Nova fábrica da Sessa Marine no Brasil retomará produção da linha open do estaleiro

Modelos emblemáticos como a KL27 e a estreia da KL40 sairão da recém-inaugurada planta de Palhoça (SC)

06/02/2024

Desde que a Intech Boating anunciou a aquisição da italiana Sessa Marine, o estaleiro entrou em um processo de sincronia entre as fábricas, visando unificar linhas e produtos. Para esse objetivo, um importante passo agora é dado: o retorno da produção da linha open da Sessa no Brasil.

Modelos emblemáticos como a KL27 e a estreia da nova KL40 sairão da recém-inaugurada fábrica do estaleiro em Palhoça, Santa Catarina. A novidade chega em um momento que a Sessa Marine passa por um projeto de expansão global, que inclui a introdução de novas linhas de produtos no mercado, integrando o trabalho feito tanto no Brasil, quanto na Itália.

Segundo a marca, os dois modelos que serão produzidos em solo brasileiro manterão as características originais do produto italiano e a qualidade dos materiais “made in Italy.” A nova fábrica de Palhoça, aliás, foi inaugurada recentemente, em dezembro de 2023. De acordo com o estaleiro, o novo espaço aumentará consideravelmente o potencial de produção da Sessa Marine.

Conheça os modelos da linha open da Sessa

Sessa KL40

A Sessa KL40 tem design esportivo e um casco robusto que garante alto desempenho e eficiência no consumo de combustível. Com capacidade para atingir com segurança 50 nós, seus motores de 1200 hp oferecem uma experiência de navegação que combina velocidade e conforto.

No interior, a sofisticação e a atenção aos detalhes estão presentes em cada linha de design da lancha, que é ainda mais valorizado com as amplas janelas laterais panorâmicas, que garantem grande entrada de luz e oferecem uma vista privilegiada do mar.

 

O cockpit da KL40 é, segundo o estaleiro, um dos pontos fortes e mais originais da embarcação; Espaçoso e versátil, o local tem sofás conversíveis em espreguiçadeiras e balcões laterais eletro-hidráulicos, proporcionando um ambiente convidativo para desfrutar do mar e da natureza. Há ainda uma variedade de opções adicionais, como o T-top esportivo, para maior conforto.


Sessa KL27

A Sessa KL27 tem seu design jovem e esportivo complementado por características de alto conforto, como o pé-direito elevado na cabine, uma cama confortável e um banheiro com lavabo. No convés externo, a mobilidade é garantida pelo espaçoso console central e pelo sofá em formato “L”, proporcionando uma circulação fácil e acessível a todos os ambientes.

Destaca-se também o sistema de cobertura, com um toldo removível discretamente guardado na proa.  Equipada com motorização de popa de até 350 hp, a KL27 oferece um bom desempenho, combinando estabilidade, facilidade de manobra e eficiência de combustível.

 

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    Mergulhadores chegam ao fundo de buraco azul do Caribe pela 1ª vez

    Equipe explorou a região a bordo de submarino, chegando a 274 metros de profundidade

    05/02/2024

    Levando em conta que pouquíssimo se sabe sobre que tipo de criaturas se escondem nas profundezas do mar, mergulhar em um gigantesco buraco azul no meio do oceano não parece ser lá uma boa ideia. Contrapondo tudo isso, mergulhadores enfrentaram a aventura de ir pessoalmente averiguar o que há dentro do segundo maior buraco azul do mundo.

    Batizado de Taam ja‘ (que significa “águas profundas”, na língua maia) e também conhecido como “Grande Buraco Azul”, essa cratera tem nada menos que 274 metros de profundidade, cobre uma área aproximada de 13.690 m² e representa uma das maiores incógnitas da América Central.

    Foto: Youtube Geologyscience / Reprodução

    Próximo à fronteira entre o México e Belize, em frente à Península de Yucatán, no mar do Caribe, os segredos escondidos nas profundezas do buraco foram revelados por mergulhadores em 2018.

     

    Essa história, contudo, começa com Jacques Cousteau, ainda em 1960. O cineasta, oceanógrafo francês e ex-oficial da Marinha Francesa foi o responsável por tornar o Taam ja’ famoso no mundo todo. Ele próprio, contudo, nunca mergulhou nas profundezas da cratera oceânica, mas deixou essa missão para seu neto Fabien, que enfrentou o desafio ao lado do bilionário proprietário do Virgin Group, Richard Branson.

    Foto: Youtube Geologyscience / Reprodução

    Seis anos atrás, os dois viajaram para o fundo do Taam ja’ a bordo de um submarino e, à medida que a embarcação avançava, novas descobertas iam surgindo quase que instantaneamente.

    O que há dentro do buraco azul do Caribe?

    Durante a descida pelo buraco azul, não demorou para que a água começasse a escurecer e uma camada de sulfeto de hidrogênio (gás incolor, de cheiro desagradável, extremamente tóxico e mais denso do que o ar) pairasse sobre o submersível.

     

    Aos poucos, a vida marinha bacteriana, de peixes e algas foi perdendo sua força e desaparecendo.

     

    O que se seguiu logo após não supera o que veio no final, mas intrigou grandemente os mergulhadores: estalactites. Isso porque esse tipo formação rochosa sedimentar é mais comumente encontrada em ambientes terrestres, principalmente no teto de cavernas.


    A poucos metros do solo, os mergulhadores se depararam, infelizmente, com lixo produzido por seres humanos — no caso, uma garrafa de vidro de dois litros e uma câmera do tipo GoPro.

     

    Apesar de se surpreenderem com o alcance da poluição do mar, isso não chegou nem perto do que veio a seguir: dois corpos humanos.

     

    A dupla de mergulhadores não mexeu nos corpos, mas informou o governo de Belize sobre sua existência. Acredita-se, até então, que se tratavam de dois mergulhadores que não conseguiram emergir.

    Buracos azuis ainda são um mistério

    Diferentemente das trincheiras marinhas, que resultam do movimento das placas tectônicas e podem atingir até 11 mil metros de profundidade, os buracos azuis formam-se gradualmente devido à entrada e saída de água salgada em solo de rocha calcária. O maior deles, chamado The Dragon Hole, está em Sansha Yongle, na China, com uma profundidade de 300 metros.

     

    As informações do Taam ja’ as quais temos acesso atualmente (como tamanho, profundidade e etc) se devem a um estudo realizado em setembro de 2021, através de uma expedição ao buraco azul feita em conjunto por estudiosos e um pescador local, chamado Jesus Artemio Poot Villa.

     

    Essa exploração submarina, no caso, foi realizada através de eco sondagem, perfis termohalinos, análise química de amostras de água coletadas e mergulho autônomo, que levaram os estudiosos à primeira documentação do local — mesmo sem irem até as profundezas da cratera oceânica.

     

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      Testamos o novo Sea-Doo RXT-X 325, um dos jets mais desejados do mundo em 2024

      Com 325 hp de potência, o modelo une velocidade, desempenho e conforto

      Neste verão, a equipe de NÁUTICA foi até as belas cachoeiras e rios de águas transparentes de Capitólio, em Minas Gerais, para testar esse que é um dos jets mais desejados do mundo em 2024: o Sea-Doo RXT-X 325. Todos os detalhes da embarcação de 325 hp de potência já estão disponíveis no vídeo de teste do Canal Náutica no YouTube.

      Maria Dias foi a responsável por conduzir o teste que começou em Escarpas do Lago, sobre as águas do Lago de Furnas, e foi até os grandes cânions da região. Diante de um cenário deslumbrante, a embarcação mostrou o porquê de ser tão desejada pelos amantes da navegação.

       

       

      Potente, confortável e veloz: três palavras que resumem bem o novo Sea-Doo RXT-X 325. Diferente de seu “irmão gêmeo” RXPX 325 e do primo GTRX 300, o jet mais desejado de 2024 tem um casco ST3 — referência em desempenho offshore — , que garante a ele melhor pilotagem em águas agitadas, como as do mar.

      Com banco ergolock de capacidade para até 3 passageiros, o jet tem ainda uma plataforma maior que a dos modelos anteriormente citados, com sistema de encaixe para acessórios da marca, caixa de combustível extra e apoio para os pés inclinado, além de ser todo encarpetado e vir equipado com sistema de som.

      Contornando a toda velocidade as águas de Capitólio, Maria Dias trouxe na prática como os detalhes do RXPX 325 fazem diferença para quem gosta de curtir a embarcação em meio a manobras e adrenalina. Nesse caso, o assento do jet garante a segurança do piloto, evitando sua queda na água.


      Quer saber todos os detalhes de navegação, motorização, consumo, sistema de áudio, e muito mais do novo Sea-Doo RXPX 325? Acesse o Canal Náutica no Youtube e confira!

       

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        Estaleiro britânico planeja primeiro catamarã com plataforma para aeronave vertical

        Com primeira garagem para eVTOL, Archipelago pretende inovar no mercado ao trazer espaço para "carro voador"

        Se pudéssemos juntar a calmaria das águas com a adrenalina dos céus, certamente o resultado seria o Archipelago 80, catamarã que está sendo construído pelo estaleiro britânico Archipelago. Esta embarcação de 80 pés (24 metros) pretende ser o primeiro iate com plataforma de pouso VTOL.

        Primeiramente, é preciso explicar do que se trata um VTOL. Sigla para “Electric Vertical Takeoff and Landing” (Veículo Vertical de Decolagem e Pouso, em português), essa é uma categoria de aeronaves projetadas para decolar e pousar verticalmente, sem a necessidade de uma pista de pouso convencional.

        Foto: Archipelago/ Divulgação

        Assim, a ideia do Archipelago 80 é se tornar o primeiro catamarã com licitação para aeronaves verticais, como o VTOL. Com três deques de alumínio, a embarcação tem capacidade de 12 pessoas e espaço suficiente para acomodar barcos de apoio.

        Foto: Archipelago/ Divulgação

        Mas, que tal em vez de acomodar esses pequenos barcos — também conhecidos como tenders — , “alojar” uma aeronave vertical? É essa a ideia da Archipelago. Esta plataforma de pouso ficaria no terceiro convés do barco, feita justamente para suportar a VTOL.

        Foto: Skyfly/ Divulgação

        Além desse adicional, o catamarã é movido por um sistema elétrico híbrido e feito com desenho de casco duplo, na tentativa de diminuir seu deslocamento e reduzir a necessidade de potência para atingir a mesma velocidade de um barco deste tamanho.

        A embarcação consumirá energia de um conjunto de painéis solares de 24kW, armazenada em grandes bancos de baterias. Segundo a construtora, o desempenho máximo da velocidade do Archipelago 80 é de 29 nós (equivalente a 54 quilômetros por hora).

        Uma “garagem” no catamarã

        O modelo de eVTOL — mesma coisa que um VTOL, só que elétrico — que servirá este catamarã será o Axe, da Skyfly. Conhecido por ser uma das menores aeronaves da categoria, ele não foi criado para ser um táxi aéreo, portanto, dispensa um tipo específico de licença e treinamentos para voar.

        Foto: Skyfly/ Divulgação

        Este modelo segue o mesmo caminho de certificação de aeronaves privadas, que podem ser conduzidas com qualquer licença de piloto — o único eVTOL de dois lugares com este recurso até agora. De acordo com a Skyfly, o Axe é tão fácil de pilotar quanto um drone com câmera.

         

        A aeronave decola e pousa como um helicóptero, e depois realiza a transição para o voo horizontal. O Axe também conta com um paraquedas balístico em caso de emergência, além de uma bateria instalada que funciona até 100 milhas (160 km) com uma única carga.

        Foto: Skyfly/ Divulgação

        Como o esperado, o eVTOL pode ser carregado no convés do catamarã, visto que pesa “apenas” 650 kg — relativamente leve para o A80 — , e caso o alcance da aeronave não seja o suficiente para algumas pessoas, a Skyfly pode instalar um gerador híbrido que triplica sua capacidade.

         

        Entretanto, é bom se atentar a agilidade. O Axe possui velocidade máxima igual ao seu alcance (160 km), o que significa que ele irá esgotar completamente em uma hora.

        Ainda vai demorar

        Este catamarã com aeronave não poderá estar na sua lista de metas para 2024. Afinal, a aeronave só iniciará os voos de testes com tripulação em março, e o Axe eVTOL, destinado para o Archipelago 80, iniciará as construções a partir de maio de 2025, na melhor das hipóteses.

        Foto: Archipelago/ Divulgação

        No entanto, o preço que a Skyfly pede já é conhecido: US$ 180 mil (cerca de R$ 900 mil em conversão realizada em fevereiro de 2024). O custo de todo o pacote — que envolve o A80 e o tender — não é conhecido, mas a previsão é que ambos sejam apresentados em setembro de 2025, no Cannes Boat Show.

