Conheça o gigante túnel japonês que liga duas ilhas por baixo do mar

História do Seikan Tunnel envolve bilhões de reais, risco de terremoto e transporte até os dias atuais

11/03/2024

Quem costuma se deslocar com frequência de uma cidade a outra sabe que uma das melhores alternativas é abusar, quando possível, do bom e velho trem. Mas do outro lado da Terra, a viagem pela linha férrea conta com um tempero a mais: quase metade dela é feita por baixo do mar, como é o caso do túnel japonês Seikan Tunnel.

Inaugurado em 1988 após mais de 40 anos de pesquisa, planejamento e construção, o túnel une as ilhas de Honshu e Hokkaido e conta com uma infraestrutura gigante de 53,85 quilômetros, sendo 23,3 quilômetros subaquáticos, a cem metros abaixo do mar.

Túnel é bastante usado para cargas e passageiros. Foto: Encino/ Wikimedia Commons/ Reprodução

A grandeza da obra japonesa lhe rendeu o posto de segundo túnel ferroviário mais longo do mundo – atrás apenas do Gotthard Base Tunnel, que passa pelos Alpes Suíços, mas não vai por baixo do mar. Vale destacar que o túnel japonês Seikan também não ganha em maior extensão subaquática: a vitória pertence ao The Channel Tunnel – que liga a Inglaterra à França – e que possui 37,9 quilômetros submersos.

Projeto de bilhões

É de se imaginar que a construção do Seikan Tunnel não saiu nada em conta. Estima-se que o valor total empregado foi de 689 bilhões de ienes, equivalentes a cerca de R$ 23 bilhões (valor convertido em março de 2024). Há ainda quem diga que o gasto chega a 1,1 trilhão de iene (R$ 37 bi), embora a origem da estimativa não seja clara.


Até hoje, mais de 50 trens de carga e de passageiros utilizam a mega estrutura do túnel japonês por dia, mas não pense que tirá-lo do papel foi moleza. As escavações começaram em 1964 e a Linha Ferroviária Nacional do Japão, que comandou a obra, teve que lidar com diversos perrengues.

Foto: Google Maps/ Reprodução

Um bom exemplo é a instabilidade da rocha e do solo sob o Estreito de Tsugaru, o que impediu o uso de maquinário para a perfuração do túnel e fez com que os trabalhadores tivessem que explodir 54 quilômetros em uma grande zona suscetível a terremotos.

 

Além disso, dos mais de três mil funcionários empregados no projeto, foram registradas ao menos 34 mortes no período da obra.

Ideia desembarcou no Brasil

Assim como o The Channel Tunnel, que permite que viajantes se desloquem rapidamente da Inglaterra em direção à França – e vice e versa –, o Seikan Tunnel garante o percurso de Tóquio a Hakodate, uma das principais cidades de Hokkaido, em apenas quatro horas.

Projeção da distância do túnel que ligará Santos e Guarujá. Foto: Secretaria de Logística e Transportes de SP / Divulgação

No Brasil, a ideia de um túnel subaquático tem ganhado espaço e pode representar a primeira construção do tipo na América Latina. Caso tome forma, a proposta ligará as cidades de Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo, e reduzirá a costumeira viagem de 50 minutos de carro para breves um minuto e meio de trem.

 

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    1ª etapa da Copa Mitsubishi de Vela: confira o panorama do último final de semana

    Classe C30 fez brilhar os olhos dos amantes da vela, com 10 regatas disputadas em completo equilíbrio

    Nos últimos dois finais de semana, Ilhabela, a capital da vela, recebeu a 24ª edição do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica – Copa Mitsubishi 2024. Sobre as águas do canal de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, mais de 40 embarcações registraram suas primeiras milhas na competição que prosseguirá nos meses de junho, setembro e dezembro.

    Entre os dias 2 e 3 de março, classes como ORC, RGS Geral, Clássicos, HPE25, C30, BRA-RGS, RGS A e BRA-RGS C obtiveram seus primeiros resultados e, no último final de semana, entre os dias 9 e 10, a competição teve o seu desenrolar final, começando pelos veleiros da RGS Cruiser (nova denominação da Bico de Proa), que se juntaram às demais classes.

    Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

    Panorama geral do 3º dia de Copa Mitsubishi de Vela

    Em um dia de ventos constantes, na faixa dos 10 nós, os veleiros da RGS Cruiser se juntaram às demais classes da Copa Mitsubishi. A classe rodou suas primeiras milhas na competição com uma regata de percurso, largando na extremidade do canal e contornando duas marcas ao norte.

    Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

    Dentre as cinco equipes que participaram da categoria, o Aries, de Alex Calabria, se sagrou o fita azul da regata. Contudo, como a classe agora também usa o rating, a vitória no tempo corrigido ficou com o Cambada, de Luiz Fernando Giovannini.

     

    O Aries ficou com a segunda colocação, seguido do BL3 Mangalô, de Pedro Rodrigues. O Alphorria, de Mario Gomide e o Tutatis, de Luiz Bolina, ocuparam as colocações seguintes.

     

    Duas regatas foram feitas na BRA RGS, ambas vencidas pelo Zeus, de Paulo F. Moura. Ainda na primeira regata, a segunda colocação ficou com o Kameha Meha, de Gabriel Borgstom, e a terceira, com o Sossegado, de Marco Hidalgo. Na segunda regata do dia, o Sossegado foi o segundo e o Comanda, de Sebastian Menendez, o terceiro.

    Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

    Nos clássicos, o Jão Sereno, de Robinson Leite, anotou duas vitórias. A C30, por sua vez, contou com três regatas. Na primeira delas, quem venceu foi o Caiçara – Cat Technologies, de Marco de Oliveira Cesar, seguido pelo Kaikias, de Daniel Hilsdorf/Fabio Aurichio e do Bravo, de Jorge Berdasco.

     

    Na segunda regata, vitória do Bravo, Kaikias em segundo e Relaxa Building, de Tomas Mangabeira, em terceiro. A última regata do dia teve vitória do Kaikias, com o bravo em segundo e o Caiçara na terceira colocação. Essa alternância de resultados e o equilíbrio das equipes fez com que a C30 fosse para o último dia de regatas com apenas um ponto de diferença entre os três primeiros.

    Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

    Na HPE25, duas regatas foram disputadas e ambas foram vencidas pelo Ginga, de Breno Chvaicer, com o Crazy Phoenix, de Mario Lindenhayn, em segundo. As classes ORC Racer e Cruiser também tiveram duas regatas para competir. Na Racer, ambas foram vencidas pelo Phoenix, de Fabio Cotrim, com o Inaê Soto, de Bayard Umbuzeiro Neto, em segundo e o Rudá 3, de Mario Martinez, em terceiro.

     

    Na primeira regata da ORC Cruiser, vitória do Xamã, de Sergio Klepacz, com o Lucky V, de Luiz Villares, em segundo e o Orson, de Carlos Eduardo Souza e Silva, em terceiro. A segunda regata, por sua vez, teve o Lucky como vencedor, seguido do Orson e do Xamã.

    Panorama geral do último dia de Copa Mitsubishi de Vela

    O último dia de competições terminou com mais uma regata para as classes BRA-RGS, Clássicos e RGS Cruiser, além de duas regatas para a ORC, C30 e HPE25, disputadas com ventos sul na casa do 10 nós.

     

    A Classe C30 fez brilhar os olhos dos amantes da vela, com 10 regatas disputadas em completo equilíbrio. Todas as cinco equipes da classe venceram, ao menos, uma regata. O Bravo, de Jorge Berdasco, contudo, com três vitórias, foi quem somou menos pontos perdidos (18 no total), sagrando-se o campeão da classe.

    Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

    Com 21 pontos, o Kaikias EMS, de Daniel Hilsdorf/Fabio Aurichio, ficou em segundo, seguido do Relaxa Building, de Tomas Mangabeira. Na quarta e quinta colocação, respectivamente, ficaram o Caiçara CAT Technologies, de Marcos de Oliveira Cesar e o Tonka, de Demian Pons.

     

    Na HPE25, que disputou 7 regatas, o Ginga, de Breno Chvaicer, terminou a etapa na primeira colocação, com 6 pontos. Em segundo, com 11, ficou o Crazy Phoenyx, de Mario Lindenhayn. Já na RGS A, o Zeus, de Paulo F. Moura, foi o vencedor, com 5 pontos. Em segundo veio o Sossegado, de Marco Hidalgo, com 11, seguido do Kameha Meha, com 13. O Bl3 Urca, de Clauberto Andrade, foi o quarto colocado.

    Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

    Na divisão B da RGS, vitória para o estreante Blu1, de Marcelo Ragazzo, com 7 pontos, mesma pontuação do segundo colocado, o Asbar II, de Daniela Sanches. Em terceiro, com 11, veio o Aventador, de Maurício Pavão.

     

    Na RGS C, vitória para o Comanda, de Sebastian Menendez, com 5 pontos em 6 regatas. O segundo colocado, com 11 pontos, foi o Triton/Daikin, de Ricardo Zamboni. O Brazuca, de José Rubens Bueno, garantiu a terceira colocação, com 25 pontos. Táquion, Malagueta e Spalla foram, respectivamente 4º, 5º e 6º colocados.

    Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

    Com a participação de 6 equipes, a RGS Cruiser teve vitória do Cambada, de Luiz Fernando Giovannini, com 2 pontos. O Aries, de Alex Calabria, foi o segundo, com 4. Em terceiro, com 7 pontos, ficou o Alphorria, de Mario Gomide. BL3 Mangalô, Tutatis e Helios ocuparam as três posições subsequentes.


    Supremacia do Phoenix, de Fabio Cotrim/Mauro Dottori na ORC Racer, que venceu seis das sete regatas disputadas. Em segundo veio o Inae Soto, de Bayard Umbuzeiro Neto, com 11 pontos. O Rudá3, de Mario Martinez, foi o terceiro colocado, seguido do 4z Phytoervas, de Robert Scheidt/Fabio Bodra.

    Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

    Na ORC Cruiser, vitória do Lucky Alforria, com 9 pontos em sete regatas, seguido pelo Xamã/Andbank, de Sergio Klepacz, com 11 pontos e do Orson, de Carlos Eduardo Souza e Silva (14 pontos). Na quarta, quinta e sexta colocações, ficaram o Jazz, Zorro e o My Boy.

    Próximas etapas da Copa Mitsubishi de Vela

    Com o encerramento da 1ª etapa da 24ª edição do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica – Copa Mitsubishi 2024, os velejadores já podem se preparar para a próxima etapa do circuito, que deve acontecer nos dias 15, 16, 22 e 23 de junho.

     

    Na sequência vem a 51ª edição da tradicional Semana de Vela de Ilhabela, que acontece de 20 a 27 de julho, seguida pela 3ª etapa, nos dias 21, 22, 28 e 29 de setembro e a 4ª, nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro.

     

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      Sessa Marine estará no Auckland Boat Show 2024

      Ao comparecer no evento náutico na Nova Zelândia, marca visa expandir sua presença em mercados estratégicos

      A Sessa Marine tem uma missão clara para o ano de 2024: alcançar novos mercados. Um bom exemplo disso foi a abertura do novo escritório do estaleiro italiano nos Estados Unidos e, agora, a marca confirma sua presença no Auckland Boat Show, na Nova Zelândia.

      No evento — realizado de 14 a 17 de março, na cidade de Auckland, na Nova Zelândia — a Sessa apresentará modelos de sua linha Cruiser, com a Sessa C47 e a C44.

      Sessa C44. Foto: Sessa Marine / Divlgação

      A presença da Sessa pela primeira vez neste salão, contudo, vai muito além da exposição das lanchas, já que a Nova Zelândia possui a maior proporção de barcos por pessoa do mundo.

      Mais um passo importante na jornada de expansão global. Este evento nos permitirá fortalecer nossa posição como uma das principais marcas do mercado náutico mundial– Débora Felipe, diretora de marketing da Sessa Marine

      Para se ter uma ideia, a cidade de Auckland conta com 12 marinas, com cerca de 5 mil vagas molhadas, incluindo a Westhaven Marina — a maior do Hemisfério Sul, com 1.800 vagas.


      Isso torna o país um grande ponto de comércio de embarcações e, consequentemente, uma forte oportunidade de crescimento para a Sessa Marine — que já é considerado um dos estaleiros de maior prestígio no mundo, com mais de 65 anos de atuação.

      A Nova Zelândia é um mercado estratégico que oferece muitas oportunidades. Estamos confiantes de que nossas embarcações possuem características que vão agradar ao gosto do consumidor neozelandês– Débora Felipe, diretora de marketing da Sessa Marine

      Desde que a Intech Boating adquiriu a marca italiana, em 2023, a Sessa Marine vem navegando por novos mares e concretizando um processo de sincronia entre suas fábricas, visando unificar linhas e produtos.

       

      Aliás, recentemente, a marca anunciou o retorno da produção de sua linha open no Brasil, na recém-inaugurada fábrica do estaleiro em Palhoça, Santa Catarina.

       

      Ainda em território nacional, o estaleiro já é presença confirmada na histórica 25ª edição do Rio Boat Show. O evento, que acontecerá na Marina da Glória, de 28 de abril a 5 de maio, receberá a linha completa de embarcações da marca italiana.

       

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        Memória Náutica: relembre como foi o Rio Boat Show 2004

        Na 7ª edição do salão náutico, estaleiros nacionais apresentaram 191 embarcações, 28 a mais do que em 2002

        Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 2004, tido como uma grande festa do mercado náutico.

        Em 2004, a 7ª edição do Rio Boat Show atracou na Marina da Glória entre os dias 16 e 25 de abril. Por lá, o público pôde observar ao vivo um grande salto da indústria náutica nacional que, naquele ano, foi a grande estrela do salão. Entre barcos, lançamentos, atrações e público, o Boat Show do Rio percorria suas milhas de sucesso.

        Foto: Arquivo Revista Náutica

        Como ocorre há 7 anos, o Rio Boat Show foi um grande e divertido happening, no qual nem mesmo as crianças e adolescentes deixaram de ser atendidos. Durante uma semana, houve na Marina da Glória muito de tudo para todos– dizia a edição 189 da Revista Náutica 

        O que acontecia no mundo em 2004

        Se hoje a população passa grande parte do seus dias de olho no celular, 2004 certamente foi o ano que deu início a essa tendência — mesmo que os aparelhos da época ainda fossem primitivos. Isso porquê, naquele ano, redes sociais como o já falecido Orkut e o Facebook foram criadas, juntamente com o YouTube.

         

        Nos esportes, o ano de 2004 foi marcado pelos Jogos Olímpicos de Athenas, evento vitorioso para o Brasil. Por lá, o velejador Robert Scheidt trouxe para terras brasileiras uma medalha de Ouro na categoria Laser, enquanto Marcelo Ferreira e Torben Grael ganharam a medalha dourada na categoria Star.


        Na cultura, obras que marcaram uma geração ganharam vida, como o filme Shrek 2 e o 3º filme da saga Harry Potter, com O Prisioneiro de Azkaban. A série Friends, por sua vez, exibia naquele ano seu último episódio. No carnaval do Rio, a escola Beija-Flor de Nilópolis conquistava seu bicampeonato.

        Como foi o Rio Boat Show 2004

        Quando a revista Náutica disse que o Rio Boat Show 2004 teve “muito de tudo para todos”, não foi um exagero. Naquela edição, os visitantes do salão náutico mais charmoso da América Latina puderam participar de uma série de atrações, para todos os gostos.

        Foto: Arquivo Revista Náutica

        Uma delas, que chamou bastante atenção, foi a presença de um aquário com 12 mil litros de água e cerca de mil peixes de água doce, de espécies variadas, no meio da feira. Naquela edição, até quem nunca pisou em um barco teve a chance de percorrer as primeiras milhas, graças a escola C&L, que levou mais de 450 pessoas para navegarem em Optimists e Dingues.

        Foto: Arquivo Revista Náutica

        Amyr Klink novamente ancorou na Marina da Glória com seu superveleiro Paratii 2, de 90 pés (28,8 metros), recém-chegado de sua segunda circunavegação da Antártica, em uma viagem que durou cinco meses.

