No Acre, artesão reproduz barcos que navegam pela Amazônia em miniatura

Aos 60 anos, artista carioca que mora em Rio Branco vê na profissão uma forma de terapia

24/01/2024

Carlos Alberto é carioca, mas morador de um outro Rio — o Rio Branco, capital do Acre. Desde criança, ele sabia de sua vocação para artesão. Acabou se tornando topógrafo, mas a profissão — que, aparentemente, nada tem a ver com arte — o levou para o caminho que ele via para si lá atrás. Atualmente, o “acriano carioca” produz barcos em miniatura, sob escala, idênticos às grandes embarcações que navegam pela Amazônia.

Essa história começou através, justamente, de outra criança: Felipe, filho de Carlos. Em 2008, quando Felipe tinha 10 anos, Carlos o levou para o porto onde (à época) era gerente, em Porto Velho, Rondônia. O que ele não esperava é que o menino se apaixonaria pelos barcos que lá viu, e nesse mesmo dia, surgiria sua primeira encomenda como artesão de barcos em miniatura.

Foto: Arquivo pessoal

A pedido de Felipe, Carlos construiu o barco que abriu as portas para todos os outros que ainda viriam. Segundo ele mesmo contou à reportagem de NÁUTICA, “ficou longe de ser perfeito, mas encantou as pessoas que por lá passavam.”

 

A partir daí, a topografia passou a ajudar Carlos de uma maneira diferente: a construir barcos em escala, ou seja, com dimensões iguais às originais, mas em formato miniatura.

Foto: Arquivo pessoal

Da planta ao projeto final: tudo passa por Carlos

Para que os barcos em miniatura sejam versões idênticas aos modelos originais, Carlos se baseia na planta original da própria embarcação, com o apoio de fotos que ele mesmo tira. Nos casos em que o cliente não possui a planta do barco, a experiência como topógrafo ajuda o artesão a medir toda a embarcação real e, assim, produzir uma planta.

Foto: Instagram @carlosdias1409 / Divulgação

Com todos os dados em mãos, chega a vez de fazer o pedido dos componentes eletrônicos que vão constituir a miniatura, que começa a ser produzida de baixo para cima no ateliê de Carlos. De acordo com ele, seu local de trabalho é “simples, mas bem funcional.”

Foto: Instagram @carlosdias1409 / Divulgação

Sua principal matéria-prima é o compensado de 4mm, presente em grande parte dos 30 barcos de 25 modelos diferentes já produzidos por ele.

 

Outros materiais bastante utilizados pelo artesão são o alumínio, plástico, madeira acetato e massa rápida, entre outros.

Foto: Arquivo pessoal

Se engana, porém, quem pensa que as miniaturas são feitas apenas para ficarem paradinhas em cima de algum móvel.

 

Em média, um modelo leva de 20 a 45 dias para ficar pronto e, na última etapa do processo, quando as embarcações já estão praticamente prontas, elas passam por testes na água!

 

 

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Para o artesão, inclusive, detalhes como esse são parte essencial de seus trabalhos. Por isso, iluminação, pequenos objetos, atenção às cores e a atenção minuciosa às medidas estão sempre presentes nas obras de Carlos.

Você pode ter caprichado em tudo, mas se não tiver detalhes (pequenos e sutis), fica sem vida– comenta o artesão

“Tem gente que paga para fazer terapia, eu recebo”

A frase acima, dita pelo próprio Carlos, está no coração daquilo que o destino escolheu para que fosse sua profissão. Apesar de ver o seu trabalho como “receber para fazer o que gosta”, o artesão reconhece que “nem tudo são flores”, afinal, assim é para quem escolhe viver de arte.

O reconhecimento não chega rápido e nem fácil. É como rapadura: é doce, mas não é mole– afirma Carlos

Apesar disso, no caso de Carlos, há muitos motivos para comemorar. Suas obras já foram expostas no Expoacre, uma das maiores feiras de agronegócio do país. Seu trabalho também já saiu do Acre, passando pelos estados de Rondônia e Amazonas.

 

Um dos clientes mais fiéis do artesão é Gladison Cameli, atual governador do Acre, que expõe em seu escritório as obras de Carlos.

Gladison Cameli, governador do Acre. Foto: Arquivo pessoal

Como ele [Gladison] é apaixonado por miniaturas e principalmente aviões, eu fiz um aeroporto, carretas e containers. Fiz também uma maquete de um aeroporto de uma cidade do interior do Acre (Tarauaca)– Carlos Alberto


Apesar da produção das miniaturas, Carlos nunca teve um barco

Com toda sua trajetória na produção de embarcações em miniatura, é fácil imaginar que Carlos seja dono de algum barco. Mas, não é o caso. Ele conta que nem mesmo na família há histórico de proprietários de barcos.

Foto: Instagram @carlosdias1409 / Divulgação

Uma embarcação de verdade, em dimensões normais, parece ainda ser distante das vontades do artesão. Mas, no caso das miniaturas, ele não só sabe como seria o seu barco ideal, como já está construindo um. Trata-se do Manoel Fonseca, que, segundo ele, “uns chamam de recreio e outros de navio.”

Modelo miniatura do barco Manoel Fonseca está sendo construído por Carlos

O modelo em questão foi construído pelo próprio Manoel Fonseca — tido por muitos como um dos lendários construtores de embarcações da região amazônica –, pelo seu irmão Zeca Fonseca e seu filho, Édson Fonseca. Para Carlos, a construção do barco (que deve ficar pronto em 2 meses) é uma forma homenageá-lo.

Eu costumo dizer que a diferença de um brinquedo de criança para um de adulto é o preço– finaliza Carlos

 

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    Em praia de Florianópolis, turista tenta recuperar batatinha “roubada” por quati; assista

    Símbolo da Ilha do Campeche, animal foi inserido na região no século passado e agora toma conta do local

    Se você está pensando em conhecer as águas azuis da Ilha do Campeche, em Santa Catarina, é melhor se preparar: o local é dominado por uma espécie um tanto quanto diferente para essa região do estado: os quatis. Um turista que visitava o local sentiu, na prática, as consequências de “invadir” o território desses mamíferos, e precisou correr atrás de suas batatinhas, levadas por um deles areia a dentro.

    O turista bem que tenta pegar seu lanche de volta, mas o animal de focinho comprido, orelhas redondinhas e rabo listrado é, além de fofo, ligeiro, e não facilita a vida do visitante, que precisa suar para recuperar as batatinhas — se ele conseguiu ou não, ainda é um mistério.

    O flagra da corrida atrás da batatinha roubada pelo quati. Foto: Instagram @floripamilgrau / Reprodução

     


    A verdade é que quem conhece bem a Ilha do Campeche já vai até o local com a devida preparação para não ter nenhum alimento — ou objeto — “furtado” pelos quatis. Nos comentários da publicação do vídeo, na página “Floripa Mil Grau” no Instagram, há até quem sugira que os turistas “lembrem-se de levar frutas para deixar para eles.”

     

    O que não faltam, também, são outras vítimas do animal, que engana pela aparência fofa. Entre os relatos está o da Ana Paula: “já fui roubada por eles, uma maminha recheada com queijo” e o da Raquel: “na Ilha, deu bobeira eles levam até a sua bolsa.”


    Quatis são tradicionais mas não naturais da região

    Apesar de serem muito comuns na Ilha do Campeche, os quatis, na verdade, não são naturais dessa região. Há muitas teorias populares que envolvem a chegada dos animais até a praia.

     

    Uma delas, por exemplo, diz que os quatis foram levados décadas atrás ao local para combater a proliferação de cobras. Mas a teoria mais aceita é a compartilhada pelo geógrafo Aracidio de Freitas Barbosa Neto.

     

    Ao NSC Total, Aracidio afirmou que “foram inseridos alguns animais no período do clube de caça, na década de 1940. O destaque é o quati, que perdura até os dias atuais.”

    Apesar de moradores locais relatarem a extensa presença do animal na Ilha do Campeche, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) diz não ser possível precisar a quantidade de animais que vivem atualmente no local.

    Pela falta de predadores naturais e oferta abundante de comida, o descontrole populacional da espécie é evidente. Estima-se que a densidade da população de quatis na Ilha seja quase o dobro da população em áreas continentais, onde a espécie é nativa– mencionou o Iphan através de redes sociais

    As consequências da presença do animal em uma região fora de sua zona natural traz consequências — principalmente pela interação que os quatis tem, justamente, com os humanos.

     

    A batatinha foi apenas mais uma vítima do animal que, ainda de acordo com o Iphan, deixou de caçar e buscar alimento na mata e passou a pedir ou roubar comida dos visitantes, uma vez que os turistas criaram o hábito de alimentá-los com frequência.

    Dar comida aos quatis favorece o aumento populacional, que desequilibra ainda mais o frágil ecossistema e provoca situações de stress no animal, ocasionando constantes disputas por território e alimento– complementa o Iphan

    Por fim, caso a ideia seja visitar a Ilha do Campeche, é melhor tomar cuidado: apesar de cativantes, os quatis também são bravos e podem até morder. E, fica a dica: não alimente os quatis!

     

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      Barco da Ferrari: marca anuncia entrada nas competições a vela

      Anuncio veio após o velejador Giovani Soldini revelar sua chegada à marca dois dias depois de deixar a Maserati

      A Ferrari deve levar a velocidade das pistas para os mares com sua novidade, anunciada nesta quarta-feira (24). É isso mesmo: vem aí um barco da Ferrari — especula-se que seja um veleiro com hidrofólio, para ser mais preciso.

      Desde a terça-feira (23), a página da Ferrari no Instagram emplacou uma série de posts com frases misteriosas que levavam a crer que a gigante das pistas voltaria a se aventurar nos mares. Até que Giovani Soldini, ex-velejador da Maserati, anunciou hoje sua chegada à gigante italiana e confirmou a nova empreitada: a entrada da Ferrari nas competições de barcos a vela.

      Em vídeo de divulgação misterioso, Ferrari deu sinais de novo projeto, com possível hidrofólio. Foto: Ferrari / Divulgação

      Em comunicado, a Ferrari anunciou que “o ‘Cavalo Empinado’ se prepara para competir no mundo da vela, sob a orientação do diretor da equipe e aclamado navegador, Giovanni Soldini. Além de competir em pistas de todo o mundo, a Ferrari embarca agora neste novo empreendimento para aprimorar seu know-how tecnológico, em linha com a vontade contínua de progresso da empresa.”

       

      Para o novo projeto, a marca pretende seguir uma linha que vem ganhando força no mundo náutico nos últimos anos: a sustentabilidade. “A busca pelo máximo desempenho no mar gerará inovações e soluções concretas de sustentabilidade que, alinhadas à tradição da Ferrari, serão um importante estímulo na evolução de seus carros esportivos”, mencionou a Ferrari em comunicado.

      Com este novo desafio competitivo, motivado pela nossa capacidade inovadora e compromisso com a sustentabilidade, iremos ultrapassar as fronteiras atuais– John Elkann, presidente da Ferrari

      Vale dizer que os barcos elétricos com hidrofólios têm ganhado cada vez mais modelos, apontados como uma solução mais amigável ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que alcançam alta velocidade, já que o arrasto na água é menor.

      Giovani Soldini defendia as cores da Maserati há 11 anos

      O experiente velejador Giovani Soldini, responsável por acabar com o mistério sobre o novo projeto da Ferrari, defendia a Maserati nas competições de vela há 11 anos. Na última segunda-feira (22), contudo, o atleta anunciou sua saída da marca. “Foi uma grande honra e também uma grande responsabilidade trazer o ‘Tridente’ e seus valores ao redor do mundo“, comentou o velejador.

      Foto: Instagram @giovanni_soldini / Divulgação

      Estou feliz e honrado por anunciar o meu novo empreendimento com a Ferrari para dar vida a um projeto pioneiro que combina inovação, desempenho e sustentabilidade– anunciou Giovani em seu Instagram

      Pistas sobre um novo barco da Ferrari

      Até o anuncio de Giovani, era difícil cravar que um novo barco da Ferrari estava a caminho — mas haviam pistas. Isso por que, em uma série de 15 posts, todos trocando o tradicional vermelho pelo azul do mar, a marca dava sinais misteriosos de um novo projeto nos mares.

      Feed do Instagram da Ferrari durante postagens misteriosas. Foto: Instagram @ferrari / Divulgação

      Em uma das muitas legendas com mensagens subliminares, a Ferrari mencionou que “o fogo acelera nossos motores. O vento molda nossos designs. No entanto, ambos podem nos impulsionar para frente”. Para os mais aficionados, esse foi um sinal claro de que o novo projeto se tratava, na verdade, de um barco.