         

        Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

         

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          Baleias andavam? Estudo diz que sim, e pelas praias da América do Norte

          Apesar de também nadarem, paleontologistas dizem que o animal primitivo andava pelas praias

          04/02/2024

          Se o oceano precisasse ser definido por um animal, certamente, o escolhido seria a baleia. Tão característica dos mares, é difícil imaginar essa espécie em outro lugar que não nas águas. Contudo, um estudo sugere que a imensidão azul nem sempre foi o único lar dessas gigantes — já que baleias primitivas andavam.

          Essa história inusitada começou quando Peter Harmatuk, paleontólogo amador, encontrou um objeto estranho na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, em 1973. O item duvidoso era, na verdade, o dente de uma baleia do grupo Remingtonocetidae — composto por animais parecidos com lontras enormes, de focinhos longos, capazes de nadar e andar.

          Robert W. Boessenecker/Wikimedia Commons / Divulgação

          A descoberta, contudo, não veio do dia para noite. Levou cinco décadas para que o paleontologista Mark Uhen, da Universidade George Mason, e seu colega, Mauricio Peredo, descobrissem a origem daquele “objeto estranho”.

           

          Outras descobertas de fósseis como esse ajudaram paleontólogos a entenderem a diversidade e a distribuição das baleias anfíbias primitivas, dados que agora constam num artigo divulgado pela Smithsonian Magazine.


          Acredita-se, por exemplo, que as baleias do grupo Remingtonocetidae fizeram um percurso da Ásia à América do Norte através de uma rota costeira, conquistando novos territórios.

          Baleias que andavam intrigam paleontólogos desde o século 19

          Apesar de o entendimento da transição das baleias da terra para o mar ainda ser permeado por muitas dúvidas, alguns registros do passado ajudam pesquisadores a entenderem como isso aconteceu. Um deles parte da descoberta do Pakicetus, descrito como um antepassado primitivo da baleia moderna, que viveu há cerca de 55 milhões de anos no Paquistão (daí o nome), Índia e Egito.

          Representação de um Pakicetus. Foto: Zerosmany/Wikimedia Commons / Divulgação

          Na América do Norte, uma outra “pista” vem dos ossos grandes encontrados por escravizados no século 19, mais tarde identificados como de baleias primitivas. Isso porque foram reconhecidos ossos do Basilosaurus no material, maior mamífero conhecido até o surgimento das baleias como conhecemos hoje.

          Representação de um Basilosauru. Foto: Wikimedia Commons / Divulgação

          Já na Geórgia antiga, o Georgiacetus — parente pré-histórico dos golfinhos –, indicou aos estudiosos que as baleias eram capazes de nadar pelos oceanos antes de se adaptarem completamente à vida marinha.

          Representação de um Georgiacetus. Foto: NTamura on DeviantArt / Divulgação

          Essa diversidade de baleias nas costas pré-históricas indicam que o animal era mais adaptado à água do que um dia já se imaginou. Contudo, novos estudos sobre a evolução da espécie seguem surgindo e revelando novos aspectos do animal — muito diferentes dos que conhecemos hoje, mas todos interligados.

           

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            Robô chinês se move como golfinho e detecta poluição e até covid na água

            Projetado para lugares apertados, como tubulações, equipamento funciona sem fios nem bateria

            03/02/2024

            Entrar em lugares apertados, como tubulações, para monitorar a qualidade da água e, assim, prevenir doenças. Essa é a missão do “nadador eletromagnético macio miniaturizado” (ou SES),  um novo robô chinês cheio de tecnologia.

            Ele é desenvolvido por uma equipe de engenheiros biomédicos e roboticistas de diversas instituições da China. O aparelho não tem fio, usa ondas de rádio, além de ter materiais leves e pequenos. Tudo isso para permitir que o dispositivo flutue na água e detecte temperatura, produtos químicos e vírus — como o da Covid-19.

            Ilustração da composição do dispositivo. Foto: Science Advances/ Divulgação

            Segundo artigo publicado na Science Advances, o robô chinês é fino, macio e sem bateria — o que facilita sua movimentação em espaços pequenos. Este dispositivo é alimentado por sinais de rádio externos e pode nadar rapidamente na água, além de possuir sensores multifuncionais que aprimoram o sistema de detecção.

             

            Todos os dados coletados pelo robô chinês são transmitidos via tecnologia NFC para um smartphone — mas que precisa estar a até 10 cm de distância. Já para o aparelho poder funcionar, o robô nadador deve estar a 4 centímetros da fonte de ondas.

            Made in China

            Sim, este aparelho tem o formato que lembra uma ponta de flecha, com entrave na parte traseira — acompanhada de uma “cauda” que se move de maneira parecida a de um golfinho — , juntamente a um ímã embutido e uma antena em espiral, que permite a propulsão.

            Vista superior de um SES. Foto: Science Advances/ Divulgação

            Ele também foi equipado com três sensores: um que pode testar e medir os níveis de cloreto na água ao seu redor, outro que faz o mesmo para amônia e outro que permite testar a presença do vírus SARS-Cov-2 — mais conhecido como coronavírus.

             

            Os testes do dispositivo em ambiente de laboratório mostraram que o robô funcionava bem quando impulsionado através de pequenos canos cheios de água. Entretanto, os cientistas observaram que, na sua forma atual, o robô só teria utilidade em pequenas aplicações e de curta distância.

            Testando a água da piscina através do sistema SES e smartphone. Foto: Science Advances/ Divulgação

            Assim, melhorias continuarão a serem feitas no SES para que saia do laboratório e tenha vida útil do lado de fora — e sobre as águas. No futuro, a expectativa é que este robô chinês possa ser usado em cidades para detectar poluentes em lugares apertados e de maneira instantânea.

             

            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

             

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              Barco de gelo esculpido impressiona; veja como ele foi construído

              Obra feita pelo artista Ivan Karpitski consegue até flutuar na água, mas não navega de fato

              02/02/2024

              Este barco de gelo parece vir do filme Frozen ou do Reino Gelado de Hora de Aventura, mas podemos garantir que ele existe — se ainda não derreteu. Feita pelo artista da Bielorússia Ivan Karpitski, a “embarcação” encanta pela magia e funcionalidade e, embora flutue, não te leva a lugar algum.

              Tudo começou com Karpitski — que reside em Minsk, capital do país — empilhando grande blocos de gelo, que foram “colados” com água. Na sequência, após serrar muitos cubos gelados, o barco começa a ganhar forma e ser esculpido.

              Foto: Instagram @ivan_karpitski/ Reprodução

              Confira abaixo o vídeo de como o barco de gelo foi construído!

               

               

              Nas margens do reservatório Tsnyanskoe — um lago ao norte de Minsk, perto da antiga vila de Tsna-Yodkovo — , Karpitski utilizou uma variedade de ferramentas, como serra elétrica, furadeira, martelo e até mesmo um secador de cabelo para construir o barco, criar painéis e um leme de gelo.

               

              O artista também criou duas rodas de pás removíveis que podem ser instaladas na popa do barco de gelo. Como elas podem ser conectadas a uma fonte de energia em terra, elas até aparentam a sensação de propulsão. Foi uma boa alternativa pela estética, já que um gerador a bordo tornaria o barco de gelo inseguro.

              Foto: Instagram @ivan_karpitski/ Reprodução

              Porém, não pode-se dizer que o barco é 100% feito de gelo. O artista utilizou tubos de aço em dois momentos: na superestrutura, para dar suporte, e no encaixe das rodas de pás removíveis, localizadas na popa do barco de gelo.

               

               

              Mesmo sem poder navegar, o barco de gelo não deixa de ser fascinante, visto que ele realmente flutua e tem capacidade para uma pessoa — quem sabe duas?

              Artista do gelo

              Na Bielorrússia, país natal de Ivan Karpitski, o artista é bem conhecido pelas construções “glaciais”. Em 2020, ele teve sua primeira aparição nos jornais locais ao esculpir um violino de gelo. Depois, castelos e outras peças magníficas aumentaram a coleção do bielorrusso.

              Foto: Instagram @ivan_karpitski/ Reprodução

              Desde então, todos os invernos Karpitski esculpe algumas obras com gelo e neve — como torres, chaminés e até personagens de animações infantis. Mas temos que concordar que, desta vez, ele se superou com o barco de gelo.

              Fazer barco de gelo é hobby, não um job

              Era de esperar que o vídeo do barco de gelo se tornasse viral e, com isso, várias pessoas viessem pedir para que Karpitski fizesse outros sob encomenda — dito e feito. No entanto, o artista bielorrusso recusou todas prontamente. Ele resiste à ideia de construir criações mais duradouras que o perecível gelo.

              Foto: Instagram @ivan_karpitski/ Reprodução

              Por mais que sejam encantadoras, as obras do artista têm vida curta. O gelo e a neve derretem e a construção se vai para todo o sempre. Talvez só um artista com o talento de Karpitski possa enxergar o encanto nessa missão.

               

              Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

               

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                Primeiro registro de tubarão branco bebê pode ajudar cientistas a resolverem mistério; assista

                Recém-nascido foi visto na natureza pela primeira vez em 2023, apesar de imagens terem sido recentemente divulgadas

                Maior predador dos mares, o tubarão branco é amplamente conhecido ao redor do mundo todo, e já virou até personagem principal do clássico filme Jaw (1975), de Steven Spielberg. O animal, pintado como feroz, violento e exímio caçador, contudo, esconde um mistério que pode ter sido, enfim, solucionado.

                A ciência, por trás das mais fascinantes descobertas sobre o mundo animal, ainda se via longe de uma que, a olhos levianos, parece até fácil: onde os tubarões brancos dão a luz? Agora, após o primeiro registro de um tubarão branco bebê ter vindo à tona, parece que essa pergunta, finalmente, terá uma resposta.

                 

                 

                O cineasta da vida selvagem Carlos Gauna e o estudante de doutorado em biologia de Riverside, Phillip Sternes, da Universidade da Califórnia, foram os responsáveis pelo primeiro registro da história de um tubarão bebê recém-nascido.

                 

                A filmagem feita pelos dois na costa da Califórnia, nos Estados Unidos, em 9 de julho de 2023. Ambos documentaram o avistamento em um estudo, publicado em 29 de janeiro deste ano na revista Environmental Biology of Fishes, trazendo o registro histórico a conhecimento público.

                Registro de um tubarão branco adulto

                O animal, inteiramente branco, tinha cerca de 1,5 m no momento do registro, enquanto um tubarão branco adulto pode ter até 6,4 m de comprimento. Em comunicado, Sternes relatou que o filhote tinha apenas algumas horas de vida “talvez um dia, no máximo”, disse ele.

                Percebemos que uma camada branca estava se soltando do corpo enquanto ele nadava. Acredito que era um filhote de tubarão-branco recém-nascido que estava se livrando de sua camada embrionária– Phillip Sternes

                Como o inédito registro pode desvendar um mistério

                O local onde os tubarões brancos dão à luz é tido por pesquisadores como um verdadeiro “santo graal”, já que ninguém jamais foi capaz de identificar onde esses animais nascem. Agora, com o primeiro registro de um tubarão branco bebê, essa história pode mudar.


                O animal foi avistado cerca de 305 metros da praia, local onde fêmeas grandes, aparentemente grávidas, já foram vistas antes, indicando que ali pode ser o grande santo graal dos tubarões brancos. Para os cientistas, é importante saber onde nascem esses animais, principalmente, para a conservação da espécie — atualmente listada como vulnerável à extinção.

                Esta pode muito bem ser a primeira evidência que temos de um filhote na natureza, tornando este um local definitivo para o nascimento– disse Sternes

                “Mais pesquisas são necessárias para confirmar que estas águas são realmente um grande terreno fértil para os tubarões brancos. Mas se isso acontecer, gostaríamos que os legisladores interviessem e protegessem estas águas para ajudar os tubarões brancos a continuarem a prosperar”, afirmou Sternes.

                 

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                  Após 86 anos, aeronave de pioneira da aviação pode ter sido encontrada no meio do Oceano Pacífico

                  Imagens de sonar capturaram objeto que pode ser o avião pilotado por Amelia Earhart

                  Pioneira da aviação, Amelia Earhart foi uma mulher que não só sobrevoou a vida na Terra como deixou por aqui um legado. Seus feitos seguem sem perder a significância e, um deles, responsável por tirar sua vida, acaba de ganhar um novo capítulo. O avião que ela pilotava quando desapareceu, em 1937, pode ter sido encontrado — no coração do Pacífico.

                  Um grupo de exploração, conhecido como Deep Sea Vision (DSV), acredita ter encontrado o icônico avião da piloto Amelia Earhart, no meio do Oceano Pacífico. A DSV divulgou imagens de um sonar subaquático, onde é possível observar o contorno do que seria o Lockheed Electra, aeronave que Amelia pilotava quando desapareceu tentando dar uma volta ao mundo.