         

        O estande da Barracuda Advanced Composites deu sequência a já tradicional construção de barcos ao vivo durante a feira. Na ocasião, a empresa construiu uma lancha de 25 pés (7,6 metros) — o maior até então — com materiais de alta performance.

        Foto: Arquivo Revista Náutica

        O curso de arrais foi novamente um sucesso, e rendeu a cerca de 760 pessoas a carteira de habilitação de arrais amador, em exame realizado no estande da Marinha do Brasil. Ainda entre as atrações, um tanque de mergulho de 4,5 metros de profundidade, organizado pela Revista Mergulho e pela Fishing, instruiu mais de 400 visitantes à prática.

         

        No já esperado sorteio de um barco, a sortuda da vez foi a bióloga Marie Elisabeth Christine Classen, do Rio de Janeiro, que levou para casa um veleiro Dingue.

        Principais novidades do setor

        Entre as principais novidades do setor no Rio Boat Show 2004 estavam o lançamento de embarcações de quatro grandes estaleiros. Um deles foi o da Spirit Ferretti, que escolheu o salão carioca para estrear a Ferretti 78, tendência de maior volume entre suas embarcações de duplo comando. Além disso, a marca embelezou a feira com o maior barco do salão, uma cabinada com flybridge de 81 pés (24,7 metros).

         

        A Intermarine, por sua vez, ancorou na Marina da Glória com sua linha completa, incluindo a elegante 520 Full Gold. Naquele ano, de acordo com a Revista Náutica, a Schaefer Yachts já era considerada líder entre os estaleiros emergentes na busca por excelência, e sua nova lancha, uma Phantom 470 com flybridge, chegava como prova disso, reunindo design arrojado e arranjo prático.

         

        Outro destaque do salão ficou por conta da Real Powerboats. Já conhecida como uma marca de barcos com boa performance, o estaleiro investiu no acabamento e surpreendeu os visitantes com a nova Class 34.

        Rio Boat Show 2004 em números

        A 7ª edição do Rio Boat Show reuniu na Marina da Glória um total de 221 barcos, 16 embarcações a mais do que em 2002. Ente tantos modelos, 67 deles estavam em seu habitat natural, sobre as águas da Baía de Guanabara, enquanto 157 ficaram em terra firme.

        Foto: Arquivo Revista Náutica

        Os barcos de estaleiros nacionais foram novamente maioria, com 191 embarcações (28 a mais do que em 2002), enquanto os importados somaram 30 modelos.

         

        Entre as 221 embarcações, 116 eram lanchas, 44 infláveis, 19 caiaques, 15 jets, 7 veleiros oceânicos e 4 monotipos, 5 jetboats e 11 modelos diversos, como botes. O maior barco foi uma Spirit Ferretti, com 81 pés (24,7 metros). A Regata Boat Show daquele ano, por sua vez, reuniu nada menos que 410 veleiros.

        Foto: Arquivo Revista Náutica

        Foram cerca de 50 lançamentos, entre barcos, motores, equipamentos e variedades. Marcas como Ferretti, Romano Marine, Cobra, Magna, Real Powerboats, Intermarine, Klase, Hobie Cat, Princess, Colunna, Coral, Schaefer Yachts, Phoenix, Runner, Real Marine, Fibra Sul, Nautika, Flexboat, Emisul, Sea-Doo, Volvo, Mercruiser, Yanmar, Mercury, Scania, Evinrude e Megatech apresentaram suas últimas novidades no salão.

        Confira mais fotos da edição de 2004 do Rio Boat Show

        Foto: Arquivo Revista Náutica
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        Nelson Piquet e Luciano Huck. Foto: Arquivo Revista Náutica
        Carlos Alberto Parreira, então técnico da Seleção Brasileira. Foto: Arquivo Revista Náutica
        Os atores Darlam Cunha e Douglas da Silva. Foto: Arquivo Revista Náutica

        Vem aí o Rio Boat Show 2024!

        Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

        O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

         

        O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

        Anote aí!

        RIO BOAT SHOW 2024
        Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
        Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
        Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
        Ingressos: site oficial de vendas
        Mais informações: rioboatshow.com.br.

         

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          Navio a vapor desaparecido há 120 anos é encontrado na Austrália

          Embarcação que transportava carvão foi encontrada submersa a 160 metros, com algumas estruturas ainda intactas

          Fortes tempestades no meio do oceano foram as responsáveis pelo naufrágio de muitas embarcações ao longo dos anos. Uma delas, o SS Nemesis, sofreu as consequências desse fenômeno da natureza 120 anos atrás e, só agora, teve seus destroços encontrados — alguns ainda intactos.

          Como era comum naquela época, o SS Nemesis partiu de Newcastle, na Inglaterra, com destino a Melbourne, na Austrália, em julho de 1904, carregado de carvão. O que era para ser mais uma viagem comum, contudo, tomou rumos trágicos quando a embarcação se deparou com uma forte tempestade, que a fez desaparecer no mar.

          Foto: Biblioteca Estadual de Victoria / Reprodução

          O navio de 73 metros de comprimento e 1.393 toneladas havia sido avistado pela última vez, até então, perto de Wollongong, ao sul de Sydney, por outro navio que também foi atingido pela forte tempestade. Desde então, o barco nunca mais foi visto.

           

          Vestígios do acidente começaram a dar sinais algumas semanas depois, quando os corpos de alguns dos 32 tripulantes que estavam a bordo da embarcação — entre australianos, britânicos e canadenses –, começaram a chegar à praia de Cronulla, junto com destroços do SS Nemesis.

          Descoberta foi feita por acidente

          A história do SS Nemesis começou a ganhar novos rumos em maio de 2022, quando a Subsea Professional Marine Services, uma empresa de pesquisa marítima, acidentalmente encontrou destroços do navio enquanto procurava contêineres de carga perdidos na costa de Sydney.

           

          Os destroços do navio desaparecido em 1904 foram encontrados a 28 km da costa do estado australiano de Nova Gales do Sul, submersos a 160 metros. Mas não foi tão simples assim avaliar que os restos eram, realmente, do SS Nemesis.


          Para isso, foram necessários quase dois anos para que especialistas analisassem as evidências e confirmassem de que se tratava, realmente, do navio desaparecido. A Subsea Professional Marine Services, então, relatou a descoberta ao Heritage NSW, o Ministério do Meio Ambiente e Patrimônio de Nova Gales do Sul.

          Foto: CSIRO / Divulgação

          No fim das contas, só em setembro de 2023 o naufrágio foi identificado oficialmente como SS Nemesis, quando a CSIRO, a agência científica nacional da Austrália, se envolveu nas investigações e capturou imagens subaquáticas da embarcação, que confirmaram as teorias.

          Estruturas ainda intactas

          As imagens capturadas pela CSIRO mostram o navio de ferro ainda em pé, e, segundo a instituição, o SS Nemesis foi encontrado com “danos significativos na proa e na popa”, mas com “algumas estruturas importantes ainda intactas e identificáveis, incluindo duas âncoras.”

          Foto: CSIRO / Divulgação

          De acordo com informações do The Guardian, os pesquisadores acreditam que a embarcação naufragou durante a tempestade porque seu motor ficou sobrecarregado e, no momento em que foi atingido por uma grande onda, a embarcação afundou rápido demais, tirando a chance de os tripulantes usarem os botes salva-vidas.

           

          Para botar um fim de vez nessa história centenária, informações do The Independent dizem que autoridades de Nova Gales do Sul agora vão procurar familiares dos tripulantes australianos, britânicos e canadenses.

          Esta descoberta e confirmação da identidade do naufrágio não só fornece informações arqueológicas significativas sobre o navio e o evento do naufrágio, mas, mais importante, pode oferecer algum consolo às famílias e amigos daqueles que morreram a bordo– Brad Duncan, arqueólogo marítimo sênior do Heritage NSW

           

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            Conheça o Colossea, embarcação de 669 pés que vem acompanhada com seu próprio dirigível

            O projeto é mais uma obra audaciosa do estúdio de design italiano Lazzarini

            10/03/2024

            O mundo dos iates de luxo não para de surpreender os amantes da náutica, com ideias cada vez mais ambiciosas e exclusivas. O projeto do megaiate Colossea, contudo, promete levar esse setor a um nível nunca antes visto. Isso porque a embarcação tem nada menos que 669 pés (cerca de 203 metros) e vem acompanhada com seu próprio dirigível removível — e ele ainda é maior que a maioria dos iates.

            O Lazzarini Design Studio, responsável pelo projeto Colossea, já é conhecido por criar embarcações que passam bem longe do comum. Foi essa a empresa que criou outros projetos curiosos, como a cidade flutuante em forma de tartaruga, na Arábia Saudita, e outras embarcações peculiares, incluindo um iate em forma de cisne.

            Foto: Instagram @lazzarinidesign / Divulgação

            Ainda assim, o megaiate Colossea parece estar à frente de tudo isso, afinal, são cerca de 203 metros de comprimento, o que equivale a quase dois campos de futebol padrão FIFA. O destaque principal do projeto, claro, está no dirigível, que repousa sobre o convés superior do megaiate.

            Foto: Instagram @lazzarinidesign / Divulgação

            A aeronave, que em tamanho ultrapassa a maioria dos iates do mercado, foi projetada para encaixar perfeitamente no convés superior, e funciona como heliponto, permitindo decolagens e pousos acima da embarcação.


            O dirigível ainda oferece espaço para 24 passageiros e 10 tripulantes, enquanto o iate dispõe de 22 suítes luxuosas, deques impressionantes e diversas piscinas, tanto internas quanto externas. Segundo a Lazzarini, o Colossea é um protótipo derivado e inspirado no Plectrum, outro megaiate futurista projetado pela empresa.

            Foto: Lazzarini Design Studio / Divulgação

            No entanto, a embarcação colossal também presta homenagem ao dirigível N1 Norge, o primeiro veículo tripulado a chegar ao Polo Norte, em 1926. Ou seja, o megaiate Colossea faz uma fusão de luxo entre o passado, presente e, principalmente, o futuro.

            Foto: Instagram @lazzarinidesign / Divulgação

            Apesar de ser apenas um conceito audacioso neste momento, a Lazzarini não deixa de expressar que tem interesse em colaborar com um estaleiro para tornar o Colossea uma realidade.

             

            Esse sonho luxuoso, contudo, tem um preço do tamanho da embarcação: a estimativa mínima para construir o iate é de nada menos que US$ 1 bilhão, cerca de R$ 4,9 bilhões (valores convertidos em março de 2024).

            Foto: Instagram @lazzarinidesign / Divulgação

            Ainda não se sabe se a ideia sairá do papel, mas o projeto certamente tem potencial para revolucionar a maneira como estaleiros constroem embarcações de luxo.

             

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              Brasileiros ganham “Oscar do Design” com urna para cinzas em forma de barco

              Feito a base de fungos, objeto é biodegradável, acessível e serve como fertilizante natural

              09/03/2024

              Lidar com a perda de um ente querido não é difícil apenas pela dor da partida, mas também por todas as burocracias que envolvem o momento para o qual ninguém está preparado. Como, então, tornar esse período menos doloroso, ou, ao menos, mais simbólico? Mauricio Noronha e Rodrigo Brenner tiveram uma ideia que rendeu a eles o “Oscar do Design”, com uma urna em forma de barco feita a base de fungos.

              Muito além de um objeto para guardar cinzas, a urna sustentável em forma de veleiro e feita a base de fungos foi batizada de Sail (navegar, em português), e reúne “simbologia, poesia e bons negócios“, como definiu Rodrigo Brenner, um dos criadores do produto, à Forbes.

               

              A junção desses três pontos rendeu a ele e ao colega Mauricio Noronha o iF Design Award de 2024, considerado o “Oscar do Design.”

              Foto: Furf Design / Divulgação

              Em colaboração com a startup Mush, fundada por cientistas de Ponta Grossa (PR), a dupla, eleita Forbes Under 30 em 2018, está à frente do Furf Design Studio, que há mais de dez anos cria artefatos que unem o apelo social às invenções sustentáveis — como o Sail — que, consequentemente, geram a eles bons negócios.

              Foto: Furf Design / Divulgação

              A urna em forma de barco é feita a base de micélio (massa formada por um aglomerado de filamentos de um fungo), uma matéria orgânica de origem renovável e biodegradável que, em poucos dias, se dissolve na água ou na terra, servindo, inclusive, como um fertilizante natural.

              O veleiro simboliza uma viagem final leve e significativa, em completa harmonia com a natureza– definiu o iF Design Award

              Foto: Furf Design / Divulgação

              A criação da dupla se destaca não somente pela criatividade no sentido sustentável, como também no âmbito social. Isso porque o objeto é mais acessível que as urnas convencionais, e torná-la de fácil acesso era um dos pontos mais importantes para os dois.

              Hoje, no Brasil, a maioria das urnas funerárias são feitas de metal ou de cerâmica, são muito caras (mais de mil reais) e, depois de espalhar as cinzas, na maioria das vezes no mar, elas se tornam inúteis– explicou Brenner à Forbes

              A inspiração para o nome Sail, ou, em português, navegar, ressalta o simbolismo da obra, que tem como inspiração a frase do poeta Fernando Pessoa: “navegar é preciso.”

               

              “Acredito que a urna tenha sido premiada justamente por isso: ela tem uma sensibilidade ambiental, emocional e também econômica”, completa Brenner.


              Para garantir um futuro sustentável é necessário um compromisso global com a adoção de práticas que visem a preservação do planeta– Furf Design

              Vale ressaltar que o iF Design Award é um prêmio alemão que acontece desde 1954, e é considerado um dos maiores e mais importantes do setor. São várias categorias, desde design de produto à arquitetura, design de interiores e User Experience (UX).

               

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                Maior iate de madeira do mundo está à venda por US$ 9 milhões

                Mesclando tradição e modernidade, embarcação dos Emirados Árabes Unidos, batizada de Afra, foi construída em 2020

                08/03/2024

                Apesar de os barcos de madeira terem praticamente caído em desuso, os amantes da náutica ainda carregam certo saudosismo por essas embarcações, afinal, os modelos registraram um ponto alto e tradicional do setor. Com base nisso, o maior iate de madeira do mundo, construído em 2020, está à venda pelo equivalente a quase R$ 44 milhões, e não poderia ter saído de outro lugar: os Emirados Árabes Unidos.

                O Afra, como é chamado, obra do estaleiro Henderson Marine, dos Emirados Árabes Unidos, contrasta com os tradicionais iates brancos feitos em fibra de vidro, mesclando tradição com inovação. Tendo em vista o local de sua construção, já fica fácil imaginar que, apesar de ser inspirado em barcos do século passado, o Afra é repleto de confortos do século 21.

                Foto: Bush & Noble / Divulgação

                Inclusive, esse é um dos principais fatores para a embarcação de 50 metros custar cerca de US$ 9 milhões, aproximadamente R$ 44 milhões (valor convertido em março de 2024). O iate foi feito mergulhando folhas de teca em água fervente, que depois foram revestidas em torno de uma superestrutura de plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV).

                Foto: Bush & Noble / Divulgação

                A madeira âmbar quente, que substitui o típico acabamento em pintura branca, dá ao barco o ar que os mais conservadores do setor tanto buscam. Inclusive, o casco do superiate foi mantido no estilo tradicional, e o proprietário recorreu às técnicas clássicas de construção naval utilizadas para construir dhows (veleiros da região) que transportavam mercadorias através do Mar Vermelho e do Oceano Índico.

                Foto: Bush & Noble / Divulgação

                Antigamente, a construção dos barcos em madeira consistia em costurar pranchas do material com várias fibras. O processo começava com a imersão de folhas de madeira em água fervente dentro de uma caixa de vapor para amolecer as fibras, a fim de torná-las mais maleáveis. A dobra a vapor, porém, ajudou a modernizar essa prática.

                Foto: Bush & Noble / Divulgação

                Com o passar dos anos, esse método sucumbiu às exigências da economia e aos novos materiais que aumentaram a produtividade, como a fibra de vidro, o aço e o alumínio. O maior iate de madeira, contudo, tem em sua raiz uma longa tradição de construção de barcos.