       

      Agora, com o recente anuncio da chegada do velejador e o comunicado da própria Ferrai, as peças desse quebra-cabeças estão totalmente encaixadas.

       

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      Essa não é a primeira vez da Ferrari sobre as águas

      Os mais chegados no universo náutico devem se lembrar que, em 1953, a Ferrari lançou um barco: o Arno XI, um hidroplano pintado do tradicional vermelho Ferrari e equipado com o motor de um Ferrari 375 — carro que conquistou a primeira vitória da marca no GP de Fórmula 1 da Grã-Bretanha de 1951.

       

      O resultado não poderia ser menos surpreendente. Com mais de 600 cavalos de potência, o hidroplano não só foi um sucesso como, no mesmo ano de seu lançamento, bateu o recorde mundial de velocidade, chegando aos 242 km/h.

       

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        Telão de cinema e “caverna” privativa: conheça o megaiate que parece vir de um filme de ficção

        Conceito da Officina Armare possui 279 pés e esbanja extravagância, mas ainda não conheceu os mares

        Sabe aqueles iates que parecem não ter fim e que só existem em filmes de ficção? Uma embarcação de luxo como essa pode sair do papel com o Projeto Armand, feito pela Officina Armare, que traz inovação, privacidade e toda extravagância que um megaiate de 279 pés (85 metros) tem direito.

        Por mais que não seja um conceito tão recente — sendo lançado em 2022 –, o projeto continua chamando atenção no mundo dos bilionários. Na procura de ser mais do que “apenas” um “megaiate padrão”, a construtora imagina a embarcação, inclusive, como uma ilha flutuante: independente e autossuficiente.

        Foto: Officina Armare/ Divulgação

        Com inspiração no design automotivo — suas linhas exteriores curvas e fluidas são prova disso –, o gigantesco barco possui um perfil baixo e uma proa afilada. Inclusive, a aparência do barco passa a impressão de velocidade mesmo quando o casco está parado.

        Foto: Officina Armare/ Divulgação

        Este megaiate de 85 metros também foi pensado para diminuir a emissão de carbono. Segundo a marca, ele viria “equipado com tecnologias contemporâneas projetadas para reduzir o consumo” e “propulsão elétrica com tecnologia de combustíveis fósseis e não-fósseis”.

        Por dentro da “caverna”

        O ambicioso megaiate de luxo oferece acomodação para até 18 passageiros e 21 tripulantes. Certamente, o que mais chamará atenção de todos eles ao navegarem no Projeto Armand é sua parte interior, problematicamente chamada de “Caverna do Homem” — embora nada impeça que mulheres se reúnam neste local.

        Foto: Officina Armare/ Divulgação

        Apesar do nome, essa área é excelente para quem procura privacidade. O espaço conta com um lounge privativo com direito a bar, uma garagem com itens realmente úteis a bordo, como equipamento de mergulho, brinquedos aquáticos e até mesmo um submersível U-Boat Worx SuperSub.

        Foto: Officina Armare/ Divulgação

        Há uma adega no lounge do proprietário — localizada no andar inferior — que funciona, de certa forma, como um “espaço secundário” à caverna. Vale destacar também a suíte máster de dois andares, com deque privativo próprio, jacuzzi e lounge externo com uma bela vista.

        Foto: Officina Armare/ Divulgação

        Heliporto que vira cinema

        O heliporto expansível do megaiate, situado na proa, além de permitir os pousos de helicóptero, também pode ser convertido em um grande cinema ao ar livre, com o que seria a maior tela externa a bordo de um barco privado, segundo a Officina Armare.

        Foto: Officina Armare/ Divulgação

        Falando em lazer, a embarcação possui ainda uma grande piscina com fundo de vidro, que de noite brilha com os LEDs e ilumina ainda mais a parte externa. Além disso, o salão principal do Projeto Armand não fica para trás, com sua estrutura côncava de tela LED que cria um espaço de realidade virtual de 180 graus.

        Megaiate apenas no papel

        O megaiate de luxo foi projetado para ser o melhor da sua classe, revolucionar o que conhecemos como luxo e ser o principal sonho dos endinheirados. Mas, para isso, ele precisa ainda sair do papel para ir aos mares.

        Foto: Officina Armare/ Divulgação

        Detalhes sobre o restante dessas tecnologias não estão disponíveis, visto que o Projeto Armand está interrompido até o momento desta publicação, embora uma retomada com o objetivo de transformar o conceito em realidade não esteja descartada — desde que haja um real interesse nele.

         

        Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

         

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          No mercado internacional: Sessa Marine terá novo escritório nos Estados Unidos

          Na Flórida, Sessa Marine US focará na comercialização e distribuição de embarcações para os EUA e Caribe

          23/01/2024

          A Sessa Marine, que tem mais de 65 anos de mercado, está investindo no mercado internacional e acaba de anunciar a abertura de um escritório nos Estados Unidos. A novidade focará na comercialização e distribuição de embarcações tanto nos EUA quanto no Caribe.

          Batizado de Sessa Marine US, o novo escritório — na cidade de Aventura, na Flórida — marca o retorno da empresa nascida na Itália ao mercado americano.

           

          A expectativa é que, já para 2024, as embarcações vendidas na região sejam responsáveis por 30% do faturamento. Para isso, além de um escritório de atendimento para relação com o cliente, a nova unidade terá estrutura para apoio em serviços e manutenção das embarcações.

          Foto: Sessa Marine / Divulgação

          Inclusive, seis unidades de lanchas Sessa devem chegar aos EUA até o final de janeiro, sendo elas: C36 IB, C36 OB, C40, C44, F42 e F48, fabricadas na fábrica do estaleiro em Palhoça, Santa Catarina — que, recentemente, também passou por uma expansão.

          Buscando novos mercados

          Esse novo investimento da Sessa reflete uma grande mudança ocorrida em 2023, ano em que a Intech Boating adquiriu a marca italiana. Com a compra, um novo corpo diretivo composto por gestores com experiência em diversos segmentos e mercados internacionais chegou à empresa para fortalecer ainda mais sua tradição.

           

          À frente da nova operação Sessa Marine US estão os executivos Vanderlei Pallhano e Guilherme M. de Lima, sócios do novo projeto global Sessa Marine & Intech Boating, e Marcelo Puscar, responsável pela administração do projeto americano.

          Foto: Sessa Marine / Divulgação

          Vale ressaltar que, atualmente, as operações e embarcações da Sessa Marine já estão presentes em 37 países, principalmente na Europa e Ásia.


          De acordo com a diretora de marketing da Sessa, Débora Felipe, para alcançar novos mercados, a empresa aposta nas oportunidades de crescimento e cooperação internacional em um mercado náutico que segue em constante desenvolvimento.

          Estamos trabalhando, sobretudo, com constante aperfeiçoamento dos nossos processos a nível global e que resultarão em uma série de novidades ao longo dos próximos anos– Débora Felipe, diretora de marketing da Sessa Marine

          Importância das feiras náuticas

          Com mais de 65 anos no mercado, a expansão da marca e a busca por novos mercados está diretamente ligada aos eventos náuticos. Somente no ano de 2023, a Sessa Marine esteve presente em quatro feiras náuticas, entre elas, o Rio Boat Show, São Paulo Boat Show e o Foz International Boat Show.

           

          Além disso, a empresa realizou um Dealer Meeting Internacional, em Cannes, na França, para apresentar seu novo projeto ao grupo de dealers europeus.

          Estaleiro Sessa Marine participou do Rio Boat Show 2023, na Marina da Glória

          Também nessa linha, como parte da estratégia da marca para conquistar ainda mais o mercado internacional, a Sessa Marine irá expor duas de suas embarcações no Miami Boat Show, uma das principais feiras náuticas do mundo, que acontece de 14 a 18 de fevereiro.

          A visibilidade que ganhamos ao participar desses grandes eventos é expressiva, ratificando o compromisso que temos com nossa rede de distribuidores e com o nosso objetivo em nos tornarmos referência mundial no mercado náutico– finaliza Débora Felipe

           

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            O que é o “vapor” que se formou sobre lagos e rios congelantes nos EUA?

            “Fumaça” que sai das águas tem intrigado quem passa pelo Rio Chicago e pelo Lago Michigan

            Apesar de o Brasil ser um país tropical, durante o inverno muitas cidades sofrem com as baixas temperaturas. É nesses momentos que, ao ar livre, aquela tradicional “fumacinha” sai da boca. Algo parecido tem acontecido nos Estados Unidos, mas com as águas do Rio Chicago e do Lago Michigan. Mas, o que explica esse fenômeno?

            Para início de conversa, é importante ressaltar que, nos últimos dias, os EUA têm sofrido com a chegada de uma massa de ar ártico, que despencou as temperaturas de algumas regiões a -40°C. Com isso, o “vapor” que paira sobre as águas em questão se intensificou.

            @leylalately Steam from the Chicago River today. It was so cold evem the river was not ready. #chicagoriver ♬ Winter – AShamaluevMusic


            Esse vapor, aliás, não é como aquele que sai de uma chaleira quando a água já está fervendo. Na verdade, ele se assemelha mais, justamente, à “fumacinha” que sai do nariz e da boca das pessoas em dias muito frios.


            A explicação para o fenômeno que paira sobre as águas do Rio Chicago e do Lago Michigan está ligada à diferença de temperatura entre o ar frio e a água mais quente. Isso porque, no limite ente os dois, se forma uma camada de ar, que acumula vapor — por mais frio que esteja.

            @windycitylibrarian Sea smoke over Lake Michigan on January 15, 2024. #SeaSmoke #LakeMichigan #Chicago #Winter ♬ Dreamland – Alexis Ffrench


            O processo para que a fumacinha apareça se dá, então, da seguinte forma: o ar quente da água sobe, e o vapor, em contato com o ar muito mais frio, condensa e vira a névoa que se observa no rio e no lago.

            @chicago_natural Chicago is so cold that the lake is a Sea Smoke ️ nick_ulivieri/IG #chicago #chicagodowntown #downtownchicago #lakemichigan #winter #chiberia ♬ original sound – Chicago Natural


            No vídeo anterior, a fumaça que sai do Rio Chicago é bem nítida e espessa, e isso se dá pelo fato de que, naquela região, há uma grande diferença de temperatura entre o ar e a água, fato ligado ao chamado “ponto de orvalho”.

             

            O ponto de orvalho é a temperatura até a qual o ar deve ser resfriado para que o vapor de água presente no espaço se condense na forma de orvalho ou geada — no caso, aquela “fumacinha”.

             

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              Pesquisadores encontram armas contra ataques piratas em navio naufragado do século 15

              Descoberta revelou a existência de canhões carregados com pólvora em embarcação afundada na costa da Suécia

              Não é de hoje que o ser humano sai de casa preparado para qualquer problema que possa acontecer no caminho. Cientistas descobriram armas em um navio naufragado no século 15, que deveriam proteger a embarcação e as mercadorias de ataques piratas.

              Além disso, foram tiradas mais de mil fotografias e inúmeras amostras, de acordo com o estudo publicado recentemente no International Journal of Nautica Archeology. Vale ressaltar que mesmo não sendo um naufrágio recente, ainda tinha muito a ser desmitificado.

              Foto: Niklas Eriksson/ Divulgação

              Este navio já era conhecido pelos habitantes locais, na costa da Suécia, e foi alvo de pesquisa em 1969. Já se sabia também que os destroços do navio estavam na costa da ilhota Maderö, localizada no Mar Báltico, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Estocolmo — capital do país.

               

              Na primeira visita, a embarcação foi descrita como um “grande navio comercial cheio de tijolos”. Mas com a nova exploração (realizada em maio de 2022) foram descobertas armas, que indicavam como as viagens daqueles tempos não eram tão tranquilas — afinal, estamos falando da época medieval.

              Antipirataria medieval

              Como se sabia que o navio naufragado carregava tijolos, a possiblidade dele ter afundado durante uma viagem comercial é bem alta. Embora nada indique que tenha sofrido um ataque pirata, não faltou preparo para uma situação como essa, visto que várias balas de canhão foram encontradas.

              Foto: Susanna Allesson-Nyberg/SMTM/ Divulgação

              Inclusive, foi encontrado enxofre — ingrediente da pólvora — cobrindo uma das balas de canhão.  De acordo com os arqueólogos, isso seria um indicativo de que ela pode ter sido carregada bem no momento do naufrágio. Mesmo assim, não está claro até que ponto era normal os navios mercantes estarem armados.

               

              Niklas Eriksson, um dos autores do estudo, disse ao McClatchy News que muita pirataria acontecia no Mar Báltico durante os séculos 14 e 15. À época, muitas Marinhas nem sequer existiam, e grandes navios também serviam para transportar mercadorias e se defender de ataques.

