Megaiate apreendido vira “batata-quente” para os Estados Unidos; entenda o caso

Governo norte-americano quer vender embarcação e alega não ter condições de pagar manutenção

21/02/2024

O Estados Unidos tem apreendido um megaiate de incríveis 160 metros (348 pés), mas quer desesperadamente se livrar dele. Sem condições de pagar as manutenções da extravagante embarcação, o governo norte-americano deseja vender o mais rápido possível o caríssimo Amadea.

Este megaiate — do estaleiro alemão Lürssen — é fruto da captura americana após a invasão da Rússia à Ucrânia, para desencorajar o presidente russo Vladimir Putin a seguir com a guerra. Preso em Fiji a mando dos EUA, o barco foi transferido para o Havaí e depois para San Diego, onde está atracado até hoje.

Foto: Lürssen/ Divulgação

No entanto, o que na época foi motivo de comemoração, hoje virou uma verdadeira “batata-quente”. Afinal, não é nada fácil manter — mesmo que parado — uma propriedade que pode custar até US$ 400 milhões (quase R$ 2 bilhões em conversão realizada em fevereiro de 2024).

 

Mesmo atracado, o barco custa mais de US$ 7,2 milhões (R$ 35,5 milhões) por ano, cerca de US$ 600 mil (quase R$ 3 milhões) mensais. Esse dinheiro é destinado para os salários da tripulação, combustível, alimentação, limpeza, atração e taxas diversas — sem contar a manutenção.

Foto: Lürssen/ Divulgação

Por este motivo, os promotores federais estão tentando acelerar a venda deste megaiate apreendido para conseguir a redução das perdas. Entretanto, o problema é bem maior que simplesmente “achar” um magnata que arremate o Amadea num leilão.

Como vender um megaiate apreendido?

É justamente essa a pergunta que o governo estadunidense pretende responder. O grande problema deste imbróglio se dá pelo fato de que o verdadeiro proprietário do Amadea sequer é conhecido. No momento, a dúvida está entre dois nomes: os bilionários Eduard Khudainatov e Suleiman Kerimov.

Foto: Lürssen/ Divulgação

Ex-CEO da petrolífera estatal Rosneft, Eduard Khudainatov é acusado de ser o dono de fachada do Amadea — ou seja, o magnata seria legalmente o responsável pelo megaiate, mas apenas para ocultar a identidade do real proprietário.

Foto: Lürssen/ Divulgação

Inclusive, não é a primeira vez que uma desconfiança do tipo recai sobre Khudainatov. Em 2022, ele alegou ser o proprietário do gigantesco Scheherazade, no valor de US$ 700 milhões (quase R$ 3,5 bilhões), que foi ligado ao presidente Vladimir Putin.

Foto: Lürssen/ Divulgação

Porém, Suleiman Kerimov — também próximo de Putin — é o principal “suspeito” de ser o verdadeiro proprietário. Vale ressaltar que ele é sancionado pelos EUA, enquanto Khudainatov não. Sendo assim, o governo americano não pode reter os ativos de Khudainatov, caso seja confirmado que o megaiate apreendido o pertence.

Batata-quente

Para piorar, os promotores do caso disseram que Kerimov violou as sanções dos EUA ao fazer mais de US$ 1 milhão (quase R$ 5 milhões) em pagamentos de manutenção para o Amadea — tudo isso através do sistema financeiro do país norte-americano. Desse jeito, o megaiate está sujeito a confisco.

Foto: Lürssen/ Divulgação

Assim como acontece com qualquer ativo apreendido, o EUA tem como obrigação manter o megaiate exatamente nas mesmas condições em que se encontrava quando foi capturado. Logo, a embarcação só pode ser vendida quando for 100% provado que o proprietário é sancionado.

 

O governo norte-americano pretende pular essa etapa de comprovação e ir direto ao leilão. Segundo comunicado comercial, o dinheiro do leilão seria “eventualmente” enviado à Ucrânia.

 

Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

 

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    Reveladas imagens inéditas de navio que afundou com seu capitão há 84 anos

    O graneleiro Arlington foi encontrado nos EUA e traz, além de imagens, a história do capitão que não quis se salvar

    20/02/2024

    As histórias de naufrágios são carregadas de mistérios, nem sempre resolvidos. Uma delas, envolvendo o navio graneleiro Arlington, aconteceu no Canadá, em 1940. Agora, 84 anos depois, imagens da embarcação que afundou com seu capitão foram reveladas, trazendo de volta uma história cheia de revelações e questionamentos.

    Era 30 de abril de 1940, uma terça-feira carregada de neblina, quando o navio Arlington partiu com trigo de Port Arthur, Ontário, no Canadá, rumo a Owen Sound, também sobre águas canadenses, sob o comando do capitão Frederick “Tatey Bug” Burke. A partir daí, nada mais foi como antes.

    Foto: Great Lakes Shipwreck Museum / Divulgação

    Frederick Burke era considerado um marinheiro experiente, mas talvez ele não estivesse preparado para o que estava por vir. A neblina daquele dia acabou se transformando em uma grande tempestade, que mudaria para sempre a vida de Burke e de seus tripulantes.

     

    Com condições climáticas nada favoráveis, Burke tentava seguir viagem e manter sua tripulação segura, mas o navio Arlington acabou colidindo com outro cargueiro, o Collingwood, e a situação, que já era crítica, acabou ficando ainda pior.


    A colisão fez com que a água começasse a inundar o navio, já que seu casco foi danificado. Junis Macksey, o imediato da tripulação, percebendo o perigo, logo ordenou que o navio mudasse sua rota e se dirigisse à costa canadense em busca de abrigo, mas Burke, mesmo com toda sua experiência, decidiu retornar ao curso original, em meio ao lago aberto.

     

    Já era madrugada de 1º de maio quando o navio começou a afundar rapidamente. A tripulação, assustada e sem respaldo do capitão, passou a abandonar o navio Arlington em botes salva-vidas, o que garantiu que todos eles, exceto o capitão Burke, fossem resgatados.

    84 anos depois, nasce uma nova história

    Após mais de 80 anos submerso nas profundezas do Lago Superior, na América do Norte, o navio Arlington foi encontrado pela Sociedade Histórica de Naufrágios dos Grandes Lagos (GLSHS) e pelo pesquisador Dan Fountain. A equipe conseguiu, inclusive, imagens inéditas do barco graneleiro.

    Foto: Great Lakes Shipwreck Museum / Divulgação
    Foto: Great Lakes Shipwreck Museum / Divulgação

    A embarcação, de 74 metros de comprimento, está a cerca de 180 metros de profundidade ao norte da Península de Keweenaw, em Michigan, nos Estados Unidos. “Encontrar o Arlington é um momento emocionante, pois desvenda mais um dos muitos mistérios do Lago Superior”, comenta Dan Fountain.

    Foto: Great Lakes Shipwreck Museum / Divulgação

    As decisões de Burke durante o acidente ainda são carregadas de dúvidas. A principal delas questiona por que o capitão optou por permanecer no navio mesmo enquanto os outros tripulantes se salvavam? A verdade é que essa questão jamais será respondida, e alimenta ainda mais o mistério envolvendo o navio Arlington.

    Foto: Great Lakes Shipwreck Museum / Divulgação

    “Espero que este capítulo final dessa história possa trazer algum conforto para a família do capitão Burke”, concluiu Dan Fountain.

     

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      Novo estudo mostra que baleia-azul está acasalando com baleias-comuns mais do que deveria; entenda

      Número até então desconhecido de animais com DNA híbrido colocou pesquisadores em alerta

      As baleias-azuis são consideradas o maior animal do mundo, podendo chegar aos 34 metros. A caça à espécie fez o número dessas gigantes despencar no início do século 20. Agora, estudiosos parecem ter encontrado um novo problema envolvendo o animal: a diminuição de seu DNA, por consequência do acasalamento excessivo com baleias-comuns.

      Um estudo publicado na revista Conservation Genetics mostra que as baleias-azuis do Oceano Atlântico abrigam um nível de DNA híbrido, até então, desconhecido, e potencialmente alarmante. Isso porque genomas sequenciados demonstraram que baleias-comuns (Balaenoptera physalus) e baleias-azuis (Balaenoptera musculus) têm cruzado mais do que se pensava até então.

      Como estudiosos identificaram o problema

      Existem três subespécies de baleia-azul ao redor do mundo: B. m. musculus (ao norte dos oceanos Atlântico e Pacífico); B. m. intermedia (no oceano Antártico) e B. m. brevicauda, também conhecida como baleia-azul-pigmeia (encontrada no oceano Índico e no sul do oceano Pacífico). Além dessas três, a B. m. indica, do oceano Índico, pode ser uma outra subespécie.

      Para realizar os estudos, pesquisadores analisaram os genomas da B. m. musculus em busca de sinais de endogamia (método de acasalamento que consiste na união entre indivíduos aparentados, que são geneticamente semelhantes), característica que poderia impedir a recuperação do grupo — geneticamente falando.

       

      Os estudiosos criaram, do zero, um genoma para a espécie, juntando o DNA de diferentes indivíduos. A equipe usou esse genoma como modelo para analisar outros, completos ou parciais, de 31 baleias de toda a área do animal.

      É um processo longo e trabalhoso, semelhante à montagem de um enorme quebra-cabeça, sem nenhuma imagem na caixa para orientação. Mas, uma vez resolvido o quebra-cabeça, fica muito mais fácil repeti-lo diversas vezes– Mark Engstrom, co-autor do estudo ao Live Science

      Com a montagem do “quebra-cabeça”, os pesquisadores conseguiram identificar que cada uma das baleias amostradas tinha algum DNA de baleia-comum em seus genomas. Inclusive, cerca de 3,5% do DNA do grupo veio, em média, de baleias-comuns. A descoberta sugere que os híbridos de baleias são muito mais viáveis reprodutivamente do que se pensava até então.

      Qual a problemática por trás da descoberta

      Não é novidade para os cientistas que baleias-azuis e baleias-comuns podem se reproduzir, assim criando híbridos das duas espécies. Contudo, imaginava-se que esses híbridos eram inférteis, não podendo gerar descendentes próprios — como a maioria dos outros animais híbridos.

       

      No entanto, um estudo de 2018 revelou que alguns desses animais híbridos poderiam, sim, se reproduzir no acasalamento com baleias-azuis — e parece que é justamente o que está acontecendo.


      Com isso, pesquisadores acreditam que as baleias híbridas têm se reproduzido com as baleias-azuis, resultando em descendentes “retrocruzados”, principalmente com DNA de baleia-azul e algum DNA de baleia-comum. Este tipo de transferência de DNA de uma espécie para outra por meio de cruzamento é conhecido como introgressão.

       

      De acordo com Engstrom, alguns estudos semelhantes, mas com as baleias-comuns, não encontraram registros de que a espécie tenha herdado DNA de baleia-azul por meio de introgressão. Contudo, ao que parece, apenas as baleias azuis são capazes — ou estejam dispostas — a reproduzir-se com os animais híbridos.

      Não sabemos por que a introgressão parece unidirecional. No entanto, pode ser porque há muito mais baleias-comuns do que baleias-azuis– Mark Engstrom

      A boa notícia é que, até o momento, não existem evidências de que o transporte de DNA da baleia-comum tenha impacto negativo sobre as baleias-azuis. O problema mesmo está na continuidade da introgressão que, de acordo com Engstrom, poderá reduzir a quantidade de DNA de baleia-azul em sua população, tornando esses animais menos resilientes à adaptação a novos desafios, como as alterações climáticas.

       

      Outro ponto positivo é que são poucas as evidências de que essa introgressão aconteça em outros lugares do mundo. “Tanto quanto sabemos, este é um fenômeno apenas no Atlântico Norte”, disse Engstrom.

       

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        Conheça o Volitan, barco voador que está próximo de se tornar realidade na Amazônia

        Criado pela startup AeroRiver, embarcação deve chegar para o transporte de cargas e pessoas na região em 2026

        Já ouviu falar do Monstro do Mar Cáspio? Esse foi o nome dado pela inteligência norte-americana aos ecranoplanos russos (veículo que combina características de barcos e aeroplanos), utilizados durante a Guerra Fria. Se o nome lhe é familiar, saiba que o Brasil em breve ganhará um modelo parecido, mas com intenções muito diferentes, que prometem revolucionar o transporte de cargas e pessoas na Amazônia.

        O projeto em questão se chama Volitan, e foi desenvolvido pela startup AeroRiver, incubada no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e criada em 2021, por engenheiros da região Norte do Brasil. A proposta é que o “barco voador” seja o primeiro ecranoplano do mundo destinado a operações fluviais, inicialmente, nos rios amazônicos.

        Foto: AeroRiver / Divulgação

        A ideia não surgiu por acaso, já que a região amazônica soma aproximadamente 6,74 milhões de km², e faz conexões entre suas 62 cidades, principalmente, pelos rios — tarefa nem sempre fácil, por conta dos problemas logísticos da região. Segundo a startup, o Volitan promete chegar a esses destinos em um terço do tempo do que levariam as lanchas mais velozes do mercado.

        Como funcionará o barco voador Volitan

        Os aviões voam graças a baixa pressão produzida sobre suas asas. O Volitan, por sua vez, é inspirado nos ecranoplanos, que utilizam o efeito solo — que causa uma sobrepressão sob as asas de formato especial — , criando um “colchão de ar” que dá sustentação à aeronave em voo rasante, normalmente sobre uma superfície aquática — mesmo que ele também funcione em terra firme.

