes que aumentassem a carga emocional com a qual lidavam nos dias de trabalho. Mas agora que chegaram a Curitiba — e puderam se recuperar do resfriado e pneumonia que pegaram por conta do frio e chuva — perceberam o quanto a união dos brasileiros fez a diferença. É por isso que continuarão na ativa.

                                        Casal documentou todo o período de voluntariado no Instagram. Foto: Arquivo Pessoal

                                        “Começou a segunda fase, que é a limpeza, então compramos luva, macacão, máquinas de alta pressão para lavagem, carrinho de mão para tirar a lama das casas”, enumera Jack.

                                         

                                        Todo o dinheiro arrecadado continuará sendo investido em materiais de necessidade para o povo gaúcho, mas o casal garante que a jornada no Rio Grande do Sul não termina por aí. A expectativa é de que quando as pessoas recuperarem seus lares, eles retornem ao estado para realizar instalações elétricas nas residências.

                                        Dessa vez, tentaremos levar mais gente. Como ser humano, precisamos deixar as diferenças de lado e entender a dor do outro. Não dá para parar, nem para esquecer– finaliza Jack

                                        Comunidade náutica unida em solidariedade

                                        Além das ações da família Velho Jack, outras empresas se mobilizaram para ajudar o Rio Grande do Sul. A NautiSpecial, que desenvolve produtos de limpeza biodegradáveis para barcos, vai doar 20% de todas as vendas realizadas no site para os Velejadores Solidários RS. O estaleiro pernambucano NX Boats colaborou financeiramente com o Instituto Cultural Floresta, que está atuando em várias ações nas enchentes.

                                         

                                        NTC Company, que tem sede no estado gaúcho, enviou plataformas flutuantes para os afetados na tragédia. Já a Kamell doou mercadorias para a manutenção de barcos que trabalhavam nos resgates no Rio Grande do Sul.

                                         

                                        A Yamaha também contribuiu com roupas, motores de popa, óleo para os motores e hélices, além de transportar doações de terceiros. Diversas outras companhias do mercado náutico revelaram à reportagem que desenvolveram ações em prol dos gaúchos, mas preferiram não divulgá-las.

                                        Campanha NÁUTICA + CUFA

                                        O Grupo Náutica também entrou na corrente e uniu forças com a Central Única das Favelas (CUFA) para unir quem ama navegar com quem mais precisa de um barco nesse momento.

                                         

                                        Caso você tenha um barco pequeno, ou conheça alguém que possua um e gostaria de ajudar, entre em contato com a CUFA pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (11) 95958-2933.

                                         

                                        Além da ajuda com embarcações, todos podem contribuir de qualquer lugar e com qualquer valor via PIX, através da chave [email protected]. O dinheiro arrecadado pela instituição é destinado a compra de itens essenciais, como mantimentos, água, produtos de higiene e colchões, por exemplo.

                                         

                                        Náutica Responde

                                        Faça uma pergunta para a Náutica

                                          Relacionadas

                                          50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                          Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                          Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                          Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                          Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                          Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                          Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                          Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                          NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                          Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                          Vintage e histórico: luxuoso veleiro da 2ª Guerra Mundial custa R$ 20 milhões

                                          Hermitage foi construído em 1929, mas passou por uma grande reforma para unir clássico e moderno

                                          31/05/2024

                                          O futuro dono do veleiro histórico Hermitage, antigo Sea Gypsy, poderá se gabar, sem medo, de ter uma peça única como propriedade. Quase centenária, a embarcação construída em 1929 chegou a servir na Segunda Guerra Mundial como barco-patrulha e oferece o melhor do luxo vintage — por dentro e por fora.

                                          Isso porque o casco do barco de 31 metros (102 pés) é todo trabalhado em carvalho, material quase não usado hoje em dia. Os móveis são em madeira e o lado clássico se une perfeitamente ao moderno, graças à extensa reforma — avaliada em US$ 2 milhões (R$ 10,3 milhões, na conversão atual, em maio de 2024) — pela qual o veleiro histórico passou entre 2023 e este ano.

                                          Foto: Northrop & Johnson/ Divulgação

                                          Usufruir disso, no entanto, tem preço: o Hermitage está à venda por nada menos do que US$ 3,9 milhões, valor equivalente a R$ 20 milhões.

                                          Tour pelo veleiro histórico

                                          Com boca de 5 metros, o barco conta com sete cabines, capazes de acomodar 14 passageiros, decoradas em tons de azul e branco, bem ao estilo da vela. Há ainda espaço para quatro membros da tripulação.

                                          Foto: Northrop & Johnson/ Divulgação

                                          O deque principal abriga uma rede de mastros e cordas, com leme à popa e uma boa área para ficar ao ar livre. No deque inferior, a grande sala de jantar é composta por uma ampla mesa de madeira e espelho, que dá a sensação de aumentar o ambiente.

                                           

                                          Já a cozinha, posicionada logo ao lado, combina a elegância clássica com modernidade. Além dos móveis antigos, o proprietário encontrará pia dupla, forno elétrico, fogão e bancada em aço inox.

                                          Foto: Northrop & Johnson/ Divulgação
                                          Foto: Northrop & Johnson/ Divulgação
                                          Foto: Northrop & Johnson/ Divulgação

                                           

                                          Náutica Responde

                                          Faça uma pergunta para a Náutica

                                            Relacionadas

                                            50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                            Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                            Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                            Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                            Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                            Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                            Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                            Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                            NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                            Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                            Pesquisadores encontram possível nova espécie de coral no fundo do Oceano Ártico; confira

                                            Durante expedição, cientistas descobriram algumas corais que sobreviviam no caule de uma lírio-do-mar

                                            A ciência prova a cada dia que sempre há algo a ser descoberto. Durante uma missão de exploração no gelado Ártico, os pesquisadores da Fundação Nippon-Nekton Ocean Census descobriram no fundo do oceano o que pode ser uma nova espécie de coral — ambiente esse que eles não costumam sobreviver.