                Essa região tem muita mão de obra qualificada no mercado. A maioria das pessoas fica chocada ao descobrir que a tradição de construção de barcos de madeira ainda existe. Quando eles encontram um iate como este, eles se lembram do que é possível– Brett Noble, cofundador da corretora internacional de iates Bush & Noble

                Como é o maior iate de madeira do mundo

                O Afra não só busca estabelecer ligações com o passado, como encontrar formas de preservar o patrimônio cultural da região. Um exemplo claro disso está no salão principal do superiate, que ostenta uma boca mais larga que a média, com 10,56 metros.

                Foto: Bush & Noble / Divulgação

                No interior do convés principal do maior iate de madeira, a clássica teca folheada é intercalada com ornamentos tradicionais do mobiliário italiano e do mármore. O espaço recebe boa iluminação natural, graças as grandes janelas, que são equipadas com persianas elétricas.

                Foto: Bush & Noble / Divulgação

                O superiate de madeira navega a uma velocidade máxima é de 18 nós, e pode acomodar confortavelmente até 12 convidados em suas 6 cabines luxuosas. Inclusive, a embarcação dispõe de ambientes super espaçosos, com muitos sofás e poltronas, que garantem o conforto de todos os passageiros — principalmente em viagens mais longas.


                Um desses ambientes é a sala de estar principal, que garante elegância com móveis e sistemas italianos de alta qualidade. Os espaços ao ar livre incluem um deck de popa completo com uma mesa de jantar ao ar livre, onde os hóspedes podem aproveitar um tempo em conjunto.

                Foto: Bush & Noble / Divulgação

                Em termos de manutenção, Noble explica que proteger a madeira não é mais difícil do que preparar um casco feito de aço, alumínio ou mesmo PRFV. “Contanto que você execute o processo de verniz corretamente, [o superiate] estará protegido. Depois, durará os habituais cinco anos até precisar ser lixado e repintado”, diz ele.

                 

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                  Novo episódio do Elas no Comando traz Arianna Schreiber, head de marketing da Volvo Penta

                  Em entrevista à Thalita Vicentini, head conta sua trajetória no setor. Vídeo já está disponível no Canal Náutica no YouTube

                  O universo náutico é, tradicionalmente, um ambiente que envolve muito mais homens do que mulheres. Arianna Schreiber, porém, conseguiu seu espaço no setor, e hoje é head de marketing da Volvo Penta, uma das mais emblemáticas marcas de equipamentos náuticos do mundo. Essa história é contada pela própria Arianna no 10º episódio da série Elas no Comando, já disponível no Canal Náutica no YouTube.

                  Arianna Schreiber tem hoje uma carreira consolidada, dentro de uma das principais marcas náuticas ao redor do globo. Em entrevista à Thalita Vicentini, diretora do Boat Show, durante o São Paulo Boat Show 2023, a head conta como conciliou carreira profissional e família durante sua jornada, assim como os feitos que já realizou no setor.

                   

                   

                  Para se ter uma ideia, a publicitária catarinense — que foi morar em Curitiba ainda aos 8 anos –, começou sua trajetória profissional nas agências de publicidade, antes de decidir que queria navegar por outros mares. Com a ideia amadurecida, ela foi ao Canadá estudar inglês e, na sequência, ficou por 10 anos atuando no marketing farmacêutico.


                  Personagem principal da própria história, Arianna entrou em uma nova temporada de vida no mundo náutico pouco antes do São Paulo Boat Show 2022, quando ingressou na Volvo Penta. Logo de cara, a head viajou para a Suécia, casa da Volvo, onde imergiu na história da marca e trouxe inovações já para aquela edição do salão náutico paulista.

                   

                  A história completa de Arianna e seus feitos na Volvo você confere no 10º episódio do Elas no Comando, já disponível no Canal Náutica no YouTube.

                   

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                    Barco em forma de rochas flutuantes parece ser pilotado por fantasma

                    Curiosa embarcação foi feita pelo artista francês Julien Berthier, e instiga quem passa por perto; confira

                    Não se assuste, você está no site certo. Por mais que a foto de destaque desta matéria não pareça um barco, acredite, ela é. Afinal, estamos falando do L’invisible (O Invisível, em tradução para o português), uma embarcação camuflada com o formato de rochas flutuantes.

                    O gênio por trás dessa criação confusa — porém fascinante — , é o artista francês Julien Berthier, de 49 anos. Com o uso principalmente de poliestireno e resina epóxi, ele transformou um barco em algo parecido com uma formação rochosa que navega sozinha — numa velocidade nada normal para uma pedra.

                     

                     

                    Como se estivesse sendo empurrado por um fantasma, o L’invisible pôde ser visto algumas vezes no ambiente dos Calanques de Marselha, na França, e em riachos da região, causando estranheza em quem passava por perto. Não demorou para a embarcação chamar atenção da mídia e intrigar usuários das redes sociais — até mesmo fora do país.

                    Foto: Julien Berthier/ Divulgação

                    Ainda não há informações sobre o interior do barco, mas é possível perceber uma escotilha na área externa. Essa “saída” é usada para subir a bordo da rocha flutuante, além de ser o único meio do piloto enxergar algo do lado de fora — parecido com um tanque de guerra.

                    Obra e mensagem

                    Talvez não seja este tipo de barco que você espera ter, mas certamente é aquele que você tiraria uma foto caso ele passasse do seu lado, a caminho do Mediterrâneo. Mas, além de atrair olhares e cliques, o artista também procura transmitir uma mensagem através de sua obra.

                    Foto: Julien Berthier/ Divulgação
                    Foto: Julien Berthier/ Divulgação

                    Conforme Julien Berthier explica em seu site, a ideia do barco é expressar alguns pontos sobre a indústria náutica, os efeitos ambientais do homem, a vida moderna e a possibilidade de intervir “imperceptivelmente” no ambiente — além de colocar em prova a lucidez de alguns.

                    Um artista náutico

                    O dirigível em forma de rochas flutuantes não é a única obra de Berthier que envolve barcos. Há mais de 10 anos, o artista criava o “Love Love”, uma lancha projetada para parecer que está constantemente afundando.

                    Foto: Julien Berthier/ Divulgação
                    Foto: Julien Berthier/ Divulgação

                    Por incrível que pareça, o barco é realmente funcional, já que é possivel navegar a bordo da embarcação. Com o nome que satiriza a expressão em inglês “love boat” (barco de amor), ele já pôde ser visto passeando em alguns países da Europa — e certamente preocupou alguma pessoas.

                     

                    Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                     

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                      Arte de Romero Britto estampa iate de famoso casal nos Estados Unidos

                      Com seu estilo irreverente, renomado artista brasileiro coloriu popa do iate Lady Nadia

                      07/03/2024

                      O estilo vibrante e colorido de Romero Britto está presente no universo náutico. O renomado artista brasileiro e sua arte tomada por formas geométricas e padrões multicoloridos agora fazem parte do Lady Nadia, iate do cantor norte-americano Marc Anthony e sua esposa Nadia Ferreira — modelo paraguaia.

                      Em seu perfil no Instagram, Britto publicou um vídeo com o famoso casal no iate atracado na costa de Miami, nos Estados Unidos. Na popa da embarcação, está uma arte criada por Romero de maneira característica: muitas cores vivas e formas aleatórias. Confira abaixo!

                       

                       

                      Depois de descerem para a popa, o casal recebe o artista brasileiro no barco e posa para alguns vídeos com o artista e Lucas Vidal, CEO e Diretor de Marketing do BRITTO Group. No momento, a publicação soma mais de meio milhão de visualizações na sua conta do Instagram.

                      Conheça o iate pintado por Romero Britto

                      O iate de Marc Anthony e Nadia Ferreira é um dos seis modelos LSX 92. Ele mede 92 pés (cerca de 28 metros de comprimento) e foi construído nos Estados Unidos em 2012, pelo estaleiro Lazzara, que também projetou o interior do barco.

                      Foto: Instagram @nadiaferreira/ Reprodução
                      Foto: Charter World/ Reprodução

                      Sua velocidade máxima pode chegar aos 31 nós (57,4 km/h) e a 25 nós (46,6 km/h) em cruzeiro. O iate conta com a potência de quatro motores diesel Volvo Penta. Ele acomoda até oito pessoas em quatro cabines, que incluem várias comodidades, além de até três tripulantes.

                      Foto: Charter World/ Reprodução

                      Além da suíte máster com varanda rebatível sobre o mar, todas as cabines têm banheiro privativo e televisão. Vale destacar que o barco passou por reformas para ficar como está hoje.

                      Parcerias de Romero Britto sobre as águas

                      Essa não é a primeira vez que Romero Britto e o universo náutico se misturam. No meio do ano de 2022, o estaleiro italiano Bellini — especialista na restauração de barcos antigos Riva e na venda de iates novos e usados — fechou uma parceria com o brasileiro, que teve sua arte estampada no casco e estofados do barco.

                      Foto: Instagram @romerobritto/ Reprodução
                      Foto: Instagram @romerobritto/ Reprodução
                      Foto: Instagram @romerobritto/ Reprodução

                      Outra incursão do artista plástico no meio náutico foi anunciada para acontecer no navio Sun Princess, por meio de uma experiência gastronômica inspirada na arte do brasileiro. O espaço será chamado de Love by Britto. Recentemente, o navio teve sua estreia adiada — seu lançamento estava marcado para o início de 2024.

                      Marc Anthony: fã de barcos e amigo de Britto

                      Ex-marido de Jennifer Lopez, Marc Anthony também tem uma ligação muito forte com barcos. O estadunidense é dono de uma equipe da E1 Series, competição de corrida de barcos elétricos que tem várias celebridades no comando dos times — como Tom Brady, Didier Drogba e Rafael Nadal.

                      Foto: Instagram @e1seriesteammiami/ Reprodução

                      Anthony é dono do Team Miami, que atualmente ocupa a segunda colocação geral da competição, atrás apenas do Team Brady. Até o momento, apenas um GP foi disputado, com o próximo marcado para os dias 11 e 12 de maio, em Veneza, na Itália.

                      Foto: Instagram @romerobritto/ Reprodução

                      A relação entre Marc Anthony, Nadia e Romero Britto vem de longa data e essa não foi a primeira vez que a arte do brasileiro esteve presente na vida do casal.

                       

                      Nadia e Marc têm diferentes obras de Romero em sua casa, incluindo um quadro com o rosto dos pombinhos e um urso colorido dedicado ao bebê deles. Além disso, durante a gravidez de Nadia, a arte de Romero estampou até mesmo a barriga da modelo.

                       

                       

                      Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                       

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                        Um tecnológico catamarã elétrico movido a bateria foi escolhido para integrar a Autoridade Marítima e Portuária de Singapura (MPA), e vai trabalhar diretamente com o governo singapurense e pesquisadores associados para operar em portos, sendo essencial para a segurança nos mares do país.

                        Chamado Hydroglyder, este barco é um conceito de catamarã elétrico desenvolvido pela marinEV, marca pertencente a Yinson GreenTech (YGT). Com apenas quatro anos, a companhia de tecnologia sustentável tem projetos que vão de mobilidade urbana e veículos autônomos até infraestrutura de recarga elétrica.

                        Foto: marinEV/ Divulgação

                        Este foi apenas um dos barcos vencedores da competição de embarcações portuárias elétricas (e-HC) feito pela MPA. Depois de 30 empresas concorrentes e 55 propostas, 11 empresas foram selecionadas e apenas seis trabalharão diretamente com Singapura.

                        Catamarã elétrico, tecnológico e sustentável

                        A Hydroglyder se trata de um tecnológico catamarã de transferência de tripulação, que combina o hidrofólio movido por propulsão elétrica e baterias substituíveis com a zero emissão na jusante, segundo a empresa. Sendo assim, é uma das poucas opções de transporte marítimo com essa característica.

                        Foto: marinEV/ Divulgação

                        A tecnologia do Hydroglyder eleva o casco acima da água, que reduz o arrasto e proporciona um passeio mais suave. Segundo a marinEV, a embarcação entrega até 50% a 70% de economia de energia e 90% de redução no custo operacional em comparação com barcos convencionais.

                         

                        Além disso, o acoplamento automático é outro recurso de alta tecnologia neste catamarã elétrico, concebido para ser adaptado para operações totalmente autônomas no futuro. Esta moderna embarcação também está equipada com sistemas de navegação e sensores de última geração.

                        Foto: marinEV/ Divulgação

                        De acordo com a marinEV, tudo foi cuidadosamente pensando peara otimizar a eficiência energética: desde o casco leve feito de materiais compósitos, assentos impressos em 3D — que são mais leves — e operações adaptáveis a diferentes perfis operacionais.

                        Mais rápido do que parece

                        Este catamarã elétrico mede 39 pés (pouco menos de 12 metros de comprimento) e foi projetado para transportar seguramente até 12 passageiros, com uma tripulação máxima de duas pessoas. E sua velocidade também não deixa a desejar, tanto de cruzeiro quanto na máxima.

                        Foto: marinEV/ Divulgação

                        Em termos de desempenho, ele promete uma velocidade máxima de 30 nós (55,5 km/h) e de 20 a 25 nós (37 a 46 km/h) em cruzeiro. Além disso, possui um alcance de 15 milhas náuticas (27,7km). Por fim, a embarcação portuária conta com um sistema de atracação automática.

                         

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                          Regata Recife-Coroa do Avião celebrou cultura náutica e beleza de Pernambuco

                          Com partida no Marco Zero do Recife, evento teve mais de 150 velejadores e 27 barcos navegando

                          Por: Redação -

                          O litoral norte de Pernambuco foi palco da Regata Recife-Coroa do Avião, no último dia 24, em um evento que transcendeu a competição esportiva e transformou-se em uma grande celebração da cultura náutica e da beleza regional. A partida, dada no histórico Marco Zero do Recife, deu início a um dia memorável que combinou esporte, turismo e confraternização.

                          Mais de 150 velejadores e 27 barcos navegaram em busca da vitória, com o veleiro Maguni, liderado por Rafael Chiara, conquistando a cobiçada Fita Azul e a liderança na classe Aberta.

                          Foto: Guilherme Veiga

                          O veleiro Algo +, comandado por Paulo Carvalho, venceu na classe Mocra Turismo. As águas testemunharam a habilidade e a paixão dos competidores em categorias variadas, destacando a diversidade da regata e a riqueza do esporte.

                           

                          A Regata Recife-Coroa do Avião foi enriquecida pela presença de lanchas de passeio e pesca, integrando a comunidade náutica em uma festa de espírito coletivo. Esta união simbolizou a essência do encontro: a celebração das águas, do esporte e da amizade.

                          Foto: Guilherme Veiga

                          Além das competições, os participantes e espectadores foram agraciados com o esplendor da Ilha de Itamaracá, um verdadeiro paraíso a 47 km do Recife, conhecido por suas praias de areia branca e águas cristalinas.

                           

                          Entre seus tesouros está o Forte Orange, uma relíquia histórica da época holandesa em Pernambuco, construído em 1631. Após a expulsão dos holandeses, o forte foi dominado por forças luso-brasileiras, transformando-se em um símbolo de resistência e patrimônio cultural.

                          Foto: Guilherme Veiga

                          Restaurado pelos portugueses como a Fortaleza de Santa Cruz, o Forte Orange hoje conta a história de um passado marcante, enquanto oferece aos visitantes uma experiência única de mergulho na história.

                           

                          A Praia do Forte Orange, com sua infraestrutura acolhedora, permite aos visitantes desfrutar da gastronomia local e de uma variedade de atividades aquáticas, desde passeios de catamarã até aulas de kitesurf, proporcionando diversão e aventura para todos os gostos.

                          Foto: Guilherme Veiga

                          A região, com sua beleza natural e histórica, contribuiu para o sucesso da Regata Recife-Coroa do Avião, transformando o evento em uma vitrine para o turismo náutico e cultural de Pernambuco.

                           

                          A competição não apenas destacou o talento dos velejadores, mas também promoveu a integração entre diferentes amantes do mar, desde velejadores a turistas, todos unidos pela paixão pelas águas e pela rica história da região.

                          Foto: Guilherme Veiga

                          O percurso da Regata Recife-Coroa do Avião proporcionou vistas deslumbrantes de locais como Mangue Seco, Coroa do Avião, Itamaracá e Canal de Santa Cruz, contribuindo para o fomento do turismo náutico na região.