        Foto: AeroRiver / Divulgação

        Em entrevista à Época Negócios, Felipe Bortolete, diretor técnico e um dos fundadores da AeroRiver, explicou que “quando o veículo opera utilizando o efeito solo, o consumo de combustível é reduzido drasticamente. Quanto mais baixo ele voa, menos combustível é consumido. Então, quanto mais próximo o ecranoplano estiver da superfície do rio, mais econômico ele será.”

        O nosso veículo aproveita o efeito solo, mas ele também é projetado para voar sobre a copa das árvores em alguns trechos onde é rio é muito sinuoso, sempre respeitando o limite de 150 metros de altitute. Em trechos assim, o veículo atuará como um avião– Felipe Bortolete, à Época Negócios

        Com 18 metros de comprimento, o barco voador terá autonomia para percorrer uma distância de até 450 quilômetros sem reabastecer, operando a uma altura entre 5 e 10 metros da água, com velocidade de 81 nós (150 km/h). Essa máquina será capaz de transportar dez passageiros, ou, ainda, uma tonelada de carga, emitindo, de acordo com a empresa, menos dióxido de carbono (CO2) do que embarcações e aeronaves tradicionais.


        Atualmente, o barco voador passa por testes técnicos. De acordo com Bortolete, um sistema de controle está sendo desenvolvido, para que a altura do veículo em relação a superfície não seja controlada pelo piloto, mas, sim, já configurada, fazendo com que o Volitan possa manter o nível determinado de altura (150 metros) automaticamente.

        Foto: AeroRiver / Divulgação

        A AeroRiver espera que um protótipo do Volitan realize seu primeiro voo sob o efeito solo em 2025, e a certificação do veículo — que ainda terá suas normas definidas por órgãos reguladores no Brasil — está programada para 2026, quando o barco voador deve estrear no mercado.

         

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          Conheça a história do “Titanic dos Alpes”, navio a vapor que será resgatado 90 anos após naufragar

          Embarcação foi afundada propositalmente em 1933, no Lago Constança, na Europa

          19/02/2024

          Embarcações no fundo do mar nem sempre são sinônimo de tragédias. Algumas, inclusive, vão parar nas profundezas do oceano para se tornarem recifes artificiais. O “Titanic dos Alpes” também teve um motivo específico para ser levado a 210 metros de profundidade — diferentemente do “Titanic oficial”.

          Em 1933, mais de 90 anos atrás, o imponente navio a vapor Säntis, de 48 metros, viveu seus últimos suspiros na superfície, antes de ser naufragado propositalmente no Lago Constança, entre a Suíça e a Alemanha.

          Foto: Domínio Público

          A decisão de levar a embarcação para o fundo do mar aconteceu devido a uma escolha que trouxe consequências diferentes das imaginadas. Como um navio a vapor, o Säntis, até então, utilizava motores movidos a carvão. Contudo, uma ideia de trocar o mineral por petróleo foi crucial para o fim das atividades do “Titanic dos Alpes”.

           

          Isso porque, logo após a mudança, essa área entrou em uma crise econômica que custou a atividade do navio, já que o barco acabou se tornando impróprio para navegação e muito caro para ser desmontado. Sendo assim, a então proprietária do Säntis, Swiss Lake Constance Shipping Company, levou a embarcação até o meio do lago e a afundou.

          O Resgate do Säntis

          O Säntis foi afundado em 1933, e assim permanece até hoje. Contudo, em 2013, uma expedição subaquática acabou se deparando com os destroços do barco, o que levou o navio a ser comprado pela Romanshorn Ship Salvage Association, instituição que traçou um plano para trazê-lo de volta à superfície.

           

          Atualmente, o navio se encontra a cerca de 210 metros de profundidade e, graças à escuridão e a falta de oxigênio, o Säntis está bem conservado — pelo menos por enquanto. De acordo com os mergulhadores que o encontraram, a pintura original está intacta, sendo possível ainda visualizar o nome da embarcação.

          Foto: Domínio Público

          A cada dia que passa, porém, trazer o navio à superfície e apresentá-lo ao público nessas condições fica mais difícil, já que a embarcação está ameaçada por mexilhões Quagga, espécie que foi introduzida na região e avistada pela primeira vez em 2016.

           

          Esses mexilhões têm se propagado rapidamente, trazendo um risco real de deteriorar o navio preservado há mais de 90 anos. Até o momento, eles foram encontrados, inclusive, na chaminé do barco, o que limita o tempo disponível para resgatá-lo — missão programada para março deste ano.


          Silvan Paganini, presidente da Ship Salvage Association, conta que para trazer o “Titanic dos Alpes” até a superfície “a solução mais econômica é usar sacos de elevação. Funcionam como balões subaquáticos: você os enche de ar e eles se elevam.”

           

          Para isso, mergulhadores fixarão os sacos na embarcação e, em seguida, inflarão para trazer o navio mais próximo da superfície. Durante a primeira etapa, o Säntis será elevado ao leito marinho a uma profundidade de apenas 12 metros, antes de chegar à superfície, em abril.

           

          A ideia é que, uma vez resgatado, o navio seja levado a um estaleiro próximo, em Romanshorn, para eventualmente ser exibido em algum museu da Suíça.

          De onde veio o nome “Titanic dos Alpes”?

          O Säntis foi apelidado de ‘Titanic of the Alps’ (ou “Titanic dos Alpes”, em português) por trazer consigo semelhanças com a embarcação da White Star Line. Segundo Paganini, “ambos os navios possuíam uma máquina a vapor de três cilindros, algo muito raro.”

           

          As similaridades se estendem também pela forma como as embarcações naufragaram. “A popa subiu ao ar com a bandeira hasteada alto, isso também era semelhante ao Titanic”, explicou Paganini.

           

          Na idade, contudo, as embarcações se diferem, já que o Säntis foi comissionado 20 anos antes do naufrágio do Titanic.

           

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            Casal constrói casa flutuante e revela prós e contras de morar em lago

            Dupla americana economizou nos custos da construção por ficar responsável pela maior parte do trabalho

            Um casal decidiu montar uma moradia diferente na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Ela flutua sobre o mar, mas não é um barco: trata-se de uma casa flutuante no lago. E o melhor de tudo: a residência levou dois meses para ficar pronta e custou “apenas” US$ 90 mil (cerca de R$ 447 mil, em conversão realizada em fevereiro de 2024).

            O valente casal que cumpriu essa missão foi Sarah Spiro, 27, e Brandon Jones, 40. Se hoje eles podem aproveitar da bela casa ao lado do cachorro Iko, é porque fizeram a maior parte do trabalho em dupla e economizaram nos custos da construção.

            Foto: Tiny House Giant Journey/ Reprodução

            Como construíram uma casa flutuante?

            Em bate-papo com o canal do YouTube Tiny House Giant Journey, o casal contou mais detalhes de como construíram a casa do zero na orla e terminaram na água. Como mencionado, Sarah e Brandon fizeram a maior parte do trabalho entre eles e pagaram o mínimo possível nos materiais, para economizar nos custos.

            Foto: Instagram @keepingafloatwiththejoneses/ Reprodução

            Um dos principais problemas, obviamente, seria a capacidade da casa se manter flutuante. Para cuidar disso, foram necessárias 24 horas de trabalho por dia — segundo eles — e quatro cordas de amarração em cada canto da estrutura até a terra firme.

            Foto: Instagram @keepingafloatwiththejoneses/ Reprodução

            Mesmo custando um valor considerável — financeira e fisicamente — , eles concordam que todo o processo e o resultado valeu a pena. Inclusive, Sarah diz que essa mudança melhorou drasticamente a qualidade de vida dela.

            Adoramos ter acesso tão fácil à natureza ao nosso redor. Você realmente faz parte dessa natureza e está em sincronia com ela– Sarah Spiro

            A casa flutuante no lago conta com uma sala de estar, uma cozinha, quarto principal, banheiro com lavanderia e um mezanino acessível através de uma escada, que funciona como quarto de hóspedes — embora nada impeça que o cachorro fique por lá.

            Foto: Tiny House Giant Journey/ Reprodução
            Foto: Tiny House Giant Journey/ Reprodução

            Por falar no cachorro, Iko tem ainda 37 m² de espaço externo para aproveitar o deque — e tomar cuidado para não cair no lago. Entretanto, o cachorro já deve estar acostumado com casas exóticas, visto que o casal já morou numa cabana flutuante neste mesmo lago.

            Gastos mensais da casa flutuante no lago

            Com 33 m², as despesas mensais da casa flutuante no lago superam por pouco US$ 1 mil (quase R$ 5 mil). Os custos incluem bombeamentos da fossa séptica, gasolina para a máquina de lavar e dois botes, Starlink para conexão com a internet e um novo cilindro de propano.

            Foto: Tiny House Giant Journey/ Reprodução

            Além disso, tem a taxa anual de amarração de US$ 5 mil (R$ 24 mil), no valor de US$ 416 (cerca de R$ 2 mil reais) por mês. Por um lado, o casal não paga eletricidade por contar com um painel de energia solar.

            Foto: Instagram @keepingafloatwiththejoneses/ Reprodução

            Para bancar esses custos, Brandon cuida do gerenciamento da Fontana Marina e Sarah trabalha de tempos em tempos como técnica florestal. Além disso, o casal complementa a renda com o dinheiro gerado nas redes sociais.

            Nem tudo são flores

            O casal não se arrepende em nada de ter construído uma casa flutuante. Entretanto, isso não impede que Sarah faça algumas postagens no Instagram sobre desvantagens em viver num lago. E uma das preocupações envolve o Iko — como era de se imaginar.

            Foto: Tiny House Giant Journey/ Reprodução

            Sarah conta que as vezes é entediante “remar” com o cachorro até a praia para ir ao “banheiro”. Outra preocupação, segundo a mulher, é “deixar coisas cair no lago”. Ela diz que não importa o quão cuidadoso seja, ainda assim isso acontece de vez em quando.

             

            Além disso, a manutenção da casa flutuante é mais uma desvantagem.

            Foto: Instagram @keepingafloatwiththejoneses/ Reprodução

            Definitivamente há mais manutenção envolvida em uma casa flutuante do que em uma casa normal. Qualquer coisa na água vai se deteriorar mais rapidamente– Sarah Spiro

            E as dificuldades não param por aí. Sarah conta que não há serviço de entrega de comida disponível para a casa flutuante no lago e o casal não tem um endereço físico. A solução para este problema seria entregar as coisas na marina, mas nem sempre é possível.

            Foto: Tiny House Giant Journey/ Reprodução

            Falando assim, parece que só há desvantagens. Mas o casal garante que a casa flutuante foi uma decisão acertada e que os prós compensam as dificuldades. Porém, a longo prazo, Sarah Spiro e Brandon Jones têm outros planos: pretendem passar “algumas décadas” navegando em alto-mar.

             

            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

             

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              Se você já tem tempo de casa, sabe que, em 2022, quando o São Paulo Boat Show chegou aos seus 25 anos, o Memória Náutica nasceu para relembrar toda a trajetória do evento paulista. Agora, se você é novo por aqui, essa é a hora perfeita para embarcar nessa jornada e relembrar os principais acontecimentos do Rio Boat Show — e do mundo — ao longo dessas 25 edições, começando pela de 1998.

               

              A primeiríssima edição do Rio Boat Show (também a primeira feira náutica com a chancela Boat Show) foi realizada de 15 a 24 de maio de 1998, ano de momentos marcantes para a história do Brasil e do mundo.

              Foto: Arquivo Revista Náutica

              O evento estreou na Marina da Glória, sobre as águas da Baía de Guanabara e sob o olhar do Cristo Redentor — mesmo endereço onde o Rio Boat Show será realizado neste ano (anote na agenda: de 28 de abril a 5 de maio).

              O que acontecia no mundo em 1998

              Como uma marca de nascença do brasileiro, o primeiro registro de 1998 que vem a mente é dolorido e ficará marcado para sempre: a derrota na final para a França, país sede da Copa do Mundo daquele ano. A seleção de Zagallo, que perdeu de 3 a 0, reunia craques que resistem ao tempo até hoje, como Taffarel, Cafu, Ronaldo, Rivaldo, César Sampaio e Edmundo — talvez por isso a derrota seja ainda mais dolorida.

              Ferretti 65, maior embarcação do Rio Boat Show de 1998. Foto: Arquivo Revista Náutica

              Por outro lado, no mesmo ano, os torcedores cariocas do Vasco da Gama celebravam o título de campeão da Libertadores da América. O time do Rio de Janeiro  derrotou o Barcelona, do Equador, nas duas partidas da final. Em São Januário,  ganhou por 2 a 0 e, no Estádio Isidro Romero, em Guayaquil, venceu por 2 a 1.

              Foto: Arquivo Revista Náutica

              Outro acontecimento marcante para o povo brasileiro foi a morte do cantor Tim Maia, um dos maiores ícones da música no Brasil. Tim nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, e seu falecimento reuniu centenas de pessoas no centro de Niterói.


              Ainda falando sobre arte, foi também em 1998 que o clássico Titanic estreou nos cinemas brasileiros, levando quase 17 milhões de pessoas aos telões. No cenário tecnológico, nascia em junho de 1998 um clássico da Microsoft, o Windows 98. Para complementar esse pacote, no mesmo ano, mas no mês de setembro, quem ganhou vida foi ele: o Google.

              Como foi a 1ª edição do Rio Boat Show, de 1998

              Agora, devidamente ambientados, podemos trazer a Memória Náutica de como foi a 1ª edição do Rio Boat Show, em 1998, que deu início ao que hoje é um grande polo do lifestyle náutico do Brasil.