                                            Junto com a Universidade Ártica da Noruega (UiT) e REV Ocean, a expedição reuniu uma equipe multidisciplinar de 36 cientistas e especialistas de mídia de 15 instituições acadêmicas, todos com um só propósito: investigar uma das regiões menos exploradas da Terra.

                                            Foto: Instagram @oceancensus/ Reprodução

                                            Para a surpresa dos pesquisadores, foi encontrado uma possível nova espécie de coral num lugar inesperado: no caule de uma crinóide — também conhecida como “lírio-do-mar”. Além disso, chama atenção o fato destes animais terem sido avistados no Ártico, um ambiente extremamente afetado pela mineração e mudanças climáticas.

                                             

                                            Geralmente associados a climas tropicais, os corais costumam estar em águas quentes, claras e repletas de peixes entre os recifes. Entretanto, eles costumam ser mais diversos que isso, e podem sobreviver em uma infinidade de ecossistemas diferentes — como a pesquisa acaba de comprovar.

                                            Segundo a Ocean Census, o Ártico é um ambiente expansivo, onde encontram-se habitats de inúmeras espécies e ecossistemas, muitos dos quais permanecem desconhecidos ou pouco estudados pela ciência. No entanto, essa expedição pode significar uma virada de chave nesse tópico.

                                            Nasce uma nova espécie?

                                            Como já mencionado, a descoberta da possível nova espécie de coral aconteceu enquanto os cientistas da Ocean Census estudavam o Ártico. Segundo o comunicado, eles começaram sua expedição em Tromsø, no norte da Noruega, em 3 de maio. No entanto, os corais estavam cada vez mais raros.

                                            Foto: Ocean Census/ YouTube/ Reprodução

                                            Vimos muito poucos corais desde que chegamos aqui no Ártico. No mergulho de hoje, vimos muitos destes crinóides crescendo, e o que encontramos neste crinóide foi um coral vivendo no caule. É quase certamente uma nova espécie – Alex Rogers, pesquisador principal da Ocean Census.

                                            Neste caso, este que pode ser uma nova espécie de coral se adaptou ao ambiente extremo, vivendo ao longo da borda da plataforma continental. Numa demonstração de coevolução nas profundezas do mar, este grupo de animais sobrevive nas águas que medem pouco acima de 0ºC.

                                            Isso realmente demonstra a coevolução no fundo do mar, mas também a eficácia do veículo operado remotamente (ROV). Obtemos os espécimes em tão boas condições que esse tipo de relação é realmente preservado– Alex Rogers

                                            Mencionado pelo pesquisador, o ROV é um submersível operado remotamente por uma pessoa a bordo de uma embarcação — neste caso, direto do navio RV Kronprins Haakon. Inclusive, o Ocean Census divulgou um vídeo usando imagens tiradas pelo veículo. Confira!

                                             

                                             

                                            O impacto na ciência

                                            O lugar explorado pelos cientistas é repleto de fontes hidrotermais, que atraem vida de todos os tipos. Como essas aberturas bombeiam metano e enxofre — que são relativamente quentes — , diferentes criaturas fixam residência em um local que, em situações normais, seria impróprio de viver.

                                            Foto: Ocean Census/ YouTube/ Reprodução

                                            Encontrar vida no Ártico é de suma importância aos cientistas, que estão preocupados com os impactos da mineração. Afinal, a busca por lítio e cobalto — usados em baterias de veículos elétricos — exige a escavação do fundo do oceano, resultando na destruição dos ecossistemas.

                                             

                                            Pensando em preservar esses ecossistemas que já estão em situações delicadas, os pesquisadores utilizaram técnicas modernas e consideradas cruciais para encontrar a possível nova espécie de coral e expandir o conhecimento científico, como o avanço na taxonomia, análise de eDNA e aprendizado de máquina.

                                            Se estes dados se tornarem acessíveis e partilhados amplamente, e não apenas por aqueles que os recolheram, poderão ter um impacto profundo na compreensão científica– Jan-Gunnar Winther, Diretor Especialista do Instituo Polar, em comunicado

                                             

                                            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                             

                                            Náutica Responde

                                            Faça uma pergunta para a Náutica

                                              Relacionadas

                                              50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                              Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                              Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                              Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                              Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                              Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                              Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                              Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                              NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                              Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                              Submarino da Marinha dos EUA utilizado na 2ª Guerra Mundial é encontrado no mar da China

                                              Embarcação perdida em combate há quase 80 anos estava a 900 metros de profundidade em posição vertical

                                              30/05/2024

                                              Cenários de guerra deixam vestígios que nem o tempo consegue apagar. Alguns deles, imateriais, já outros, verdadeiros gigantes apenas esperando para serem encontrados. Foi o caso do USS Harder, submarino da Marinha dos Estados Unidos abatido durante a Segunda Guerra Mundial e encontrado agora, quase 80 anos depois.

                                              A embarcação estava a 900 metros de profundidade, em posição vertical, próximo à ilha de Luzon, no norte das Filipinas, no Mar da China Meriodional. Por lá, o navio protagonizou cenas de batalha antes de também virar um alvo, enquanto os EUA tentavam retomar as Filipinas das forças de ocupação japonesas. As informações sobre o achado foram confirmadas pelo Comando de História e Patrimônio da Marinha (NHHC).

                                              Modelo 4D do local do naufrágio. Foto: The Lost 52 / NHHC / Divulgação

                                              O USS Harder foi encontrado graças aos dados fornecidos pelo Lost 52 Project, iniciativa liderada por Tim Taylor, CEO da Tiburon Subsea, que tem o objetivo de localizar 52 submarinos americanos desaparecidos durante a Segunda Guerra.

                                               

                                              Apesar de ter sido perdido em combate há quase 80 anos — em 24 de agosto de 1944, conforme informações do NHHC –, a embarcação permanece em bom estado de conservação, com danos apenas na torre de comando, causados por uma carga de profundidade — arma anti-submarino japonesa.