                           

                          A presença de figuras importantes, como o Comodoro do Cabanga, Altair Júnior, e o Capitão de Mar e Guerra Carlos Frederico Tojal do Vale, sublinhou a importância do evento para a comunidade náutica e local.

                          Foto: Guilherme Veiga

                          A grande festa de premiação não foi apenas o fim de uma competição, mas a celebração de uma paixão compartilhada pelo mar e pela vela. O evento foi realizado pelo Cabanga Iate Clube e FREVO-Flotilha Recifense de Veleiros Oceânicos, com o apoio da Federação Pernambucana de Vela, garantindo que a Regata Recife-Coroa do Avião fosse um sucesso retumbante.

                          Foto: Guilherme Veiga

                          Mais do que uma competição, a Regata Recife-Coroa do Avião foi uma celebração da vida náutica, da história e da beleza natural de Pernambuco, fortalecendo os laços comunitários e promovendo o turismo na região.

                           

                          O evento deixou uma marca indelével no coração dos participantes e espectadores, reiterando o espírito de aventura e descoberta que o mar sempre inspira.

                           

                          * Texto de Guilherme Veiga, Walter Neukranz e Jerreneri Vital

                           

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                            Pesquisadores acham lula-vampiro que morreu devorando presa há 183 milhões de anos

                            Fóssil de animal hoje extinto mostra que seu fim aconteceu enquanto caçava dois peixes

                            Era uma vez, no fundo do mar, uma lula-vampiro que nadava tão distraída em busca de suas presas, que acabou se afundando numa região sem oxigênio. Fruto de seu descuido, o pobre animal se sufocou, e hoje o único registro que temos dele é um fóssil congelado nas profundidades do oceano.

                            Essa história realmente aconteceu há 183 milhões de anos, mas o único vestígio desse animal só foi descoberto recentemente. Segundo estudo publicado no Swiss Journal of Paleontology, um fóssil em Luxemburgo revela informações sobre a evolução da lula-vampiro-do-inferno — sim, esse é o nome.

                            Foto: Swiss Journal of Palaeontology/ Divulgação

                            Um trio de paleontólogos na Alemanha encontrou a forma fossilizada da lula-vampiro preservada em calcário da era Jurássica, em Bascharage. De acordo com os cientistas, trata-se de uma espécie nova, porém extinta, chamada de Simoniteuthis michaelyi.

                             

                            O fóssil descoberto mede 38 centímetros (15 polegadas) de comprimento, e ainda contém vestígios de estruturas de tecidos moles, incluindo globo oculares e tecido muscular. Segundo a pesquisa, a morfologia deste animal é intermediária entre as famílias Loligosepiidae e Geopeltidae.

                            Foto: Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI)/ Divulgação

                            Atualmente, há apenas uma espécie da lula-vampiro nos mares: o Vampyroteuthis infernalis — conhecido também como lula-vampiro-do-inferno. Com pele vermelha escura e olhos também avermelhados, não seria exagero afirmar que este bicho realmente tem uma aparência diabólica.

                            Uma raridade no fundo do mar

                            Comparado com outros fósseis de “vampimorfos” encontrados no Jurássico, inclusive aos desenterrados no mesmo depósito de xisto próximo de Luxemburgo, o vestígio encontrado conta com “apenas” oito braços, compostos por quatro pares — outros costumam ter cinco ou quatro com um “quinto par” rudimentar.

                            Foto: Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI)/ Divulgação

                            No momento, a falta de mais dados impedem os paleontólogos de concluírem o motivo da inexistência deste quinto par. Entretanto, a espécie mais recente pode ser uma parte importante da linha do tempo, e o análogo mais próximo até agora dos seus parentes vivos.

                             

                            Outro fator importante é o fato que fósseis deste calibre raramente sobrevivem por muito tempo. Isso justifica o motivo dos melhores restos já encontrados terem sido quando o oxigênio nos oceanos ainda era relativamente escasso, como há 183 milhões de anos.

                             

                            Por isso, as condições hipóxicas (em que não chega oxigênio suficiente às células e tecidos do corpo) impedem a decomposição, além de evitarem que eles sejam consumidos por animais, segundo o portal Science Alert.

                            Diferente dos iguais

                            Por incrível que pareça, a lula-vampiro não é, de fato, uma lula. Eles podem ser definidos como pequenos cefalópodes, intimamente relacionados aos polvos — e realmente se assemelham. Porém, seus oitos braços ligados por uma teia de pele criam uma pequena “rede de pesca” única.

                            Foto: Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI)/ Divulgação

                            A presença de dois peixes ósseos na área sugere que Simoniteuthis michaelyi atacava em águas profundas no momento do seu congelamento. Em contraste com a lula-vampiro-do-inferno, o antigo costumava caçar em águas mais rasas, comportamento típico de “vampimorfos” da linhagem troca mesozóica.

                             

                            Segundo os cientistas, é possível que tenha ocorrido uma migração vertical — ou seja, para águas mais profundas. Eles associam esse movimento a uma mudança no comportamento alimentar, que se iniciou no Oligoceno (entre 36 milhões e 23 milhões de anos).

                            O triste fim da lula-vampiro

                            O descuido que levou a única espécie Simoniteuthis michaelyi a sucumbir tem nome: afundamento por distração. Faminta, a lula-vampiro perseguia dois peixes até morrer sufocada de tamanha profundidade que alcançou, mas morreu abocanhando sua última refeição.

                            Foto: Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI)/ Divulgação

                            Tanto é que os restos mortais de dois peixes foram encontrados no fóssil, situados perto da boca, entre dois globos oculares acinzentados. Sendo assim, a desatenção custou a vida deste animal, e a última lula-vampiro desta espécie está destinada a agarrar sua última presa para a eternidade.

                             

                            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                             

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                              Após mais de 50 dias, francês vence a Arkea Ultim Challenge, regata de volta ao mundo em solitário

                              Primeira edição da competição colocou velejadores experientes para competirem a bordo de trimarãs com foil

                              06/03/2024

                              Uma regata de volta ao mundo solitária, sem escalas e nos barcos mais rápidos do planeta é o desafio que propõe a Arkea Ultim Challenge. A competição, que fez sua estreia neste ano, teve um capitão francês de 50 anos como vencedor, após mais de 50 dias em alto-mar.

                              A bordo de trimarãs equipados com foil, embarcações consideradas as mais rápidas do mundo, capitães experientes enfrentaram mais de 50 dias no mar na primeira edição da Arkea Ultim Challenge.

                               

                              Contudo, somente um deles se sagrou campeão: o francês Charles Caudrelier, da Gitana Team. Ele cruzou a linha de chegada em 27 de fevereiro, após 50 dias, 19 horas, 7 minutos e 42 segundos de regata.

                              Foto: Instagram @gitanateam / Eloi Stichelbaut / @pola.ryse / Gitana S. A / Divulgação

                              Ao todo, foram 28.938 milhas percorridas a uma velocidade média de 23,74 nós (cerca de 43,9 km/h), em um trimarã da classe ULTIM, com 32 m de comprimento, dentro de um percurso que começou em Brest, na França, e passou pelo mundo todo.


                              Caudrelier, inclusive, enfentou o Cabo Horn, no Chile, trecho muito temido por velejadores, com ondas de mais de 15 metros, ventos com força de furacão e correntezas assustadoras. O francês chegou a navegar de forma muito lenta ao se aproximar da região durante mais de 36 horas, buscando evitar uma tempestade no local.

                              Foto: Instagram @charles.caudrelier/ Niels Gins/ Divulgação

                              O maior duelo de Caudrelier durante a regata foi com Tom Laperche, de 26 anos, que precisou se retirar para a Cidade do Cabo, na África do Sul, devido a danos causados em sua embarcação após uma colisão. O francês, que venceu a prova com maestria, também teve que lidar com pequenos problemas, incluindo uma quebra na carenagem dianteira de seu barco.

                               

                              Além disso, a viagem “tranquila” do Atlântico Sul até ao sul da Austrália compensou a segunda metade da regata do francês, muito mais problemática, incluindo a pausa antes do Cabo Horn e uma paragem estratégica nos Açores, em Portugal.

                              Foto: Instagram @gitanateam / Eloi Stichelbaut / @pola.ryse / Gitana S. A / Divulgação

                              Para Charles Caudrelier, a vitória na Arkea Ultim Challenge foi a realização de um sonho, já que, para ele, vencer uma corrida sozinho ao redor do mundo era um desejo desde a juventude. O êxito na competição, somado às vitórias do francês na The Ocean Race, o tornam um dos melhores capitães entre os grandes franceses.

                               

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                                Linha completa da Sessa Marine estará no Rio Boat Show 2024

                                Serão ao todo 5 lanchas, de 36 a 48 pés, expostas nas águas da Baía de Guanabara de 28 de abril a 5 de maio

                                A histórica 25ª edição do Rio Boat Show já começou a revelar seus expositores e, entre eles, não poderia faltar a Sessa Marine, que vai ao evento com sua linha completa. Por lá, os aficionados pelo lifestyle náutico poderão ver de perto, sobre as águas da Baía de Guanabara, cinco modelos do estaleiro.

                                No estande do Sessa Marine no Rio Boat Show 2024 estarão expostas as lanchas Sessa F48, Sessa F42, Sessa C44, Sessa C40 e Sessa C36. O evento náutico mais charmoso da América Latina acontecerá durante nove dias, de 28 de abril a 5 de maio, na icônica Marina da Glória, palco já consagrado do salão.

                                Sessa F48. Foto: Sessa Marine / Divulgação

                                Diante de um cenário deslumbrante e sob os braços do Cristo Redentor, o Boat Show do Rio vai expor as principais novidades do setor, entre barcos, equipamentos, acessórios e muito mais.

                                 

                                Para quem gosta de barcos estilo open, o Rio Boat Show 2024 será também uma oportunidade dos visitantes entenderem, diretamente no estande da Sessa Marine, sobre o retorno da produção da linha open do estaleiro no Brasil, já que modelos emblemáticos, como a KL27 e a nova KL40, sairão em breve da recém-inaugurada fábrica do estaleiro em Palhoça, Santa Catarina.

                                Barcos da Sessa Marine no Rio Boat Show 2024

                                Sessa F48

                                Maior barco da Sessa Marine no Rio Boat Show 2024, a Sessa F48 é um modelo com flybridge inspirado na versão italiana da Sessa F47. A lancha visa privilegiar o uso da área externa, mantendo o conforto e a privacidade do projeto original. São 7 m² no cockpit e uma plataforma que acomoda uma área gourmet funcional.

                                Foto: Sessa Marine / Divulgação

                                Um dos destaques da embarcação são as duas cabines para visitantes que, segundo o estaleiro, veio de um pedido antigo dos clientes. Outro ponto forte são as duas opções de layouts de cozinha: uma com área de copa centralizada à meia-nau e outra com a cozinha na popa, integrada ao cockpit.

                                Sessa F42

                                Com 26 m² de área de convivência, a Sessa F42 possui dois camarotes (sendo uma suíte na proa) e dois banheiros, além de plataforma de popa com churrasqueira integrada e uma mesa grande no cockpit. A lancha leva até 14 pessoas a bordo, sendo que quatro podem fazer pernoite. Trata-se de uma lancha com flybridge que não perde em desempenho nos seus 13,20 metros de comprimento por 4 metros de boca.

                                Sessa C44

                                Lancha com hard top, a Sessa C44 é um modelo esportivo moderno. Suas grandes janelas laterais favorecem a ventilação e a entrada de luz natural, tanto na cabine como no cockpit. Um de seus diferenciais é que o proprietário pode decidir entre duas configurações de cockpit: a clássica, com amplo solário e garagem para um bote, ou a versão com duas mesas e dois sofás na praça de popa, com acomodações para até 12 pessoas.

                                Na cabine, entre as duas suítes há uma sala de estar com TV e espaço para quatro pessoas, além de uma cozinha completa. Com 1,83 metros de altura, a suíte de proa tem uma cama de casal conversível em duas camas de solteiro. Seu banheiro tem pé-direito de 1,85 m.

                                Sessa C40

                                A Sessa C40 é um barco completo, com amplas janelas laterais que, aliadas ao hard top de vidro, favorecem a entrada de luminosidade natural na embarcação. No interior, destaque para o acabamento e a otimização do espaço interno, que permite duas cabines e um banheiro espaçoso.

                                Foto: Sessa Marine / Divulgação

                                Sessa C36

                                Assim como em outras embarcações da marca, a Sessa C36 possui grandes janelas, que favorecem a luminosidade natural na cabine. A distribuição de espaços no cockpit agrada a quem prioriza os passeios diurnos, com eventuais pernoites a bordo. Na proa da lancha, os solários podem ser rebatidos, convertendo-se em espreguiçadeiras.

                                Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                                Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                                O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                                 

                                O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                                Anote aí!

                                RIO BOAT SHOW 2024
                                Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                                Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                                Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                                Ingressos: site oficial de vendas
                                Mais informações: rioboatshow.com.br.

                                 

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                                  Não faltam projetos surpeendentes de iates no mercado, e as marcas estão sempre buscando inovações para atrair olhares milionários. Pensando nisso, a austríaca do design Design Storz apostou em um megaiate de nada menos que 358 pés (109 metros), com uma piscina de vidro em forma de cascata e mais uma série de comodidades do mais alto luxo para chamar atenção dos que buscam por muita sofisticação.

                                  Batizado de Skia, o megaiate é descrito pela marca como “uma obra-prima de última geração”, e não é para menos. Quem tiver a sorte de um dia navegar a bordo da embarcação poderá curtir comodidades como uma enorme academia aberta, um spa lounge com jacuzzi e sauna e um heliporto touch-and-go, além, claro, da grande estrela do barco: uma piscina de vidro em forma de cascata.

                                  Foto: Design Storz / Divulgação

                                  Até porque, no mundo dos iates de última geração, piscina de borda infinita é coisa do passado. Na verdade, a ideia pode até seguir equipando barcos, mas um toque a mais sempre é bem-vindo. No caso do Skia, esse toque de luxo está no vidro, que dá a elegância necessária a uma ideia de peso, que não só impressiona quem pretende usá-la, como quem vê de fora, já que se torna parte do design do megaiate.

                                  Foto: Design Storz / Divulgação

                                  Aliás, falando em design, o Skia traz consigo um perfil esbelto ao mesmo tempo em que apresenta traços esportivos, atingindo vários grupos de compradores de alto padrão. Achim Storz, engenheiro de Fórmula 1 e à frente da Achim Storz há mais de 40 anos, menciona que “o Skia tem um elemento gráfico icônico em seu perfil, inspirado em roupas esportivas atléticas.”


                                  As áreas ao ar livre são um grande destaque do Skia. Sua plataforma de popa submergível e seus espaçosos decks de popa garantem que os passageiros possam apreciar vistas livres do oceano, inclusive enquanto nadam na piscina de vidro em forma de cascata. O beach club completa a área aberta do barco, com espreguiçadeiras e acesso livre à grande plataforma de popa.

                                  Foto: Design Storz / Divulgação

                                  Todo o luxo envolvido no megaiate poderá ser aproveitado por 14 convidados e 30 tripulantes. Mas, como tudo isso ainda é um projeto, não há detalhes quanto à propulsão da embarcação. Contudo, levando em conta as últimas tendências do mercado, é provável que o Skia seja movido de forma híbrida ou totalmente verde.

                                   

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                                    Salão foi marcado pela presença de personalidades da época e novas tendências do setor

                                    Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 2003, que reuniu amantes da náutica, famosos e curiosos na Marina da Glória.

                                    No ano de 2003, o Rio Boat Show celebrava sua 6ª edição como um evento glamuroso, que levou às águas da Baía de Guanabara não somente embarcações, motores e equipamentos, mas também muitas personalidades que estavam em alta na época, prontas para conhecerem o que de mais novo atracava no mundo náutico.

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    Teve gente bonita, gente famosa, gente que foi lá porque queria comprar um modelo novo de barco e também gente que só visitou a Marina da Glória para olhar o movimento e curtir o glamour que exalava das grandes lanchas expostas nos estandes– dizia a edição 177 da Revista Náutica

                                    Entre os nomes de peso que passaram pelo salão estavam o apresentador Luciano Huck, o músico Dudu Nobre, o então técnico da seleção brasileira Carlos Alberto Parreira, a atriz Fernanda Souza, o campeão do mundo Bebeto e até Dhomini, vencedor do Big Brother Brasil 3, que foi ao salão em busca de um jet — e testou por lá um Sea-Doo GSX.