              A curta distância e sob condições adequadas, tiros de armas de ferro forjado poderiam ter causado baixas em tripulações piratas atacantes– Brendan Foley, arqueólogo marítimo, ao McClatchy News

              Outras descobertas

              Além do navio naufragado com armas, os arqueólogos também determinaram que a embarcação navegava em direção a Estocolmo. Ou seja, seu destino ficava a apenas alguns quilômetros de onde ela afundou, como mostra o mapa abaixo.

              Foto: Niklas Eriksson/ Divulgação

              Amostras retiradas do casco de carvalho e submetidas à análise determinaram que a madeira teria vindo de diferentes partes do norte da Europa. Parte desse material, inclusive, seria de uma árvore derrubada em 1467. Ou seja, a origem deste material era importada, em vez de cultivada localmente.

               

              Segundo os pesquisadores, as cargas de telhas e tijolos que estavam no navio vieram de Mecklenburg-Vorpommern, nordeste da Alemanha. Por conta dos pontos de origem, foi sugerido a chance de existir uma ligação com a Liga Hanseática — organização de comunidades mercantis no norte do país, potência no comércio inter-regional.

               

              Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

               

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                Inédita moto aquática, projetada no Canadá, será lançada oficialmente dia 29 de janeiro; conheça em primeira-mão

                Imagine curtir a adrenalina e velocidade de uma moto aquática ouvindo apenas o som da água. É o que promete o novo Ventura Orca Performance by Taiga, primeiro jet elétrico da Ventura — e do Brasil. O modelo, que dispensa o uso de combustível, garante zero emissões de poluentes, além de nenhum ruído ou cheiro.

                A marca apresentará a novidade que une emoção e sustentabilidade em dois eventos de lançamento: no dia 29 de janeiro, apenas para os dealers Ventura; enquanto no dia 31 de janeiro a sessão será para imprensa e influenciadores.

                 

                O novo jet elétrico da Ventura é fabricado pela canadense Taiga Motors, que assinou um contrato de distribuição exclusiva com o estaleiro mineiro, com duração de três anos. Dessa forma, a Ventura levará a novidade para o Brasil e outros países da América do Sul.

                De acordo com a Taiga, a marca mineira foi escolhida “por seu amplo conhecimento e experiência na distribuição e manutenção de produtos náuticos premium de primeira linha.” A embarcação, por sua vez, foi lançada em 2022 como o primeiro jet 100% elétrico do mundo produzido em larga escala.

                Estamos entusiasmados em ser o novo e exclusivo distribuidor da Taiga no Brasil, Argentina, Chile e Paraguai, e oferecer aos nossos clientes uma maneira de explorar as magníficas águas da nossa região de uma maneira sustentável– Andre Motta, da Ventura

                A Ventura já tem veículos elétricos em seu extenso portfólio de produtos, mas essa é a primeira vez que a marca de Minas Gerais vai comercializar um jet — e não é qualquer um, já que o Orca Performance by Taiga foi eleito uma das melhores invenções de 2022 pela revista TIME.

                Conheça o novo jet elétrico da Ventura

                O Ventura Orca Performance by Taiga é alimentado por uma unidade de tração integrada com motor inversor de sexta geração da Taiga, oferecendo eficiência de até 120 kw de potência de pico (até 160 cv) e 170 nm de torque, resultando em uma velocidade máxima de 100 km/h, afirma a marca. A bateria, segundo a Ventura, tem autonomia para até duas horas de uso.

                Foto: Taiga / Divulgação

                Para carregar o jet elétrico da Ventura, basta estacionar e conectar a embarcação a qualquer tomada padrão. O tempo de carregamento nessa modalidade leva cerca de 3 horas e meia, enquanto com um DC Fast Charging (opcional), o jet garante até 80% de bateria em menos de 40 minutos, segundo a marca.

                Foto: Taiga / Divulgação

                Seu casco foi otimizado hidrodinamicamente, resultando em uma estrutura equilibrada e eficiente em condições variadas. Tudo isso é aliado a um baixo centro de gravidade da bateria, o que proporciona estabilidade mesmo em manobras de alta velocidade. Estima-se que o preço do novo jet fique na faixa dos R$ 130 mil a R$ 150 mil.

                Foto: Taiga / Divulgação

                A Ventura vem se expandindo rapidamente e a adição do primeiro jet 100% elétrico do mundo ao nosso portfólio solidifica ainda mais nossa posição como líder na América do Sul, garantindo que continuemos a entregar produtos inovadores aos nossos revendedores e clientes– Carlos Motta, da Ventura


                Parceria internacional

                Nascida em 1983, a Ventura já entregou mais de 20 mil barcos — marco alcançado, inclusive, durante o São Paulo Boat Show de 2022. Além das lanchas, a marca produz ATVs e UTVs — off road voltados ao lazer e ao agronegócio –, bem como uma linha de acessórios. Por isso, a empresa redefiniu sua marca em 2021, passando a chamar Ventura Experience, que engloba os setores Marine, Adventure e Store.

                 

                A Taiga, por sua vez, é uma fabricante pioneira de veículos elétricos off-road, incluindo motos de neve para montanhas, trilhas e utilitários, além das motos aquáticas. A marca é ainda vencedora do prêmio Fast Company 2022 World Changing Ideas e do prêmio Best of What’s New 2022 da Science.

                 

                De acordo com Rodrigo Arrambide, diretor de estratégia comercial e operações da Taiga, a marca canadense viu na parceria com a Ventura a oportunidade de “compensar a sazonalidade norte-americana”, e garantir, assim, o novo jet elétrico como um negócio durante todo o ano.

                 

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                  Peixe Hulk: conheça espécie que “muda de cor” quando fica com raiva

                  Comum na Indonésia, o peixe medaka cria manchas no corpo quando irritado, apontam pesquisadores

                  22/01/2024

                  O peixe medaka (oryzias celebensis) ganhou o apelido de “peixe Hulk” por ter uma semelhança com o personagem da Marvel: ele “muda de cor” quando está com raiva. Ao menos foi isso o que constataram pesquisadores japoneses, que divulgaram o achado em um artigo publicado no site bioRxiv.

                  De acordo com os biólogos do estudo, alguns dos machos da espécie comumente encontrada na Indonésia tem em suas nadadeiras e laterais algumas marcas, que mudam de cor em poucos segundos quando o animal fica irritado.

                  Foto: bioRxiv / Divulgação

                  Pesquisadores descobriram mudança na cor do peixe Hulk

                  Para entender melhor como o peixe Hulk é capaz de “mudar de cor”, os pesquisadores fizeram alguns experimentos. No primeiro deles, uma fêmea e dois machos do animal ficaram juntos em um tanque. No segundo, ficaram três machos e, no terceiro, dois machos e uma fêmea dividiram um tanque limpo, sem algas.

                   

                  Com isso, os estudiosos descobriram que, independentemente da presença de uma fêmea, os peixes machos atacaram um ao outro em um número de vezes semelhante, com exceção do tanque limpo, onde não houveram ataques nem alterações de cor.


                  Contudo, o número de ataques de machos com manchas foi maior do que entre os sem a característica pelo corpo. Isso levou os pesquisadores a acreditarem que as manchas escurecidas que aparecem no animal são derivadas de sua “irritação”.

                   

                  Os especialistas concluíram que, com base nas informações coletadas, é plausível supor que os machos que desenvolvem a mancha escura possam ser os mais combativos de seu grupo. A presença dessas marcas pode indicar um sinal de liderança e habilidade em confrontos.

                   

                  Náutica Responde

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                    Operação Verão: Marinha do Brasil já inspecionou quase 30 mil embarcações em um mês

                    Realizada desde 15 de dezembro, a atividade envolve mais de 5 mil militares pelo litoral do Brasil

                    Com pouco mais de um mês, cerca de 27 mil embarcações foram inspecionadas pela Marinha do Brasil por conta da Operação Verão 2024, que procura intensificar a segurança do transporte aquaviário durante a temporada de verão — onde aumenta significativamente o número de barcos no litoral.

                    No total, pouco mais de 1.110 embarcações foram notificadas durante a atividade, com 114 apreendidas. Desde a primeira edição, realizada em 2021, mais de 300 mil barcos sofreram vistorias, com 2023 possuindo menos apreensões nos últimos três anos. Confira a tabela abaixo.

                    Foto: Marinha do Brasil/ Divulgação

                    Mais de 5 mil militares participam desde o dia 15 de dezembro de 2023 da operação, com cooperação de todas as Capitanias, Delegacias e Agências da MB. Hidrovias interiores, rios, lagos, lagoas, canais, enseadas e áreas marítimas abrigadas estão na área de abrangência da Operação Verão 2024.

                    Temporada de alta

                    Com a chegada das férias — e consequentemente do verão — , aumenta a preocupação da Marinha sobre a segurança das navegações e a prevenção da poluição ambiental por embarcações. Por este motivo, justamente essas pautas são reforçadas durante a atividade.

                    Foto: Marinha do Brasil/ Divulgação

                    Além disso, a Operação Verão 2024 também orienta os tripulantes sobre aspectos importantes, como as regras de navegação. Assim, para instruir melhor o público náutico, a Marinha trabalha em duas frentes: palestras educativas e inspeções navais — todas conduzidas por Agentes de Autoridade Marítima.

                     

                    As palestras acontecem em marinas, colônias de pescadores e clubes náuticos, onde são destacadas a importância do aplicativo NAVSEG. Disponível tanto para sistemas Android quanto iPhone (iOS), a ferramenta já foi utilizada por 8 mil condutores, segunda a Agência da Marinha.

                    Pelo app, é possível informar o plano de viagem da embarcação — aviso de saída — , sem a necessidade do envio de papéis. Assim, permite o monitoramento da embarcação, facilitando o serviço de resgate caso seja necessário. O aplicativo ainda fornece diversas outras informações sobre a navegação.

                    Foto: Marinha do Brasil/ Divulgação

                    Já nas inspeções, são verificadas pontos como a habilitação do condutor, material de salvatagem — medidas para resgate após um desastre — e lotação da embarcação. Inclusive, o aplicativo NAVSEG também está incluso nesta dinâmica, já que os condutores são orientados sobre a utilização da plataforma.

                     

                    Iniciada no dia 15 de dezembro de 2023, a Operação Verão 2024 termina em 29 de fevereiro. Porém, vale ressaltar que em alguns Distritos Navais, esta atividade também ocorre em outras datas durante o ano, por conta de cada particularidade de cada local.

                     

                    Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                     

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                      Vem aí mais uma série NÁUTICA: navegue pela Europa com a Sailing Around the World

                      A bordo de um barco-casa, o casal Beto e Thais, o famoso cão Google e o filho Domenico cruzarão os canais dos Países Baixos

                      O casal Beto Toledo e Thais Canado conquistou fãs nas redes sociais e no YouTube compartilhando suas aventuras pelo mundo a bordo de um veleiro, como a família Sailing Around the World. Tudo isso na companhia de um filho pequeno e um cachorro. Agora a bordo de um barco a motor, a próxima jornada dessa turma será mostrada na nova série de NÁUTICA.

                      Depois do sucesso da produção “Uma Aventura no Atlântico”, que acompanhou a travessia a motor da África ao Brasil, a nova série do Canal Náutica no YouTube vai navegar por canais europeus em um barco-casa.
                      Foto: Arquivo pessoal

                      Após cinco anos velejando, Beto e Thais compraram um barco centenário. É em uma Dutch Barge, construída em 1913, que o casal, o garoto Domenico (3 anos) e o golden retriever chamado Google (10 anos) navegarão pelas águas interiores da Europa, serpenteando pelos Países Baixos.

                      Foto: Instagram @sailingaw / Divulgação

                      Para dar início ao novo desafio, Thais, Beto, Domenico e o cachorro Google viajam nos próximos dias para Amsterdã — o novo barco da família está atracado em Zaandam, pertinho da capital holandesa.

                      Foto: Instagram @google_golden/ Divulgação

                      Com 10 episódios, a nova série de NÁUTICA vai mostrar a mudança da família Sailing Around the World, a adaptação à nova vida, as surpresas das águas europeias e toda cultura local que eles encontrarem nesta jornada.

                      Queremos mostrar um novo estilo de vida, uma nova via de navegação, que é viável de exploração também no Brasil– Thais Canado

                      Foto; Instagram @thaiscanado / Divulgação

                      A nova série de NÁUTICA estará recheada de tudo o que quem ama navegar mais gosta: gastronomia, turismo, história, manutenção — essa parte nem tão querida assim — e, claro, vida real. Tudo isso a bordo de um barco centenário de aço, que será uma novidade também para o casal — ou seja, esse combo ainda terá aprendizados, dicas e uma série de novas vivências.

