Apesar de serem animaistradicionalíssimos dos mares, as baleias-jubarte nunca haviam sido registradas durante um acasalamento. Essa história, contudo, ganhou novos rumos recentemente — e de um jeito inusitado. Dois fotógrafosconseguiram capturar o ato, mas diferentemente do que se imaginava, as baleias tratavam-se, na verdade, de dois machos.
O momento histórico marca um avanço significativo no entendimento do comportamento sexual da espécie. E o fato do ato ter acontecido entre dois machos agora levanta outras questões para os pesquisadores.
O flagra foi feito por fotógrafos na região da Ilha de Maui, no Havaí. Ao perceberem a peculiaridade do que haviam capturado, os profissionais procuraram a especialista Stephanie Stack, da Pacific Whale Foundation, para analisar as imagens. E ela confirmou de que se tratavam, sim, de dois machos.
Segundo Stack, “apesar de serem bem estudadas há décadas, o comportamento sexual das baleias-jubarte permaneceu, em grande parte, um mistério até agora. Esta descoberta desafia nossas noções preconcebidas sobre o comportamento das baleias-jubarte.”
Embora tenhamos reconhecido há muito tempo as estruturas sociais complexas dessas incríveis criaturas, testemunhar a cópula de duas baleias machos pela primeira vez é um evento único e notável– Stephanie Stack, da Pacific Whale Foundation, ao IFLScience
Agora, um estudo publicado na revista Marine Mammal Science procura entender o comportamento sexual da espécie, ao mesmo tempo que questiona as motivações por trás dos atos, que flutuam entre a aprendizagem de comportamentos reprodutivos, estabelecimento de relações de dominância, formação de alianças sociais, ou, ainda, a redução de tensões sociais.
Pesquisadores também querem entender qual a frequência de encontros como esse, e se são tão comuns quanto ou mais frequentes do que as relações entre machos e fêmeas. Vale ressaltar que registros históricos, incluindo um relato de quarenta anos atrás, já indicavam interações sexuais entre machos de jubarte — embora a cópula em si não tenha sido observada diretamente até agora.
O fato de as baleias registadas não terem se intimidado com a presença humana no momento do ato levanta ainda questões como a consensualidade da interação, especialmente levando em conta que um dos animais apresentava sinais de má saúdee infestação por parasitas, que provavelmente são fruto de um choque anterior com uma embarcação.
Navegando em busca de baleias em Ilhabela
Em 2023, a equipe da Náutica embarcou em uma aventura para avistar baleias-jubarte no litoral norte de São Paulo. Navegando em lanchas da Victory Yachts, o grupo percorreu mais de 60 milhas náuticas. A jornada foi registrada na série NÁUTICA TRIP, do Canal Náutica no Youtube. Confira o resultado no vídeo abaixo.
Com o tema “Como Potencializar o Turismo Náutico em sua cidade”, o Congresso Internacional Náutica teve uma edição especial, entre os dias 22 e 25 de fevereiro, realizada na Ilha dos Coqueiros, em Angra dos Reis, tendo como anfitrião Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica.
Em um misto de conferência e benchmarking — ferramenta de gestão em que um empreendimento de sucesso é tomado como referência e inspiração para outro que esteja em gestação —, o encontro reuniu prefeitos, vice-prefeitos e secretários de turismo das cidades Lindeiras do Lago de Itaipu, além de representantes do Ministério do Turismo, da Itaipu Binacional (Brasil e Paraguai), do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), da Acobar e da Adetur Cataratas e Caminhos.
Em pauta: o desenvolvimento náutico da região com a criação do Distrito Náutico de Itaipu. Foi o segundo Congresso Internacional Náutica focado nesse tema — o primeiro aconteceu paralelamente ao Foz Internacional Boat Show, em novembro de 2023, no Wish Resort Golf, em Foz do Iguaçu.
Mas, por que o encontro foi realizado em Angra do Reis? Aí é que entra o benchmarking. Batizada como capital náutica brasileira, Angra reúne inúmeras referências, especialmente em infraestrutura náutica, que podem ser reproduzidas no Lago de Itaipu, distante mais de 1.000 quilômetros.
Não por acaso, além de acompanhar os debates durante o Congresso na Ilha dos Coqueiros, a comitiva paranaense — em barcos comandados por representantes do Grupo Náutica, responsável pela programação do evento — navegou pela linda Baía de Angra, onde pode conhecer in loco várias referências de boas práticas nesse setor, como condomínios e hotéis com estruturas náuticas, ilhas com píeres de atracação, marinas com postos de combustível e restaurantes à beira-mar, entre outros cases que poderão servir de modelo.
Outras referências de gestão sustentável nesse setor que poderão ser replicadas no Lago de Itaipu foram apresentadas, como o Programa Turismo Náutico da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP).
O programa visa estruturar uma série de cidades localizadas à beira de represas, lagos e rios para a exploração do turismo náutico. A estratégia no oeste paranaense — onde o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros mantém o Fórum Permanente de Turismo Náutico no Lago de Itaipu— é unir os 15 municípios às margens do reservatório da usina de Itaipu (conhecidas como “municípios lindeiros”) para ocupação do lago com infraestrutura à beira d’água.
Não serão ações isoladas. Quem vai coordenar o uso do lago para fins de turismo náutico será a Itaipu Binacional, empresa estatal pertencente ao Brasil e ao Paraguai. As prefeituras das cidades lindeiras seguirão um programa, de forma sustentável e ordenada.
Formado pelo represamento do Rio Paraná com a construção da hidrelétrica, o Lago de Itaipu encanta pelo volume de água (são 1.350 km² de área alagada, 770 km² no lado brasileiro e 580 km² do lado paraguaio) e pela beleza natural do seu entorno. Paradoxalmente, esse mar de água doce não abriga atividades náuticas de recreação, com exceção da pesca esportiva, que acontece a partir do Iate Clube Lago de Itaipu (ICLI). O regulamento da Itaipu Binacional não permitia.
Em 2018, porém, essa página começou a ser virada. Com a determinação de apoiar o incremento do turismo e aumentar a renda das localidades da região, a estatal decidiu apoiar ações de desenvolvimento turístico no lago, desde que maneira ordenada, com total cuidado com o meio ambiente.
Daí a criação do Fórum Permanente de Turismo Náutico no Lago de Itaipu. E a realização do Congresso Internacional Náutica sobre o tema. Durante o encontro, o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, reconheceu no reservatório um vasto potencial para impulsionar o setor do turismo.
“Nossa meta é maximizar a utilização do lago para atividades de lazer, entretenimento, esportes náuticos e turismo. Isso não apenas resultará na criação de empregos, mas também estimulará a economia, reforçará a segurança do lago e proporcionará uma ocupação positiva por meio do turismo”, afirmou Enio Verri em sua mensagem.
No Congresso em Angra, Vinicius Lummertz, presidente do conselho do Grupo Wish, explicou: “A ideia é organizar um distrito turístico no Lago de Itaipu para atrair investimentos, com planejamento vocacionado para resorts, marinas, portos turísticos, estruturas náuticas e tudo aquilo possa completar um destino turístico consagrado, como Foz do Iguaçu, por onde passam dois milhões de visitantes por ano”.
Para isso, acrescentou o executivo — que já foi Ministro do Turismo e secretário de Turismo de São Paulo e é o autor do livro Sem Turismo a Conta não Fecha — o primeiro passo foi colocar os municípios lindeiros para dialogar.
Por sua vez, Yuri Benites, diretor de turismo do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), afirmou que as referências apresentadas pelos organizadores do Congresso em Angra dos Reis permitirão a construção de um plano de ação no Lago de Itaipu, possivelmente o mais próximo da efetividade.
“Essa vivência permitirá que sejamos muito assertivos no planejamento do nosso sonho de ver um Lago de Itaipu utilizado tanto para o turismo quanto para atividades de pesca, sem esquecer das medidas de preservação ambiental e da geração de energia. Permitirá também traçar uma linha de horizonte com uma amplitude muito maior, a partir de um destino consolidado, como Angra”, avaliou ele.
Pelo Ministério do Turismo, a Secretária Executiva Ana Carla Lopes destacou a importância das atividades de navegação como opção de turismo. “É uma experiência maravilhosa”, definiu ao desembarcar de uma lancha em Angra, durante o Congresso.
“Levo daqui tanto saberes como lições práticas”, revelou ela. A Secretária Executiva do MTur também destacou a potencialidade do Lago de Itaipu dentro desse segmento e afirmou que a pasta planeja ampliar a oferta de estruturas náuticas por todo país, incluindo a região de Foz do Iguaçu, que, além de ter um mar de água doce, oferece muitos atrativos naturais para atrair os visitantes.
Gerente de Iniciativas da Itaipu Binacional, Aline Teigão sabe bem disso. “Para nós de Itaipu, o lago é um grande tesouro. A nossa matéria-prima é a água. Então, a gente tem muito carinho e muito cuidado com ela. Mas, a gente acredita que é possível transformar a região de Itaipu em referência de turismo náutico. Ocupando o lago de maneira ordenada podemos conciliar as duas coisas: a proteção ambiental e a exploração das atividades náuticas”, diz ela, defendendo esse casamento como uma oportunidade para os municípios lindeiros na geração de renda e emprego.
Sobre os três dias de Congresso em Angra dos Reis, Aline disse que foi uma experiência valiosa. “O que mais valeu a pena foi a gente ver um centro náutico que deu certo, o que nos inspira para transformar o Lago de Itaipu em outro destino náutico de referência nacional. Sem trocadilho, temos um mar de possibilidades”, reiterou.
Coordenador do Fórum Permanente de Turismo Náutico e presidente do Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, o prefeito de Santa Helena, Evandro Miguel Grade, disse que o objetivo da visita a Angra foi conhecer a estrutura de um lugar que é referência de turismo náutico.
“Isso aqui é um paraíso natural. A gente olha e fica apaixonado. Mas para que o turismo pudesse movimentar a economia da cidade foram necessários investimentos”, lembrou Evandro. “O prefeito Fernando Jordão, que nos recepcionou, nos passou um pouco de sua experiência. Vimos ainda o programa de turismo náutico que está em andamento no interior de São Paulo. Acredito que Itaipu também tem potencial para implantar um projeto que vai fazer a diferença na vida de todos os municípios lindeiros ao Lago de Itaipu. E vamos sair daqui entusiasmados para implantá-lo na nossa região”, garantiu.
O Secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, André Alliana, também defendeu a transformação do Lago de Itaipu num grande espeço de turismo náutico. “Juntar todos os conhecimentos, em um momento em que podemos trocar experiências, como esse, e fazer disso um grande case de sucesso é fundamental”, proclamou.
Segundo André, ao oferecer mais esse atrativo, Foz do Iguaçu aumenta a permanência dos turistas na cidade e região, com todas as vantagens que se pode imaginar. “A gente beneficia a nossa economia, gerando renda para toda a comunidade. Sem contar a oferta de um novo espaço de lazer para a própria comunidade, que poderá passear, pescar ou tomar um bom banho no lago”, diz.
Outra que só vê vantagem na transformação do Lago de Itaipu num distrito náutico é a prefeita de Itaipulândia, Cleide Griebeler Prates. “Estamos trabalhando fortemente o turismo. Começamos com o religioso. Agora, finalmente chegou a vez do turismo náutico, aproveitando que nossa cidade tem uma posição privilegiada às margens do Lago de Itaipu, e não por acaso se chamar Itaipulândia”, diz.
A expectativa de Cleide é de receber muitos investimentos, beneficiando o comércio local e a economia do município com uma atividade limpa. “Vamos sair ganhando, e muito”, acredita. Sobre a experiência em Angra, diz que foi muito importante para dar o start nesse tipo de turismo. “Chegando em Itaipulândia, imediatamente vamos colocar em prática as primeiras estratégias para organizar nossa cadeia de turismo”, promete.
“A ideia é oferecer no Lago de Itaipu muitos atrativos para que turistas de todo o país possam visitar o que ela classifica como “essa riqueza que temos no extremo oeste do Paraná”, afirma Cleide.
O economista Gustavo Griza, consultor da InvestSP, concentrou sua explanação na experiência bem-sucedida do Estado de São Paulo na implantação de suas primeiras estruturas náuticas, além de compartilhar com a comitiva do oeste paranaense a noção de distrito, de como se organiza um distrito náutico.
“A primeira grande ação é a construção de píeres e de estruturas náuticas. Esses equipamentos são o motor, o catalisador do mercado. A partir deles virão a indústria, os serviços e o movimento turístico”, diz Gustavo, indicando o caminho.
Para o presidente do Grupo Náutica, Ernani Paciornik, a ideia de promover o evento sobre o Lago de Itaipu é potencializar, “nauticamente”, um dos principais pontos turísticos do Brasil. Isso não apenas resultará numa ocupação positiva do reservatório como na criação de muitos empregos, graças a seu efeito multiplicador na economia pela ligação com setores como comércio, alimentação, hotelaria e outros serviços. “O objetivo é povoar o lago com boas práticas do turismo”, resume.
Para o diretor de Patrimônio Natural do Instituto Água e Terra, Rafael Andreguetto, ao apoiar o desenvolvimento do Lago de Itaipu, o IAT consegue conciliar as atividades econômicas com a conservação e educação ambiental.
“Com esse olhar diferente para as águas queremos impulsionar o desenvolvimento do turismo náutico. E fazer com que o Paraná se consolide e seja protagonista na economia náutica e em toda cadeia produtiva do setor. O objetivo é estimular o ecoturismo, de forma sustentável, conciliando navegação com educação ambiental”, disse Andreguetto.
Da comitiva que participou dessa edição especial do Congresso Internacional Náutica e conheceu experiências em Angra dos Reis fizeram parte também: Ricardo Javier Careaga e Rose Marie L. Blasco (da Itaipu Binacional – Paraguay); Ana Claudia Folletto (Secretária de Turismo de Guaíra); Matheus Linhares (Coordenador-Geral de Mobilidade e Conectividade Turística do Ministério do Turismo); Volmir Wollmann (Secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Pato Bragado).
Também estiveram presentes Silvana Gomes (Gerente Técnica do Complexo Turístico Itaipu na Fundação Parque Tecnológico Itaipu); Sara Moraes (Coordenadora da Adetur Cataratas e Caminhos); Marcia Hanzen (Diretora Técnica da Adetur); Eduardo Colunna (presidente da Acobar); Sandra Finkler (diretora do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu); Evandro Mees (vice-prefeito de Medianeira); Eugenio Schwendler (vice-prefeito de Missal) e Claudio Schutz (Secretário de Turismo de Santa Terezinha).