                                              O USS Harder fazia sua sexta patrulha, com 79 tripulantes a bordo, dois dias antes de ser atingido. De acordo com a Marinha, o navio afundou duas embarcações de escolta japoneses na Península de Bataan, em 22 de agosto de 1944, e depois seguiu para o norte ao longo da costa de Luzon junto a outros dois submarinos, à procura de novos alvos.

                                               

                                              Dois dias depois, antes de naufragar, o navio ainda disparou três torpedos em um combate com o navio de escolta japonês CD-22. Mais tarde, foi afundado pelo quinto ataque de carga de profundidade da embarcação japonesa.

                                               

                                              Náutica Responde

                                              Faça uma pergunta para a Náutica

                                                Relacionadas

                                                50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                                Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                                Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                                Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                                Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                                Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                                Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                                Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                                NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                                Primeira turma de mulheres na Marinha lança livro com vivências e bastidores

                                                Obra dividida em quatro capítulos relembra o pioneirismo das 307 jovens que se tornaram as primeiras praças na força armada

                                                O ingresso das mulheres na Marinha, em 1981, marcou uma nova era de representatividade, protagonismo e quebra de paradigmas dentro das Forças Armadas. Depois de 43 anos, parte das pioneiras se uniu para revisitar essa época histórica e lançar o livro “307 Sonhos: Mulheres Militares Pioneiras das Forças Armadas – Praças da Marinha do Brasil”.

                                                A obra, de autoria de 110 das 307 mulheres que formaram a primeira turma de Praças, traz uma coletânea de histórias sobre vivências e bastidores na Marinha, pontuadas por emoções e desafios.

                                                Foto: Marinha do Brasil/ Divulgação

                                                O livro é dividido em quatro capítulos. No primeiro, “nossas histórias”, o leitor embarca em uma viagem pela vida de cada pioneira, enquanto no segundo, “fatos pitorescos”, se diverte com histórias engraçadas que aconteceram na época e na atualidade da trajetória das militares.

                                                 

                                                O terceiro, “mulheres militares pioneiras”, apresenta a linha do tempo da inclusão feminina na Força, até que o quarto, “vintage”, mostra gírias da Marinha e retoma hinos, canções e fardas antigas — inclusive trazendo a curiosidade de que a primeira vestimenta feminina foi desenhada pelo renomado estilista Guilherme Guimarães, considerado da “alta sociedade”.

                                                 

                                                Em comunicado da Marinha, a Capitão de Corveta e integrante da primeira turma, Josiane Souza Brito, relembra que as mulheres conseguiram mostrar tudo o que são capazes, tanto dentro, quanto fora da corporação, mas não sem dificuldades e obstáculos.

                                                Éramos muito jovens. Mesmo assim, nos aventuramos em um universo que era exclusivamente masculino. Não foi fácil. Hoje, as mulheres estão em todos os lugares. Se isso aconteceu, foi porque começou por aqui– Capitão de Corveta Josiane Souza Brito

                                                Pioneirismo das mulheres na Marinha

                                                A história da inclusão feminina na Força Armada data de 1980, quando o então Ministro da Marinha — Almirante de Esquadra Maximiano Eduardo Fonseca — criou o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva.


                                                Ao longo dos anos, novos espaços começaram a ser ocupados até que, em 2024, chegou o momento em que havia presença de mulheres em todos os Corpos, Quadros, Escolas de Formação e Centros de Instrução da Marinha.

                                                 

                                                Na época da primeira turma de Praças, as 307 jovens saíram de diversos estados do Brasil rumo ao Rio de Janeiro, após aprovação no inédito concurso público federal. Hoje, estão completamente inseridas no contexto militar, tanto em cargos de direção e comando, quanto em postos como o de Fuzileiros Navais.

                                                 

                                                Náutica Responde

                                                Faça uma pergunta para a Náutica

                                                  Relacionadas

                                                  50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                                  Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                                  Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                                  Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                                  Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                                  Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                                  Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                                  Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                                  NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                  Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                                  Bilionário planeja visita ao Titanic e chama submarino que implodiu de “engenhoca”

                                                  Larry Connor está construindo um submersível capaz de alcançar 3,7 mil metros de profundidade

                                                  29/05/2024

                                                  Depois da tragédia envolvendo o submarino Titan – que implodiu ao tentar chegar aos destroços do Titanic, em junho de 2023 –, não era de se imaginar que tão cedo alguém tentaria a façanha novamente. Mas Larry Connor, investidor imobiliário bilionário dos Estados Unidos, está decidido a mostrar que a viagem pode ser feita de forma segura e, para isso, está construindo o próprio submersível.

                                                  Em entrevista ao Wall Street Journal, Connor afirmou que o Titan, da Ocean Gate, falhou em sua missão por se tratar de uma “engenhoca”. Para ter sucesso na viagem ao fundo do mar, o bilionário explica que é necessário “construir um submersível capaz de mergulhar (à profundidade dos destroços do Titanic) várias vezes, com segurança.”

                                                  Larry Connor. Foto: LinkedIn / Reprodução

                                                  Para mostrar ao mundo que a viagem é segura e possível, Connor não estará sozinho. Quem o acompanha na empreitada da Triton Submarines é o co-fundador da empresa, Patrick Lahey. A dupla pretende mergulhar mais de 3.700 metros até o local do naufrágio em um submersível de capacidade, justamente, para duas pessoas — diferente do Titan, que levava até cinco.

                                                  Patrick Lahey. Foto: Triton Submarines / Divulgação

                                                  Quero mostrar às pessoas em todo o mundo que, embora o oceano seja extremamente poderoso, ele pode ser maravilhoso e agradável e realmente mudar a vida se você seguir o caminho certo– disse Connor ao Wall Street Journal

                                                  Para Connor, o episódio Ocean Gate prejudicou a indústria submersível e manchou a percepção do público sobre as tentativas de inovação no espaço. “Preocupa-me que as pessoas associem submarinos de mergulho, especialmente submarinos novos ou diferentes, a perigo ou tragédia”, disse ele ao Wall Street Journal.

