Volvo Penta vai ao Rio Boat Show com simulador de atracação e motor D8

Visitantes poderão testar o sistema de propulsão IPS na prática; evento acontece de 28 de abril a 5 de maio, na Marina da Glória

22/03/2024

Quem já foi ao Rio Boat Show sabe que, além dos barcos, o evento proporciona aos visitantes muitas experiências interativas — com as mais renomadas marcas do mercado. É o caso da Volvo Penta, que, através de um simulador de atracação, permitirá ao público sentir na prática como é atracar um barco com o sistema de propulsão Inboard Performance System (IPS) da marca.

A fabricante mundial de motores a diesel para barcos de lazer terá ainda em seu estande o motor D8, capaz de equipar barcos de até 52 pés (com a propulsão IPS). Outro destaque da marca será a presença da Volvo Penta Store, com produtos exclusivos Volvo Penta. Tudo isso poderá ser visto de perto pelo público de 28 de abril a 5 de maio, na icônica Marina da Glória.

Foto: Revista Náutica

Saiba mais sobre as atrações da Volvo no Rio Boat Show 2024

Motor D8

Motor a diesel com 6 cilindros e 7,7 litros, o D8 tem sistema de injeção de combustível common rail, turbo de entrada dupla e compressor. Segundo a Volvo, oferece boa manobrabilidade em baixas velocidades, alta relação entre potência e peso e baixo consumo de combustível. Na propulsão IPS, o D8 equipa barcos de até 52 pés, trazendo economia e performance.

Foto: Grupo Volvo / Divulgação

De acordo com a marca, a parelha de D8 na propulsão IPS tem preço a partir de R$ 1.870.000, considerando o escopo padrão — que já inclui todos os componentes para instalação e navegação.

Foto: Grupo Volvo / Divulgação

Simulador de atracação com realidade virtual

Com um simulador de atracação, o público do Rio Boat Show 2024 terá a chance de explorar as funcionalidades avançadas do joystick de última geração da Volvo Penta. Por meio de realidade virtual, o visitante é imerso em uma experiência realista, destacando a simplicidade e eficiência na atracação do barco através do equipamento.

Foto: Grupo Volvo / Divulgação

Vem aí o Rio Boat Show 2024!

Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

 

O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

Anote aí!

RIO BOAT SHOW 2024
Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
Ingressos: site oficial de vendas
Mais informações: rioboatshow.com.br.

 

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    Memória Náutica: relembre como foi o Rio Boat Show 2008

    Em sua 11ª edição, o salão teve entre suas embarcações o jet mais potente do mundo, que saia por R$ 61 mil

    Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 2008, ano em que “a Marina da Glória quase ficou pequena para tantos barcos”, como retratou a edição 237 da Revista Náutica.

    Como de praxe, o evento que aconteceu de 4 a 13 de abril de 2008 teve muitos barcos sobre as águas da Baía de Guanabara e, quem se interessou em voltar para casa já contando milhas, pôde testá-los lá mesmo. Com lançamentos, atrações e serviços exclusivos para o público, o Rio Boat Show de 2008 deu sequência à trajetória já consagrada do salão.

    Foto: Arquivo Revista Náutica

    Bons lançamentos e serviços exclusivos aos visitantes. Quem foi ao salão, não se decepcionou– afirmou a edição 237 da Revista Náutica

    O que acontecia no mundo em 2008

    No ano em que a Google lançou o sistema Android, no cinema, Tropa de Elite conquistava o Urso de Ouro, prêmio de melhor filme do Festival de Berlim. Em 2008, o Brasil teve um bom resultado nas Olímpiadas de Pequim, na China. O país conquistou três inéditas medalhas de ouro, quatro de prata e nove de bronze, somando participação recorde em finais, com 38.

     

    Entre os medalhistas dourados estavam os atletas Maurren Maggi (atletismo), Cesar Cielo (natação) e a equipe feminina de vôlei. Foi em 2008, inclusive, que o Rio virou finalista para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Também foi o ano em que nasceu Rayssa Leal, a medalhista olímpica do skate.

     

    Ainda em 2008 nascia o Canal Náutica no YouTube, a partir das mãos de Iberê Thenório, conhecido por fundar um outro canal de sucesso na plataforma: o Manual do Mundo. Naquele ano, Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri conseguiram chegar ao topo do Monte Everest, se juntando a outros 5 na lista de brasileiros que alcançaram o feito.

    As atrações do Rio Boat Show 2008

    Enquanto em 2007 o Boat Show chamou atenção do público com uma embarcação feita de papelão, em 2008 a bola da vez foi a réplica de um junco chinês feito a mão, com mais de 30 metros de comprimento e 400 metros quadrados. Batizado de Kublai’s Kahn II, a embarcação remetia a um modelo oriental tradicional do século 15, considerado por historiadores como o mais significativo da navegação na história.

    Foto: Arquivo Revista Náutica
    Foto: Arquivo Revista Náutica

    O espanhol Teclo González, a carioca Cyca Mattos e seus três filhos levaram ao evento a experiência de morar em um veleiro, no Pier dos Cruzeiristas. A bordo do Yemanjá Dos, naquela época, a família já somava 3 anos “pulando” de porto em porto. De acordo com eles, em 2008, era possível levar uma vida assim com cerca de R$ 2,5 mil por mês (fora manutenção e combustível).

    Foto: Arquivo Revista Náutica

    Durante os dias do salão, as palestras do 12º Encontro Náutico Brasileiro lotaram o palco do auditório do Rio Boat Show. Na ocasião, cruzeiristas, técnicos, mergulhadores e até projetistas levaram suas experiências ao público. Dentre as palestras mais disputadas, estava a do engenheiro Jorge Nasseh, que mostrou o projeto de um barco-escola criado para as águas dos rios da Amazônia.

    As palestras avançavam pela noite. Muita gente foi ao salão para ver e ouvir também– dizia a edição 237 da Revista Náutica

    Foto: Arquivo Revista Náutica
    Jorge Nasseh teve palestra disputada durante o Rio Boat Show 2008. Foto: Arquivo Revista Náutica

    Para quem não tinha a carteira de habilitação de arrais amador, o Boat Show de 2008 foi uma grande chance de, mais uma vez, fazer o curso preparatório gratuito e realizar da prova online ali mesmo, para sair do evento já habilitado.

    Foto: Arquivo Revista Náutica

    E como nem só de barcos vive o Boat Show, em 2008 a Audi escolheu o salão náutico para apresentar seu novo carro, o modelo R-8 — à época, recém chegado ao Brasil. Para isso, a marca resolveu inovar, e colocou o veículo superesportivo dentro de um iate, o Pink Fleet.

    Foto: Arquivo Revista Náutica

    Barcos que foram destaque do Rio Boat Show 2008

    Entre os barcos que agitaram as águas da Baía de Guanabara em 2008, estava a Pershing 55, da Spirit. O modelo se destacou à época por ser a única lancha cabinada com características offshore feita pelo estaleiro em solo brasileiro. Outro ponto forte da embarcação era sua velocidade, já que o modelo podia ser equipado com até dois motores de 1100 hp cada — não à toa, o piloto Felipe Massa foi dono de um modelo.

    Foto: Arquivo Revista Náutica
    Foto: Arquivo Revista Náutica

    Se você pensa que o sistema IPS é novidade, está muito enganado. Já naquela época, a Intermarine apresentava seu modelo 48S (pela primeira vez no Rio), que já saia de fábrica equipada com a tecnologia.

    Foto: Arquivo Revista Náutica

    Como de costume, a Schaefer Yachts também levou novidades ao salão. Naquela oportunidade, o estaleiro apresentou sua Phantom 260, uma cabinada com bastante espaço no cockpit, que entrava como boa opção no concorrido mercado das embarcações de 26 pés — e foi um sucesso no salão.

    Foto: Arquivo Revista Náutica

    Tida como uma lancha para a família, a Real 26 open foi mais uma opção entre os barcos de 26 pés. A proposta da Real Powerboats com o modelo era oferecer uma embarcação cheia de conforto e com bastante espaço para a família, sem que o novo dono precisasse abrir mão de um barco que navegasse bem.

    Foto: Arquivo Revista Náutica

    Para quem foi ao salão em busca do primeiro barco, um modelo que se destacou foi a Ventura 175, que, além de se encaixar bem à proposta pelo tamanho, era também muito em conta, saindo, à época, na casa dos R$ 40 mil (já com motor de 60 hp). Outro ponto interessante do barco era que, por conta do tamanho, a lancha podia ser facilmente rebocada nas estradas.

    Foto: Arquivo Revista Náutica

    Nos jets, destaque para modelos da Yamaha e Sea-Doo. O Yamaha FX Cruiser SHO era o jet mais moderno e poderoso da marca à época, com um casco 25% mais leve que os convencionais. Já o RXP-X, da Sea-Doo, esbanjava 255 hp de potência, e era considerado, naquele ano, o modelo mais potente do mundo. Já naquela época com um painel recheado com 20 funções, o jet saia por R$ 61 mil.

    Foto: Arquivo Revista Náutica
    Foto: Arquivo Revista Náutica

    Confira mais fotos da edição de 2008 do Rio Boat Show

    Foto: Arquivo Revista Náutica
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    Vem aí o Rio Boat Show 2024!

    Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

    O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

     

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    Anote aí!

    RIO BOAT SHOW 2024
    Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
    Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
    Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
    Ingressos: site oficial de vendas
    Mais informações: rioboatshow.com.br.

     

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      Donos de iates, velejadores, mergulhadores e os que curtem uma festa na lancha podem ter perfis diferentes, mas há algo que une essas tribos: a paixão pela água. Há 31 anos, em 1993, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que o dia 22 de março passaria a ser o Dia Mundial da Água.

      Desde então, a data visa apoiar o combate à crise hídrica global através de ações de conscientização para indivíduos e organizações públicas e privadas. Afinal, todo admirador do mundo náutico concorda que, seja doce ou salgada, ela é o bem mais precioso do nosso planeta.

      Com o intuito de inspirar você no Dia Mundial da Água, NÁUTICA reuniu uma lista de lugares incríveis do Brasil com opções para diversas atividades em que a água é a protagonista. Confira a seguir!

      Mergulho em Petrolândia – PE

      Para quem gosta de mergulho, a cidade de Petrolândia, em Pernambuco, é uma opção muito especial. Inundada em 1988, quando foi construída a Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, a cidade ganhou um dos mais exóticos locais de mergulho no Brasil, sob as águas do Rio São Francisco.

      Um dos pontos mais atrativos da região, e que guarda muitas surpresas, é a Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Parte da construção fica submersa e o topo sempre visível, acima da água, formando um cenário belo e muito curioso.

      Vela e mergulho em Ilhabela – SP

      Uma das maiores ilhas marítimas do Brasil, Ilhabela (SP) é conhecida como Capital da Vela e conquista velejadores por causa de seus ventos constantes e generosos. Já os mergulhadores se deliciam num mar de águas cor de esmeralda, que ainda escondem muitos naufrágios.

      Some ainda na conta de Ilhabela centenas de cachoeiras e mais de 50 praias, algumas acessíveis apenas de barco. Quando você cansar das águas, a cidade ainda tem a oferecer uma vila charmosa e restaurantes disputados.

      Passeio de jet no Lago Paranoá – DF

      Formado pelas águas represadas do Rio Paranoá, o Lago Paranoá proporciona lazer para moradores e turistas, sendo uma ótima opção para um passeio de moto aquática. A área conta com 48 quilômetros quadrados e 38 metros de profundidade.

      Além dos jets, é possível alugar uma embarcação com marinheiro para conhecer melhor cada ponto do imenso lago.

      Passeio nos cânions do rio São Francisco – SE

      O município de Canindé de São Francisco, em Sergipe, abriga corredores estreitos de rochas talhadas, que surgiram na época da construção da barragem da Hidrelétrica de Xingó. A obra deu origem às águas represadas do Cânion do Xingó, que conta com 65 km de extensão e profundidade média de 150 metros.

      Quem navega pelas águas no trecho do lago de Xingó tem o privilégio de ver as belezas da região, como os gigantescos paredões de pedra. Do píer do restaurante Karrancas saem embarcações rumo ao Velho Chico, um dos melhores passeios de barco na região.

      Rafting no Rio Juquiá em Juquitiba – SP

      O nome Juquitiba significa “terra de muitas águas”, em tupi-guarani. Não é para menos: a cidade se destaca pelos esportes aquáticos, dentre eles – e principalmente – o rafting, no Rio Juquiá. A cidade engloba o Parque Estadual da Serra do Mar, maior parque estadual paulista, com trechos de Mata Atlântica.

      Foto: Divulgação / Canoar

      Quem for até Juquitiba poderá ter a experiência de descer o Rio Juquiá em um bote inflável, sempre conduzido por um instrutor, responsável por orientar o grupo durante o percurso, que conta com trechos de adrenalina em corredeiras. De acordo com as condições do rio, outras atividades podem ser feitas, como surf, virada de bote, natação e saltos.

      Kitesurf em Cumbuco – CE

      Muito comum nesta região do Nordeste, o kitesurf tem em Cumbuco um excelente point para quem quer curtir este esporte. Além da praia abrigar mar e vento perfeitos para a prática, o local também apresenta boas condições meteorológicas durante o ano todo.

      Cumbuco também é a melhor região para os iniciantes em kitesurf se aventurarem, uma vez que o vento forte se dá pela falta de obstáculos naturais na localidade.

      Snorkeling em Paraty – RJ

      Considerada a capital do mergulho brasileiro, Paraty conta com águas cristalinas e tranquilas para mergulhar. A Ilha dos Cocos é conhecida na região por abrigar pontos ideais para a prática, mas este é apenas um dos muitos lugares disponíveis para você desfrutar sob as águas.

      Com sua tonalidade verde esmeralda, o mar de Paraty esbanja beleza e é o melhor convite para o mergulho. Na região, os mergulhadores ainda têm a chance de ter a companhia de peixes de variadas espécies, cercando (e embelezando ainda mais) o belo cenário submerso.


      Tema do Dia Mundial da Água 2024

      Neste ano, a ONU definiu o tema “Água para a Paz” para os debates das questões que envolvem o uso da água. De acordo com a instituição, “devemos agir com base na compreensão de que a água não é apenas um recurso a ser utilizado e pelo qual se compete — é um direito humano, intrínseco a todos os aspectos da vida”.