Quando se pensa em Foz do Iguaçu, o que logo vem à cabeça são as famosas Cataratas, uma das sete maravilhas da natureza. Ou a Usina de Itaipu, que também oferece um belo espetáculo de água (e luzes) aos turistas. É só uma questão de tempo para a região oeste do Paraná ganhar outra atração turística igualmente incrível e que está sendo agora desbravada: o Lago de Itaipu, terceiro maior lago artificial do mundo.
O Rio Boat Show é conhecido não somente por ser o evento náutico mais charmoso da América Latina, mas também, por ser a casa de grandes lançamentos do setor, que têm o privilégio de estrear suas milhas nas águas da Baía de Guanabara, sob os braços do Cristo Redentor. É o caso da nova NX 44 Pininfarina, grande novidade da NX Boats.
Na última quinta-feira (29), a fábrica da NX Boats, em Pernambuco, celebrou o lançamento da tão aguardada NX 44 Pininfarina, fruto de uma parceria do estaleiro pernambucano com a Pininfarina América (estúdio americano da lendária casa de design italiana). A novidade poderá ser vista de perto pelos amantes da náutica na 25ª edição do Rio Boat Show, de 28 de abril a 5 de maio, na Marina da Glória.
NX 44 Pininfarina estará no Rio Boat Show 2024
A NX Boats e a Pininfarina atribuíram à NX 44 uma mistura entre design e funcionalidade. A embarcação possui uma ligação contínua entre os seus espaços interiores e exteriores, permitindo que os passageiros experimentem plenamente os seus arredores enquanto estão na água.
Seu grande cockpit proporciona amplo espaço para o entretenimento de até 20 pessoas, que podem ainda aproveitar comodidades na popa do barco, que conta com área gourmet completa com churrasqueira e pia. Na área da proa, os passageiros podem relaxar e aproveitar o solnos assentos amplos e no grande solário.
A lancha, que tem 13,77 m de comprimento e 3,86 m de boca, proporciona ainda um pernoite para até 4 pessoas. Nesse caso, abaixo do convés, a NX 44 oferece uma área de estar e duas grandes cabines, cada uma equipada com seu próprio banheiro. As cabines são espaçosas e oferecem espaço confortável e estiloso para descansar. Já na potência, a lancha pode navegarcom dois motoresde 380 hp ou dois de 440 hp.
Outros barcos da NX Boats estarão no Rio Boat Show 2024
Para além de seu mais recente lançamento, a NX Boats levará ainda outras seis embarcações ao Rio Boat Show 2024: NX 50 Invictus Fly, NX 400 Horizon, NX 370 HT, NX 360 Sport Coupé, NX 340 Sport Coupé e NX 290 Exclusive Edition. Confira, a seguir, mais detalhes sobre cada uma delas.
NX 50 Invictus Fly
Primeira lancha com flybridge da marca, a NX 50 Invictus Fly tem um ambiente externo a mais, tanto para pilotar quanto para aproveitar a área de lazer. A embarcação tem grandes janelas laterais, no salão e nos camarotes.
No interior, os passageiros contam com um ambiente espaçoso, com cozinha em L a ré, a bombordo, integrada com a praça de popa, além de três camarotes e dois banheiros. O flybridge tem 8,5 m² de área útil e combina elegância com pegada esportiva. Versátil na motorização, a 50 pés pode ser equipada com um par de 400 hp ou 600 hp cada. Ainda existem três opções de propulsão: rabeta, mondrive e sistema IPS.
NX 400 Horizon
Com 40 pés e hard top, a NX 400 HT Horizon tem entre os seus destaques uma boa altura que, na cabine, atinge os 2 metros, enquanto no banheiro, chega aos 1,90 m. Durante um passeio, a lancha consegue levar até 18 pessoas, enquanto seis podem fazer um pernoite. Na motorização, o barco utiliza dois motores de 300 hp a 380 hp.
NX 370 HT
Segundo o estaleiro, a NX 370 HT Sport proporciona conforto e estabilidade na água, além de ser capaz de aguentar longas temporadas de navegação. Com estrutura de teto rígida, a lancha tem 10,95 m de comprimento e 3,22 m de boca. Um dos destaques do barco que acomoda 16 pessoas durante o dia e quatro no pernoite é a altura do banheiro, que chega a 1,85 m.
NX 360 Sport Coupé
A NX 360 Sport Coupé alia esportividade, espaço e conforto. Tem 10,63 m de comprimento e pode acomodar até 16 passageiros de dia e quatro em pernoite. Seu layout interno inclui cozinha e banheiro na cabine. No exterior, a proa tem solário para três pessoas, um chaise e um sofá em L. Outro sofá em L a boreste ajuda a compor o espaço, que conta, também, com área gourmet.
NX 340 Sport Coupé
Com opção de motor de popa e centro-rabeta, a NX 340 Sport Coupé é uma daycruiser de 10,15 m de comprimento e 3,15 m de boca. O barco acomoda até 16 pessoas (4 no pernoite). Seu cockpit é bem distribuído e o espaço gourmet tem churrasqueira, tábua de corte, pia com água pressurizada, porta-copos e um pega-mão. A altura, na entrada, é de 1,92 m, e depois diminui em direção ao camarote de proa.
NX 290 Exclusive Edition
O sistema de fabricação da NX 290 Exclusive conta com casco, convés e longarina laminados, que tornam a embarcação mais resistente aos mares mais revoltos. São 8,84 m de comprimento e 2,78 m de boca na embarcação, que suporta até 11 passageiros (4 no pernoite). A altura da cabine chega aos 1,80 m na lancha, que suporta um motor de 300 hp a 380 hp.
Vem aí o Rio Boat Show 2024!
Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.
O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.
O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.
Anote aí!
RIO BOAT SHOW 2024 Quando: De 28 de abril a 5 de maio; Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h; Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória); Ingressos: site oficial de vendas; Mais informações: rioboatshow.com.br.
Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 2002, que sagrou a feira como um evento maduro e gerador de bons negócios.
A 5ª edição do Rio Boat Show aconteceu durante nove dias na Marina da Glória, palco já tradicional do evento náutico mais charmoso da América Latina since 1998. Desta vez, contudo, o salão chegava já como uma parada obrigatória dos amantes do setor — e até de quem nunca tinha pensado na possibilidade de navegar.
O evento está cada vez mais profissional. O público aumentou tanto qualitativamente, quanto quantitativamente. Só vai ficar no mercado quem tratar bem o cliente– Lenílson Bezerra, da Acobar, à Revista Náutica 165
O que acontecia no mundo em 2002
Com a ferida de 1998 ainda sob curativos — talvez até hoje — , o brasileiro teve um grande motivo para esquecer as dores do passado em 2002: a seleção brasileira era pentacampeã da Copa do Mundo, realizada na Coreia do Sul e no Japão. O Brasilvenceu a Alemanhacom dois gols de Ronaldo Nazário, e o pentacampeonato, desde então, não foi igualado por mais nenhuma seleção.
No ano em que o dólar bateu os R$ 3, as cédulas de R$ 20 com seu icônico o mico-leão-dourado passaram a frequentar a carteira dos brasileiros. Também em 2002 o euro entrou em vigor, substituindo as moedas de 12 países da União Europeia e servindo a mais de 300 milhões de pessoas.
No âmbito cultural, em 2002 a Mangueira conquistou o 18º título do Carnaval do Rio, Sandy e Junior tornaram-se os primeiros artistas brasileiros a realizarem um show sozinhos no Maracanã e o grupo Rouge era formado. Já nas telonas, foi o ano em que Cidade de Deus foi lançado — e indicado ao Oscar.
Como foi o Rio Boat Show 2002
O Rio Boat Show 2002 foi marcado por lançamentos, palestras, eventos, atrações e acontecimentos paralelos que movimentaram o salão, como a chegada de Amyr Klink com seu veleiroParatii 2 à Marina da Glória, após 68 dias na Antártica. A embarcação, considerada um “colosso” da construção naval brasileira, permaneceu no salão para admiração do público — e foi um sucesso.
Paulo Renha, então presidente da Real Powerboats e da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), quebrou o recorde da travessia Santos-Rio, que já durava 28 anos, momentos antes do salão começar.
A bordo de uma Real 26 batizada de Go Pulga, ele fez o trajeto em 4h40min11s, superando Malcom Wallace Franz que, em 1974, fez o percurso em 5h38min23s.
O tradicional sorteio de um barco marcou presença também na 5ª edição do evento. Desta vez, a embarcação sorteada foi um veleiro Dingue, e o vencedor foi um garoto de apenas 11 anos, chamado Bernardo Fajoses Barbosa. Ele e a família foram ao evento por acaso, como rota para evitar filas em uma exposição de arte.
Quem passou pelo Rio Boat Show de 2002 e não saiu de lá com um barco, pôde, pelo menos, sair com a permissão para pilotar um, graças ao curso de arrais amador oferecido pela organização do evento e pela Escola de Vela Brisamar, num estande da Marinha do Brasil, que contemplou cerca de 200 pessoas.
As palestras do Encontro Náutico Brasileiro também movimentaram o salão, com mais de 15 palestrantes trazendo os mais diversos temas ao público.
A 4ª edição da regata Boat Show foi novamente um sucesso, reunindo 360 veleiros nas raias da Baía de Guanabara. A tradicional construção ao vivo de uma lancha da Barracuda Technologies, desta vez, permitiu que alguns visitantes colocassem a mão na massa.
Rio Boat Show 2002 em números
O Rio Boat Show 2002 teve 205 barcos expostos (14 a mais que em 2001), divididos entre lanchas(66%), infláveis(15%), veleiros (8%), jets(6%) outros modelos, como jetboats (3,5%) e caiaques (1,5%). De todos esses, 79% dos barcos foram provenientes de estaleiros nacionais, enquanto os importados representaram 21% das embarcações. Dos 205 barcos, 66% estavam “no seco”, e 34% na água.
As lanchas, que sempre representam o maior número de embarcações no evento, foram divididas entre proa aberta de passeio diurno (26%), pesca/mergulho (21,5%), proa fechada de passeio diurno (17%), comando aberto (14%), cabinadas flybridge (9%), esportivas (9%) e jetboats (4%).
Ainda entre as lanchas, estrelas do salão, 18% tinham até 19,7 pés; 47% eram de 20 a 29,5 pés; 21% de 29,9 a 39,4 pés; 10% de 39,7 a 49,2 e 4% acima dos 49,5 pés.
Já entre os motores, que somaram 162 unidades, 85% eram de popa, 9% centro diesel, 5,5% centro-rabeta diesel e 0,5% centro-rabeta gasolina. Quanto à potência do coração dos barcos, 34% tinham até 50 hp, 31% de 151 a 300 hp, 26% de 51 a 150 hp e 9% tinham mais do que 300 hp.
O Rio Boat Show 2002 somou ainda mais de 20 lançamentos, entre embarcações, motores e equipamentos. Naquela edição, inclusive, a Schaefer Yachts viu 38 unidades de sua Phantom 290 (considerada a estrela do salão) serem vendidas.
Dolphin, Tecnoboats, Piaggia, Caprice, Magna, Fibragge, Intermarine, Real, Riostar, HD Marine, Regal, Caprice, Schaefer Yachts, Coral, Fairline, Princess, Proboat, Romano, Sea-Doo, Colunna, Jeanneau, Barlavento Boats e Beneteau foram algumas das marcas que levaram lançamentos ao Rio Boat Show 2002.
Confira mais fotos da edição de 2002 do Rio Boat Show
Vem aí o Rio Boat Show 2024!
Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.
O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.
O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.
Anote aí!
RIO BOAT SHOW 2024 Quando: De 28 de abril a 5 de maio; Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h; Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória); Ingressos: site oficial de vendas
Mais informações: rioboatshow.com.br.
O fundo do mar pode abrigar itens preciosos, que vão muito além do valor material e tem capacidade de trazer para a sociedade atual um pedaço da história da humanidade, mesmo que vivida séculos atrás. Um acontecimento como esse ganhou forma recentemente, na Inglaterra, onde pesquisadores encontraram o sino de um navio naufragado durante a Primeira Guerra Mundial.
O navio Jacob Jones (DD-61), dos Estados Unidos, era um dos seis que escoltavam um comboio de tropas e suprimentos que partia da Irlandarumo à Inglaterra. Seu trajeto, contudo, foi interrompido pelo submarino alemão U-53, que levou o navioao naufrágio em 6 de dezembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Só em agosto de 2022, 105 anos depois, o naufrágio do navio Jacob Jones foi descoberto ao largo das Ilhas Scilly, na Inglaterra, por mergulhadorestécnicos. Desde então, pesquisadores têm se dedicado a estudar o local. Esse esforço gerou, em 2024, uma recompensa significativa para a história da humanidade: a recuperação do sino do navio.
A descoberta do sino do navio Jacob Jones foi resultado de um trabalho em conjunto entre a unidade Salvage and Marine Operations (SALMO), do Ministério da Defesa do Reino Unido, e do Comando de História e Patrimônio Naval (NHHC), com apoio da Embaixada dos Estados Unidos em Londres.
Em comunicado, Sam J. Cox, contra-almirante aposentado da Marinha dos EUA e diretor do NHHCO, afirmou que “o navio desempenhou um papel importante na proteção dos comboios que transportavam tropas e suprimentos dos Estados Unidos para o Reino Unido e a França, os quais foram cruciais para a vitória dos Aliados.”
Em homenagem a descoberta, a equipe britânica colocou uma coroa de flores e uma bandeira dos EUA no naufrágio, como forma de recordar os marinheirosmortos há 107 anos. No momento, o sino do navio Jacob Jones está sob custódia temporária da empresa privada Wessex Archaeology.
Ainda em 2024, o objeto será enviado para o Ramo de Arqueologia Subaquática do NHHC para tratamento de conservação e exibição futura no Museu Nacional da Marinha dos Estados Unidos, em Washington D.C.
A poluição dos mares é um grande problema e vários pesquisadores têm discutido métodos para resolver a situação. Fionn Ferreira, um jovem inventor irlandês, está tão empenhado em tentar mudar o mundo para melhor que pensa em soluções para isso desde a infância.
Com a missão inabalável de combater a crise dos microplásticos, o jovem inventor criou, aos 12 anos, seu próprio espectrômetro — aparelho que mede a composição química de determinadas amostras — e começou a identificar poluentes nas águas.