                      Vamos ter muita coisa para aprender e para passar de conteúdo sobre um barco como esse– Thais Canado

                      Dutch Barge de 1913 é o palco da nova série

                      A nova aventura da família Sailing Around the World começou mesmo em novembro de 2023,  quando viraram donos de uma Dutch Barge de aço, com 23,8 metros de comprimento e 4,5 metros de largura.

                      Foto: Arquivo pessoal

                      A embarcação centenária foi para a água pela primeira vez em 1913, funcionando como um navio de carga. Nesses mais de 110 anos, o barco passou por duas guerras mundiais, até se tornar um barco de pesca esportiva e ser reformado em 2016.

                      Foto: Arquivo pessoal

                      No ano da reforma, o antigo dono da embarcação renovou todo o interior da Dutch Barge, transformando a embarcação em um barco-casa muito confortável, com geladeira, fogão, vaso sanitário, chuveiros residenciais de alto padrão, máquina de lavar e secar, cama king size, aquecimento, isolamento térmico e acústico, três televisões e muito mais conforto.

                      Foto: Arquivo pessoal

                      O cenário da nova série de NÁUTICA tem, ao todo, mais de 100 metros quadrados de área voltada à moradia e 1,98 m de pé direito — uma verdadeira casa. A embarcação poderá navegar tranquilamente por praticamente todos os canais da Europa, uma vez que está classificada dentro dos padrões de classe 1.


                      Para enfrentar essa jornada, aliás, o barco passou por um survey detalhado, feito por um profissional, para atestar as condições da embarcação — incluindo até um ultrassom no casco e teste de navegação. Foi apenas com a aprovação do profissional que o casal voou para Amsterdã para assinar a compra e fazer o pagamento do barco.

                      Foto: Arquivo pessoal

                      Ainda assim, Beto e Thais farão algumas manutenções preventivas na Dutch Barge, testes de navegação e, futuramente, preveem realizar reformas e melhorias — possivelmente trocando até o motor, que atualmente é um DAF 575, de 1960. O casal pretende também redecorar o interior do barco, imprimindo mais da personalidade dos dois nessa área da embarcação.

                       

                      Fique ligado por aqui para acompanhar cada passo da nova série de NÁUTICA. Inscreva-se no Canal Náutica do Youtube para não perder a estreia desta aventura!

                       

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                        As lanchas de 40 pés da Real Powerboats compõem a linha mais vendida da empresa, que, ao todo, já comercializou quase 60 modelos das embarcações. Lançada no Rio Boat Show 2023, a Real 40 Cabriolet é uma delas. Para tirar a prova real de tamanho sucesso, a equipe de NÁUTICA navegou a bordo da embarcação em mais um teste, desta vez, nas águas cristalinas de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo.

                        O consultor técnico Guilherme Kodja foi escalado mais uma vez para a missão de mostrar todos os detalhes da embarcação da Real, que se destaca pelo conforto, seja no cockpit, na cabine ou no posto de comando, que possui uma pilotagem empolgante para quem gosta de pilotar sentado — com a visão que se teria navegando de pé.

                         

                         

                        Falando em conforto, com até 2,20 metros de altura, a cabine da Real 40 Cabriolet divide-se em três ambientes, com opção de pernoite para até 6 pessoas, sem apertos: duas no camarote de proa; uma na sala central (onde a mesa e o sofá podem ser convertidos em cama); e três no camarote de meia-nau, onde há uma cama de casal e outra de solteiro.

                        O modelo tem ainda boas sacadas práticas, que fazem toda diferença na hora de fazer uma viagem mais longa, com mais pessoas. Uma delas está no acesso à proa — que se dá tanto pelas passagens laterais como por uma escada a bombordo do cockpit.

                        A escada, contudo, foi desenhada pelo projetista em forma de banco, criando uma utilidade adicional: por baixo de seus degraus distribuem-se pequenos paióis, que podem ser usados como geleira e cristaleira. Com isso, não há perda de espaço útil no cockpit.

                        Quer saber com detalhes tudo mais que envolve a Real 40 Cabriolet? Não deixe de conferir o teste da embarcação no Canal Náutica no YouTube!

                         

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                          Estudo da USP revela que litoral de São Paulo tem 20 centímetros de elevação do nível do mar

                          Para conter avanço, prefeituras de regiões litorâneas planejam barreiras submersas, muros e preservação da vegetação

                          21/01/2024

                          Mais um capítulo das consequências do aquecimento global foi escrito, dessa vez, no litoral paulista. Segundo estudo do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), o mar sofreu uma elevação de, pelo menos, 20 centímetros na região litorânea de São Paulo, desde os anos 1950 — no início da série histórica.

                          O resultado não surpreende, visto que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) já havia alertado sobre a possibilidade. Além disso, em novembro de 2023, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que a cidade de Santos pode perder até 5% de sua área habitável até 2050.

                          Foto: Praia da Enseada no Guarujá, São Paulo

                          Segundo o estudo realizado pela USP, a elevação do nível do mar tem um culpado muito conhecido: o aquecimento global. Por conta dele, a temperatura dos oceanos tem aumentado e, consequentemente, causando o derretimento das geleiras e mantos de gelo em regiões montanhosas, como na Antártica.

                          Sendo assim, a frequência e intensidade dos eventos extremos no litoral — como as inundações — também aumentam, de acordo com o levantamento do IPCC. Vale ressaltar que 18% da população brasileira vive em regiões costeiras, que seriam justamente os lugares mais afetados por esse problema.

                          Ação das prefeituras contra a elevação do nível do mar

                          É de se imaginar que as prefeituras de regiões litorâneas não ficarão de braços cruzados diante deste avanço. Seja com muros, barreiras submersas ou preservação da vegetação, algumas cidades já trabalham contra a elevação do nível do mar desde 2016, como é o caso de Santos, no litoral sul de São Paulo.

                          Foto: Praia de Santos, São Paulo

                          A Prefeitura de Santos diz ter sido pioneira em criar um Plano Municipal de Mudanças Climáticas, sendo escolhida em 2018 para implementar o projeto-piloto junto a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na instalação de 49 geobags (barreiras submersas) na Ponta da Praia, bairro da cidade. Além disso, a administração conta ter várias parcerias e projetos para evitar que a cidade inunde.

                           

                          Enquanto isso, as prefeituras de Guarujá e Mongaguá, ambas no litoral sul, apostam, respectivamente, na preservação da vegetação e na estratégia de construir muros para conter o avanço da elevação do nível do mar no litoral. As prefeituras de Praia Grande e Caraguatatuba — essa última, no litoral norte — disseram que, até o momento, não foi necessário nenhuma intervenção desse porte.

                          Ações das prefeituras podem ser problemáticas para a natureza

                          Apesar das boas intenções, a implementação de certas estratégias podem ser problemáticas para a natureza. Alexander Turra, professor do Instituto Oceanográfico da USP e coordenador da cátedra Unesco para sustentabilidade no oceano, explicou ao portal Metrópoles acreditar que toda intervenção humana no ambiente marinho leva a alguma alteração.

                          Foto: Praia de Santos, São Paulo

                          Praias com muros levam à extinção local de espécies. Quando se cria essas obras, os ambientes costeiros e manguezais ficam aprisionados no meio do caminho– Alexander Turra, em entrevista ao Metrópoles

                          Para Turra, a melhor maneira de evitar as consequências da elevação do nível do mar no litoral paulista — e também no contexto geral — seria realizar o planejamento do uso do território. Ou seja, não ocupar as áreas onde estão previstas inundações ou alagamentos.

                          Foto: Praia de São Sebastião, Ilhabela, São Paulo

                          Por fim, o especialista da USP ressaltou que o ser humano vem promovendo as mudanças climáticas há mais de 200 anos, e aponta que, com o forte agravamento nos últimos tempos, serão necessárias ações em médio e longo prazo para a situação ser revertida. Afinal, 20 centímetros de água não sobem do dia para a noite.

                           

                          Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                           

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                            Conheça o Laucala Island, um dos resorts mais caros do mundo

                            Hotel em Fiji é regado a muito luxo e belezas naturais, com diárias a partir de R$ 24 mil

                            20/01/2024

                            Como a maioria dos destinos de luxo, o arquipélago de Fiji, na Oceania, composto por mais de 300 ilhas, reserva belezas naturais de tirar o fôlego. E é em meio a essa natureza deslumbrante que está o resort luxuoso Laucala Island, um dos mais caros do mundo.

                            Como o próprio nome já diz, o resort fica localizano na ilha de Laucala, uma das maiores ilhas privadas ao redor do globo, que ocupa uma área de mais de 1.400 hectares. Por lá, os visitantes aproveitam as águas cristalinas e a areia branquinha em hospedagens de luxo, projetadas em conceito aberto.

                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação

                            Em cada uma das apenas 25 instalações, os hóspedes desfrutam de piscinas de borda infinita privadas, jardins que mais parecem uma pintura, banheiras com vista para o mar e acesso direto a praias paradisíacas através do quintal — tudo isso com uma trilha sonora que não poderia ser melhor: o som da natureza.

                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação
                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação

                            O local conta ainda com cachoeira, academia e um spa, além de cinco restaurantes e bares, que abordam a culinária local e a gastronomia internacional. Como não podia ser diferente em um lugar cercado por tanta natureza, parte da comida servida no local é proveniente das próprias plantações orgânicas da ilha.

                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação
                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação
                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação
                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação

                            Além do sossego, a diversão dos hóspedes também é garantida, com atividades como snorkeling, mergulho, passeios a cavalo, surf e até um campo de golfe.

                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação
                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação
                            Foto: Instagram @comolaucalaisland / Divulgação

                            Se deu vontade de aproveitar tudo isso, é melhor se preparar, pois o resort é um dos mais caros do mundo, com diárias a partir de US$ 5 mil por noite — mais de R$ 24,5 mil na cotação de janeiro de 2024. E aí, você faria esse investimento?

                             

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                              Praia imprópria: entenda como ela ganha essa classificação e os riscos para saúde

                              Trecho de mar sinalizado como impróprio para banho pode ser perigoso e ter águas contaminadas

                              19/01/2024

                              Verão e praia é uma combinação perfeita. No entanto, ao chegar ao litoral não é incomum encontrar o mar sinalizado com bandeiras ou placas vermelhas. Isso é um aviso de que aquela praia está imprópria para banho. Mas você já se perguntou como é feita essa classificação?

                              Com o objetivo  de garantir que as praias estejam sempre sinalizadas adequadamente (como próprias ou impróprias), cada estado brasileiro com acesso ao mar conta com órgãos ambientais responsáveis por divulgar boletins sobre a qualidade das mais de duas mil praias do país. Em São Paulo, por exemplo, essa classificação é feita pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).

                               

                              Para tirar bom proveito dos dias de sol — muitas vezes esperados por bastante tempo — é importante respeitar a sinalização e evitar o banho de mar quando uma praia se encontra imprópria. Isso porque águas contaminadas podem trazer riscos para a saúde.

                              Como uma praia é considerada imprópria?

                              Para classificar a qualidade da água, os órgãos ambientais avaliam a quantidade de bactérias fecais presentes no mar, conforme estabelecido pela Resolução 274 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

                               

                              De acordo com a legislação ambiental, é necessário usar três indicadores de micro poluição fecal para concluir uma avaliação: os coliformes termotolerantes (também conhecidos como coliformes fecais), a bactéria E. coli e os enterococos.


                              Sendo assim, a água de uma praia é classificada como imprópria quando são detectadas concentrações superiores a 100 unidades de colônias dessas bactérias para cada 100 mililitros de água (100 UFC/100 ml), em duas ou mais amostras em um período de cinco semanas. Ou, ainda, quando o valor ultrapassa 400 unidades de uma única bactéria na última amostragem.

                               

                              Semanalmente, os órgãos responsáveis emitem um boletim de balneabilidade contendo a classificação das praias quanto à sua qualidade. Essas informações são divulgadas através da imprensa e distribuída para diversos órgãos e entidades.

                              O que pode deixar uma praia imprópria?

                              Muitos fatores podem estar envolvidos no aumento de organismos que deixam a água de uma praia imprópria para banho. Entre eles estão o despejo de esgoto na água, chuva (responsável por levar sujeira para o mar), aumento no número de banhistas e muitos outros.

                              O que acontece se nadar em praia imprópria?

                              Segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), após o banhista ter contato com a água contaminada, alguns sintomas podem surgir. Os mais frequentes são: náusea, vômito, dor de estômago, diarreia, dor de cabeça e febre. Nesses casos, o órgão recomenda procurar auxílio médico, caso os sintomas persistam.