      Neste Dia Mundial da Água, todos precisamos nos unir em torno da água e de usá-la para a paz, lançando as bases para um amanhã mais estável e próspero– ONU, sobre o tema do Dia Mundial da Água 2024

      Protagonista na preservação ambiental, há mais de 20 anos NÁUTICA mantém também uma campanha nacional em defesa das águas. “Só jogue na água o que o peixe pode comer”, diz a mensagem, com um peixinho criado pelo cartunista Ziraldo, para conscientizar a importância do cuidado com o meio ambiente.

       

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        Bola coberta por cracas vence prêmio de melhor foto da natureza do Reino Unido; veja as imagens

        Premiação que ressalta beleza nas águas contou com registro de tubarão em preto e branco, morsa e sapos

        21/03/2024

        A 12ª edição do British Wildlife Photography Awards (BWPA) de 2024, concurso de fotografia que visa destacar a natureza da Grã-Bretanha, proporcionou um espetáculo aos olhos com fotos de animais encantadores e fantásticas imagens aquáticas.

        Com o registro do “Oceano Derivante” (foto destaque desta matéria), que ilustra uma bola de futebol coberta por cracas (crustáceos marinhos) no Oceano Atlântico, Ryan Stalker teve sua foto como ganhadora do grande prêmio geral e na categoria “Costas e Oceano”.

         

         

        Para levar o 1º lugar, a foto aquática de Stalker venceu mais de 14 mil imagens enviadas a competição deste ano. O festival que conta com fotógrafos profissionais e amadores — além das mais diversas categorias — , premiou em 5 mil libras (R$ 31 mil, em conversão realizada em março de 2024) o primeiro colocado.

        Esta coleção é mais do que apenas uma galeria de imagens; é uma celebração, um lembrete da beleza duradoura da vida selvagem britânica e um apelo à preservação dos espaços naturais que temos a sorte de ter – Will Nicholls, diretor da BWPA, em comunicado à imprensa

        Além de ser um registro impressionante, a imagem vencedora levanta um importante debate sobre a questão ambiental no Reino Unido — justamente a intenção do evento. No caso da foto de Ryan Stalker, ele explica que as cracas presas à bola não são nativas da região, mas ressalta:

        Mais dejetos humanos no mar podem aumentar o risco de mais criaturas chegarem às nossas casas– Ryan Stalker

        Para todas as idades

        Nem só de veteranos se faz um campeonato, e tem um garoto que sabe muito bem disso. Com o intuito de aumentar a consciência ambiental, a categoria de jovens fotógrafos britânicos — que envolve adolescentes e até menores de 11 anos — teve Max Wood, 17, vencedor com a foto abaixo.

        “Correndo na água”. Foto: Max Wood/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação

        Com o título de “Correndo na Água”, a imagem capturou o exato momento em que uma ave galeirão “corre” de maneira rasante num lago de Surrey, Reino Unido. Segundo o jovem fotógrafo, ele acordou quase às 5 da manhã para registrar a imagem.

        Este galeirão estava fugindo de uma luta, correndo através da água para voar através da névoa e dos raios de luz– Max Wood

        Confira mais fotos aquáticas do BWPA 2024

        O festival teve ainda várias fotos aquáticas memoráveis em outras categorias, desde registro de animais — como uma morsa no Ártico — a todo ecossistema do interior britânico. Confira mais cliques feitos pelos participantes da 12ª edição do British Wildlife Photography Awards.

        Imagem da categoria “RSBP 11 and Under”, que envolve fotógrafos de até 11 anos de idade Foto: Jamie Smart/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Todos no Mar”. Foto: Robin Morrison/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Camuflagem do peixe-cachimbo”. Foto: Shannon Moran/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Preto e Azul”. Foto: Kirsty Andrews/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Qual é o motivo de toda essa agitação?”. Foto: Will Palmer/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Através das Bolhas”. Foto: Henley Spires/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Tempo e Maré”. Foto: Jeremy Walker/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Anêmona de fogo de artifício”. Foto: Dan Bolt/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Hiperespaço”. Foto: Grace Bailey/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Arco-íris ao amanhecer”. Foto: Martin Stevens/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação
        “Três sapos em Amplexus”. Foto: Ian Mason/ British Wildlife Photography Awards/ Divulgação

         

        Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

         

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          Novo superiate de luxo da Bering aposta em spa, cinema e privacidade

          Com 162 pés, B165 oferece diversas opções de lazer e se tornou o novo carro-chefe do estaleiro turco

          A Bering Yachts cresceu. Se antes o estaleiro era reconhecido por seus exploradores “de bolso”, agora mergulha em uma era em que seus superiates de luxo abrem as portas para ambientes mais espaçosos e privativos – com direito a cinema e até spa particular.

          Batizado de B165, o mais novo carro-chefe da empresa turca foi apresentado no Dubai International Boat Show e deve se tornar o maior superiate de luxo da frota, com 162 pés — 17 pés a mais que o antecessor — e boca de 9 metros.

          Foto: Bering Yachts/ Reprodução

          Em termos de potência, a novidade aposta em dois motores Caterpillar C32 de 1.300 hp cada, que lhe conferem velocidade de cruzeiro de 12 nós e velocidade máxima de 15 nós.

          Por dentro das instalações

          A popa do novo superiate de luxo da Bering é um evento à parte para quem busca lazer. O espaço alongado abriga uma grande piscina, rodeada por espreguiçadeiras, e uma plataforma que dá acesso direto à água.


          Subindo ao deque do proprietário, o novo superiate de luxo abriga um lounge e mesa de refeições ao ar livre, além da generosa suíte máster com 70 m², que se abre para um spa privativo com uma jacuzzi completa na proa, completando a experiência relaxante dos passageiros.

          Foto: Bering Yachts/ Reprodução
          Foto: Bering Yachts/ Reprodução
          Foto: Bering Yachts/ Reprodução

          Na área do flybridge, há um luxuoso lounge, com bar, lareira e uma área de cinema externa equipada com televisão. É neste pedaço do iate em que ficam os aposentos do capitão e o posto de comando. Um andar acima e os passageiros poderão desfrutar de uma maravilhosa vista panorâmica de 360º.

          Foto: Bering Yachts/ Reprodução

          O convés inferior abriga três suítes de hóspedes e quatro cabines para a tripulação. Já o deque principal deixa qualquer apaixonado por superiates de luxo de queixo caído com seus generosos aposentos, capazes de acomodar confortavelmente até doze convidados na sala de jantar e lounge espaçoso.

          Foto: Bering Yachts/ Reprodução

          Ainda no convés principal, há duas cabines VIPs e uma sala de cinema, que pode ser transformada em uma 7ª cabine de hóspedes.

           

          O design exterior desse superiate ficou a cargo do escritório suíço Valentin Design, enquanto os interiores e móveis da embarcação foram criados pelo estaleiro turco.

          Foto: Bering Yachts/ Reprodução

           

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            Habilitação náutica: entenda nova regra e saiba qual documento vale para pilotar cada barco

            Normam 211 entra em vigor dia 1º de junho; saiba quais barcos pode pilotar o habilitado nas categorias arrais amador, mestre amador, capitão amador e motonauta

            Com diversas categorias para piloto amador, o tema habilitação náutica pode gerar dúvidas, ainda mais quando mudanças nas regras são anunciadas. A próxima delas é Norma da Autoridade Marítima (Normam) 211, que entra em vigor já em 1º de junho deste ano.

            Para evitar surpresas, é importante se atentar ao que muda e, o quanto antes, adaptar documentos de barcos e habilitações náuticas, caso seja necessário, para seguir navegando sem maiores problemas.

             

            Visando esclarecer dúvidas quanto as novas orientações, Marcello Souza, experiente instrutor de navegação da escola náutica Argonauta, explicou os principais pontos da nova norma, que você confere a seguir.

            Normam 211: o que muda?

            O principal ponto da Normam 211 diz respeito à classificação do barco e a habilitação náutica do condutor, que precisam ser compatíveis. Ou seja, o condutor da embarcação precisa apresentar a carteira mediante a classificação do seu barco, independentemente de onde esteja navegando.

            Qual habilitação náutica vale para cada barco?

            Arrais amador

            Poderá conduzir embarcações classificadas como de navegação interior. Não inclui motos aquáticas.

            Mestre amador

            Poderá conduzir embarcações classificadas como mar aberto costeira ou navegação costeira.

            Capitão amador

            Poderá conduzir embarcações classificadas como oceânica ou navegação de mar aberto oceânica.

            Motonauta

            O motonauta está habilitado para pilotar única e exclusivamente motos aquáticas — também conhecidas como jets.


            Atenção à classificação do barco no TIE

            Apesar de parecer simples, a nova Norma tem gerado algumas dúvidas e, a principal delas, se dá devido a uma “confusão” na hora de conferir a classificação do barco no Título de Inscrição de Embarcação (TIE/TIEM).

             

            Isso porque os TIES trazem no campo “área de navegação” uma classificação que é, posteriormente, especificada mais a fundo em “observações”, logo abaixo.

            Por exemplo: por vezes, o primeiro campo é preenchido apenas como ‘mar aberto’, e a indicação ‘costeira’ ou ‘oceânica’ está somente no campo ‘observações’.

            Ou seja, caso o barco esteja classificado como “mar aberto”, é imprescindível verificar nas observações se a embarcação consta como “mar aberto oceânica”, “mar aberto navegação oceânica”, ou, ainda “navegação costeira.”

             

            Essas alterações partem da publicação da norma, disponível no site da Marinha do Brasil. Todos aqueles que não têm uma habilitação de mestre amador, mas possuem uma embarcação de navegação costeira, por exemplo, devem adequar sua habilitação, ou, então, o seu documento, até 1º de junho.

             

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              Piscinas de salmoura subaquáticas são consideradas um dos ambientes mais extremos da Terra; conheça

              Apesar de serem mortais aos animais marinhos, esses locais impressionam pela existência de vida microbiana

              O oceano é repleto de belezas, mas, também, de mistérios. Principalmente em suas profundezas, se escondem criaturas e segredos que prometem seguir impressionando a humanidade, como as piscinas de salmoura, verdadeiras armadilhas mortais para os animais marinhos que nadam por suas proximidades.

              Esses lagos subaquáticos hipersalinos e sem oxigênio, apesar de serem mortais à vida marinha, são repletos de vida microbiana, que podem revelar segredos sobre como os oceanos se formaram há milhões de anos e, até mesmo, sobre a possibilidade de vida em outros planetas.

              Qualquer animal que se desvie para a salmoura é imediatamente atordoado ou morto– Sam Purkis, professor da Universidade de Miami

              Uma dessas piscinas de salmoura foi descoberta em 2022, em uma expedição no Golfo de Aqaba, no Mar Vermelho, por pesquisadores da Escola Rosenstiel de Ciências Marinhas e Atmosféricas da Universidade de Miami (UM), nos Estados Unidos, em parceria com a iniciativa de exploração oceânica OceanX.

              Foto: Sam J. Purkis et.al / Divulgação

              “A descoberta veio nos últimos cinco minutos do mergulho do ROV durante as dez horas que poderíamos dedicar a esse projeto”, afirmou Purkis, que é presidente do Departamento de Geociências Marinhas da UM e liderou a pesquisa.

               

              Indo a 1,7 mil metros abaixo da superfície, com um veículo subaquático operado remotamente (ROV), os pesquisadores identificaram no local camadas de rochas de pelo menos 1,2 mil anos, além de moléculas bioativas com possíveis propriedades antibacterianas e anticancerígenas.


              De acordo com os exploradores, os lagos salgados são formados pelo acúmulo de soluções hipersalinas nas depressões do fundo do mar, e preservam também informações sobre tsunamis, enchentes e terremotos no Golfo de Aqaba, que ocorreram há milhares de anos. Há ainda na região fraturas oceânicas associadas à tectônica do local.

              Como uma “piscina” se forma no fundo do mar

              Uma piscina se forma no fundo do mar devido a sua água, muitíssimo salgada. Essa condição faz com que o líquido do lago possua uma densidade muito superior à água ao seu redor, fazendo com que ambas não se misturem.

               

              Conforme as ondas de salmoura batem contra sua “costa”, o movimento leva os minerais para a borda, onde ficam depositados, formando uma espécie de “parede” que circunda a piscina.

               

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                Mercury levará seis motores ao Rio Boat Show 2024, incluindo modelo elétrico

                Empresa também disponibilizará um totem para mostrar opções de telas e controles

                20/03/2024

                A Mercury Marine apresentará seis modelos de motor, incluindo uma opção elétrica, no Rio Boat Show 2024, mais charmoso evento náutico da América Latina.

                Além do Avator 7.5e, os destaques da marca vão para o V12 600HP Verado, maior motor de popa do mundo, e o V10 400HP Verado, o primeiro motor de popa V10 do mercado. No estande da empresa, também serão exibidos o V8 300HP Verado, V6 200HP SeaPro, e Mercruiser Gasolina 6.2L 350.

                Foto: Mercury Marine/ Divulgação

                Além dos modelos, a Mercury disponibilizará um totem para mostrar a nova geração de comandos DTS, a pilotagem por joystick e as telas VesselView.

                Destaques da Mercury no Rio Boat Show 2024

                Avator 7.5e

                O primeiro motor elétrico da marca promete velocidade e aceleração similares a um motor de popa de combustão interna de 3.5 hp. Segundo a Mercury, a opção é ideal para barcos pequenos, embarcações de apoio e como potência secundária em veleiros.

                Foto: Mercury Marine/ Divulgação

                A autonomia média da bateria é de 6h e pode levar de 3h a 9h para recarregá-la completamente. O 7.5e está disponível nas versões leme e direção remota.

                V12 600 HP Verado

                Maior motor de popa do mundo, o modelo bate outro recorde segundo a Mercury: possui a maior cilindrada da indústria, de 7,6L.

                Foto: Mercury Marine/ Divulgação

                De acordo com a empresa, as inovações se dão graças à rabeta direcionável, sistema de montagem simplificado, transmissão automática de duas velocidades, hélices contra-rotantes e economia de combustível.

                V10 400HP Verado

                Lançado no Rio Boat Show 2023, o modelo voltará à Marina da Glória sustentando o título de primeiro motor de popa V10 do mercado.

                Foto: Mercury Marine/ Divulgação

                Com controles digitais para uma navegação mais fácil, a opção promete ser 45% mais silenciosa que seus antecessores e oferecer mais potência. Além disso, tem hélices novas, especialmente desenvolvidas para ele.


                Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                 

                O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                Anote aí!

                RIO BOAT SHOW 2024
                Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                Ingressos: site oficial de vendas
                Mais informações: rioboatshow.com.br.

                 

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                  Tartaruga gigante de quase 2 metros pode ter vivido com humanos na Amazônia

                  Cientistas analisaram fóssil encontrado em área de garimpo e nomearam o animal em homenagem a personagem de Stephen King

                  Um pedaço de fóssil encontrado em uma área de garimpo de Rondônia revelou que tartarugas gigantes podem ter habitado os grandes rios da região Amazônica há cerca de 40 mil anos. Segundo os pesquisadores, os animais possuíam carapaças com cerca de 1,80 metro, tamanho médio de um homem adulto.

                  A novidade, publicada na revista científica The Royal Society neste mês, indica que esses super cágados podem ter convivido com os primeiros seres humanos a habitar a região — embora essa possibilidade ainda seja objeto de discussão.

                   

                  Os restos do animal consistem apenas em um pedaço de mandíbula, achado por garimpeiros em uma área do Rio Madeira, na capital Porto Velho. Devido à pequena amostra, cientistas não têm certeza sobre a idade da tartaruga, mas a estimativa usa como base os sedimentos da localização do fóssil.

                  Foto: Divulgação. As letras (a), (b) e (c) representam, respectivamente, fotografias, contornos e representações 3D da tartaruga gigante, a Peltocephalus maturin. A letra (d) indica a representação 3D da Pe. dumerilianus, para efeitos de comparação. A imagem foi extraída do artigo científico.

                  Ao que tudo indica, o Peltocephalus maturin — nome científico do animal — foi o último dos cágados gigantes amazônicos e desapareceu no final da Era do Gelo, também chamada de período Pleistoceno.

                  Está entre as maiores tartarugas de água doce já encontradas. Esta descoberta apresenta a mais recente ocorrência conhecida de tartarugas gigantes de água doce, sugerindo a coexistência com os primeiros habitantes humanos na Amazônia- aponta o estudo.

                  Indícios observados

                  Os restos de madeira carbonizada encontrados nas camadas mais baixas do garimpo, estudados pelos pesquisadores, datam de uma época entre 46 mil e 21 mil anos atrás. Porém, a datação feita a partir do osso da tartaruga gigante sugere algo diferente: o animal teria vivido entre 14 mil e 9 mil anos atrás.

                   

                  Essa segunda faixa vai de encontro à chegada dos ancestrais dos povos indígenas à região amazônica, mas os cientistas suspeitam que o estado de preservação do fóssil e as condições ambientais do entorno estejam “rejuvenescendo” a amostra de forma enganosa.

                   

                  Pesquisadores também especulam se há uma relação entre o desaparecimento da tartaruga gigante com a chegada do homem à região, já que há registros de que outros cágados de grande porte foram extintos conforme o avanço da ocupação humana. Mas, por ora, não há dados que comprovem a coexistência com os maturin ou a participação deles na alimentação dos povos antigos.

                  Nome curioso

                  O tamanho da tartaruga gigante foi estimado com base em sua poderosa mandíbula, que, por si só, mede quase 30 centímetros.


                  Os detalhes anatômicos do animal permitem sua classificação como membro do gênero Peltocephalus, o mesmo de uma espécie que vive até hoje no Norte do país: a Pe. dumerilianus – ou tartaruga-de-cabeça-grande-do-amazonas -, com a qual a maturin foi comparada.

                   

                  Já a segunda parte do nome desse animal recém-descoberto contou com a criatividade dos cientistas que o estudaram. “Maturin” refere-se à tartaruga gigante que vomitou o universo nas histórias de Stephen King. O autor conhecido por seus thrillers, por sua vez, se inspirou no personagem Stephen Maturin, um médico e naturalista que conhece tartarugas gigantes nos romances de Patrick O’Brian.

                   

                  Em tempos mais remotos, tartarugas ainda maiores ocuparam a Terra, como a Stupendemys geographica, cuja carapaça se aproximava dos três metros de comprimento. Ela desapareceu por volta de 5 milhões de anos atrás.

                   

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                    Yanmar levará menor motor common-rail do mundo e outros 4 modelos ao Rio Boat Show 2024

                    Opções a diesel e rabeta estarão no salão que acontece de 28 de abril a 5 de maio, na Marina da Glória

                    Os motores são tão importantes quanto os barcos nos eventos Boat Show, até porque, sem eles — a menos que se tenha um modelo a vela — embarcação nenhuma sai do lugar. Por isso, o Rio Boat Show 2024 traz as melhores marcas do setor para apresentarem seus equipamentos durante o salão e, entre elas, está a Yanmar, já com mais de 110 anos de tradição no setor.

                    Para o Boat Show do Rio, a marca escolheu apresentar o 3JH40, menor motor common-rail do mundo, além de outras quatro opções, sendo elas: o 8LV370 (V8 a diesel), ZT370 (rabeta), 3YM30 (para veleiro), e o SD25 (rabeta). Todos os modelos poderão ser vistas de perto de 28 de abril a 5 de maio, na Marina da Glória.

                    5 modelos da Yanmar que estarão no Rio Boat Show

                    Motor Marítimo 3JH40

                    Considerado o menor motor common-rail (sistema de injeção de diesel de alta pressão que trabalha com um único tubo de distribuição) do mundo, o 3JH40 é um modelo a diesel de 3 cilindros, com 40 hp de potência. De acordo com a marca, através da tecnologia, o equipamento oferece consumo mínimo de combustível e níveis de ruído e emissão baixos, para uma operação praticamente livre de fumaça e odor.

                    Foto: Leo Velky / Divulgação

                    Motor 8LV370

                    O motor 8LV370 é um V8 movido a diesel, que consegue aliar muita potência (370 hp) a um baixo nível de ruído. Além disso, o modelo tem a economia de combustível como uma grande aliada. Graças aos seus atributos, esse motor Yanmar foi o escolhido para equipar o catamarã que atravessou o Atlântico na série de NÁUTICA “Uma Aventura no Atlântico”.

                    Foto: Leo Velky / Divulgação

                    Rabeta ZT370

                    De acordo com a Yanmar, o ZT370 traz atualizações hidráulicas que proporcionam mudanças responsivas e suaves. O modelo é compatível com os motores das séries Yanmar 4LV e 8LV, e pode ser controlado com o sistema Yanmar VC10 ou via joystick, com o sistema de controle JC10 da marca.

                    Foto: Leo Velky / Divulgação

                    Motor para Veleiro 3YM30

                    Um dos destaques da marca, o motor 3YM30 é ideal para aplicação em veleiros. Movido a diesel, o modelo possui 29 hp de potência e três cilindros, e se destaca pelo baixo nível de ruído. O equipamento pode ser utilizado com a rabeta SD25, projetada e desenvolvida pela Yanmar.

                    Foto: Leo Velky / Divulgação

                    Rabeta SD25

                    Personalizado para combinar com o 1GM10, 2YM15, 3YM20 e 3YM30AE, o motor SD25 é um modelo compacto, de alta resistência e que proporciona suavidade nos engates.

                    Foto: Leo Velky / Divulgação

                    Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                    Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                    O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                     

                    O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                    Anote aí!

                    RIO BOAT SHOW 2024
                    Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                    Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                    Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                    Ingressos: site oficial de vendas
                    Mais informações: rioboatshow.com.br.

                     

                    Náutica Responde

                    Faça uma pergunta para a Náutica

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                      Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 2007, marcado como a icônica 10ª edição do salão náutico mais charmoso da América Latina.

                      Desde 1998, quando o primeiro Boat Show atracou nas águas da Marina da Glória, o salão deixou claro que tinha vindo para ficar. A cada nova edição, a feira se sagrava cada vez mais como um verdadeiro polo do lifestyle náutico no país, reunindo embarcações na água, testes drive, equipamentos e tudo o de mais novo do mercado em um cenário de tirar o fôlego.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Sobre as águas da Baía de Guanabara, recebendo a brisa do mar e sob os braços do Cristo Redentor, o Rio Boat Show 2007 abriu as portas aos seus visitantes entre os dias 13 e 22 de abril, e apresentou a eles mais de 200 embarcações, além de uma série de atrações especiais.

                      Foram 10 dias de salão, no mais náutico cartão-postal do Rio– dizia a edição 225 da Revista Náutica

                      O que acontecia no mundo em 2007

                      No ano em que o Papa Bento 16 visitou o Brasil e a Apple lançou o primeiro iPhone, a cidade do Rio recebia a 15ª edição dos jogos Pan-Americanos, evento marcado pelo desempenho histórico dos atletas brasileiros, que somaram 157 medalhas (52 ouros, 40 pratas e 65 bronzes).

                       

                      Ainda nos esportes, 2007 foi o ano em que o Brasil descobriu que sediaria a Copa do Mundo de 2014 — um evento canônico na vida dos brasileiros. No mesmo ano, em Lisboa, Portugal, o Cristo Redentor era eleito uma das novas sete maravilhas do mundo moderno.

                       

                      Enquanto a China celebrava o lançamento de seu primeiro trem-bala, a Estação Cantagalo do metrô do Rio de Janeiro era aberta ao público, após 20 anos de espera.

                      As atrações do Rio Boat Show 2007

                      Como disse a edição 225 da Revista Náutica na época, “além de uma oportunidade de ótimos negócios, o salão é uma gostosa opção de lazer”. E, bom, naquele ano, o Boat Show do Rio deixou isso em total evidência.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Para se ter uma ideia, até um avião anfíbio aterrissou sobre as águas da Baía de Guanabara, em uma ação da TAM. O modelo, um turboélice Cessna Caravan 208, ficou exposto na feira entre os barcos e à venda aos visitantes do salão.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Outra atração que atraiu olhares foi um barco de papel, grande o suficiente para levar uma pessoa a bordo. A “embarcação” foi construída por Roberto Vaz no próprio salão, usando materiais como papelão dobrado e fita crepe.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Ainda naquele ano, durante os dias da feira, as águas da Enseada de Botafogo receberam a primeira etapa da Stock Boat, evento que marcou a volta oficial das corridas de motonáutica ao Brasil. A atração, que agitou — literalmente — as águas, teve Paulo Renha, da Real Powerboats, como campeão.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Os destaques do salão

                      Além da comodidade de comprar um barco e ter um imenso leque de opções para equipá-lo ali mesmo, no salão, os visitantes — como de praxe no Boat Show do Rio — puderam testar os barcos na prática, em um ambiente que torna difícil navegar e, depois, dizer “não” ao barco.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Aliás, falando na dificuldade em dizer “não”, o Boat Show de 2007 recebeu a lancha mais vendida do Brasil — e do mundo — à época. Tratava-se de uma Bayliner 330, modelo de 30 pés do estaleiro americano Bayliner, com costado alto.

                      Bayliner 330. Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Outro modelo que chamou a atenção dos visitantes foi a Logic Flex 27, do estaleiro baiano Logic. A lancha trazia duas propostas em um único barco: o conceito das lanchas cabinadas mas, ao mesmo tempo, com a proa aberta — ideia do projetista Carlos Palmeira.

                      Logic Flex 27. Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Os estaleiros já consagrados à época não deixaram de apresentar novidades na 10ª edição do salão. Naquele ano, a Schaefer Yachts expôs sua Phantom 500, a Spirit Ferretti levou a recém-lançada Spirit 460 Platinum e a Intermarine, por sua vez, apresentou a Intermarine 480 Full.

                      Phantom 500. Foto: Arquivo Revista Náutica
                      Spirit 460 Platinum. Foto: Arquivo Revista Náutica
                      Intermarine 480 Full. Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Com tantos modelos de qualidade à disposição do público do salão, a Ferretti decidiu inovar e, os clientes que adquiriram a novidade do estaleiro, levaram para casa, de brinde, um scooter aquático amarelo.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Para os amantes dos veleiros, o salão apresentou o Wind 43, da Wind Náutica. O modelo dispunha de 3 camarotes de casal, 2 banheiros, sala e cozinha — totalmente completo. Na onda dos catamarãs — sempre presentes no salão –, quem fez sucesso foi o Enterprise, projetado por Carlos Palmeira, construído pela Logic e finalizado pela Hydrocat. A embarcação tinha como destaque uma banheira de hidromassagem que mudava de cor.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica
                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Nos jets, modelos da Yamaha e da Sea-Doo fizeram brilhar os olhos de quem foi ao salão buscando um pouco mais de adrenalina. Enquanto a embarcação da Yamaha chegava como um dos melhores jets da época, o modelo Sea-Doo chamava atenção por estar equipado com um motor de 155 hp.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica
                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Nos motores, já em 2007, as iniciativas voltadas à sustentabilidade começavam a aparecer. Foi o caso da Volvo Penta, que apresentou no salão sua “linha verde”, com modelos de popa de dois e quatro tempos com injeção direta de combustível, que prometiam consumir e poluir menos — além de serem mais silenciosos.

                      Foto: Arquivo Revista Náutica

                      Confira mais fotos da edição de 2007 do Rio Boat Show

                      Foto: Arquivo Revista Náutica
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                      Vem aí o Rio Boat Show 2024!

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                      Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                      Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                      Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                      Ingressos: site oficial de vendas
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                      Náutica Responde

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                        Fenômeno traz sérias consequências para o ecossistema oceânico e é provocado pelo aumento da temperatura do mar

                        Não é de hoje que a vida marinha sofre consequências catastróficas decorrentes do aquecimento excessivo do mar. Mas, neste ano, o mundo está prestes a vivenciar o quarto evento de branqueamento em massa de corais, capaz de exterminar grandes áreas de recifes tropicais.

                        O alerta foi dado pela NOAA, agência de administração atmosférica e oceânica dos Estados Unidos. O Hemisfério Sul deve ser um dos principais afetados pelo fenômeno ainda neste ano.

                        Foto: Instituto Australiano de Ciências Marinhas/ Reprodução

                        “Estamos literalmente à beira do pior evento de branqueamento da história do planeta”, ressaltou o ecologista Derek Manzello, coordenador do programa de observação de corais do NOAA.

                        Consequências do branqueamento de corais

                        O evento ocorre quando os corais expulsam as algas coloridas que vivem em seus tecidos por conta do estresse térmico provocado pelo aumento da temperatura do mar. Sem elas, os organismos ficam pálidos e perdem as cores vibrantes que os caracterizam.