                                    Bebeto e sua esposa, Denise Oliveira, marcaram presença no Rio Boat Show 2003. Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    O que acontecia no mundo em 2003

                                    Em 2003, a China enviou seu primeiro astronauta ao espaço — até então, só Estados Unidos e Rússia/União Soviética tinham conseguido esse feito. Já no Brasil, o salário mínimo aumentou, saindo dos R$ 200 e indo para os R$ 240. Ainda falando sobre dinheiro, foi neste ano que a moeda de R$ 1 toda prateada deixou de circular no bolso dos brasileiros.

                                     

                                    Na cultura, a Beija-Flor de Nilópolis vencia o carnaval do Rio de Janeiro e conquistava seu 7º título, enquanto o então ministro da cultura, Gilberto Gil, era premiado com um Grammy Latino de personalidade do ano. Um grande sucesso do Acústico MTV, com a banda Charlie Brown Jr., ganhou um certificado de platina e, Senhor dos Anéis, por sua vez, ganhava seu último filme da trilogia, com “O Retorno do Rei”.


                                    Também em 2003 nascia — o agora já falecido — horário de verão, amado e odiado pela população brasileira em semelhantes proporções.

                                    Como foi o Rio Boat Show 2003

                                    Diferente de anos anteriores, em que o sol se fez presente durante todo evento, em 2003 uma forte chuva caiu na Marina da Glória durante os primeiros dias do salão. Mas não tinha jeito: o Rio Boat Show já estava consagrado no setor. Entre lançamentos e atrações, famosos, aficionados e curiosos de plantão puderam ver de perto o que de mais novo atracava no mercado.

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    Falando em atrações, o salão de 2003 reuniu muitas delas, começando com um bate-papo com Beto Pandiani e Duncan Ross, velejadores que, à época, acabavam de completar a travessia da mítica Passagem de Drake (que divide a Antártica da parte sul da América do Sul e é considerada uma das mais perigosas do mundo), a bordo de um pequeno Hobie Cat.

                                     

                                    O curso de arrais amador realizado dentro do Rio Boat Show, que já havia sido um sucesso em 2002, foi ministrado por Ricardo Farias, da Escola de Vela Brisamar. Em 2003, contudo, a prova no estande da Marinha do Brasil deixou o papel e a caneta de lado para dar lugar aos computadores. As 150 vagas do curso foram preenchidas em poucas horas.

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    Outra atração dentro do Rio Boat Show 2003 ficou a cargo da Escola de Vela Cinta & Lula, que levou o charme dos veleiros à Baía de Guanabara, permitindo que crianças, jovens e adultos tivessem a oportunidade de navegar a bordo de Optimists e Dingues.

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    Como por aqui já se sabe que nem só de barcos vive o Boat Show, a 6ª edição do evento contou com uma degustação de bebidas, como vinhos argentinos e chilenos.

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    O brinde do salão ficou por conta da Revista Náutica: quem assinou a revista durante o Rio Boat Show 2003 levou para casa uma miniatura da capa com sua foto, feita por uma câmera digital — grande novidade na época. A Regata Boat Show daquele ano, por sua vez, reuniu 410 barcos, 50 a mais do que em 2002.

                                    Novas tendências do salão em 2003

                                    O Rio Boat Show 2003 levou ao setor as mais recentes tendências do mercado, principalmente em relação aos barcos a motor. As lanchas cabinadas conversíveis ganhavam os holofotes, no salão, a inglesa Princess V58 foi destaque. Os modelos Pershing 43 e Pershing 52, fabricadas no Brasil pela Spirit Ferretti com tecnologia italiana, também foram sucesso.

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    Uma outra tendência dos barcos a motor que crescia na época diz respeito à pesca esportiva que, naquele ano, fez estaleiros especializados em barcos de cruzeiro, como Schaefer Yachts, Seatek (Runner) e Tecnoboats, investirem em modelos de barcos que pudessem ser utilizados tanto para pesca, quanto para o lazer — coisa que acontece até os dias atuais.

                                     

                                    A Phantom 345, da Schaefer, foi um exemplo disso. A embarcação ganhou uma versão com comando superior montado em uma torre, bancada com caixa de iscas vivas e superplataforma de popa.

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    Já nos jets, os visitantes do Rio Boat Show 2003 conheceram naquela edição o jet de três lugares mais potente do mundo na época: o 4-Tec Supercharger, apresentado pela Bombardier (BRP). O modelo era equipado com um motor de quatro tempos de 185 hp. A Yamaha, por sua vez, lançava o GP 1300 R, de dois lugares, que prometia chegar aos 113 km/h com motorização de 165 hp.

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    Outro lançamento da época foi o MSX 140 HO, da Polaris (marca americana distribuída no Brasil pela Mercury), com três lugares e equipado com motorização de 140 hp. Especializada em lanchas do tipo jetboats, a Colunna exibiu o XR2, com motorização de até 250 hp.

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    Em relação aos motores, a novidade maior ficou a cargo da Honda, que levou ao evento um modelo de popa V6, de quatro tempos, com 225 hp de potência. A Mercury, por sua vez, chamou atenção dos que gostavam de alta performance, com um motor  V8 496 MPI (centro-rabeta gasolina), com nada menos que 425 hp.

                                    Rio Boat Show 2003 em números

                                    Para fazer com  que o Rio Boat Show 2003 se tornasse uma realidade, mais de 6 mil pessoas foram envolvidas. Entre elas, 3.500 eram expositores, 1.300 montadores, 500 prestadores de serviço, 400 responsáveis pela manutenção do salão, 300 profissionais de imprensa e 100 da organização do evento.

                                     

                                    Foram exibidos, ao todo, 205 barcos, divididos entre estaleiros nacionais (163) e do exterior (42). Entre tantos modelos, o maior deles foi um Trawler da Riostar de 82 pés (24,9 metros), feito em fibra. Já o menor ficou a cargo da Nautika, com o modelo Ventura 190, de 5,5 pés (1,70 metros).

                                    Foto: Arquivo Revista Náutica

                                    Mais de 40 lançamentos foram expostos no evento, entre lanchas, jets, veleiros, botes, motores e equipamentos. Marcas como Schaefer Yachts, Princess, Spirit Ferretti, Cobra, Altamar Yacht, Tecnoboats, Seatek, Riostar, Hobie, Real Powerboats, FS Yachts, Triton, Bayliner, Krause, Porto Marino, Dolphin, Beneteau, Yamaha, Polaris, Colunna, Nautiflex, Flexboat, Mercury e MWM mostraram sua últimas novidades no salão.

                                    Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                                    Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                                    O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                                     

                                    O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                                    Anote aí!

                                    RIO BOAT SHOW 2024
                                    Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                                    Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                                    Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                                    Ingressos: site oficial de vendas
                                    Mais informações: rioboatshow.com.br.

                                     

                                    Náutica Responde

                                    Faça uma pergunta para a Náutica

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                                      05/03/2024

                                      As águas cristalinas de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, receberam no último final de semana, entre os dias 2 e 3 de março, a primeira etapa da 24ª edição do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica – Copa Mitsubishi 2024, no canal de São Sebastião.

                                      Em um dia de sol e bastante vento, 37 equipes registraram suas primeiras milhas na competição no sábado (2). O percurso na capital da vela começou pouco antes da Ponta das Canas, ainda dentro do Canal de São Sebastião. Por lá, as equipes contornaram uma boia nas proximidades da praia do Jabaquara, antes de seguirem para uma próxima, já nas proximidades de São Sebastião.

                                      Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

                                      A partir daí, as classes ORC, C30 e HPE 25 retornaram à marca do Jabaquara, enquanto a RGS teve o percurso encurtado em cerca de 1 milha e meia antes da anterior, por consequência da diminuição do vento — o que não foi um problema, já que, assim, as equipes cruzaram a linha de chegada próximas uma das outras.

                                      Panorama geral do 1º dia de Copa Mitsubishi de Vela

                                      O fita azul do primeiro dia de competição foi o veleiro Phoenix, de Mauro Dottori e Fabio Cotrim, da classe ORC. No tempo corrigido, o vencedor foi o Lucky Alforria, de Luiz Villares. O Phoenix garantiu o segundo lugar, enquanto o Inaê Soto ficou na terceira colocação.

                                      Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

                                      Na RGS Geral, o Zeus, de Paulo F. Moura, venceu no tempo real e corrigido. O segundo lugar ficou com o Comanda, de Sebastiam Menendez, enquanto o Bl3 Urca, de Clauberto Andrade, garantiu a terceira colocação. Nos Clássicos, vitória do Mantra, de Helio Magalhães, com o Jão Sereno na segunda colocação.


                                      O Ginga, de Breno Chvaicer ficou com o primeiro lugar na HPE25, enquanto o Crazy Phoenix, de Mario Lindenhayn, ocupou a segunda colocação. Já na C30, que teve “pegas” acirrados, quem levou a melhor foi o Relaxa Building, de Tomas Mangabeira, seguido pelo Bravo, de Jorge Berdasco, e do Tonka, de Demian Pons.

                                      Panorama geral do 2º dia de Copa Mitsubishi de Vela

                                      No domingo, dia 3, a capital da vela recebeu as embarcações para o segundo dia da 24ª edição do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica – Copa Mitsubishi 2024. Mais uma vez, as condições climáticas eram boas e colaboraram com as regatas.

                                      Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

                                      Na ocasião, foram realizadas duas barla-sota (geralmente mais curta, demarcada por duas boias na direção do vento e uma boia de largada) para as classes ORC, BRA-RGS, Clássicos e HPE25, e três para a C30. Na RGS Cruiser, a disputa está acirrada, já que os três primeiros terminaram o final de semana com apenas 3 pontos de diferença.

                                       

                                      A primeira regata teve vitória do Orson, de Carlos Eduardo Souza e Silva. Luiz Villares e a tripulação do Lucky V terminaram em segundo, seguidos por Xamã, de Sergio Klepacz, que, inclusive, venceu a segunda regata do dia, deixando o Lucky V em segundo e o Orson como terceiro colocado.

                                      Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

                                      A categoria ORC Racer tem mostrado regularidade entre os barcos. Foram, até então, três vitórias para o Phoenix, de Mauro Dottori e Fabio Cotrim, três segundo-lugares para o Inaê Soto, de Bayard Umbuzeiro Neto, e três terceiras colocações para o 4z Phytoervas, de Robert Scheidt. O Rudá, de Mario Martinez, chega na quarta colocação geral.

                                       

                                      Na RGS A, Paulo F. Moura e o time do Zeus venceram as duas regatas. O Sossegado, de Marco Hidalgo, ficou em segundo, enquanto o Bl3 Urca, de Clauberto Andrade, foi o terceiro na primeira regata e trocou de posição com o Kameha Meha, de Gabriel Borgstrom, na segunda.

                                      Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

                                      Outra embarcação que venceu as duas regatas do dia foi o Asbar II, de Daniela Sanches, na RGS B. Em seguida vem o Blu1, de Marcelo Ragazzo, seguido pelo Aventador, de Maurício Pavão. Na BRA-RGS C, o Comanda, de Sebastian Menendez, também conquistou duas vitórias. O Triton, de Ricardo Zamboni, ficou em segundo nas duas regatas.

                                       

                                      Na HPE 25, duas vitórias do Ginga, de Breno Chvaicer. Mario Lindenhayn e a equipe do Crazy Phoenix ficaram em segundo. Na C30, a vitória na primeira regata foi de Demian Pons e a equipe do Tonka. O Relaxa Building, de Tomas Mangabeira, ficou em segundo, seguido pelo Kaikias, de Daniel Hilsdorf e Fabio Aurichio.

                                      Foto: Aline Bassi / Balaio / Divulgação

                                      Na segunda regata do dia, vitória do Kaikias, segundo lugar para o Caiçara- CAT Technologies, de Marco de Oliveira Cesar, e o Bravo, de Jorge Berdasco, em terceiro. Na última regata, mais uma vitória do Relaxa Building, com o Tonka e o Bravo na sequência.

                                      Etapa se encerra no próximo final de semana

                                      No próximo final de semana, entre os dias 9 e 10, acontecem as últimas regatas desta primeira etapa da competição. Além das regatas para todas as classes, acontecerão as especiais para a classe RGS Cruiser (antiga Bico de Proa). Ainda no dia 10, os vencedores da 1ª etapa serão premiados.

                                       

                                      As etapas seguintes da Copa Mitsubishi 2024 serão realizadas nos meses de junho, setembro e dezembro.

                                       

                                      Náutica Responde

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                                        Empresa britânica quer levar humanos para morarem no fundo do mar

                                        Projeto quer garantir a presença de pessoas no oceano até 2027, além de viabilizar espaço para pesquisas subaquáticas

                                        Em um mundo com empresas levando pessoas tanto ao espaço, quanto para morar sobre as águas, fica difícil se sobressair no quesito inovação. Por isso, a britânica DEEP resolveu apostar em um ambiente ainda não explorado pelos multimilionários: o fundo do mar. A ideia da marca é, simplesmente, levar pessoas para morarem nas profundezas do oceano.

                                        A empresa de tecnologia oceânica e exploração DEEP quer, até 2027, garantir a presença humana no fundo do mar. Para isso, a marca britânica criou o projeto Sentinel, que nada mais é que um habitat submersível equipado com quartos, banheiros, espaços de trabalho, áreas sociais, de jantar e até salas para pesquisa.

                                        Foto: DEEP / Divulgação

                                        O projeto prevê que o Sentinel seja construído em uma pedreira de calcário cheia de água a oeste da Inglaterra, que soma 600 m de comprimento, 100 m de largura, 80 m de profundidade e 20 m de visibilidade. “É lá que teremos o primeiro Sentinel implantado. Esperamos ter o primeiro teste em águas profundas até o final de 2026”, mencionou Sean Wolpert, presidente da DEEP, em entrevista à Forbes.

                                        Foto: DEEP / Divulgação

                                        Ainda em entrevista ao veículo, Wolpert afirmou que a empresa quer “trazer a humanidade de volta para o oceano.” “É sobre aumentar a conscientização e destacar a importância do oceano, que é o coração e os pulmões de nosso planeta, responsável pelo oxigênio em pelo menos a cada dois suspiros que você dá”, comentou Wolpert.


                                        Um dos focos do projeto é também criar observatórios versáteis para que cientistas possam pesquisar em baixas profundidades por até 28 dias seguidos, com acesso único às plataformas continentais do mundo e a um ponto mais profundo no oceano.

                                        A exploração e mapeamento do oceano ainda estão no começo, e as potenciais aplicações para a saúde que ele contém são significativas– afirmou Wolpert à Forbes

                                        O presidente da DEEP completou ainda que a empresa pode posicionar o Sentinel “a uma profundidade de até 200 metros.” Assim, a capacidade de explorar as profundezas desconhecidas do oceano oferecerá aos cientistas a chance de o observar mais de perto.

                                        Foto: DEEP / Divulgação
                                        Foto: DEEP / Divulgação

                                        Para que o Sentinel vire realidade até 2027, o cronograma inclui obter aprovações ainda em 2024 e, a partir daí, “começar a derreter metal até o final deste ano”, conforme afirmou Wolpert à Forbes. O projeto, segundo o próprio Wolpert, será destinado a pessoas com “um patrimônio líquido altíssimo.”

                                         

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                                          Entusiastas de wake agora têm uma opção de embarcação sustentável para ajudar a criar marolas para a prática do esporte. O Arc Sport é um barco elétrico desenvolvido por ex-engenheiros da SpaceX e que já está à venda.

                                          A startup Arc Boat Company afirma estar preparada para a produção contínua do novo modelo, que foi lançado no mês passado — embora tenha produzido menos de 24 embarcações até o momento. Além disso, o Arc Sport é o segundo modelo de barco elétrico da marca em apenas três anos.

                                          Foto: Arc/ Divulgação

                                          Parte da edição limitada chamada Arc One, o barco elétrico de wake mede 23 pés (cerca de 7 metros de comprimento) e pode transportar até 15 pessoas por vez. Ele também não decepciona no quesito velocidade, já que atinge a máxima de 40 mph (64 km/h).