                                                  Foto: Triton Submarines / Divulgação

                                                  O bilionário reforçou que o novo submarino será certificado pelas autoridades marítimas e levará de dois anos e meio a três anos para ser construído. “Se não conseguirmos fazer isso, o que chamamos de ‘s e s’ — com segurança e sucesso –, simplesmente não conseguiremos”, disse Connor. “Não somos caçadores de emoções. Não somos grandes corredores de riscos”.

                                                  O submarino Triton 4000/2 Abyssal Explorer

                                                  A nova embarcação que vai se aventurar nas profundezas do oceano em busca dos destroços do Titanic é o Triton 4000/2 Abyssal Explorer, submarino avaliado em US$ 20 milhões (cerca de R$ 100 milhões em conversão realizada em maio de 2024).

                                                  Foto: Triton Submarines / Divulgação

                                                  O modelo que, em tese, pode realizar a viagem até o Titanic diversas vezes vem sendo projetado por Patrick “há mais de uma década”, conforme explica Connor. “Não tínhamos os materiais e tecnologia. Você não poderia ter construído este submarino há cinco anos”, relata o bilionário.

                                                   

                                                  O projeto do submarino Triton ganhou força alguns dias após a tragédia da OceanGate, quando Connor ligou para Lahey e o incentivou a construir um submersível melhor. Lahey afirmou ao jornal que Connor teria dito a ele “precisamos construir um submarino que possa mergulhar à profundidades do Titanic repetidamente e com segurança, demonstrar ao mundo que podemos fazer isso”.


                                                  De acordo com a Triton Submarines, “durante o mergulho, o design protegido das ‘asas de gaivota’ [do submarino] proporciona uma versatilidade de operação incomparável. Com as asas recolhidas, o submersível tem uma forma aerodinâmica para subida e descida, e é capaz de manobrar em espaços incrivelmente apertados”.

                                                  A posição baixa das luzes e câmeras é ideal para trabalho macro, observação científica ou filmagem próxima– descreve a Triton Submarines

                                                  A dupla ainda não divulgou em que data a possível nova viagem aos destroços do Titanic acontecerá.

                                                  Do fundo do mar ao espaço

                                                  A ideia de visitar os destroços do Titanic é inusitada, mas nenhuma grande surpresa para a dupla Larry Connor e Patrick Lahey. Em 2021, os dois viajaram às partes mais profundas do oceano — até mais do que onde está o Titanic.

                                                   

                                                  Na oportunidade, eles fizeram três mergulhos: um para a “montanha submarina” na Fossa das Marianas (local mais profundo dos oceanos, a 10.984 metros abaixo do nível do mar, no oceano Pacífico), um para Sirena Deep (a 10.714 metros de profundidade) e outro para Challenger Deep, ponto subaquático mais profundo conhecido no planeta, a cerca de 10.923 metros de profundidade.

                                                  Foto: Grupo Connor / Divulgação

                                                  Não satisfeito, um ano depois, Connor viajou para o espaço como piloto da Missão Axiom 1, primeira missão com uma tripulação inteiramente composta por civis, organizada pela SpaceX, com destino à Estação Espacial Internacional. O feito o consagrou como a segunda pessoa mais velha a entrar em órbita (71 anos), depois de John Glenn, que entrou no espaço aos 77 anos.

                                                   

                                                  Connor sempre teve espírito aventureiro. Em 1983, participou da Atlantic Championship, correndo em vários níveis nos anos 2000. Em 2003, integrou a equipe vencedora do Petit Le Mans, na categoria LMP675. Dez anos depois, criou a própria equipe, batizada de Team C Racing, que competiu na classe Truck Spec e chegou a vencer a Baja 1000 (corrida anual de automobilismo off-road mexicana) em 2014.

                                                   

                                                  Náutica Responde

                                                  Faça uma pergunta para a Náutica

                                                    Relacionadas

                                                    50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                                    Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                                    Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                                    Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                                    Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                                    Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                                    Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                                    Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                                    NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                    Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                                    Novo aquário da China promete animais marinhos em ambiente de sonho

                                                    Espaço de 140 mil m² prevê receber 3,5 milhões de pessoas por ano a partir de 2027, quando inaugurar

                                                    Um novo aquário na China promete encantar os visitantes que adentrarem a seu enorme espaço de 140 mil m². A inauguração da novidade, que será construída no distrito de Tongzhou, em Pequim, está prevista para 2027.

                                                    Anunciado pela primeira vez em novembro do ano passado, o projeto ficará a menos de 15 minutos de distância do Universal Studios Beijing — parque temático da Universal na capital chinesa.

                                                     

                                                    Na última terça-feira (28), a empresa norte-americana Legacy Entertainment anunciou que será a designer-chefe do aquário na China, após vencer uma licitação internacional.

                                                    Representação do novo aquário da China. Foto: Governo de Pequim/ Divulgação

                                                    Sediado na Califórnia, o escritório de design é responsável por alguns dos mais renomados parques temáticos e resorts do mundo. Em seu portfólio estão, por exemplo, o The Sea Shell VinWonders Phu Quoc, no Vietnã, e o Chimelong Paradise, na China, que detém recordes mundiais no Guinness Book.

                                                    Por dentro do novo aquário na China

                                                    Nomeado Beijing Haichang Ocean Park, o novo aquário na China promete contar com uma ampla diversidade de animais marinhos, polares e terrestres dependentes do mar.

                                                     

                                                    A previsão é de que mais de 3,5 milhões de pessoas visitem o local anualmente e desfrutem de atividades interativas, performances e aprendizados em ecologia e ciência.


                                                    Até o momento, o investimento estimado para tirar a ideia do papel de é 3,8 bilhões de yuans, equivalentes a cerca de R$ 2,78 bilhões, na conversão atual (em maio de 2024).

                                                     

                                                    O novo aquário está sendo construído pela Beijing Urban Construction Group e espera-se que o empreendimento melhore ainda mais a zona de turismo cultural na capital da China.