Mais tarde, o irlandês descobriu que um pingo de óleo seria capaz de atrair uma grande quantidade de plástico. Mas, como é de se imaginar, não é benéfico — nem viável — espalhar óleo por todo o oceano para resolver a questão dos microplásticos.
Fionn tentou, então, misturar a substância com pó de óxido de ferro, criando o chamado ferrofluido. A próxima ideia foi usar essa substância na água para atrair os microplásticos e depois poder remover ambos.
O jovem, então aos 18 anos, lembrou das suas primeiras experiências com Lego e resolveu usar um método inovador. Com a ajuda de um ímã, ele conseguiu remover microplásticos e o ferrofluido, resultando numa água pura.
Este teste de Fionn Ferreira já foi realizado cerca de 5 mil vezes e alcançou 87% de eficiência, lhe rendendo o prêmio Google Science Fair de 2019.
Muito mais que uma invenção
Por falar em premiação, o Google também garantiu ao garoto uma bolsa de estudos no valor de US$ 50 mil (cerca de R$ 212 mil, na conversão da época). Além disso, Fionn trabalha no desenvolvimento de um aparelho que utiliza o método criado por ele mesmo para capturar microplásticos enquanto a água flui pelo aparato.
Com a ideia de que seja algo pequeno o suficiente para caber em canos d’água, este seria apenas o primeiro passo para termos o equipamento em larga escala. Também é discutido o uso desse dispositivo na entrada e saída de água de residências.
Outro projeto que o jovem inventor trabalha é num sistema a ser instalado em navios, para extrair o plástico dos oceanos durante a navegação. O plano é que todas essas invenções avancem e sejam comercializadas em, aproximadamente, dois anos.
Inimigo quase invisível
Muitas pessoas já conhecem o perigo dos plásticos nos oceanos, pois são bem visíveis. No entanto, o microplástico representa um problema bem maior — por mais que as partículas desse material não passem de 5 milímetros — pois são mais difíceis de identificar a olho nu.
O microplástico pode parecer uma “poeira de plástico”, que muito lembra um glitter. Este material pode ser encontrado em roupas, produtos de cuidados pessoais e de limpeza, que geralmente vão parar no esgoto — e depois em oceanos, rios, lagos e represas.
Quando o microplástico entra em contato com o ambiente aquático, o estrago está feito. O resíduo pode ser consumido por animais que vivem na água, e consequentemente, por humanos, além de poluir oceanos e praias.
Para mudar o mundo
Pesquisa feita pela Universidade de Newcastle, na Inglaterra, apontou que cada ser humano consome, em média, 5 gramas de plástico por semana. Isso seria como triturar um cartão de crédito e jogar na comida, tal qual um queijo ralado.
Como é de se imaginar, não faz bem ingerir microplástico. Por mais que ainda se saiba pouco sobre o assunto, há estudos que correlacionam esse material com câncer, má formação de fetos, estresse oxidativo e problemas cardíacos e respiratórios — como inflamações.
Além disso, microplásticos podem ser meio de transporte para patógenos — organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro. Por isso, fica a torcida para que o jovem inventor irlandês e outros pesquisadores consigam resolver em pouco tempo um problema de décadas.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
O que você faria com um pedaço de terra de 445 km² de área, equivalentes a cerca de um terço da cidade de São Paulo, metade do tamanho de Hong Kong e mais de sete vezes maior que Manhattan? Mas calma, ainda tem mais: o local fica na Patagônia Chilena, tem a Cordilheira dos Andes de fundo e mais de 80 lagoas. Conseguiu pensar em algo? Se sim, prepare os bolsos, porque esse terreno está à venda.
Uma ilha intocada na Patagônia Chilena, conhecida como Ilha Virgem, está à procura de um proprietário para chamar de seu. Para se ter uma noção, o local, que soma mais de 445 km² na costa oeste do Chile, é cerca de sete vezes maior que Manhattan, que soma 59,1 km². Manhattan é nada menos que o mais antigo e mais densamente povoado dos cinco burgos que formam a cidade de Nova York.
Dentro de tanto espaço há ainda uma beleza deslumbrante. Isso porquê a Ilha Virgem possui mais de 240 km de costa, com 80 lagoas e três grandes lagos, além de montanhas, florestas e uma vasta biodiversidade. Aliás, a área não carrega o título de “Ilha Virgem” a toa: não há nenhuma construção no local.
A cereja do bolo fica por conta da Cordilheira dos Andes, a maior cordilheira do planeta, que se estende desde a Venezuela até a Patagônia, atravessando países como Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia — e, claro, caracteriza o plano de fundo da Ilha Virgem.
Para se tornar proprietário de tudo isso, contudo, é necessário desembolsar uma quantia considerável. O novo dono deverá pagar US$ 35 milhões, cerca de R$ 173,6 milhões (com valores convertidos em fevereiro de 2024) para comprar a ilha.
Para chegar até a Ilha Virgem, o caminho é longo. Visitantes estrangeiros devem ir até o Aeroporto Internacional de Santiago, no Chile. De lá, é necessário partir rumo ao Aeroporto de Balmaceda e, só então, pegar um barco ou helicóptero rumo à ilha. As cidades mais próximas são Puerto Aysèn e Puerto Chacabuco, ambas no Chile.
Muito se fala na importância da energia renovávele, aos poucos, tecnologias como essa estão atracando no universo náutico. Mas como, na prática, isso funciona? Será que dá certo? Desde 2020 o barco laboratório Energy Observer está dando uma volta ao mundo, a fim de testar todas suas tecnologias de energia limpa a bordo. Agora, com o fim de sua viagem e o retorno à França, o setor deve ganhar respostas empolgantes.
Primeira embarcaçãocapaz de produzir seu próprio hidrogênio, o barco laboratório Energy Observer está se preparando para finalizar sua volta ao mundo, que começou ainda em 2020. Antes de retornar à Françae concluir a viagem, o barco fará suas últimas escalas na Flórida, Washington, Nova Yorke Boston, todas nos Estados Unidos.
Ao todo, o barco que fez sua primeira expedição na França em 2017, já percorreu quase 63.040 milhas náuticas (cerca de 101.453 quilômetros), apenas com energias renováveis.
Tudo isso graças aos seus 202m² de painéis solares e sua célula de combustívelque, trabalhando em conjunto com suas asas automatizadas de 12 metros de envergadura (as chamadas Oceanwings), permitem aumentar a velocidadede navegação, reduzir o consumo ou dedicar os motoresà produção de hidrogênio.
A volta ao mundo a bordo do Energy Observer, aliás, não foi à toa. O projeto tem como objetivo, justamente, testar o desempenho das tecnologias de energia limpa da embarcação, além de compartilhar o que foi aprendido ao longo dos quatro anos em que o barco percorreu o globo. Inclusive, a embarcação passou por diversas condições climáticas, no Atlântico, Pacífico, Ásia, África e agora na América.
Durante uma parada em Fort Lauderdale, na Flórida, o capitão da embarcação, Marin Jarry, afirmou à AFP que “o resultado tem sido positivo. Aprendemos muito nessa viagem, tanto em tecnologia quanto em outras soluções.”
Durante o percurso, 40% da energia utilizada pelo barco foi eólica, outros 40% foram de fontes fotovoltaicas e 20% foram provenientes de hidrogênio. Vale ressaltar que o Energy Observer era, originalmente, um catamarã de regatas, com 30,5 metros de comprimento e 12,80 metros de largura.
O projeto do Energy Observer é liderado pelo navegador Victorien Erussard, que espera que o setor marítimo possa se inspirar em seus experimentos e avançar em matéria de energias limpas. As “Oceanwings”, inclusive, já estão sendo usadas em cargueiros como o Canopée, projetado para transportar partes do foguete Ariane 6 da Europa para o centro espacial da Guiana Francesa.
Um outro projeto do empresário, chamado Energy Observer 2, deve ganhar as águasem breve. Trata-se de um cargueiro de 120 por 22 metros, com capacidade de carga de 5.000 toneladas, que funcionará com hidrogênio líquido.
Ainda há muita coisa para ser explorada nos oceanos, e a expedição realizada pelo Schmidt Ocean Institute (SOI) é prova disso. Nas águas profundas do Chile, cientistas descobriram o que pode ser mais de 100 novas espécies marinhas, além de montanhas subaquáticas nunca vistas antes.
A expedição ocorreu na costa chilena, próximo a Valparaíso, onde ficam as ilhas de Sala y Gómez. Com ajuda de um robô subaquático chamado SuBastain, que é operado remotamente (ROV) foi possível descer a uma profundidade de 4,5 km, e registrar centenas de espécies que habitam o fundo do mar.
Entre os achados não estão apenas animais, mas também uma variedade de corais exóticos, ouriços-do-mar e esponjas-do-mar. Além disso, muitas novas espécies de peixese lagostas foram encontradas nessa expedição, liderada por Javier Sellanes, doutor da Universidad Católica del Norte.
Achados curiosos de novas espécies
Entre as centenas de novas espécies registradas pelo robô aquático, alguns merecem atenção, de acordo com os biólogos. É o caso do peixe ósseo vermelho do gênero Chaunax (foto de destaque na matéria), capaz de inflar como uma bexiga e que parece ter vindo de um desenho animado.
Também foram encontradas lagostas de olhos arredondados, crustáceos, moluscos e outros inúmeros organismos vivos em meios aos montes submarinos. Inclusive, os pesquisadores mapearam cerca de 52,8 mil km² do oceano, que revelaram quatro “montanhas submersas”.
O maior monte submarino foi apelidado de Solito, com incríveis 3,5 km acima do fundo do mar, o que o torna até quatro vezes maior que o Burj Khalifa — o edifício mais alto do mundo.
Descobrimento tardio?
Mesmo sendo recém-descobertos, as novas espécies encontradas podem estar em risco de extinção. Isso porque as criaturas vivem em habitats classificados como “vulneráveis”. Logo, se o lugar onde moram é vulnerável, a vida desses seres também são.
Quem corre maior risco são os organismos que vivem entre os corais de água fria e as esponjas-do-mar, por conta do aumento da temperatura da água, o que pode afetar a sobrevivência desses seres. A mineração em alto-mar e a pesca de arrasto também são sérios perigos para a vida marinha no local.
Novas espécies para serem encontradas
Através do Censo Marinho — ou Censo dos Oceanos –, cientistas lançaram, em 2023, uma iniciativa de aliança internacional. Segundo eles, o objetivo é descobrir novas espécies antes que o aquecimento global ou a pesca predatória levem seres inteiros a extinção.
A ideia é aumentar o ritmo de descobrimento de novas espécies, visto que a cada ano os cientistas encontram 2 mil novas espécies de vida marinha. Mas o Censo Marinho quer mais, e pretende escalar esse número para 10 mil — ou seja, 100 mil novas espécies em uma década.
Nos resta aguardar
E caso você esteja se perguntando se há realmente tudo isso para ser descobrir, a resposta é: claro que sim! Afinal, exploramos apenas 20% dos oceanos, que cobrem 70% do planeta Terra. Ou seja, tem muito a ser encontrado pelos próximos anos.
Agora, nos resta aguardar. Os pesquisadores desta expedição irão estudar cada um dos achados, para verificarem se, de fato, as espécies encontradas são novas. Mas de acordo com Jyotika Virmani, diretora-executiva do instituto, a identificação completa e as devidas nomeações dos seres podem durar anos.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Para o casal alagoano Aline Alves Fernandes e José Maria Pinto de Barros, o marsempre foi o quintal de casa. Ela, era do windsurfe e ele, passou a adolescência velejando. Durante a pandemia, tiveram a ideia de morar em um barco. Depois de meses pesquisando, ambos vivenciaram uma temporada no catamarã de um amigo, e o destino os levou à Bahia, onde encontraram o veleiro em que hoje vivem com seus seis gatos.
Em 2020, o casal e seus então 5 gatos se mudou para o catamarã de 36 pés Cat7Vidas. Daí surgiu o nome: Cat é abreviação de catamarã, que também significa gato em inglês e 7 Vidas, porque eram 7 vidas vivendo no barco. Hoje, a tripulação cresceu, e já são 8 vidas a bordo.
Passeamos no veleiro de uns amigos quando fomos participar de um campeonato de windsurfe numa ilha, na Bahia. Adoramos, e ficamos pensando em investir em um veleiro para passear. Com a pandemia, decidimos investir em um veleiro para morar– conta Aline, que trabalha com TI
“Meu sonho era morar no barco quando me aposentasse. Com o home office, percebemos que poderíamos antecipar o sonho para curtir mais a vida”, completa. Aline garante que não se arrepende nem por um segundo de ter trocado o apartamento pelo barco de 3 quartos, que é equipado com painéis solares que carregam um banco de baterias, garantindo energia para freezer, refrigerador, televisão e internet.
Para José, que se dedica exclusivamente ao barco — consertando, fazendo manutenção, abastecimento e revisão –, a experiência é ótima, mas cansativa. “O dia a dia para o barco estar em ordem, em termos de segurança, é duro. O barco exige manutenção, é dispendioso e é muito trabalho.
A rotina de viver a bordo é dura, tem que ter muita disciplina, mas a recompensa é boa. Os momentos bons fazem tudo valer a pena – conta José
Além do pôr do sol — que eles assistem de camarote — , o casal já velejou várias vezes para a Bahia, visitando ilhas como Itaparica e Madre de Deus, além de Maragogipe, onde passaram 10 dias. “Viajamos estando em casa, não precisamos fazer mala. O melhor é que estamos sempre em contato com a natureza e conhecendo lugares novos, levando a casa junto”, comemora Aline.
“O objetivo é ganhar o mundo com o barco, mas precisamos adquirir experiência e, antes, conhecer o litoralbrasileiro, que é imenso e lindo”, diz José. Aline completa: “A natureza é que define o que podemos e o que não podemos fazer.”
Para o futuro, eles esperam poder viver exclusivamente do barco quando Aline parar de trabalhar, e estudam a ideia de realizar charter — o fretamento do veleiro para passeios turísticos. Enquanto isso, encaram as delícias e os percalços da vida em um veleiro com 6 gatos. O barco fica em uma poita em uma marina na Barra de São Miguel. O casal conta que não podem ficar no píer porque os gatos podem fugir.