              UB Cabriolet 33. Foto: Arquivo Revista Náutica

              O Rio Boat Show de 1998 foi além dos negócios e se sagrou, logo de cara, como um grande encontro de amigos, expositores e visitantes — como é até hoje. Já naquela época, mesmo os que não eram muito chegados ao setor acabaram se envolvendo no “clima de beira de cais, temperado pela leve maresia que pairava no ar”, como mencionado na edição 118 da Revista Náutica.

              Foto: Arquivo Revista Náutica

              Se o evento precisasse ser descrito em uma frase, seria “como não pensamos nisso antes?”. Foi justamente esse o questionamento dos envolvidos no evento que reuniu, pela primeira vez, embarcações diretamente em seu habitat natural: a água.

               

              E realmente parecia o cenário perfeito, já que poucas coisas combinam mais com o universo náutico do que a água da Baía de Guanabara e o sol — junto do cenário — do Rio de Janeiro.

              Registro gráfico que aparece na edição de número 118 da Revista Náutica. Foto: Arquivo Revista Náutica

              Ao longo dos 10 dias, 40 mil pessoas puderam viver o evento, que reuniu 195 barcos (52 deles na água), de caiaques a lanchas acima de 50 pés, além de 127 motores (111 de popa, 13 centro-diesel, 2 centro-rabeta diesel e 1 centro-rabeta gasolina). Dentre as embarcações, 80 eram importadas e, já naquela época, o mercado náutico brasileiro mostrava sua força, com 115 barcos nacionais.

               

              Nesta edição, a maior embarcação presente foi a Ferretti 65, enquanto a menor foi um veleiro Monotipo Optmist.

               

              Lanchas como o Fairline Phantom 38 (Milmar), UB Fishing 25 (Hobie), o catamarã Lagoon 41 (Sailing), a Spirit 38 Fly, o UB Cabriolet 33 (Symbol) e o Zodiac YL2 DL (Mardiesel) eram os grandes lançamentos do ano no setor.

              Catamarã Lagoon 41. Foto: Arquivo Revista Náutica

              A protagonista do primeiro teste NÁUTICA durante um evento Boat Show foi a Phantom 235 SL, um barco esportivo de proa aberta da Kiwi Boats (atual Schaefer Yachts), que, naquela época, era considerada uma tendência entre pequenos estaleiros regionais — atualmente a Schaefer é um dos maiores estaleiros do Brasil, com cerca de 4 mil embarcações entregues.

               

              Fundado no Rio de Janeiro por Américo Santarelli, o extinto estaleiro Cobra — que fez muito sucesso com suas lanchas nos anos 1980 e 1990 — também esteve presente no Rio Boat Show 1998.

              Foto: Arquivo Revista Náutica

              Trajados com celulares nos cintos, personalidades como Fernando Vanucci (saudoso locutor de rádio e apresentador que faleceu em 2020), Gilberto Ramalho (fundador da Intermarine), Márcio Schaefer (presidente da Kiwi Boats, atual Schaefer Yachts) e Paulo Renha (fundador da Real Powerboats) marcaram presença na 1ª edição do Rio Boat Show.

              Foto: Arquivo Revista Náutica
              Foto: Arquivo Revista Náutica
              Foto: Arquivo Revista Náutica
              Foto: Arquivo Revista Náutica

              Rio Boat Show 2024

              Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

              O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

               

              O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

              Anote aí!

              RIO BOAT SHOW 2024
              Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
              Horário: De segunda à sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
              Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
              Mais informações: rioboatshow.com.br.

               

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                Encontrado na Sícilia, a construção de mármore conta até com um cavalo esculpido em um dos lados

                18/02/2024

                Não é todo dia que se encontra uma obra do Templo de Zeus no fundo do mar. Mas foi isso que fizeram os arqueólogos subaquáticos da BCsicilia (grupo italiano sem fins lucrativos). Numa profundidade de 9 metros, eles se depararam com um bloco de friso de mármore submerso a 300 m da costa da Sicília, na Itália.

                Segundo os especialistas, este friso de fato pertencia ao Templo de Zeus — grande templo dórico — na antiga Akragas. O bloco encontrado mede aproximadamente 2 metros de comprimento e 1,6  m de altura, e é feito de mármore Proconésio, proveniente de pedreiras na ilha turca de Mármara.

                Foto: Facebook/ BCsicilia/ Reprodução

                Inclusive, de um lado do friso, há esculpido um cavalo empinado, que provavelmente enfeitava a fachada externa da estrutura do templo hoje submerso. Vale ressaltar que estes animais eram vistos como um símbolo de poder e força, logo, seria comum ter muitas representações deles na época.

                Foto: Facebook/ BCsicilia/ Reprodução

                O bloco de friso — que estava coberto de sedimentos marinhos — já era conhecido há muito tempo, mas tinha a fama de uma “banheira” comum, após uma análise 3D realizada em outubro de 2022. No entanto, com a ajuda do recurso tridimensional, foi descoberto um incrível tímpano — área triangular ou circular entre o topo das colunas e o frontão de um edifício clássico.

                A descoberta extraordinária foi imediatamente comunicada à Superintendência do Mar com o propósito de recuperar o achado excepcional, que foi finalmente trazido de volta à costa esta manhã– representante do BCsicilia ao HeritageDaily

                Uma obra inacabada

                Localizado no Vale dos Templos, o templo de Zeus, que hoje se encontra submerso, era um centro cerimonial associado à antiga Akragas, em Agrigento, que inclui o Templo da Concórdia; Templo de Juno; Templo de Hércules; Templo de Castor e Pólux; Templo de Hefesto e o Templo de Asclépio.

                Templo de Zeus, localizado em Atenas, na Grécia.

                No entanto, segundos relatos históricos de Diodorus Sirculus, historiador da Grécia Antiga, a construção do templo permaneceu inacabada. De acordo com Sirculus, um dos motivos para a obra ficar incompleta se deu pela conquista cartaginesa de Akragas, em 406 a.C.

                 

                Além disso, o templo de Zeus foi derrubado por terremotos ao passar dos anos, e no século 18 foi amplamente explorado para fornecer materiais de construção às regiões mais próximas.

                 

                Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                 

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                  17/02/2024

                  Fontes de energia limpas e renováveis se fazem cada vez mais necessárias nos dias atuais, uma vez que o planeta sofre, cada vez mais, as consequências do aquecimento global. Os parques eólicos offshore são um exemplo dessas fontes, mas, nos Estados Unidos, esse sistema precisará passar por monitoramento comandado por inteligência artificial (IA), já que as baleias-francas da região podem estar em perigo.

                  Antes de mais nada, é preciso explicar duas coisas. A primeira delas é que os parques eólicos offshore são instalações de produção de eletricidade que usam turbinas eólicas colocadas em alto-mar. A segunda é que as águas norte-americanas são o principal lar das baleias-francas, espécie que está ameaçada, com apenas 360 desses animais no mundo.

                  Southern Right Whale jumping out of water

                  Ou seja, o sistema, apesar de trazer muitos benefícios, não é isento de possíveis danos — principalmente à vida marinha. Contudo, a ideia do atual presidente dos EUA, Joe Biden, é que o país tenha 60 GW (um gigawatt equivale a 1 bilhão de watts) de energia eólica offshore até 2030.

                   

                  Para que o plano se concretize sem prejudicar as baleias-francas, duas agências ambientais dos EUA, a Bureau of Ocean Energy Management (BOEM) e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), querem usar a IA para monitorar como os parques eólicos offshore afetam a vida animal.

                  A ideia da BOEM e da NOAA é usar IA e monitorização acústica para rastrear onde as baleias estão em um determinado momento e, depois, analisar como a instalação das usinas as impactou.


                  As agências ambientais têm ainda como estratégia medidas para evitar a construção dos parques eólicos offshore em locais onde as baleias podem estar, além de estabelecer limites de ruído durante a construção e desenvolver tecnologias mais silenciosas, diminuindo o impacto à vida marinha.

                   

                  Em comunicado, Elizabeth Klein, diretora do BOEM, disse que a administração de Biden quer que o desenvolvimento seja feito de forma responsável. De acordo com ela, o projeto permite proteger a baleia-franca do Atlântico Norte ao mesmo tempo que cumpre os objetivos eólicos offshore do país.

                   

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                    Projeto de megaiate submersível de quase R$ 10 bilhões inclui submarino como barco de apoio; conheça

                    Batizada de Migaloo M5, embarcação pretende levar o luxo também para o fundo do mar

                    16/02/2024

                    Explorar as profundezas do oceano é uma ideia cada vez mais procurada, principalmente por aqueles que ostentam muitos dígitos na conta. Os megaiates, por sua vez, costumam trazer ao mercado o que de mais inovador — e luxuoso — a tecnologia náutica é capaz de produzir. A junção dessas duas coisas resultou em um projeto ambicioso: um megaiate submersível, projetado para ficar totalmente debaixo d’água.

                    A novidade, que promete revolucionar o mercado de embarcações, é conhecida como Migaloo M5 e, por enquanto, ainda é um projeto ousado. Contudo, a ideia é que o megaiate submersível tenha 165,8 metros de comprimento — o equivalente a um campo de futebol e meio, seguindo o padrão FIFA.

                     

                    O submarino de luxo terá capacidade para ficar totalmente submerso a uma profundidade de 250 metros, durante cerca de quatro semanas, em condições tanto tropicais, como árticas.

                    Foto: Migaloo / Divulgação

                    Se engana quem pensa que, por ser projetado para ficar debaixo d’água, o iate perderá características luxuosas comuns desse tipo de embarcação. O Migaloo terá 1.000 metros quadrados de espaço interno, com acomodações para até 20 convidados, além de 40 tripulantes.

                    Foto: Migaloo / Divulgação

                    Para aproveitar tamanho espaço, os passageiros poderão curtir comodidades como um spa (de 200 m²), cinema ao ar livre, heliponto e hangar de helicópteros. O iate também terá tenders de apoio luxuosos em terra firme, como o Custom Compass Enclosed Limousine, de 12,5 metros de comprimento; o Compass Beach Landing Craft, de 10,5 metros e o Pascoe Jet Drive RHIB Work Tender, de 6,8 metros.

                    Foto: Migaloo / Divulgação

                    Os “brinquedos aquáticos”, claro, não poderiam ficar de fora. Serão, ao todo, cinco jets, scooter subaquática, além de pranchas com foil, hoverboards, pranchas de stand-up paddle, caiaques e até dois submersíveis menores, personalizados. Para os passeios em terra, o M5 terá duas SUV’s ou picapes. Agora, para os passeios aéreos — sim, aéreos –, o megaiate contará com helicóptero, drones e até um balão de ar quente.

                    Foto: Migaloo / Divulgação

                    Quanto a velocidade, o que se espera é que o Migaloo M5 tenha um alcance de mais de 8.000 milhas náuticas com velocidade de 20 nós quando na superfície (cerca de 37 km/h), além de 12 nós quando submerso (cerca de 22 km/h).

                    Minissubmarino de apoio do Migaloo M5

                    Como um megaiate submersível, o M5 não poderia ter um barco comum para servir de apoio. E é justamente aí que a embarcação ganha mais um ponto no quesito luxo aquático: um submarino como tender, chamado Migaloo Limo Sub Tender (LST).

                    Foto: Migaloo / Divulgação

                    Esse submarino é, na verdade, um submersível menor, que não só desempenhará a função de barco de apoio, como também oferecerá espaço para hóspedes e carga em seus 17 metros de comprimento. Ao todo, até 12 pessoas conseguirão aproveitá-lo, além de três tripulantes.

                    Foto: Migaloo / Divulgação

                    Assim como o M5, o LST também poderá descer até uma profundidade máxima de 250 metros, o que lhe dará a capacidade de transferir hóspedes e mercadorias ao megaiate submersível. A embarcação será construída em aço, com design de casco duplo. Espera-se que o submersível, com recursos de dupla funcionalidade, possa ser usado tanto na superfície quanto debaixo d’água.


                    O luxo não ficará só por conta do megaiate submersível. Isso porque esse barco de apoio vai contar com teto solar retrátil — que transforma o salão principal em convés principal — , frigobar, centro de comando na popa e possibilidade de direção remota. No projeto de design, sua janela em arco de acrílico proporcionará aos convidados uma vista especial para o fundo do mar.

                    Foto: Migaloo / Divulgação

                    A ideia é que esse submarino de apoio tenha propulsão híbrida diesel-elétrica, e seja tão veloz quanto sua “nave-mãe”, navegando a 20 nós na superfície (cerca de 37 km/h) e 12 nós quando submerso (cerca de 22 km/h).

                    Foto: Migaloo / Divulgação

                    Toda essa brincadeira — que não tem data para virar realidade — custaria nada menos que US$ 2 bilhões, aproximadamente incríveis R$ 9,9 bilhões, em conversão realizada em fevereiro de 2024. E aí, caberia no seu bolso?

                     

                    Náutica Responde

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                      Pesquisa revela que antigo peixe predador pode ser bem menor do que parecia; entenda

                      Com nome científico de Dunkleosteus, vertebrado de 360 milhões de anos atrás aparentava ser maior nas fotos

                      Ele tinha uma mordida poderosa, amedrontava os mares há 360 milhões de anos e foi um dos primeiros predadores vertebrados da Terra. Porém, foi descoberto que ele não é tão grande quanto se imaginava — na verdade, bem longe disso. Estamos falando do peixe Dunkleosteus terrelli.