                                                     

                                                    Náutica Responde

                                                    Faça uma pergunta para a Náutica

                                                      Relacionadas

                                                      50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                                      Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                                      Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                                      Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                                      Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                                      Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                                      Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                                      Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                                      NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                      Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                                      Teste Solara 380 Bowrider: lancha encanta com amplos espaços e boa navegabilidade

                                                      Muito agradável para uso externo, a nova embarcação tem aberturas laterais na popa, solário triplo e cockpit espaçoso

                                                      Por: Redação -

                                                      Depois de apostas acertadas, o estaleiro gaúcho Lanchas Solara retornou às origens com a Solara 380 Bowrider, barco que encantou quem não abre mão de amplos espaços ao ar livre para curtir o verão. Para testar seu desempenho e navegabilidade, a equipe de NÁUTICA se lançou em uma viagem do Canal de Bertioga ao Indaiá, no litoral de São Paulo. Confira como foi o teste da Solara 380 Bowrider!

                                                      De olho em novos horizontes, nos últimos anos a Lanchas Solara ousou entrar em um segmento diferente, com a produção de embarcações cujo sucesso de vendas atesta o acerto da investida, como Pontoon 300 T, Pontoon 300T Top, Pontoon 300 Double Deck e Solara Boat House. Mas sem abandonar a construção de lanchas tradicionais de fibra.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      De volta às suas raízes, a empresa apresentou no São Paulo Boat Show 2023 a Solara 380 Bowrider, que tem espaço de respeito no cockpit, com capacidade para até 14 pessoas durante o dia, com opção de pernoite para quatro.

                                                       

                                                       

                                                      Ao contrário do que a palavra Bowrider sugere, não se trata de uma lancha de proa aberta (até porque ela tem uma boa cabine). O nome é uma referência à proa rebaixada em relação à amurada — apenas a caixa de âncora e o solário ficam um degrau acima —, formato feito para quem gosta, sobretudo, de tomar um bom banho de sol.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      Com 11,90 metros de comprimento (39 pés) e boca máxima de 3,25 metros, a Solara 380 Bowrider surpreende em termos de espaço e desempenho. Sua plataforma de popa tem mais de 3 metros de largura por 2 metros de comprimento. Ou seja, são seis metros quadrados de área de lazer, onde é possível colocar duas cadeiras dobráveis, do tipo “diretor de cinema”, em vez dos tradicionais banquinhos de madeira.

                                                       

                                                      O móvel gourmet tem uma churrasqueira a carvão (na unidade testada), que poderia ser elétrica, mais geleira, tábua de corte, pia e armário. A escada, retrátil, tem quatro degraus, como deve ser. E ainda há um toldo do tipo Stobag, manual ou elétrico.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      Já na praça de popa, as aberturas laterais de acionamento elétrico (com sustentação hidráulica) nos dois bordos ampliam a área livre do convés em 2,40 metros. A área de convivência, aliás, é bastante generosa, por conta do projeto bem-bolado, que elimina a passagem lateral para a proa.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      A sensação é de estar numa lancha bem maior. Tudo é muito bem iluminado, muito arejado. Mas, se preferir, nos dias mais quentes o proprietário pode fechar a parte de trás com uma lona e ligar o ar-condicionado, que é outro benefício incorporado pela Solara 380 Bowrider, com gerador.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      O cockpit, com teto em hard-top com abertura elétrica, tem um arranjo que privilegia a circulação das pessoas. Há um sofá em L a boreste, com espaço para até cinco pessoas, e uma mesa dobrável de madeira à frente, com porta-copos e pega-mão, além de um segundo sofá na popa, para quatro pessoas. Embaixo de cada assento há um grande paiol.

                                                       

                                                      A cozinha também fica no cockpit, a bombordo, e vem equipada com pia, fogão elétrico de duas bocas, tábua de corte, dois armários, geleira e — atenção para o detalhe — uma chopeira, opcional oferecido pelo estaleiro.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      O acesso principal à casa das máquinas se dá por uma abertura no centro do cockpit. Há ainda um segundo acesso, a partir do levantamento do sofá de popa e do móvel gourmet, com ajuda de molas pneumáticas, que na unidade testada por NÁUTICA estavam com uma pressão excessiva, exigindo muito esforço para voltar ao lugar. A altura lá dentro é confortável e o espaço, adequado para as manutenções.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      O padrão das instalações é muito bom. Destaque também para o isolamento térmico e acústico e para a distribuição equilibrada do peso dos motores, dos tanques, do banco de baterias e do gerador.

                                                       

                                                      No costado de bombordo foram instalados os bocais de entrada de diesel (para o gerador) e de gasolina, para os motores. Porém, eles estão muito próximos um do outro e são muitos parecidos, podendo provocar um grave erro na hora do abastecimento.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      No posto de comando, com bancos anatômicos duplos (ou, opcionalmente, único, com assento rebatível, para pilotagem em pé), revestidos com tecido naval macio e com encosto alto, o painel tem espaço para vários instrumentos, podendo ser digitais ou mesclados com os inigualáveis reloginhos analógicos.

                                                       

                                                      Todos os controles necessários para operar o barco de forma segura e eficiente estão bem-posicionados, inclusive os botões de acionamento dos flapes elétricos. A botoeira é de inox, material bonito e resistente, mas que aquece demais quando submetido ao sol, causando um certo desconforto nos dedos do piloto.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      Os manetes de comando dos motores, do tipo DTS (Digital Throttle & Shift), proporcionam mudanças suaves e silenciosas e resposta instantânea do acelerador. Quem estiver acostumado com comando mecânico pode estranhar um pouco nas primeiras saídas. Mas logo pega o jeito.

                                                       

                                                      Embaixo do nicho dos manetes, há duas tomadas USB, mas falta um suporte para o celular. Um detalhe interessante de segurança do modelo testado são as chaves para acionamento dos extintores da casa de máquinas, que ficam abaixo do painel, ao alcance fácil das mãos do piloto.