                  Foto: Deep Sea Vision / Divulgação

                  A localização exata do achado não foi informada pela DSV, mas o grupo afirma que a aeronave está a mais de 16.000 pés (4.900 metros) debaixo d’água, cerca de 161 quilômetros a oeste da Ilha Howland, entre Austrália e Havaí, onde Earhart esperava reabastecer sua aeronave durante sua aventura.


                  “Uma das características-chave mais exclusivas da aeronave eram os distintos estabilizadores verticais duplos na cauda”, escreveu Tony Romeo, ex-piloto e CEO da Deep Sea Vision, em um e-mail enviado à Live Science. Tony, aliás, fez uma expedição de US$ 11 milhões (cerca de R$ 54 milhões em conversão realizada em janeiro de 2024) para encontrar o local no fundo do mar.

                  Descoberta ainda não foi confirmada

                  As imagens do que seriam o avião de Amelia Earhart foram registradas por um sonar, aparelho usado para mapear o fundo do mar para fins de navegação ou para procurar objetos perdidos. Apesar de especialistas dizerem que os registros são credíveis o suficiente, há grupos que contrapõem a ideia. Um deles é o Grupo Internacional para Recuperação de Aeronaves Históricas (TIGHAR).

                   

                  “Para que as asas de um Electra se dobrassem para trás, como mostrado na imagem do sonar, toda a seção central teria que falhar nas junções asa/fuselagem — e isso simplesmente não é possível”, disseram representantes do TIGHAR em comunicado à Live Science.

                  Foto: Deep Sea Vision / Divulgação

                  Eric Terrill, cientista marinho do Scripps Institution of Oceanography, parte da Universidade da Califórnia, em San Diego, Estados Unidos, levanta outro ponto: “as imagens das profundezas extremas onde a Deep Sea Vision capturou a varredura podem parecer pouco claras.”

                   

                  Para defender a descoberta do DSV, Romeu explica que “os dados do sonar aparecerão cada vez mais esticados quanto mais longe o alvo estiver. Por esta razão, as asas parecem estar esticadas ou ‘varridas’”.

                  Você notará que a cauda também parece ter sido ‘varrida’ pelo mesmo motivo. Se a cauda e as asas estiverem ‘endireitadas’, o formato do alvo se parece muito com o Lockheed Electra– explicou Romeu ao Live Science

                  O CEO da Deep Sea Vision mencionou ainda que “existe a possibilidade de que seja outra aeronave ou mesmo um avião da Segunda Guerra Mundial. No entanto, não há registo de desaparecimentos de aeronaves nesta área.”

                   

                  A equipe da Deep Sea Vision planeja voltar ao local ainda este ano com uma câmera submarina para investigar mais, de acordo com o The Wall Street Journal.

                  Amelia Earhart, muito mais que uma pilota

                  Amelia Mary Earhart foi dada como desaparecida no Oceano Pacífico em 2 de julho de 1937, enquanto tentava realizar um voo ao redor do mundo. Pioneira da aviação dos Estados Unidos, Amelia foi ainda autora de livros como Last Flight (1937) e The Fun of It (1932).

                  Foto: Lucia Roblego / Divulgação

                  Defensora dos direitos das mulheres, Earhart foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar. Amelia foi primeira a receber a “The Distinguished Flying Cross“, condecoração militar atribuída a funcionários ou membros alistados das Forças Armadas dos EUA reconhecidos por atos de “heroísmo ou conquista extraordinária” — condecoração que recebeu por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o Oceano Atlântico.

                   

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                    Estão abertas as inscrições para o Curso de Formação de Aprendizes Marinheiros da Escola do Mar

                    Interessados poderão se inscrever no curso, inteiramente gratuito, até 19 de fevereiro

                    01/02/2024

                    Conhece jovens que sejam apaixonados pelo mar e tenham como meta seguir a carreira de marinheiro? Então, já pode avisá-los que chegou o momento de fazer tudo isso começar a virar realidade. Estão abertas, até 19 de fevereiro, as inscrições para o Curso de Formação de Aprendizes Marinheiros de Esporte e Recreio da Escola do Mar AAMPESP – EMAAM.

                    O curso gratuito, realizado pela Escola do Mar (EMAAM) — designada pela Associação dos Aquaviários, Marinheiros Profissionais de Esporte e Recreio e Pescadores Artesanais do Estado de São Paulo (AAMPESP) — é oferecido a jovens de 14 a 18 anos que queiram se preparar para o mercado náutico e, eventualmente, à obtenção da Carteira de Habilitação de Amador (CHA), na categoria de Arrais-Amador (aos 18 anos).

                    Durante as aulas, que devem acontecer de 16 de março a 8 de junho (sempre aos sábados), os alunos vão atuar em embarcações de esporte e recreio, a vela e a motor, auxiliando o comandante da embarcação em atividades como: gestão de bordo, manobras, conservação e limpeza do barco, inspeção da praça de máquinas e motores, atenção aos passageiros e suas cargas e procedimentos de segurança a bordo.

                     

                    Através do curso, os alunos tem a oportunidade de garantir uma promoção à marinheiro profissional de esporte e recreio e, assim, dar sequência a uma carreira na área.

                    Requisitos para participação

                    Para participar do curso de formação, os interessados devem ter no mínimo 14 e no máximo 18 anos completos, no ato da inscrição. Além disso, é necessário ter escolaridade mínima do 6º ano do ensino fundamental e ser brasileiro nato ou naturalizado (estrangeiros precisarão de documentação específica).

                     

                    Estando dentro dos requisitos mencionados, o interessado precisará preencher a ficha de inscrição disponibilizada no edital do curso, assinada por um dos pais ou responsável legal.


                    Será necessário ainda apresentar documentos como RG, CPF, comprovante de residência, histórico escolar, autorização dos pais ou responsáveis para participar do curso sem restrições de navegação e visitas técnicas quando necessário, exame médico no padrão para arrais amador e declaração de escola de natação ou dos responsáveis legais de que o candidato sabe nadar.

                     

                    As inscrições devem ser feitas no escritório da AAMPESP, localizado na Av. Miguel Alonso Gonzáles, 380 – 4 – Jardim Las Palmas, Guarujá, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h.

                    Vale ressaltar que o curso é inteiramente gratuito e oferece material de apoio digital, lanche em horário a critério do instrutor, protetor solar e transporte gratuito para visitas técnicas quando e conforme autorizado pela marina anfitriã.

                     

                    Para acessar o edital e obter mais informações, entre em contato com a AAMPESP pelo WhatsApp (13) 97809-6306.

                     

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                      Cidades flutuantes são a nova tendência no mundo dos bilionários

                      Projetos ambiciosos visam, principalmente, a possibilidade de viver sem regulamentações e impostos

                      Pela falta (ou sobra) de opções para investir seus infinitos cifrões, os bilionários acabam, por vezes, fazendo escolhas, no mínimo, questionáveis. Foi assim com o submarino que tentou visitar o Titanic, é assim com as viagens de Elon Musk para fora do globo e parece que também será dessa forma com um novo investimento: as cidades flutuantes.

                      Essa nova “febre” entre os bilionários não é de hoje, mas tem ganhado força nos últimos tempos por dois motivos em especial: a fuga de desastres naturais — um tanto quanto irônico — e, principalmente, a possibilidade de viver sem regulamentações e impostos.

                      Foto: Instagram @ocean_builders / Divulgação

                      Mas, afinal, quem são essas pessoas? Os principais personagens dessa história — que ainda traz peças coadjuvantes — são Peter Thiel, empresário estadunidense co-fundador do PayPal, e Chad Elwartowski, famoso entusiasta dos bitcoins.

                      Tentativas e esperanças de Chad Elwartowski

                      Talvez você já tenha ouvido falar de Chad Elwartowski, não pelos bitcoins e tampouco pela ideia das cidades flutuantes, mas, sim, pelo noticiário. Isso porque, em 2019, ele e a esposa, Nadia Thepdet, foram caçados pelo governo da Tailândia — justamente quando a ideia de viver em uma cidade flutuante começava a tomar forma.


                      Elwartowski construiu uma casa flutuante de fibra de vidro (sem autorização prévia) para o casal, na costa da Tailândia — conhecida por suas regras rígidas. A obra foi realizada por meio da Ocean Builders, um grupo do qual o empresário chegou a ser presidente em 2023, que atua na construção de moradias e cidades independentes em regiões do oceano que não pertencem a governos — logo, sem regulamentações e impostos.

                       

                      A atitude foi vista pelo governo da Tailândia como uma ameaça à segurança nacional, e o casal passou a ser caçado pelas autoridades locais, com risco, inclusive, de pena de morte.

                      Construção de casa flutuante da Ocean Builders. Foto: Instagram @ocean_builders / Divulgação

                      Logo após o governo do país destruir a casa flutuante, os dois seguiram foragidos e, de acordo com reportagem do The Guardian, chegaram a Singapura.

                       

                      De lá, ambos viajaram até o Panamá, onde vivem atualmente e seguem tocando os negócios da Ocean Builders — Chad como diretor de operações da empresa e Nadia como diretora de sustentabilidade.

                      Foto: Instagram @ocean_builders / Divulgação

                      Em 2022, a Ocean Builders lançou o “Seapod”, um edifício flutuante com 733 pés quadrados de área útil (cerca de 223 m²), sobre uma estrutura a dois metros acima da água. Contudo, o primeiro deles entrou em colapso ao ser inaugurado em setembro do mesmo ano, com seus fabricantes alegando “mau funcionamento da bomba de esgoto”.

                      Peter Thiel é mais discreto — e menos eficiente

                      Em 2008, ainda quando nada se falava sobre viver em cidades flutuantes, nasceu o Seasteading Institute, fundado pelo ativista, engenheiro de software e teórico político-econômico Patri Friedman (neto do economista ganhador do Prêmio Nobel Milton Friedman) e por ele: o empresário Peter Thiel.

                       

                      A organização sem fins lucrativos, com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, define seu objetivo como “construir comunidades de startups que flutuem no oceano sem qualquer medida de autonomia política.” O Seasteading Institute passou 15 anos analisando, justamente, essa ideia livre de regulamentações.

                      Imagem ilustrativa da ideia do Seasteading Institute. Foto: Instagram @seasteadinginstitute

                      Thiel parece ter se afastado do instituto nos últimos anos, mas a organização ainda está prosperando. Joe Quirk, presidente da Seasteading, disse recentemente em vídeo no YouTube que “a tecnologia para governos de startups flutuantes está disponível e estamos ansiosos para que isso aconteça o mais rápido possível.”

                       

                      “Eu vim aqui do oposto de uma cidade flutuante, que é San Francisco, Califórnia. Muitas pessoas não estão satisfeitas com a forma como [a cidade] é governada”, comentou ele.

                      Imagine se pudéssemos dividir San Francisco em vários pequenos pedaços, e as pessoas pudessem se movimentar e escolher os vizinhos que desejam. Teríamos variação por provedores de governança e seleção por cidadãos– Joe Quirk, presidente da Seasteading Institute

                      O alvorecer da era aquática

                      Além das duas figuras principais dessa história, a empresa Arktide, da Flórida, também nos EUA, planeja construir “imóveis acessíveis nos mares” na próxima década, enquanto o SeaPod, da Ocean Builders, está planejando construções na Ásia e na Europa.

                      O alvorecer da era aquática começou!– diz a SeaPod

                      O projeto Oceanix Busan, na Coreia, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), chega nesse universo, contudo, com outra visão: construir uma cidade flutuante para enfrentar as mudanças climáticas e ajudar as comunidades costeiras a lidar com o aumento do nível do mar.

                      Busan pretende fornecer tecnologia inovadora para cidades costeiras que enfrentam grave escassez de terras, agravada por ameaças climáticas– menciona a empresa

                      Fotos: N-ARK / Divulgação

                      Algo semelhante acontece com o projeto japonês Dogen City, que visa criar um habitat autossuficiente para 40 mil pessoas em uma área equivalente a 4 km de circunferência, para fugir, também das consequências da elevação do nível do mar.

                       

                      Seja oportunidade, apropriação ou necessidade, a iniciativa das cidades flutuantes parece que ainda vai levar a muitas discussões envolvendo países e empresários.

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                        Todo mundo está sabendo que 2025 terá Lewis Hamilton na Ferrari, movimentando a Fórmula 1. Mas o que muitos não sabem é que vários pilotos da modalidade, que envolve muita adrenalina, também são fãs do universo náutico e aproveitam seu tempo de lazer sobre as águas — alguns, inclusive, ostentam luxuosas embarcações.