                              Praia de Santos, no litoral sul de São Paulo. Foto: Envato

                              Vale ressaltar que o propósito das classificações é alertar os banhistas sobre os riscos que o contato com águas contaminadas pode representar à saúde — além de auxiliar na escolha do melhor local para entrar no mar. Então, ao ver uma sinalização de praia imprópria é melhor procurar outro lugar, para se divertir com mais segurança.

                               

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                                Confira primeiras imagens do novo trio de superiates da The Italian Sea Group

                                Modelos de 164, 155 e 132 pés trazem conceitos modernos e inovações futurísticas

                                Um pouco de toda tradição italiana na construção de embarcações está impressa nas primeiras imagens de um trio de superiates, novos modelos do The Italian Sea Group. As novidades das marcas Admiral Yachts e Tecnomar chegam com tendências entre grandes estaleiros: conceitos modernos e inovações futurísticas.

                                Anunciados pela primeira vez em setembro de 2023, no Monaco Yacht Show, os novos modelos  são desenvolvidos pelo Centro Stile do estaleiro italiano, que recentemente trouxe ao público os conceitos dessas embarcações de luxo.

                                Admiral Adventure. Foto: The Italian Sea Group / Divulgação

                                Conheça o novo trio futurístico de superiates

                                Os novos superiates da gigante Italian Sea Group trazem nada menos que 164, 155 e 132 pés de comprimento, tamanho suficiente para grandes ideias serem aplicadas, ainda mais quando o intuito é explorar conceitos inovadores. Conheça, a seguir, as principais características de cada embarcação.

                                Admiral Adventure

                                Maior entre o novo trio de superiates, o Admiral Adventure tem nada menos que 164 pés. De acordo com a marca, o modelo foi construído visando “garantir o desempenho técnico e de layout de um iate a motor construído para exploração e aventura.”

                                Admiral Adventure. Foto: The Italian Sea Group / Divulgação

                                A embarcação luxuosa dispõe de uma área de popa personalizável, com piscina panorâmica e plataformas laterais, que aumentam ainda mais o espaço de convivência a bordo. O superiate faz jus a tanto espaço e conta com sete cabines, incluindo duas para convidados no deque inferior, três cabines no deque principal e a cabine do proprietário, no deque superior.


                                Há ainda a suíte do proprietário na proa, com acesso direto a uma área externa reservada, piscina de fundo de vidro e vista privilegiada para o mar, graças às grandes janelas. O superiate conta ainda com um heliponto.

                                Tecnomar EVO 155

                                Considerado pela marca como um projeto “fortemente esportivo”, o Tecnomar EVO de 155 pés traz um beach club com plataformas laterais dobráveis, que permitem acesso direto ao mar e ligação com a área externa.

                                Foto: The Italian Sea Group / Divulgação

                                Em termos de cabine, o modelo é um pouco mais modesto que o anterior, somando 5 delas: duas no deque inferior, duas suítes VIP e a cabine master, no deque principal. De acordo com a Tecnomar, o foco do projeto está nos espaços externos.

                                 

                                Prova disso é o espaço ao ar no convés superior, onde haverá um bar e uma área confortável para banhos de sol e piscina. Já na proa do superiate estará outra piscina, essa ligada a um espaço que, além de também atender os que curtem banhos de sol, é conversível em ambiente para refeições, com vista de 180° para o mar.

                                Tecnomar Cat 133 FT

                                O catamarã Tecnomar Cat 133 FT, de 132 pés, foi projetado visando também os espaços externos. Para isso, a embarcação aproveita igualmente das plataformas laterais dobráveis. Por lá, aliás, há um beach club na popa, que atinge uma largura de impressionantes 16 m quando as plataformas estão totalmente abertas.

                                Foto: The Italian Sea Group / Divulgação

                                Apesar de as informações sobre o interior do barco ainda serem escassas, um outro ponto chama atenção. A marca pretende integrar aproximadamente 70 metros quadrados de painéis solares na embarcação, entrando, assim, para a chamada “tecnologia verde.”

                                 

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                                  Se você estava em dúvida se comprava uma bicicleta ou um barco, seus problemas acabaram. A startup francesa Jetcycle anunciou o lançamento de uma bike aquática com motor elétrico. Batizada de E-JetCycle, a novidade ainda conta com dois hidrofólios, permitindo ao ciclista flutuar sobre a água.

                                  Ideal para quem gosta de pedalar — mas também para quem não quer fazer muito esforço — , a embarcação pequena e ecológica é um trimarã — ou seja, tem três cascos –, para oferecer ainda mais estabilidade durante o uso.

                                  Foto: JetCycle/ Divulgação

                                  O motor elétrico oferece diferentes níveis de assistência, aliviando a carga nas pernas do piloto para uma “experiência náutica sustentável e sem precedentes”. Este brinquedo aquático ainda é equipado com uma bateria de longa duração, com autonomia de até três horas, segundo o fabricante.

                                  Foto: JetCycle/ Divulgação

                                  Duas plataformas largas conectam os cascos e facilitam o acesso à água. Assim, quem pilota pode dar um mergulho e, depois, embarcar na bike aquática elétrica novamente sem nenhuma dificuldade.

                                   

                                  Além disso, a embarcação tem layout reclinado, parecido com um caiaque aberto (sit on top). Segundo a Jetcycle, a bike pode ser facilmente desmontada para transporte e pesa 55 quilos.


                                  Detalhes técnicos da bike aquática elétrica

                                  O casco principal da bike aquática elétrica tem medida de 3,4 metros de comprimento e 2,3 de largura. Ele abriga um assento acolchoado — semelhante ao de uma bicicleta –, caixa de pedais que permite ajuste na posição, além de controles de direção no cockpit.

                                  Foto: JetCycle/ Divulgação

                                  Na parte do sistema elétrico — que está integrado na caixa dos pedais — a bike aquática elétrica oferece até 200 watts de potência, sendo alimentado por uma bateria que promete entregar até três horas de autonomia.

                                  Foto: JetCycle/ Divulgação

                                  A embarcação possui uma alavanca nas laterais para controlar os hidrofólios. A performance  da bicicleta, segundo a marca, é de velocidade de até 5 nós (ou 9 km/h) na superfície da água. Já flutuando acima da água, com os hidrofólios, a bike aquática elétrica seria capaz de atingir 8 nós (15 km/h) em velocidade de cruzeiro, com velocidade máxima de 10 nós (19km/h).

                                  Foto: JetCycle/ Divulgação

                                  Deseja comprar uma bike aquática?

                                  Se você se animou a comprar uma bike aquática, prepare seu bolso. Apresentado pela primeira vez no Cannes Yachting Festival em 2023, a Jetcycle está prestes a lançar a nova bike aquática no salão náutico internacional Boot Düsseldorf, na Alemanha, que acontecerá entre 20 e 28 de janeiro.

                                  Foto: JetCycle/ Divulgação

                                  O modelo elétrico da embarcação custará aproximadamente 20 mil euros (quase R$ 107 mil, em conversão realizada em janeiro de 2024). Também terá algumas unidades que podem ser disponibilizadas por aluguel, funcionando como uma espécie de test-drive antes da compra.

                                  Versão aprimorada

                                  Vale ressaltar que essa não é a primeira bicicleta aquática feita pela Jetcycle. Em 2022, a empresa lançou a JetCycle Max, com o modelo reclinado e assento único, também projetado para esporte, lazer e mobilidade. No entanto, o fato dele ser totalmente movido a energia humana motivou a criação do E-JetCycle.

                                  Foto: JetCycle/ Divulgação

                                  O veículo despertou o interesse de um bom público e possui algumas semelhanças com o modelo atual, como a plataforma estável, semelhante à um caiaque sentado na parte traseira. Com 35 kg, ele pesa menos que o E-JetCycle, e custa aproximadamente 12 mil euros (R$ 59 mil).

                                   

                                  Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                   

                                  Náutica Responde

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                                    Antiga capela flutuante foi convertida em casa-barco e está à venda nos EUA

                                    Equipada com dois motores e preservando detalhes originais, embarcação custa US$ 700 mil

                                    18/01/2024

                                    Parece difícil de encontrar quem pagaria US$ 700 mil (cerca de R$ 3,4 milhões em conversão realizada em janeiro de 2024) para morar em uma antiga capela flutuante convertida em casa-barco. Mas essa ideia toma outros rumos quando se olha a estrutura por dentro.

                                    A antiga capela, agora mais conhecida como uma casa-barco, atualmente está ancorada em Palmetto, na Flórida, nos Estados Unidos. Atualmente porque, equipada com dois motores Cummins a diesel, a antiga capela flutuante pode ir para qualquer lugar.

                                    Foto: Special Finds Unique Properties / Divulgação

                                    Conhecida como “Former Chapel on the Bay” (ou, em português, “Antiga Capela na Baía”), a capela foi projetada pelo escritório de arquitetura naval Daniel J. Avoures and Associates, e originalmente construída para celebrar cerimônias de casamento. De acordo com eles, o primeiro proprietário se inspirou em um navio que viu na Austrália e quis trazer a ideia para os EUA.

                                    Foto: Special Finds Unique Properties / Divulgação

                                    Acontece que as igrejas ligadas ao mar já tinham seu espaço no país, principalmente nas cidades portuárias do nordeste. Com a perda de força da ideia original, a capela flutuante foi convertida em uma casa-barco, após uma reforma de US$ 1,3 milhão (pouco mais de R$ 6,4 milhões).


                                    Antiga capela flutuante virou casa-barco moderna

                                    O local, que já possuiu um altar e bancos para os visitantes, em um grande salão cheio de vitrais, agora tem uma sala de estar em plano aberto, cozinha moderna e dois quartos — mas engana-se quem pensa que os detalhes sagrados originais ficaram para trás.

                                    Foto: Special Finds Unique Properties / Divulgação
                                    Foto: Special Finds Unique Properties / Divulgação

                                    Muito característicos de igrejas e capelas, os vitrais seguem firmes na casa-barco, assim como uma torre de 9 metros de altura, acessada através de uma escada no estilo caracol. Uma suíte principal com banheiro e um quarto de hóspedes deixam a moradia ainda mais completa.

                                    Foto: Special Finds Unique Properties / Divulgação
                                    Foto: Special Finds Unique Properties / Divulgação
                                    Foto: Special Finds Unique Properties / Divulgação
                                    Foto: Special Finds Unique Properties / Divulgação

                                    Considerada uma das duas únicas capelas flutuantes do mundo, a agora casa-barco está a venda com todos os móveis incluídos. Você moraria em um lugar como esse? Se a resposta for sim, acesse o site oficial da venda do imóvel para saber mais.

                                     

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                                      Duas unidades da Triton Flyer 38 HT e uma Triton Flyer 34 T-Top estarão em território mexicano ainda em janeiro

                                      Com o número de exportações da Triton Yachts em alta, o estaleiro comemora mais um destino alcançado em suas vendas para o mercado internacional: o mar do Caribe. Até o fim de janeiro, três lanchas da marca estarão no México, na paradisíaca Cancún.

                                      Duas unidades da Triton Flyer 38 HT — um dos maiores sucessos do estaleiro — já chegaram em território mexicano, enquanto uma da recém-lançada Triton Flyer 34 T-Top está a caminho do país.

                                      Triton Flyer 38 HT. Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

                                      O estaleiro, que teve um salto de 50% nas exportações em 2023, projeta ainda dobrar o número de embarcações exportadas em 2024. “A procura do mercado internacional pelos nossos barcos segue em crescimento acelerado”, comenta Allan Cechelero, diretor de marketing da Triton.

                                      O México tem enorme potencial náutico e praias paradisíacas para aproveitar a bordo de uma embarcação. É uma região que pretendemos expandir ainda mais no ano que vem– Allan Cechelero, diretor de marketing da Triton 

                                      Allan Cechelero, diretor de marketing da Triton. Foto: Descio Oliveira e Douglas Guimarães/Revista Náutica

                                      Com uma gama de barcos de 25 a 52 pés, a Triton Yachts já soma quase 40 anos de história, período em que o estaleiro paranaense conquistou clientes no Brasil e no exterior.

                                       

                                      Para se ter ideia, a Triton já contabiliza, ao todo, cerca de 200 barcos navegando fora do Brasil. A lista inclui países como Estados Unidos (onde é comercializada com a marca Hanover), Turquia, Espanha, Noruega, Holanda, Argentina e Itália.

                                      O cenário para os estaleiros brasileiros no mercado internacional tem sido positivo. Considerando o desempenho de todo o segmento, o Brasil somou US$ 150 milhões somente em exportações de barcos em 2023 (cerca de R$ 740 milhões, em conversão realizada em janeiro de 2024). Os dados são da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar).