                                                       

                                                      O acesso à proa é feito por uma passagem a bombordo, com a abertura parcial do para-brisa. Essa porta é fechada com duas travas de segurança. Porém, é um pouco pesada para abrir e fechar. Aqui caberia o apoio de uma mola pneumática. Fica a sugestão para o estaleiro.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      O corredor de acesso à proa é largo e seguro, protegido por um guarda-mancebo bem-posicionado. O guincho de âncora tem comando duplo (os botões ficam ao lado do paiol e são espelhados no painel do posto de comando), facilitando o manejo da corrente.

                                                       

                                                      Os cunhos, de inox, são bem-dimensionados. Há ainda uma pequena ducha, que serve tanto para lavar a âncora quanto para refrescar as pessoas que estiverem estendidas tomando banho de sol.

                                                       

                                                      O solário — que acomoda bem três pessoas (ou, apertando um pouco, até quatro), tem encostos de cabeça e porta-copos nas laterais. Fica um degrau acima do piso. Aliás, toda área da proa fica rebaixada em relação à borda do casco — motivo de a lancha ser chamada de Bowrider. Essa configuração, inspirada no estilo americano, mais esportivo, resulta em conforto maior para quem se acomoda nessa área, como o barco parado, naturalmente, mesmo com o mar mais agitado.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      Em contrapartida, afeta a altura no camarote de proa — é, não se pode ter tudo ao mesmo tempo. Por privilegiar os banhos de sol, o projeto excluiu a gaiuta que tradicionalmente ocupa esse espaço. Em compensação, para iluminar o camarote de proa, incluiu uma janela a bombordo, instalada na lateral do corredor de acesso à proa.

                                                       

                                                      Para a entrada na cabine, o estaleiro optou pela instalação de uma porta de correr (que contribui para economia de espaço), com travas tanto para ficar aberta quanto para permanecer fechada, o que é importante para o isolamento acústico.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      A escada de madeira tem três degraus e estrutura de inox. A altura, na entrada, é de 1,80 m, e depois diminui em direção ao camarote de proa, que é aberto e tem dois sofás em V e uma mesa no centro. A altura fica em torno de 1,50 m, por conta do estilo bowrider do barco.

                                                       

                                                      Como a cozinha fica no cockpit, na cabine, a bombordo, foi instalado apenas um frigobar e um micro-ondas, que dão conta para preparar um prato rápido, e um pequeno armário para guardar os utensílios, como talheres, pratos e copos.

                                                       

                                                      A boreste, com 1,80 m de altura, fica o banheiro, com pia com água pressurizada, armários e box fechado, além de vaso sanitário com bombeamento elétrico e de uma janela com vigia para a ventilação.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      O camarote de meia-nau tem uma cama de casal, com uma janela em formato de vírgula (com uma pequena vigia embutida, para entrada de ar) na cabeceira, a boreste; já a bombordo há uma televisão, um armário com cabideiro e um grande baú, perfeito para se guardar a roupa de cama e o material de salvatagem. A altura sobre a cama não passa de 1,05 m, por conta do estilo do barco.

                                                      Navegação da Solara 380 Bowrider

                                                      Navegamos com a Solara 380 Bowrider nas águas do Canal de Bertioga, no litoral de São Paulo, com um bate-volta até o Indaiá, num dia de mar relativamente calmo, com ondas 50 centímetros a 1 metro de altura. Estava equipada com dois motores V8 Mercruiser 6.2 litros de 300 hp, a gasolina.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      A bordo, seis pessoas, 200 litros de combustível e 100 litros de água. Nessas condições, a mais nova integrante da família Solara entrou em planeio ao atingir 15 nós, passando a cruzar as marolas suave e tranquilamente. Nas curvas, sem o uso dos flapes, a lancha inclinou um pouco, sem nunca deixar de ser segura.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      Fácil de manobrar e respondendo prontamente aos comandos, no teste de aceleração, em duas passagens, nos dois sentidos, para evitar efeitos de ventos e de corrente, precisou em média de 10,3 segundos para ir da marcha lenta aos 20 nós. No desempenho, sem levantar os flapes, a velocidade máxima, a 4.500 rpm, foi de 32 nós, com consumo razoável de 97 litros/hora em cada motor.

                                                       

                                                      A visão do piloto na posição sentada através do para-brisa laminado na fibra é excelente. Os vidros laterais se abrem ao lado do piloto, o que é importante na hora das manobras de atracação, além de facilitarem a ventilação natural.

                                                       

                                                      A parte de trás do painel é revestida de um material fosco, que evita reflexos nos olhos do piloto e no para-brisa. Mas, faltam jatos de lavagem (ou um esguicho) no para-brisa, importante quando ocorrem respingos da água do mar.

                                                      Foto: Victor Santos / Revista Náutica

                                                      Em resumo, uma lancha com cockpit muito espaçoso e aquele algo mais na proa oferecido por uma bowrider, e que ainda permite quatro pessoas dormindo a bordo. Tudo isso com a marca de um estaleiro com mais de 1.200 barcos navegando pelas águas do Brasil e do mundo.

                                                      Saiba tudo sobre a Solara 380 Bowrider

                                                      Pontos altos

                                                      • Cockpit muito espaçoso e com ótimo pé-direito
                                                      • Boa navegabilidade em curvas e cortando ondas
                                                      • Ampla área de lazer na plataforma de popa

                                                      Pontos baixos 

                                                      • Bocais de abastecimento (gerador e motores) muito próximo
                                                      • Falta um esguicho de água doce junto ao limpador de para-brisa
                                                      • Assento do piloto não é rebatível

                                                      Características técnicas

                                                      • Comprimento total: 12,10 metros
                                                      • Comprimento na linha d’água: 9 metros
                                                      • Boca: 3,25 m
                                                      • Capacidade (dia): 14 pessoas
                                                      • Capacidade (noite): 4 pessoas
                                                      • Pé-direito na cabine: 1,80 m
                                                      • Tanque de combustível: 450 litros
                                                      • Deslocamento leve: 6800 kg
                                                      • Deslocamento carregado: 8800 kg
                                                      • Tanque de água: 250 litros
                                                      • Potência: de 270 a 300 hp, parelha
                                                      • Motorização: popa ou centro-rabeta