                        De Hamilton a Senna, conheça, abaixo, alguns dos barcos dos principais nomes do automobilismo.

                        Lewis Hamilton

                        Heptacampeão da Fórmula 1, cidadão honorário brasileiro e futuro piloto da Ferrari, Lewis Hamilton possui, entre seus bens, um luxuoso iate. O modelo escolhido pela lenda do automobilismo é um Sunseeker 90.

                        A embarcação abriga quartos com acabamento refinado, piscina, móveis de alto padrão, cozinha completa, bares interno e no flybridge, beach club com churrasqueira e espreguiçadeiras elétricas.

                        E a estrela da Fórmula 1 não se resume “apenas” a iate de luxo. Como todo bom fã de velocidade e adrenalina, Lewis Hamilton também curte acelerar motos aquáticas. Inclusive, ele já foi flagrado com mais de um modelo de jet da Sea-Doo.

                        Foto: @lewishamilton/ Instagram/ Reprodução

                        Fernando Alonso

                        O espanhol Fernando Alonso, hoje correndo pela Aston Martin, tem um catamarã movido a energia solar: o Sunreef Power 60 Eco. A sofisticada embarcação tem motores ecológicos, baterias mais leves e até painéis solares de 13kWp, instalados no casco e no convés. Com toda essa tecnologia, o barco possui autonomia declarada de seis horas de navegação.

                        Divulgação

                        Espaçoso, o barco oferece conforto em quartos que recebem até 12 pessoas, além de quatro tripulantes. O acabamento é todo feito de material sustentável e, como diferencial, há um sistema de ar-condicionado pensado para economia de energia.

                         

                        Grandes janelas panorâmicas espalhadas pela embarcação melhoram o aproveitamento de luz natural. Possui também uma plataforma de popa submergível, onde pode ser transportada até uma moto aquática.

                        Divulgação

                        Kevin Magnussen

                        Já na equipe da Haas, Kevin Magnussen é adepto da prática de vela e ele já disputou regatas. Em agosto de 2022, ele participou de uma etapa da corrida a vela na Dinamarca.

                        Reprodução: Sail GP

                        “Eu já naveguei muito, mas nunca dessa forma. Nossa equipe atingiu até 75 km/h. Foi louco sentir a rapidez com que o barco reage com essa velocidade”, disse Magnussen em entrevista logo após a disputa.

                        Reprodução: Sail GP

                        Mick Schumacher

                        Mick Schumacher, também da Hass, é outro admirador da vida sobre as águas. Porém, o iate é pertence à sua família. Durante suas férias, ele já foi fotografado em um passeio com seus amigos e sua namorada nos arredores de Port d’Andratx, na região de Mallorca, na Espanha.

                        Reprodução: Mallorca Zeitung
                        Foto: Mick Schumacher/ Reprodução: Mallorca Zeitung

                        Daniel Ricciardo

                        Correndo em 2024 pela equipe da Visa Cash App RB, Daniel Ricciardo, que é apaixonado por velocidade, já foi escalado para testar uma novidade da Sea-Doo. O modelo guiado pelo competidor foi a RXP-X300 2023, a nova versão top de linha da gama RXP.

                        Com foco em velocidade, o jet tem motor de 1.630 cilindradas, proporcionando mais de 300 hp de potência. No quesito segurança, ele usa um sistema chamado Ergolock-R, que serve de apoio para a lombar do piloto, sendo ajustável (tanto para frente quanto para trás).

                         

                        Carlos Sainz

                        Piloto da Scuderia Ferrari, Carlos Sainz — que possivelmente será trocado por Hamilton — já foi fotografado aproveitando um dos seus momentos de lazer praticando atividade em cima de uma prancha elétrica da Awakeboards. Em uma das suas publicações no Instagram, Sainz aparece pilotando um e-Foil da linha Vinga.

                         

                        Como diferencial, o modelo tem até três modos de condução, pode ser utilizado tanto por iniciantes quanto por profissionais habilitados. Segundo a marca, a bateria tem autonomia de duas horas — mesmo tempo que levam para serem recarregadas.

                        Reprodução: Autoevolution

                        Charles Leclerc

                        O monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, é dono de um iate Riva 66′ Ribelle. O modelo, batizado de “Sedici” (dezesseis em italiano), possui 20 metros de comprimento e é dividido em três andares.

                        Divulgação

                        Com todo conforto, 12 navegantes podem aproveitar suas três cabines. Leclerc curtiu alguns momentos de férias a bordo da embarcação.

                         

                        Para dar conta dos seu peso, mais de 40 toneladas, a embarcação é movida com dois motores MAN V12, que, em conjunto, entregam mais de 3.000 hp. No seu tanque de combustível há espaço para quase quatro mil litros. Com isso, sua autonomia é de 460 quilômetros.

                        Divulgação

                        Ayrton Senna

                        Um dos icônicos nomes desta modalidade esportiva, Ayrton Senna merece menção honrosa nessa lista. O maior piloto brasileiro de F1 ficou conhecido por suas duas embarcações. Uma delas é a a lancha Joanna II, produzida pela Intermarine, em 1986. Ela tem 10 metros de comprimento e é movida por dois motores a diesel da Volvo Penta AQAD-41. Cada motor gera 200 hp e por ser acoplado nas rabetas Duoprop, tem propulsão dupla.

                        Já a A.S. Atalanta é uma lancha nunca navegada por Senna. Ela foi projetada por um designer, que seguia os conselhos do tricampeão na hora da produção. Quando foi entregue, um dia antes da morte de Ayrton, ela tinha dois motores Caterpillar 3208, com 435hp cada. Anos depois, um dos donos os trocou por dois motores da Yanmar com mais potência, melhorando sua performance.

                         

                        Por Felipe Yamauchi e Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                         

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                          Você sabia que a maior cachoeira do mundo está submersa?

                          Encontrado entre a Groenlândia e Islândia, o encantador Estreito da Dinamarca abriga curioso fenômeno

                          Conhecida como a cachoeira de queda ininterrupta mais alta sobre a Terra, a Salto Ángel, na Venezuela, tem 979 m de altura — ela que inspirou o Paraíso das Cachoeiras do filme “Up”. No entanto, dentro do mar existe uma cachoeira submersa três vezes maior: as cataratas do Estreito da Dinamarca — que, por incrível que pareça, não fica na Dinamarca.

                          Sabemos que pode parecer confuso imaginar uma cachoeira submersa sendo despejada dentro do próprio mar — e é mesmo. No caso das cataratas do Estreito da Dinamarca, a água cai do Mar da Groenlândia para o Mar Irminger por mais de 3 km — muito maior que a Salto Ángel.

                          Região do Estreito da Dinamarca, onde os pesquisadores realizaram o estudo. Foto: Reprodução/ Universidade de Barcelona

                          Como o próprio nome sugere, a cachoeira submersa pode ser encontrada abaixo do Estreito da Dinamarca, entre a Groenlândia e a Islândia. Essa catarata foi explorada por uma equipe de cientistas da Universidade de Barcelona, que se propôs a explicar esses fenômenos e como afetam o ambiente.

                          Foto: Universidade de Barcelona

                          A cachoeira submersa possui incríveis 160 km de largura e despeja cerca de 5 milhões de m³ de água por segundo. Para se ter ideia, a maior vazão já registrada nas Cataratas do Iguaçu (em 2014) foi de 46,3 mil m³.

                          Como funciona a cachoeira submersa?

                          Calma, a ciência explica esse fenômeno de como a água “cai” debaixo d’água. Segundo a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), órgão do governo dos Estados Unidos, este fenômeno está ligado diretamente às temperaturas e diferenças de densidade entre as camadas da água.

                           

                          Isso ocorre porque a água fria é mais densa do que a água quente. E, justamente no Estreito da Dinamarca, a água fria dos mares nórdicos que flui para o sul acaba por encontrar a mais quente do mar de Irminger.

                          Instalação de Acoustic Doppler Current Profilers (ADCPs). Foto: Sara Espinosa Paz/ Divulgação

                          Assim, a parte fria e densa afunda abaixo da água mais quente e flui sobre a enorme queda no fundo do oceano. Logo, está criado um gigantesco fluxo descendente encantador. No entanto, como acontece abaixo da superfície oceânica, a cachoeira submersa passa despercebida sem instrumentos científicos.

                          Foto: National Oceanic and Atmospheric Adminstration (NOAA)/ Divulgação

                          Por conta de tamanha profundidade — passa de 500 para mais de 3.000 metros — ainda não tem registro em imagem desta catarata. Mas vale ressaltar que existem outras cachoeiras submersas pelo mundo, como a da foto em destaque desta matéria, que mostra a região de Le Morne — considerado um patrimônio mundial da UNESCO — , localizado nas Ilhas Maurício.

                          Sempre culpa dele

                          Adivinha quem pode atrapalhar este fenômeno de acontecer? Ele mesmo, o aquecimento global. Afinal, à medida que as alterações climáticas continuam a aumentar, os oceanos ficam mais quentes e há um maior afluxo — concorrência de dois ou mais rios para um ponto — de água doce.

                          Estreito da Dinamarca

                          Além de esquentar mais os oceanos, o aquecimento global acaba por gerar uma menor formação de gelo marinho, que resulta numa redução do volume de água densa, que flui para baixo e forma, por exemplo, o fenômeno no Estreito da Dinamarca.

                          Navio oceanográfico Sarmiento de Gamboa. Foto: Universidade de Barcelona/ Divulgação

                          A exploração sobre o Estreito da Dinamarca durou entre 19 de julho a 12 de agosto de 2023, com trinta especialistas a bordo do navio oceanográfico Sarmiento de Gamboa, com a finalidade de estudar aspectos até então desconhecidos da catarata.

                           

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                            Empreendedorismo: homem faz sucesso construindo bancos de areia em praia do Rio

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                            31/01/2024

                            O que você acharia de ir à praia e, no lugar das cadeiras, se sentar em um banco espaçoso, com direito a mesa de apoio e suporte para bebidas? Se a ideia te chama atenção, saiba que ela já existe, mas há um porém: o “móvel” é feito de areia, e pelas mãos de um artista.

                            Foi nas areias branquinhas de Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, que Lei Matias viu a oportunidade de empreender com os bancos feitos de areia. Sua ideia inovadora lhe rende, além de elogios, dinheiro. Por um banco pequeno, o empreendedor cobra R$ 50, enquanto um grande sai por R$ 100.

                            @lei.matias♬ som original – Lei.Matias


                            E não é por serem feitos de areia que os bancos são desconfortáveis. Lei pensa em tudo: a canga do cliente é utilizada para “forrar” o “móvel”, que tem até apoio para os braços — em que o artista faz um “suporte” para bebidas –, além, claro, de uma mesa de apoio. O bônus vem com uma pequena piscina, que ele monta cavando um espaço logo à frente do banco com as águas frias de Arraial.

                            Foto: TikTok @lei.matias / Divulgação

                            No vídeo anterior, é possível observar um total de 11 pessoas acomodadas no “sofá” construído por Lei. Os turistas em questão vieram de Jacareí, em São Paulo, e aprovaram a obra do artista: “sofázinho confortável, maravilhoso” disse um deles.


                            Para começar seu expediente, Lei chega à praia cedo, preparado com seus materiais, que se resumem a uma enxada e um retângulo de madeira. O que sai desse acervo simples, porém, são obras que rendem a ele o título de “gênio” de quem passa por ali. “É um prazer servir o turista”, contou ele em entrevista à Record.

                            @lei.matias♬ som original – Lei.Matias


                            A ideia inovadora de Lei surgiu quando ele, que também é ambulante, visitava a praia com amigos e fazia os “sofázinhos” para que eles próprios se sentassem. O que era apenas diversão, virou negócio. E aí, você pagaria por um desses?

                             

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                              Bruno Fontes, patrocinado pela Schaefer, garante vaga do Brasil na vela nas Olimpíadas

                              País está classificado para Paris 2024 na classe ILCA 7 de vela, também conhecida como Laser

                              As cores do Brasil na vela estarão, em breve, na maior competição do mundo: as Olimpíadas. Isso porque o velejador Bruno Fontes, patrocinado pela Schaefer Yachts, garantiu a vaga do país nos jogos de Paris 2024, que tem início em 26 de julho.

                              O atleta de 44 anos, que passou a contar com o apoio da Schaefer em agosto de 2023, conquistou a vaga para o Brasil na classe ILCA 7 (também conhecida como classe Laser).

                              Esta vaga vem para selar o compromisso da Schaefer Yachts com o esporte nacional através do apoio ao nosso velejador olímpico Bruno Fontes– Celso Finkler, Head de Marketing da Schaefer Yachts

                              O resultado foi alcançado graças a sua participação tanto no Campeonato Mundial da categoria — que termina nesta quarta-feira (31), em Adelaide, na Austrália –, quanto nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, no Chile. “Nunca foi sorte. Sempre foi talento, raça, perseverança e muita determinação”, parabenizou a Schaefer Yachts em suas redes sociais.