                                           

                                          O barco elétrico de wake possui uma grande bateria com energia suficiente para durar de quatro a seis horas — segundo a fabricante. É equipado com propulsores dianteiros e traseiros, e conta com motor silencioso, torre de hardtop retrátil automática e sistema de som controlado por tela.

                                           

                                          Na parte tecnológica, o painel do leme conta com um display digital que exibe informações fundamentais do barco e da navegação. Também tem o sistema de touchscreen com partida por botão de toque e possibilidade de atualizações via software.

                                          Foto: Arc/ Divulgação

                                          E óbvio, não podemos esquecer do principal. O barco elétrico de wake cria ondas por causa do seu lastro de água computadorizado, que permite o ajuste das marolas — ideal para esportes aquáticos — que gera a ondulação no mar. Por fim, o Arc Sport ainda tem um potente motor de 570 cavalos.

                                          Aposta alta

                                          Com estrelas da NBA entre um dos investidores (Kevin Durant e Klay Thompson) e o ator Will Smith, a Arc Boat Company fez uma imersão no mercado de barcos elétricos. O co-fundador e CEO da Arc, Mitch Lee, disse que passou sua juventude praticando esqui aquático, kneeboard e wakeboard.

                                          Foto: Arc/ Divulgação

                                          No entanto, o cheiro de diesel queimado nas marinas e o escoamento dos motores o incomodava. Por isso, queria fazer algo para reduzir os efeitos negativos desses esportes e tornar a prática uma “melhor experiência de navegação”.

                                           

                                          Viver essa experiência, é claro, tem seu preço. As reservas do barco elétrico de wake já estão abertas no site da marca, com preço inicial fixado em US$ 258 mil (cerca de R$ 1,3 milhão, em conversão realizada em março de 2024).

                                          Foto: Arc/ Divulgação

                                          Por outro lado, a marca explica que, diferentemente dos barcos de esqui tradicionais, o modelo não precisa de reparos frequentes, por ter menos peças móveis do que embarcações movidas por gasolina. Outras vantagens apontadas pela Arc são o carregamento fácil e a junção da engenharia aeroespacial e a tecnologia EV (veículo elétrico).

                                           

                                          A empresa pretende iniciar as entregas do Arc Sports ainda em 2024.

                                           

                                          Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                           

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                                            04/03/2024

                                            Apesar de serem animais tradicionalíssimos dos mares, as baleias-jubarte nunca haviam sido registradas durante um acasalamento. Essa história, contudo, ganhou novos rumos recentemente — e de um jeito inusitado. Dois fotógrafos conseguiram capturar o ato, mas diferentemente do que se imaginava, as baleias tratavam-se, na verdade, de dois machos.

                                            O momento histórico marca um avanço significativo no entendimento do comportamento sexual da espécie. E o fato do ato ter acontecido entre dois machos agora levanta outras questões para os pesquisadores.

                                            Foto: Lyle Krannichfeld e Brandi Romano / Divulgação

                                            O flagra foi feito por fotógrafos na região da Ilha de Maui, no Havaí. Ao perceberem a peculiaridade do que haviam capturado, os profissionais procuraram a especialista Stephanie Stack, da Pacific Whale Foundation, para analisar as imagens. E ela confirmou de que se tratavam, sim, de dois machos.


                                            Segundo Stack, “apesar de serem bem estudadas há décadas, o comportamento sexual das baleias-jubarte permaneceu, em grande parte, um mistério até agora. Esta descoberta desafia nossas noções preconcebidas sobre o comportamento das baleias-jubarte.”

                                            Embora tenhamos reconhecido há muito tempo as estruturas sociais complexas dessas incríveis criaturas, testemunhar a cópula de duas baleias machos pela primeira vez é um evento único e notável– Stephanie Stack, da Pacific Whale Foundation, ao IFLScience

                                            Agora, um estudo publicado na revista Marine Mammal Science procura entender o comportamento sexual da espécie, ao mesmo tempo que questiona as motivações por trás dos atos, que flutuam entre a aprendizagem de comportamentos reprodutivos, estabelecimento de relações de dominância, formação de alianças sociais, ou, ainda, a redução de tensões sociais.

                                             

                                            Pesquisadores também querem entender qual a frequência de encontros como esse, e se são tão comuns quanto ou mais frequentes do que as relações entre machos e fêmeas. Vale ressaltar que registros históricos, incluindo um relato de quarenta anos atrás, já indicavam interações sexuais entre machos de jubarte — embora a cópula em si não tenha sido observada diretamente até agora.

                                             

                                            O fato de as baleias registadas não terem se intimidado com a presença humana no momento do ato levanta ainda questões como a consensualidade da interação, especialmente levando em conta que um dos animais apresentava sinais de má saúde e infestação por parasitas, que provavelmente são fruto de um choque anterior com uma embarcação.


                                            Navegando em busca de baleias em Ilhabela

                                            Em 2023, a equipe da Náutica embarcou em uma aventura para avistar baleias-jubarte no litoral norte de São Paulo. Navegando em lanchas da Victory Yachts, o grupo percorreu mais de 60 milhas náuticas. A jornada foi registrada na série NÁUTICA TRIP, do Canal Náutica no Youtube. Confira o resultado no vídeo abaixo.

                                             

                                             

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                                              Por: Redação -

                                              Com o tema “Como Potencializar o Turismo Náutico em sua cidade”, o Congresso Internacional Náutica teve uma edição especial, entre os dias 22 e 25 de fevereiro, realizada na Ilha dos Coqueiros, em Angra dos Reis, tendo como anfitrião Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica.

                                              Em um misto de conferência e benchmarking — ferramenta de gestão em que um empreendimento de sucesso é tomado como referência e inspiração para outro que esteja em gestação —, o encontro reuniu prefeitos, vice-prefeitos e secretários de turismo das cidades Lindeiras do Lago de Itaipu, além de representantes do Ministério do Turismo, da Itaipu Binacional (Brasil e Paraguai), do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), da Acobar e da Adetur Cataratas e Caminhos.

                                              Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, durante o Congresso Internacional Náutica sediado em Angra dos Reis

                                              Em pauta: o desenvolvimento náutico da região com a criação do Distrito Náutico de Itaipu. Foi o segundo Congresso Internacional Náutica focado nesse tema — o primeiro aconteceu paralelamente ao Foz Internacional Boat Show, em novembro de 2023, no Wish Resort Golf, em Foz do Iguaçu.

                                              Mas, por que o encontro foi realizado em Angra do Reis? Aí é que entra o benchmarking. Batizada como capital náutica brasileira, Angra reúne inúmeras referências, especialmente em infraestrutura náutica, que podem ser reproduzidas no Lago de Itaipu, distante mais de 1.000 quilômetros.

                                              Não por acaso, além de acompanhar os debates durante o Congresso na Ilha dos Coqueiros, a comitiva paranaense — em barcos comandados por representantes do Grupo Náutica, responsável pela programação do evento — navegou pela linda Baía de Angra, onde pode conhecer in loco várias referências de boas práticas nesse setor, como condomínios e hotéis com estruturas náuticas, ilhas com píeres de atracação, marinas com postos de combustível e restaurantes à beira-mar, entre outros cases que poderão servir de modelo.

                                              Outras referências de gestão sustentável nesse setor que poderão ser replicadas no Lago de Itaipu foram apresentadas, como o Programa Turismo Náutico da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP).

                                               

                                               

                                              O programa visa estruturar uma série de cidades localizadas à beira de represas, lagos e rios para a exploração do turismo náutico. A estratégia no oeste paranaense — onde o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros mantém o Fórum Permanente de Turismo Náutico no Lago de Itaipu— é unir os 15 municípios às margens do reservatório da usina de Itaipu (conhecidas como “municípios lindeiros”) para ocupação do lago com infraestrutura à beira d’água.

                                              Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, e Yuri Benites, diretor de turismo do PTI

                                              Não serão ações isoladas. Quem vai coordenar o uso do lago para fins de turismo náutico será a Itaipu Binacional, empresa estatal pertencente ao Brasil e ao Paraguai. As prefeituras das cidades lindeiras seguirão um programa, de forma sustentável e ordenada.

                                              Formado pelo represamento do Rio Paraná com a construção da hidrelétrica, o Lago de Itaipu encanta pelo volume de água (são 1.350 km² de área alagada, 770 km² no lado brasileiro e 580 km² do lado paraguaio) e pela beleza natural do seu entorno. Paradoxalmente, esse mar de água doce não abriga atividades náuticas de recreação, com exceção da pesca esportiva, que acontece a partir do Iate Clube Lago de Itaipu (ICLI). O regulamento da Itaipu Binacional não permitia.

                                               

                                              Em 2018, porém, essa página começou a ser virada. Com a determinação de apoiar o incremento do turismo e aumentar a renda das localidades da região, a estatal decidiu apoiar ações de desenvolvimento turístico no lago, desde que maneira ordenada, com total cuidado com o meio ambiente.

                                              Daí a criação do Fórum Permanente de Turismo Náutico no Lago de Itaipu. E a realização do Congresso Internacional Náutica sobre o tema. Durante o encontro, o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, reconheceu no reservatório um vasto potencial para impulsionar o setor do turismo.

                                              Apresentação de Enio Verri, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional

                                              “Nossa meta é maximizar a utilização do lago para atividades de lazer, entretenimento, esportes náuticos e turismo. Isso não apenas resultará na criação de empregos, mas também estimulará a economia, reforçará a segurança do lago e proporcionará uma ocupação positiva por meio do turismo”, afirmou Enio Verri em sua mensagem.

                                               

                                              No Congresso em Angra, Vinicius Lummertz, presidente do conselho do Grupo Wish, explicou: “A ideia é organizar um distrito turístico no Lago de Itaipu para atrair investimentos, com planejamento vocacionado para resorts, marinas, portos turísticos, estruturas náuticas e tudo aquilo possa completar um destino turístico consagrado, como Foz do Iguaçu, por onde passam dois milhões de visitantes por ano”.

                                              Vinicius Lummertz, presidente do conselho do Grupo Wish

                                              Para isso, acrescentou o executivo — que já foi Ministro do Turismo e secretário de Turismo de São Paulo e é o autor do livro Sem Turismo a Conta não Fecha — o primeiro passo foi colocar os municípios lindeiros para dialogar.

                                               

                                              Por sua vez, Yuri Benites, diretor de turismo do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), afirmou que as referências apresentadas pelos organizadores do Congresso em Angra dos Reis permitirão a construção de um plano de ação no Lago de Itaipu, possivelmente o mais próximo da efetividade.

                                              “Essa vivência permitirá que sejamos muito assertivos no planejamento do nosso sonho de ver um Lago de Itaipu utilizado tanto para o turismo quanto para atividades de pesca, sem esquecer das medidas de preservação ambiental e da geração de energia. Permitirá também traçar uma linha de horizonte com uma amplitude muito maior, a partir de um destino consolidado, como Angra”, avaliou ele.

                                               

                                              Pelo Ministério do Turismo, a Secretária Executiva Ana Carla Lopes destacou a importância das atividades de navegação como opção de turismo. “É uma experiência maravilhosa”, definiu ao desembarcar de uma lancha em Angra, durante o Congresso.

                                              Ana Carla Lopes, secretária executiva do Ministério do Turismo

                                              “Levo daqui tanto saberes como lições práticas”, revelou ela. A Secretária Executiva do MTur também destacou a potencialidade do Lago de Itaipu dentro desse segmento e afirmou que a pasta planeja ampliar a oferta de estruturas náuticas por todo país, incluindo a região de Foz do Iguaçu, que, além de ter um mar de água doce, oferece muitos atrativos naturais para atrair os visitantes.

                                               

                                              Gerente de Iniciativas da Itaipu Binacional, Aline Teigão sabe bem disso. “Para nós de Itaipu, o lago é um grande tesouro. A nossa matéria-prima é a água. Então, a gente tem muito carinho e muito cuidado com ela. Mas, a gente acredita que é possível transformar a região de Itaipu em referência de turismo náutico. Ocupando o lago de maneira ordenada podemos conciliar as duas coisas: a proteção ambiental e a exploração das atividades náuticas”, diz ela, defendendo esse casamento como uma oportunidade para os municípios lindeiros na geração de renda e emprego.

                                              Aline Teigão, gerente de iniciativas da Itaipu Binacional

                                              Sobre os três dias de Congresso em Angra dos Reis, Aline disse que foi uma experiência valiosa. “O que mais valeu a pena foi a gente ver um centro náutico que deu certo, o que nos inspira para transformar o Lago de Itaipu em outro destino náutico de referência nacional. Sem trocadilho, temos um mar de possibilidades”, reiterou.

                                               

                                              Coordenador do Fórum Permanente de Turismo Náutico e presidente do Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, o prefeito de Santa Helena, Evandro Miguel Grade, disse que o objetivo da visita a Angra foi conhecer a estrutura de um lugar que é referência de turismo náutico.

                                              Evandro Miguel Grade, prefeito de Santa Helena

                                              “Isso aqui é um paraíso natural. A gente olha e fica apaixonado. Mas para que o turismo pudesse movimentar a economia da cidade foram necessários investimentos”, lembrou Evandro. “O prefeito Fernando Jordão, que nos recepcionou, nos passou um pouco de sua experiência. Vimos ainda o programa de turismo náutico que está em andamento no interior de São Paulo. Acredito que Itaipu também tem potencial para implantar um projeto que vai fazer a diferença na vida de todos os municípios lindeiros ao Lago de Itaipu. E vamos sair daqui entusiasmados para implantá-lo na nossa região”, garantiu.

                                              Fernando Jordão, prefeito de Angra dos Reis

                                              O Secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, André Alliana, também defendeu a transformação do Lago de Itaipu num grande espeço de turismo náutico. “Juntar todos os conhecimentos, em um momento em que podemos trocar experiências, como esse, e fazer disso um grande case de sucesso é fundamental”, proclamou.

                                               

                                              Segundo André, ao oferecer mais esse atrativo, Foz do Iguaçu aumenta a permanência dos turistas na cidade e região, com todas as vantagens que se pode imaginar. “A gente beneficia a nossa economia, gerando renda para toda a comunidade. Sem contar a oferta de um novo espaço de lazer para a própria comunidade, que poderá passear, pescar ou tomar um bom banho no lago”, diz.

                                              André Alliana, secretário de turismo de Foz do Iguaçu

                                              Outra que só vê vantagem na transformação do Lago de Itaipu num distrito náutico é a prefeita de Itaipulândia, Cleide Griebeler Prates. “Estamos trabalhando fortemente o turismo. Começamos com o religioso. Agora, finalmente chegou a vez do turismo náutico, aproveitando que nossa cidade tem uma posição privilegiada às margens do Lago de Itaipu, e não por acaso se chamar Itaipulândia”, diz.

                                              Cleide Griebeler Prates, prefeita de Itaipulândia

                                              A expectativa de Cleide é de receber muitos investimentos, beneficiando o comércio local e a economia do município com uma atividade limpa. “Vamos sair ganhando, e muito”, acredita. Sobre a experiência em Angra, diz que foi muito importante para dar o start nesse tipo de turismo. “Chegando em Itaipulândia, imediatamente vamos colocar em prática as primeiras estratégias para organizar nossa cadeia de turismo”, promete.

                                               

                                              “A ideia é oferecer no Lago de Itaipu muitos atrativos para que turistas de todo o país possam visitar o que ela classifica como “essa riqueza que temos no extremo oeste do Paraná”, afirma Cleide.

                                               

                                              O economista Gustavo Griza, consultor da InvestSP, concentrou sua explanação na experiência bem-sucedida do Estado de São Paulo na implantação de suas primeiras estruturas náuticas, além de compartilhar com a comitiva do oeste paranaense a noção de distrito, de como se organiza um distrito náutico.

                                              Gustavo Griza, economista e consultor da InvestSP

                                              “A primeira grande ação é a construção de píeres e de estruturas náuticas. Esses equipamentos são o motor, o catalisador do mercado. A partir deles virão a indústria, os serviços e o movimento turístico”, diz Gustavo, indicando o caminho.