                      Antes conhecido pelo seu grande tamanho, as estimativas anteriores indicavam que esses peixes poderiam atingir de 5 a 10 metros de comprimento. Entretanto, segundo pesquisa de Russell Engelman — paleontólogo que busca seu doutorado na Case Western Reserve University — , publicada na Diversity, eles eram bem menores.

                      Foto: Russell Engelman/ Diversity/ Divulgação

                      Através de uma nova abordagem chamada “comprimento orbital-opercular”, foi possível ter uma nova estimativa do tamanho deste peixe predador. De acordo com o estudo, os adultos típicos teriam cerca de 3,4 metros de comprimento, e alcançam no máximo cerca de 4,1 m.

                       

                      Ou seja: em vez de parecer um tubarão exuberante, destemido e do tamanho de um ônibus escolar, na verdade, lembra mais um atum atarracado. Além disso, há a possibilidade dos vertebrados — como este peixe predador — nunca terem atingido mais que 5 metros até o Período Carbonífero.

                       

                      Este peixe de nome complicado governou os mares durante o Período Devoniano, que ocorreu entre 416 milhões e 359,2 milhões de anos atrás — ou seja, antes do Carbonífero. Além disso, o ‘Dunk’ — como também é chamado — pertenceu a uma classe antiga de peixes, conhecida como placordermo.

                      Um “mini” peixe predador

                      Para chegar nessa conclusão, foi usada uma nova métrica de medição e um extenso conjunto de dados de fósseis. O cientista Russell Engelman comparou as proporções da cabeça blindada de Dunkleosteus com o tamanho do crânio de centenas de peixes vivos e outros vestígios.

                      Foto: Russell Engelman/ Diversity/ Divulgação

                      Mas você pode se perguntar: por que o crânio, não o corpo inteiro? Todos os cientistas já pensaram nisso, mas esbarram num problema: a cartilagem frágil do corpo deste animal. Tanto é que apenas as placas grossas de armadura, que envolviam sua cabeça e pescoço, se encontram preservados como fósseis.

                       

                      Sendo assim, embora as placas preservassem as mandíbulas irregulares do predador, não era confiável medir o restante do seu corpo apenas a partir dele. Logo, os pesquisadores exageravam nas medidas, e tornavam o peixe quase duas vezes maior do que realmente é (como na imagem abaixo).

                      Foto: Russell Engelman/ Diversity/ Divulgação

                      Ponto de partida

                      Segundo Engelman, o comprimento da cabeça dos peixes é um indicador confiável do tamanho restante do corpo, visto que as espécies curtas costumam ter cabeças menores, e vice-versa. Assim, ele se concentrou na região entre o olho do animal e a parte traseira da cabeça.

                       

                      Com as medidas em mãos, ele comparou com o tamanho desta região de um Dunkleosteus com as proporções da cabeça de quase mil espécies diferentes, que incluem fósseis de peixe e animais vivos — que vão desde robalos até grandes tubarões.

                      Fragmento pertencente ao maior indivíduo conhecido de Dunkleosteus terrelli. Foto: Russell Engelman/ Diversity/ Divulgação

                      Então, com os comparativos feitos, Engelman conclui que a cabeça deste antigo peixe-predador media aproximadamente 60 centímetros. Segundo o cientista, seria correto afirmar que, com esta medida, correspondia a um peixe de aproximadamente 3,5 metros. Ou seja, menor do que as estimativas anteriores.

                       

                      Entretanto, mesmo fora deste novo estudo realizado por Russell Engelman, Caitlin Colleary, paleontóloga do Museu de História Natural de Cleveland, opina que é difícil afirmar sem mais partes do seu corpo como realmente era o ‘Dunk’.

                      Não me interpretem mal, eu adoro um ‘Dunk’ robusto. Mas não vou me apegar muito porque na ciência, especialmente na paleontologia, basta uma nova descoberta para mudar tudo– Caitlin Colleary

                       

                      Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                       

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                        Do aluguel à casa flutuante: conheça a história de jovem que pagou R$ 1,26 milhão em casa-barco no Canadá

                        Apesar dos desafios do inverno a bordo da casa nova, Kate Fincham não tem planos de sair de seu lar sobre as águas

                        15/02/2024

                        A compra de um novo imóvel é um passo muito importante na vida de qualquer pessoa. Geralmente, essa etapa leva tempo e passa por inúmeras considerações. A jovem Kate Fincham passou por esse processo e precisou decidir: morar ou não em uma casa flutuante no Canadá? Sua decisão a levou para um mundo de coisas novas, que agora ela compartilha através das redes sociais.

                        Kate Fincham é uma redatora de conteúdo de 35 anos que, até 2020, dividia com três amigos uma casa no centro de Toronto, no Canadá. Assustada com os preços dos imóveis na região, a jovem acreditava que viveria de aluguel pelo resto da vida, até que o destino a levou de volta para um lugar que, para ela, era muito familiar: a água.

                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução

                        Antes de se estabelecer na cidade de arranha-céus imponentes, Kate, quando adolescente, passou um ano acadêmico em um navio como parte de um programa chamado Class Afloat. A viagem, que começou em Vancouver, no Canadá, rodou o mundo até terminar na província canadense do Quebec.

                         

                        Em entrevista ao Toronto Life, a jovem contou que “foi uma experiência fundamental e, depois disso, tornou-se muito importante para mim estar perto da água.” Muito por isso, Kate passou três anos trabalhando como tripulante em iates que navegavam pelo Caribe e pela costa leste dos Estados Unidos, até se fixar em Toronto, em 2018.

                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução

                        No outono de 2020, após dois anos dividindo casa com colegas, Kate se deparou com um artigo sobre três casas flutuantes à venda em Bluffer’s Park, em Scarborough, bairro de Toronto. Ainda que “sem compromisso”, a jovem entrou em contato com o corretor de imóveis de uma deles e foi até a marina ver pessoalmente a residência. E, claro, não deu outra: foi amor à primeira vista.

                        Tinha telhados altos e inclinados e tudo era em conceito aberto, incluindo a cama acima da área de estar principal– contou Kate ao Toronto Life

                        Kate passou pelo processo de considerações antes de dar esse grande passo em sua vida. “O que eu sei sobre casas flutuantes? Eu não posso fazer isso”, comentou ela sobre seus pensamentos ao Toronto Life.


                        Mas, não teve jeito. Quando Kate soube que outra pessoa estava interessada no barco, ela não hesitou em comprar a casa flutuante no Canadá por 340 mil dólares canadenses, cerca de R$ 1,3 milhão (valor convertido em fevereiro de 2024) e se mudar para lá com seus gatinhos Charlie e Finn.

                        Como é e quanto custa morar na casa flutuante de Kate

                        Kate, atualmente, faz vídeos para suas redes sociais compartilhando a experiência de viver em uma casa flutuante. Ao assistir a um deles, fica fácil de entender o amor à primeira vista que a jovem teve por seu novo lar.

                         

                         

                        A casa de Kate tem 58 m² de ambientes abertos e muito bem iluminados, que mesclam tons claros, como o branco, com detalhes em madeira, que estão distribuídos por toda a casa, inclusive no piso.

                         

                        Sua cozinha divide espaço com a lavanderia — que se resume a uma máquina lava e seca –, enquanto a sala, com varanda e lareira, é também seu escritório. Apesar da junção de ambientes, tudo é muito harmônico.

                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução
                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução
                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução

                        Seu banheiro é espaçoso e conta até mesmo com banheira. No corredor de acesso à sala, um grande armário embutido dá a Kate mais espaço de armazenamento.

                         

                        Uma escada de madeira leva ao mezanino, onde está o quarto. Com amplas janelas, o cômodo dá acesso a um terraço aberto, de onde é possível ter uma vista privilegiada da marina.

                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução
                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução

                        A jovem, que trabalha de forma híbrida, contou ao Toronto Life que “é ótimo ter vista para o lago mesmo quando estou no computador. E, quando vou para o escritório, são apenas 18 minutos de trem até Union.”

                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução

                        Em termos de custo, enquanto em apartamentos é comum a famosa “taxa de condomínio”, a moradora da casa flutuante no Canadá paga a “taxa da marina.” Ao todo, esses gastos somam cerca de 875 dólares canadenses por mês, cerca de R$ 3,2 mil. “Eu não diria que é um modo de vida especialmente barato, mas vale a pena”, comentou Kate ao Toronto Life.

                         

                        Quando se fala em casa flutuante, talvez lhe venha à mente a ideia de que a casa poderá ir para qualquer lugar. No entanto, essa não é a realidade do lar de Kate. Sua residência não tem motor — o que para a jovem não é um problema, já que, assim, ela economiza com manutenção.

                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução

                        “Já se passaram três anos desde que me mudei e não tenho planos de sair. Amo os meus vizinhos — incluindo os cisnes, que alimento regularmente com milho seco que guardo perto da minha janela”, afirmou Kate ao Toronto Life.

                        No inverno, nem tudo são flores

                        Kate se mudou para a casa flutuante no Canadá na pior estação do ano para isso: o inverno — que, principalmente nessa região, é avassalador. Nos primeiros meses, os canos e ralos congelaram. Ela descobriu logo cedo também que as ondas passavam e obstruíam o cano de esgoto com gelo — coisa que ela só conseguiu arrumar no verão.

                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução

                        Havia também um problema com o congelamento da água ao redor da casa que, apesar de normal, colocava o pontoon que sustenta a embarcação em risco. Kate compartilhou que por mais de uma vez precisou pegar um machado e quebrar o gelo sozinha para resolver a situação.

                        Foto: Instagram @mylittlehouseboat / Reprodução

                        A jovem, apesar de ter equipamentos para evitar tais situações, ainda não sabia utilizá-los corretamente, devido à falta de experiência. Com o tempo e a ajuda de vizinhos, as coisas foram se acertando, e agora ela não enfrenta mais grandes problemas — apesar de esperar ansiosamente pelo verão para navegar de caiaque por seu “quintal”.

                         

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                          Sessa Marine e Regatta Yachts inauguram revenda em Capitólio, Minas Gerais

                          Localizada em Escarpas, bairro à beira do Lago de Furnas, nova loja abriu as portas no último sábado (10)

                          Mesmo com a tradição de mercado já consolidada por seus mais de 65 anos de atuação no setor, a Sessa Marine sabe da importância de seguir desbravando novos mares — ou, no caso, novos lagos. Prova disso é a aposta do estaleiro italiano em Capitólio, Minas Gerais, ao inaugurar uma loja na cidade, no último sábado (10).

                          A nova loja da Sessa Marine fica em Escarpas do Lago, bairro de Capitólio conhecido por abrigar casas e mansões de luxo, além, claro, do Lago de Furnas — que se estende por 1.440 km² em um perímetro com cerca de de 3.700 km. Muito por isso, o lago é conhecido também como o “mar de Minas” — ponto ideal para se navegar com as embarcações da Sessa.

                          A abertura desta nova representação em Capitólio é um passo importante para fortalecer ainda mais nossa presença no mercado brasileiro– Débora Felipe, diretora de marketing da Sessa Marine

                          A novidade é mais um fruto da parceria do estaleiro com o seu principal dealer, a Regatta Yachts. Ao lado da marca desde 2011, a Regatta representa a Sessa Marine em importantes mercados do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e, agora, Minas Gerais.


                          Marcelo Galvão Bueno, diretor-executivo da Regatta Yachts, ressaltou que a empresa está entusiasmada com o novo projeto e em “poder proporcionar à comunidade náutica de Capitólio acesso às renomadas embarcações da Sessa Marine e sua experiência única de navegação.”

                          Nova loja, novas águas, novas lanchas

                          Com suas águas que transitam entre o azul turquesa e o verde esmeralda, o Lago de Furnas pode ser agora o mais novo palco de uma outra novidade recente da Sessa: a retomada da produção da linha open do estaleiro.

                          Nova KL40 será novidade da Sessa Marine no Brasil. Foto: Sessa Marine / Divulgação

                          A partir da recém-inaugurada fábrica da marca em Palhoça, Santa Catarina, a retomada vai apresentar modelos emblemáticos do estaleiro, como a KL27 e a estreia da KL40.

                          Sessa KL27

                          A novidade chega em um momento que a Sessa Marine passa por um projeto de expansão global, que inclui a introdução de novas linhas de produtos no mercado, integrando o trabalho feito tanto no Brasil, quanto na Itália. A nova loja Sessa fica localizada na Rua das Âncoras, 4160, em Escarpas do Lago, Capitólio, Minas Gerais.

                           

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                            Apesar de família da piloto revelar o que espera do destino da aeronave, existem dúvidas quanto a posse do avião

                            14/02/2024

                            Recentemente, a história da pioneira da aviação Amelia Earhart ganhou um novo capítulo. Isso porque um grupo de exploração acredita ter encontrado o avião que ela pilotava em 1937 ao tentar contornar o mundo. Agora, seus familiares se pronunciaram diante da possível descoberta.

                            O grupo de exploração em questão é o Deep Sea Vision (DSV), que divulgou, no final de janeiro deste ano, imagens de um sonar subaquático em que é possível observar o contorno do que seria o Lockheed Electra — a aeronave que Amelia pilotava quando desapareceu.

                            Contorno do que seria o Lockheed Electra, aeronave que Amelia pilotava quando desapareceu. Foto: Deep Sea Vision / Divulgação

                            Apesar de a descoberta ainda não ter sido confirmada e existirem contrapontos, o sobrinho-neto de Amelia, Bram Kleppner e sua mãe, Amy Kleppner, de 92 anos, se pronunciaram a respeito do assunto.