Eles já caíram algumas vezes na água, daí ficam traumatizados e se recolhem dentro do barco por um mês, depois voltam ao normal– conta Aline
Apesar dos sustos, ela afirma ainda que os felinos gostam de viver na embarcação, já que por lá “há muitas janelas, eles se divertem, tomam sole correm pelo teto.” Ainda de acordo com ela, a convivência “é uma paz. Quase todo dia a gente vê o pôr do sol, acompanhado dos gatos. Eles têm muito calor e costumam ficar dentro do barco durante o dia, e saem por volta de 16h30.”
Entre as muitas aprendizagens, Aline destaca o desapego e o valor ao que é necessário: “Quando moramos em barco, vemos que menos é mais, porque nem tem lugar para guardar muita coisa. Começamos a dar mais valor à energia, água, porque não há regalias, mas confesso que sinto falta da praticidade do iFood!”
O marido concorda: “estamos gostando da vida no barco, não pensamos em voltar para terra. Sentimos falta de algumas coisas, mas no geral estamos felizes com o pouco que trouxemos, que é suficiente. É muito minimalista. Pouca roupa, um par de sapatos… constatamos como tínhamos tanta coisa desnecessária. A grande lição que eu levo disso tudo é que não precisa de muito para estar bem, para estar feliz”.
Aline e José também fazem questão de ressaltar a solidariedade que permeia o universo náutico: “as pessoas ensinam e ajudam umas às outras. Se falta alguma peça, alguém se oferece para emprestar a que tem de reserva. Os amigos que vamos encontrando pelo caminho sempre têm uma dicavaliosa. É impressionante como todo mundo se ajuda na comunidade náutica”.
(Matéria originalmente publicada em dezembro de 2022 e atualizada em fevereiro de 2024).
Depois de muita espera, está chegando o dia do submarino Tonelero conhecer os mares pela primeira vez. A embarcação, que é a terceira da Classe Riachuelo (também chamada de S 42), será lançada oficialmente em 27 de março, durante cerimônia militar.
O evento de lançamentoserá realizado no Estaleiro de Construção (ESC), localizado no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A data foi divulgada pelo comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen — que também foi diretor-geral de desenvolvimento nuclear e tecnológico da Marinha do Brasil.
O submarino Tonelero faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), um projeto ambicioso, fruto de um acordo estratégico selado entre Brasil e França em 2008, que tem como objetivo transferir tecnologia para a fabricação de embarcações militares.
A primeira seção do Tonelero foi entregue em janeiro de 2017, pela Nuclebras Equipamentos Pesados S/A (Nuclep). Em outubro de 2020, a Itaguaí Construções Navais (ICN) iniciou a transferência da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UEFM) para o Estaleiro de Construção (ESC).
Assim, a transferência da segunda seção marcou a fase de preparação final do terceiro submarino convencional do PROSUB. Vale ressaltar que a cerimônia de integração do S-BR3 aconteceu junto do lançamento ao mar da S-BR2, realizado no final de 2020, no Complexo Naval de Itaguaí.
Conheça o submarino Tonelero
O “batismo” do Tonelero vai marcar o início do processo de testes para o futuro comissionamento (fase que assegura que os sistemas e componentes estejam de acordo com as necessidades e requisitos operacionais) de mais um submarino da Classe Riachuelo.
Baseado no projeto Scorpène, da gigante francesa Naval Group e construído pela ICN, a embarcação militar conta com 71,6 metros de comprimento e pesa aproximadamente 1.870 toneladas — o equivalente a 234 carros populares.
Assim, o submarino Tonelero será o segundo a carregar este nome na Marinha do Brasil, em homenagem às Fortificações do Passo do Tonelero, à margem direito do rio Paraná. O local foi conquistado em batalha pela esquadra do Império do Brasil na Guerra do Prata.
Origens do submarino Tonelero
O primeiro Tonelero, segundo da Classe Humaitá e chamado de S 21, tem origem britânica e foi construído pelo estaleiro Vickers Limited, em Barrow-in-Furness Lancashire, na Inglaterra. Lançado ao mar em 22 de novembro de 1972, ele foi incorporado à Armada Brasileira em 1977.
Após 24 anos de serviço ativo, o famoso submarino Tonelero sofreu baixa em 2001. Durante mais de duas décadas, ele atingiu 168.368 milhas (cerca de 270 mil quilômetros), sendo 1.286 dias de mar e 18.468 horas de imersão na água. Além disso, lançou 154 torpedos durante sua atividade na Marinha do Brasil.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Aquela velha história de que há tesouros no fundo do mar tem um peso diferente na Colômbia. Isso porque, por lá, não só há um montante valioso escondido debaixo d’água, como o local tem até nome: o “Santo Graal dos Naufrágios”. E não é para menos, já que o equivalente a quase R$ 100 bilhões se escondem nas águascolombianas há mais de 300 anos.
Essa história começa ainda em 1708, quando o galeão espanhol San José partiu da Panamá (na época uma colônia espanhola) rumo à Espanha, carregado com ouro, prata, pedras preciosas e outros itens de valor. Tudo isso somava o equivalente a US$ 20 bilhões (R$ 98,7 bilhões na cotação de fevereiro de 2024), que seriam usados para financiar as batalhas travadas pela Coroa espanhola.
O que não se esperava é que, no meio do percurso, a embarcaçãoseria atacada por uma frota britânica, que levou o galeão ao naufrágio, junto com seu tesouro— daí o apelido de “Santo Graal dos naufrágios.” Jarros, garrafas, taças de porcelana, vasos, potes, moedas e até canhões foram levados para o fundo do mar.
Diz a lenda, inclusive, que os próprios tripulantes do barco o afundaram de propósito, para manter o tesouro longe das mãos dos ingleses.
Tudo isso culminou em uma nova batalha: a disputa para saber quem era o dono legítimo do tesouro. A embarcação naufragou no mar do Caribe. Em 2015, os restos da embarcação foram encontrados na costa da Colômbia. Atualmente, a Marinha colombiana afirma que o tesouro está a mais de 600 metros de profundidade, próximo às Ilhas Rosário.
Agora, mais de 300 anos depois, o governo da Colômbia anunciou, na última sexta-feira (23), que o início da extração dos tesouros começará no próximo mês de abril.
Em uma entrevista à AFP, o ministro colombiano da Cultura, Juan David Correa, explicou que, no estágio inicial, será realizada a remoção de materiais mais superficiais da embarcação, a fim de se entender como eles reagirão à retirada da água.
O governo colombiano estima que os gastos para recuperação do tesouro do Santo Graal dos Naufrágios devem chegar aos 4,5 milhões de dólares (cerca de R$ 22,2 milhões).
A famosa “câmera de ré” dos carrosjá é conhecida por facilitar a vida do motorista na hora de estacionar ou, até mesmo, ao realizar uma manobra mais desafiadora. Agora, uma parceria entre Raymarine e Avikus traz um equipamentosemelhante para o universo dos barcos: o Neuboat Dock, já disponível na Marine Express.
Projetado para ser intuitivo e fácil de operar — mesmo para quem não têm muita experiência — , o equipamento foi recém-lançado no Miami Boat Show.
O Neuboat Dock promete trazer para as embarcações uma facilidade semelhante a conhecida pelos motoristas, mas com alcance ainda maior, já que o sistema fornece uma visão de 360º a quem estiver no comando do barco.
Para isso, o equipamento — que funciona tanto em barcos a velaquanto nas embarcações a motor— , conta com cinco câmeras, que mapeiam o local e fornecem uma visão panorâmica privilegiada, que minimiza pontos cegos e auxilia na identificação de obstáculos, outras embarcações e até mesmo condições climáticas que podem afetar a navegação.
A capacidade de realizar manobras com maior precisão e confiança resulta em uma operação mais eficiente, economizando tempo e minimizando o risco de acidentes. Aliás, outra semelhança com a tecnologia já aplicada aos veículos está nas luzes sinalizadoras (verde, amarela e vermelha), que deixam o piloto ainda mais seguro na hora de estacionar.
Em seus 30 anos de mercado, a Marine Express foi uma das primeiras marcas especializadas em equipamentos náuticos a viabilizar aos estaleiros do Brasil o acesso a equipamentos de marcas de expressão mundial, como a Raymarine.
O Neuboat Dock já está disponível para compra exclusivamente através da Marine Express e de sua rede em todo o Brasil. Para mais informações, acesse o site oficial da Marine Express ou entre em contato com a loja mais próxima.
Vem aí o mais charmoso evento náutico da América Latina! Os ingressos para o Rio Boat Show 2024 já estão disponíveis para compra online. Essa é sua chance de vivenciar o melhor que o lifestyle náutico pode oferecer, num cenário que parece ter sido feito especialmente para os amantes do setor.
Sobre as águas da Baía de Guanabara e abraçado pelo Cristo Redentor, o Rio Boat Show 2024 trará aos seus visitantes, de 28 de abril a 5 de maio, as principais novidades em lanchas, iates, jets, motores marítimos, equipamentose acessórios. Tudo isso diante de uma paisagem deslumbrante, que só o Rio de Janeiro é capaz de oferecer.
Os ingressos para vivenciar essa verdadeira experiência náutica já podem ser adquiridos no site oficial de vendas. Garantindo as entradas, o visitante tem a chance de participar de experiências exclusivas, ver os barcos de perto, em seu habitat natural, e ainda tirar dúvidas sobre equipamentos e embarcações ao vivo, com especialistas do setor.
O valor do ingresso comum para o Rio Boat Show 2024 tem preço de R$ 85 (mais taxas), enquanto pessoas acima de 65 anos pagam R$ 42,50 (mais taxas) e PCDs, R$ 10 (mais taxas).
O site de vendas aceita pagamentos via pix e cartão de crédito (inclusive com parcelamento em até 12x). Crianças de até um metro de altura não pagam (e acima de um metro pagam entrada inteira).
Durante os dias do evento, os ingressos para o Rio Boat Show também podem ser comprados presencialmente, na bilheteria da Marina da Glória (sem o acréscimo de taxas). Vale ressaltar que cada tíquete permite a entrada em apenas um dos nove dias de evento.
Vem aí o Rio Boat Show 2024!
Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.
O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.
O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.
Anote aí!
RIO BOAT SHOW 2024 Quando: De 28 de abril a 5 de maio; Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h; Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória); Mais informações: rioboatshow.com.br.
Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 2001, o primeiro deste século.
A 4ª edição do Rio Boat Show atracou na Marina da Glória entre os dias 20 e 29 de abril, em um evento que, para muitos, foi histórico para o setor náutico brasileiro. Como apontou a edição 154 da Revista Náutica, “nunca o maior e mais charmoso salão náutico da América Latina respirou um clima de tanto entusiasmo como neste ano.”
O mercado está num momento excelente. Surgiram novos fabricantes e os antigos têm novos produtos. Isso dá uma expectativa de vendas animadora– Róbson Mondelo, da Dumon, à Revista Náutica edição 154
O que acontecia no mundo em 2001
Foi em 2001 que uma tartaruga marinha passou a circular no bolso dos brasileiros, com o lançamento da icônica cédula de 2 reais. No âmbito cultural, nascia naquele ano o primeiro filme de Harry Potter, assim como tinha início uma outra saga: O Senhor dos Anéis. A escola Imperatriz Leopoldinense, por sua vez, garantia o tricampeonato do Carnaval do Rio de Janeiro.
Quando se fala no ano de 2001, é quase impossível não se lembrar do ataque às torres gêmeas, em Nova York. O acontecimento é um dos tristes marcos da história da humanidade. Na tecnologia, a Microsoft lançava o inesquecível Windows XP e o vídeo game Xbox. Nascia também naquele ano o Wikipédia, que transformou, principalmente, a vida dos estudantes.
Nos esportes, a seleção brasileira de futebol ia mal: foi eliminada da Copa das Confederações e da Copa América. A classificação para a Copa do Mundo de 2002 veio somente na última rodada das eliminatórias, quando o Brasil venceu a Venezuela por 3 a 0. No tênis, Gustavo Kuerten, o Guga, seguia fazendo história e conquistava, naquele ano, o tricampeonato do torneio de Roland Garros.
Como foi o Rio Boat Show 2001
Talvez a melhor maneira de resumir como foi a edição de 2001 do Rio Boat Show seja deixar essa missão com os próprios expositores. Ricardo Khote, do hoje extinto estaleiro Piaggia Boats, relatou à época à reportagem da Revista Náutica: “vendemos 26 barcos. A expectativa era de vender 20 barcos se a feira fosse boa.”
Já Natal de Souza, da Mercury, mencionou à revista que “o salão foi excelente. Vendemos todos os motoresque trouxemos, o equivalente a três meses de venda.” Hamílton Angonese, do estaleiro Nautec, por sua vez, ressaltou que “o evento foi sensacional. Ano que vem estaremos aqui, e nossa proposta é trazer mais gente da vela e mais estaleiros.”
Ou seja, o Rio Boat Show 2001 foi um evento que fez brilhar os olhos dos expositores ao mesmo tempo que agradou os quase 50 mil visitantes que embarcaram no salão ao longo de seus 9 dias. Mas, também, não tinha como ser diferente.
Não faltaram atrações para o público da 4ª edição do evento. Enquanto alguns tentavam participar dos concorridos testes drive de estaleiros como Intermarinee Spirit, outros acompanhavam a chegada da equipe de velejadoresRota Austral, depois de quase seis meses no mar.
Os amantes de competições curtiram a 4ª Regata Rio Boat Show, que, naquele ano, reuniu um número recorde de embarcações, com 310 barcos. Velejadores renomados como Marcos Ferrari, Maurício Santa Cruz, Torben Grael e Erik Schmidt deram ainda mais brilho ao evento.
Novamente, o sorteio de uma lancha agitou a feira e o advogado carioca Marcelo Corrêa foi o sortudo que levou para casa uma lancha Realde 16 pés, equipada com motor Mercury de 25 hp. Outra atração que se repetiu durante o salão foi a construção de uma embarcação ao vivo. Desta vez, a lancha, depois de pronta, tentaria bater o recorde Santos-Rio.
O evento contou ainda com aulas gratuitas de vela e a 4ª edição do Encontro Náutico Brasileiro. Palestrantes como o velejador Amyr Klink e o mergulhador Paulo de Tharso movimentaram o salão, e os visitantes fizeram até fila para acompanhar o bate-papo com os dois.
Rio Boat Show 2001 em números
No Boat Show de 2001, um público de 48 mil pessoas (6 mil a mais que em 2000) pôde acompanhar a exposição de 191 embarcações, em um evento que deixou evidente o crescimento da indústria náutica nacional, com um total de 143 embarcações de estaleiros nacionais (75%) e 48 importadas (25%). Para se ter uma ideia, no evento de 2000 foram 125 barcos nacionais e 63 importados.