                                               

                                              Para o presidente do Grupo Náutica, Ernani Paciornik, a ideia de promover o evento sobre o Lago de Itaipu é potencializar, “nauticamente”, um dos principais pontos turísticos do Brasil. Isso não apenas resultará numa ocupação positiva do reservatório como na criação de muitos empregos, graças a seu efeito multiplicador na economia pela ligação com setores como comércio, alimentação, hotelaria e outros serviços. “O objetivo é povoar o lago com boas práticas do turismo”, resume.

                                               

                                              Para o diretor de Patrimônio Natural do Instituto Água e Terra, Rafael Andreguetto, ao apoiar o desenvolvimento do Lago de Itaipu, o IAT consegue conciliar as atividades econômicas com a conservação e educação ambiental.

                                              Rafael Andreguetto, diretor de Patrimônio Natural do Instituto Água e Terra

                                              “Com esse olhar diferente para as águas queremos impulsionar o desenvolvimento do turismo náutico. E fazer com que o Paraná se consolide e seja protagonista na economia náutica e em toda cadeia produtiva do setor. O objetivo é estimular o ecoturismo, de forma sustentável, conciliando navegação com educação ambiental”, disse Andreguetto.

                                              Matheus Linhares, Coordenador-Geral de Mobilidade e Conectividade Turística do Ministério do Turismo

                                              Da comitiva que participou dessa edição especial do Congresso Internacional Náutica e conheceu experiências em Angra dos Reis fizeram parte também: Ricardo Javier Careaga e Rose Marie L. Blasco (da Itaipu Binacional – Paraguay); Ana Claudia Folletto (Secretária de Turismo de Guaíra); Matheus Linhares (Coordenador-Geral de Mobilidade e Conectividade Turística do Ministério do Turismo); Volmir Wollmann (Secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Pato Bragado).

                                              Também estiveram presentes Silvana Gomes (Gerente Técnica do Complexo Turístico Itaipu na Fundação Parque Tecnológico Itaipu); Sara Moraes (Coordenadora da Adetur Cataratas e Caminhos); Marcia Hanzen (Diretora Técnica da Adetur); Eduardo Colunna (presidente da Acobar); Sandra Finkler (diretora do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu); Evandro Mees (vice-prefeito de Medianeira); Eugenio Schwendler (vice-prefeito de Missal) e Claudio Schutz (Secretário de Turismo de Santa Terezinha).

                                              Quando se pensa em Foz do Iguaçu, o que logo vem à cabeça são as famosas Cataratas, uma das sete maravilhas da natureza. Ou a Usina de Itaipu, que também oferece um belo espetáculo de água (e luzes) aos turistas. É só uma questão de tempo para a região oeste do Paraná ganhar outra atração turística igualmente incrível e que está sendo agora desbravada: o Lago de Itaipu, terceiro maior lago artificial do mundo.

                                               

                                              Náutica Responde

                                              Faça uma pergunta para a Náutica

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                                                O Rio Boat Show é conhecido não somente por ser o evento náutico mais charmoso da América Latina, mas também, por ser a casa de grandes lançamentos do setor, que têm o privilégio de estrear suas milhas nas águas da Baía de Guanabara, sob os braços do Cristo Redentor. É o caso da nova NX 44 Pininfarina, grande novidade da NX Boats.

                                                Na última quinta-feira (29), a fábrica da NX Boats, em Pernambuco, celebrou o lançamento da tão aguardada NX 44 Pininfarina, fruto de uma parceria do estaleiro pernambucano com a Pininfarina América (estúdio americano da lendária casa de design italiana). A novidade poderá ser vista de perto pelos amantes da náutica na 25ª edição do Rio Boat Show, de 28 de abril a 5 de maio, na Marina da Glória.

                                                Ernani Paciornik, presidente de NÁUTICA e os irmãos Jonas Moura e José Augusto Lima. Foto: NX Boats / Divulgação

                                                NX 44 Pininfarina estará no Rio Boat Show 2024

                                                A NX Boats e a Pininfarina atribuíram à NX 44 uma mistura entre design e funcionalidade. A embarcação possui uma ligação contínua entre os seus espaços interiores e exteriores, permitindo que os passageiros experimentem plenamente os seus arredores enquanto estão na água.

                                                Foto: NX Boats / Divulgação

                                                Seu grande cockpit proporciona amplo espaço para o entretenimento de até 20 pessoas, que podem ainda aproveitar comodidades na popa do barco, que conta com área gourmet completa com churrasqueira e pia. Na área da proa, os passageiros podem relaxar e aproveitar o sol nos assentos amplos e no grande solário.


                                                A lancha, que tem 13,77 m de comprimento e 3,86 m de boca, proporciona ainda um pernoite para até 4 pessoas. Nesse caso, abaixo do convés, a NX 44 oferece uma área de estar e duas grandes cabines, cada uma equipada com seu próprio banheiro. As cabines são espaçosas e oferecem espaço confortável e estiloso para descansar. Já na potência, a lancha pode navegar com dois motores de 380 hp ou dois de 440 hp.

                                                NX 44 foi lançada em evento na fábrica da NX Boats, em Pernambco. Foto: Instagram @nxboats / Divulgação
                                                Foto: Instagram @nxboats / Divulgação

                                                Outros barcos da NX Boats estarão no Rio Boat Show 2024

                                                Para além de seu mais recente lançamento, a NX Boats levará ainda outras seis embarcações ao Rio Boat Show 2024: NX 50 Invictus Fly, NX 400 Horizon, NX 370 HT, NX 360 Sport Coupé, NX 340 Sport Coupé e NX 290 Exclusive Edition. Confira, a seguir, mais detalhes sobre cada uma delas.

                                                NX 50 Invictus Fly

                                                Primeira lancha com flybridge da marca, a NX 50 Invictus Fly tem um ambiente externo a mais, tanto para pilotar quanto para aproveitar a área de lazer. A embarcação tem grandes janelas laterais, no salão e nos camarotes.

                                                Foto: NX Boats / Divulgação

                                                No interior, os passageiros contam com um ambiente espaçoso, com cozinha em L a ré, a bombordo, integrada com a praça de popa, além de três camarotes e dois banheiros. O flybridge tem 8,5 m² de área útil e combina elegância com pegada esportiva. Versátil na motorização, a 50 pés pode ser equipada com um par de 400 hp ou 600 hp cada. Ainda existem três opções de propulsão: rabeta, mondrive e sistema IPS.

                                                NX 400 Horizon

                                                Com 40 pés e hard top, a NX 400 HT Horizon tem entre os seus destaques uma boa altura que, na cabine, atinge os 2 metros, enquanto no banheiro, chega aos 1,90 m. Durante um passeio, a lancha consegue levar até 18 pessoas, enquanto seis podem fazer um pernoite. Na motorização, o barco utiliza dois motores de 300 hp a 380 hp.

                                                Foto: NX Boats / Divulgação

                                                NX 370 HT

                                                Segundo o estaleiro, a NX 370 HT Sport proporciona conforto e estabilidade na água, além de ser capaz de aguentar longas temporadas de navegação. Com estrutura de teto rígida, a lancha tem 10,95 m de comprimento e 3,22 m de boca. Um dos destaques do barco que acomoda 16 pessoas durante o dia e quatro no pernoite é a altura do banheiro, que chega a 1,85 m.

                                                Foto: NX Boats / Divulgação

                                                NX 360 Sport Coupé

                                                A NX 360 Sport Coupé alia esportividade, espaço e conforto. Tem 10,63 m de comprimento e pode acomodar até 16 passageiros de dia e quatro em pernoite. Seu layout interno inclui cozinha e banheiro na cabine. No exterior, a proa tem solário para três pessoas, um chaise e um sofá em L. Outro sofá em L a boreste ajuda a compor o espaço, que conta, também, com área gourmet.

                                                Foto: NX Boats / Divulgação

                                                NX 340 Sport Coupé

                                                Com opção de motor de popa e centro-rabeta, a NX 340 Sport Coupé é uma daycruiser de 10,15 m de comprimento e 3,15 m de boca. O barco acomoda até 16 pessoas (4 no pernoite). Seu cockpit é bem distribuído e o espaço gourmet tem churrasqueira, tábua de corte, pia com água pressurizada, porta-copos e um pega-mão. A altura, na entrada, é de 1,92 m, e depois diminui em direção ao camarote de proa.

                                                Foto: NX Boats / Divulgação

                                                NX 290 Exclusive Edition

                                                O sistema de fabricação da NX 290 Exclusive conta com casco, convés e longarina laminados, que tornam a embarcação mais resistente aos mares mais revoltos. São 8,84 m de comprimento e 2,78 m de boca na embarcação, que suporta até 11 passageiros (4 no pernoite). A altura da cabine chega aos 1,80 m na lancha, que suporta um motor de 300 hp a 380 hp.

                                                Foto: NX Boats / Divulgação

                                                Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                                                Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                                                O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                                                 

                                                O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                                                Anote aí!

                                                RIO BOAT SHOW 2024
                                                Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                                                Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                                                Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                                                Ingressos: site oficial de vendas;
                                                Mais informações: rioboatshow.com.br.

                                                 

                                                Náutica Responde

                                                Faça uma pergunta para a Náutica

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                                                  Evento foi marcado por lançamentos, palestras, atrações e acontecimentos paralelos que movimentaram o salão

                                                  Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 2002, que sagrou a feira como um evento maduro e gerador de bons negócios.

                                                  A 5ª edição do Rio Boat Show aconteceu durante nove dias na Marina da Glória, palco já tradicional do evento náutico mais charmoso da América Latina since 1998. Desta vez, contudo, o salão chegava já como uma parada obrigatória dos amantes do setor — e até de quem nunca tinha pensado na possibilidade de navegar.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  O evento está cada vez mais profissional. O público aumentou tanto qualitativamente, quanto quantitativamente. Só vai ficar no mercado quem tratar bem o cliente– Lenílson Bezerra, da Acobar, à Revista Náutica 165

                                                  O que acontecia no mundo em 2002

                                                  Com a ferida de 1998 ainda sob curativos — talvez até hoje — , o brasileiro teve um grande motivo para esquecer as dores do passado em 2002: a seleção brasileira era pentacampeã da Copa do Mundo, realizada na Coreia do Sul e no Japão. O Brasil venceu a Alemanha com dois gols de Ronaldo Nazário, e o pentacampeonato, desde então, não foi igualado por mais nenhuma seleção.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  No ano em que o dólar bateu os R$ 3, as cédulas de R$ 20 com seu icônico o mico-leão-dourado passaram a frequentar a carteira dos brasileiros. Também em 2002 o euro entrou em vigor, substituindo as moedas de 12 países da União Europeia e servindo a mais de 300 milhões de pessoas.


                                                  No âmbito cultural, em 2002 a Mangueira conquistou o 18º título do Carnaval do Rio, Sandy e Junior tornaram-se os primeiros artistas brasileiros a realizarem um show sozinhos no Maracanã e o grupo Rouge era formado. Já nas telonas, foi o ano em que Cidade de Deus foi lançado — e indicado ao Oscar.

                                                  Como foi o Rio Boat Show 2002

                                                  O Rio Boat Show 2002 foi marcado por lançamentos, palestras, eventos, atrações e acontecimentos paralelos que movimentaram o salão, como a chegada de Amyr Klink com seu veleiro Paratii 2 à Marina da Glória, após 68 dias na Antártica. A embarcação, considerada um “colosso” da construção naval brasileira, permaneceu no salão para admiração do público — e foi um sucesso.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  Paulo Renha, então presidente da Real Powerboats e da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), quebrou o recorde da travessia Santos-Rio, que já durava 28 anos, momentos antes do salão começar.

                                                   

                                                  A bordo de uma Real 26 batizada de Go Pulga, ele fez o trajeto em 4h40min11s, superando Malcom Wallace Franz que, em 1974, fez o percurso em 5h38min23s.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  O tradicional sorteio de um barco marcou presença também na 5ª edição do evento. Desta vez, a embarcação sorteada foi um veleiro Dingue, e o vencedor foi um garoto de apenas 11 anos, chamado Bernardo Fajoses Barbosa. Ele e a família foram ao evento por acaso, como rota para evitar filas em uma exposição de arte.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  Quem passou pelo Rio Boat Show de 2002 e não saiu de lá com um barco, pôde, pelo menos, sair com a permissão para pilotar um, graças ao curso de arrais amador oferecido pela organização do evento e pela Escola de Vela Brisamar, num estande da Marinha do Brasil, que contemplou cerca de 200 pessoas.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  As palestras do Encontro Náutico Brasileiro também movimentaram o salão, com mais de 15 palestrantes trazendo os mais diversos temas ao público.

                                                   

                                                  A 4ª edição da regata Boat Show foi novamente um sucesso, reunindo 360 veleiros nas raias da Baía de Guanabara. A tradicional construção ao vivo de uma lancha da Barracuda Technologies, desta vez, permitiu que alguns visitantes colocassem a mão na massa.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  Rio Boat Show 2002 em números

                                                  O Rio Boat Show 2002 teve 205 barcos expostos (14 a mais que em 2001), divididos entre lanchas (66%), infláveis (15%), veleiros (8%), jets (6%) outros modelos, como jetboats (3,5%) e caiaques (1,5%). De todos esses, 79% dos barcos foram provenientes de estaleiros nacionais, enquanto os importados representaram 21% das embarcações. Dos 205 barcos, 66% estavam “no seco”, e 34% na água.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  As lanchas, que sempre representam o maior número de embarcações no evento, foram divididas entre proa aberta de passeio diurno (26%), pesca/mergulho (21,5%), proa fechada de passeio diurno (17%), comando aberto (14%), cabinadas flybridge (9%), esportivas (9%) e jetboats (4%).

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  Ainda entre as lanchas, estrelas do salão, 18% tinham até 19,7 pés; 47% eram de 20 a 29,5 pés; 21% de 29,9 a 39,4 pés; 10% de 39,7 a 49,2 e 4% acima dos 49,5 pés.

                                                   

                                                  Já entre os motores, que somaram 162 unidades, 85% eram de popa, 9% centro diesel, 5,5% centro-rabeta diesel e 0,5% centro-rabeta gasolina. Quanto à potência do coração dos barcos, 34% tinham até 50 hp, 31% de 151 a 300 hp, 26% de 51 a 150 hp e 9% tinham mais do que 300 hp.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  O Rio Boat Show 2002 somou ainda mais de 20 lançamentos, entre embarcações, motores e equipamentos. Naquela edição, inclusive, a Schaefer Yachts viu 38 unidades de sua Phantom 290 (considerada a estrela do salão) serem vendidas.

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  Dolphin, Tecnoboats, Piaggia, Caprice, Magna, Fibragge, Intermarine, Real, Riostar, HD Marine, Regal, Caprice, Schaefer Yachts, Coral, Fairline, Princess, Proboat, Romano, Sea-Doo, Colunna, Jeanneau, Barlavento Boats e Beneteau foram algumas das marcas que levaram lançamentos ao Rio Boat Show 2002.

                                                  Confira mais fotos da edição de 2002 do Rio Boat Show

                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica
                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica
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                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica
                                                  Foto: Arquivo Revista Náutica

                                                  Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                                                  Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                                                  O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                                                   

                                                  O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                                                  Anote aí!

                                                  RIO BOAT SHOW 2024
                                                  Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                                                  Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                                                  Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                                                  Ingressos: site oficial de vendas
                                                  Mais informações: rioboatshow.com.br.

                                                   

                                                  Náutica Responde

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                                                    03/03/2024

                                                    O fundo do mar pode abrigar itens preciosos, que vão muito além do valor material e tem capacidade de trazer para a sociedade atual um pedaço da história da humanidade, mesmo que vivida séculos atrás. Um acontecimento como esse ganhou forma recentemente, na Inglaterra, onde pesquisadores encontraram o sino de um navio naufragado durante a Primeira Guerra Mundial.

                                                    O navio Jacob Jones (DD-61), dos Estados Unidos, era um dos seis que escoltavam um comboio de tropas e suprimentos que partia da Irlanda rumo à Inglaterra. Seu trajeto, contudo, foi interrompido pelo submarino alemão U-53, que levou o navio ao naufrágio em 6 de dezembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

                                                    Navio Jacob Jones, naufragado em 1917 por submarino alemão. Foto: U.S. Navy Naval History and Heritage Command / Divulgação

                                                    Só em agosto de 2022, 105 anos depois, o naufrágio do navio Jacob Jones foi descoberto ao largo das Ilhas Scilly, na Inglaterra, por mergulhadores técnicos. Desde então, pesquisadores têm se dedicado a estudar o local. Esse esforço gerou, em 2024, uma recompensa significativa para a história da humanidade: a recuperação do sino do navio.