                              Foto: Aiste Ri / @AISTEPHOTOG / Reprodução

                              Para entender melhor: Bruno ficou em 74º colocado no mundial, posição que não o classificou para as Olimpíadas. Contudo, o atleta foi o 5º colocado no Pan de Santiago, competição que Guatemala e Chile terminaram à frente do Brasil. Os dois países, contudo, conseguiram boas colocações no mundial, abrindo, assim, duas vagas para países da América do Sul, que foram, então, ocupadas por Argentina e Brasil.

                              Foto: Instagram @brunofontesoficial / Divulgação

                              Chega ao fim o Mundial com um resultado longe do esperado, porém conquistando a vaga para o Brasil para as Olimpíadas de Paris 2024– escreveu Bruno em seu perfil no Instagram

                              Essa, aliás, não é a primeira vez que o catarinense vai representar o país em uma Olimpíada. O velejador marcou presença também em Pequim 2008 e Londres 2012. Além disso, Bruno Fontes foi medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, no Peru.

                               

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                                De Recife a Noronha: inscrições para a Refeno 2024 abrem em 1° de fevereiro

                                Maior regata oceânica da América Latina tem percurso de 300 milhas náuticas e 38 anos de tradição

                                Os veleiros tem um lugar especial no coração dos amantes do mundo náutico. Com a ajuda das velas, esses barcos parecem desfilar sobre as águas, enquanto realizam grandes travessias mar adentro. É o que acontece na Regata Internacional Recife – Fernando de Noronha. Mais conhecida como Refeno, a edição de 2024 receberá inscrições a partir de fevereiro.

                                Quase como um encontro de tradições, a Refeno existe há nada menos que 38 anos e, em 2024, a maior — e mais charmosa — regata oceânica da América Latina chega à 35ª edição.

                                 

                                Organizada pelo Cabanga Iate Clube de Pernambuco, a regata terá início em 28 de setembro de 2024. Os velejadores interessados em participar da Refeno 2024 devem garantir sua vaga no site oficial. As inscrições abrem no dia primeiro de fevereiro.

                                Foto: Tsuey Lan Bizzocchi / Divulgação

                                Durante a Refeno, os participantes percorrem 300 milhas náuticas de percurso (ou 560 km), partindo do Marco Zero, ponto turístico de Recife, até a paradisíaca Fernando de Noronha. Ou seja, o percurso proporciona aos velejadores, do começo ao fim, paisagens que estão entre as mais belas do país.

                                Maior regata oceânica da América Latina

                                Desde 1986, a regata reúne barcos de vários estados brasileiros — e até de outros países — para uma competição única e já tradicional que, ao longo de seus 38 anos, acompanhou a evolução daquilo que, literalmente, a move: os veleiros.

                                 

                                Para se ter uma ideia, no início de tudo isso, as embarcações contavam apenas com os astros para determinar sua rota de navegação.

                                Foto: Tsuey Lan Bizzocchi / Divulgação

                                O número de participantes também seguiu crescendo, e o que começou com apenas 22 corajosos alcançou números talvez impensáveis no início — mas que fazem total sentido hoje em dia. Em 2004, a Refeno quebrou um recorde, com mais de 140 barcos inscritos na regata, com veleiros de tamanhos e categorias diferentes.

                                 

                                Vale ressaltar que, atualmente, por determinação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), o número de participantes é limitado a 100 embarcações — para garantir que o ecossistema local não sofra danos.

                                Foto: Tsuey Lan Bizzocchi / Divulgação

                                As categorias, aliás, são bastante variadas, abrangendo embarcações de classes como: ORC, VPRS, RGS, Mocra, Multicascos: Catamarãs e Trimarãs, Metal, Bico de Proa, Aberta e Turismo. Algumas, contudo, precisam apresentar o certificado de medição, com validade anual.

                                Recordes e premiações

                                O principal recorde da Refeno foi estabelecido em 2007 e, até hoje, ninguém foi capaz de quebrá-lo. O detentor do melhor tempo é o veleiro Adrenalina Pura, da Bahia, do comandante Georg Ehrensperger, com 14 horas, 34 minutos e 54 segundos.


                                O recorde dos monocascos é um pouco mais recente, de 2017, com o veleiro gaúcho Camiranga, comandado por Gabriel Samuel Albrecht, em uma travessia que durou 19 horas, 03 minutos e 18 segundos.

                                Foto: Tsuey Lan Bizzocchi / Divulgação

                                Na Refeno, o fita azul não é o único a ser premiado: os três primeiros colocados das diversas classes também recebem troféus.

                                 

                                Outras premiações ainda valorizam a chegada dos competidores, como o barco que veio de mais longe, os tripulantes mais jovem e mais velho, o barco com maior percentual de mulheres e, ainda, o “Troféu Tamar: tartaruga marinha” para o penúltimo colocado.

                                 

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                                  Peixe fora d’água? Bagre que anda na areia fez cientistas criarem novo termo

                                  Sem tradução correta, a forma única de locomoção terrestre do peixe foi batizada de "reffling"; assista

                                  O bagre blindado consegue se locomover fora d’água. Mas falar que esse peixe anda não é exatamente correto, tampouco dizer que ele se contorce. Na falta de palavras existentes no dicionário para descrever a maneira peculiar que essa espécie de bagre se movimenta, cientistas inventaram o “reffling”, termo em inglês sem tradução correta para o português.

                                  Caso já tenha assistido Pokémon, esse bagre que “anda” em terra firme lembra a maneira que o Magikarp se locomove — com a diferença que o animal da vida real, ao menos, sai do lugar. Confira no vídeo abaixo como o “reffling” acontece na prática.

                                   

                                   

                                  O vídeo em questão é um trecho do Welcome To Earth, da National Geographic, e mostra o bagre que “anda” fazendo uma trajetória, no mínimo, arriscada, já que o animal estava fora de seu habitat. Ele consegue, no entanto, se virar bem, cumprindo sua missão de chegar salvo até um ambiente aquático.

                                   

                                  É possível observar que o movimento “reffling” do bagre deixa rastros bem perceptíveis na areia, à medida que se dirige para a água, abrindo caminho pelos ambientes desérticos em busca de recursos. Apesar disso, não é fora d’água que eles se sentem mais confortáveis.

                                  Foto: @tmagno/ iNaturalist/ Reprodução

                                  Alerta ligado

                                  No vídeo, o bagre até conseguiu cumprir sua missão. Porém, por mais que eles consigam sobreviver em terra firme por horas, podem acabar morrendo caso o tempo acabe. O “reffling”, então, acaba sendo uma técnica do bagre para encontrar uma alternativa mais rápida de voltar ao seu habitat natural.

                                  Foto: @tmagno/ iNaturalist/ Reprodução

                                  Provavelmente, o animal ficou sem comida ou algum outro recurso para sua sobrevivência, e por isso teve que sair de seu ambiente familiar.

                                  Conheça o bagre que “anda”

                                  Os bagres que “andam” são animais loricariídeos, um grupo altamente diversificado de peixes que pode ser encontrado na América Central e do Sul. Com a morfologia altamente especializada, eles são capazes de habitar ambientes aquáticos e terrestres sem morrer — embora não seja fácil.

                                  Os bagres loricariídeos usam uma forma nova e altamente assimétrica de locomoção terrestre baseada em apêndices axiais, envolvendo a boca, nadadeiras peitorais, nadadeiras pélvicas, corpo axial posterior e cauda– contam os autores do estudo

                                  O termo “reffling” é fruto de um estudo realizado em 2021, que procura entender melhor os comportamentos terrestres dos bagres blindados.

                                  Assim, foi descoberto que a abordagem exclusiva que o animal utiliza para se deslocar pode ser a consequência de sua rigidez acima da média para um peixe.

                                  Como os loricariídeos são tão inflexíveis, podem ser obrigados a refugiar-se como único meio de locomoção terrestre, mas a sua rigidez pode melhorar a transmissão de força, permitindo-lhes estar entre os peixes mais rápidos em terra– dizem os autores do estudo

                                  Por mais que suas barbatanas não tenham sido feitas para caminhar, assim elas fazem. Contudo, ainda que a espécie tenha capacidade de se deslocar e sobreviver fora d’água, não é o ideal que aconteça. Então, fica a torcida para que o “reffling” só precise ser utilizado como último recurso para os bagres blindados.

                                   

                                  Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                   

                                  Náutica Responde

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                                    Lago de Itaipu ganha novo fórum para impulsionar o turismo náutico na região

                                    Novidade visa a integração e estruturação do turismo náutico regional a partir de práticas responsáveis

                                    30/01/2024

                                    Com uma área de 1.350 km² e palco da 1ª edição do Foz Internacional Boat Show, o Lago de Itaipu é tido por muitos como um “mar de água doce”. Sua imensidão fica ainda mais evidente por estar localizado no Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Essas águas latino-americanas são ricas não somente de uma fauna e flora diversificada, mas, também, de potencial.

                                    De olho nisso, entidades da região lindeira criaram o Fórum Permanente de Turismo Náutico no Lago de Itaipu, que visa impulsionar investimentos, integração, promoção, práticas responsáveis, inovação e crescimento equilibrado do setor de turismo náutico na região. A primeira reunião para tratar do assunto aconteceu na última sexta-feira (26).

                                    Foto: Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu / Divulgação

                                    Thalita Vicentini, diretora-geral da Boat Show Eventos, esteve presente na reunião. Vale ressaltar que o Foz Internacional Boat Show, realizado no Lago de Itaipu, de 23 a 26 de novembro de 2023, movimentou mais de R$ 28 milhões em negócios, além de ter recebido mais de 6 mil visitantes.

                                    1º Foz Internacional Boat Show aconteceu nas águas do Lago de Itaipu. Foto: Descio Oliveira e Douglas Guimarães/Revista Náutica

                                    As instituições envolvidas no Fórum são o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, a Agência de Desenvolvimento Turístico da Região Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu (Adetur), a Itaipu Binacional e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Todas compartilham um interesse em comum: o desenvolvimento sustentável do turismo náutico.

                                    A ideia [do Fórum] é conceber um espaço de governança e interação para trabalhar as potencialidades do lago de Itaipu para o turismo náutico– ressaltou Yuri Benites, diretor de Turismo do Parque Tecnológico Itaipu


                                    Para que isso, de fato, aconteça, as instituições pretendem seguir com uma série de medidas iniciais. Entre elas, promover o diálogo, desenvolver práticas sustentáveis, fortalecer a imagem do destino, investir em inovação e desenvolvimento tecnológico, realizar esforços conjuntos de promoção e marketing e garantir transparência e prestação de contas. Além disso, devem apoiar as comunidades locais e fortalecer as estratégias de segurança e infraestrutura.

                                    O uso do lago de maneira produtiva também é uma forma de conservar a natureza, a biodiversidade e a nossa água– Aline Teigão, gerente da Divisão de Iniciativas de Turismo da Itaipu Binacional

                                    Além de todas as instituições citadas, o Governo do Estado deve trabalhar em sintonia com as entidades por meio do Instituto Água e Terra (IAT) e Secretaria do Turismo. Rafael Andreguetto, diretor de Patrimônio Natural do IAT, afirmou que o órgão atuará “fortemente para a implementação de infraestruturas que visem a preservação e promoção em várias frentes.”

                                     

                                    A reunião do Fórum Permanente de Turismo Náutico no Lago de Itaipu foi só uma primeira etapa para impulsionar o turismo náutico na região. Um próximo passo será o de assinatura do Termo de Compromisso, além de uma viagem técnica a Angra dos Reis, visando buscar experiências de gestão e promoção do turismo náutico.

                                     

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                                      Principais destaques do mercado de barcos e lifestyle náutico vão atracar na Marina da Glória, de 28 de abril a 5 de maio

                                      A 25ª edição do evento náutico mais charmoso do Brasil já tem data confirmada. O Rio Boat Show 2024 acontece de 28 de abril a 5 de maio, nas águas da Marina da Glória, no Rio de Janeiro. E os amantes deste universo já sabem: não há cenário mais belo para vivenciar o que de melhor esse lifestyle pode oferecer.

                                      Além da vantagem de ver os barcos em seu habitat natural, sobre as águas da Baía de Guanabara, compradores ainda podem ter a chance de testar suas embarcações ao lado de profissionais altamente capacitados. Tudo isso em um cenário paradisíaco, com o Cristo Redentor de fundo e a sensação única de estar, claro, no Rio de Janeiro.