Outro ponto que chamou a atenção no evento daquele ano foi a quantidade de veleirosexpostos. O segmento, que até então apresentava certa “timidez” no salão, mostrou que 2001 era o ano da virada desse cenário. Foram, ao todo, 20 veleiros, entre monotipos e oceânicos (representando 10,5% dos barcos). Em 2000, esse número não passou de 7.
As lanchasrepresentaram a maior parte dos barcos expostos, com 63%. Destas, 38% eram de proaaberta de passeio; 14% de proa fechada de passeio; 14% de pesca, 13% eram de cabinadas com fly, 11% de cabinadas de comando aberto e 10% representaram os modelos esportivos.
Os infláveisforam 17% dos modelos apresentados durante os 9 dias de salão, os jets somaram 7% e os jetboats fecharam o total de barcos, com 2,5% das embarcações.
No quesito “coração dos barcos”, os motores somaram 161 unidades, em sua maioria com modelos de popa, que somaram 134. Logo após vieram os equipamentos centro diesel, com 18; centro-rabeta diesel, com 6; e centro-rabeta gasolina, com 3.
Quanto à potência, 58 modelos eram de até 50 hp; 50 foram dos 51 até os 150 hp; 40 foram dos 151 aos 300 hp e 13 passaram dos 301 hp.
O Rio Boat Show 2001 trouxe ainda mais de 20 lançamentos de barcos ao evento, entre lanchas, jets e infláveis. Marcas como Spirit, Milmar, Magna, Tecnoboats, Proboat, Piaggia, Schaefer Yachts, Dolphin, Nautika, Sea-Doo, Yamaha, Colunna, Jeanneau e Funboat apresentaram suas últimas criações ao público.
Confira mais fotos da edição de 2001 do Rio Boat Show
Vem aí o Rio Boat Show 2024!
Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.
O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.
O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.
Anote aí!
RIO BOAT SHOW 2024 Quando: De 28 de abril a 5 de maio; Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h; Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória); Mais informações: rioboatshow.com.br.
Novos ventos já começam a soprar no litoral norte de São Paulo — e não é porque o outono se aproxima. A nova brisa que está prestes a pairar sobre sobre as águascristalinas da região trazem, na verdade, a primeira etapa da 24ª edição do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica – Copa Mitsubishi 2024.
Nos próximos dias, Ilhabela, a Capital da Vela, vai receber no Canal de São Sebastião a primeira das quatro etapas da competição previstas para este ano. O cronograma começa já nesta sexta, 1º de março, quando um coquetel de boas-vindas no Yacht Club de Ilhabela vai abrir a temporada.
Na sequência, nos dias 2 e 3, acontecem as primeiras regatas da Copa Mitsubishi 2024. No final de semana seguinte, nos dias 9 e 10, além das regatas para todas as classes acontecerão as especiais para a classe Bico de Proa (agora chamada de RGS Cruiser). Ainda no dia 10, os vencedores da 1ª etapa serão premiados.
As etapas seguintes da Copa Mitsubishi 2024 serão realizadas nos meses de junho, setembro e dezembro.
São quatro etapas realizadas em diferentes estações do ano, propiciando várias condições de velejar– Carlos Eduardo “Cuca” Sodré, diretor técnico do evento
Cuca completa ainda que “isso faz com que as equipes de ponta da vela utilizem a Copa Mitsubishi para aprimorar suas táticas, testar equipamentos, o entrosamento das tripulações e a melhoria de performance.”
Copa Mitsubishi reúne várias classes de vela oceânica
O Circuito Ilhabela de Vela Oceânica – Copa Mitsubishi 2024 destina-se, ao todo, a seis classes de vela de oceano, tornando a competição abrangente e deixando o espetáculo na Capital da Vela ainda mais bonito de se ver.
De acordo com Cuca Sodré, o evento — que acolhe também as classes de entrada da vela — gera “uma troca de experiências sempre muito rica.”
Conheça as classes da Copa Mitsubishi 2024
Classe ORC: veleirosoceânicos estritamente de competição, desenhados para regata e dotados dos mais modernos equipamentos— não necessariamente iguais entre si. São medidos na mais técnica e detalhada regra da vela mundial;
Classe RGS: veleiros oceânicos com características de cruzeiro. Possuem equipamentos como cozinha completa, suítes e ar-condicionado. Costumam ser de pessoas que gostam de conforto e também das regatas, já que para participar de uma, precisam estar medidos dentro da regra RGS;
Classe Bico de Proa/ RGS Cruiser: veleiros com as mesmas características dos RGS, mas não estão medidos em nenhuma regra. Seus proprietários e equipes são, geralmente, cruzeiristas que esporadicamente disputam regatas;
Classe Clássicos: veleiros fabricados até o ano de 1980. Geralmente embarcações muito bem cuidadas, não raro com mastreação e casco de madeira, velas originais, equipamentos e características da época de sua construção;
Classe C30 e Classe HPE25: veleiros de competição rigorosamente iguais entre si (em cada classe). Usam os mesmos equipamentos e velas. Por isso, não tem rating.
Veleiros competem de igual para igual
A vela de oceano é dividida em classes, que comportam veleiros e equipes com diferentes características. Para que todos possam competir em condições de igualdade, as classes realizam as chamadas “medições”, em que um medidor oficial confere as características dos veleiros e, de acordo com a regra de cada classe, estabelecem um “rating”.
O rating é um número que baliza o tempo ideal em que um veleiro com as características medidas deve velejar em um determinado tempo de regata. Ao final da prova, o tempo real de chegada é multiplicado por esse rating, determinando o tempo corrigido daquele veleiro.
Isso faz com que um grande veleiro de competição, equipado com as mais novas tecnologias, possa correr uma regata junto de um veleiro menor, mais antigo e menos equipado. Cada um deles tem o seu próprio rating e condições iguais de vencer a regata.
Inscrições ainda estão abertas
As inscrições para a Copa Mitsubishi 2024 seguem abertas até 2 de março. Interessados devem acessar o site oficial do evento, preencher as informações solicitadas e pagar a taxa.
Os valores são de R$ 175 por tripulante para as equipes que realizarão todas as regatas e R$ 90 por tripulante para as equipes que participarão apenas da regata do bico de proa, no segundo final de semana.
A tartaruga marinha é um dos animais mais simpáticos dos mares, querida por muitos e, infelizmente, ameaçada de extinção. Pensando em prestar uma homenagem à espécie, Thilina Liyanage, um arquiteto do Sri-Lanka, resolveu projetar um restauranteà beira-mar com o formato de uma tartaruga marinha gigante.
Como se não bastasse a ideia ousada, Thilina foi além, e o Restaurante Turtle, como é chamado,não só mistura arte e arquitetura, como também, sustentabilidade. Isso porquê o projeto de restaurante com formato de tartaruga é feito inteiramente de bambu, em formas geométricas meticulosamente calculadas para se assemelharem o máximo possível ao animal.
Idealizado para ser um restaurante à beira-mar, o estabelecimento não poderia deixar de trazer características que se encaixassem perfeitamente com a natureza, como uma união entre o animal e o seu habitat.
Por isso, o restaurante com formato de tartaruga gigante se conecta, através de sua entrada principal, à floresta ao redor da praia, criando uma conexão entre o restaurante e o verde que embeleza o ambiente.
Já nas duas entradas laterais, os visitantes conseguem acessar o local diretamente da areia, criando outra conexão com a natureza e deixando o ambiente ainda mais aconchegante. O casco da tartaruga abriga o salão principal e, por lá, parte da “carapaça” do animal é aberta, funcionando como uma clarabóia que leva luz natural ao interior do estabelecimento.
Os arcos de bambu no interior acabam servindo como uma espécie de “setorização” do restaurante, enquanto nos deques laterais, os visitantes têm uma experiência ao ar livre, onde é possível curtir a brisa do mar.
O ambiente ganha um toque de aconchego ao fim do dia, quando a famosa “golden hour” banha o salão e luzes embutidas no chão deixam o ambiente ainda mais acolhedor.
A FS, que já há algum tempo estava desenvolvendo barcospensados para o mercado norte-americano, agora começa a colher os frutos de seu planejamento. Inclusive, a própria FS 290 Concept é equipada com motorde popa — configuração preferida do público náutico dos EUA.
Com a chegada da FS 290 Outboard aos Estados Unidos, a FS Yachts dá mais um passo na exportação de suas lanchas ao exterior.
O estaleiro, que em 2022 destinou 30% de sua produção à exportação, está há mais de 25 anos no mercado, e soma mais de 3 mil embarcações comercializadas, com lanchas navegando, inclusive, por países da Europa, como Portugale Dinamarca.
A lancha que agora navega em águas estadunidenses pode contar com até dois motores de popa instalados fora do barco, que deixam a plataforma livre para acomodar confortavelmente as pessoas a bordo.
No caso do modelo que atracou na Flórida, os equipamentos contam com 200 hp de potência cada um.
Entre os principais destaques da FS 290 Outboard está o espaço a bordo, com cozinha completa — inclusive com espaço para geladeira e microondas –, sofá em “U” conversível em cama de casal e um amplo banheiro com armário, vaso elétrico, pia com torneira, ducha e janela com abertura.
A cabinada dispõe ainda do tradicional solário de proa, com ajustes de até 45 graus e guarda-mancebos adequados. A embarcação, inclusive, atende tanto quem busca navegar em águas rasas, quanto quem pretende passear com a família — além de ser ideal para pesca.
Quem viaja para a Cidade Maravilhosa para conferir os destaques do universo náutico pode garantir, além de muitas novidades do setor, condições exclusivas de desconto ao se hospedar no Novotel Leme, hotel oficial do Rio Boat Show 2024.
Pelo terceiro ano consecutivo o empreendimento é parceiro oficial de hospedagem do Rio Boat Show. Dessa forma, o público do charmoso evento — que atraca no Rio de Janeiro entre os dias 28 de abril a 5 de maio — tem tarifas promocionais para se hospedar no local — que oferece vistas incríveis da cidade e estrutura completa.
Para aproveitar a 25ª edição do Rio Boat Show e conseguir a oferta especial de hospedagem, o interessado deve fazer sua reserva pelo email [email protected]ou pelo telefone (21) 3545-5300, informando o código promocional “Rio Boat Show” no momento da reserva.
O hotel oficial do Rio Boat Show oferece desconto de 15% de desconto na tarifa flutuante das diárias entre 27/04 e 06/05/24, para todas as categorias de acomodação no Novotel Leme.
Conheça o hotel oficial do Rio Boat Show 2024
Com 274 apartamentos, o empreendimento do grupo hoteleiro Accor fica no bairro do Leme. Bem localizado, o Novotel Leme está a apenas 10 minutos da Marina da Glória, onde acontece o Rio Boat Show, e a 15 minutos do Aeroporto Santos Dummont.
As acomodações do Novotel Leme contam com ar-condicionado, wi-fi grátis, piso de madeira antialérgico, mesa de trabalho e cofre digital, dentre outras comodidades. Destaque ainda para a academia e a piscina com vistas para o belo mar carioca.
O hotel oficial também abriga um dos melhores rooftops do Rio: o Sky Leme. Outro atrativo é a proximidade do local com as praias do Leme e de Copacabana, além de outros pontos turísticos cariocas, como a Mureta do Leme e o Forte Duque de Caxias.
Rio Boat Show 2024
Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.
O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.
O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.
Anote aí!
RIO BOAT SHOW 2024 Quando: De 28 de abril a 5 de maio; Horário: De segunda à sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h; Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória); Mais informações: rioboatshow.com.br
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Que a vida marinha atrai vários encantos todo mundo já sabe. Mas quando as maravilhas do mar são registradas em lentes de fotógrafos profissionais — e com total proibição de uso de inteligência artificial — só pode resultar no Ocean Art Underwater Photo Competition 2024, o maior concurso de fotos subaquáticas do mundo, com mais de 6,5 mil imagens participantes.
O prêmio de Underwater Photographer of the Year 2024 ficou com o fotógrafo sueco Alex Dawson, que tirou a foto de um mergulhador visitando restos mortais de uma baleia, vítima da caça industrial da espécie. A captura aconteceu em condições adversas, sob a capa de gelo da gelada Groenlândia.
O traje de mergulhador e a tocha dão uma sensação de ‘visita alienígena– Alex Mustard, um dos jurados do concurso
Já o português Nuno Sá foi responsável por tirar a foto de banhistas tentando salvar uma baleia encalhada perto da Costa da Caparica, em Portugal. Com essa “pintura” ele venceu a categoria Save Our Seas Foundation Marine Conservation — prêmio que busca conscientizar sobre a preservação dos mares e da vida marinha.
Também teve mulher vencedora no concurso de fotos subaquáticas. A americana Lisa Stengel foi premiada na categoria Up & Coming Underwater Photographer of the Year 2024. O clique registra um mahimani — comum de ser servido em restaurantes — caçando sardinhas.
“Poucas pessoas já olharam no olho de uma baleia”. Foi isso que Alex Mustard disse sobre a fotografia impressionante de Rafael Fernandez Caballero, fotógrafo espanhol que capturou em muitos detalhes o olho de uma baleia-cinzenta.
Caballero também tirou uma foto do exato momento em que a baleia de Bryde abocanha um cardume nas águas. Ambas as fotos foram capturadas na Baía de Magdalena, no México. Os cliques resultaram no prêmio Behaviour and Portrait (Comportamento e Retrato) ao espanhol — que já venceu a categoria principal outras vezes.
Confira abaixo outros registros da fotos subaquáticas que merecem destaque no Ocean Art Underwater Photo Competition:
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Imagina ter em suas mãos um registro raro, com imagens que conseguiram capturar os primeiros movimentos que deram início ao tsunami avassalador que atingiu a Tailândiaem 2004 — tudo isso sem fazer a menor ideia do que estava acontecendo.
Foi o que aconteceu com Julián Hadden que, em 2004, passava fériasno país, na praia de Koh Ngai. No dia 26 de dezembro daquele ano, um tsunami atingiu a região, tirando a vida de milhares de pessoas e deixando milhões de outras desabrigadas. Sem saber que nada disso estava prestes a acontecer, ele curtia um dia de solcom a família e amigos.
Julián caminhava pela praiaquando decidiu registrar o momento. Em sua filmagem, de 1 minuto e 28 segundos, é possível observar a alegria de todos os que estavam com ele.