                             

                            Ao The Times, Bram revelou que “a família está esperançosa por uma resposta sobre o destino de Earhart.” De acordo com ele, a aeronave “está no lugar certo” e “com certeza parece um avião.”

                            Amelia Earhart desapareceu ao tentar contornar o mundo pilotando aeronave, em 1937. Foto: Lucia Roblego / Divulgação

                            Já a mãe de Bram, Amy Kleppner — uma das poucas pessoas que conheceram Amelia em vida –, revelou ao The Times que gostaria de ver os restos mortais da piloto sendo devolvidos e enterrados em sua cidade natal — Atchison, no Kansas, Estados Unidos.

                            Foi onde Amelia nasceu e onde passou grande parte da sua juventude sob os cuidados dos avós. Com sorte, vai acabar em um lugar onde qualquer pessoa interessada poderá passar algum tempo com ela– Amy Kleppner, ao The Times

                            Há dúvidas quanto a posse do avião ser de familiares de Amelia Earhart

                            Ainda em conversa ao The Times, familiares de Amelia Earhart comentaram que, caso a descoberta da DSV seja realmente do avião da piloto, a família gostaria que a aeronave fosse colocada no Smithsonian Museum, em Washington, nos EUA.

                             

                            Acontece que não é tão simples assim. Há uma série de dúvidas sobre quem tem a propriedade do avião, já que Amelia comprou a aeronave com dinheiro arrecadado pela Purdue Research Foundation — e planejava devolvê-la à Universidade Purdue.


                            Além disso, Andrew Pietruszka, arqueólogo subaquático do Scripps Institution of Oceanography, na Califórnia, mencionou ao The Times que, caso o avião esteja em águas internacionais, “provavelmente poderá ser reivindicado pelos descobridores, seguindo a lei de salvamento.” Para o arqueólogo, aliás, não está claro que a aeronave seja mesmo a de Amelia.

                             

                            Ele leva em conta o fato de que outros grupos de exploração já disseram ter encontrado o avião, uma vez que a área foi sobrevoada por aeronaves japonesas e americanas durante a Segunda Guerra Mundial, tornando esse um fato comum.

                             

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                              Pescadores fazem registro raro de tubarão-baleia graças a enjoo; assista

                              Animal avistado na Austrália não era visto na região há 4 anos; espécie é o maior peixe marinho do mundo

                              A sensação de enjoo pode acabar com a alegria de qualquer passeio no mar, principalmente quando a ideia é aproveitar o momento para pescar. Contudo, foi graças a esse desconforto que dois pescadores australianos se depararam com nada menos que um tubarão-baleia, o maior peixe do mar —  e conseguiram registrar o momento.

                              Thomas D’Emilio é um morador de Hervey Bay, uma cidade na costa da região de Fraser Coast, em Queensland, na Austrália. Por lá, ele pescou durante a maior parte de sua vida sem saber que a região abrigava tubarões-baleia — até ver um deles bem ao lado de seu barco graças a um enjoo de seu amigo Toby, que pescava com ele no último dia 5.

                              Foto: Instagram @tom.__d / Reprodução

                              Ambos pescavam pelas águas da ilha Fraser, ao largo da costa de Queensland, quando Thomas sugeriu que fossem “para um lugar que ficasse no meio e tivesse um pouco de ondulação.” A ideia foi negada por Toby, já que, segundo ele, por ali os peixes eram perdidos para os tubarões. Além disso, ele relatou que estava se sentindo enjoado, e queria retornar à ilha.

                               

                              E assim os dois fizeram. Enquanto Thomas aproveitou para tomar um café, Toby começou a se sentir melhor, e os dois voltaram para a água. No caminho, notaram que alguns pássaros estavam agrupados, e resolveram averiguar se por lá havia peixes.

                               

                              O que eles encontraram, contudo, foi muito melhor que o esperado. A princípio, uma decepção: se tratavam apenas de iscas maiores comendo iscas menores. Pouco depois, veio a surpresa. Um tubarão-baleia, bem diante dos olhos dos pescadores.

                              @tomdemilio Still can’t believe it rare sighting of a whale shark inside Fraser Island k,Gari #fraserisland #kgari #whale #herveybayfishing #herveybay #widebay ♬ One hell of a life – Harrison Hoffman

                              Se Toby não estivesse enjoado, teríamos ido mais longe e perdido tudo– contou Thomas ao ABC News


                              Último avistamento havia sido registrado há quatro anos

                              O tubarão-baleia (Rhincodon typus), é um tipo de peixe que pode atingir 12 metros de comprimento ou mais. O animal, que não era visto na região há 4 anos, costuma ser avistado em maior número no recife de Ningaloo, na costa da Austrália Ocidental. Contudo, de acordo com Brad Norman, pesquisador da Universidade Murdoch, eles também podem ser avistados em águas orientais.

                              Os tubarões-baleia estão amplamente distribuídos, mas às vezes são bastante enigmáticos, então quando são vistos é realmente emocionante– disse Brad ao ABC News

                              O pesquisador mencionou ainda que a probabilidade de um avistamento aumentou à medida que mais pessoas visitaram K’gari, e registraram vídeos como o de D’Emilio, permitindo assim aos pesquisadores compreenderem melhor os costumes do animal, que está em perigo, já que seu número diminuiu drasticamente.

                               

                              “Na Austrália, em comparação com muitas outras partes do mundo, os números parecem muito bons. Pode ser um sinal de que os números estão melhorando… mas não saberemos disso até começarmos a obter mais dados”, mencionou o pesquisador.

                               

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                                Megaiate festeiro da Europa deixa Londres após pressão de moradores

                                Gigantesco Oceandiva de 285 pés alegou "questões regulatórias" para sair das águas londrinas

                                13/02/2024

                                A festa acabou antes mesmo de começar para a Oceandiva. Após forte reação de políticos e moradores de Londres contra a chegada deste megaiate festeiro, a empresa de entretenimento Smart Group anunciou que sua embarcação de 285 pés vai deixar o local por “questões regulatórias”.

                                Assim, o maior iate de festas da Europa, que custou 25 milhões de libras (R$ 156,6 milhões em conversão realizada em fevereiro de 2024), está cancelado em águas londrinas, onde sediaria eventos noturnos no rio Tamisa. Segundo a empresa, o barco voltará “às águas da União Europeia“.

                                Foto: Instagram @yachtmagnate/ Oceandiva London/ Reprodução

                                Inicialmente, a ideia do estaleiro era hospedar casamentos, conferências e exposições de alto nível, com capacidade para até 1.000 pessoas. Entretanto, milhares de londrinos foram contra a chegada deste barco, pois temiam que “poderia atrair comportamento antissocial” e prejudicar o meio-ambiente.

                                Foto: Instagram @yachtmagnate/ Oceandiva London/ Reprodução

                                Como era de se imaginar, a Smart Group publicou uma nota em tom de lamentação, definindo o episódio como uma “oportunidade perdida” para a cidade, citando suas “insuficiências infra-estruturais” e reconhecendo que a decisão “pode parecer uma vitória para alguns residentes locais”.

                                Foto: Oceandiva London/ Divulgação

                                Outro agravante para este megaiate festeiro ter virado lenda — no sentido literal da palavra — em Londres foi o fato de que, em junho do ano passado, a Oceandiva atingiu uma âncora de uma barcaça não tripulada durante a realização de manobras de teste, próximo de Erith, sudeste de Londres.

                                Enquanto uns lamentam, outros comemoram

                                Um vereador local classificou a decisão como uma “grande vitória” e Rachel Bentley, uma das figuras políticas que fizeram campanha contra o megaiate festeiro em Londres, chegou a dizer que “era o barco errado para o rio errado”.

                                Uma embarcação do tamanho de um campo de futebol é completamente inadequada para um rio urbano estreito– Rachel Bentley

                                Além disso, a Smart Group retirou um pedido de licenciamento para servir bebidas alcoólicas até altas horas da madrugada na Oceandiva, após quase 1.000 objeções serem apresentadas formalmente por residentes e empresas de Londres ao Conselho de Newham.

                                Foto: Instagram @yachtmagnate/ Oceandiva London/ Reprodução

                                Vale ressaltar que o megaiate festeiro da Oceandiva deveria estar operando já no final de 2022, mas só veio a atracar em águas londrinas em maio de 2023. Além disso, ele atracaria na Royal Docks, em Newham, e seu itinerário faria escalas em seis cais de Greenwich, Southwark e Tower Hamlets.

                                Conheça o megaiate festeiro

                                Apesar de não operar em Londres, a Oceandiva navega ao redor do mundo. Este megaiate está nas águas de Amsterdã, na Holanda, e em Düsseldorf, na Alemanha. A embarcação oferece desde eventos de networking de caráter corporativo a baladas.

                                Foto: Instagram @yachtmagnate/ Oceandiva London/ Reprodução

                                Distribuído por três deques, o megaiate equivale a sete ônibus de dois andares — ou quase o tamanho de um campo de futebol. Além disso, os 86 m de comprimento e 17 m de altura do megaiate festeiro são mais longos que um Boeing 737.

                                 

                                Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                 

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                                  Som misterioso que perturba moradores da Flórida pode ser peixes acasalando; entenda

                                  Borbulhas de amor? Ruído motivou até vaquinha online para investigar o caso

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                                  Imagine o seguinte: você perde noites de sono, horas de teorias e gasta seu dinheiro para ajudar a descobrir o que raios é um barulho misterioso que parece vir das profundezas de sua vizinhança. E, então, descobre que, provavelmente, seja apenas o ruído de peixes, digamos, fazendo “borbulhas de amor”.

                                  É exatamente o que está acontecendo em Tampa, no sul da Flórida. A diferença para a famosa canção é que neste caso dos Estados Unidos não são só os peixes que têm passado a noite em claro.

                                   

                                  O problema é que um som de baixa frequência voltou a tirar a paz dos moradores durante as noites. Então, o cientista Dr. James Locascio apontou que, possivelmente, este barulho viria de peixes miraguaias se reproduzindo. Escute — se quiser — no vídeo abaixo.

                                   

                                  É um som de baixa frequência e, portanto, eles viajam muito melhor e percorrem distâncias maiores, além de passarem por meios diferentes com mais eficiência– Dr James Locascio, para a FOX 13

                                  No geral, os animais podem produzir sons de bateria de baixa frequência flexionando os músculos contra a bexiga natatória. E para colaborar com a teoria de Locascio, os peixes miraguaias costumam acasalar nas noites de inverno — justamente a estação do ano atual nos EUA.

                                   

                                  Vale ressaltar que Dr. Locascio tem experiência em pesquisas anteriores sobre o assunto, conduzidas há quase 20 anos no sudoeste da Flórida. Segundo o cientista, o som do acasalamento viaja pelo solo, que pode explicar o motivo de tantas pessoas escutarem este som misterioso há mais de um quilômetro de distância.

                                  Em busca do som misterioso

                                  A teoria do Dr. Locascio ainda não foi confirmada, embora tenha muitos motivos para se acreditar nela. Entre os moradores, a perturbação é tamanha que Sara Healy, do sul de Tampa, está liderando alguns esforços para dar fim a este mistério, e ajuda James Locascio em sua pesquisa.

                                  Sara está arrecadando dinheiro em um site de financiamento coletivo para apoiar a investigação do cientista. Com mais de US$ 2.600 arrecadados (quase R$ 13 mil, em conversão realizada em fevereiro de 2024), Locascio irá colocar microfones debaixo d’água na baía por dois meses e ver o que descobre.

                                  Eu só quero a resposta para a comunidade, para mim e para todos os curiosos– Sara Healy

                                  Esta é mais uma tentativa de dar fim as teorias que surgiram desde 2021, junto com esse som misterioso. Os residentes de Tampa já criaram os cenários mais diversos, que vão desde um barco de festa com um paredão de som invejável a algum experimento das Forças Armadas.

                                  Foto: National Aquarium/ Reprodução

                                  Mas, caso seja confirmado que o som misterioso realmente venha de noites calientes dos peixes, os moradores terão apenas uma opção: esperar até ao final da época de acasalamento e se acostumar com o barulho da animação do cardume.

                                  Conheça o peixe miraguaia

                                  Com nome científico de Pogonias cromis, o peixe miraguaia — também conhecido como corvina-preta ou Black Drum — tem certa popularidade entre os pescadores. Este animal pode medir mais de 1,5 metro de comprimento, pesar cerca de 50 kg e tem grandes escamas cinzentas ou pretas.

                                  Foto: National Aquarium/ Reprodução

                                  Além disso, possui grandes barbilhões, que se projetam de suas mandíbulas inferiores. Os miraguaias se alimentam de peixes menores, mariscos, caranguejos, camarões, mexilhões e vários invertebrados, tudo isso graças aos seus dentes. Normalmente, esta espécie vive em lagoas, foz de rios, baías e também no mar.

                                   

                                  Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                   

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                                    Na mescla entre modernidade e o clássico, Mayla GT foi uma das novidades apresentadas em evento na Alemanha

                                    11/02/2024

                                    É isso que acontece quando o futuro e o passado se alinham. Em homenagem às lanchas de alta velocidade estilo da série Miami Vice, dos anos 1980, a startup alemã Mayla Yachts revelou o Mayla GT, que promete proporcionar as emoções de uma lancha combinada ao aspecto futurista.