                                                       

                                                      Náutica Responde

                                                      Faça uma pergunta para a Náutica

                                                        Relacionadas

                                                        50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                                        Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                                        Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                                        Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                                        Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                                        Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                                        Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                                        Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                                        NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                        Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                                        Novo jet elétrico do Batman traz ficção à vida real em embarcação de luxo limitada

                                                        Batizado de Maverick GT Stormy Knight, 27 unidades do jet serão comercializadas pela própria Wayne Enterprises

                                                        28/05/2024

                                                        Por trás de toda modéstia do Batman sempre existiu um Bruce Wayne milionário, que certamente adoraria conhecer o novo jet Maverick GT Stormy Knight. O modelo, inspirado no personagem, parece não ter tido referências ao homem-morcego somente na aparência, mas também no preço: para navegar a bordo do jet é necessário desembolsar quase R$ 1,3 milhões.

                                                        O jet do Batman será fabricado pela T3mp3st, empresa do Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, conhecida pela construção de EEVS (veículos elétricos de exploração). Atualmente, o carro-chefe da marca é justamente o Maverick GT, que agora ganha uma versão especial do cavaleiro das trevas, em uma tiragem limitada, de apenas 27 unidades.

                                                        Foto: Wayne Enterprises / Divulgação

                                                        O modelo será comercializado pela Wayne Enterprises, empresa que recebeu autorização da Warner Brothers Discovery para usar o nome da corporação da ficção. Ela vai operar no mundo real não apenas com o jet, mas também com uma linha de produtos de luxo inspirados no personagem da DC.

                                                        Foto: Wayne Enterprises / Divulgação

                                                        Por enquanto, a maior parte das informações sobre a embarcação segue em sigilo, mas algumas coisas já vieram a público. Uma delas diz respeito ao material utilizado para a fabricação do jet, que ostentará fibra de carbono e aço inoxidável.

                                                        Foto: Wayne Enterprises / Divulgação

                                                        Na motorização, o jet do Batman navegará como em um filme de ação, já que será movido por um motor que gera o equivalente a 350 cavalos, alcançando uma velocidade máxima de 135 km/h, com autonomia de cerca de 120 km por carga (aproximadamente seis horas).

                                                        Foto: Wayne Enterprises / Divulgação

                                                        Apesar de gostar de agir sozinho, se o verdadeiro Batman resolvesse colocar o Maverick GT Stormy Knight entre seus veículos de ataque, outras três pessoas poderiam acompanhá-lo. O modelo ainda facilitaria as aventuras no mar, uma vez que traz navegação Garmin no painel, compatível com iOS e comandos de voz via Apple Watch​.


                                                        E como ser um herói não é coisa para todo mundo, pilotar o jet do Batman, também não. Isso porque além da quantidade limitada, a embarcação está sendo comercializada por US$ 250 mil, o equivalente a quase R$ 1,3 milhão (conversão realizada em maio de 2024).

                                                         

                                                        É necessário ainda fazer uma “encomenda” do barco no site da Wayne Enterprises. A “reserva” custa nada menos que US$ 10 mil (R$ 5,5 mil). Ou seja, para navegar em um jet de herói, é necessário ser forte também nos bolsos.

                                                         

                                                        Náutica Responde

                                                        Faça uma pergunta para a Náutica

                                                          Relacionadas

                                                          50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                                          Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                                          Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                                          Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                                          Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                                          Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                                          Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                                          Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                                          NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                          Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                                          Na Espanha, praia de areia preta já abrigou espiões da Guerra Fria e hoje é point de turistas

                                                          Playa de Puerto Naos contrasta escuridão da areia com azul do mar e simpáticos prédios coloridos, além de ostentar o selo Bandeira Azul

                                                          Quem olha para a Playa de Puerto Naos, na Espanha, e se encanta por sua charmosa areia preta cercada de prédios coloridos e um límpido mar azul, não imagina que o local carrega uma história muito mais curiosa que a sua coloração. Por lá, um vulcão dita sua existência e até espiões americanos já se estabeleceram durante a Guerra Fria.

                                                          A história da Playa de Puerto Naos se estende por muito mais do que sua pequena área de 120 metros (segundo as autoridades das Ilhas Canárias), e alcança tanto a história da humanidade, quanto questões curiosas da natureza.

                                                           

                                                          Localizada na ilha de La Palma, parte da província de Santa Cruz de Tenerife, no arquipélago espanhol das Canárias, a praia carrega consigo elementos que a fazem, de fato, especial.

                                                          Foto: Rufus46 / Wikimedia Commons / Reprodução

                                                          Cercada de prédios coloridos e banhada por uma água que dá a ela o título de praia “Bandeira Azul“, a Playa de Puerto Naos é um daqueles pontos turísticos certeiros, para aproveitar sem perrengue: além de ser acessível a cadeirantes, o local dispõe de chuveiros, vestiários, guarda-sóis e espreguiçadeiras para aluguel, bares, restaurantes e até lojinhas.

                                                          Foto: Black_Ninja / Flickr / Reprodução

                                                          A praia ainda pode ser acessada por meio de transporte público e carros (há estacionamento). A única “questão” é que Puerto Naos tem horário de funcionamento: fica aberta aos turistas entre 11h e 18h, e é preciso obter um QR code com antecedência para ter sua entrada autorizada.

                                                          O que se esconde por trás da praia de areia preta

                                                          Apesar de chamar atenção tanto pela beleza de seu mar azul, dos simpáticos prédios coloridos e por toda comodidade oferecida aos turistas, é claro que a Playa de Puerto Naos ainda se destaca em maior grau pela coloração escura de suas areias.