O que também chama atenção, porém, é a mudança de comportamento do mar, que passou a ter ondas agressivas — inclusive, ultrapassando o limite da costa e obrigarando os banhistas a recolherem seus pertences.
Isso porque, naquela mesma manhã, sem que Julián fizesse a menor ideia, um terremoto de magnitude 9,1 havia ocorrido no oceano, com consequências que só seriam sentidas, de fato, horas depois.
E o que veio foi avassalador. Durante 10 minutos, o mar tomou conta da região e liberou uma energiaque chegou a ser comparada a de uma bomba atômica.
A filmagem, que parecia inocente e tinha como intenção apenas registrar o momento, virou um raro registro dos primórdios de uma tragédia que transformaria a vida de milhões de pessoas. Anos depois, Julián contou que ele e seus amigos foram milagrosamente salvos porque tiveram a chance de ser evacuados.
“Todos nós mostrados neste vídeo ainda estamos vivos”, explicou Julián, que estava na ilha de Koh Ngai, em um lado voltado à costa tailandesa. “Não fomos atingidos diretamente — mas sim pela onda que varria a ilha”, descreve Julián no vídeo que já ultrapassou 11,5 milhões de visualizações.
Esse cenário, contudo, não foi o mesmo para todos. Além de Tailândia, Bangladesh, Índia, Malásia, Maldivas, Mianmar, Singapura e Sri Lanka foram gravemente atingidos pela força da água, que causou a morte de quase 230 mil pessoas e deixou cerca de 1,7 milhão de outras desabrigadas ou hospitalizadas.
Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 2000, que antecedeu a virada do milênio.
Com o sucesso das edições de 1998 e 1999, o Rio Boat Show 2000 chegava já como um evento tradicional do setor, ao lado do São Paulo Boat Show, que também dava os primeiros passos com maestria. Naquele ano, a Marina da Glória recebeu o evento no auge do outono de abril, do dia 7 ao 16, período que, para a alegria de todos, o sol brilhou graciosamente durante todos os dias.
O que acontecia no mundo em 2000
A terceira edição do Rio Boat Show aconteceu no ano em que o Brasilcomemorava os 500 anos de sua descoberta. Na época, manifestações artísticas e culturais aconteceram em todo país.
Na tecnologia, foi nos anos 2000 que a Sony lançou o icônico PlayStation 2, um dos maiores sucessos da marca, que superou as expectativas da empresa e se tornou o videogame mais vendido de todos os tempos. Inclusive, o console, assim como seus jogos, continuaram a ser fabricados mesmo após o lançamento do seu sucessor, o PlayStation 3 — na verdade só saíram do mercado13 anos depois.
Já nos esportes, 2000 foi o ano das Olímpiadas em Sydney, na Austrália. Na edição, transmitida durante a madrugada, o Brasil, pela primeira vez desde 1976, encerrou sua participação sem nenhuma medalha de ouro.
Por outro lado, naquele ano, Gustavo Kuerten — o Guga do tênis –, virou o número 1 do esporte, enquanto Rubens Barrichello fez o hino da vitória voltar a tocar na Fórmula 1, após vencer o Grande Prêmio da Alemanha.
Como foi o Rio Boat Show 2000
Seguindo a tendência do evento de 99, que trouxe atrações paralelas à exposição de barcos, o Rio Boat Show 2000 apoiou a regata Karl Heinrich Boddener (organizada pelo Iate Clube Brasileiro). O Encontro Náutico Brasileiro, por sua vez, fez sua 3ª edição no evento, e um píer de cruzeiristas trouxe ao salão veleirosfamosos e seus comandantes.
Um tanque de mergulho com 5 metros de profundidade virou ponto de referência na feira náutica, reunindo mais de 120 visitantes. A experiência, organizada pela equipe da Brazil Divers-Estilo, do Rio de Janeiro, proporcionou, para muitos, o primeiro contato com máscara, nadadeira, snorkel e cilindro. Entre os instrutores estava Karoline dal Toé, recordista de apneia.
Foi também nessa edição que aconteceu o lançamento do site de NÁUTICA, hoje a maior referência digital em conteúdo náutico no Brasil.
Mas a grande atração daquele Boat Show ficou por conta de uma lancha high tech, de 4,3 m (14 pés), que foi construída ao longo dos 9 dias de evento e, posteriormente, sorteada entre os visitantes. Meriani Ferreira de Moura, moradora de Niterói, foi quem voltou com a lancha para casa.
Eu nunca tinha ido a um salão náutico, mas adorei, tanto que até assinamos a Revista Náutica– Meriani em entrevista a edição 141 da Revista Náutica
A embarcação foi construída por Jorge Nesseh e sua equipe durante 4 horas por dia no estande da Barracuda Technologies, e o barco já foi para as mãos de Meriani equipado com um motorMercury de 15 hp.
Rio Boat Show 2000 em números
Em 8 mil metros quadrados, o Rio Boat Show 2000 reuniu quase 100 expositores, que levaram aos cerca de 42 mil visitantes as últimas novidades do setor — como acontece até hoje. Toda essa movimentação gerou o montante de US$ 50 milhões em negócios — que, à época, equivaliam a aproximadamente R$ 90 milhões.
Foram, ao todo, 180 motores expostos, a maioria deles de popa (151 modelos), seguidos de centro diesel (19), centro-rabeta diesel (7) e centro-rabeta gasolina (3). Quanto à potência, 72 modelos possuíam até 50 hp, 56 tinham de 51 hp até 150 hp, 40 de 151 hp a 300 hp e 12 estavam acima dos 301 hp.
Quanto às embarcações, foram no total 188 delas, sendo que 129 estavam “no seco” e 59 nas águasda Baía de Guanabara. Os modelos nacionais novamente foram maioria, com 125 modelos. Os importados, por sua vez, somaram 63 unidades.
As lanchas de 21 a 30 pés se sobressaíram, somando 49 modelos. Logos depois vieram as de 31 a 50 pés (31), seguidas pelas embarcações de até 20 pés. Os barcos maiores, acima dos 51 pés, somaram 6 modelos. Infláveis, veleiros, jets, jetboats, caiaques e pranchas a vela ainda complementaram a diversidade náutica do evento.
Foram mais de 10 embarcações lançadas, entre lanchas e jets, de marcas como Sundancer, Ferretti, Runner, Baja, Bayliner, Riostar, Fishing, BRM, Flexboat, Beneteau, Yamaha e Colunna.
Confira mais fotos da edição de 2000 do Rio Boat Show
Vem aí o Rio Boat Show 2024!
Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.
O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.
O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.
Anote aí!
RIO BOAT SHOW 2024 Quando: De 28 de abril a 5 de maio; Horário: De segunda à sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h; Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória); Mais informações: rioboatshow.com.br.
Uma parceria entre a empresa francesa Louis Dreyfus Armateurs, a finlandesa Norsepower e a gigante da indústria aeroespacial Airbus pode revolucionar o mercado de velas mecânicas, colaborar para reduzir a poluição na atmosfera e diminuir em 50% as emissões de CO2 na rota transatlântica até 2030.
Toda frota RoRo, da Airbus, será equipada com velas rotativas Norsepower de 35 metros e dois motores biocombustíveis, com tecnologia de rotores em forma de cilindro acionados por energia elétrica. Assim, se aproveitará os ventos e reduzirá o consumo de combustível e as emissões no meio ambiente.
O que já seria um enorme avanço, ganha ainda mais importância por envolver a Airbus. Afinal, a empresa é um dos maiores nomes da tecnologia aeroespacial e costuma desenvolver soluções para emissões zero — como propulsão a hidrogênio, combustível de avião sustentável (SAF) e design eVTOL.
Além disso, o que anima o projeto é que a tecnologia contra emissões da Norsepower Rotor Sail será aplicada a uma frota inteira da Airbus. Cada navio contará também com combustível convencional e uma ferramenta para controle individual dos rotores — aliado ao relatório de economia de combustível.
Assim, a ideia é queimar menos combustível, reduzir as emissões e ainda ter custos mais baixos. Por todos esses elementos, Tuomas Riski, CEO da Norsepower, definiu a parceria entre as três empresas como um “uma virada de jogo para toda a indústria de propulsão eólica auxiliar”.
No caminho certo
Outra parceira na causa de redução de emissões, o Louis Dreyfus Armateurs (LDA) é um renomado armador francês — responsável por gerenciar as operações de carga, translado e descarga de navios — e tem em seu currículo ações pró meio ambiente. Agora, a companhia se junta a Airbus.
Em 2023, a LDA teve um navio parcialmente abastecido com SAF, destinado a transportar componentes de aeronaves A320. Porém, seu impacto nem se compara com o acordo fechado recentemente, visto que o anterior se limitava a um único navio e um percurso curto.
Sob nova operação da LDA, a Airbus segue buscando soluções modernas de navegação. Em parceria com a Airseas, foi desenvolvido o Seawing, um sistema de vela que lembra uma pipa, mas equipado com controles de voo automatizados com tecnologia aeroespacial.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
As casas flutuantes têm ganhado cada vez mais força no mercado, seja por lifestyle ou, ainda, para economizar — como fez a jovem Kate Fincham, no Canadá. Agora, esse novo tipo de moradia está prestes a cair no gosto dos milionários, mas, não necessariamente, como moradia — muito menos para economizar. O destino, por sua vez, não poderia ser outro: as Maldivas.
Batizada de Castaway Villa, uma “vila flutuante” que só pode ser acessada pelo maré mais um dos empreendimentos da rede de hotéis de luxoSoneva, e, até o momento, segundo a empresa, é a única desse tipo nas Maldivas. O local chega para aqueles com muitos dígitos na conta passarem alguns dias relaxando sem a menor das preocupações.
Inclusive, para aproveitar todas as mordomias do local, é necessário desembolsar US$ 5,2 mil dólares por dia, o equivalente a R$ 25,6 mil (conversão realizada em fevereiro de 2024). Logo de cara, os hóspedes são recebidos com um drinque de boas-vindas, já dando um spoiler do que vem adiante.
Para fazer valer tanto dinheiro, a hospedagem flutuante tem dois andares e foi pensada para ser como uma “casa de família sobre as águas”, mesclando o luxo envolvido e o lugar paradisíaco a um momento de lazer familiar. Inclusive, os pais não precisam se preocupar com o enjoo das crianças, já que o local foi projetado para não ser afetado pelo movimento das ondas.
Ao todo, são 461 m² de área, com acomodações para dois adultos e duas crianças, em dois quartos, cada um com seu próprio banheiro. O quarto principal, aliás, conta com cobertura retrátil, caso os hóspedes queiram contemplar as estrelas durante a noiteou serem agraciados com a luz do dia ao amanhecer.
A casa flutuante conta com sala de estar, espaço para refeições ao ar livre, parque infantil, academia completa, as famosas redes sobre a água — muito tradicionais nas Maldivas –, piscina privada de água salgada e um escorregador, que leva os hóspedes do segundo andar diretamente para as águas cristalinas do mar.
Para que quem visite a vila flutuante se preocupe apenas em relaxar, o serviço completo inclui ainda serviço de mordomo 24 horas por dia durante 7 dias da semana (inclusive um “Barefoot Assistant”, mordomo restrito a atender os hóspedes do lado de fora) e chefe de cozinha. Além disso, a diversão está garantida com acesso a uma sorveteria e uma “sala do chocolate.”
Para os que gostam de esportes aquáticos, ficam à disposição canoas, pranchas de stand up paddle, catamarãs e equipamento para windsurf. Para os que preferem relaxar com atividades mais tranquilas, o local disponibiliza ioga, meditação e uma introdução à astronomia, com direito a um astrônomo residente.
Vale ressaltar que a vila flutuante pode ser movida para qualquer local, embora seu meio de propulsão não tenha sido revelado ainda.
Outras experiências de luxo da Soneva (essas de fora do pacote da vila flutuante), incluem nado com arraiase tartarugas, cruzeiro com golfinhos, observatório de observação astronômica de última geração, mergulho, jantar em uma plataforma flutuante e, inclusive, um “piquenique náufrago”, que acontece em bancos de areia no meio do mar.
O estado de São Paulo tem cerca de 50 reservatórios (somando-se lagos e represas) e 4.200 Km de rios navegáveis. Localizadas no entorno desse mar de água doce, pelo menos 120 cidades têm potencial para se destacar como autênticos paraísos do turismo náutico. Faltavam-lhes, porém, estruturas náuticas para que pudessem cumprir a profecia. Não falta mais.
Pereira Barreto, Três Fronteiras e Rubinéia, três cidades do extremo Noroeste do Estado, foram escolhidas para dar início à primeira fase do Programa de Turismo Náutico, um imenso projeto criado pela Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP) com o objetivo de estruturar e fomentar o fluxo de visitantes a partir da qualificação da atividade náutica.
Por conta disso, pode-se dizer que o secretário de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP), Roberto de Lucena, passou um fim de semana inesquecível. No último dia 17, ele esteve na Estância Turística de Pereira Barreto, às margens do rio Tietê, onde deu o pontapé inicial ao projeto, ao lado do prefeito João de Altayr, do secretário municipal de Turismo, Igor Grespan, e de diversas autoridades, como o Capitão dos Portos do Tietê Paraná, Renato Luís Kodel.
“Com a inauguração desse moderníssimo conjunto de píeres de atracação, com recursos do Estado, estamos entregando aqui a primeira de uma série de 13 estruturas náuticas de uso público programada para este ano. O Turismo náutico é uma forma sustentável de desenvolver um destino e aproveitar as riquezas naturais que essa cidade tem, além de promover a consciência ambiental e de gerar emprego e renda para a população”, disse Lucena.
São passarelas, píeres flutuantes de atracação e sistemas de ancoragem construídos pela Metalu, com alumínio naval e madeiramento. “Os turistas que vinham para cá atrás de sol e pescaria agora encontrarão essa estrutura náutica maravilhosa, localizada na Praia Pôr-do-Sol”, comemorou o prefeito Altayr.
“Além de fomentar o turismo, esse sistema reafirma a identidade e vocação náutica de Pereira Barreto”, acrescentou o Secretário Municipal de Turismo, Igor Grespan, que — para inaugurar os píeres da cidade em grande estilo — recepcionou os convidados com um verdadeiro show da orquestra de sopro e percussão Facmol, grupo instrumental composto por estudantes de música e professores.
Na manhã do dia seguinte, foi a vez da cidade de Três Fronteiras inaugurar a sua estrutura náutica de uso público. Os equipamentos foram instalados no Parque Ecoturístico da Areia Branca, num braço escandalosamente limpo do Rio Paraná.