                                    O lançamento foi apresentado em janeiro deste ano na Alemanha, no Düsseldorf International Boat Show. Esta embarcação, ao mesmo tempo que busca trazer um design mais futurista, carrega consigo um ar dos anos 80 com pitadas de automobilismo.

                                    Foto: Mayla Yachts/ Divulgação

                                    Este super barco de fibra de carbono de alta qualidade incorpora nossa dedicação em redefinir barcos a motor de luxo– Mayla Christopher Gelsdorf, fundador da Mayla

                                    A semelhança com designs do automobilismo não é coincidência, já que a equipe da construtora tem uma vasta experiência em produção de automóveis esportivos. Ao mesmo tempo em que busca oferecer o luxo e conforto de um iate, o Mayla GT deseja proporcionar toda agilidade de uma lancha.

                                    Uma lancha feita para correr

                                    Com o objetivo de permanecer elegante sem deixar de lado a agilidade, foi montado um barco angular e rápido. Além do design aumentar a eficiência, o estaleiro utilizou fibra de carbono no casco com V profundo, que também melhora a dinâmica na água.

                                    Foto: Mayla Yachts/ Divulgação

                                    Segundo a Mayla Yachts, o casco com degraus transversais ajudam a introduzir bolhas de ar abaixo do barco, que impulsionam sua velocidade máxima.

                                     

                                    Inclusive, o monocasco se assemelha mais com um barco a motor de corrida do que com um barco de recreio. A lancha futurista vem equipada com dois motores Corvette V8 de 650 hp (cada) a gasolina, no entanto, o dono do barco pode optar por motorização a gasolina, diesel, elétrica e híbrida, incluindo motores V8 de até 1.500 hp.

                                    Foto: Mayla Yachts/ Divulgação

                                    Embora a velocidade máxima desta embarcação varie de acordo com o motor, o estaleiro afirma que, na configuração top de linha, os 3.000 cv de potência podem impulsionar o Mayla GT a uma velocidade de 100 nós!

                                    Foto: Mayla Yachts/ Divulgação

                                    Segundo a marca, estes fatores — junto com a grande potência — , colaboram com o “sprint” da Mayla GT — num efeito semelhante a de um estilingue.

                                    Não se vive só de velocidade

                                    No entanto, o Mayla GT e seus 44 pés (13,5 metros) de comprimento não se resumem apenas a rapidez. A lancha com pegada futurista não podia deixar de ter uma área de cockpit aberta e funcional, que conta com duas espreguiçadeiras deslizantes, churrasqueira, mesa dobrável para refeições e um bar molhado.

                                    Foto: Mayla Yachts/ Divulgação

                                    A plataforma de popa abriga um beach club e o acesso à garagem (com abertura elétrica) — com capacidade para pequenos barcos de apoio ou jets. E, para dar ainda mais charme à embarcação nas navegações noturnas, o Mayla GT conta ainda com sistema de iluminação subquática.

                                    Foto: Mayla Yachts/ Divulgação

                                    Na parte interna, uma luxuosa cabine ocupa a proa. Mas, não podemos esquecer que ainda se trata de uma lancha na faixa dos 40 pés. Por isso, a cabine é configurada com cama de casal, sofá lounge, guarda-roupa, chuveiro e um salão aberto, além de um sistema de entretenimento completo.

                                    Foto: Mayla Yachts/ Divulgação

                                    Ainda se tem poucas informações de quando o barco estará a venda e o preço da Mayla GT também não foi divulgado. Entretanto, os testes no mar estão programados para ter início na primavera de 2024, na Europa — ou seja, no outono do Hemisfério Sul.

                                     

                                    Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                     

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                                      O Popeye de verdade jurava nunca ter perdido uma briga e teve até uma namorada parecida com a Olivia Palito

                                      10/02/2024

                                      Diferentemente de outros famosos personagens, como os super-heróis do universo Marvel, já existiu um marinheiro Popeye de verdade. Um dos mais famosos protagonistas de histórias em quadrinhos e desenhos animados de todos os tempos, Popeye não nasceu apenas da imaginação do autor, o cartunista americano Elzie Crisler Segar.

                                      A história do personagem carismático que está sempre tentando proteger sua namorada, Olívia Palito, das garras de seu eterno inimigo Brutus é muito mais interessante do que você imagina.

                                      O ator Robin Williams no papel de Popeye, em filme de 1980. Foto: Reprodução

                                      Curiosidades sobre o homem que inspirou Popeye

                                      O Popeye de verdade foi um americano de origem polonesa, chamado Frank “Rocky” Fiegel. O cartunista Segar o conheceu em sua cidade natal, Chester, no estado americano de Illinois. Nascido em 1868, o Popeye de carne e osso foi mesmo marinheiro.

                                       

                                      Porém, depois de se aposentar, decidiu trabalhar como segurança da taverna Wiebusch’s, onde fez fama de valentão. Por se envolver em brigas, tinha um dos olhos deformados. Daí o nome Popeye, ou “olho estourado”, junção das palavras “pop” (estourar) e “eye” (olho).

                                       

                                      Assim como o personagem que ajudou a inspirar, Frank “Rocky” Fiegel estava sempre fumando cachimbo e, por isso, falava apenas com um dos cantos da boca.

                                      marinheiro Popeye de verdade

                                      Fantasioso, o marinheiro aposentado vivia contando aventuras imaginárias, em que se gabava das proezas de sua força física — ele jurava nunca ter perdido uma briga. A lata de espinafre também acompanhava o Fiegel: era o lanche do Popeye no intervalo do trabalho.

                                       

                                      Todas essas características foram reunidas por Segar ao criar seu protagonista há quase cem anos, em 1929.

                                       

                                      Ironicamente, o hoje icônico marinheiro foi pensado apenas como personagem secundário nas tirinhas publicadas no New York Journal. No entanto, Popeye caiu nas graças dos leitores e, dessa forma, foi alçado a protagonista.

                                      marinheiro Popeye de verdade
                                      Cena do filme “Popeye”, com Robin Williams e Shelley Duvall como protagonistas

                                      Mas a semelhança entre ficção e realidade não para por aí. Assim como Popeye, sua eterna namorada Olívia Palito também existiu de verdade: era dona de um armazém em Chester.

                                       

                                      Nascida Dora Paskel, em 1872, a mulher que inspirou Olivia Palito ela era alta, magra e usava os cabelos enrolados em um coque, tal qual Segar perpetuou sua imagem nos desenhos animados e nas histórias em quadrinhos.

                                       

                                      Fiegel morreu em 1947, 18 anos depois da criação de Segar. Seu túmulo no cemitério Saint Marys Chester, em sua cidade natal, traz um desenho do personagem, homenageando a inspiração do Popeye de verdade.

                                       

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                                        Primeiro GP da E1 Series, realizado na Arábia Saudita, teve equipe de Tom Brady como vencedora; confira

                                        09/02/2024

                                        Não foi das melhores a estreia do Team Brazil na E1 World Championship Series, a primeira competição de corrida de barcos elétricos, que tem times fundados por atletas e celebridades — como Tom Brady e Rafael Nadal. No primeiro circuito da temporada, realizado em Jeddah, na Arábia Saudita, o time “brasileiro” ficou na última posição.

                                        Na primeira etapa de corridas oficial da E1, que aconteceu em 3 e 4 de fevereiro, o Team Brazil caiu nas semifinais e terminou atrás do Team Checo (de Sergio Pérez, piloto de Fórmula 1); Team Drogba (ex-jogador de futebol); e Team Aoki (do DJ de mesmo nome), respectivamente. Assim, o circuito chamado Place Race foi vencido pelo time Checo.

                                        Foto: Instagram @e1teambrazil/ Reprodução

                                        Com o piloto sueco Timmy Hansen e a pilota britânica Catie Munnings, os “brazilians” não passaram da terceira posição durante a corrida. Assim, termina na lanterna não só desta etapa, mas também da classificação geral do torneio, que tem o Team Brady — sim, aquele Brady — , na liderança.

                                         

                                         

                                        A equipe do Team Brazil não teve a melhor volta em nenhuma etapa, não passou das semifinais e nem sequer foi o melhor time nas qualificatórias — ficou em terceiro. Logo, soma apenas um ponto na classificação geral, conquistado pela última posição do Place Race. Achou o regulamento confuso? Calma, explicamos!

                                        Como funciona a E1 Series?

                                        A E1 Series é uma corrida de alta velocidade em barcos conhecidos como “Racebirds”, que podem chegar a quase 100 km/h, alimentados por baterias elétricas, e usam a tecnologia de hidrofólios para “planar sobre as águas” — assim como já acontece com os veleiros da célebre America’s Cup.

                                        Foto: Instagram @e1teambrazil/ Reprodução

                                        O GP da E1 funciona da seguinte forma: há uma corrida qualificatória com os oito barcos do torneio — o time que termina na primeira colocação ganha um ponto extra. Na fase seguinte, há duas semifinais (com quatro equipes cada). Os dois melhores de cada chave avançam para a Super Final, disputada por quatro equipes.

                                        Foto: Instagram @e1series/ Reprodução

                                        Já os quatro times que não avançam para a final do GP disputam o Place Race, que serve para somar pontos na classificação geral. Entenda como ficam as pontuações de cada colocado ao final do Grande Prêmio:

                                        • 1º colocado (vencedor da Super Final): +20 pontos;
                                        • 2º colocado (vice da Super Final): +16 pontos;
                                        • 3º colocado (terceiro da Super Final): +13 pontos;
                                        • 4º colocado (último da Super Final): +10 pontos;
                                        • 5º colocado (primeiro do Place Race): +7 pontos;
                                        • 6º colocado (vice do Place Race): +5 pontos;
                                        • 7º colocado (terceiro do Place Race): +3 pontos;
                                        • 8º colocado (último do Place Race): +1 ponto.

                                        Vale destacar que a equipe com a volta mais rápida também ganha um ponto extra. Além disso, todas as etapas — Place Race e Super Final — são disputadas duas vezes, visto que toda equipe da E1 Series tem dois pilotos — um homem e uma mulher — , e cada um pilota uma vez dentro dessas fases.

                                        Torcedores, calma

                                        Além de ficar em último lugar, é importante dizer que a equipe que homenageia o Brasil foi a que teve menos tempo de preparação para a disputa. Isso porque o anúncio da entrada do Team Brazil na liga foi em 10 de janeiro, enquanto a divulgação de quem eram os pilotos aconteceu no dia 15 do mesmo mês. Assim, Timmy Hansen e Catie Munnings tiveram míseros 19 dias de treinamento para o GP de Jeddah.

                                        Catie Munnings (á esquerda) e Timmy Hansen (à direita). Foto: Instagram @e1teambrazil/ Reprodução

                                        Eu acho que eu e o Timmy estamos aprendendo muito como um time e também com os engenheiros. Todo mundo é novo nisso- Catie Munnings

                                        O dono da equipe é o conhecido Marcelo Claure, boliviano milionário que fundou o Inter Miami — time de futebol dos Estados Unidos onde joga Lionel Messi — , comprou o Bolívar — time de futebol mais vitorioso da Bolívia — e adquiriu, em sociedade com o Grupo City, a maior parte do Girona, vice-líder da La Liga.

                                        Foto: Instagram @e1teambrazil/ Reprodução

                                        Pode-se dizer que a maioria de suas equipes alcançaram o sucesso comercial ou esportivo, seja em disputas nacionais ou internacionais. Então, se tivemos calma, quem sabe o Team Brazil também não vira uma equipe de sucesso na E1?

                                         

                                        A próxima etapa, que será em Veneza, na Itália, está marcada para os dias 11 e 12 de maio.

                                         

                                        Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                         

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                                          Operação Carnaval da Marinha: Bahia intensifica fiscalização de barcos para segurança

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                                          Considerado a maior festa de rua do mundo, o carnaval de Salvador, na Bahia, não poderia se limitar, literalmente, às ruas e avenidas — já que a cidade é detentora de praias paradisíacas e um grande destino náutico. Por isso, a Marinha do Brasil (MB) vai garantir a segurança dos foliões nas águas da capital baiana — que espera mais de 1 milhão de turistas na cidade.

                                          A chamada Operação Carnaval da Marinha vai atuar em Salvador entre os dias 8 e 13 de fevereiro, período de maior fluxo de turistas na cidade durante a festa, tanto em terra quanto no mar.

                                           

                                          A ação vai se concentrar especialmente nas áreas marítimas próximas aos circuitos carnavalescos, de onde é possível ter uma visão privilegiada dos blocos que arrastam multidões.

                                          Foto: Marinha do Brasil / Divulgação

                                          Reforço nas ações de fiscalização do tráfego aquaviário

                                          As chamadas Ações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário, que abrange o litoral baiano e também suas águas interiores, visam garantir que moradores locais e turistas naveguem com segurança durante o período carnavalesco.

                                           

                                          Elas são realizadas pela Marinha — por meio da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), da Delegacia da Capitania dos Portos em Ilhéus (DelIlhéus) e da Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Seguro (DelPSeguro).

                                           

                                          Para isso, na Operação Carnaval da Marinha serão empregados cerca de 300 militares e 36 embarcações (entre lanchas e motos aquáticas), além de 25 viaturas.

                                          Foto: Marinha do Brasil / Divulgação

                                          De acordo com a MB, na última edição da Operação Carnaval da Marinha, em 2023, foram realizadas pela CPBA 1.565 ações de inspeção naval em embarcações, que resultaram na emissão de 75 notificações e na apreensão de oito embarcações.