                         

                        Mas a aparência está longe de ser o maior problema. A ausência das algas faz com que os corais fiquem vulneráveis a doenças e à fome, já que grande parte da energia deles vem fotossíntese das algas.

                        O branqueamento de corais ainda impacta o ecossistema oceânico como um todo, já que os organismos servem como grandes refúgios para peixes e outros animais. A pesca e o turismo, que dependem de recifes coloridos para atrair mergulhadores, também podem sentir fortes impactos negativos.

                        Previsão preocupante

                        A última vez em que o mundo vivenciou um branqueamento de corais em massa e de forma global foi de 2014 a 2017. Na época, a Grande Barreira de Corais da Austrália perdeu quase um terço de seus corais.

                        Grande Barreira de Corais da Austrália. Foto: PxHere/ Reprodução

                        Pesquisas preliminares ainda indicam que cerca de 15% dos recifes do planeta tiveram taxas altas de mortalidade – mas neste ano, tudo indica que a situação deve ser ainda pior.

                         

                        De acordo com os especialistas, o branqueamento de corais está frequentemente ligado ao fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento do oceano Pacífico perto da linha do Equador.

                         

                        Náutica Responde

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                          Amante de barcos, Kate Middleton tem paixão antiga por navegação

                          Futura rainha da Inglaterra e príncipe William já competiram entre si várias vezes e estenderam a paixão pelo esporte às obras sociais

                          19/03/2024

                          O sumiço de Kate Middleton das atividades da família real britânica entre janeiro e março fez com que os nomes dela e do príncipe William não saíssem da boca dos internautas mais curiosos. E, assim como foi com o paradeiro da princesa de Gales por um tempo, muita gente não sabe da paixão que ela tem pelo mundo náutico. A futura rainha da Inglaterra, que anunciou nesta sexta-feira (22) estar tratando um câncer, é, desde jovem, uma marinheira habilidosa.

                          Kate Middleton chegou a remar com a tripulação de um barco do Round The World Challenge (desafio ao redor do mundo, na tradução livre para o português) durante o ano sabático entre o ensino médio e a faculdade. Além disso, ela não desperdiçou as oportunidades que teve para mostrar suas habilidades à frente das embarcações.

                          Foto: Royal.Uk/ Divulgação

                          Em 2022, Kate embarcou em um dos veleiros da equipe do Reino Unido durante a etapa de Plymouth (na Inglaterra) da SailGP, competição cheia de adrenalina em que veleiros com hidrofólio parecem voar sobre as águas.

                           

                           

                          Outro momento em que Kate mostrou suas habilidades com barcos aconteceu em 2014, quando a futura rainha da Inglaterra venceu seu marido em uma competição de navegação na Nova Zelândia, durante uma visita da realeza ao país. Assim como a amada, o coração do príncipe William também foi conquistado pelas atividades marítimas.

                          William versus Kate Middleton

                          Ao longo dos anos, o casal William e Kate se enfrentou em várias disputas realizadas em eventos oficiais da Coroa, inclusive de categorias diferentes, como dragon boat — barcos em forma de dragão, originários da China. Nessa competição de 2011, durante viagem ao Canadá, foi a vez de William conquistar o primeiro lugar.

                           

                          A sorte também sorriu para o príncipe em 2017, quando ele e Kate Middleton atuaram como timoneiros de dois barcos a remo na Alemanha.

                           

                           

                          Nessa mesma visita, a dupla foi ao Museu Marítimo, onde conheceu uma réplica gigante do navio britânico Queen Mary II, feita inteiramente de Lego.

                          Foto: Twitter @KensingtonRoyal/ Reprodução

                          Em 2019, Kate Middleton e William ganharam os holofotes ao serem os anfitriões da regata inaugural da The King’s Cup (A Taça do Rei), criada para arrecadar fundos para as obras sociais que dirigem.

                           

                          Os dois competiram entre si como capitães de barcos a vela, junto com outras seis embarcações. A equipe da princesa ficou em último lugar, enquanto a de William terminou em terceiro.

                          Foto: Twitter @KensingtonRoyal/ Reprodução

                          Impacto social

                          A paixão de Kate Middleton pela navegação não ficou somente no campo dos hobbies. A princesa também é madrinha do projeto 1851 Trust, fundado pelo famoso velejador britânico Ben Ainslie, cujo objetivo é inspirar, conscientizar e educar as novas gerações por meio da vela e da indústria marítima.


                          Ao comparecer a eventos que prestigiam a iniciativa, a princesa participou de competições de barcos e deu sua opinião sobre o impacto que as atividades esportivas têm sobre os jovens.

                          Fui muito feliz de ter velejado desde nova e acho que é um ótima forma de proporcionar aos jovens oportunidades de desenvolver suas habilidades e confiança- disse à imprensa local, em 2018.

                          Ao que tudo indica, o interesse pelo universo náutico não morrerá com William e Kate Middleton. Alguns anos atrás, os três filhos do casal foram vistos tendo aulas de vela com a mãe e, de acordo com os tabloides britânicos, aproveitaram ao máximo o passeio.

                           

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                            Para a tristeza de todos os fãs da baleia Colossus, ela não é tão enorme quanto se imaginava. Um novo estudo publicado na revista PeerJ concluiu que esta espécie — de 39 milhões de anos atrás — não é a maior que já habitou os mares, e que a pesquisa anterior superestimou seu tamanho.

                            Segundo estudo do ano passado, uma equipe de pesquisadores apontou que a massa corporal da baleia estava entre 85 e 340 toneladas. Essa medida superaria em duas vezes a baleia-azul — que pesa entre 130 a 150 toneladas — , considerado o maior animal ainda existente.

                             

                             

                            Neste novo estudo, foi examinado o Perucetus colossus, uma baleia gigante do Eoceno (há cerca de 54 milhões a 38 milhões de anos) do Peru, para entender se ele era o maior animal de todos os tempos. Apesar de ter um corpo rechonchudo, seu peso teve novas estimativas e derruba a ideia do gigantismo da Colossus.

                             

                            Com a utilização de diferentes métodos, agora foi estimado que a Perucetus pesava cerca de 60 a 70 toneladas, além de um comprimento de 17 metros. Assim, os autores desta nova pesquisa concluíram que a Colossus não era maior que as baleias azuis atuais.

                            Histologia óssea, extraída de antigo artigo sobre a Colossus, publicado em agosto de 2023. Foto: Divulgação

                            Nem mesmo em estimativas maiores o tamanho da Perucetus chegava perto da baleia-azul. Na mais otimista, as medidas atingiram 98 a 114 toneladas para um comprimento de 20 metros. Mesmo assim, esses valores ainda são bem menores que a pesquisa anterior.

                             

                            Um argumento utilizado pela nova pesquisa é que a densidade do animal seria demais para permanecer na água, caso ele de fato fosse tão pesado como era sugerido.

                            Com o seu peso, este animal não conseguiria permanecer na superfície. Ele estaria nadando verticalmente o tempo todo, o que é impossível– Ryosuke Motani, autor principal da pesquisa ao Live Science

                            Reduzindo um monstro

                            Para “rebater” as antigas medidas, Motani e seu colega, Nicholas Pyenson, — paleontólogo de mamíferos marinhos do Museu Nacional de História Natural Smithsonian — examinaram o artigo original, publicado pelo Eli Amson — também paleontólogo.

                            Endireitamento da coluna vertebral da reconstrução publicada de Perucetus colossus, extraída do artigo publicado por Ryosuke Motani e Nicholas Pyenson. Foto: Divulgação

                            Assim, Motani e Pyenson criaram modelos 3D da Colossus e da baleia-azul, e fizeram suposições distintas sobre o cálculo de peso. Entretanto, Amson disse ao Live Science que mantém todas as conclusões de seu artigo e disse que o novo estudo não encontrou imprecisões factuais, mas apenas fez estimativas diferentes.

                            Estamos estimando a massa corporal de um animal extinto que é conhecido por um esqueleto muito fragmentado, então é claro que há bastante espaço para usar este ou aquele método– Eli Amson

                            Enquanto não há um esqueleto com crânio e dentes, o debate sobre o tamanho real da Colossus continuará existindo, junto com o desacordo entre os pesquisadores — e quem ganha com isso é a ciência.

                            Um colosso dos mares

                            Mesmo sendo bem antigo, sua primeira vértebra só veio a ser descoberta há apenas uma década, pelo paleontólogo peruano Mario Urbina Schmitt. Com cerca de 39 milhões de anos, o Perucetus é relativamente novo para a família basilosaurídeos, dentro da ordem Cetacea — que inclui baleias, golfinhos e botos.

                            Três costelas posteriores da Colossus, extraída de antigo artigo sobre a Colossus, publicado em agosto de 2023 . Foto: Divulgação

                            Seu nome complicado não é em vão: “Peru” tem origem no local onde foi descoberto; “cetus” quer dizer baleia em latim; e “colossus” significa “grande estátua” no grego antigo.

                             

                            Mesmo sem o crânio ou os dentes do animal, suas características conhecidas indicam que a Colossus não era um predador ativo e se alimentava perto das profundezas do mar, segundo Giovanni Bianucci, principal autor de um estudo sobre a baleia, publicado em agosto de 2023.

                             

                            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                             

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                              Z480 HT promete navegar em profundidades de até 70 centímetros e estará na Marina da Glória de 28 de abril a 5 de maio

                              Prestes a completar cinco anos no mercado náutico, a Azov Yachts estará presente no Rio Boat Show 2024. O destaque do estaleiro pernambucano no evento ficará por conta da maior lancha do portfólio da marca, com 48 pés.

                              Apostando em lanchas robustas e design arrojado, o estaleiro define a Z480 HT como “uma casa a bordo”, aponta Carlos Avelar, presidente da Azov. De estilo esportivo, a marca aponta que essa  embarcação é capaz de navegar em águas rasas: bastariam 70 centímetros de profundidade.

                              Foto: Candy Filmes/ Divulgação

                              O modelo estará em seu habitat natural na belíssima Marina da Glória, no Rio de Janeiro, durante o maior evento náutico da América Latina, que acontece entre os dias 28 de abril e 5 de maio.

                               

                              O estande da Azov no Rio Boat Show também vai exibir a Z380 S, lancha offshore de 38 pés.

                              Lanchas da Azov no Rio Boat Show 2024

                              Azov Z480 HT

                              Com 15,30 metros de comprimento, a maior lancha da Azov no Rio Boat Show 2024 conta com  hardtop, 3,98 metros de boca e grandes janelas no costado, para um melhor aproveitamento da iluminação natural, além de vistas espetaculares — inclusive dentro da suíte máster.

                              Foto: Candy Filmes/ Divulgação

                              O segundo banheiro do barco fica ao lado do quarto à meia-nau, que abriga uma cama de casal. Assim, é possível acomodar confortavelmente seis pessoas no pernoite e até 20 durante o dia.

                               

                              O modelo conta com dois motores de 440 HP para oferecer mais potência. Segundo a marca, a Azov 480 HT tem preço a partir de R$ 3,8 milhões.

                              Azov Z380 S

                              A lancha de 38 pés (12 metros) traz uma proposta esportiva focada em quem busca, conforme o estaleiro, “velocidade, estabilidade e conforto a bordo”.

                              Foto: Candy Filmes/ Divulgação

                              O casco com V profundo promete cortar ondas com suavidade, enquanto os dois motores (de 200 hp a 300 hp) reforçam as características da offshore, capaz de acomodar até 16 passageiros durante o dia e cinco no pernoite.

                               

                              A boca de 2,98 metros permite espaços confortáveis e as grandes janelas facilitam a visibilidade de todos a bordo, inclusive do capitão. O preço sugerido da Z380 S é de R$ 809 mil.

                              Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                              Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                              O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                               

                              O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                              Anote aí!

                              RIO BOAT SHOW 2024
                              Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                              Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                              Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                              Ingressos: site oficial de vendas
                              Mais informações: rioboatshow.com.br.

                               

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                                No Rio Boat Show 2024, Roxy Marine terá cotas do 1º jet 100% elétrico do Brasil

                                Especializada em lanchas e jets compartilhados, marca ainda vai lançar app exclusivo durante o evento, que acontece de 28 de abril a 5 de maio

                                Recém-chegado ao Brasil, o jet 100% elétrico que têm atraído os olhares náuticos mais apurados estará presente no estande da Roxy Marine no Rio Boat Show 2024. A empresa oferece essa e outras embarcações na modalidade de compartilhamento, por meio de cotas náuticas.

                                Batizado de Ventura Orca Performance by Taiga, o primeiro jet elétrico do país é fabricado pela canadense Taiga Motors, e distribuído no Brasil pelo estaleiro Ventura. A Roxy Marine, por sua vez, disponibilizará o modelo em quatro cotas para cada embarcação, o que possibilita pagar um valor menor para usar o jet.

                                 

                                O modelo elétrico de jet dispensa o uso de combustível e garante zero emissões de poluentes, e estará exposto no Boat Show do Rio de 28 de abril a 5 de maio, na Marina da Glória. Por lá, além de apresentar seu sistema de cotas, no dia 28 (domingo), a Roxy Marine realizará um coquetel especial para o lançamento de seu aplicativo exclusivo.

                                Foto: Taiga / Divulgação

                                Como funciona o sistema de cotas da Roxy Marine

                                Estreante no Rio Boat Show, a Roxy Marine Cotas Náuticas é uma empresa do Rio de Janeiro. Desde a sua fundação, em 2022, a marca promove e gerencia a compra compartilhada de embarcações que, atualmente, giram em torno de lanchas Ventura de 26 a 30 pés e de motos aquáticas das marcas Sea-Doo e Taiga by Ventura.

                                Foto: Roxy Marine/ Divulgação

                                Na prática, ao invés de adquirir uma embarcação pelo preço cheio — que chega aos mais de R$ 100 mil nos jets, por exemplo — , o cliente paga apenas 25% do valor total (mais a mensalidade referente à logística da embarcação), para usá-la de forma ilimitada. Isso porque quem paga 100% do valor do barco é a Roxy Marine, que o divide em, no máximo, 4 cotas iguais.

                                 

                                Cada cotista tem o direito de marcar por vez três datas para uso, sejam elas no mesmo mês, em dias seguidos ou não (salvo períodos em que a marina está fechada). No dia seguinte ao uso de um desses três dias, o sistema já libera a marcação da próxima data. Para facilitar esse processo, a marca conta com um aplicativo, em que é possível visualizar os dias disponíveis para uso da embarcação.