                                                           

                                                          Essa maravilha da natureza é resultado, justamente, de ações naturais. Isso porque todo seu terreno foi formado em torno ou como resultado de erupções, que acumularam sedimentos devido à erosão de rochas pela água de rios ou mares, formando um depósito natural de minerais.

                                                          Foto: antgirl / Flickr / Reprodução

                                                          Por isso, nesse tipo de terreno é possível encontrar desde pedras preciosas como topázio, rubi, safiras e diamantes, até elementos raros, como tungstênio e zircônio — a depender das origens do local e do tipo de formação geológicas encontradas.

                                                           

                                                          No caso de Puerto Naos, a praia de areia preta é resultado da erosão do basalto que compunha o magma expelido pelos vulcões das Canárias, segundo as autoridades de turismo do arquipélago. Uma vez solidificado, ele eventualmente se “quebrou” até se tornar a costa escura que hoje chama atenção ao primeiro olhar. Há, inclusive, outras praias de areias escuras nas Ilhas Canárias, como Charco Verde e Playa de Martiánez.

                                                          Espiões na praia de areia preta

                                                          Durante a Guerra Fria, por volta de 1962, os Estados Unidos precisavam de uma solução para o avanço russo na construção de submarinos. Para isso, o país decidiu estabelecer bases “espiãs” na costa europeia e, uma delas ficou, justamente, na Playa de Puerto Naos, que estava próxima ao aeroporto de Buenavista, em Breña Alta.

                                                           

                                                          Depois de pronta a construção da base, por volta de 1963, oficiais dos EUA começaram a contratar moradores locais para trabalharem de forma sigilosa em seu “projeto” que, de fora, estudava e monitorava baleias por hidrofonia mas, por dentro, tentava controlar a navegação de submarinos no Oceano Atlântico.

                                                           

                                                          Cerca de cinco anos depois, em 1968, um submarino nuclear americano, batizado de USS Scorpion, desapareceu com 99 homens a bordo, dando início a um dos episódios mais marcantes da praia. Uma busca incessante pelos desaparecidos seguiu por 15 dias, durante 24h, até a embarcação ser localizada.


                                                          Segundo a imprensa espanhola, aviões das Forças Armadas dos EUA jogavam cargas sobre o oceano que explodiam nas águas, produzindo eco recebido pela base e, assim, eventualmente localizando o submarino. O final, contudo, não foi feliz: a embarcação afundou no Atlântico tirando as vidas dos tripulantes, e o “caso Scorpion” se tornou polêmico por conta das famílias afetadas e da imprensa.

                                                           

                                                          Tudo isso, contudo, são águas passadas. A base perdeu força nos anos 70 devido ao desenvolvimento do monitoramento via satélite e, consequentemente, no fim dos anos 80, seu terreno foi devolvido às autoridades de La Palma.

                                                           

                                                          Náutica Responde

                                                          Faça uma pergunta para a Náutica

                                                            Relacionadas

                                                            50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                                            Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                                            Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                                            Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                                            Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                                            Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                                            Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                                            Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                                            NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                            Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                                            Dupla brasileira disputará volta ao mundo de veleiro na Globe 40

                                                            Desafio chega à segunda edição como o mais forte em duplas dentro da modalidade

                                                            A competição de volta ao mundo de veleiro Globe 40 contará com uma dupla brasileira em sua segunda edição. A bordo do Barco Brasil, José Guilherme Caldas e Luiz Bolina representarão o país no considerado o mais forte desafio em duplas da modalidade.

                                                            A disputa envolve monocascos da Classe 40, referência para regatas oceânicas. A expectativa é de que a competição comece em setembro de 2025 e termine só no ano seguinte. O calendário oficial, com as paradas da nova edição da regata, ainda não foi divulgado — a expectativa é que isso aconteça no próximo mês, em junho.

                                                            Mockup do barco. Foto: On Board Sports/ Divulgação

                                                            Angolano naturalizado brasileiro, o médico José Guilherme velejou pelos oceanos Atlântico e Pacífico, e participou de diversas regatas oceânicas. Luiz, por sua vez, também embarcou em várias empreitadas, inclusive em solitário, e é profissional na área de charter. Além de praticante, o atleta dá aulas de Wingfoil em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo.

                                                            Acompanhei a primeira edição da Globe 40 e é uma regata feita para mim! Já atravessei 21 vezes o oceano Atlântico e velejei pelo Pacífico, mas o sonho de dar a volta ao mundo está prestes a se realizar. Com 65 anos, será um bom encerramento da minha carreira como velejador transoceânico em duplas– afirmou José Guilherme

                                                            Volta ao mundo de veleiro

                                                            A primeira edição da Globe 40 durou nove meses e percorreu todos os mares do mundo, em um percurso de 54 mil milhas. Os velejadores partiram de Ushuaia, na Argentina, e passaram por oito locais, incluindo Recife.


                                                            O Barco Brasil, usado pela dupla brasileira, é um Class40 n°15, que aguarda em La Coruña, na Espanha, a estreia no Globe 40. Enquanto isso, Zé Guilherme e Luiz disputarão, ao longo do ano, uma série de competições com os barcos Tutatis e Mussulo III.

                                                             

                                                            Esta será a segunda vez em que o Brasil participa de uma campanha oficial de volta ao mundo de veleiro. A primeira aconteceu há 19 anos, quando o campeão olímpico Torben Grael liderou o barco Brasil 1 na Volvo Ocean Race.

                                                             

                                                            Náutica Responde

                                                            Faça uma pergunta para a Náutica

                                                              Relacionadas

                                                              50 anos de mar: conheça o veleiro MorGazek, que está na Copa Mitsubishi 2024

                                                              Construído em 1974, este Swan 48 foi um dos destaques da 1ª etapa da competição, na classe RGS Clássicos

                                                              Itajaí terá o primeiro shopping do Brasil voltado para as águas da marina

                                                              Com investimento de R$ 100 milhões, o local terá integração com a Baía Afonso Wippel, no complexo Marina Itajaí

                                                              Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                                              Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                                              Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                                              Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                                              NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                              Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!