                                      Modelos da Triton exportados para o México

                                      Triton Flyer 38 HT

                                      Um dos maiores sucessos do estaleiro, a Triton Flyer 38 HT conta com diferenciais como a plataforma lateral que amplia a área do cockpit e da praça de popa, facilitando o acesso para mergulhos e convivência. A embarcação de 38 pés tem capacidade para até 14 pessoas durante o dia e 5 para pernoite.

                                      Foto: Divulgação

                                      Os espaços internos são amplos, com 1,90m de altura, e agradam tanto pela decoração quanto pela qualidade do acabamento. São dois camarotes abertos, sendo um na proa e o outro na meia-nau, com ampla cama de casal e sofá. Banheiro fechado com chuveiro e cozinha com espaço para frigobar, microondas e armazenamento completam a área interna.

                                      Triton Flyer 34 T-Top

                                      Lançada no São Paulo Boat Show 2023, a Triton Flyer 34 T-Top é uma lancha que tem como ponto alto a plataforma lateral (a boreste). Quando aberta, essa área aumenta consideravelmente o espaço “útil” e social do barco, formando, com a plataforma de popa, o chamado beach club.

                                      Para ampliar ainda mais a área de popa, o móvel gourmet foi descolado para bombordo, abrindo espaço para um sofá voltado para a popa (conversível em solário). Assim, permite a interação dos ocupantes do cockpit com quem está na água. A embarcação tem capacidade para até 14 pessoas durante o dia e 4 no pernoite.

                                       

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                                        Grace Gilbert, Maddie Difazio-Wright e Grace Pybus se inscreveram para, talvez, o maior desafio de suas vidas: a The World’s Toughest Row, uma das disputas a remo mais difíceis do mundo.

                                        O detalhe é que o trio, que forma a equipe Vibe The Wave, não tinha experiência anterior remando. Estava tudo indo bem, até que um marlim acertou o barco com seu poderoso bico. E, no ataque, o peixe conseguiu fazer não apenas uma, mas três perfurações na embarcação.

                                         

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                                        O marlim perfurou a escotilha, um armário central e a tampa de um armário da embarcação. Como um dos buracos dava acesso direto à água, as aventureiras precisaram agir rápido. A solução para tapar o estrago no barco foi usar uma garrafa de champanhe, como se fosse uma rolha.

                                         

                                        Maddie Difazio-Wright, uma das remadoras, conta que tudo aconteceu muito rapidamente. “Tentamos utilizar o que tínhamos a bordo para salvar nossa jornada”. Ainda de acordo com a remadora, a equipe tinha uma garrafa de champanhe do Natal e da véspera de Ano Novo. “Foi apenas instinto usá-la para consertar o buraco.”

                                        Maddie, Grace Pybus e Grace Gilbert. Foto: Instagram @vibethewave_ / Divulgação

                                        Champanhe: onde a delicadeza frutada encontra a maestria do buraco de Marlin! A festa de Ano Novo Atlântico da Grace acabou de receber uma reviravolta inesperada, pois este espumante não só deslumbra com sabores, mas também como um kit de reparação de buracos!– mencionou a página da equipe no Instagram

                                        Com o uso de uma câmera GoPro, a equipe conseguiu ainda registrar o momento em que o animal rodeava o barco.

                                         

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                                        A The World’s Toughest Row reúne, ao todo, 40 tripulações de todo o globo. Os remadores saíram de San Sebastián de la Gomera, na Espanha, em 12 de dezembro de 2023. Percorrendo 3 mil milhas náuticas (cerca de 4,8 mil km) em um barco a remo de 24 pés, a disputa tem como destino final a Antígua, no Caribe.


                                        O percurso — que pode levar mais de um mês para ser finalizado — é cheio de desafios, como a falta de banheiro (as remadoras usam um balde), racionamento de alimentos e o cansaço extremo.

                                         

                                        Apesar do susto, o improviso deu certo e, de acordo com uma atualização desta quinta-feira (18) no Instagram da Vibe The Wave, o trio está em contagem regressiva para o fim da prova, que já dura 37 dias.

                                        Foto: Instagram @vibethewave_ / Divulgação

                                         

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                                          Imagens de satélite mostram “novas praias” criadas após forte terremoto no Japão

                                          Grande tremor ocorreu no primeiro dia do ano e resultou num deslocamento do tamanho de dois campos de futebol

                                          17/01/2024

                                          Logo no primeiro dia de 2024, o Japão foi surpreendido com um terremoto de magnitude 7,6 próximo das 16h no horário local, e os estragos não foram poucos. Imagens de satélite capturaram mudanças na costa da Península de Noto, que estendeu a região em até 250 metros — área maior que dois campos de futebol.

                                          Divulgadas no X (antigo Twitter) por Nahel Belgherze, as fotos de antes e depois do fenômeno permitem ver “novas praias”, com faixas de areia que antes não existiam, além de áreas que, anteriormente submersas, agora estão secas. Foi identificado também a elevação costeira causada pelo terremoto. Confira abaixo.

                                           

                                           

                                          Vale ressaltar que a área perto do porto de Akasaki também foi atingida por um tsunami de quase 14 metros de altura. Assim, o registro das fotos foi realizado quando ambos os desastres naturais já haviam diminuído, sendo possível perceber alguns portos totalmente secos — e inacessíveis para barcos.

                                          Durante uma investigação de campo ao longo da costa noroeste da Península de Noto, encontramos evidências em 10 locais, de Kaiso a Akasaki, de elevação costeira cosísmica relacionada ao terremoto da Península de Noto (M7.6)– pesquisadores do Earthquake Research Institute, da Universidade de Tóquio

                                          Nas imagens divulgadas, a primeira exibe a linha costeira de junho de 2023, e em seguida a de 2 de janeiro, após o tsunami e terremoto. É possível perceber como a costa do Japão se deslocou em direção ao mar em várias áreas, como o porto de Nafune, a baía de Minazuki e a cidade de Wajima.

                                          Imagem capturada antes do terremoto e tsunami que atingiu a costa do Japão. Foto: Google Earth/GSI/ Nahel Belgherze/ Reprodução

                                          Por mais que as imagens capturadas pelo satélite após o terremoto tenha capturado mudanças significativas e evidentes, as investigações ao longo da costa do Japão continuam em andamento, de acordo com o comunicado publicado pelos pesquisadores da Universidade de Tóquio.

                                          Consequências do terremoto no Japão

                                          Para se ter noção, este foi o maior abalo que aconteceu no Japão desde 2011 — que vitimou mais de 20 mil pessoas e acarretou no desastre na central nuclear de Fukushima. O recente terremoto, até o momento em que este texto foi publicado, teve mais de 230 vidas perdidas.

                                           

                                          Até segunda-feira (15), aproximadamente 30 mil pessoas ainda estavam alojadas em abrigos governamentais no Japão, inclusive com algumas sem comida, água e aquecimento necessários. Dezenas de milhares de casas não têm eletricidade, e as recentes chuvas provocaram cerca de mil deslizamentos.

                                           

                                          Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                           

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                                            Estaleiro holandês anuncia o lançamento das embarcações Storm e Portofino, com 262 pés cada

                                            O estaleiro holandês Oceanco, conhecido por fabricar embarcações de luxo, anunciou o lançamento de dois novos gigantes: os megaiates Storm e Portofino. Os barcos têm 80 metros de comprimento (ou 262 pés) e tiveram suas primeiras imagens divulgadas.

                                            Os dois megaiates fazem parte da coleção Simply Custom — inicialmente apresentada pela Oceanco no Fort Lauderdale International Boat Show de 2023 e que contará com um total de 17 embarcações.

                                            Foto: H2 Yacht Design/Oceanco/Reprodução

                                            Os projetos dos megaiates Storm e Portofino foram criados pela Oceanco em parceria com a H2 Yacht Design, um estúdio de design com sede no Reino Unido.

                                             

                                            De acordo com Johny Horsfield, fundador e diretor criativo do estúdio, ambos os projetos têm áreas espaçosas para hóspedes, com cinco deques. Eles serão configurados com uma cabine do proprietário no deque superior e seis camarotes para convidados no deque principal.


                                            Segundo o estaleiro, todos os iates da coleção Simply Custom terão cascos projetados pela Lateral Naval Architects para serem mais eficientes. Além disso, as embarcações têm menor emissão de poluentes, com propulsão híbrida (diesel-elétrica).

                                            Conheça os novos megaiates da Oceanco

                                            Storm

                                            Foto: H2 Yacht Design/Oceanco/Reprodução

                                            Com inspiração no mundo automotivo, o megaiate Storm foi descrito por Horsfield como tendo “um design agressivo e elegante, que combina as linhas fluidas de um cupê Bentley atemporal com uma extremidade traseira afilada”.

                                            Foto: H2 Yacht Design/Oceanco/Reprodução

                                            A espaçosa popa do barco da Oceanco conta com aberturas laterais, que aumentam o espaço útil e criam um beach club — com direito a piscina e área para banho de sol. Já a proa alongada do Storm conta com um heliponto.

                                            Portofino

                                            O outro lançamento da Oceanco, o Portofino foi projetado para combinar elementos modernos com uma elegância “atemporal”, típico de clássicos iates. Seu nome remete a uma charmosa vila italiana (à sudeste de Gênova), com cultura muito forte na pesca.

                                            Foto: H2 Yacht Design/Oceanco/Reprodução

                                            Segundo sua descrição, este superiate de 80 metros foi nomeado para “refletir o mesmo estilo clássico e elegante sintetizado por esta enigmática vila de pescadores italiana”.

                                            Foto: H2 Yacht Design/Oceanco/Reprodução

                                            No conceito divulgado pela Oceanco, é possível ver que o  Portofino aposta em uma proa mais larga e deque principal rodeado por grandes janelas de vidro. Diferentemente do Storm, esse megaiate tem a piscina no deque principal, enquanto o beach club fica mais abaixo, com acesso por escadas laterais.

                                             

                                            Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                             

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                                              Golfinho-nariz-de-garrafa já era conhecido por seus seis sentidos, entre eles, a ecolocalização

                                              O sexto sentido é geralmente associado àquela sensação de “pressentimento” nos humanos. Nos golfinhos, contudo, esse “sentido a mais” é ocupado pela ecolocalização (depois do paladar, olfato, audição, visão e tato). Agora, chegou mais um para o espaço de nada menos que o sétimo sentido do golfinho-nariz-de-garrafa: a eletrorrecepção.

                                              Essa habilidade recém-descoberta ajuda o animal de nome científico tursiops truncatus a caçar suas presas em espaços mais profundos do mar. Ela funciona como um “plus” da ecolocalização — que, por sua vez, permite à espécie detectar pequenos peixes a quase 100 metros de distância.

                                              Mais animais podem ter o sétimo sentido

                                              A busca pelo entendimento do sétimo sentido do animal começou ainda em 2011, quando um grupo de cientistas alemães descobriu que o golfinho costeiro — nativo do Atlântico Sul — era capaz de captar sinais elétricos. Parte da equipe que fez essa descoberta passou a acreditar que os golfinhos-nariz-de-garrafa também pudessem possuir a habilidade.

                                               

                                              Segundo Guido Dehnhardt, diretor do Centro de Ciências Marinhas da Universidade de Rostock, na Alemanha — e um dos pesquisadores que associou a eletrorrecepção do golfinho costeiro ao golfinho-nariz-de-garrafa –, ambas as espécies seguem uma estratégia de alimentação bentônica, ou seja, comem peixes que vivem nas profundezas do mar.

                                              Intrigado com o assunto, o pesquisador passou a investigar estudos com o golfinho-nariz-de-garrafa visando demonstrar que outros animais poderiam ter a mesma habilidade.

                                              A eletrorrecepção não ocorre apenas numa espécie, mas é provavelmente uma capacidade da maioria das baleias com dentes– Guido Dehnhardt

                                              Dehnhardt lembra que, em décadas passadas, as baleias cachalote — maior das baleias dentadas e o maior predador com dentes — sofreu com a presença de cabos submarinos no fundo do mar, quando dezenas delas morreram presas aos equipamentos.


                                              A associação disso ao possível sétimo sentido do animal vem do fato de que as baleias cachalote também se alimentam de peixes do fundo do mar e, na busca por seu alimento, se deparavam com os cabos e acabavam morrendo.

                                              Essa é uma primeira indicação da capacidade destes animais de perceber campos elétricos– Guido Dehnhardt

                                              Atualmente, a morte do animal por consequência desse tipo de equipamento deixou de ser relatada. A explicação, segundo o pesquisador, é de que os sistemas telegráficos e telefônicos usavam cabos com núcleo de metal que geravam campos eletromagnéticos, o que explicava a atração das baleias — que acreditavam estar indo de encontro às suas presas.