                                Vale ressaltar que cada cotista é responsável pelo pagamento do combustível que consumir, sendo que, na data escolhida para uso, o tanque do barco estará cheio, com os devidos registros feitos pelo marinheiro. No retorno do day use, outro registro é feito e enviado para o setor financeiro da empresa, que enviará para o cotista a cobrança referente ao combustível utilizado.

                                Foto: Roxy Marine/ Divulgação

                                Ou seja, além de economizar no valor da embarcação, o cliente economiza também no pagamento de marinas, manutenções, revisões, e outros custos que envolvem ter uma embarcação própria. No caso das revisões, aliás, o custo é divido em quatro partes — mesmo que a embarcação não tenha todas as cotas vendidas.

                                O Ventura Orca Performance by Taiga

                                Além de dispensar o uso de combustível e garantir zero emissões de poluentes, o Ventura Orca Performance by Taiga não produz ruído ou cheiro. O modelo é alimentado por uma unidade de tração integrada com motor inversor de sexta geração da Taiga, oferecendo eficiência de até 120 kw de potência de pico (até 160 cv) e 170 nm de torque, resultando em uma velocidade máxima de 100 km/h, segundo a marca.

                                Foto: Taiga / Divulgação

                                A bateria, segundo a Ventura, tem autonomia para até duas horas de uso e, para carregar o jet elétrico, basta estacionar e conectar a embarcação a qualquer tomada padrão. De acordo com a empresa, o tempo de carregamento nessa modalidade leva cerca de 3 horas e meia, enquanto com um DC Fast Charging (opcional), o jet garante até 80% de bateria em menos de 40 minutos.

                                Foto: Taiga / Divulgação

                                Seu casco foi otimizado hidrodinamicamente, resultando em uma estrutura equilibrada e eficiente em condições variadas. Tudo isso é aliado a um baixo centro de gravidade da bateria, o que proporciona estabilidade mesmo em manobras de alta velocidade.

                                Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                                Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                                O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                                 

                                O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                                Anote aí!

                                RIO BOAT SHOW 2024
                                Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                                Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                                Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                                Ingressos: site oficial de vendas
                                Mais informações: rioboatshow.com.br.

                                 

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                                  As experiências debaixo d’água parecem estar ganhando vez no mundo náutico. Prova disso é que, recentemente, foram anunciados projetos como o de um megaiate submersível e de uma moradia para humanos no fundo do mar. Agora, a bola da vez é um submarino de luxo, que leva a forma de um peixe.

                                  Batizado de Deep Sea Dreamer, a embarcação diferentona foi pensada para casais que queiram viver uma verdadeira experiência debaixo d’água por até 7 dias, a 100 metros de profundidade e a bordo de um Melanocetus johnsonii gigante — espécie popularmente conhecida como peixe-diabo-negro.

                                  Foto: Steve Kozloff Designs / Divulgação

                                  A ideia de criar um submarino em forma de peixe — e não um qualquer, mas, sim, um assustador — foi do designer de iates americano Steve Kozloff, que tem seu escritório na Califórnia, nos Estados Unidos.

                                   

                                  Navegar a bordo de um peixe-diabo-negro, ao primeiro olhar, pode não ser lá muito chamativo, mas as comodidades do submarino podem mudar essa perspectiva. A embarcação é equipada com uma grande janela de observação, para que os visitantes possam viver a experiência de apreciar as belezas marítimas de perto, em um lounge confortável.

                                  Foto: Steve Kozloff Designs / Divulgação

                                  Seu interior luxuoso se estende pelos dois andares do barco, que correspondem a uma área de 140 m², que abrigam uma suíte máster, cabines para hóspedes, cozinha gourmet totalmente equipada e área de jantar com vista, claro, para o mar. Já na superfície, o Deep Sea Dreamer dispõe de um deque de observação de 220 m².


                                  De acordo com o jornal britânico The Sun, o Deep Sea Dreamer pode navegar debaixo d’água por até 160 km, movido a um motor elétrico silencioso, que promete não perturbar a vida marinha. Além disso, o fato de o barco poder ficar parado no fundo do mar por até 7 dias se deve às baterias que estão a bordo.

                                   

                                  Apesar de ser um submarino, a embarcação em forma de peixe pode navegar e ficar ancorada também na superfície. Os projetistas afirmam ainda que o barco é seguro e suporta qualquer condição marítima.

                                  O peixe-diabo-negro

                                  Você certamente já viu o peixe-diabo-negro na animação Procurando o Nemo, da Pixar. A espécie, que inspirou o submarino, tem como habitat natural as profundezas do oceano, nas chamadas regiões abissais — onde não há penetração de luz. Em 2014, pesquisadores americanos divulgaram o registro mais longo e detalhado do peixe-diabo negro navegando, que você confere a seguir.

                                   

                                   

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                                    Cole Brauer, de 29 anos, passou 130 dias a bordo de um monocasco para disputar competição global

                                    18/03/2024

                                    Coragem e determinação certamente são adjetivos que descrevem Cole Brauer. A bordo do veleiro monocasco Class40 First Light, a marinheira de 29 anos se tornou a primeira norte-americana a dar a volta ao mundo sozinha e sem escalas pelo mar.

                                    A aventura durou 130 dias, com partida e chegada em Corunha, cidade portuária espanhola. Foram quase 30 mil milhas percorridas — o que representa pouco mais de 48 mil quilômetros — com passagem pelos três grandes cabos do mundo: Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, Cabo Leeuwin, na Austrália, e Cabo Horn, no Chile.

                                    Foto: Instagram @lydiaatsea/ Reprodução

                                    “Finalização incrível!!!! Tão feliz!”, escreveu em publicação no Instagram. “Obrigada a todos que se juntaram a mim e tornaram esse processo possível”.

                                     

                                    Pela rede social, Brauer compartilhou atualizações sobre a viagem e atualmente conta com mais de meio milhão de seguidores.

                                    Volta ao mundo

                                    A jornada de Breuer faz parte do Global Solo Challenge (desafio solo global, em tradução livre para o português), competição que contou com 16 participantes e da qual mais da metade teve que desistir antes de concluí-la.

                                    Foto: Instagram @colebraueroceanracing/ Reprodução

                                    A norte-americana ficou em segundo lugar, após perder para o francês Philippe Delamare, mas conquistou o posto de primeira-norte americana a alcançar o feito de dar a volta ao mundo sozinha e sem pausa.


                                    Conforme observado pela realizadora do evento, menos de 200 pessoas no planeta viveram essa experiência, sendo que o primeiro foi o marinheiro inglês Robin Knox-Johnston, em 1969. No recorte por gênero, os números são ainda menores: apenas 18 mulheres fizeram o que Breuer fez. A pioneira foi a australiana Kay Cottee, em 1988.

                                     

                                    Nas redes sociais, a navegadora contou que sonhava em completar a volta ao mundo antes dos 30 anos de idade e, em entrevista para o Today Show, deixou um recado para as jovens que desejam seguir os passos dela: “Eu realmente quero que as mulheres entendam que isso é possível”.

                                     

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                                      Aumento do nível do mar preocupa especialistas e provoca efeitos catastróficos na cidade mais turística da Colômbia

                                      O aumento do nível do mar tem provocado efeitos catastróficos na cidade mais turística da Colômbia. Devido ao aquecimento global, as ondas invadiram um cemitério em Cartagena, destruindo seus túmulos e arrastando os cadáveres para a beira da praia.

                                      Os ossos pertencem aos antigos habitantes da ilha Tierra Bomba, localizada em frente à luxuosa zona hoteleira do país, e tal a idade dos restos mortais que não há sequer informações de descendentes que possam se encarregar deles.

                                      Em entrevista à AFP, a líder comunitária Mirla Aaron, de 53 anos, se emocionou ao listar que, além do cemitério em Cartagena, o mar “destruiu 250 casas da comunidade, o posto de saúde, píeres, e levou vários salões comunitários, infraestrutura elétrica”.

                                       

                                      Antes do ocorrido, os túmulos ficavam a uma distância segura do Mar do Caribe.

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                                      Desde o início do século 21, o nível do mar em Cartagena aumenta cerca de 7,02 milímetros por ano, em um ritmo superior à média global de 2,9 milímetros, segundo estudo publicado em 2021 na revista científica Nature.

                                       

                                      Soma-se a isso o fato de que a cidade foi construída em um terreno com cavidades subterrâneas que colapsam e provocam seu afundamento.

                                      “Lamentavelmente, a ilha tem sido vítima de um processo erosivo (…) que tem aumentado exponencialmente nas últimas décadas”, afirma Aaron.

                                       

                                      Pesquisadores da Universidade de Eafit, de Zagreb, e da Universidade Internacional de Miami apontam que, se as emissões de efeito estufa não diminuírem, o mar subirá 26 centímetros na baía até 2050 e 76 centímetros até 2100.


                                      Segundo Marko Tosic, cientista ambiental e um dos autores da publicação, a mudança é “muito pequena, estamos falando de milímetros ao longo dos anos, mas (…) a inundação será sentida”.

                                      Defesa contra as ondas

                                      Para evitar situações similares a do cemitério em Cartagena, autoridades locais estão estendendo 4,5 quilômetros de quebra-mar. A ideia é amortecer o impacto das ondas – medida sem a qual 80% dos bairros estariam sob risco de inundação, de acordo com a prefeitura.

                                       

                                      O problema é que, conforme explicou Mauricio Giraldo, outro líder local e representante de pescadores, o escudo protege as atrações turísticas e os hotéis de luxo, mas altera a corrente marítima e afeta áreas onde vivem as populações mais vulneráveis.

                                       

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                                        Vem aí um Titanic 2? Bilionário australiano retoma projeto para construção do navio

                                        Clive Palmer já havia causado alvoroço com o assunto 10 anos atrás; ideia é construir réplica melhorada da embarcação

                                        Muitas embarcações tiveram finais trágicos ao longo dos anos, mas nenhuma delas ganhou um filme que gerou US$ 2,2 bilhões em arrecadações (cerca de R$ 3 bilhões à época) — como é o caso do Titanic. Além do dinheiro, essa história move ainda uma legião de fãs, que acabam de ganhar mais um motivo para sonhar: a construção de um novo Titanic.

                                        Desde o naufrágio do navio, em 1912, qualquer novo assunto que envolva o barco ganha rapidamente os olhares, seja por novas fotos, expedições aos destroços do Titanic, objetos que resistiram ao acidente ou as incontáveis curiosidades envolvendo a lendária embarcação.

                                         

                                        A ideia de um Titanic 2, porém, leva tudo isso a um novo patamar, e está nas mãos de Clive Palmer — bilionário que atua no ramo da mineralogia e prospecção de recursos naturais.

                                        Clive Palmer anunciou a retomada do projeto durante conferência Foto: Blue Star Line / Divulgação

                                        Entre idas e vindas

                                        A ideia de construir um novo Titanic não é nova, e partiu do próprio Palmer cerca de 10 anos atrás. De acordo com o jornal britânico The Guardian, desde que o projeto foi anunciado, contudo, o bilionário cumpriu um mandato como deputado federal, cancelou o registro, reviveu um partido político e gastou milhões de dólares.

                                         

                                        Ou seja: os recursos de Palmer para dar sequência ao projeto ficaram escassos. Uma nova fresta de esperança lançou luz aos fãs em 2018, quando a iniciativa foi novamente anunciada, com proposta de realização prevista para 2022 — de novo interrompida, desta vez, por conta da pandemia de Covid-19.


                                        Porém, durante uma conferência de imprensa realizada no último dia 13, Palmer reviveu o assunto. De acordo com suas próprias palavras, uma das razões para que as pessoas acreditem nele novamente é que ele, agora, tem “mais dinheiro”.

                                        É muito mais divertido fazer o Titanic do que ficar sentado em casa contando meu dinheiro– afirmou Palmer durante a conferência

                                        “Tudo o que você precisa para ser feliz, descobri na minha vida, é ter alguém que te ame, um lugar para dormir à noite e o suficiente para uma boa refeição. Além disso, o resto é uma ilusão”, completou o bilionário.

                                        Qual é a ideia para o novo Titanic

                                        Palmer almeja construir uma réplica melhorada do RMS Titanic, com os mesmos interiores e layout de cabine do navio original — incluindo salão de baile, piscina e até o famoso banho turco.

                                        Foto: Blue Star Line / Divulgação

                                        O Titanic 2 teria também a mesma rota inaugural que teve o barco de 1912: de Southampton, na Inglaterra, até Nova York, nos Estados Unidos. Vale relembrar que o Titanic original teve seu naufrágio, justamente, durante esse percurso — seu primeiro e único.

                                         

                                        De acordo com Palmer, o valor da construção, prevista para ter início em junho de 2027, sairia entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão (de R$ 2,5 milhões a R$ 5 bilhões).

                                         

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                                          Em expedição marítima na Nova Zelândia, pesquisadores encontraram cerca de 100 possíveis novas espécies de animais — incluindo um similar à estrela do mar, que tem intrigado os especialistas.

                                          A excursão ocorreu em fevereiro deste ano pelas águas de Fossa de Bounty, uma das partes mais remotas do oceano profundo, localizada na costa da Ilha Sul do país. Os pesquisadores passaram 21 dias a bordo do navio de pesquisa Tangaroa e coletaram quase 1.800 amostras de profundidades que chegaram aos 4.800 metros.

                                          Foto: Ocean Census/NIWA / Divulgação

                                          “Visitamos muitos habitats diferentes e descobrimos toda uma gama de novas espécies, desde peixes a caracóis, passando por corais e pepinos-do-mar”, comentou Sadie Mills, bióloga marinha de uma das instituições responsáveis pela expedição, o Instituto Nacional de Pesquisa Hídrica e Atmosférica (NIWA).


                                          Além da NIWA, a iniciativa contou com a realização da organização sem fins lucrativos Ocean Census e do Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa.

                                          Por dentro das novas espécies

                                          Mills destaca que os cientistas não sabiam quase nada sobre os habitantes de Fossa de Bounty, visto que a região é pouco explorada. Até o momento, os animais identificados incluem dezenas de moluscos, três peixes, um camarão, um cefalópode e um novo gênero de coral. Para o espanto dos pesquisadores, há ainda um ser similar à estrela do mar — mas que de igual só tem a aparência.