                                      Para além de uma experiência imperdível, o Rio Boat Show é também palco de muitos negócios, que movimentam fortemente o mercado náutico brasileiro. A mais recente edição do evento, em 2023, comercializou 200 embarcações, com a geração de mais de R$ 240 milhões em negócios, fortalecendo a indústria e sua cadeia produtiva.

                                       

                                      O Rio Boat Show do ano passado ainda recebeu a visita de mais de 33 mil pessoas, que puderam conferir de perto a participação de grandes marcas do setor náutico. De motos aquáticas a iates, foram exibidos mais de 80 barcos no evento — 70 deles sobre as águas.

                                      No Rio Boat Show 2024 serão, ao todo, oito dias em que fabricantes, distribuidores e revendedores se reunirão para conectar os melhores produtos do mercado aos interessados em fazer bons negócios — além de celebrar a sensação única de vivenciar este universo em sua essência.

                                      Uma variada gama de produtos náuticos, desde barcos e motores até equipamentos, acessórios, jets, empresas de turismo, gastronomia e entretenimento para toda a família te esperam no Rio Boat Show 2024.


                                      Principais marcas do mercado náutico estarão no Rio Boat Show 2024

                                      Os principais nomes do setor náutico já confirmaram presença na especial 25ª edição do Rio Boat Show — que ainda promete muito mais!

                                       

                                      São eles: Acobar, Ademicon, Agroquímica (fabricante da Kelson’s), Aloha Náutica (representante das francesas Beneteau e Excess), Azimut, Azov, Armazém Off-Road (CFMoto), Coral, Hidea, Jeanneau, Kapazi, Mercury, Mestra, Metalu, NX Boats, Quadricenter (BRP — Sea-Doo e Can-Am), Real Powerboats, Roxy Marine, Schaefer Yachts, Sessa Marine, SF Marina, Solara, Grupo Sailing (representante dos catamarãs Lagoon), Triton Yachts, Ventura, Volvo, Yamaha, Yanmar e Zath Mariner.

                                      Anote aí!

                                      RIO BOAT SHOW 2024
                                      Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                                      Horário: De segunda à sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                                      Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                                      Mais informações: rioboatshow.com.br.

                                       

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                                        Saiba o que fazer em caso de queimadura por água-viva

                                        Com maior fluxo nas praias, período mais quente do ano colabora para casos de acidentes com o animal

                                        Verão e banho de mar são duas coisas quase que complementares, principalmente no Brasil. Esse é o período em que os passeios à praia ficam mais frequentes e, consequentemente, os acidentes por queimaduras de águas-vivas, também. E quando isso acontece, você sabe o que fazer?

                                        Se a primeira ideia que veio a mente foi lavar a queimadura com água doce, pode descartar. O próprio Ministério da Saúde faz o alerta: a água doce pode piorar o quadro do envenenamento.

                                         

                                        É importante ressaltar que receitas caseiras — como aplicação de álcool, urina ou refrigerante do tipo cola — também devem passar bem longe das queimaduras de águas-vivas. Essas substâncias, em vez de conter, vão estimular a liberação do veneno que ainda esteja retido nas células dos tentáculos.

                                        O que fazer em caso de queimadura por água-viva?

                                        A maioria dos acidentes com águas-vivas acontece, claro, no mar. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, “a água quente é um atrativo para os turistas e também para elas”. Em caso de queimadura por água-viva, a instituição recomenda tentar manter a calma, lavar o local do ferimento com água salgada e, em seguida, sair imediatamente do mar. Se a praia tiver um guarda-vidas, procure o profissional.

                                         

                                        Apenas lavar não é o suficiente para cessar a dor da queimadura por água-viva. Entra aí um segundo passo: remover os tentáculos que podem ter aderido à superfície da pele. Mas é bom ter cuidado para evitar um novo acidente. O Ministério da Saúde recomenda que a ação seja feita com uso de pinça, lâmina ou luvas nas mãos.

                                        A próxima etapa para aliviar o ferimento por água-viva é aplicar vinagre, mas sem esfregar a região. Dependendo da praia, os postos de guarda-vidas são equipados com frascos de vinagre, para fazer esses primeiros-socorros.

                                         

                                        “Essa medida inativa cnidócitos, impedindo envenenamento posterior, uma vez que as células continuam despejando seu conteúdo na pele”, explica o Ministério da Saúde. Uma dica é aplicar uma compressa de vinagre no ferimento por 30 segundos, fazendo intervalos.

                                         

                                        O protetor solar — indispensável não somente nas idas à praia — deve ser aplicado na área atingida a cada duas horas, já que os raios solares podem agravar o ferimento. Se após todas essas etapas os sintomas persistirem — ou piorarem –, o ideal é procurar por atendimento médico.

                                        Como saber se fui queimado por uma água-viva?

                                        Se a queimadura não for óbvia e levantar dúvidas, para se ter certeza de que foi um ferimento causado por água-viva (para dar início aos cuidados), vale avaliar alguns sintomas. Até porque a gravidade das lesões está diretamente associada ao tipo e tamanho do animal, idade e condições de saúde da vítima.

                                         

                                        Entre os sintomas estão dor forte, inchaço e ardência, acompanhados por marcas vermelhas ou escurecidas deixadas pela ação do veneno na pele.


                                        Em quadros mais graves, reações sistêmicas podem ser observadas, como dificuldade para respirar e engolir, dor no peito e de cabeça, câimbras, erupção cutânea, náuseas e vômitos. Algumas pessoas podem ainda ter reações alérgicas, como o edema de glote e o choque anafilático, que podem pôr em risco a vida. Nesses casos, antes de mais nada, é essencial buscar por ajuda profissional.

                                        Dicas para prevenir acidentes com água-viva

                                        Para evitar queimaduras por águas-vivas, o ideal é se prevenir. O Ministério da Saúde dá algumas dicas para evitar o contato com o animal. Confira a seguir:

                                        • Evite áreas onde há presença de águas-vivas e caravelas (algumas praias possuem sinalização para isso, com o uso da bandeira de cor lilás);
                                        • Pergunte ao guarda-vidas sobre a presença destes animais no local;
                                        • Outro indicativo da presença das águas-vivas é o avistamento destes animais na areia da praia — não toque nelas, mesmo que estejam mortas;
                                        • Ao caminhar na praia, procure utilizar calçado, evitando assim pisar em tentáculos de águas-vivas e caravelas;
                                        • Ao praticar mergulho, considere utilizar roupa de mergulho que cubra a maior parte possível da pele.

                                         

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                                          29/01/2024

                                          Desde os discretos aos mais inusitados, são inúmeras as estratégias usadas para fazer o pedido de casamento perfeito. O cenário pode ser o cinema, um show, em frente à Torre Eiffel ou ao Cristo Redentor… desde que tenha relação com o casal. A escolha do nutricionista Michael Alexandre, por exemplo, foi uma lancha — mas, mesmo após um “sim”, o noivo levou um banho de água fria.

                                          Michael se preparou para fazer o tão esperado pedido à Janaina Alves — até então, sua namorada — em uma viagem do casal. Eles, que são do Paraná, seguiram para Florianópolis, em Santa Catarina.

                                           

                                          O roteiro do pedido de casamento estava todo arquitetado. O casal saiu da praia de Ponta das Canas, na capital catarinense, e, durante o passeio de lancha até a Praia dos Magalhães, em Governador Celso Ramos, o rapaz pediria Janaina em casamento.

                                          Foto: Instagram @janainaholodniak / Divulgação

                                          Para tornar o momento ainda mais especial, Michael se preocupou em “preparar o ambiente”. Para isso, contou com a ajuda da equipe “Tô de Lancha” (responsável pela embarcação), que além de colocar a música preferida do casal para tocar (Don’t Stop Believin’), espalhou pétalas de rosas na proa do barco, enquanto amigos distraíam Janaina.

                                           

                                          A essa altura do campeonato, quem já tentou se equilibrar na proa de uma embarcação em movimento, imagina o que aconteceu. Michael, que estava nervoso, sabia do risco, principalmente de “deixar a aliança cair no mar“, conforme contou em entrevista ao G1.

                                           

                                          Mas ele foi firme rumo ao seu objetivo: se ajoelhou na proa do barco, sacou a aliança do bolso e fez o pedido de casamento. Janaina aceitou e, até aí, tudo ia dando certo. Contudo, o que ele temia, aconteceu. A junção do balanço do barco, mais o vento forte do momento, aliado à proa molhada, não poderia resultar em outra coisa: um banho de água fria.

                                           

                                           

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                                          Uma publicação partilhada por ⚓ (@todelancha.floripa)

                                           

                                          Sim, Michael escorregou e ficou pendurado na lancha, agarrado ao guarda-mancebo, em uma cena que pareceu até retirada de uma comédia pastelão. E com direito a tudo registrado pelos celulares de seus amigos — que caíram na risada, em vez de tentar ajudar o mais novo noivo. Depois de alguns segundos de humilhação, Michael preferiu desistir de se segurar, se jogando ao mar para o banho de água fria.

                                           

                                          Apesar do desfecho inesperado, os noivos fizeram piada da situação nas redes sociais. “Eu sobrevivi, galera. Não houve nenhum dano sério, a noiva não sabe nadar, então nada poderia fazer. Apesar do tombo, nos divertimos muito e deu tudo certo no final”, escreveu Michael.

                                           

                                          Janaina, por sua vez, contou que a surpresa foi “emocionante, repleta de risadas e tombos, mas, acima de tudo, de muito amor”. Vivam os noivos!


                                          Cuidado ao ficar de pé na proa do barco

                                          A Capitania dos Portos, da Marinha do Brasil, ressalta que embarcações estão sujeitas às condições do mar. Dessa forma, “manter-se de pé, sem apoio, pode resultar em quedas.”

                                           

                                          Michael, por sorte, não se feriu. Mas a Marinha indica que cada passageiro “familiarize-se com as características da embarcação, como pontos de apoio seguros, áreas instáveis e potenciais riscos.” Outra dica é se manter em cima da parte em espuma vinílica acetinada (EVA).

                                           

                                          Para conferir mais dicas de segurança no mar, confira a matéria completa da NÁUTICA sobre os mandamentos para navegar de maneira mais segura.

                                           

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                                            Procurando barco de entrada? NÁUTICA testou a Triton 250 Open, ideal para começar a navegar; assista

                                            Embarcação com banheiro fechado e plataforma de popa foi testada nas águas do Lago de Itaipu, em Foz do Iguaçu

                                            Com verões cada vez mais quentes, começar a navegar tem sido a ideia de muita gente. Nesse contexto, vem a pergunta: com qual barco começar? É aí que entram as lanchas de entrada, como a Triton 250 Open, testada pela equipe de NÁUTICA e com vídeo já disponível no Canal Náutica no Youtube.

                                            No universo das chamadas “lanchas de entrada”, que abrange embarcações de pequeno porte, entre 18 e 25 pés, a Triton 250 Open Sport se destaca.

                                            O consultor técnico Nicola Getschko foi o responsável por avaliar todos os detalhes da lancha, nas águas do Lago de Itaipu, no Paraná, durante o Foz Internacional Boat Show.

                                             

                                             

                                            Com espaço para até 12 pessoas, a embarcação traz sofás ergonômicos e espaçosos na proa — que é aberta — , com, inclusive, guarda-copos, pega-mãos e paióis, que facilitam a viagem com mais pessoas. Afinal, não é porque o barco é pequeno que ele precisa ser “cru”.

                                            Um dos grandes destaques da Triton 250 Open é, inclusive, o aproveitamento dos espaços. Grande prova disso é que, apesar dos apenas 25 pés, a lancha tem um banheiro fechado, ao lado do posto de comando, equipado com vigia, pia e armário.

                                            No cockpit, os sofás em L somados à pia, geleira e cristaleira garantem que os passageiros fiquem confortáveis até o destino final do passeio.

                                            O mesmo pode se dizer da plataforma de popa que, com seus 2,2 metros de largura, proporciona espaço para mais lazer, como a possibilidade de uso de uma churrasqueira portátil.

                                            Quer saber com mais detalhes tudo o que envolve a Triton 250 Open? Acesse o Canal Náutica no YouTube e confira!

                                             

                                            Náutica Responde

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                                              Se a história que envolve a Life at Sea Cruises fosse contada como em uma série, esse seria o 3º episódio de uma temporada de estreia cheia de emoções — e prejuízos. Tudo começou com o sonho de viajar pelo mundo em um cruzeiro de 3 anos. Depois, veio o cancelamento da viagem e um prejuízo milionário. Agora, parece que chegou a vez da redenção dos injustiçados, com uma investigação criminal.

                                              Anteriormente, em Life at Sea Cruises: um cruzeiro de 3 anos ao redor do globo, somando 135 países a serem visitados, fez com que interessados investissem US$ 35 mil (cerca de R$ 172 mil, convertidos em janeiro de 2024) para viver a experiência. Contudo, a viagem, que teria início em 1º de novembro de 2023, foi cancelada, gerando um prejuízo inicial de US$ 180 mil (quase R$ 1 milhão) aos clientes da Life at Sea.