                                           

                                          Vale ressaltar que as ações visam não somente fiscalizar, como também conscientizar condutores e passageiros a navegarem respeitando às normas da Marinha. Além de Salvador, a operação acontece ainda nos litorais sul e norte, onde estão localizadas cidades que também registram um aumento significativo no fluxo de embarcações durante essa época do ano.

                                           

                                          “Não pouparemos esforços para garantir que todos aqueles que se lancem ao mar durante esse período festivo possam navegar nos mais altos níveis de segurança”, garantiu o Capitão de Mar e Guerra Wellington Lemos Gagno.

                                          É de extrema importância a contribuição da sociedade, que pode denunciar quaisquer irregularidades por meio dos nossos canais de atendimento– Capitão de Mar e Guerra Wellington Lemos Gagno

                                          Localidades que estão fora do circuito carnavalesco também terão a fiscalização reforçada, a exemplo do Arquipélago de Cairu, que abriga destinos turísticos como Morro de São Paulo e Boipeba.

                                           

                                          “Embora não haja a previsão de eventos nessas localidades, nós sabemos da intensa atividade do turismo náutico e de transporte de passageiros que há na região, tornando necessária a presença da CPBA fiscalizando as embarcações”, explicou o Capitão Gagno.


                                          Saiba como acionar o serviço de emergência

                                          Em casos de embarcações em perigo, tanto no mar quanto em rios, o Salvamar Leste, Serviço de Busca e Salvamento da Marinha do Brasil operado pelo Comando do 2º Distrito Naval, disponibiliza o número de emergência 185, operado 24 horas por dia.

                                           

                                          Além disso, a Marinha do Brasil recomenda aos navegantes compartilhem seus planos de viagem e localização através do aplicativo NavSeg, para que a Capitania dos Portos mais próxima possa acompanhar o trajeto. Dessa forma, permitindo uma velocidade maior em uma possível ação de socorro e salvamento.

                                           

                                          O NavSeg está disponível para download gratuito tanto no Google Play quanto na App Store. Para utilizar a ferramenta, basta realizar o acesso por meio do login único do Gov.br e preencher todos os campos corretamente. Acesse as informações oficiais do app e saiba mais.

                                           

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                                            Com 25 anos de atuação no mercado náutico, a FS Yachts já tem mais de 3 mil embarcações comercializadas. Ao longo dessa trajetória e a cada barco entregue, não é de se surpreender que a maré tenha levado o estaleiro catarinense a atracar em um destino tradicionalíssimo do setor: os Estados Unidos.

                                            No final de 2023, a FS Yachts assinou contrato com uma distribuidora da Flórida, concretizando um objetivo que o estaleiro nunca escondeu: crescer no mercado náutico dos EUA.

                                             

                                            Aliás, em entrevista à equipe de NÁUTICA no São Paulo Boat Show 2023, José e Almiro Thiburcio, executivos da marca, revelaram que a empresa já estava desenvolvendo barcos pensados para esse mercado.

                                            Executivos do estaleiro assinaram contrato com distribuidora da Flórida no final de 2023. Foto: FS Yachts / Divulgação

                                            A entrada da FS Yachts nos EUA representa uma oportunidade estratégica e promissora. Acreditamos que o nível de qualidade das embarcações se alinha com a maturidade do mercado dos EUA, o que trará bons frutos para o estaleiro– Ricardo Fragoso, diretor comercial da FS Yachts

                                            A primeira embarcação da FS Yachts a atracar em águas estadunidenses com a nova parceria foi a FS 290 Concept, com motor de popa — configuração preferida do público náutico dos Estados Unidos.

                                            De acordo com o estaleiro, em breve começará a distribuição de outros modelos, tendo como foco a FS 290 e a FS 355 — que será lançada neste ano.

                                             

                                            O projeto da nova lancha, aliás, foi apresentado pela primeira vez no São Paulo Boat Show 2023 e é exemplo da estratégia da FS Yachts. Com motorização de popa, a lancha nascerá pensada para agradar ao público dos Estados Unidos.

                                            Representação gráfica da FS 355. Modelo ainda será lançado pelo estaleiro. Foto: FS Yachts / Divulgação

                                            Ainda nessa linha, uma nova embarcação de 40 pés está nos planos da FS Yachts. O barco também virá com o propósito de explorar o mercado americano, que “dará muito mais condições de crescimento e estabilidade” para a empresa, segundo afirmaram os executivos da marca durante o São Paulo Boat Show 2023.


                                            A chegada da FS Yachts aos EUA representa uma oportunidade estratégica do estaleiro, que busca abrir novas portas para alavancar negócios e consolidar a marca no cenário internacional, visando um crescimento exponencial para a empresa de Santa Catarina em poucos anos.

                                             

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                                              Se fossemos classificar os animais com a mordida mais forte da natureza, certamente a chance de um peixe estar entre as primeiras posições seria muito pequena. Mas o animal, esquecido quando o assunto é ser mortal, atingiu essa posição cerca de 365 milhões de anos atrás, com a espécie Alienacanthus — ou, para os mais íntimos: peixe alien.

                                              Não por acaso o nome do peixe começa com “alien”, já que o Alienacanthus tinha um conjunto de “espinhos” que pareciam estar nas nadadeiras do animal. Posteriormente, estudiosos identificaram que esses “espinhos”, na verdade, eram dentes, em uma das mais longas mordidas inferiores já registradas, de acordo com um estudo recente publicado na revista Royal Society Open Science.

                                              Foto: Beat Scheffold (Zürich) and Christian Klug / Divulgação

                                              Pesquisadores estudam o Alienacanthus para entender melhor como era a mecânica de sua mandíbula diante do resto do seu corpo. Para isso, analisaram dois crânios quase completos encontrados no Marrocos, e perceberam que a longa protuberância que se projetava da cabeça do Alienacanthus era de uma mandíbula inferior com o dobro do tamanho do crânio do animal.

                                              Foto: Melina Jobbins e Christian Klug / Reprodução

                                              “As novas descobertas esclarecem a aparência real deste animal, já que ele não tem uma espinha dorsal estranha, mas uma mandíbula inferior bastante única, afirmou Melina Jobbins, autora do estudo e paleontóloga da Universidade de Zurique, na Suíça, ao WordsSideKick.com.

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                                              O primeiro fóssil conhecido do Alienacanthus foi descoberto na Polônia, em 1957. A espécie pertence ao grupo dos placodermes, peixes blindados que tem como característica a cobertura da cabeça e do tórax por armaduras articuladas de placas dérmicas.

                                               

                                              Alienacanthus habitou a Terra durante o período Devoniano (419 milhões a 358,9 milhões de anos atrás), quando o planeta foi separado em dois supercontinentes. Ao longo dos anos, pesquisadores tiveram acesso a vários fósseis encontrados do animal, principalmente nas montanhas do que hoje é o centro da Polônia e Marrocos


                                              A mandíbula do animal é o que mais chama atenção de estudiosos. “Todo o mecanismo essa parte do corpo teve que funcionar de maneira um pouco diferente para acomodar a mandíbula inferior”, comenta Jobbins. para entender melhor esse mecanismo, atualmente os pesquisadores compararam o Alienacanthus com espécies modernas com mandíbulas incompatíveis, como o peixe-espada.

                                               

                                              Uma das hipóteses levantadas pelos profissionais é a de que o peixe alien usava seu maior diferencial para capturar presas vivas. “Os dentes apontando para trás evitam que a presa escape da boca”, acrescentou Jobbins.

                                               

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                                                08/02/2024

                                                Algumas coisas parecem inacreditáveis até que sejam retratadas por imagens — e ainda assim, por vezes, continua difícil de acreditar. É o caso do A23a, maior iceberg do mundo, que voltou a se mover após 30 anos preso ao fundo do oceano na Antártica.

                                                O iceberg tem 4.000 km², ou seja, quase três vezes o tamanho da cidade de São Paulo (a metrópole tem área de 1.521 km²).

                                                Foto: Canal no YouTube da British Antarctic Survey / Divulgação

                                                No final de 2023, o maior iceberg do mundo já chamava atenção de estudiosos por ter começado a se mover, coisa que não acontecia desde 1986, quando a gigantesca plataforma de gelo encalhou no Mar de Weddell, no oceano Antártico.

                                                 

                                                Agora, o instituto de pesquisa British Antarctic Survey divulgou novas imagens do A23a, registradas graças ao navio de pesquisa RRS Sir David Attenborough.

                                                 

                                                 

                                                O maior iceberg do mundo, que tem ainda 400 metros de espessura, foi visto quando o RRS Sir David Attenborough passou pelo A23a durante sua rota em direção ao Mar de Weddell — local onde outra missão científica será realizada.

                                                Foto: Canal no YouTube da British Antarctic Survey / Divulgação

                                                Temos sorte de que a expedição do A23a não tenha interferido nos prazos apertados de nossa missão científica, pois é incrível ver este enorme iceberg pessoalmente. Ele se estende até onde a vista alcança– Andrew Meijers, líder científico da British Antarctic Survey

                                                De acordo com a British Antarctic Survey, o A23a deve ser arrastado pela Corrente Circumpolar Antártica em direção ao Atlântico Sul, para um trecho conhecido como o “beco dos icebergs” — onde a grande maioria dos icebergs do setor Weddell acaba “encalhando”.


                                                Os cientistas acompanharão de perto o progresso do A23a. Isso porque, caso o maior iceberg  do mundo encalhe na ilha da Geórgia do Sul, poderá causar problemas aos animais locais — como focas, pinguins e outras aves marinhas que se reproduzem na ilhas –, além de perturbar rotas regulares de alimentação das espécies.

                                                 

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                                                  Algumas embarcações resistem ao tempo e acumulam histórias que as ondas não são capazes de apagar. Quando barcos e histórias estão na mesma frase, aliás, os veleiros logo vêm à mente. Um deles, de 97 anos e 11 voltas ao mundo, levará seu legado para ser conhecido de forma gratuita em Fortaleza.

                                                  A histórica embarcação é o Navio-Escola Juan Sebastián Elcano, da Marinha da Espanha. Imponente, o veleiro é atualmente considerado o terceiro maior do mundo, e traz em sua estrutura de aço quatro grandes mastros.

                                                   

                                                  A oportunidade única de conhecer a embarcação de forma gratuita começa em 12 de fevereiro, no Porto de Mucuripe, em Fortaleza.

                                                  Foto: Armada Española / Divulgação

                                                  O navio saiu de Cádiz, no sul da Espanha, em 19 de janeiro e chegará em Fortaleza no dia 11 de fevereiro. A embarcação ficará na capital cearense até o dia 15 do mesmo mês, quando seguirá viagem para a cidade de Santo Domingo, capital da República Dominicana, na América Central.

                                                  Conheça o Navio-Escola Juan Sebastián Elcano

                                                  A história do Navio-Escola Juan Sebastián Elcano começou a ser escrita ainda em 1927, quando a embarcação tomou forma no estaleiro Echevarrieta y Larrinaga, em Cádis, antiga cidade portuária da Espanha. Seu nome homenageia Juan Sebastián Elcano, espanhol que ganhou o título de primeiro homem a completar uma volta ao mundo.

                                                  Foto: Armada Española / Divulgação

                                                  Com 113 metros de comprimento e mais de 3.700 toneladas, o navio é capaz de acomodar uma tripulação composta por 21 oficiais, 21 sub-oficiais, 2 mestres civis e 135 militares da categoria de Marinharia e Tropa.


                                                  Como navio-escola, desde 1928 a embarcação tem como principal função a formação de oficiais da Armada Espanhola no mar. Para isso, o navio oferece uma experiência prática aos estudantes, durante uma viagem de cerca de 6 meses, proporcionando treinamento no mar e em portos.

                                                  Foto: Armada Española / Divulgação

                                                  Apesar de contar com armamentos para a defesa própria dos tripulantes, o Navio-Escola não possui mísseis, torpedos ou sistemas de armas para combate. Vale ressaltar que a embarcação funciona também como um navio de apoio à política externa do Estado espanhol.

                                                  Como visitar o Navio-Escola Juan Sebastián Elcano

                                                  Os interessados em conhecer o Navio-Escola Juan Sebastián Elcano têm até o dia 10 de fevereiro, às 10h, para agendar a visita no site da Companhia das Docas do Ceará. Já no site, é preciso clicar em “detalhes e agendamento” e escolher um horário para a visita, que tem vagas limitadas.

                                                   

                                                  Ao todo, 100 visitantes serão atendidos por horário, dentro das seguintes opções: 11h, 11h30, 12h, 13h30, 14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h, 16h30, 17h e 17h30. É possível numerar quantas pessoas estarão na reserva e todos deverão preencher um cadastro com dados pessoais.

                                                   

                                                  Após o cadastro, a confirmação da reserva chegará por email, com um QR CODE que deverá ser apresentado na entrada da visita à embarcação.

                                                   

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                                                    Faça o download para conferir testes, destinos, informações e curiosidades do setor

                                                    07/02/2024

                                                    Os aficionados pelo universo náutico sabem que uma jornada pelos mares exige uma bússola confiável e tradicional. Para seguir esse caminho, então, os ventos sopram sempre para um mesmo lugar: a Revista Náutica. A nova edição, de número 388, já está disponível de forma digital no aplicativo de NÁUTICA.

                                                    A nova edição da Revista Náutica traz páginas repletas de histórias envolventes, as mais recentes inovações do setor, testes de embarcações e destinos deslumbrantes para inspirar quem ama navegar.

                                                     

                                                    Quem assina Náutica pode conferir a edição antes mesmo da revista chegar às bancas. Basta acessar o app, que está disponível para download gratuito na App Store e no Google Play. Para quem ainda não é assinante, ainda há a facilidade de comprar a edição de forma avulsa, diretamente pelo app.