                                          Foto: Ocean Census/NIWA / Divulgação

                                          Pensamos que poderia ser uma nova espécie de octocoral, mas também [pode pertencer a] um novo gênero– Michela Mitchell, taxonomista da Rede de Museus de Queensland.

                                          Ainda de acordo com Michela, há a possibilidade de que a nova espécie faça parte “de um grupo totalmente fora do octocoral”, o que representaria “uma descoberta significativa para o mar profundo” e uma clara visão “da biodiversidade única do planeta”.

                                          Foto: Ocean Census/NIWA / Divulgação

                                          Ainda é um mistério. Nem mesmo podemos descrevê-lo. Não sabemos onde ele se encaixa na árvore [da vida] ainda, então isso será interessante– Daniel Moore, gerente de ciência da expedição da Ocean Census

                                          A Ocean Census — que tem como objetivo identificar 100 mil espécies desconhecidas nos próximos 10 anos — destaca que há uma grande lacuna de conhecimento sobre os habitantes do maior ecossistema da Terra. Isso porquê, até os dias de hoje, apenas 24 mil espécies foram descobertas e nomeadas, sendo que a estimativa é de que haja de um a dois milhões de seres vivos no oceano.

                                           

                                          Ao longo das próximas três semanas, os pesquisadores classificarão e descreverão as novas espécies coletadas para que possam ser adicionadas ao quadro da biodiversidade marinha da Nova Zelândia.

                                           

                                          Veja abaixo o vídeo com mais detalhes sobre as novas espécies descobertas:

                                           

                                           

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                                            Memória Náutica: relembre como foi o Rio Boat Show 2006

                                            Em ano de Copa do Mundo, o salão se destacou por receber 20 novos barcos, dentre eles, sete grandes veleiros

                                            Em 2024, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição. Para comemorar esse momento histórico, a equipe de NÁUTICA vai revisitar o passado novamente para mais uma edição da série Memória Náutica. Hoje é dia de relembrar o Rio Boat Show 2006, que se destacou por ter sete grandes veleiros entre seus 20 lançamentos de embarcações.

                                            A 9ª edição do Rio Boat Show aconteceu durante 9 dias, de 6 a 14 de maio. Esse foi o tempo para mais de 50 mil pessoas comparecerem à Marina da Glória e conferirem de perto as mais recentes novidades do setor — que, naquele ano, foram muitas. Sobre as águas da Baía de Guanabara, o Boat Show do Rio navegou sobre as ondas do ano anterior, proporcionando aos visitantes condições especiais de pagamento.

                                            Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Foi o salão dos produtos nacionais. Havia de tudo: motores, reversores e ar-condicionado– dizia a edição 214 da Revista Náutica

                                            O que acontecia no mundo em 2006

                                            O ano de 2006 começou animado — principalmente para os moradores do Rio de Janeiro. Por lá, 2 milhões de pessoas compareceram às festividades da virada de ano na praia de Copacabana. Ainda em terras cariocas, o carnaval daquele ano teve vitória da Unidos de Vila Isabel, quebrando um jejum de 18 anos.

                                             

                                            No futebol, mal sabiam os brasileiros que, após o penta em 2002, o hexa se tornaria um sonho cada vez mais distante. Apesar de ser considerada uma das equipes favoritas da competição, a Seleção Brasileira caiu para a França nas quartas, com gol de Thierry Henry. O torneio, que aconteceu na Alemanha, teve a Seleção da Itália como campeã.

                                             

                                            Ainda naquele ano, o astronauta Marcos Pontes tornou-se o primeiro brasileiro — e primeiro cidadão sul-americano — a ir ao espaço, ao lado do russo Pavel Vinogradov e do astronauta norte-americano Jeffrey Williams, a bordo da nave Soyuz TMA-8.

                                            Como foi o Rio Boat Show 2006

                                            Em um evento que se destacou por seus lançamentos, os veleiros, em especial, chamaram a atenção do público. Foram, ao todo, 7 novos modelos apresentados durante o Rio Boat Show 2006, incluindo o RO 400 — primeiro veleiro europeu para regatas e cruzeiros fabricado no Brasil, pelo estaleiro ILS Yachts.

                                            O RO 400, primeiro veleiro europeu para regatas e cruzeiros fabricado no Brasil, esteve no evento. Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Além da novidade da ILS, estaleiros como Bavaria Yachts, Hosk, Delta Yachts, Jeanneu, Beneteau e Emisul levaram ao salão o charme de seus novos barcos, com embarcações que foram dos 36 aos 56 pés.

                                            Bavaria 39, da Bavaria Yachts. Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Hosk, superveleiro de 56 pés. Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            O francês Jeanneu 54. Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Cyclades 43.3. Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Nas lanchas, mais novidades. Tida pela Revista Náutica da época como a “mais bela” do salão, a nova Spirit Ferretti 74 se sagrou na feira como uma das lanchas nacionais mais sofisticadas do mercado. Destaque também para a Phantom 375, da Shaefer Yachts, que chamou atenção por sua distribuição inteligente dos ambientes.

                                            Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Phantom 375, da Shaefer Yachts. Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Nas lanchas menores, o modelo de 29 pés da Real Powerboats foi uma opção mais em conta para os visitantes, já que usava apenas um motor. Também nessa linha, o Thop Cat Fishing, de 18 pés, chamava atenção por, na realidade, aparentar ser bem maior, com um espaço interno comparado ao de uma 26 pés.

                                            Modelo de 29 pés da Real Powerboats foi sucesso no salão. Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Os trawlers, sempre presentes nos Boats Shows do Rio, foram representados naquele ano pelo Bucaneiro, do estaleiro cearense Inace. O barco, apesar de não ser o maior da feira, era muito espaçoso. “O barco é tão grande que a casa de máquinas é muito maior que as cabines dos barcos na faixa dos 30 pés”, dizia a edição 214 da Revista Náutica.

                                            Bucaneiro, do estaleiro cearense Inace. Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Falando em tamanho, a edição de 2006 do Rio Boat Show abrigou o maior inflável do Brasil à época, com o Tecnoflex 940, da Tecnoboats. A embarcação contava com 9,4 metros de comprimento, capacidade para 12 pessoas e motorização de popa entre 200 e 300 hp.

                                            Tecnoflex 940 era o maior inflável do Brasil em 2006. Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Atrações do Rio Boat Show 2006

                                            Como de costume em todos os Boat Shows — não só o do Rio –, o evento levou aos visitantes muito mais do que “apenas” barcos. Entre as grandes atrações daquele ano, por exemplo, estava um carro. Era o novo Audi Q7, que só seria vendido no Brasil a partir de novembro daquele ano mas, claro, já dava o ar da graça no salão.

                                            Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Foi também no Boat Show que a Petrobrás apresentou seu projeto de gasolina náutica, específica para barcos. A Embratel, por sua vez, levava aos visitantes uma novidade que, para a época, foi revolucionária: o serviço móvel marítimo, que levaria sinal de internet para navegadores a até 150 km da costa brasileira.

                                            Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Você já viu um pedalinho-catamarã por aí? Se sim, saiba que uma embarcação como essa foi lançada no evento, pela Smart Pier. A novidade alcançava os 20 km/h e custava R$ 5 mil. Para os mergulhadores, outra surpresa: uma máscara que permitia convesas dentro d’água com quem estava na superfície, desenvolvida pela Fun Dive.

                                            Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Como de costume, a Barracuda construiu um barco ao vivo durante os 9 dias de salão. Dessa vez, a embarcação foi nada mais, nada menos que o primeiro Transat brasileiro. Quem passou pela feira também teve a oportunidade de esbarrar pelos corredores com o velejador Lars Grael, que distribuiu autógrafos aos fãs.

                                            Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Foto: Arquivo Revista Náutica

                                            Confira mais fotos da edição de 2006 do Rio Boat Show

                                            Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Foto: Arquivo Revista Náutica
                                            Foto: Arquivo Revista Náutica
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                                            Foto: Arquivo Revista Náutica
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                                            Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                                            Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                                            O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                                             

                                            O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                                            Anote aí!

                                            RIO BOAT SHOW 2024
                                            Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                                            Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                                            Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                                            Ingressos: site oficial de vendas
                                            Mais informações: rioboatshow.com.br.

                                             

                                            Náutica Responde

                                            Faça uma pergunta para a Náutica

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                                              Cientistas da USP encontraram resíduos entre 200 e 1.500 metros de profundidade em São Paulo e Santa Catarina

                                              O fundo do oceano brasileiro está se tornando, silenciosamente, uma enorme lixeira. Pesquisadores do Instituo Oceanográfico (IO) da Universidade de São Paulo (USP) encontraram lixo entre 200 e 1.500 metros de profundidade, a cerca de 200 km de distância da costa de São Paulo e Santa Catarina.

                                              O resultado foi publicado no Marine Pollution Bulletin e evidencia o quão grave é o problema. Afinal, o intuito inicial da pesquisa sequer era descobrir sobre a poluição nas águas. De início, a ideia seria estudar a diversidade dos peixes do mar profundo no Brasil — mas os lixos não deixaram.

                                              Na ocasião, foram encontrados durante expedições do projeto Deep-Ocean, uma enorme quantidade de lixo coletado junto aos animais. Em vez de apenas puxá-los, a rede frequentemente vinha com embalagens de alimentos, sacolas plásticas, garrafas, latas e utensílios de pesca.

                                               

                                              Como era de se imaginar, vários desses resíduos são altamente prejudiciais e tóxicos ao meio-ambiente, como tintas para barcos e latas de óleo para motor. Assim, os peixes que são uma das principais opções de alimentação saudável, podem acabar trazendo contaminantes ao corpo humano — sem importar o tamanho da profundidade que ele foi pescado.

                                              Para ter noção do tamanho do problema, foram selecionados 31 locais para a coleta de peixes — 16 a sudeste de Ilhabela (SP) e 15 próximos a Florianópolis (SC). De todas as amostras, apenas três não vieram acompanhados de lixo. Inclusive, há indícios de que parte do material está no mar há décadas.

                                              Tinha uma embalagem de coco ralado cuja data de fabricação era de 1996. Isso não significa que o material foi jogado naquela data, mas pode ser uma estimativa– Flávia Tiemi Masumoto, oceanógrafa que liderou a pesquisa

                                              Situação grave

                                              Segundo o estudo, materiais plásticos foram encontrados em todos os locais pesquisados e representam mais da metade dos resíduos. Os metais ficaram em segundo lugar com 14% do total; os têxteis com 11%; vidro com 7% e tintas de embarcações com 6%.

                                              Foto: PMI/ Divulgação

                                              Além disso, os vidros e metais são os que mais pesam nessa equação, a frente de concreto e têxteis. Sendo assim, tamanho lixo no oceano fizeram com que os pesquisadores fizessem uma triagem e separação dos resíduos sólidos — pois vale lembrar que a premissa era estudar peixes.

                                              Para mim, que estava na graduação, foi bem chocante– Marcelo Roberto Souto de Melo, supervisor da pesquisa

                                              Foto: Marine Pollution Bulletin/ Divulgação
                                              Foto: Marine Pollution Bulletin/ Divulgação

                                              De acordo com o estudo, a situação é ainda mais grave em São Paulo, se comparado com Santa Catarina. Isso provavelmente ocorre pela maior quantidade de pessoas que vivem nas costas paulistas e pelo maior volume de navios cargueiros que trafegam no maior porto da América Latina, o Porto de Santos.

                                              A procura de uma saída

                                              Seja com o lixo acumulado na superfície ou até mesmo no fundo do mar, os peixes estão encurralados por poluição. Afinal, eles passam grande parte do tempo nas profundidades, mas sobem à superfície em busca de comida — e nem sempre conseguem.

                                              Foto: Praia Central, Balneário Camboriú, Santa Catarina.

                                              Assim, os animais consomem os lixos no oceano que têm as origens mais diversas, como descartes diretos e transportes como correntes marítimas. Entre as maiores preocupações estão as tintas de embarcações, pois contêm substâncias tóxicas aos seres que habitam nos mares.

                                               

                                              Outro impacto é na presença de microplásticos no oceano, que podem resultar do processo de fragmentação de pedaços maiores de plásticos e serem ingeridos pelos organismos. Ou seja, não é difícil que os peixes consumidos comercialmente estejam com esse material no corpo.

                                               

                                              Nem mesmo a lei que proíbe a descarga de substâncias nocivas ou perigosas no mar brasileiro, criada em 2000, é capaz de frear a poluição descontrolada. Sendo assim, tem uma saída para limpar o lixo do oceano brasileiro? Segundo Marcelo Roberto Souto de Melo, sim.

                                               

                                              Ele defende a criação de uma política de fiscalização das empresas que operam no mar, em busca de treinamento para conscientização das equipes a bordo. Mas se a esperança é fazer um mutirão para limpar todo o lixo do oceano, o supervisor da pesquisa não se empolga.

                                              Recolher esse lixo não é viável tanto do ponto de vista econômico quanto logístico– Marcelo Roberto Souto de Melo

                                              O descobridor de descobertas

                                              O navio de pesquisa da USP Alpha Crucis foi responsável por mais um avanço científico no país. Inaugurado em 30 de maio de 2012, a principal pesquisa oceanográfica do Brasil leva o nome da estrela mais brilhante da constelação do Cruzeiro do Sul.

                                              Foto: Francisco Vicentin/USP Imagens/Divulgação

                                              Com 209 pés (64 metros de comprimento) e 11 metros de largura, o navio opera com tripulação de 19 pessoas e 21 pesquisadores, além de ter capacidade para deslocar 972 toneladas. E, obviamente, conta com instrumentos de pesquisa e navegação de ponta.

                                              Foto: Instagram @core.iousp/Reprodução

                                              Sua autonomia de até 70 dias — segundo a USP — permite viagens transoceânicas. Além disso, o navio de concepção moderna e equipamentos tecnológicos conta com dois motores e um sistema responsável por manter a embarcação parada em alto-mar, que colabora com estudos mais precisos sobre o ambiente marinho.

                                               

                                              Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                               

                                              Náutica Responde

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                                                NX Boats estará no Boat Show de Fort Lauderdale pela 3ª vez consecutiva

                                                Em ano histórico para a marca, estaleiro exibirá cinco lanchas em evento nos Estados Unidos. Veja quais!

                                                Já na metade do caminho, espanhol Álvaro de Marichalar pretende dar volta ao mundo de jet

                                                Desafio visa celebrar os 500 anos da primeira circum-navegação marítima, além de chamar atenção para poluição dos mares

                                                17/03/2024

                                                Em homenagem aos navegadores Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano, o espanhol Álvaro de Marichalar pretende dar uma volta ao mundo a bordo de um jet, que o aventureiro chama de “meu pequeno barco” — e ele já está no meio do caminho.