                                              Foto: Life At Sea Cruises / Divulgação

                                              Além da perda do dinheiro, dezenas de passageiros ficaram sem ter para onde ir, já que, como o cruzeiro duraria 3 anos, muitos saíram de suas casas e venderam seus imóveis pela aventura de viver em alto-mar. A Life at Sea, por sua vez, informou que faria o reembolso do valor da viagem em parcelas mensais, a partir de dezembro de 2023 — o que não aconteceu.

                                              Cruzeiro prometia Wi-Fi, salas de reunião, escritórios, lounge, impressoras e até biblioteca. Foto: Architectural Digest / Divulgação

                                              Agora, em uma carta assinada por 78 desses passageiros, os clientes da Life at Sea estão pedindo a Markenzy Lapointe, procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul da Flórida, para iniciar uma investigação sobre a controladora Miray Cruises (proprietária da Life at Sea).

                                               

                                              Na carta, os passageiros relatam que pagaram mais de US$ 16 milhões (R$ 78,5 milhões) entre si à Life at Sea Cruises, com a promessa de que esse dinheiro não seria usado como entrada para a aquisição de um navio — justamente o que aconteceu.


                                              Para proporcionar a viagem, a ideia da Life at Sea Cruises era comprar o AIDAaura, um navio da AIDA Cruises, subsidiária alemã da Carnival Corp. Acontece que, após cerca de um mês e meio de incertezas, em 16 de novembro, outra empresa, a Celestyal Cruises, anunciou que tinha comprado o AIDAaura. Ou seja, não havia navio para realizar o cruzeiro.

                                              Navio AIDAaura. Foto: Instagram @aida_cruises / Divulgação

                                              Em comunicado ao NY Times, o diretor de operações da Miray Cruises afirmou que os reembolsos ainda não foram aprovados em razão de uma “documentação adicional” exigida pelo banco. Ainda de acordo com ele, o problema deve ser resolvido até 15 de fevereiro deste ano, apesar de os passageiros não acreditarem em mais essa promessa.

                                               

                                              Será que vem um plot twist nessa história?

                                               

                                              Náutica Responde

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                                                28/01/2024

                                                O que Madonna, Beyoncé, Leonardo Di Caprio e Ben Affleck tem em comum? Além dos milhões na conta, todos eles compartilham do mesmo gosto para curtir os dias de lazer quando estão longe de superproduções: a ilha caribenha de St. Barth.

                                                Também conhecida como Saint-Barthélemy (ou Ilha de São Bartolomeu, em tradução livre), a ilha que tem diárias a partir de US$ 800 (cerca de R$ 3,9 mil em conversão realizada em janeiro de 2024) caiu no gosto dos famosos ainda em 1950. E não é para menos.

                                                Foto: Nikki Beach / Divulgação

                                                São 24 quilômetros quadrados que misturam o savoir-faire francês com o calor e as cores do Caribe, já que a ilha fica nas Antilhas Francesas, no nordeste caribenho. O resultado dessa mistura é logo visto e apreciado pelas celebridades nos hotéis e resorts de luxo da região, que esbanja exclusividade em suas 22 praias de areia branca e águas cristalinas.

                                                 

                                                Entre as mais populares estão Flamands, Eden Rock e St. Jean, mas não para por aí. O famoso clube Nikki Beach, espalhado pelos principais pontos turísticos do mundo, também está em St. Barth.

                                                Foto: Nikki Beach / Divulgação

                                                Por lá, o clube de praia de luxo “combina elementos de música, gastronomia, entretenimento, moda, cinema e arte em um único destino”, como a própria empresa descreve — e não poderia combinar mais com o público que visita St. Barth.


                                                Quando se fala na diversão de celebridades como Jennifer Lopez, Jeff Bezos, Mike Tyson, Michael Jordan e Paul McCartney, os iates de luxo não podem ficar de fora. No caso do destino em questão, é no porto de Gustávia que os astros do cinema e da música passeiam exibindo suas belas embarcações.

                                                Porto de Gustavia, em St. Barth

                                                Como visitar St. Barth?

                                                Os meios mais “simples” para chegar a St. Barth são através de iates ou aviões particulares, claro. Mas há também outras opções.

                                                Foto: Nikki Beach / Divulgação

                                                Partindo do Brasil, as duas melhores opções em voos são via Miami ou Panamá e, de ambos, seguir para Saint Martin, localizada a 22 quilômetros de distância. De lá, para chegar até a ilha, é necessário pegar um voo panorâmico (com cerca de 15 minutos) ou ferry boat (1 hora).

                                                 

                                                O voo panorâmico custa em média US$ 250 (cerca de R$ 1,2 mil), enquanto o ferry boat sai por US$ 70 (aproximadamente R$ 344). Vale ressaltar que, na maioria dos casos, há obrigação de estadia de pelo menos uma semana.

                                                 

                                                Náutica Responde

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                                                  Estudo realizado pela Universidade de São Paulo fez com que o lago entrasse para o "Guinness", o livro dos recordes

                                                  27/01/2024

                                                  Um estudo do Instituto Oceanográfico (IO), da Universidade de São Paulo (USP), revelou um dos fatos mais fascinantes já vistos. Foram descobertas as dimensões do pré-histórico lago Paratethys, que o tornaram o maior da história — entrando, inclusive, para o “Guinness Book”, o livro dos recordes. Ironicamente, neste lago, morava nada menos que a menor baleia do mundo.

                                                  Liderada pelo pesquisador Dan Valentin Palcu, a descoberta contou com a técnica de magneto-estratigrafia — responsável por aplicar o registro das inversões de polaridade do campo magnético da Terra nas rochas, como ferramenta de datação — , além de reconstruções paleogeográficas digitalizadas.

                                                  Região onde se encontrava o lago Paratethys, de acordo com os pesquisadores. Foto: Dan Valentin Palcu/ Divulgação

                                                  Com estes recursos, foi possível determinar qual era o tamanho e o volume do Paratethys, tornando-o, assim, o maior lago da história. De acordo com a estimativa, este corpo d’água, em seu auge — há cerca de 10 milhões de anos –, cobria 2,8 milhões de quilômetros quadrados — maior que o Mar Mediterrâneo.

                                                   

                                                  Além disso, o lago detinha um volume maior que 1,77 milhão de quilômetros cúbicos de água salobra — que apresenta mais sais dissolvidos que a água doce e menos que a do mar. Embora não exista mais, este lago pré-histórico tem como resquícios modernos os Mares Cáspio, Negro e de Aral.

                                                   

                                                  Segundo Palcu, por muito tempo se acreditou que existia um “mar pré-histórico” na região, conhecido como Mar Sármata. Entretanto, a pesquisa trouxe evidências que este veio a se tornar um lago, pois ficou “isolado do oceano e cheio de animais nunca vistos em outros lugares ao redor do globo.”

                                                  Maior lago com a menor baleia

                                                  O ecossistema do maior lago do mundo é muito singular, caracterizado por uma fauna endêmica única. Entre as espécies que lá viviam, a mais curiosa é a Cetotherium riabinini, também conhecida como a menor baleia já encontrada — que contrasta com o tamanho do Paratethys.

                                                  Foto: Paratethys durante configuração de alto nível. Foto: Scientific Reports/ Divulgação

                                                  Durante a crise mais grave, o nível da água deste lago perdeu até 250 metros — equivalente a dois terços da sua superfície e um terço do volume. Assim, causou um impacto devastador na fauna e, consequentemente, a extinção de muitas espécies — como a menor baleia da história.

                                                  Nossas investigações vão muito além da simples curiosidade. Elas revelam um ecossistema que responde de forma extremamente aguda às flutuações climáticas– Dan Valentin Palcu

                                                  Como o maior lago do mundo se formou?

                                                  O maior lago do mundo se formou na antiga Eurásia, no final do Mioceno, quando uma parte do oceano, chamada Mar de Paratethys, ficou separada do restante, devido aos movimentos da crosta terrestre. Embora ainda não se saiba a intensidade e seus impactos, ocorreram várias situações de falta de água e secas parciais.

                                                  Reconstrução paleogeográfica das flutuações do Paratethys no final do Mioceno. Foto: Scientific Reports/ Divulgação

                                                  Segundo o estudo da USP, os principais períodos de seca aconteceram entre 9,75 e 7,65 milhões de anos atrás. Além disso, os pesquisadores identificaram quatro movimentos principais de redução do nível de água que estão relacionados a mudanças no clima, na vegetação e na fauna em grande parte da Europa.

                                                  Mar Negro, o “irmão” mais próximo

                                                  Entre os considerados homólogos — que tem uma origem comum ou fundamental com algo –, o Mar Negro moderno é o que mais tem resquícios do Paratethys. A principal semelhança se dá pelas águas ricas em sulfureto de hidrogênio — gás tóxico e prejudicial para humanos e a maioria dos animais.

                                                  As rochas formadas durante as crises do lago se tornaram falésias no litoral do Mar Negro. Foto: Dan Valentin Palcu/ Divulgação

                                                  Além disso, os sedimentos do Mar Negro contêm metano “congelado”, um gás de efeito estufa potente, que em resposta ao aquecimento global, poderia ser perigosamente libertado na atmosfera, resultando assim numa série de catástrofes ambientais.

                                                  O Mar Negro tem potencial para se tornar uma das maiores regiões naturais de armazenamento de carbono da Terra. A sua estabilidade é de suma importância para desbloquear a sua capacidade para futuras iniciativas de armazenamento de carbono e para prevenir futuros desastres ecológicos– Palcu

                                                  O líder da pesquisa enfatiza que, decifrar a história do Paratethys não é apenas uma viagem a um passado trágico, mas também um farol de esperança para o futuro. Com o lugar de destaque no livro dos recordes, fica a torcida para que barreira entre a ciência e o público geral caia e este assunto ganhe a merecida atenção.

                                                   

                                                  Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                                   

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                                                    Schaefer Yachts recebe certificação de Empresa Estratégica de Defesa

                                                    Publicado pelo Ministério da Defesa, certificado comprova atividades do estaleiro voltadas à segurança nacional

                                                    26/01/2024

                                                    Com mais de 30 anos de experiência no mercado, diversas feiras náuticas ao redor do mundo e quase 4 mil barcos entregues, a Schaefer Yachts acaba de ganhar mais um motivo para comemorar. O estaleiro catarinense foi credenciado como Empresa Estratégica de Defesa (EED), para embarcações blindadas de 30 a 83 pés, destinadas ao uso das Forças Armadas, na categoria Produto Estratégico de Defesa (PED).

                                                    A homologação desse feito pelo Ministério da Defesa já foi publicada no Diário Oficial da União, na Portaria GM-MD Nº 6.131, de 18 de dezembro de 2023. Para entender melhor o que tudo isso significa, vale ressaltar que uma EED é toda a empresa credenciada pelo Ministério da Defesa com importância comprovada na realização ou condução de atividades específicas dentro de sua área de atuação, voltadas à segurança nacional.

                                                    Empresas que visam o credenciamento EED precisam possuir comprovado conhecimento científico ou tecnológico, além de ter sede no país e assegurar o controle acionário de brasileiros, possibilitando a continuidade produtiva em território nacional.

                                                    O credenciamento da Schaefer Yachts como EED e os barcos como PED vem para certificar a seriedade, a qualificação técnica e o comprometimento do estaleiro na evolução do mercado náutico brasileiro, consagrando o sucesso de nossa história– ressaltou a Schaefer em comunicado à imprensa

                                                    Seguindo essa linha, vale lembrar que, recentemente, a Schaefer construiu uma lancha especial para a Polícia Ambiental catarinense, com pintura camuflada e muitos detalhes de um barco militar, projetada especialmente para atender às necessidades da entidade.

                                                    Foto: Schaefer Yachts/Divulgação

                                                    A certificação como EED chega em um ano que promete ser movimentado para o estaleiro catarinense, que só na segunda metade do mês de janeiro, emplacou uma série de três feiras náuticas internacionais, de forma simultânea.


                                                    Ao todo, serão seis barcos da Schaefer em exposição no mercado internacional até março deste ano. Isso porque o estaleiro ainda participará de mais dois salões internacionais: o Miami International Boat Show, em fevereiro, e o Palm Beach International Boat Show, no mês seguinte.

                                                     

                                                    Náutica Responde

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                                                      Vem aí um novo superiate de 157 pés (48 metros), com inspiração asiática e projetado para exploração e descoberta de novos horizontes no mercado. Estamos falando do conceito Sagasu, feito pela italiana especializada em design de iates Hydro Tec, que chega equipado com comodidades e funcionalidades que os amantes da navegação vão gostar de conhecer.