                                                    Sob a narrativa de colaboradores especialistas, a edição 388 vai te deixar por dentro do mais novo destino náutico do Brasil: o Lago de Itaipu, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O local recebeu, em novembro de 2023, a primeira edição do Foz Internacional Boat Show. Agora, autoridades locais já visam impulsionar o turismo náutico na região.

                                                    Para os fãs da vela, a história de um ícone dos mares: o veleiro Atrevida. A embarcação, que comemora 100 anos de glórias, já foi ícone de regatas, depois abandonada até ser vendida como sucata e ganhar vida nova após restauração. Confira também o show de vela na 23ª edição da Copa Mitsubishi, que reuniu 75 veleiros na paradisíaca Ilhabela.

                                                    A nova edição da Revista Náutica traz ainda histórias intrigantes, como a de uma nova febre entre as vinícolas europeias, que descobriram a magia de envelhecer seus vinhos nas profundezas do oceano. Veja também como foi o bate-volta a bordo de uma de Schaefer V33 de Fort Lauderdale, na Flórida, até as Ilhas Bimini, nas Bahamas.

                                                    Agora, se o que te interessa são os testes de barcos e equipamentos, essa edição vem recheada deles. Embarcações da Real Powerboats, Triton Yachts, Solara e Sea-Doo deixam a Revista Náutica de número 388 ainda mais completa, além do teste do Radar Raymarine Cyclone e da Câmera Flir, equipamentos da Marine Express.

                                                     

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                                                      Promessa é de que travessia leve menos de 2 minutos de carro. Construção também terá ciclovia, passagem para pedestres e VLT

                                                      Com o aumento populacional e, consequentemente, no fluxo de pessoas de um lugar para o outro, novas alternativas precisam ser pensadas para facilitar a vida da população. Uma delas, anunciada recentemente, não só vai reduzir o tempo de travessia entre as cidades de Santos e Guarujá, no litoral sul de São Paulo, como também será uma construção inédita neste lado do globo: o 1º túnel subaquático da América Latina.

                                                      Na última sexta-feira (2), o Governo Federal, junto ao Governo do Estado de São Paulo, anunciou a construção de um túnel subaquático de 850 metros que vai ligar as cidades de Santos e Guarujá, no litoral paulista.

                                                      Foto: Secretaria de Logística e Transportes de SP / Divulgação

                                                      Com a promessa de reduzir a travessia entre as cidades em 50 minutos, o percurso de carro pelo túnel deverá durar apenas um minuto e meio.

                                                      Foto: Secretaria de Logística e Transportes de SP / Divulgação

                                                      A obra super tecnológica será a primeira desse tipo na América Latina, e passará por baixo do canal que abriga o Porto de Santos — um dos maiores do mundo –, a 21 metros de profundidade.


                                                      O início das obras deve acontecer entre o fim de 2024 e início de 2025. Já a inauguração do túnel subaquático estima-se que será em 2028.

                                                      Fila para travessia de balsas entre Santos e Guarujá. Foto: Dersa / Divulgação

                                                      A construção de 1,5 km (contando com o túnel de 850 metros de extensão) deverá desafogar a Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055), além de liberar o canal do porto para uso prioritário de navios de carga e de passageiros.

                                                      Foto: Secretaria de Logística e Transportes de SP / Divulgação

                                                      Com três faixas em cada sentido, o túnel subaquático terá ainda estrutura para um veículo leve sobre trilhos (VLT), passagem para pedestres e ciclovia.

                                                      Túnel subaquático é esperado há quase 100 anos

                                                      A construção do túnel subaquático, apesar de tecnológica e inovadora, é uma ideia, na verdade, bastante antiga: de 100 anos atrás. Em janeiro de 1927 a imprensa local noticiou um projeto do engenheiro Enéas Marini para construir um túnel ligando Santos e Guarujá.

                                                      Projeto foi publicado na primeira página do jornal santista A Tribuna, no 23 de janeiro de 1927. Foto: Novo Milénio / Divulgação

                                                      Ao longo desse tempo, o projeto passou por inúmeras reformulações, até tomar forma e ser inserido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Estimada em cerca de R$ 5,8 bilhões, a obra será custeada com recursos dos orçamentos da União e do estado de São Paulo.


                                                      Ao todo, serão seis módulos pré-moldados com concreto armado, a 21 metros de profundidade. Tais módulos serão fabricados em uma doca seca e posteriormente transportados por flutuação até o local onde o leito do canal será preparado, de modo a não interromper o fluxo de navios no Porto de Santos.

                                                      Foto: Secretaria de Logística e Transportes de SP / Divulgação
                                                      Foto: Secretaria de Logística e Transportes de SP / Divulgação

                                                      Atualmente, existem balsas que realizam o trajeto que será feito pelo túnel subaquático, a um valor de R$ 12,30 (para veículos de passeio em dias úteis) e sem cobrança para pedestres. A ideia é que a novidade tenha um pedágio, seguindo esse mesmo modelo de tarifa, com isenção para ciclistas e pedestres.

                                                       

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                                                        Organizado pela Revista Náutica, o Náutica Talks traz uma programação especial com histórias de grandes nomes do mundo náutico. Tudo isso de forma aberta aos visitantes do evento náutico mais charmoso do Brasil: o Rio Boat Show — que acontece de 28 de abril a 5 de maio, nas águas da Marina da Glória, no Rio de Janeiro.

                                                        Sucesso entre o público do São Paulo Boat Show 2023, com mais de 1000 pessoas presente nas palestras, os mais de 20 bate-papos da última edição do Náutica Talks abordaram desde dicas para ler a previsão do tempo, até o sonho de se aposentar e dar uma volta ao mundo de barco.

                                                         

                                                        Grandes nomes do ramo, como Marcio DottoriMax FercondiniJoão KairallaMarcelo “Marreco” Giardi e muitos outros apaixonados pelo mundo náutico contaram suas histórias e deixaram suas dicas.

                                                        O Náutica Talks do Rio Boat Show 2024 é a chance de entrar em uma verdadeira imersão náutica, já que, além das palestras para quem ama navegar, o salão náutico reúne consigo barcos na água, especialistas do setor, uma variedade imensa de produtos do ramo, experiências imperdíveis para toda família e, claro, um cenário paradisíaco, com o Cristo Redentor ao fundo e as águas da Baía de Guanabara.


                                                        Seja um palestrante Náutica Talks

                                                        Tem uma história no mar que você gostaria de compartilhar com outros amantes desse universo? Seja um palestrante Náutica Talks! Para isso, envie sua história para o email [email protected] e tenha a oportunidade de entrar para o time de palestrantes.

                                                         

                                                        Fique de olho em nosso site e acompanhe as redes sociais de NÁUTICA para conferir em primeira mão os nomes confirmados para o Náutica Talks do Rio Boat Show!

                                                        Rio Boat Show 2024

                                                        Evento náutico mais charmoso do Brasil, o Rio Boat Show chega a sua 25ª edição recheado do que de melhor esse lifestyle pode oferecer. As águas da Baía de Guanabara, na Marina da Glória, recebem o evento entre os dias 28 de abril e 5 de maio. Por lá, o grande público poderá ver de perto os principais lançamentos e destaques do mercado náutico com barcos na água e test-drive de embarcações.

                                                        O repertório é grande: lanchas, veleiros, iates, jets, motores, equipamentos, acessórios, decoração e serviços náuticos estarão reunidos em um só lugar, ao lado de especialistas do setor, preparados para auxiliar todos os visitantes. Além disso, o Rio Boat Show exibe destinos náuticos, artigos de luxo e quadriciclos.

                                                         

                                                        O público da 25ª edição do evento terá ainda atrações diversas, como palestras, desfile de moda e o tradicional Desfile de Barcos — em que os modelos de destaque do evento navegam pela Baía de Guanabara, junto com um show de luzes, música e até mestre de cerimônia.

                                                        Anote aí!

                                                        RIO BOAT SHOW 2024
                                                        Quando: De 28 de abril a 5 de maio;
                                                        Horário: De segunda à sexta-feira, das 15h às 22h | sábado e domingo, das 13h às 22h;
                                                        Onde: Marina da Glória (Av. Infante Dom Henrique, S/N, Glória);
                                                        Mais informações: rioboatshow.com.br.

                                                         

                                                        Náutica Responde

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                                                          Por: Redação -
                                                          06/02/2024

                                                          Repleto de imagens dos seus produtos na água, o novo site da FS Yachts acaba de ser lançado. As páginas remetem à experiência de navegar em uma das lanchas construídas pelo estaleiro catarinense.

                                                          O site da FS Yachts explora os detalhes de cada modelo, mostrando desde o design ao desempenho das lanchas do estaleiro — que tem 25 anos de mercado, mais de três mil embarcações fabricadas e está presente em 15 países.

                                                          Explica também as vantagens exclusivas oferecidas pela FS Yachts: a Compra Programada, o Plano Fidelidade e a Experiência FS Yachts.

                                                          Segundo a marca, os barcos do estaleiro representam o desejo de navegar com estilo e conforto.

                                                           

                                                          “Em cada lancha da FS Yachts, construímos mais do que embarcações, construímos sonhos. Cada uma representa o desejo de navegar com estilo e conforto. Inspiramos histórias que ficarão marcadas na memória para sempre. Navegar conosco é transformar anseios em realidade e criar lembranças únicas e muito especiais”, declarou a FS Yachts, em comunicado enviado à NÁUTICA.

                                                          O novo site da FS Yachts traz ainda a página de modelos, facilitando o entendimento da melhor embarcação.


                                                          O ano de 2024 será movimentado para a FS Yachts. O estaleiro prepara, para os próximos meses, o lançamento de seu novo projeto: a lancha 355, pré-lançada na última edição do São Paulo Boat Show.

                                                          Projeto da FS 355, apresentado como pré-lançamento no São Paulo Boat Show 2023

                                                          Em entrevista no Estúdio NÁUTICA, José e Almiro Thiburcio — que comandam o estaleiro — revelaram, recentemente, alguns planos da FS Yachts e como a marca está investindo no mercado externo. O foco, segundo a dupla, é crescer no mercado náutico dos Estados Unidos.

                                                           

                                                          Para conferir todas as novidades do estaleiro, acesse o site da FS Yachts.

                                                           

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                                                            Marine Express traz ao Brasil o recém-lançado minicontrolador ZipWake

                                                            Apresentado no fim do ano, na Holanda, equipamento promete acabar com o desconforto no uso de monitores touch screen molhados

                                                            Quando a chuva aperta e molha o painel, as telas sensíveis ao toque podem ser difíceis de usar. Para solucionar esse desconforto, a Marine Express traz ao Brasil o novo ZipWake Mini Controller. Recém-lançado, o equipamento foi apresentado no Marine Equipment Trade Show 2023 (Metstrade) — encontro mundial de empresas da indústria de equipamentos náuticos, realizado na Holanda.

                                                            Em seus 30 anos de mercado, a Marine Express foi uma das primeiras marcas especializadas em equipamentos náuticos a viabilizar aos estaleiros do Brasil o acesso a equipamentos de marcas de expressão mundial, como a ZipWake. Agora, a empresa é também a primeira a disponibilizar em solo nacional a novidade da marca sueca.

                                                            Foto: ZipWake / Divulgação

                                                            O sistema ZipWake é um controle automático de inclinação (trim) do barco, que, ao auxiliar nessa função, promete que a embarcação navegue corretamente e tenha uma significativa economia de combustível. E o novo Mini Controller chega para facilitar o uso do ZipWake. Compatível com toda linha do sistema Zipwake, o novo equipamento está disponível como acessório ou item de série do próprio sistema.

                                                             

                                                             

                                                            Compacto, discreto e criado para ser intuitivo e fácil de usar, o ZipWake Mini Controller chega para atender uma grande demanda dos construtores de barcos, criada após o crescimento dos monitores multifuncionais — que atuam como o centro de controle da embarcação.

                                                             

                                                            Esses equipamentos seguem em alta e alimentam uma tendência do setor baseada em painéis cada vez mais minimalistas e “organizados”. Apesar disso, por vezes, os monitores podem causar desconfortos ao piloto, uma vez que as telas touch screen (quando não oferecem proteção do tempo) deixam de ser práticas em dias chuvosos.

                                                            Foto: ZipWake / Divulgação

                                                            Equipado com módulo integrador, o ZipWake Mini Controller se conecta ao monitor multifuncional e atua como um “controle remoto”, dando ao piloto controle total do sistema sem a necessidade de usar uma tela sensível ao toque — tudo isso sem perder o design minimalista do painel.

                                                             

                                                             

                                                            O novo aparelho, disponibilizado no Brasil exclusivamente pela Marine Express, funciona automaticamente ou através de ajustes manuais. Quando conectado ao “módulo integrador”, o GPS integrado do Mini Controller permite que o sistema de controle de compensação opere automaticamente sem a necessidade de uma fonte GPS externa.


                                                            Através de sua tecnologia Key Sense, o equipamento (que é à prova d’água) ainda pode ser conectado à ignição do motor para ligar automaticamente o sistema, além de poder ser montado em qualquer posição — na superfície ou embutido.

                                                             

                                                            O ZipWake Mini Controller já está disponível para compra através da Marine Express e de sua rede ao redor do Brasil. Para obter mais informações sobre como adquirir o equipamento, acesse o site oficial da Marine Express ou entre em contato com a loja mais próxima.

                                                             

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