O evento teve a presença do prefeito de Três Fronteiras, Rubens José Belão, que disse que o número de embarcações na região saltou de 500, em 2020, para 900, em 2023. Com a implantação das novas estruturas, o fluxo de barcos e de turistas deve aumentar ainda mais.
Por sua vez, a administradora do Parque Ecoturístico da Areia Branca, Ludmila Martins, revelou que, antes da inauguração dos píeres, foi realizado uma espécie de evento teste. “Nesse ensaio, nada menos que 45 barcos atracaram na nossa estrutura náutica, o que dá uma boa ideia da sua importância para a cidade e para a região”, disse ela.
Na inauguração houve um novo encontro de embarcações — lanchas de até 44 pés navegaram de Três Fronteiras até Rubinéia, em um passeio de 20 minutos, levando a bordo o secretario Roberto de Lucena e diversos políticos da região.
Localizada quase na divisa com o Mato Grosso do Sul, na margem esquerda do Rio Paraná, Rubinéia passou a ser banhada pelas águas do Lago Artificial da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, ao longo dos quais se distribuem parque e praias.
Em uma dessas orlas — a gostosa Praia do Sol, propícia para banhos, pesca, esportes náuticos — foi instalada a estrutura náutica da Metalu, inaugurada já no início da tarde do domingo, 18 de fevereiro.
“Se já era um prazer administrar uma cidade banhada por esse marzão de água doce, imagina agora, com esses píeres. É só uma questão de tempo para nos tornarmos referência em turismo náutico em São Paulo”, disse o prefeito de Rubineia, Osvaldo Lugato, após a solenidade de inauguração.
Assim como fizera em Pereira Barreto e em Três Fronteiras, Roberto de Lucena assinou um convênio transferindo a operação da estrutura náutica da Secretaria de Turismo para a prefeitura dos respectivos municípios.
A entrega das estruturas náuticas é resultado de um plano de desenvolvimento de grande impacto com investimento total de R$ 30 milhões para 13 municípios do interior paulista: Avaré, Fartura, Pederneiras, Piraju, Sales, Timburi, Mira Estrela, Presidente Epitácio e Rosana, além dos três já citados.
De acordo com o coordenador do projeto, Luís Sobrinho, da Invest/Setur-SP, no próximo mês serão entregues estruturas náuticas a quatro dessas cidades: em Avaré, Araçatuba, Timburi e Pederneiras.
A expectativa é que o número de turistas e excursionistas nas doces águas paulistas salte dos atuais 1,82 milhão para 6 milhões em dez anos, gerando empregos e movimentando toda cadeia, com impacto na economia de R$ 2,5 bilhões, pois o programa também é um poderoso indutor de investimentos. A inauguração das estruturas de Pereira Barretos, Três Fronteiras e Rubinéia foi apenas o pontapé inicial.
Há maneiras e maneiras de se aproveitar a aposentadoria. Tem quem prefira descansar no sossego de casa ou jogar no bingo toda semana. E tem a Jeanne Socrates, velejadora aposentada que, aos 75 anos de idade, deu a volta ao mundo navegando num veleiro, completamente sozinha.
Essa senhora, que é mãe e avó, conseguiu a façanha sem parar em lugar nenhum. Assim, entrou para o Livro dos Recordes como a mulher mais longeva a velejar em solitário ao redor do globo — e repito, sem nenhuma escala. Como se fosse pouco, a imparável Jeanne foi em busca de mais.
Inclusive, até o momento em que esta matéria foi publicada, a velejadora aposentada está em mais uma missão solo, que iniciou em maio de 2023 e não tem data para terminar. Dessa vez, o plano é navegar no Oceano Pacífico a partir do México — com várias paradas em ilhas — a caminho da Nova Zelândia e Austrália (confira aqui onde ela está neste exato momento).
Foi nessa viagem — e sua quinta volta ao mundo em um veleiro — que a experiente colecionadora de recordes comemorou seu 81º aniversário. E, caso tenha se perguntado se a velejadora aposentada tem capacidade para cumprir essa missão solitária várias vezes, a resposta dela é inspiradora e conclusiva.
A vida é muito preciosa e tento aproveitá-la ao máximo. Estou relativamente em boa forma. O bastante para sentar no barco e seguir velejando– Jeanne Socrates
Mas dessa vez, a idosa encontrou um problema inédito para navegar: o peso. Por se tratar de uma viagem sem escalas, o veleiro foi preparado para um cruzeiro e, logo, a embarcação teve que ficar mais leve. Apenas nessa etapa que a mulher precisou de ajuda de amigos para armazenar todos os equipamentos úteis.
Perseguidora de recordes
Se na atual navegação Jeanne está bem mais tranquila e sem pressa, não pode se dizer o mesmo das viagens ao redor do mundo feitas por ela anteriormente. Na primeira, por exemplo, tornou-se a mulher mais velha a circum-navegar sozinha e sem escalas.
Na segunda, a velejadora aposentada superou seu próprio recorde num nível ainda mais difícil: contornou os cinco principais cabos do globo terrestre. Essa verdadeira aventura de navegar sem parar durou quase um ano — 340 dias, para ser mais exato.
Assim, só falta um recorde para Jeanne e seu veleiro quebrarem: de pessoa mais idosa a contornar o planeta navegando sozinha. Essa proeza pertence ao australiano Bill Hatfield, que realizou essa viagem ao redor do mundo aos 81 anos — mesma idade de Jeanne agora.
Como tudo começou?
Jeanne Socrates é a prova que nunca é tarde demais. Afinal, a mulher só começou a velejar aos 50 anos de idade e já aposentada — mas foi amor à primeira vista. Na época, ela e seu marido George, hoje falecido, decidiram comprar um pequeno veleiro de 39 pés (12 metros).
Batizado de “Nereida”, foi nessa humilde embarcação que os dois começaram a viajar, até o marido falecer em 2003, vítima de câncer. Foi neste momento que Jeanne decidiu que queria passar o resto da vida navegando, e desde então, segue com o mesmo barco desbravando o mundo.
Mentalmente, aos 80 anos, você não se torna uma pessoa diferente do que era aos 30 ou 50 anos. A cabeça nunca envelhece. Então se você tem saúde, por que não ir em frente?– Jeanne Socrates
Segundo ela, a decisão foi um grande acerto. Nessas aventuras, a velejadora nadou com baleias e seus filhotes, tornou uma “resolvedora de problemas” dentro dos barcos, ganhou resiliência e carrega um otimismo invejável.
Tento sempre pensar de forma positiva. Se estou no mar, no meio de uma tempestade, por exemplo, penso que é uma simples questão de esperar o tempo melhorar– Jeanne Socrates
Por fim, a velejadora aposentada recorda que, apesar de estar há tanto tempo navegando sozinha, sempre há algo novo para descobrir nessa experiência “fascinante”, como ela mesma descreve.
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
As casas flutuantes já são tendência no exterior, e têm ganhado cada vez mais adeptos — seja por economiaou lifestyle. No Brasil, esse formato ainda não é tão comum, porém, a recém-lançada Solara Boat House tem tudo para mudar esse cenário. Agora, a embarcação está prestes a fazer sua estreia de gala nas águas do Rio Boat Show 2024.
Segundo a marca, o modelo é o primeiro desse tipo fabricado no Brasil. Ele estará em seu habitat natural em um cenário que não podia ser mais icônico: as águas da Marina da Glória, no Rio de Janeiro — de quebra, durante o evento náutico mais charmoso da América Latina, que acontece de 28 de abril a 5 de maio.
Além da Boat House, toda a linha do estaleiro — entre lanchas e pontoons — completarão a participação da Solara no Rio Boat Show 2024. A marca promete ainda apresentar em primeira-mão outros três lançamentos durante o evento, ainda mantidos como surpresa.
Já participei de vários eventos de barco, mas igual ao Boat Show não tem– Celso Antunes, dealer oficial da Solara
Entre os barcos do estaleiro gaúcho atracados na Marina da Glória estão a Solara 38 Bowrider, a Solara 350 GT, 410 HT, 500 Fly e os pontoons Double Deck e Targa, todos disponíveis para teste drive. Conheça, a seguir, mais detalhes de todos os modelos da Solara no Rio Boat Show 2024.
Barcos da Solara no Rio Boat Show 2024
Solara Boat House
Lançada durante o São Paulo Boat Show 2023, a Solara Boat House é como o próprio nome sugere: uma casa completa sobre as águas. A embarcação dispõe de dois quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda e até terraço. São, ao todo, 44 m² na parte inferior e 30 m² na superior — onde está um lounge, para lazer e conforto.
Com 35 pés, boca de 4,12 m e capacidade para 12 pessoas, a Solara Boat House, que tem como base os pontoons da marca, tem espaço para instalação de TVs, fogão, geladeira, micro-ondas e até máquina de lavar roupas. A embarcação pode ainda ser equipada com placas solares, para gerar energia de forma mais sustentável.
Com motorizaçãode deslocamento a partir de 60 hp, a casa flutuante da Solara é ideal para paradas em píeres e praias.
Solara 500 Fly
Maior embarcação da Solara no Rio Boat Show 2024, a Solara 500 Fly tem 15,10 m de comprimento e 4,5 m de boca. Com dois motores Volvo Penta centro-rabeta de 400 a 440 hp (diesel), a embarcação potente leva até 16 pessoas em passeios diurnos, sendo que 6 delas podem permanecer no barco para aproveitar o pernoite.
Sua cabine pode ser configurada de duas maneiras: com três camarotes ou dois camarotes e uma sala, sendo que, nas duas opções, a lancha contará com dois banheiros equipados com box. Além da facilidade em pilotar, o cockpit oferece, junto ao salão, um ambiente amplo e agradável tanto para o piloto quanto aos seus passageiros, integrando-se à praça de popa.
Solara 410 HT
Com espaço para 14 pessoas e pernoite para 6 em seus 12,5 m, a Solara 410 HT possui uma grande cama no camarote à meia-nau, que se destaca pela ampla janela na cabeceira. Outro destaque vai para o teto solar elétrico, que além de charmoso, traz praticidade ao barco.
No cockpit fica um posto de comando suspenso, junto ao salão, um ambiente amplo e agradável tanto para o piloto quanto aos seus passageiros. A sala de cabine possui um ambiente prático e confortável, ideal para assistir TV com mais privacidade. O espaço faz total integração com o cockpit, que também dispõe de amplos sofás e cozinha gourmet completa.
Quanto a motorização, a lancha navega com dois motores de 300 hp a 350 hp a gasolina ou dois de 270 hp a 350 hp no diesel.
Solara 380 Bowrider
Tida como uma lancha com muito espaço para curtir o verão, a Solara 380 Bowrider tem 39,5 pés e traz entre suas principais características uma cabine para quatro pessoas em pernoite, aberturas laterais na popa, amplo solário na proa e um ótimo espaço no cockpit.
A lancha é ideal para passeios entre amigos e familiares, já que dispõe de sofás confortáveis e espaçosos, com bom número de paióis para armazenamento, móvel gourmet com churrasqueira, cadeiras dobráveis para uso e até uma chopeira.
O teto solar, que pode ser acionado por um único botão, é outro ponto de destaque da Solara 380 Bowrider, que tem ainda acesso fácil — e seguro — à proa, 1,80 m de altura na entrada da cabine e no banheiro (que conta com box) e bom acesso à casa de máquinas — à meia-nau e debaixo do móvel gourmet (que pode ser levantado).
Solara 350 GT
Lancha cabinada com teto solar elétrico sobre o salão, no lugar do flybridge, a Solara 350 GT tem ambientes internos bem distribuídos. Sua cabine, com 1,90 m de altura, acomoda cinco pessoas em pernoite. Tanto o camarote de proa como o de meia-nau podem ser fechados e o banheiro é completo.
No cockpit, a 350 tem uma minicozinha gourmet, com refrigerador, micro-ondas e fogão opcional. Na proa, os bancos se convertem em um solário grande, com estofamento alto e encosto reclinável.
Pontoon 300 Targa
O Pontoon 300 Targa é inspirado no mercado norte-americano. Equipada com motor de popa, a embarcação tem design moderno e amplo espaço, proporcionando boa circulação no convés. O modelo conta com sofás por toda sua extensão, mesa com porta-copos, espaço gourmet e solário.
A embarcação possui 3 metros de largura e 9,39 metros de comprimento, motorização de 150 a 300 hp e todos os itens necessários para promover conforto, lazer e diversão para as até 24 pessoas que podem navegar a bordo do pontoon.
Pontoon 300 Double Deck
Outro modelo de pontoon da Solara no Rio Boat Show 2024 será o Pontoon 300 Double Deck. O barco, que fez sucesso durante o Rio Boat Show 2023, é tão espaçoso que pode transportar até 23 pessoas — e conta com toalete fechado.
O modelo possui motorização de popa e, no convés superior da embarcação, há geleira, solário e área de convivência para até sete passageiros. O ponto alto do pontoon é um divertido escorregador, que começa no deque superior e vai até a água.
Rio Boat Show 2024
Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.
O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.
O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.
Anote aí!
RIO BOAT SHOW 2024 Quando: De 28 de abril a 5 de maio; Horário: De segunda à sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h; Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória); Mais informações: rioboatshow.com.br.
Quer viver uma experiência paradisíaca, com muita música, comida e badalação? A dica é conhecer o YONA Beach Club Phucket: uma balada flutuante na Tailândia. Navegando com um catamarã, o empreendimento se descreve como o “primeiro beach club flutuante do mundo”. Uma espécie de oásis sobre as águas.
Com capacidade para até 500 convidados, a balada flutuante possui dois andares com áreas para desfrutar. No andar principal estão a cabine do DJ, restaurante e uma piscina infinita com 22 metros de comprimento, além de diversas comodidades.
Além disso, existem diversas cabanas — que podem acomodar de quatro a oito pessoas –, espreguiçadeiras ao redor da piscina e até redes sobre as águas para aproveitar o sol.
No andar superior da balada flutuante, os passageiros podem admirar as vistas para o Mar de Andamão, com direito a uma outra piscina, mais intimista.
O restaurante do YONA oferece culinária costeira, mediterrânea, tailandesa e japonesa, além de bons drinks — tudo com uma espetacular vista para o mar.
Para além de baladas, o catamarã também pode ser locado para casamentos ou eventos corporativos.
Quanto custa a balada flutuante?