                                                Ex-piloto de caça na Força Aérea da Espanha, o empresário e aristocrata Álvaro de Marichalar teve de abandonar a aviação quando tinha 30 anos de idade, em consequência de um acidente de carro. Desde então, passou a dividir as atividades de empreendedor nos setores imobiliário e de telecomunicações com a de navegador e aventureiro.

                                                Foto: Arquivo Pessoal

                                                Sempre a bordo de motos aquáticas, a sua paixão, em 30 anos ele realizou 40 expedições marítimas e estabeleceu 14 recordes mundiais. Em 2002, por exemplo, cruzou o Oceano Atlântico em 17 dias, 1 hora e 11 minutos, a bordo de um Sea-Doo bimotor. Nenhuma aventura foi tão desafiadora, porém, quanto a atual: uma volta ao mundo completa, em solitário, sobre um jet. E que jet!

                                                 

                                                “Meu pequeno barco (não gosto do termo “jet”) é um Sea-Doo, montado em Querétaro, no México, com muitas modificações. Tem, por exemplo, dois tanques de combustível adicionais, que permitem atingir um alcance de até 300 milhas náuticas”, conta o explorador, que batizou a moto aquática de Numancia, nome em homenagem a uma pequena cidade ibérica que não se rendeu ao Império Romano, 23 séculos atrás.

                                                 

                                                Só isso? Não. “Pintei o casco com tinta do fabricante norueguês Jotun, para garantir a estanqueidade da fibra de vidro, e instalei o sistema AIS. Além disso, meu barquinho de 11 pés tem luzes de navegação, para poder navegar à noite (o que faço com muita frequência), dois rádios de comunicação, duas bússolas e dois GPS, entre outros componentes extras”, acrescenta Álvaro.

                                                Foto: Arquivo Pessoal

                                                O objetivo da expedição é celebrar os 500 anos da primeira circum-navegação marítima — iniciada em 1519 por Fernão de Magalhães e concluída em 1522, por Juan Sebastián Elcano. “Vamos comemorar fazendo a mesma viagem ao redor do mundo”, explica ele.

                                                 

                                                Ao mesmo tempo, o piloto espanhol pretende sensibilizar para o problema dos resíduos plásticos nos mares e oceanos. “Devemos nos ajudar mutuamente para resolver os problemas globais que afligem o mundo”, defende Álvaro, que é ativista ambiental, acadêmico da Real Academia do Mar e criador do movimento Guardiões do Mar.

                                                 

                                                Apesar de ser uma homenagem à circum-navegação de Magalhães e Elcano — e ter sido iniciada no dia 19 de agosto de 2019, o mesmo dia em que o navegador português soltou as amarras em 1519 — , a rota seguida por ele não será a mesma de 500 anos atrás.

                                                Foto: Arquivo Pessoal

                                                Dividida em 18 etapas (cinco já concluídas), a volta ao mundo de jet só tem algumas etapas coincidentes. “Quero mostrar que, 500 anos depois, existem dois canais que encurtam distâncias”, justifica-se Álvaro, referindo-se aos canais do Panamá e o de Suez.

                                                 

                                                Tal qual seus heróis do século 16, Álvaro foi de Sevilha até Sanlúcar de Barrameda, na região da Andaluzia, navegando pelo Rio Guadalquivir. Então, ganhou o Oceano Atlântico. Antes de apontar a proa para o Caribe, porém, ele decidiu circular por algumas cidades e regiões da Espanha, de Portugal e da França.

                                                 

                                                Começando por Huelva, foi para Lisboa, Porto, Galícia, Astúrias, Santander e Getaria, no País Basco, onde nasceu o navegador Juan Sebastian de Elcano, que em 1522 completou a circum-navegação iniciada por Fernão de Magalhães três anos antes — o espanhol assumiu a expedição após a morte do português, em 1521, e desembarcou em Sevilha com apenas um dos cinco navios que iniciaram a viagem (o Victoria) e 18 marinheiros da tripulação original, de 234 homens.

                                                Foto: Arquivo Pessoal

                                                Em Bayonne, na França, Álvaro transportou o jet por terra até Mônaco. Já no Mediterrâneo, seguiu no sentido de Gibraltar, na costa sul espanhola, com escalas em Marselha, Barcelona, Valência, Alicante, Granada, Málaga e Marbella. Em resumo, viajou quase 3.000 milhas antes de cruzar o segundo maior oceano em extensão, entre Gibraltar e a ilha caribenha de Guadalupe.

                                                 

                                                Na travessia do Atlântico, um trecho de 3.700 milhas vencido em 15 dias, o Numancia teve pela primeira e única vez a companhia de um barco de apoio (o navio explorador Yersin), que abasteceu o piloto com água e comida e o pequeno barco, com combustível.

                                                 

                                                “Eu reabastecia a cada seis horas usando um sistema que me permitia pegar a mangueira enquanto navegava a 10 nós. O reabastecimento de 60 litros demorava menos de dois minutos”, conta Álvaro, que pilota 100% do tempo em pé, para evitar lesões em sua espinha dorsal.

                                                Foto: Arquivo Pessoal

                                                Ao contrário do que se possa imaginar, essa travessia não exigiu muito esforço ao piloto. “Foi uma etapa simples, porque as correntes e os ventos são favoráveis para quem navega de leste a oeste”, ensina o piloto espanhol, que durante toda jornada dormiu no próprio jet, a menos em alguns momentos em que que o mar agitado o obrigou a embarcar no navio de apoio.

                                                 

                                                Mas, como foi possível tirar uma sonequinha em pleno Oceano Atlântico? “Estou muito acostumado a fazer isso, desde que comecei a navegar, em 1982. Durmo deitado, com o pequeno barco à deriva”, explica Álvaro.

                                                 

                                                “Assim como havia acontecido em 2002, eu tinha de ficar à espera do navio-mãe, que navegava à metade da minha velocidade. Ou seja, para cada hora de navegação eu estava uma hora à frente do barco de apoio.  Então eu aproveitava esse tempo para descansar um pouco”, acrescenta.

                                                Foto: Arquivo Pessoal

                                                No Caribe, o explorador espanhol perambulou sem pressa por diversas ilhas: Montserrat, Saint Barths, Saint Croix, Ilhas Virgens Americanas, Porto Rico, República Dominicana, Haiti, Cuba e, já em território estadunidense, Key West. “Às vezes, pegava trechos de 8, 10, 12 ou 16 horas sem avistar terra”, lembra Álvaro. “E navegava também à noite, orientando-me pelas estrelas”, acrescenta.

                                                 

                                                Seu desembarque em Miami, no dia 16 de março de 2020, coincidiu com o pior momento da epidemia de COVID-19, o que o obrigou a fazer uma longa pausa de dois anos.

                                                 

                                                Ao retomar a jornada, em fevereiro de 2022, o Numancia contornou todo o Golfo do México até Quintana Roo, no extremo sudeste mexicano. “Foram cerca de 3.000 milhas, quase como cruzar o Atlântico novamente”, compara.


                                                Antes, ainda na Flórida, passou por Pensacola, cidade fundada em 1559 por um antepassado seu: Don Tristán de Luna. “Os Estados Unidos nasceram com a nossa herança hispano-americana”, lembra. De Pensacola foi a Nova Orleans e dali, navegando pelo Delta do rio Mississippi, partiu para o Texas.

                                                 

                                                Deixando o Golfo do México para trás, rumo ao Canal do Panamá, ele atracou primeiro em Belize, depois na Guatemala, em Honduras, na Nicarágua e na Costa Rica. Quase chegando no Panamá, o primeiro e (até aqui) único perrengue: “Meu pequeno barco afundou devido a um erro cometido durante a manutenção na Costa Rica. Esqueceram de instalar corretamente a tubulação de água da bomba de esgoto”, explica.

                                                 

                                                Em decorrência do acidente, o jet sofreu graves danos mecânicos, que obrigaram Álvaro a interromper a aventura por alguns meses. Enquanto aguardava o conserto da máquina e a permissão para cruzar Canal, ele esteve no Brasil, onde visitou a redação de NÁUTICA, em São Paulo, e revelou detalhes exclusivos da viagem.

                                                Álvaro de Marichalar visitou o escritório de NÁUTICA durante sua passagem por São Paulo. Foto: Revista Náutica

                                                Em algumas etapas do percurso pela costa mexicana, o Numancia — que ostenta decalques dos países que visitou, o brasão de sua família e a frase “Viva a Espanha” — foi abastecido de gasolina feita a partir de detritos plásticos produzidos no México. “Isso é incrível. Estamos à procura de soluções sustentáveis, não apenas falando sobre isso, mas também implementando-as”, comemora.

                                                 

                                                De volta ao Panamá — país com o qual tem uma ligação histórica, já que o seu antepassado, Miguel Francisco de Marichalar, era seu governador quando o pirata inglês Henry Morgan matou quase toda a população de Panamá Viejo — , ele aguarda autorização para transpor o grande canal.

                                                 

                                                Depois da travessia, pegando o rumo norte, pretende navegar até o Alasca, com passagens por toda a América Central, México, Califórnia, Oregon, Washington e Canadá, até o Alasca. Em seguida, deixando o estado americano que tem parte do seu território dentro do Círculo Polar Ártico, cruzará pelas Ilhas Aleutas (ao sul do Estreito de Bering) até a Rússia.

                                                Foto: Arquivo Pessoal

                                                Já no continente asiático, visitará as Ilhas Curilas (situadas a norte do arquipélago japonês), o Japão, o Sudeste Asiático (Coréia, China, Filipinas, Indonésia e Tailândia) e Sri Lanka. Contornará então a Península Arábica e entrará no Mar Vermelho para atravessar o Canal de Suez até o Mediterrâneo, onde continuará a jornada por Jerusalém, Líbano, Mar Negro e Atenas.

                                                 

                                                Dali, pelo Mar Adriático, o Numancia seguirá até Veneza, na Itália. Depois, apontará a proa para Mônaco, onde a volta ao mundo no menor barco da história será completada.

                                                 

                                                Já nas costas francesa e espanhola, Álvaro pegará o caminho de volta para Sevilha. Na 18ª e última etapa, a aventura dá lugar ao misticismo: ele navegará novamente de Sevilha a Galiza por todo Portugal, chegando a Padrón, de onde pretende caminhar até Santiago de Compostela, a cidade conhecida como ponto culminante da rota de peregrinação dos Caminhos de Santiago.

                                                Foto: Arquivo Pessoal

                                                Dali, novamente a bordo do Numancia, navegará pelo Golfo de Biscaia até Getaria, a cidade onde nasceu Juan Sebastian de Elcano, quando dará por encerrada uma das aventuras mais espetaculares da história da navegação — assim como fizera o navegador espanhol 500 anos atrás. No seu caso, uma experiência também inédita: a primeira volta ao mundo sobre um jet.

                                                 

                                                Para acompanhar a viagem, acesse o site oficial da circum-navegação de Álvaro.

                                                 

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                                                  Especialistas dizem que o objeto foi usado pelo povo nórdico no período entre 850 e 975 d.C

                                                  16/03/2024

                                                  Não só os oceanos reservam surpresas em suas profundezas. Na Inglaterra, um lago foi o lar de uma espada da era viking por mais de um milênio, até ser encontrada, por acaso, pelo pescador Trevor Penny, no final de 2023.

                                                  Trevor procurava por objetos perdidos no rio Cherwell, em Oxfordshire, no sudeste da Inglaterra, quando se deparou com algo que ia muito além do que ele esperava encontrar: uma espada viking, já com alto nível de corrosão.

                                                  Foto: Trevor Penny / Reprodução

                                                  Em um primeiro momento, contudo, o homem não se deu conta da façanha. Foi ao tirar o objeto da água e apresentá-lo a um amigo que o acompanhava que Trevor, então, se deu conta de que se tratava de um arma antiga.


                                                  Os dois entraram em contato com o órgão do condado de Oxfordshire responsável por registrar achados arqueológicos feitos pelo público. Através da análise dos pesquisadores, o objeto foi dado como uma espada viking, usada pelo povo nórdico há cerca de 1.200 anos.

                                                  O oficial disse que era arqueologicamente raro encontrar espadas inteiras e tesouros de importância histórica ainda intactos– disse Penny a um jornal regional

                                                  A data, aliás, entre 850 e 975 d.C., remete a um período em que os nórdicos, justamente, viajaram para a Inglaterra para saquear os territórios ingleses. Uma dessas invasões foi a um mosteiro em Lindisfarne, ilha na costa nordeste da Inglaterra, em 793, que ficou bastante conhecida.

                                                  Foto: Trevor Penny / Reprodução

                                                  Outros ataques semelhantes aconteceram ao longo dos séculos, e só terminaram por volta de 1066, após a Batalha de Stamford Bridge, quando o rei da Noruega, Haroldo III Sigurdsson, foi derrotado. A batalha ficou simbolicamente retratada como o marco inicial do declínio da era viking.

                                                   

                                                  Agora, segundo informado pelo Oxford Mail, a espada viking está sob os cuidados do museu de Oxford com chances de, eventualmente, ser exposta no local.

                                                   

                                                  Náutica Responde

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                                                    15/03/2024

                                                    O histórico avião supersônico Concorde, da British Airways, atraiu olhares do mundo inteiro ao cruzar o rio Hudson, em Nova York, a bordo de uma barcaça-guindaste. Após meses de restauração, ele foi transportado de volta ao Intrepid, um museu naval, aéreo e espacial.

                                                    O jato ficou famoso por superar o dobro da velocidade do som. Em 1996, bateu o recorde de voo comercial transatlântico mais rápido, ao reduzir para apenas 2 horas, 52 minutos e 59 segundos a distância entre Londres e Nova York — viagem que leva, em média, 8 horas.

                                                    Foto: Instagram @intrepidmuseum/ Reprodução

                                                    As 85 toneladas do avião supersônico demoraram cerca de 3 horas para subir o rio. A barcaça, de 500 toneladas, foi a mesma que içou o ônibus espacial USS Enterprise até o Intrepid. Assim que chegou ao seu destino, foi içado e reposicionado no museu nova-iorquino.