                                                      Essa é a primeira parceria estratégica da Hydro Tec com seu novo parceiro para as regiões da Ásia e do Pacífico, Adam Blackmore, cofundador da Iseo Yachting Limited, com sede em Hong Kong. Não à toa, vem do continente asiático a influência artística do iate.

                                                      Foto: Hydro Tec/ Divulgação

                                                      Inclusive, o nome “Sagasu” significa procurar, buscar algo desejado e necessário — exatamente a proposta do superiate de exploração da Hydro Tec. Além disso, ressalta-se o fato da embarcação oferecer volumes e funcionalidades de iates maiores em “apenas” 157 pés.

                                                      Estou confiante de que esta sinergia levará a resultados extraordinários e nos permitirá consolidar ainda mais a nossa posição no mercado global, reforçando o nosso compromisso com a excelência na indústria de design de iates– Sergio Cutolo, presidente da Hydro Tec

                                                      Flexível, tradicional e elegante

                                                      Com traços clássicos e tradicionais harmoniosamente mesclados com elementos de robustez e modernidade, o superiate se caracteriza com linhas elegantes e sinuosas. Na parte exterior, seu design é um misto entre o tradicional, moderno, dinâmico e elegante.

                                                      Foto: Hydro Tec/ Divulgação

                                                      As janelas embutidas no casco, que criam uma espécie de “ilha central suspensa” também chamam a atenção. Inclusive, a embarcação conta com a incorporação de vidros do chão ao teto, com a intenção de oferecer aos convidados uma melhor vista ao seu redor.

                                                      Foto: Hydro Tec/ Divulgação

                                                      Este superiate de exploração foi configurado com quatro layouts diferentes, para que os futuros proprietários se aproveitem da flexibilidade do design e personalizem de acordo com suas preferências. Mas seja qual for o modelo escolhido, os espaços generosos do barco se mantêm.

                                                      Sagasu tem uma área de proprietário com varanda chaise lounge integrada, que se estende por 70 metros quadrados. Repleto de janelas enormes, a suíte do dono conta com vista para a banheira de hidromassagem privativa e para a aconchegante área de estar ao ar livre.

                                                      Foto: Hydro Tec/ Divulgação

                                                      O beach club do superiate conta com duas grandes piscinas — uma na popa e outra na proa, com borda infinita. Também tem áreas para banhos de sol e assentos modulares para relaxamento, ideais para socialização ao ar-livre. No momento, é provável que a embarcação comporte, no máximo, 12 convidados.

                                                      Foto: Hydro Tec/ Divulgação
                                                      Foto: Hydro Tec/ Divulgação

                                                      Para não atrapalhar os hóspedes que desejam desfrutar das áreas externas — inclusive quando o barco está no porto –, o bote de exploração e o bote de resgate estão alojados na garagem. Enquanto em seu interior, a Sagasu apresenta cores neutras de branco, azul e bege.

                                                      Foto: Hydro Tec/ Divulgação

                                                      Assim, a Hydro Tec começa sua tentativa de entrar no mercado asiático e explorar novas oportunidades no Extremo Oriente depois de 25 anos de experiência no Ocidente.

                                                       

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                                                        A chegada do novo Ventura Orca Performance by Taiga, primeiro jet elétrico da Ventura — e do Brasil –, abriu um mar de possibilidades para quem quer navegar com adrenalina, apenas ouvindo o som da água. E o momento para tornar essa possibilidade real acaba de chegar: a pré-venda do novo jet já está disponível, com bônus surpresa e entrega rápida para os primeiros compradores.

                                                        Foto: Taiga / Divulgação

                                                        A pré-reserva do inédito jet elétrico Ventura pode ser feita por meio do site oficial da Ventura. Com valores a partir de R$ 149 mil, os primeiros compradores terão um bônus surpresa, a ser revelado em 31 de janeiro, data do lançamento oficial do novo jet elétrico da Ventura.

                                                        Se interessou pelo novo jet elétrico da Ventura? CLIQUE AQUI PARA RESERVAR O SEU!

                                                        Foto: Taiga / Divulgação

                                                        De acordo com a marca, além do bônus, os primeiros interessados na novidade poderão ainda curtir o verão a bordo do novo jet, já que a entrega da embarcação será feita no prazo máximo 20 dias. Para aproveitar a oportunidade, ao acessar o site oficial, basta preencher os campos nome, telefone, e-mail e localização e enviar os dados à Ventura.

                                                        Conheça o novo jet elétrico da Ventura

                                                        O novo jet elétrico da Ventura é fabricado pela canadense Taiga Motors, que assinou um contrato de distribuição exclusiva com o estaleiro mineiro, com duração de três anos. Dessa forma, a Ventura levará a novidade tanto para o Brasil, quanto para outros países da América do Sul.

                                                        Foto: Taiga / Divulgação

                                                        O Ventura Orca Performance by Taiga é alimentado por uma unidade de tração integrada com motor inversor de sexta geração da Taiga, oferecendo eficiência de até 120 kw de potência de pico (até 160 cv) e 170 nm de torque, resultando em uma velocidade máxima de 100 km/h, afirma a marca. A bateria, segundo a Ventura, tem autonomia para até duas horas de uso.

                                                        Foto: Taiga / Divulgação

                                                        Para carregar o jet elétrico da Ventura, basta estacionar e conectar a embarcação a qualquer tomada padrão. O tempo de carregamento nessa modalidade leva cerca de 3 horas e meia, enquanto com um DC Fast Charging (opcional), o jet garante até 80% de bateria em menos de 40 minutos, segundo a marca.

                                                        Foto: Taiga / Divulgação

                                                        Seu casco foi otimizado hidrodinamicamente, resultando em uma estrutura equilibrada e eficiente em condições variadas. Tudo isso é aliado a um baixo centro de gravidade da bateria, o que proporciona estabilidade mesmo em manobras de alta velocidade.

                                                        Foto: Taiga / Divulgação

                                                        Se interessou pelo novo jet elétrico da Ventura? CLIQUE AQUI PARA RESERVAR O SEU!

                                                         

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                                                          25/01/2024

                                                          Mesmo extinto há mais de 3,6 milhões de anos, o tubarão megalodon continua em evidência nos dias atuais, seja por seus dentes gigantes encontrados por aí, ou por novos estudos sobre seu modo de viver. O mais recente deles, aponta que esse gigante dos mares tinha uma aparência diferente da que se imaginava até então.

                                                          Para os fãs da espécie — também conhecida como megalodonte — e de todos os mistérios que a envolvem, fiquem tranquilos: o megalodon continua sendo o maior tubarão que já existiu. O que um novo estudo sugere é que a estrutura do animal era, na verdade, “mais longa e mais fina”.

                                                          Foto: Encyclopedia Britannica / Divulgação

                                                          Isso porque, ao analisarem a coluna vertebral incompleta de um megalodon fossilizado — mantido no Instituto Real Belga de Ciências Naturais (IRSNB), em Bruxelas –, os cientistas encontraram discrepâncias em reconstruções anteriores.

                                                          Uma nova forma de ver o megalodon

                                                          Tradicionalmente, o megalodon é descrito como um “tubarão branco gigante”, já que, como parente próximo e predador com dieta e características semelhantes, os tubarões brancos são considerados um modelo ideal. Contudo, os estudiosos agora entendem que não é bem assim.

                                                          Tubarão branco era, até então, espécie mais próxima do megalodon

                                                          Conforme estudo publicado na Palaeontologia Electronica, diferentemente do tubarão branco, os megalodontes podem ter possuído a coluna vertebral mais fina, o que significa que o animal pré-histórico era, também, muito mais fino.

                                                          Ilustração compara formatos apontados como sendo o do megalodon. Foto: Universidade DePaul/Kenshu Shimada / Divulgação

                                                          Para chegar a essa conclusão, pesquisadores examinaram tomografias computadorizadas do esqueleto vertebral de um tubarão branco juvenil e depois o compararam com a vértebra do espécime do megalodon fossilizado. As diferenças estão, principalmente, no crescimento do centro — a parte central e sólida das vértebras do animal.


                                                          Agora, de acordo com Phillip Sternes, biólogo da Universidade da Califórnia e co-autor do estudo, uma nova espécie de tubarão pode ser mais adequadamente comparada ao gigante dos mares: o tubarão mako (Isurus oxyrinchus).

                                                          Tubarão mako (Isurus oxyrinchus)

                                                          Sobre o novo tamanho do megalodonte, os pesquisadores preferem não dar um comprimento definitivo sem evidências sólidas, mas sugerem que o animal ter alcançado até 20 metros ou mais de comprimento.

                                                          A realidade é que precisamos da descoberta de pelo menos um esqueleto completo de Megalodon para ter mais confiança sobre seu verdadeiro tamanho, bem como sobre sua forma corporal– Kenshu Shimada, paleobiólogo da Universidade DePaul 

                                                           

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                                                            Primeiramente, é preciso saber a imensidão que isso representa. Responsável por cobrir boa parte da Terra — só o Pacífico ocupa 45% — ,  o mar pode chegar a níveis de profundidades completamente inacessíveis para o ser humano — aí começa o primeiro problema de mapear o oceano.

                                                            A profundidade média dos oceanos é maior que 3,6 quilômetros. Para se ter ideia, o nível de 100 metros — onde começa a síndrome de descompressão — já pode ser mortal aos humanos. É claro que há registro de pessoas que desceram bem mais que isso, como James Cameron, diretor do filme Titanic.

                                                             

                                                            A nível de curiosidade, o ponto mais profundo conhecido pelo homem é a Fossa das Marianas, com mais de 10,9 quilômetros — maior até mesmo que o Monte Everest. Caracterizada por depressões longas e estreitas, o ponto mais profundo também fica nela, o Challenger Deep, com quase 11 km.

                                                            Ainda é pouco

                                                            Com o passar do tempo, foi possível analisar as características dos oceanos de acordo com a profundidade, além de descobrir algumas espécies que precisam de uma certa altitude para viver.

                                                             

                                                            A tecnologia trouxe ainda drones submersíveis (ou ROV, sigla em inglês para “veículo aquático operado remotamente”), que permitem aos pesquisadores explorar as profundezas — mas esse uso ainda representa uma fração minúscula.

                                                            É neste momento que a frase sobre conhecermos mais o espaço do que o oceano se cumpre. Enquanto 12 astronautas passaram um total coletivo de 300 horas na superfície lunar, só três pessoas passaram cerca de três horas explorando o Challenger Deep, segundo o Woods Hole Ocenographic Institution.

                                                            Temos melhores mapas da Lua e de Marte do que do nosso próprio planeta- Gene Feldman, oceanógrafo emérito da NASA

                                                            Outros problemas de explorar o oceano

                                                            Suponhamos que, por algum milagre, você consiga resistir a toda pressão da profundidade do oceano e mergulhar até o fundo do mar. Ainda assim, teria uma série de problemas para enfrentar, como animais nem sequer descobertos pela ciência, água extremamente gelada e inexistência de luz.

                                                            Sem contar que a própria logística para se chegar até o fundo do oceano é um grande problema. Afinal, trata-se de um investimento de alto risco em todos sentidos, inclusive financeiro, que inclui o uso de submarinos especiais, profissionais e outras tecnologias nada baratas.

                                                            É possível explorar todo o oceano?

                                                            A missão é complexa e pode envolver derivadores oceânicos (boias que dependem das correntes oceânicas para carregá-los, enquanto coletam dados) e veículos — ocupados por humanos (HOVs) ou remotamente (ROVs).

                                                            Mas sim, é possível explorar todo o oceano — só demoraria cerca 200 anos! Pelo menos é isso que, em 2001, disse Walter Smith, geofísico da Agência Americana Oceânica (NOAA), numa hipótese na qual o mapeamento aconteceria com apenas um navio oceanográfico.

                                                            Com 40 embarcações, levaria 5 anos– Walter Smith

                                                            Na época, ele estimava que o custo dessa operação seria de aproximadamente US$ 3 bilhões de dólares. Vale ressaltar que a tecnologia evoluiu de lá para cá, o que poderia encurtar o tempo que levaríamos para explorar 100% o oceano.

                                                             

                                                            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                                             

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                                                              Diretoria de Turismo do Itaipu Parquetec celebra um ano incentivando o setor no Paraná

                                                              Data foi celebrada no Dia Mundial do Turismo, em 27 de setembro; conheça iniciativas da gestão no período

                                                              Patrimônio histórico e turismo de ilhas da Bahia foram recuperados com recursos próprios

                                                              Isabela Suarez, presidente da Fundação Baía Viva, contou sobre o processo na 9ª edição do Congresso Internacional Náutica

                                                              NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                              Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!