                                               

                                              Nos dias atuais, cabos de fibra óptica não geram mais esses campos no ambiente. É por isso que as cachalotes não se envolvem mais com eles.

                                              Sétimo sentido é raro em mamíferos

                                              A habilidade classificada para os golfinhos como “sétimo sentido” não é tão rara quanto parece. Na verdade, muitos peixes, raias, tubarões e alguns anfíbios também detectam campos elétricos de baixa intensidade.

                                               

                                              Acontece que, entre os mamíferos — como os golfinhos e as baleias –, essa é uma habilidade considerada extremamente incomum. Tanto é que a ciência considera, além dos cetáceos, apenas dois mamíferos a possuir essa capacidade: o ornitorrinco e a equidna australiana — ambos monotremados, que põem ovos.

                                               

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                                                Estaleiro começa 2024 expondo modelos nos EUA, Canadá e Alemanha, totalizando 5 salões até março

                                                16/01/2024

                                                Apesar de só estar começando, 2024 está movimentado para a Schaefer Yachts, com expectativas de muitos negócios no mercado internacional. Prova disso é o calendário do estaleiro na segunda metade de janeiro, quando a Schaefer estará em três feiras náuticas internacionais de forma simultânea.

                                                A jornada que movimentará três países ao mesmo tempo começa ainda nesta semana. O estaleiro catarinense vai atracar, de 18 a 21 de janeiro, no St. Petersburg Power and Sailboat Show, na Flórida, nos Estados Unidos. Serão apresentadas pela primeira vez no evento a New Schaefer 375 e a Schaefer 450, além da Schaefer V33 e a Schaefer 400.

                                                Interior da Schaefer 660

                                                Dando continuidade ao mês agitado, a marca tem presença confirmada no Toronto International Boat Show, no Canadá, de 19 a 28 de janeiro. O Düsseldorf International Boat Show, na Alemanha, começa logo em seguida, no dia 20, e vai até 28 de Janeiro.

                                                 

                                                Ao todo, serão seis barcos da Schaefer em exposição no mercado internacional até março deste ano. Isso porque o estaleiro ainda participará de mais dois salões na Flórida: o Miami International Boat Show, em fevereiro, e o Palm Beach International Boat Show, no mês seguinte.

                                                Embarcações da Schaefer em feiras internacionais

                                                Já com quase 4 mil embarcações entregues ao redor do mundo, a Schaefer Yachts chega às feiras internacionais de 2024 com barcos já conhecidos em território nacional. Para refrescar sua memória, a equipe de NÁUTICA reuniu a seguir um resumo das lanchas que logo atracarão em águas fora do Brasil.

                                                 

                                                Entre os modelos que devem ganhar as águas internacionais nos próximos dias estão a Schaefer 660, Schaefer 450, Schaefer 400, 510 GT, New Schaefer 375 e Schaefer V33. Veja os destaques delas!

                                                Schaefer 660

                                                Evolução do modelo Schaefer 640, a Schaefer 660 se destaca tanto pelos espaços amplos quanto pela aparência. O modelo de 66 pés tem entrada independente para a suíte principal na entrada do salão, além de estar equipada com quatro camarotes e três banheiros.

                                                Com pernoite para oito pessoas, quatro camarotes ficam no convés inferior, assim como três banheiros. O acesso à suíte principal — que ocupa todos os 5,15 metros de largura do casco, à meia-nau — é feito por uma entrada privativa a boreste do salão.


                                                Schaefer 450

                                                A Schaefer 450 se destaca, principalmente, por ser um barco de 45 pés com suíte master  à meia-nau. E não é qualquer suíte: o local recebeu o mesmo nível de tratamento dos modelos maiores da marca, trazendo equilíbrio entre estética e o design. O ambiente ocupa toda a boca da embarcação e conta com sofá, armários, mesinha, televisão e janelas para ambos os bordos.

                                                Foto: Schaefer Yachts / Divulgação

                                                Sua plataforma de popa, do tipo submergível, tem na área gourmet uma churrasqueira retrátil semelhante à da Schaefer 660, da qual a lancha reproduz também o convés lateral, a boreste, que amplia a área da praça de popa em aproximadamente 20% — detalhe que ajuda a dar a sensação de que o barco é ainda maior.

                                                Ponto de destaque também para o flybridge, que traz o conforto e a comodidade de uma cabinada de alto requinte. Quanto a motorização, a Schaefer 450 tem três opções de motorização: dois Volvo Penta D6-IPS 60 hp, dois Cummins QSC 480 hp V-Drive com bow thruster ou dois centro-rabeta Volvo D6 400 hp.

                                                 

                                                Ao todo, até 14 pessoas conseguem aproveitar todas as comodidades da embarcação da Schaefer, sendo que 5 delas podem curtir um pouco mais ao pernoitar no barco.

                                                Schaefer 400

                                                Com ambientes muito bem bolados e espaçosos, a Schaefer 400 tem duas boas suítes em uma cabine de 1,80 metros de altura (a principal, na proa, divide o banheiro com a sala) e agrada especialmente pela sala, com gaiuta que deixa entrar luz natural a bordo e ainda ajuda na ventilação.

                                                Sua cozinha é equipada com fogão por indução de duas bocas, micro-ondas, armários e uma pequena geladeira, e fica de frente para a sala com TV, formando um ambiente integrado muito agradável. Com 12,25 metros de comprimento e 3,88 metros de boca, o modelo tem capacidade máxima de 14 pessoas, sendo que 5 podem aproveitar um pernoite na embarcação.

                                                Schaefer 510 GT

                                                A Schaefer 510 GT é uma 51 pés projetada e construída a partir do feedback que o estaleiro recebeu do mercado norte-americano, e conta com nada menos que três suítes completas. Seu espaço interno e pé-direito estão acima da média, e o modelo traz acabamento de primeira, com espaço surpreendente até na casa de máquinas.

                                                A lancha tem capacidade para até 16 pessoas, sendo que seis delas podem dormir a bordo. Na suíte máster, aliás — à meia-nau — a altura chega a 2,08 m. O barco tem cozinha integrada e salão cercado de janelas em arco, com visão privilegiada do mar e muita luz.

                                                New Schaefer 375

                                                A New Schaefer 375 — que estará com a Schaefer em ambas as feiras internacionais — incorpora elementos da linha premium do estaleiro, formada pelos barcos maiores (Schaefer 510, 600, 660, 770 e 25M). Dentre suas principais características está o piso nivelado, sem nenhum degrau — conceito trazido do modelo walk-around Schaefer V33.

                                                Suas varandas laterais retráteis ampliam o espaço na praça de popa em 5,95 metros e se integram ao cockpit, com acomodações para até 14 pessoas. O hard-top, de acionamento elétrico, abre o teto solar (quase 1,5 metro) ao toque de um botão. O acesso à proa é feito por uma passagem interna, a bombordo — garantia de segurança mesmo com o barco em movimento.

                                                 

                                                Na cabine, com 1,90m de altura, há duas camas de casal, uma no camarote de proa e outra à meia-nau, além de mesa, cozinha e um grande banheiro. O modelo pode ser equipado com três motores de popa de 300 hp cada ou dois motores de centro Volvo D4-300.

                                                Schaefer V33

                                                Primeiro barco da linha do estaleiro do tipo walk around (termo inglês usado para identificar lanchas cuja cabine não impede a circulação na proa) com perfil esportivo e elegante, a Schaefer V33 é uma embarcação sofisticada e confortável, digna de um autêntico barco de passeio.

                                                Seu pé direito de 1,90 m é um dos destaques da lancha, que, com isso, ganha um banheiro alto. Projetada para ser um modelo global, tem motorização de popa — os Estados Unidos, aliás, são responsáveis por parte considerável das vendas da lancha.

                                                A Schaefer V33 é uma embarcação que privilegia as áreas externas, com proa aberta e amplo espaço na praça de popa. Com 33 pés, o modelo apresentado pela Schaefer em feiras internacionais tem cabine para duas pessoas pernoitarem com conforto, além de opção de motor centro rabeta a diesel, ou uma parelha de motores de popa de 300 hp.

                                                 

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                                                  Entenda como Japão pode ter R$ 94 bilhões debaixo d’água nos próximos 30 anos

                                                  Aeroporto bilionário inaugurado em 1994 está afundando no mar e pode desaparecer por completo

                                                  O Japão reúne construções famosas que vão desde templos religiosos milenares ao famoso trem-bala. Em 1994, foi a vez do país inaugurar um projeto ambicioso: o aeroporto flutuante de Kansai, no meio da Baía de Osaka. Acontece que, agora, menos de 30 anos depois, a estrutura está prestes a ir, literalmente, por água abaixo.

                                                  Isso porque estimativas indicam que o aeroporto flutuante afundará completamente dentro dos próximos 30 anos. Até agora, a construção já afundou 11,5 metros no mar. Enquanto isso, mais dinheiro é gasto, já que engenheiros estão atuando em ações de resgate, que ultrapassam os R$ 700 milhões.

                                                   

                                                  Vale dizer que os aeroportos do Japão vivem uma espécie de “maré de azar” no momento. Nesta terça-feira (16), dois aviões colidiram no aeroporto New Chitose, em Hokkaido, durante uma forte nevasca — sem deixar feridos. Isso apenas 15 dias após um acidente semelhante acontecer no aeroporto de Haneda, em Tóquio, deixando 5 vítimas fatais.

                                                  Foto: Construction Time / Reprodução

                                                  Um aeroporto sobrevivente

                                                  Com custo de R$ 94 bilhões, o Aeroporto Internacional de Kansai foi construído para aliviar o fluxo do aeroporto de Osaka — principal aeroporto doméstico na região próxima às cidades de Osaka e Kyoto.

                                                   

                                                  A obra também visava questões econômicas, funcionando como um terminal aeroportuário, já que a região perdia, na época, seu poder comercial para Tóquio – capital do país.

                                                   

                                                  O aeroporto flutuante japonês foi construído sobre duas ilhas artificiais na Baía de Osaka, conectadas à região de Rinku por uma ponte sobre a água, uma vez que o aeroporto local, o Osaka Internacional, não consegue se expandir devido aos subúrbios densamente povoados que rodeiam a região.


                                                  Apesar de estar afundando, o aeroporto já sobreviveu a grandes desastres naturais. Em 1995, um ano após sua inauguração, a construção resistiu ao terremoto de Hanshin. Em 2018, um tufão passou pelo local, inundando as pistas e, poucos dias depois, um navio-tanque colidiu com a ponte que conecta o aeroporto ao continente.

                                                   

                                                  Agora, resta aos engenheiros seguir atuando no local.  Por mais que soubessem que a estrutura corria risco de afundar ao longo de um período de 50 anos, os profissionais imaginavam que poderiam estabilizá-lo a cerca de 4 metros acima do nível do mar. Porém, isso parece cada vez mais distante da realidade.

                                                   

                                                  Náutica Responde

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                                                    As altas temperaturas do verão de 2024 prometem ser frequentes, e a ideia de curtir essa época do ano no mar é mais do que bem-vinda. A boa notícia é que uma promoção da Sea-Doo está oferecendo bônus de até R$ 20 mil na compra de diversos jets da marca, para você aproveitar o verão da melhor forma: navegando.

                                                    Ao todo, cinco modelos da linha 2023 de jets Sea-Doo estão em oferta. Enquanto durarem os estoques, motos aquáticas como o RXP-X 300 Apex 300 — vulgo o sonho dos entusiastas do alto desempenho — e o luxuoso GTX LTD 300 estão com condições especiais para a estação mais quente do ano.

                                                    Foto: Sea-Doo / Divulgação

                                                    Confira preços e modelos da promoção Sea-Doo

                                                    Sea Doo Explorer Pro 170: de R$149.990 por R$ 139.990

                                                    Projetado para aventura, o Sea Doo Explorer Pro 170 tem plataforma estável e um motor 1630 ACE de 230 hp — supercharged com intercooler externo já usado em motos aquáticas Sea-Doo, com capacidade para longo alcance. O modelo foi construído em torno de conveniência e conforto, aliados à tranquilidade em todos os passeios.

                                                    Foto: Sea-Doo / Divulgação

                                                    Sea Doo RXP-X 300: de R$154.990 por R$ 139.990

                                                    Pensando para atender quem busca por performance, o modelo Sea Doo RXP-X 300 vem equipado com o motor Rotax 1630 ACE, de nada menos que 300 hp de potência, que acelera de 0 a 50 mph (43 nós) em menos de 3 segundos. Além disso, o piloto conta com boa ergonomia, para mais firmeza e estabilidade em curvas ou manobras radicais.