                                                    Concorrência e tragédia

                                                    O avião supersônico voou pela primeira vez em 1976, em um serviço operado em conjunto pela British Airways e Singapore Airlines. Na época, um voo custava em torno de US$ 7 mil – o que, atualmente, daria cerca de R$ 35 mil (conversão em março de 2024).

                                                    Foto: Instagram @intrepidmuseum/ Reprodução

                                                    Com base na correção da inflação, o museu afirma que os valores atuais estariam por volta de US$ 38 mil, equivalentes a R$ 190 mil. Celebridades e membros da realeza britânica fizeram parte do seleto leque de passageiros a se sentar em um dos jatos disponíveis.

                                                     

                                                    Entretanto, o sucesso da frota ficou comprometido depois que um Concorde caiu logo após uma decolagem em Paris, no ano 2000. Todas as 109 pessoas a bordo morreram na tragédia. Demorou apenas três anos até que nenhum Concorde sobrevoasse mais o céu.


                                                    O avião supersônico que voltou ao Intrepid está no museu desde 2003. Em agosto do ano passado, foi removido pela primeira vez para uma extensa reforma, que incluiu remoção da pintura e inspeções de corrosão.

                                                     

                                                    A previsão do museu é de que o Concorde volte à exibição ao público em 4 de abril.

                                                     

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                                                      O universo científico já sabia que os cromossomos sexuais mais antigos do mundo pertenciam a uma criatura marinha, mas uma recente pesquisa provou que são os polvos e as lulas os responsáveis por esse feito – e que tais moléculas de DNA datam de milhões de anos antes do que o imaginado!

                                                      A descoberta pertence aos pesquisadores da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos. De acordo com os resultados, os cromossomos sexuais desses cefalópodes datam de algo entre 248 milhões e 455 milhões de anos.

                                                      Foto: Pia B/ Pexels/ Reprodução

                                                      Até então, acreditava-se que era o peixe esturjão o animal com as estruturas mais antigas, com idade de cerca de 180 milhões de anos.

                                                      O que são cromossomos sexuais?

                                                      Antes de mais nada, é importante deixar claro que cromossomos são estruturas que carregam o material genético nas células. Portanto, os cromossomos sexuais nada mais são do que os responsáveis por determinar o sexo dos seres vivos.

                                                       

                                                      Nos seres humanos, essas estruturas são representadas pelas letras X e Y. Enquanto os homens apresentam um de cada, as mulheres possuem dois X.


                                                      No caso dos polvos, lulas e outros cefalópodes, ao longo de muito tempo os cientistas não souberam dizer se os machos e fêmeas eram definidos por meio dos cromossomos ou por fatores ambientais, como a temperatura, por exemplo.

                                                       

                                                      Isso mudou em 2015, quando cientistas completaram o primeiro sequenciamento genético de um cefalópode – o polvo de duas manchas da Califórnia.

                                                      A pesquisa

                                                      A sequência realizada há nove anos deixou duas lacunas, e é aí que entram os pesquisadores da Universidade de Oregon. Liderada pelo biólogo Andrew Kern, a equipe definiu que as preencheria com sequenciamento de alta fidelidade.

                                                       

                                                      Ao analisarem um polvo fêmea, eles logo notaram que o cromossomo 17 parecia menos preenchido com genes do que as demais estruturas da sequência. Ao compararem com um polvo macho, perceberam a possibilidade da existência de diferenças sexuais entre eles – assim como ocorre entre os humanos.

                                                      Foto: Departamento de Biologia, Universidade de Oregon/ Reprodução

                                                      Os cientistas, então, sequenciaram mais quatro polvos e confirmaram que as fêmeas possuem apenas uma cópia do cromossomo 17, ao passo que os machos contam com duas. Em vez dos XY e XX usado para os humanos, os polvos ganharam a nomenclatura ZZ (macho) e Z0 (fêmea).

                                                      E a idade?

                                                      Se você está se perguntando como foi possível descobrir que os cromossomos sexuais datam de milhões de anos atrás, saiba que os pesquisadores compararam os genomas dos animais estudados com os de outras três espécies de polvos, além de três espécies de lulas e com o náutilo-imperador.

                                                      Foto: PxHere/ Reprodução

                                                      Notou-se que o padrão ZZ/Z0 só não estava presente neste último, um animal mais distante dos demais. Isso mostrou que os cromossomos sexuais progrediram após a evolução da linhagem náutilo e da linhagem que deu origem às lulas e polvos atuais – fenômeno que ocorreu entre 248 milhões e 455 milhões de anos atrás.

                                                       

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                                                        Já em sua 25ª edição, o Rio Boat Show é um dos principais polos do mercado náutico na América Latina. Sendo assim, por lá não passam apenas lanchas e jets, mas os mais icônicos — e diferentes — modelos que o setor revela ano a ano. Como exemplo disso, os carros com design de carro esportivo de luxo serão destaque da Sealife no Rio Boat Show 2024.

                                                        Dois modelos do Supercarjet serão exibidos pela primeira vez na Marina da Glória, de 28 de abril a 5 de maio, levando à feira náutica mais charmosa do setor o ar de esportividade que também faz brilhar os olhos de quem ama navegar. E, fazendo jus a essa mistura de barco com carro, as lanchas terão opções nas versões tanto com motor náutico, quanto com automotivo.

                                                        Foto: Carlos Moreira Filmes / Sealife / Divulgação

                                                        A principal diferença entre os dois tipos de motorização oferecidos pela Sealife no Rio Boat Show 2024 está na autonomia da embarcação. Enquanto com motor náutico a lancha garante de 1h30 a 2h de operação contínua, com o motor automotivo esse tempo varia de 3h30 a 4h.


                                                        Em entrevista à equipe de NÁUTICA, durante o Foz Internacional Boat Show, em 2023, Charles Alexandre Peiris, representante da marca, afirmou que a embarcação “chega a 77 km/h no motor automotivo e, na linha 300 (motor náutico), vai a 92 km/h”. Ou seja, traduzindo para o mundo náutico, a lancha faz entre 42 e 45 nós no primeiro modelo, e navega a 52 ou 55 nós no segundo.

                                                        Foto: Carlos Moreira Filmes / Sealife / Divulgação

                                                        De acordo com a Sealife, o modelo atualmente é o único nesse estilo no mercado que oferece capacidade para 4 pessoas, garantindo espaço para momentos especiais com amigos e familiares. Em ambas as opções de motorização, o número máximo de passageiros é o mesmo.

                                                        Foto: Carlos Moreira Filmes / Sealife / Divulgação

                                                        Eu falo que ele tem a experiência de dirigir um jet, a agressividade de um jet, mas o conforto e a segurança de jetboat– explicou Charles durante o Boat Show de Foz

                                                        As lanchas com cara de carro — que já atracaram nos Boat Shows de Foz e São Paulo em 2023 — podem ser personalizadas de diversas formas. Os modelos expostos pela Sealife no Rio Boat Show 2024 têm preço a partir de R$ 237 mil, na opção com motor automotivo, e a partir de R$ 392 mil, na versão com motor náutico.

                                                        Vem aí o Rio Boat Show 2024!

                                                        Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                                                        O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                                                         

                                                        O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                                                        Anote aí!

                                                        RIO BOAT SHOW 2024
                                                        Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                                                        Horário: De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                                                        Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                                                        Ingressos: site oficial de vendas
                                                        Mais informações: rioboatshow.com.br.

                                                         

                                                        Náutica Responde

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                                                          14/03/2024

                                                          Você já deve ter reparado que, nos últimos dias, um calor avassalador tem atingido várias regiões do Brasil. De acordo com o Climatempo, as altas temperaturas devem seguir até o fim do verão, no dia 20 de março. Portanto, se a ideia for aproveitar os dias de sol em um barco, na praia, parques ou piscinas, fique atento e saiba como se prevenir!

                                                          Ainda segundo o serviço de meteorologia, entre os dias 16 e 20 de março a área mais impactada pelo calorão será o Sudeste, atingindo todos os estados da região, além do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

                                                          Uma onda de calor é caracterizada por um período de temperaturas excessivamente altas. Nesse tempo, o calor intenso que se repete por dias seguidos pode causar problemas de desidratação, insolação e até o agravo de condições de saúde. Segundo a OMS, “a exposição ao calor excessivo tem impactos fisiológicos abrangentes para todos os seres humanos.”


                                                          A equipe de NÁUTICA, com informações do Ministério da Saúde e do dermatologista Renato Esper Saliba, preparou dicas valiosas para você curtir os dias de sol sem prejudicar sua saúde. Confira, a seguir.

                                                          Como se proteger da onda de calor

                                                          Cuidados durante a exposição ao sol

                                                          • Aplique filtro solar meia hora antes da exposição solar e faça a reposição do produto a cada 2 horas;
                                                          • Normalmente, recomenda-se fator de proteção acima de 30, de acordo com o seu tipo de pele;
                                                          • Evite o contato direto com o sol entre as 11 e 16 horas;
                                                          • Use roupas claras, leves e frescas;
                                                          • Proteja-se com chapéus e óculos escuros;

                                                          Alimentação e hidratação

                                                          • Hidrate-se mesmo sem sede. Além da água, sucos naturais e água de coco podem ajudar;
                                                          • Em ondas de calor, é recomendado ultrapassar o mínimo de 2L de água por dia;
                                                          • Evite álcool, cafeína e bebidas açucaradas;
                                                          • Faça refeições leves, ricas em alimentos frescos, frutas e verduras, que ajudam na hidratação do corpo;

                                                          Se for passear de barco, entrar no mar ou piscina

                                                          • Use a abuse dos acessórios como bonés, chapéus e óculos de sol. Além de te proteger, eles vão te ajudar a incrementar aquela foto do passeio para postar nas redes!
                                                          • Durante os passeios, a hidratação segue sendo bem-vinda! Vá além das bebidas alcoólicas e leve sua garrafinha de água. Para combinar com o ambiente, a água de coco pode ser um boa opção;
                                                          • Após alguma dessas atividades, é recomendado um banho rápido e morno, de preferência com sabonete a base de glicerina, para evitar o ressecamento da pele;
                                                          • Utilize hidratantes corporais: o uso pós-banho mantém a pele macia e hidratada. Eles podem, também, relaxar e acalmar a pele, de acordo com a fragrância escolhida;

                                                           

                                                          Hidrate-se e previna-se! O aumento da temperatura pode ter muitos efeitos prejudiciais à saúde, como insolação, desmaios, desidratação e doenças de pele, além de também poder afetar o funcionamento do corpo, causando, inclusive, cãibras.

                                                           

                                                          Náutica Responde

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                                                            Basta 60 centímetros de aumento no nível do mar para que as comunidades costeiras sintam os efeitos de inundações devastadoras com o derretimento das geleiras. Pode parecer apocalíptico, mas é essa a previsão caso a Thwaites — apelidada de “geleira do Juízo Final” — entre em colapso.

                                                            Com área estimada em aproximadamente 190 mil km² — superior ao tamanho do estado da Flórida, Estados Unidos — , o derretimento desse imenso bloco de gelo resultaria em 97 milhões de pessoas em risco de terem suas casas invadidas por água, além de prejudicar a níveis desastrosos as comunidades e meios de subsistência. Porém, ainda há uma chance disso não acontecer.

                                                            A estratégia dos engenheiros para evitar que o dia do juízo final chegue envolve cortinas subaquáticas. Com 100 quilômetros de comprimento, a ideia é que essa “rede” gigantesca consiga evitar que a água quente do mar atinja e derreta as geleiras.

                                                             

                                                            Segundo os cientistas envolvidos no projeto, além de bloquear o fluxo de correntes quentes para a geleira do Juízo Final, a inovação evitaria o derretimento, dando tempo suficiente para que sua plataforma de gelo volte a crescer. E ela também poderia ser facilmente removida, caso um impacto indesejado no ambiente seja percebido.

                                                             

                                                            As cortinas subaquáticas já estão nos estágios iniciais de desenvolvimento e teste de um protótipo. Para 2025, o objetivo é instalar as barreiras em um rio, além de uma “rede” de 33 metros de comprimento em um fiorde norueguês nos próximos dois anos.

                                                            Uma ideia bilionária

                                                            A ideia que promete salvar a geleira do Juízo Final saiu da cabeça de John Moore, glaciologista e pesquisador de geoengenharia da Universidade da Lapônia. Mas, certamente, o custo dessa inovadora sugestão é salgado. O projeto custaria US$ 50 bilhões (R$ 249 bilhões, em conversão realizada em março de 2024).

                                                            Foto: Geleira Thwaites. NASA/ Reprodução

                                                            Na verdade, este é o valor mínimo para cumprir essa missão. Só os experimentos deste ano devem custar algo próximo de US$ 10 mil (cerca de R$ 50 mil), com acréscimos de US$ 10 milhões para a tecnologia ser implementada. Por fim, viriam os US$ 50 bilhões necessários para instalar a cortina no Mar de Armundsen.

                                                             

                                                            Por mais que possa parecer muito caro — e de fato, é — a execução da ideia valerá o custo-benefício, segundo Moore. Ele afirma que o mesmo valor já é gasto anualmente só para a proteção do nível do mar em todo o mundo, apenas com defesas costeiras.

                                                            O tempo está acabando

                                                            Não bastava a situação já ser complexa, ela ainda pode ficar mais delicada. Afinal, um colapso do Thwaites provocaria uma cascata de derretimento que poderia elevar o nível em mais de três metros. E nem seria a primeira vez que essa geleira aprontaria das suas.

                                                            O derretimento da “geleira do Juízo Final” já contribuiu para o aumento do nível do mar em 4%. Além disso, o Thwaites perderam mais de um trilhão de toneladas de gelo desde o ano 2000. Tudo isso acontece por causa daquele velho culpado de sempre: o aquecimento global.

                                                            Realmente não sabemos se [os Twhaites] poderão entrar em colapso amanhã,  daqui a 10 anos ou daqui a 50 anos– John Moore

                                                            Para ter mais dados sobre seu derretimento, seria necessário tempo — que os especialistas julgam não ter até lá. Por isso, os defensores desta pesquisa acreditam que o momento de intervenção é agora. Porém, alguns especialistas discordam e argumentam que a redução de emissões é a única solução.

                                                            Sem consenso científico, com uma verdadeira fortuna para ser gasta e uma demora que pode ser tarde demais, não se sabe se essa ideia irá para frente. Mas a certeza é uma só: de toda forma custará caro — seja para o bolso ou para o futuro da humanidade.

                                                             

                                                            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                                             

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