Até aqui tudo parece um mar de rosas, mas é importante dizer que tudo tem um preço, e essa balada flutuante não foge disso. Este catamarã está aberto diariamente das 12h às 20h e parte do cais de Patong.
O plano mais econômico é o YONA Day Pass, um passe diário que custa 3000 bahts tailandeses (cerca de R$ 410, em conversão realizada em fevereiro de 2024). Com o ticket, vem incluso o barco de transporte até o YONA, seguro de passageiros e 1,5 mil bahts (R$ 206) de crédito para alimentos e bebidas.
O acesso ao restaurante será dado mediante a disponibilidade, por uma duração máxima de duas horas. Para reservas, será cobrada uma taxa de entrada no valor de 1,5 mil bahts (R$ 206), e o mesmo valor em créditos para alimentos e bebidas por hóspedes — desde que seja menor que oito pessoas.
Já que é para gastar…
Para eventos privados o valor sobe consideravelmente. O organizador da festinha particular poderá hospedar seus convidados, criar um menu único, além de selecionar atividades em grupos e show dedicados. Entretanto, terá que pagar, no mínimo, 2 milhões de bahts (cerca de R$ 275 mil).
O preço dos ingressos também pode aumentar de acordo com a atração. Para o próximo dia 26, por exemplo, quando o DJ israelense Eran Hersh se apresentará na balada flutuante, os ingressos para o beach club já estão esgotados, enquanto para o restaurante, o valor mais barato está em 4.000 bahts (R$ 549).
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 1999!
Em 1999 o Rio Boat Show chegava para sua segunda edição com uma missão: superar o evento de 1998, que fez brilhar os olhos dos amantes do universo náutico. Com a feira náutica prestes a celebrar 25 edições, está mais do que provado que a missão foi muito bem cumprida.
Mas, antes de trazer todos os motivos para o evento de 99 ter sido um sucesso, essa Memória Náutica vai fazer jus ao seu nome e ambientar seus leitores sobre como era o mundo25 anos atrás.
O que acontecia no mundo em 1999
Em janeiro de 1999 o Euro entrou em vigor como moeda comum dos países da União Europeia. O dólar, por sua vez, que hoje está na casa dos R$ 5, custava R$ 1,55. No mesmo ano, um blecaute atingiu as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, atingindo dez estados e o Distrito Federal — e ganhou o apelido de “apagão”.
No cinema, clássicos como Matrix, A Múmia, Tarzan e O Sexto Sentido eram lançados. Também nesse cenário, o filme Central do Brasil, estrelado por Fernanda Montenegro, foi vencedor do Globo de Ouro na categoria “melhor filme estrangeiro”. A atriz, aliás, chegou a ser indicada ao Oscar pela atuação na obra. Ainda falando sobre cultura, a escola Imperatriz Leopoldinense foi a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro.
Nos esportes, o Brasil foi campeão da Copa América, após vencer o Uruguai por 3 a 0, com gols de Rivaldo e Ronaldo. Nesse mesmo ano, no Rio, o Vasco era campeão do Torneio Rio-São Paulo, vencendo o Santos. Já o Flamengo levou a Copa Mercosul, enquanto o Botafogo deixou escapar o título da Copa do Brasil para o Juventude, em uma partida que reuniu o maior público da história da competição, com 101.581 pessoas no Maracanã.
Como foi o Rio Boat Show 1999
Em um ano de poucos acontecimentos marcantes, alguma coisa precisava tornar 1999 um ano inesquecível. E, ao menos no setor náutico, o Rio Boat Show foi a cereja do bolo. Com um público de 51 mil pessoas (11 mil a mais do que em 1998), o evento mostrou que, de fato, tinha vindo para ficar.
Realizado de 14 a 23 de maio, o evento foi marcante, principalmente, por ter ido muito além dos barcos. O Rio Boat Show 1999 não poupou no quesito inovações e trouxe, paralelamente ao evento, uma competição de vela chamada Regata RBS — que se tornou, à época, a segunda maior regata em número de participantes do Rio, com 732 velejadoresem mais de 200 barcos.
E não parou por aí. A Copa RBS de wakeboard e esqui aquático deixou o evento ainda mais marcante, reunindo, inclusive, categorias masculinas (com Marcos Figueiredo e Marreco), femininas (com a participação de Karina Oliani, mais jovem brasileiraa escalar o Monte Everest) e infantis.
Grande, organizado e bonito. Com doses generosas desses três atributos– dizia a edição 130 da Revista Náutica
Ainda nas inovações, o Rio Boat Show apresentou o 1º Encontro Náutico Brasileiro, que trouxe, em um auditório construído na Marina da Glória, bate-papos com palestrantes como Amyr Klink (primeira pessoa a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo, em 1984), Lars Grael (velejador brasileiro com duas medalhas olímpicas) e o cartunista Ziraldo.
Os números do Rio Boat Show 1999
O Rio Boat Show 1999 exibiu para um público de 51 mil pessoas nada menos do que 230 embarcações — 158 delas “no seco” e 72 sobre as águasda Baía de Guanabara. Foram, ao todo, 98 barcos importados e 132 de estaleiros nacionais — 17 a mais que no ano anterior.
Os 7,2 mil km² de área da feira receberam cerca de 150 expositores e mais de 50 lançamentos de todos os principais setores do mercado náutico.
As embarcações foram dos caiaques as lanchas, que, nessa edição, tiveram nove modelos passando dos 50 pés. Entre os veleiros, que somaram 11 embarcações (divididas em monotipos e oceânicas), o maior foi o francêsJeanneau Sun Odyssey 52.2, com espaço para até 12 pessoas.
O Rio Boat Show 1999 teve mais de 30 embarcações lançadas. Entre elas, modelos apresentados por marcas como Ecomariner, Spirit Yacht, Kadu Marine, Milmar, Sailing, Tecnoboats, Vip Marine, Cobra, Mardiesel, SP Náutica, Intermarine, Regatta, Chris Craft, MB Boating, PHD, Porto Vitória, Real Power Boats, Sunseeker, Wemoto, Boats, Regatta, FlexBoat, Seateck e Kiwi Boats (atual Schaefer Yachts).
Além de embarcações e equipamentos, a segunda edição do Rio Boat Show reuniu uma série de celebridades para ver de perto os últimos lançamentos do setor. Por lá estavam personalidades como Glória Pires, Carlos Alberto Parreira, Oscar Magrini, Giovanni (do vôlei), Ziraldo, Boni, Francisco Cuoco e Sérgio Reis.
Confira mais fotos da edição de 1999 do Rio Boat Show
Rio Boat Show 2024
Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.
O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.
O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.
Anote aí!
RIO BOAT SHOW 2024 Quando: De 28 de abril a 5 de maio; Horário: De segunda à sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h; Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória); Mais informações: rioboatshow.com.br.
Desde que a Schaefer Yachts anunciou o projeto da Schaefer V44, no início de 2023, os olhares calibrados dos amantes do setor logo perceberam que o modelo walk around seria um grande lançamento do mercado. A partir daí, a lancha passou a ser aguardada ansiosamente e, agora, a espera está com os dias contados.
A Schaefer V44 vai estrear em águasbrasileiras durante o Rio Boat Show 2024, que acontece na Marina da Glória, de 28 de abril a 5 de maio.
Em entrevista no Estúdio Náutica, durante o São Paulo Boat Show 2023, o gerente de trade marketing da Schaefer, Rodrigo Loureiro, já havia mencionado que esperava apresentar a nova lancha no Rio.
Por que a Schaefer V44 é tão aguardada?
Na última década, a Schaefer teve um salto significativo no mercado de suas embarcações de lazer. Com isso, o estaleiro quis aproveitar a ondae ir além, lançando uma nova classe de barcos. Nascia, então, em 2020, a V33, uma lancha de console central do tipo walk around (expressão inglesa que denota embarcações cuja cabine não impede a circulação na proa do barco) de luxo.
Idealizada, principalmente, visando o mercado norte-americano e europeu, a V33 foi um sucesso, somando mais de 60 unidades vendidas — muitas delas, inclusive, nos Estados Unidos, onde o mercado para esse tipo de embarcação é muito forte. Com a faca e o queijo na mão, a Schaefer se viu inspirada, então, a lançar uma irmã maior para a V33: a Schaefer V44.
Portanto, se a V33 já havia sido um sucesso absoluto, os aficionados pelo setor já sabiam que a V44 surpreenderia ainda mais. Quando o estaleiro lançou o conceito da lancha em Miami, em 2023, isso ficou ainda mais evidente.
Schaefer V44 no Rio Boat Show: como é a lancha
A nova Schaefer V44 é uma lancha cabinada que valoriza o conforto em seu espaçoso cockpit, que abraça um beach club de forma harmoniosa e bem distribuída em um mesmo nível, ao mesmo tempo que ostenta uma proaaberta bonita e funcional.
Suas linhas majestosas no casco e a pintura esportiva da lancha deixam claro, logo ao primeiro olhar: o barco foi arquitetado para impressionar.
O design da proa é reto, deixando o casco com maior comprimento na linha d’água — característica que é sinônimo de velocidadee altíssima eficiência ao cortar ondas.
Sua cabine acomoda até quatro pessoas durante um pernoite, proporcionando o refúgio ideal a bordo da lancha. Nos passeios diurnos, a embarcação tem capacidade para 14 pessoas aproveitarem.
Para curtir as aventuras a bordo, aliás, o estaleiro oferece duas opções de motores: centro-rabeta a diesel ou a versão de popa, que, de longe, promete ser a preferida e amplamente requisitada nos EUA.
A nova V44 que estará no Rio Boat Show tem ainda duas varandas laterais generosas, com incríveis 2,40 metros de comprimento e acionamento hidráulico, além de uma plataforma de popa submersível (na versão com motor de centro-rabeta), que traz mais versatilidade e conforto aos navegantes.
Em busca do dia perfeito na água, a V44 atenderá a todos os anseios dos amantes do mar: sejam eles passeios em família, a prática empolgante de esportes aquáticos, uma sessão relaxante de pescaria ou leitura no espaçoso solário de proa.
Outros barcos Schaefer no Rio Boat Show 2024
O Rio Boat Show, evento náutico mais charmoso da América Latina, já tem confirmada outras cinco embarcações do estaleiro catarinense: Schaefer 660, 510, 450, V33 e a New Schaefer 375. Conheça, a seguir, as embarcações.
Schaefer 660
Evolução do modelo Schaefer 640, a Schaefer 660 se destaca tanto pelos espaços amplos quanto pela aparência. O modelo de 66 pés tem entrada independente para a suíte principal na entrada do salão, além de estar equipada com quatro camarotes e três banheiros.
Com pernoite para oito pessoas, quatro camarotes ficam no convés inferior, assim como três banheiros. O acesso à suíte principal — que ocupa todos os 5,15 metros de largura do casco, à meia-nau — é feito por uma entrada privativa a boreste do salão.
Schaefer 510 GT
A Schaefer 510 GT é uma 51 pés projetada e construída a partir do feedback que o estaleiro recebeu do mercado norte-americano, e conta com nada menos que três suítes completas. Seu espaço interno e pé-direito estão acima da média, e o modelo traz acabamento de primeira, com espaço surpreendente até na casa de máquinas.
A lancha tem capacidade para até 16 pessoas, sendo que seis delas podem dormir a bordo. Na suíte máster, aliás — à meia-nau — a altura chega a 2,08 m. O barco tem cozinha integrada e salão cercado de janelas em arco, com visão privilegiada do mar e muita luz.
Schaefer 450
A Schaefer 450 se destaca, principalmente, por ser um barco de 45 pés com suíte máster à meia-nau. E não é qualquer suíte: o local recebeu o mesmo nível de tratamento dos modelos maiores da marca, trazendo equilíbrio entre estética e o design, além de ocupar toda a boca da embarcação.
Sua plataforma de popa, do tipo submergível, tem na área gourmet uma churrasqueira retrátil semelhante à da Schaefer 660, da qual a lancha reproduz também o convés lateral, a boreste, que amplia a área da praça de popa em aproximadamente 20% — detalhe que ajuda a dar a sensação de que o barco é ainda maior.
Ponto de destaque também para o flybridge, que traz o conforto e a comodidade de uma cabinada de alto requinte. Quanto a motorização, a Schaefer 450 tem três opções: dois Volvo Penta D6-IPS 60 hp, dois Cummins QSC 480 hp V-Drive com bow thruster ou dois centro-rabeta Volvo D6 400 hp.
Schaefer V33
Primeiro barco da linha do estaleiro do tipo walk around, com perfil esportivo e elegante, a Schaefer V33 é uma embarcação sofisticada e confortável, digna de um autêntico barco de passeio.
Seu pé direito de 1,90 m é um dos destaques da lancha, que, com isso, ganha um banheiro alto. Projetada para ser um modelo global, tem motorização de popa — os Estados Unidos, aliás, são responsáveis por parte considerável das vendas da lancha.
A Schaefer V33 é uma embarcação que privilegia as áreas externas, com proa aberta e amplo espaço na praça de popa. Com 33 pés, o modelo apresentado pela Schaefer em feiras internacionais tem cabine para duas pessoas pernoitarem com conforto, além de opção de motor centro rabeta a diesel, ou uma parelha de motores de popa de 300 hp.
New Schaefer 375
A New Schaefer 375, menor lancha da Schaefer no Rio Boat Show, incorpora elementos da linha premium do estaleiro, formada pelos barcos maiores (Schaefer 510, 600, 660, 770 e 25M). Dentre suas principais características está o piso nivelado, sem nenhum degrau — conceito trazido do modelo walk-around Schaefer V33.
Suas varandas laterais retráteis ampliam o espaço na praça de popa em 5,95 metros e se integram ao cockpit, com acomodações para até 14 pessoas. O hard-top, de acionamento elétrico, abre o teto solar (quase 1,5 metro) ao toque de um botão. O acesso à proa é feito por uma passagem interna, a bombordo — garantia de segurança mesmo com o barco em movimento.
Na cabine, com 1,90m de altura, há duas camas de casal, uma no camarote de proa e outra à meia-nau, além de mesa, cozinha e um grande banheiro. O modelo pode ser equipado com três motores de popa de 300 hp cada ou dois motores de centro Volvo D4-300.
Rio Boat Show 2024
Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.
O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.
O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.
Anote aí!
RIO BOAT SHOW 2024 Quando: De 28 de abril a 5 de maio; Horário: De segunda à sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h; Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória); Mais informações: rioboatshow.com.br.
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