                                                    Foto: Sea-Doo / Divulgação

                                                    Embora tenha sido projetado para levar apenas o piloto, como convém a uma máquina de competição, é possível adaptar o banco para que acomode duas pessoas. Para isso, retira-se o encosto e adiciona-se um assento extra no lugar.

                                                    Sea-Doo RXT-X 300: de R$164.990 por R$154.990

                                                    Um dos modelos mais badalados da linha de cruzeiro esportivo da Sea-Doo, o RXT-X 300 é um jet de desempenho nato. Seu motor, um Rotax 1630 ACE, não esconde essa característica. São 300 hp de potência, envoltos num pacote de tecnologia e design muito especiais, que empolgam só de olhar.

                                                    Foto: Sea-Doo / Divulgação

                                                    Seu casco, do tipo ST3, de 3,45 metros, e fruto de uma sofisticada obra de engenharia, é mais largo, tem “V” profundo e o centro de gravidade mais baixo, o que resultou em um navegar estável, facilitando a aceleração, como comprovou o teste de NÁUTICA, realizado nas águas do Guarujá.

                                                    Sea Doo GTX LTD 300: de R$167.990 por R$157.990

                                                    Um dos modelos mais bem equipados da Sea-Doo, o GTX LTD 300 é um jet espaçoso e luxuoso, que alia esses atributos a muita estabilidade e potência, já que o modelo também é equipado com um motor 1630 ACE de 300 hp.

                                                    Foto: Sea-Doo / Divulgação

                                                    O jet é ainda uma referência para navegação em águas agitadas, estabilidade e desempenho offshore. Seu casco ST3 oferece fácil embarque, muito espaço para se movimentar e confiabilidade superior.

                                                    Sea Doo RXP-X Apex 300: de R$179.990 por R$ 159.990

                                                    O modelo RXP-X Apex 300 une máxima potência e estilo e, com isso, se torna o jet dos sonhos dos entusiastas do alto desempenho e da velocidade. Com a plataforma de maior desempenho do setor, o modelo conta com componentes de fibra de carbono e um pacote completo de recursos atualizados.

                                                    Foto: Sea-Doo / Divulgação

                                                    Entre eles está o assento do passageiro ergonômico — que permite que a moto aquática seja convertida de um para dois assentos em segundos –, além da capa de proteção personalizada. O modelo RXP-X Apex 300 conta ainda com painel com tela colorida de LCD de 7,9 polegadas e moderno sistema de áudio, com alto-falantes à prova d’água e conexão bluetooth.


                                                    Regras da promoção Sea-Doo

                                                    Ficou com vontade de aproveitar a promoção? Se atente às regras! Os valores finais informados para os jets Sea-Doo, já incluído o desconto, excluem frete, taxa de entrega e outras taxas aplicáveis. Os custos de instalação de acessórios também não estão incluídos.

                                                     

                                                    Dependendo do local da compra, pode haver taxas adicionais. É preciso verificar disponibilidade dos modelos da campanha e dos acessórios selecionados nas concessionárias da marca. Para mais informações, acesso o site oficial.

                                                     

                                                    Náutica Responde

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                                                      Presença ilustre, o animal foi filmado em cima do jet por Drake Stanley, que postou o vídeo nas redes sociais

                                                      Não é todo dia que um leão-marinho pega um carona no seu jet e ainda senta no assento do motorista — sem pedir licença. Mas foi isso que aconteceu com um salva-vidas enquanto pilotava sua moto aquática nos Estados Unidos, na praia de Mavericks, na Califórnia.

                                                      O caso aconteceu em 6 de janeiro, e o “sortudo” que teve que transportar o animal se chama Drake Stanley, que trabalha como salva-vidas da praia. Segundo o profissional contou ao Storyful, ele estava no meio de um resgaste quando o leão-marinho se jogou para cima do jet. Confira o vídeo!

                                                       

                                                       

                                                      No vídeo filmado por Stanley — que viralizou nas redes sociais — , é possível ver o leão-marinho, ainda bebê, em cima do jet que está flutuando no mar. Na legenda da publicação, o salva-vidas escreveu que nomeou seu “novo amigo” de Bubbles e o entregou ao resgate.

                                                      Segundo o profissional, o leão-marinho bebê foi separado da mãe, e já que foi entregue a Marine Mammal Rescue — organização que promove o resgate e reabilitação de animais marinhos — , se espera que o animal esteja saudável e possa ser solto na natureza.

                                                      Foto: Drake Stanley via Instagram/ Reprodução

                                                      Para Drake Stanley, seu “amigo” provavelmente estava sendo perseguido por um tubarão-branco, e na tentativa de fuga, pulou para cima do jet. Inclusive, esse comportamento é comum, já sendo registrado outras vezes em embarcações deste porte.

                                                       

                                                      Conhecido como um lugar apropriado para surf, a hipótese do leão-marinho estar fugindo de um tubarão-branco faz sentido. Além de viverem no mesmo ambiente, alguns surfistas já tiveram que fugir desses predadores ao longo dos anos.

                                                       

                                                      Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

                                                       

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                                                        15/01/2024

                                                        Milhares de anos atrás, ainda na Idade da Pedra, um repentino declínio da população que habitava a região norte do que hoje é a Grã-Bretanha criou um mistério que, agora, parece ter sido resolvido. Pela primeira vez, um estudo sugere que o desaparecimento dos habitantes locais está relacionado a um enorme tsunami.

                                                        Há cerca de 8.200 anos, por volta de mil pessoas viviam em pequenos assentamentos costeiros na região noroeste da Europa quando o número de sítios habitados no local caiu repentinamente.

                                                        Até então, acreditava-se que o fato havia se dado após uma brusca queda na temperatura em todo o continente. Porém, um estudo publicado no Journal of Quaternary Science trouxe à tona uma nova possibilidade.

                                                        Seria o tsunami a solução para o mistério?

                                                        Segundo informações do IFLScience, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o tsunami de Storegga — ocorrido entre 8.120 e 8.175 anos atrás — pode ter sido o responsável pela queda repentina na população da região.

                                                         

                                                        Também chamado de três “Deslizamentos de Storegga”, o desastre está entre os maiores deslizamentos de terra conhecidos e ocorreu no limite da plataforma continental norueguesa, no Mar da Noruega. O fenômeno natural deu origem a um imenso tsunami no Atlântico Norte, com ondas de mais de 20 metros de altura.


                                                        Para chegar à conclusão de que essa teria sido a causa do desaparecimento da população da Grã-Bretanha, os pesquisadores criaram simulações computacionais dos impactos do tsunami em um importante local mesolítico chamado Howick, no nordeste da Inglaterra — onde foram encontrados sedimentos da época.

                                                         

                                                        Para concretizar a teoria, os estudiosos foram além, simulando uma onda sob dois cenários diferentes de mudança do nível do mar. Com isso, eles descobriram que o tsunami poderia ter chegado até Howick — se ocorresse durante a maré alta.

                                                         

                                                        Assim sendo, as consequências teriam sido catastróficas. Os pesquisadores explicam que “em Howick, as estimativas de mortalidade variavam, mas estavam até 100% dentro da zona entremarés rica em recursos”.

                                                        Isso fornece evidências que sugerem que o tsunami provavelmente foi o responsável pelo declínio populacional no norte da Grã-Bretanha no período após 8.200 [anos atrás] quando o tsunami ocorreu– concluíram os autores do estudo

                                                        Na prática, além de acabar com quem aparecesse em seu caminho, a onda também teria colocado fim nos recursos alimentares do local, contribuindo com a diminuição populacional.

                                                         

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                                                          Grande, tecnológico e poderoso: três palavras que definem bem o Humaitá (S41), novo submarino da Marinha do Brasil movido à propulsão diesel-elétrica. Entregue na última sexta-feira (12) ao Setor Operativo da Força, no Complexo Naval de Itaguaí, no litoral do Rio de Janeiro, o Humaitá chega com o objetivo de fortalecer a frota naval brasileira.

                                                          A nova embarcação de 71,6 metros faz parte do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), em parceria com o governo da França.

                                                          Foto: Marinha do Brasil / Divulgação

                                                          O S41 é apenas o segundo dos quatro submarinos convencionais previstos pelo Prosub, que vêm sendo construídos desde 2008 no Complexo Naval. Além deles, está prevista a fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear: o SN-BR, que terá capacidade de operar por tempo indeterminado.

                                                          Conheça o Humaitá

                                                          Projetado pela empresa francesa Naval Group, com a participação de engenheiros e técnicos brasileiros, e construído pela Itaguaí Construções Navais (ICN), o Humaitá tem capacidade operativa para permanecer até 80 dias em patrulha.

                                                           

                                                          Maior que um megaiate, o Humaitá já esteve nas águas em março de 2023, quando cumpriu um extenso e rigoroso calendário de Testes de Aceitação no porto e no mar.

                                                          Foto: Marinha do Brasil / Divulgação

                                                          Da Classe Riachuelo — embarcações derivadas dos submarinos franceses Classe Scorpène, em processo de construção no âmbito do programa Prosub –, o submarino chega com incríveis 71,6 metros de comprimento, suficientes para abrigar 35 pessoas, e capacidade de atingir os 300 metros de profundidade.

                                                          Foto: Marinha do Brasil / Divulgação

                                                          Entre suas missões, estará patrulhar as Águas Jurisdicionais Brasileiras, que formam a Amazônia Azul — por onde trafegam 95% das exportações e importações brasileiras — , e as áreas marítimas do entorno estratégico do País no Atlântico Sul. Para isso, a embarcação é capaz de deslocar 1.870 toneladas quando submerso, e alcançar velocidades de cerca de 37 km/h.

                                                          Foto: Marinha do Brasil / Divulgação

                                                          Além disso, o Humaitá leva em sua tecnologia uma capacidade de operação prolongada, o que permite que o submarino fique submerso por até cinco dias, sem necessidade de emergir.

                                                           

                                                          Como um submarino da Marinha do Brasil, o Humaitá foi projetado com alta tecnologia de combate, com sensores acústicos, radares e sistemas de guerra eletrônica e de propulsão e geração de energia que, aliado aos recursos de redução de ruídos, trazem à embarcação um alto “poder de ocultação” — a principal característica de um submarino.

                                                          Foto: Marinha do Brasil / Divulgação

                                                          “As capacidades operativas do S41 o credenciam para a redução do controle exercido pelo oponente no mar, facilitando a atuação das demais Forças”, explicou Capitão de Fragata e comandante do Humaitá, Martim Bezerra de Morais Júnior.

                                                          Entenda mais sobre o Prosub

                                                          O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ou Prosub) faz parte da Estratégia Nacional de Defesa, lançada em 2008, que estabeleceu, segundo a Marinha do Brasil, que o país tivesse “força naval de envergadura”, com a inclusão até mesmo de submarinos com propulsão nuclear. Ainda em 2008, um acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França foi firmado.


                                                          O Prosub também vai além dos submarinos, contemplando a construção de um complexo de infraestrutura industrial e de apoio à operação dos submarinos, que engloba os Estaleiros, a Base Naval e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), no município de Itaguaí.

                                                           

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                                                            Em um bate-volta do Canal de Bertioga até o Indaiá, no litoral de São Paulo, a equipe de NÁUTICA testou a Solara 380 Bowrider e já traz um spoiler: a lancha do estaleiro gaúcho tem muito espaço para curtir o verão! O vídeo completo, com todos os detalhes da embarcação, já está disponível no Canal Náutica no YouTube.

                                                            Os 39,5 pés da embarcação da Solara passaram pelo olhar do consultor técnico Nicola Getschko, que avaliou cada parte do barco que traz entre suas principais características uma cabine para quatro pessoas em pernoite, aberturas laterais na popa, amplo solário na proa e um ótimo espaço no cockpit.

                                                             

                                                             

                                                            A Solara 380 Bowrider se caracteriza como uma lancha ideal para passeios entre amigos e familiares. Prova disso são os sofás confortáveis e espaçosos, com bom número de paióis para armazenamento, móvel gourmet com churrasqueira, cadeiras dobráveis para uso e até uma choppeira.


                                                            O teto solar acionado por um botão é outro ponto de destaque da Solara 380 Bowrider, que tem ainda acesso fácil — e seguro — à proa, 1,80 m de altura na entrada da cabine e no banheiro (que conta com box) e bom acesso à casa de máquinas — à meia nau e debaixo do móvel gourmet (que pode ser levantado).

                                                            Quer conhecer mais sobre a Solara 380 Bowrider? Acesse o canal Náutica no YouTube e confira esse e outros testes!

                                                             

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