                                                    Foto: U.K. Ministry of Defence, Salvage and Marine Operations (SALMO) / Divulgação

                                                    A descoberta do sino do navio Jacob Jones foi resultado de um trabalho em conjunto entre a unidade Salvage and Marine Operations (SALMO), do Ministério da Defesa do Reino Unido, e do Comando de História e Patrimônio Naval (NHHC), com apoio da Embaixada dos Estados Unidos em Londres.

                                                     

                                                    Em comunicado, Sam J. Cox, contra-almirante aposentado da Marinha dos EUA e diretor do NHHCO, afirmou que “o navio desempenhou um papel importante na proteção dos comboios que transportavam tropas e suprimentos dos Estados Unidos para o Reino Unido e a França, os quais foram cruciais para a vitória dos Aliados.”


                                                    Em homenagem a descoberta, a equipe britânica colocou uma coroa de flores e uma bandeira dos EUA no naufrágio, como forma de recordar os marinheiros mortos há 107 anos. No momento, o sino do navio Jacob Jones está sob custódia temporária da empresa privada Wessex Archaeology.

                                                     

                                                    Ainda em 2024, o objeto será enviado para o Ramo de Arqueologia Subaquática do NHHC para tratamento de conservação e exibição futura no Museu Nacional da Marinha dos Estados Unidos, em Washington D.C.

                                                     

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                                                      02/03/2024

                                                      A poluição dos mares é um grande problema e vários pesquisadores têm discutido métodos para resolver a situação. Fionn Ferreira, um jovem inventor irlandês, está tão empenhado em tentar mudar o mundo para melhor que pensa em soluções para isso desde a infância.

                                                      Com a missão inabalável de combater a crise dos microplásticos, o jovem inventor criou, aos 12 anos, seu próprio espectrômetro — aparelho que mede a composição química de determinadas amostras — e começou a identificar poluentes nas águas.

                                                      Foto: Instagram @fionn.ferreira/ Reprodução

                                                      Mais tarde, o irlandês descobriu que um pingo de óleo seria capaz de atrair uma grande quantidade de plástico. Mas, como é de se imaginar, não é benéfico — nem viável — espalhar óleo por todo o oceano para resolver a questão dos microplásticos.

                                                      Foto: Instagram @fionn.ferreira/ Reprodução

                                                      Fionn tentou, então, misturar a substância com pó de óxido de ferro, criando o chamado ferrofluido. A próxima ideia foi usar essa substância na água para atrair os microplásticos e depois poder remover ambos.

                                                      Foto: Instagram @fionn.ferreira/ Reprodução

                                                      O jovem, então aos 18 anos, lembrou das suas primeiras experiências com Lego e resolveu usar um método inovador. Com a ajuda de um ímã, ele conseguiu remover microplásticos e o ferrofluido, resultando numa água pura.

                                                       

                                                      Este teste de Fionn Ferreira já foi realizado cerca de 5 mil vezes e alcançou 87% de eficiência, lhe rendendo o prêmio Google Science Fair de 2019.

                                                      Muito mais que uma invenção

                                                      Por falar em premiação, o Google também garantiu ao garoto uma bolsa de estudos no valor de US$ 50 mil (cerca de R$ 212 mil, na conversão da época). Além disso, Fionn trabalha no desenvolvimento de um aparelho que utiliza o método criado por ele mesmo para capturar microplásticos enquanto a água flui pelo aparato.

                                                      Foto: Instagram @fionn.ferreira/ Reprodução

                                                      Com a ideia de que seja algo pequeno o suficiente para caber em canos d’água, este seria apenas o primeiro passo para termos o equipamento em larga escala. Também é discutido o uso desse dispositivo na entrada e saída de água de residências.

                                                       

                                                      Outro projeto que o jovem inventor trabalha é num sistema a ser instalado em navios, para extrair o plástico dos oceanos durante a navegação. O plano é que todas essas invenções avancem e sejam comercializadas em, aproximadamente, dois anos.

                                                      Inimigo quase invisível

                                                      Muitas pessoas já conhecem o perigo dos plásticos nos oceanos, pois são bem visíveis. No entanto, o microplástico representa um problema bem maior — por mais que as partículas desse material não passem de 5 milímetros — pois são mais difíceis de identificar a olho nu.

                                                      Foto: Instagram @fionn.ferreira/ Reprodução

                                                      O microplástico pode parecer uma “poeira de plástico”, que muito lembra um glitter. Este material pode ser encontrado em roupas, produtos de cuidados pessoais e de limpeza, que geralmente vão parar no esgoto — e depois em oceanos, rios, lagos e represas.

                                                      Foto: Instagram @fionn.ferreira/ Reprodução

                                                      Quando o microplástico entra em contato com o ambiente aquático, o estrago está feito. O resíduo pode ser consumido por animais que vivem na água, e consequentemente, por humanos, além de poluir oceanos e praias.

                                                      Para mudar o mundo

                                                      Pesquisa feita pela Universidade de Newcastle, na Inglaterra, apontou que cada ser humano consome, em média, 5 gramas de plástico por semana. Isso seria como triturar um cartão de crédito e jogar na comida, tal qual um queijo ralado.

                                                      Foto: Instagram @fionn.ferreira/ Reprodução

                                                      Como é de se imaginar, não faz bem ingerir microplástico. Por mais que ainda se saiba pouco sobre o assunto, há estudos que correlacionam esse material com câncer, má formação de fetos, estresse oxidativo e problemas cardíacos e respiratórios — como inflamações.

                                                       

                                                      Além disso, microplásticos podem ser meio de transporte para patógenos — organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro. Por isso, fica a torcida para que o jovem inventor irlandês e outros pesquisadores consigam resolver em pouco tempo um problema de décadas.

                                                       

                                                      Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                                       

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                                                        Procurando um terreno? Ilha intocada na Patagônia Chilena está à venda

                                                        Local, que custa R$ 173,6 milhões, tem cerca de 445 km², mais de 80 lagos e a Cordilheira dos Andes de fundo

                                                        01/03/2024

                                                        O que você faria com um pedaço de terra de 445 km² de área, equivalentes a cerca de um terço da cidade de São Paulo, metade do tamanho de Hong Kong e mais de sete vezes maior que Manhattan? Mas calma, ainda tem mais: o local fica na Patagônia Chilena, tem a Cordilheira dos Andes de fundo e mais de 80 lagoas. Conseguiu pensar em algo? Se sim, prepare os bolsos, porque esse terreno está à venda.

                                                        Uma ilha intocada na Patagônia Chilena, conhecida como Ilha Virgem, está à procura de um proprietário para chamar de seu. Para se ter uma noção, o local, que soma mais de 445 km² na costa oeste do Chile, é cerca de sete vezes maior que Manhattan, que soma 59,1 km². Manhattan é nada menos que o mais antigo e mais densamente povoado dos cinco burgos que formam a cidade de Nova York.

                                                        Foto: Hall and Hall / Divulgação

                                                        Dentro de tanto espaço há ainda uma beleza deslumbrante. Isso porquê a Ilha Virgem possui mais de 240 km de costa, com 80 lagoas e três grandes lagos, além de montanhas, florestas e uma vasta biodiversidade. Aliás, a área não carrega o título de “Ilha Virgem” a toa: não há nenhuma construção no local.

                                                        Foto: Hall and Hall / Divulgação
                                                        Foto: Hall and Hall / Divulgação
                                                        Foto: Hall and Hall / Divulgação

                                                        A cereja do bolo fica por conta da Cordilheira dos Andes, a maior cordilheira do planeta, que se estende desde a Venezuela até a Patagônia, atravessando países como Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia — e, claro, caracteriza o plano de fundo da Ilha Virgem.


                                                        Para se tornar proprietário de tudo isso, contudo, é necessário desembolsar uma quantia considerável. O novo dono deverá pagar US$ 35 milhões, cerca de R$ 173,6 milhões (com valores convertidos em fevereiro de 2024) para comprar a ilha.

                                                        Foto: Hall and Hall / Divulgação
                                                        Foto: Hall and Hall / Divulgação

                                                        Para chegar até a Ilha Virgem, o caminho é longo. Visitantes estrangeiros devem ir até o Aeroporto Internacional de Santiago, no Chile. De lá, é necessário partir rumo ao Aeroporto de Balmaceda e, só então, pegar um barco ou helicóptero rumo à ilha. As cidades mais próximas são Puerto Aysèn e Puerto Chacabuco, ambas no Chile.

                                                         

                                                        Náutica Responde

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                                                          Coberto por 202 m² de painéis solares, barco percorreu quase 63.040 milhas náuticas apenas com energias renováveis

                                                          Muito se fala na importância da energia renovável e, aos poucos, tecnologias como essa estão atracando no universo náutico. Mas como, na prática, isso funciona? Será que dá certo? Desde 2020 o barco laboratório Energy Observer está dando uma volta ao mundo, a fim de testar todas suas tecnologias de energia limpa a bordo. Agora, com o fim de sua viagem e o retorno à França, o setor deve ganhar respostas empolgantes.

                                                          Primeira embarcação capaz de produzir seu próprio hidrogênio, o barco laboratório Energy Observer está se preparando para finalizar sua volta ao mundo, que começou ainda em 2020. Antes de retornar à França e concluir a viagem, o barco fará suas últimas escalas na Flórida, Washington, Nova York e Boston, todas nos Estados Unidos.

                                                          Foto: Instagram @energyobserver / Amélie Conty / Divulgação

                                                          Ao todo, o barco que fez sua primeira expedição na França em 2017, já percorreu quase 63.040 milhas náuticas (cerca de 101.453 quilômetros), apenas com energias renováveis.

                                                           

                                                          Tudo isso graças aos seus 202m² de painéis solares e sua célula de combustível que, trabalhando em conjunto com suas asas automatizadas de 12 metros de envergadura (as chamadas Oceanwings), permitem aumentar a velocidade de navegação, reduzir o consumo ou dedicar os motores à produção de hidrogênio.

                                                          Foto: Instagram @energyobserver / Amélie Conty / Divulgação

                                                          A volta ao mundo a bordo do Energy Observer, aliás, não foi à toa. O projeto tem como objetivo, justamente, testar o desempenho das tecnologias de energia limpa da embarcação, além de compartilhar o que foi aprendido ao longo dos quatro anos em que o barco percorreu o globo. Inclusive, a embarcação passou por diversas condições climáticas, no Atlântico, Pacífico, Ásia, África e agora na América.

                                                          Foto: Instagram @energyobserver / George Conty e Victorien Erussard / Divulgação

                                                          Durante uma parada em Fort Lauderdale, na Flórida, o capitão da embarcação, Marin Jarry, afirmou à AFP que “o resultado tem sido positivo. Aprendemos muito nessa viagem, tanto em tecnologia quanto em outras soluções.”

                                                           

                                                          Durante o percurso, 40% da energia utilizada pelo barco foi eólica, outros 40% foram de fontes fotovoltaicas e 20% foram provenientes de hidrogênio. Vale ressaltar que o Energy Observer era, originalmente, um catamarã de regatas, com 30,5 metros de comprimento e 12,80 metros de largura.


                                                          O projeto do Energy Observer é liderado pelo navegador Victorien Erussard, que espera que o setor marítimo possa se inspirar em seus experimentos e avançar em matéria de energias limpas. As “Oceanwings”, inclusive, já estão sendo usadas em cargueiros como o Canopée, projetado para transportar partes do foguete Ariane 6 da Europa para o centro espacial da Guiana Francesa.

                                                           

                                                          Um outro projeto do empresário, chamado Energy Observer 2, deve ganhar as águas em breve. Trata-se de um cargueiro de 120 por 22 metros, com capacidade de carga de 5.000 toneladas, que funcionará com hidrogênio líquido.

                                                           

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                                                            Biólogos do Censo Marinho têm o objetivo de encontrar 100 mil novos seres do mar nos próximos 10 anos

                                                            Ainda há muita coisa para ser explorada nos oceanos, e a expedição realizada pelo Schmidt Ocean Institute (SOI) é prova disso. Nas águas profundas do Chile, cientistas descobriram o que pode ser mais de 100 novas espécies marinhas, além de montanhas subaquáticas nunca vistas antes.

                                                            A expedição ocorreu na costa chilena, próximo a Valparaíso, onde ficam as ilhas de Sala y Gómez. Com ajuda de um robô subaquático chamado SuBastain, que é operado remotamente (ROV) foi possível descer a uma profundidade de 4,5 km, e registrar centenas de espécies que habitam o fundo do mar.

                                                            Foto: ROV SuBastian/Schmidt Ocean Institute/ Divulgação

                                                            Entre os achados não estão apenas animais, mas também uma variedade de corais exóticos, ouriços-do-mar e esponjas-do-mar. Além disso, muitas novas espécies de peixes e lagostas foram encontradas nessa expedição, liderada por Javier Sellanes, doutor da Universidad Católica del Norte.

                                                            Achados curiosos de novas espécies

                                                            Entre as centenas de novas espécies registradas pelo robô aquático, alguns merecem atenção, de acordo com os biólogos. É o caso do peixe ósseo vermelho do gênero Chaunax (foto de destaque na matéria), capaz de inflar como uma bexiga e que parece ter vindo de um desenho animado.

                                                             

                                                            Também foram encontradas lagostas de olhos arredondados, crustáceos, moluscos e outros inúmeros organismos vivos em meios aos montes submarinos. Inclusive, os pesquisadores mapearam cerca de 52,8 mil km² do oceano, que revelaram quatro “montanhas submersas”.

                                                            Foto: ROV SuBastian/Schmidt Ocean Institute/ Divulgação

                                                            O maior monte submarino foi apelidado de Solito, com incríveis 3,5 km acima do fundo do mar, o que o torna até quatro vezes maior que o Burj Khalifa — o edifício mais alto do mundo.

                                                            Descobrimento tardio?

                                                            Mesmo sendo recém-descobertos, as novas espécies encontradas podem estar em risco de extinção. Isso porque as criaturas vivem em habitats classificados como “vulneráveis”. Logo, se o lugar onde moram é vulnerável, a vida desses seres também são.

                                                            Foto: ROV SuBastian/Schmidt Ocean Institute/ Divulgação

                                                            Quem corre maior risco são os organismos que vivem entre os corais de água fria e as esponjas-do-mar, por conta do aumento da temperatura da água, o que pode afetar a sobrevivência desses seres. A mineração em alto-mar e a pesca de arrasto também são sérios perigos para a vida marinha no local.

                                                            Novas espécies para serem encontradas

                                                            Através do Censo Marinho — ou Censo dos Oceanos –, cientistas lançaram, em 2023, uma iniciativa de aliança internacional. Segundo eles, o objetivo é descobrir novas espécies antes que o aquecimento global ou a pesca predatória levem seres inteiros a extinção.

                                                            Foto: ROV SuBastian/Schmidt Ocean Institute/ Divulgação

                                                            A ideia é aumentar o ritmo de descobrimento de novas espécies, visto que a cada ano os cientistas encontram 2 mil novas espécies de vida marinha. Mas o Censo Marinho quer mais, e pretende escalar esse número para 10 mil — ou seja, 100 mil novas espécies em uma década.

                                                            Nos resta aguardar

                                                            E caso você esteja se perguntando se há realmente tudo isso para ser descobrir, a resposta é: claro que sim! Afinal, exploramos apenas 20% dos oceanos, que cobrem 70% do planeta Terra. Ou seja, tem muito a ser encontrado pelos próximos anos.

                                                            Foto: ROV SuBastian/Schmidt Ocean Institute/ Divulgação

                                                            Agora, nos resta aguardar. Os pesquisadores desta expedição irão estudar cada um dos achados, para verificarem se, de fato, as espécies encontradas são novas. Mas de acordo com Jyotika Virmani, diretora-executiva do instituto, a identificação completa e as devidas nomeações dos seres podem durar anos.

                                                             

                                                            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                                             

                                                            Náutica Responde

                                                            Faça uma pergunta para a Náutica

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